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da redução dos custos para a criação de valor

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Academic year: 2021

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Nos últimos anos, o foco corporativo está cada vez mais direcionado à consolidação e ao corte de custos de TI, principalmente nos Estados Unidos. No entanto, uma nova pesquisa do IDG com mais de 1.500 CIOs e outros líderes de TI indica uma nova tendência emergente: uma forte inclinação na TI voltada para a geração de valor, e não para a redução de custos.

Ela faz parte de uma mudança global em relação à orientação de serviços da TI, muito incentivada por CIOs e outros líderes de tecnologia.

Quando lhes foi solicitado selecionar as principais metas que impulsionarão os principais investimentos tecnológicos durante os próximos 5 anos, viu-se que a melhoria da produtividade é a prioridade máxima para 49% dos 200 executivos nos Estados Unidos que participaram da pesquisa. Depois, foi apontada a meta de possibilitar um processo de tomada de decisões melhor e mais rápido, seguida pelas metas de aumentar os níveis de serviço e proteger os dados corporativos. A redução dos custos ou a mudança de investimento (CAPEX) para custo operacional (OPEX) são questões que estão em oitavo lugar no ranking, com 31%.

A maioria dos líderes de TI agora reconhece que há uma grande oportunidade disponível para usar informações de novas formas a fim de criar valor e diferenciação; e esses líderes estão começando a investir.

da redução dos

custos para a

criação de valor

CIOs americanos

mudam o foco:

Pesquisa indica que o big data e a nuvem incentivam

a competitividade e os ganhos de produtividade; a

segurança é vista como uma questão fundamental

Pesquisa indica que o big data e a nuvem incentivam

a competitividade e os ganhos de produtividade; a

segurança é vista como uma questão fundamental

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Prevendo o futuro com os dados

As empresas devem entender que estão apoiadas em dados muito valiosos: Mais da metade diz que estão sendo desenvolvidos projetos e estratégias de big data para gerar mais valor a partir dos dados existentes. 20% dizem que esta é a principal prioridade durante os próximos 12 meses.

Uma motivação comum que surgiu durante entrevistas detalhadas com alguns dos participantes da pesquisa é o desejo de compreender melhor o que motiva os clientes. “Queremos saber como obter clientes frequentes [e] por que obtemos esses clientes”, disse o vice-presidente de TI de uma organização financeira. “Nós

realmente não temos nenhuma visibilidade sobre o que vai além do que obtemos [em nosso sistema de CRM], e isso não nos fornece detalhes suficientes para compreender por que os clientes voltam a nos procurar.”

Outro entrevistado diz: “Fizemos muitos mapeamentos de onde estão as fontes de dados; todas elas estão em diferentes sistemas por toda a empresa. Sendo assim, temos de transferi-las desses sistemas individuais.”

Pouco mais da metade dos entrevistados disse que já implementou as ferramentas de lógica de big data ou que está pensando em como fazer isso, sendo que outros 20% esperam adquirir recursos nos próximos 12 meses. De acordo com 61% dos participantes da pesquisa,

aprimorar a qualidade da tomada de decisões é a principal meta do uso da lógica de big data. Logo depois, com 52%, está a meta de acelerar a tomada de decisões. Reduzir os custos é o terceiro item da lista, mas citado por menos da metade dos participantes.

O big data incentiva a colaboração entre

os negócios e a TI

Você sabe quando está seguindo pelo caminho certo quando todos querem ter o mérito pelos resultados, e o big data parece ser uma dessas áreas vantajosas para todos, em que os negócios e a TI desejam ser vistos em alinhamento. Um dos executivos de TI fez a seguinte observação quanto ao primeiro projeto de big data de sua organização: “Na verdade, o projeto surgiu da TI; conversei sobre o assunto por muito tempo com a gerência sênior e, de repente, a ideia passou a ser deles!”

Quando foi perguntado quem era o responsável por impulsionar a estratégia de big data em suas organizações, 69% dos líderes de TI responderam que eles eram os responsáveis. Isso não é de surpreender, embora metade diga que os líderes da empresa também estão assumindo uma importante função. Este pode ser um indício claro de que, embora a TI precise desempenhar uma função importante para possibilitar a capacidade de lógica de big data, em sua essência, ela é claramente uma questão de negócios, e os líderes de negócios e de TI estão, cada vez mais, entrando em acordo em iniciativas estratégicas mais importantes.

Em alguns casos, o impulso é a pressão normativa. “Assim que você começa a entender o que tem de fazer para estar

de acordo com as normas, passa a ver que também podem ser obtidos outros benefícios”, disse um dos

participantes da entrevista de acompanhamento. Além da complexidade dessas questões, há

o fato de que praticamente metade dos participantes da pesquisa acredita que os líderes técnicos e de negócios não têm a expertise para formular a estratégia de big data.

Estamos negligenciando o

cientista de dados?

Há um crescente rumor no setor de

tecnologia de que a nova geração de cientistas de dados, distintos dos analistas de negócios, sejam os principais destaques que conduzem os esforços para liberar a capacidade da lógica de big data. Uma análise recente da Harvard Business classificou a função de cientista de dados como a função mais interessante do século 21. No entanto, para os Estados Unidos, parece que este não é o caso. Somente 22% dos entrevistados dos E.U.A. indicaram que têm este conjunto principal de habilidades ou estão planejando adquiri-lo em breve. Isso destaca uma distinção importante da pesquisa global de TI, em que dois terços dos participantes que não são dos E.U.A. indicam considerar esse talento muito importante. Na região da Ásia-Pacífico, por exemplo, 39% disseram que já têm cientistas de dados em seu quadro de funcionários, ao passo que 42% planejam fazer contratações nessa área nos próximos 12 meses.

De acordo com o relatório da McKinsey & Company, haverá uma redução de talentos, necessária para que as organizações obtenham as vantagens do big data: “Até 2018, os Estados n nnnn n nn

América Latina:

A segurança é uma

preocupação, mas

não um obstáculo

A segurança é uma das principais

preocupações de TI no México e no

Brasil. No entanto, ela não impede

a hospedagem de aplicativos

essenciais em ambientes em

nuvem, segundo a pesquisa "CIO

Research" do IDG, que entrevistou

100 líderes de TI em cada país.

No México, a computação em

nuvem é considerada essencial

ou importante para 89% dos

entrevistados; no Brasil, para 93%.

Os executivos mexicanos esperam

que apenas 20% dos aplicativos

essenciais sejam hospedados no

local, e não em nuvem. No Brasil,

onde 91% estão preocupados

com os riscos de segurança, a

hospedagem fora de nuvem é um

pouco maior, com 28%. A segurança

é também a principal preocupação

entre os entrevistados do México,

mas a uma taxa menor, de 70%.

O big data é visto como um

importante investimento por 93%

dos brasileiros e por 86% dos

entrevistados do México.

“Queremos saber

como obter clientes

frequentes [e] por

que obtemos esses

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Unidos, sozinhos, poderão enfrentar uma redução de 140.000 a 190.000 pessoas com habilidades aprofundadas em lógica, bem como de 1,5 milhão de gerentes e analistas com conhecimento para usar a análise do big data e tomar decisões eficientes.”1 Talvez os executivos dos E.U.A. estejam mantendo o foco em questões mais amplas. Quase metade dos participantes acha que um dos maiores desafios da atualidade é o fato de que os líderes de negócios e de TI não têm expertise para formular uma estratégia de big data.

A reinvenção da equipe de TI

Realmente, os problemas com pessoas sobressaem-se a todos os outros quando se trata de lacunas nas operações diárias de TI. Sete de 10 participantes citaram esse problema, que inclui garantir que eles tenham os níveis de equipe e os conjuntos de habilidades corretos, juntamente com problemas de treinamento e produtividade. A tecnologia que está transformando os negócios também está prejudicando responsabilidades e funções tradicionais. “Precisamos criar novos conjuntos completos de habilidades nas pessoas, pois há coisas com que nunca tivemos de nos preocupar antes”, disse um dos executivos entrevistados.

Outro participante explica que sua organização passou de um ambiente de computação distribuída, em que os especialistas conheciam o aplicativo e os componentes de TI necessários para fazê-lo funcionar adequadamente, para uma ruptura funcional, em que cada componente conta com a atribuição de um especialista. Ele acrescenta: “Estamos começando a ver uma função mais combinada. Eles não terão o conhecimento que todos os componentes e domínios individuais têm; em vez disso, eles precisarão de, alguma forma, ter um senso consolidado para gerenciar como um recurso coletivo diante dessa orientação de serviço. Estamos começando a reestruturar parte de nossa organização a fim de posicioná-la para isso.”

Em segundo lugar no ranking das principais preocupações está a contínua inquietação em relação à segurança. No entanto, é interessante que os participantes da pesquisa no restante do mundo têm uma opinião oposta, selecionando segurança primeiro e o problema com pessoas em segundo lugar. Entretanto, 73% dos participantes nos E.U.A. concordam que as necessidades de segurança de TI estão mudando em uma taxa mais rápida do que suas organizações podem razoavelmente esperar atender.

Cuidado: investimento em nuvem

Embora haja um grande apoio da maioria para novos investimentos entre os executivos de TI dos E.U.A., eles parecem

mais cautelosos do que os executivos de outras regiões, pelo menos com relação a aplicativos essenciais na nuvem. Apenas 52% dos participantes nos E.U.A. indicam que a nuvem é essencial e que estão investindo muito ou que ela é importante e estão investindo moderadamente. Isso pode ser comparado com os 78% na região EMEA (Europa, Oriente Médio e África), com os 91% na América Latina e com os 92% na região da Ásia-Pacífico. Quanto ao big data, a ruptura é 60% nos Estados Unidos, em comparação com 80% na região EMEA, 91% na região da Ásia-Pacífico e 90% na América Latina. Em termos de iniciativas de segurança de TI, no entanto, o número aumenta para 83% de executivos dos E.U.A. que indicam que suas organizações estão investindo muito ou moderadamente, em comparação com 92% ou mais em outras regiões.

Quase 80% concordam que a exigência de que a TI possibilite o crescimento e a agilidade nos negócios está em um conflito maior do que nunca, devido à necessidade de proteger as informações.

Nuvem: pública ou privada?

Com relação à nuvem em particular, os executivos dos E.U.A. não estão tão dispostos a colocar aplicativos essenciais neste novo ambiente quanto os executivos das outras regiões. Os participantes nos E.U.A. indicam que mais da metade (55%) de seus aplicativos essenciais residirão em soluções no local, fora da nuvem, um pouco mais do que a região EMEA (45%) e muito mais do que as regiões da Ásia-Pacífico (28%) e da América Latina (25%).

Espera-se que as nuvens públicas e privadas hospedem 34% das implementações essenciais nos E.U.A. durante os próximos 12 meses, com o uso da nuvem pública totalizando 10%. Muitos dos entrevistados dos E.U.A. indicaram que já oferecem ou estão em processo de oferecer produtos de software ou infraestruturas como um serviço de nuvem privada a suas linhas de negócios. As principais tecnologias que eles consideram componentes básicos essenciais para o sucesso são aquelas que fornecem visibilidade e controle centralizados (73%), virtualização (68%) e proteção contra failover (56%).

“O que estamos fornecendo com a nuvem privada está agora no nível de infraestrutura”, disse um executivo de uma instituição bancária. “Estamos falando de componentes de computação / armazenamento / rede. Basicamente, descrevemos esses componentes como modelos predefinidos, em que as pessoas escolhem um servidor, com um processador e a memória necessária. No fim do dia, eles não sabem o que está subjacente nem se preocupam com isso”.

Entretanto, com a nuvem pública, ocorre diferente; 65% dos executivos dos E.U.A. acham que há um risco crítico ou significativo associado

“Precisamos criar

novos conjuntos

completos de

habilidades nas

pessoas, pois há

coisas com que

nunca tivemos

de nos preocupar

antes.”

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ao fato de os funcionários obterem serviços em nuvem pública sem consultar ou informar a TI. Além disso, menos da metade (46%) expressa confiança de que a TI esteja sendo consultada sobre todas as iniciativas de nuvem pública que ocorrem em suas organizações. Na verdade, manter a conformidade com a segurança e as políticas na nuvem é a principal preocupação de 66% dos participantes. “Uma das maiores lacunas agora com relação a esses repositórios de dados baseados em nuvem é a chance de perda de dados em todo o local e, com isso, a perda de dados confidenciais da empresa”, afirma o vice-presidente de TI de uma grande empresa de comunicações. “A segurança dos dados na nuvem continua sendo uma preocupação para nós”.

Preocupações com os riscos

O escopo da nuvem e do big data é uma preocupação para muitos executivos, mesmo com relação à nuvem híbrida; dois terços indicam que sua principal preocupação é manter a conformidade com a segurança e as políticas nesse ambiente.

“Não acho que haja algo inerente à nuvem ou ao big data que os torne um risco maior. No entanto, se você tiver criado uma nuvem e agora estiver hospedando recursos para milhares de dispositivos, quando houver uma violação, agora os riscos poderão se estender por todos os milhares de dispositivos aos quais você fornece os recursos”, disse um dos participantes da pesquisa.

“O mesmo ocorre com o big data — agora que todos os dados são compilados em um único ponto, quando houver uma violação, esta não afetará apenas os dados da conta do paciente, mas todo o resto, pois tudo estará junto.”

No entanto, há uma grande discordância com relação ao fato de haver a possibilidade de a nuvem ser mais segura e digna de confiança do que os ambientes físicos que ela está substituindo. Um número expressivo (39%) acha que isso será possível, 31% discordam e 29% estão indecisos.

CIOs como mediadores de valor

Isso não significa que esses desafios estejam fazendo com que a TI nos Estados Unidos se recuse a mudar. Apenas 10% indicam

que não têm planos de investir na computação em nuvem e um número menor de participantes indica que ainda não tem planos de investir no big data (7%) ou em segurança de TI (2%). Particularmente, uma grande maioria de participantes (71%) concorda que a arquitetura em nuvem ultrapassará a arquitetura tradicional de TI nas empresas nos próximos 3 meses.

Conforme ajustam as equipes, as funções e as responsabilidades para que atendam às necessidades de uma TI orientada a serviços, esses executivos indicam que estão cada vez mais eliminando a lacuna, há muito tempo observada, entre suas organizações e os

grupos de negócios que consomem a tecnologia. “Com todas essas mudanças de processo, temos

sido capazes de fazer com que os gerentes de TI se responsabilizem pela linha de negócio

desse serviço e por todo o capital subjacente necessário para isso”, afirmou um executivo

bancário de TI.

Isso pode causar impactos positivos e desfavoráveis na carga de trabalho. De acordo com outro participante, os usuários de negócios “estão estabelecendo mais demandas para nós, pois estão em uma situação em que nossa presença é essencial. No entanto, mesmo que eles detestem admitir isso, muitas vezes eles também estão percebendo o valor que estamos levando a eles”.

A maioria dos líderes de TI neste estudo concorda que: Certamente há uma grande oportunidade para usar as informações através de novos métodos a fim de criar valor e diferenciação. O framework de prestação de serviços sustenta essa transformação. É o que está possibilitando a melhoria da produtividade, um processo de tomada de decisões melhor e mais rápido, bem como o aumento dos níveis de serviço. Além disso, cada vez mais, o big data está sendo visto como o foco. Segundo um artigo da revista CIO, “nos próximos três a cinco anos, veremos uma crescente lacuna entre as empresas que compreendem e utilizam o big data e as empresas que sabem da existência dele, mas não sabem o que fazer com ele”.2 As empresas que não aderirem a essa transformação correm o risco de ficarem para trás de seus concorrentes.

Principal

preocupação da TI

66%

n nnnn n nn

Manter a segurança e a conformidade na nuvem é a principal

preocupação de dois terços dos participantes da pesquisa.

“A ideia aqui é fazer

o máximo que você

puder com a menor

quantidade possível

de recursos”.

(5)

Segundo a pesquisa global IDG-EMC com CIOs e executivos seniores de TI, a computação em nuvem e a virtualização estão transformando a TI em uma escala global, aumentando a eficiência, aprimorando a agilidade dos negócios e tornando as equipes de TI mais produtivas e mais direcionadas à prestação de serviços em seu relacionamento com as unidades de negócios. A TI entendeu a mensagem, alto e claro — para permanecer importante na empresa, ela tem de ser mais responsiva e mais direcionada às necessidades dos negócios. As entrevistas aprofundadas de acompanhamento e estudo mostram a proporção da transformação da TI e de seu relacionamento com as unidades de negócios.

Além de estar mudando o relacionamento da TI com os negócios, a adoção da computação em nuvem também está gerando mais necessidade de novas funções de TI que sejam direcionadas a responsabilidades funcionais mais amplas, em vez de especialidades técnicas limitadas em um mundo de tecnologia cada vez mais orientado a serviços. A pesquisa também ilustra que as empresas que investem na nuvem veem investimentos nos recursos de big data com um nível semelhante de prioridade, enquanto a segurança se sobressai perante ambos nessa questão.

TI como serviço assumindo o controle

A pesquisa global, uma das maiores sobre esse assunto, demonstra que o catalisador da transformação é a necessidade de simplificar e aprimorar a economia da prestação de serviços de TI. Começando com a virtualização, a TI está aprimorando radicalmente

a capacidade de provisionar novos serviços, aproveitando tecnologias em nuvem para aumentar a escala e aprimorar o escopo. Além disso, os departamentos de TI estão se baseando nesses recursos para implementar uma nova lógica (big data, em particular) e obter mais valor das informações que suas empresas estão reunindo.

Ao mesmo tempo, entretanto, os líderes de TI estão preocupados em como proteger esses novos recursos de informações. Fora dos

Estados Unidos, a segurança é a principal preocupação. Nos Estados Unidos, ela é a segunda, perdendo apenas para a questão de ter a pessoa certa nas funções certas.

Ao perceber que os dados só são tão valiosos quanto sua facilidade de uso para os negócios, a TI está pensando e agindo mais em um contexto comercial. Há um reconhecimento de que, quando os clientes de negócios não conseguem obter o que desejam da TI (e quando desejam), é muito fácil para eles contratar terceiros para obter serviços baseados em nuvem que podem ser provisionados, dimensionados e encerrados de acordo com sua preferência.

O big data ganha impulso

Globalmente, o big data está pegando impulso conforme as empresas enfrentam os grandes volumes de informações que estão reunindo na tentativa de aprimorar a qualidade e a velocidade da tomada de decisões, bem como reduzir os custos. Mais da metade (55%) dos participantes da pesquisa em todas as regiões está criando estratégias e projetos para gerar mais valor a partir dos dados existentes, e muitos outros veem isso como a principal prioridade durante os próximos 12 meses.

Há um entendimento predominante de que o big data irá impor e promover o desenvolvimento da agilidade organizacional necessária para agir de acordo com percepções em tempo real adquiridas recentemente, e que o big data mudará a maneira de os setores dos participantes fazerem negócio nos próximos cinco anos. Os líderes de TI da Ásia-Pacífico e da América Latina são um pouco mais positivos nessas questões, porém a grande maioria na Europa e nos Estados Unidos também concorda.

Esses executivos da Ásia-Pacífico e da América Latina estão mais propensos a pensar que a lógica de big data já causa impacto ou resultará em custos de TI reduzidos. Contudo, no geral, o corte de custos está se tornando uma prioridade secundária à possibilidade de criar valor através de iniciativas de TI.

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TI é sinônimo de nuvem

A nuvem permite que a TI responda à necessidade de agilidade e flexibilidade, garantindo capacidade de resposta para os negócios. Ela fez com que a TI repensasse em sua função em termos do que ela está oferecendo aos consumidores de informações e como isso é feito.

Em todas as quatro regiões incluídas na pesquisa, há um amplo entendimento — 81% — de que a computação em nuvem está criando e continuará a criar novas funções, responsabilidades e oportunidades de modo que a TI possa gerar valor para a organização. Além disso, três quartos dos líderes de TI no mundo todo dizem que a nuvem está incentivando relacionamentos colaborativos entre a TI e investidores de negócios, e que a arquitetura de nuvem ultrapassará as arquiteturas tradicionais nos próximos três anos.

Com a exceção da parte dos Estados Unidos, os participantes de cada região acreditam que a nuvem tem a possibilidade de ser mais segura e confiável do que ambientes físicos que podem ser substituídos. Nos Estados Unidos, apenas 39% dos participantes têm essa visão, e mundialmente é nítido que a vontade de implementar aplicativos essenciais em ambientes de nuvem híbrida e privada é maior do que em ambientes de nuvem pública.

Repensando na segurança

Não é surpresa que a segurança continue sendo uma preocupação global e vista como uma área importante ou crítica para o investimento. Grande parte de cada região e 82% do mundo todo indicam que as estratégias de segurança e os investimentos feitos nos últimos 10 anos precisam ser reavaliados com base no atual cenário de ameaças.

A TI está lidando com diversos desafios, inclusive o ritmo das mudanças, em que há um esforço ainda maior para encontrar o

equilíbrio entre viabilizar a produtividade e o crescimento e n os dados corporativos contra comprometimento. Como o mundo da TI está acelerando, a maioria concorda que as necessidades de segurança estão mudando mais rápido do que as organizações podem acompanhar.

Gerenciando a transformação

Embora as novas tecnologias estejam impulsionando a

transformação da TI, as metas básicas — produtividade, proteção de dados corporativos, agilidade e tomada de decisões melhores e mais rápidas — estão em conformidade (de diversas maneiras) com as inovações anteriores, como as migrações para aplicativos da Web e computação de servidor/cliente.

Agora, a diferença é que a meta da TI como serviço é possível graças a uma infraestrutura orientada a serviços que garante a entrega de informações onde, quando e no formato em que são mais valiosas. Mais do que nunca, a transformação da TI não é apenas uma função de avanços tecnológicos, mas também de avanços relacionados a mudanças de funções, processos e habilidades para controlar essas novas tecnologias.

Para gerenciar a transformação com sucesso, a TI deve criar estratégias para desenvolver infraestruturas mais eficientes, ágeis e disponíveis. Os departamentos de TI devem promover o desenvolvimento de novas habilidades e novas estratégias de gerenciamento, além de recriar processos e arquiteturas para superar o desafio.

Em última análise, ofertas de TI mais efetivas, como infraestrutura de backup eficiente, aplicativos virtualizados e equipes de TI mais produtivas, vão liberar recursos para investimento em áreas estratégicas de crescimento dos negócios.

Referências

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