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Análise de riscos para os trabalhadores da maricultura catarinense

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA KHAUÊ SILVA VIEIRA

ANÁLISE DE RISCOS NA MARICULTURA CATARINENSE

Florianópolis 2018

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KHAUÊ SILVA VIEIRA

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCOS PARA OS TRABALHADORES DA MARICULTURA CATARINENSE

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho.

Orientador: Prof. Ms. José Humberto Dias de Toledo

Florianópolis 2018

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KHAUÊ SILVA VIEIRA

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCOS PARA OS TRABALHADORES DA MARICULTURA CATARINENSE

Esta Monografia foi julgada adequada à obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho e aprovada em sua forma final pelo Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Florianópolis, 25 de julho de 2018.

______________________________________________________ Professor e orientador José Humberto Dias de Toledo, Ms.

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AGRADECIMENTOS

À Deus pela vida, oportunidade de estudos e saúde.

Ao meu filho, Davi, pelo amor, sorrisos, encrencas e incentivo, mesmo sem ter noção de toda a sua importância para tudo desde o dia em que nasceu.

À minha esposa, Ana Claudia, pelos momentos de descontração, amor e felicidade.

Aos meus pais pelo incentivo, cuidados, ensinamentos, compreensão, amizade verdadeira e todo o amor oferecido.

Ao professor Humberto, pelo apoio e conhecimentos cedidos.

Aos amigos de curso pelos momentos, aprendizado, confraternizações e trocas de ideias.

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RESUMO

Desde a implementação da maricultura no Estado de Santa Catarina, esta atividade caminha progressivamente para a sua profissionalização, evoluindo diversos processos, fazendo-se necessária a pesquisa e desenvolvimento de todas as suas adjacências. Deste modo, faz-se primordial o detalhamento de ações que visem a saúde e segurança daqueles que atuam direta e indiretamente na atividade. Assim, esse trabalho teve como objetivo analisar os riscos inerentes à atividade de maricultura no Estado de Santa Catarina e estabelecer medidas de prevenção pertinentes. Ainda são muitos os conflitos e fatores envolvidos na gestão dos empreendimentos aquícolas que podem ser melhorados. Com foco na saúde e segurança dos trabalhadores da maricultura catarinense, identificou-se riscos ergonômicos, físicos, químicos, biológicos e de acidentes. Em sua maioria, os riscos foram classificados como críticos, podendo causar lesões moderadas. Entretanto, em alguns casos como afogamentos ou choques elétricos, pode causar danos graves e morte. Fiscalização por técnicos capacitados, utilização de EPIs de maneira adequada, assim como conscientização e treinamento dos maricultores para atitudes seguras devem ser implementados.

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RESUMEN

Desde la implementación de la maricultura en el Estado de Santa Catarina, esta actividad camina progresivamente hacia su profesionalización, evolucionando diversos procesos, haciéndose necesaria la investigación y desarrollo de todas sus adyacencias. De este modo, se hace primordial el detallado de acciones que visen la salud y seguridad de aquellos que actúan directa e indirectamente en la actividad. Así, ese trabajo tuvo como objetivo analizar los riesgos inherentes a la actividad de maricultura en el Estado de Santa Catarina y establecer medidas de prevención pertinentes. Aún son muchos los conflictos y factores involucrados en la gestión de los emprendimientos acuícolas que pueden ser mejorados. Con foco en la salud y seguridad de los trabajadores de la maricultura catarinense, se identificaron riesgos ergonómicos, físicos, químicos, biológicos y de accidentes. En su mayoría, los riesgos se clasificaron como críticos, pudiendo causar lesiones moderadas. Sin embargo, en algunos casos como ahogamientos o choques eléctricos, puede causar daños graves y muerte. La supervisión por técnicos capacitados, utilización de EPIs de manera adecuada, así como la concientización y entrenamiento de los maricultores para actitudes seguras deben ser implementados.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Evolução da produção de moluscos comercializados em Santa Catarina entre 1990 e 2015 (t). ... 8 Figura 2 - Dados econômicos da maricultura catarinense. ... 9 Figura 3 – Retirada de estruturas do mar sem o auxílio de implementos mecanizados. ... 15 Figura 4 - Maquina para limpeza e segregação de ostras na Fazenda Marinha Paraiso das Ostras – Ribeirão da Ilha, Florianópolis/SC. ... 17 Figura 5 - Balsas de Manejo na Fazenda Marinha Freguesia das Ostras - Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis/SC. ... 17 Figura 6 - Trabalhador utilizando botas, aventais e luvas. ... 20 Figura 7 - Rancho de maricultura em condições precárias de segurança para o trabalhador. .. 21 Figura 8 - Rancho de maricultura destruído após incêndio. ... 23 Figura 9 - Categorias de risco e suas características. ... 24

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 8 1.1 TEMA ... 9 1.2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 9 1.3 JUSTIFICATIVA ... 10 1.4 OBJETIVOS ... 11 1.4.1 Objetivo Geral ... 11 1.4.2 Objetivos Específicos... 11 1.5 METODOLOGIA ... 11 1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO ... 12 2 A NR 31 E A MARICULTURA ... 13

2.1 MEIO AMBIENTE E RESÍDUOS ... 14

2.2 ERGONOMIA ... 14

2.3 FERRAMENTAS MANUAIS ... 15

2.4 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E IMPLEMENTOS ... 16

2.5 ACESSOS E VIAS DE CIRCULAÇÃO ... 17

2.6 TRANSPORTE DE TRABALHADORES... 18

2.7 TRABALHO COM ANIMAIS ... 18

2.8 FATORES CLIMÁTICOS E TOPOGRÁFICOS ... 19

2.9 MEDIDAS DE PROTEÇÃO PESSOAL ... 20

2.10 EDIFICAÇÕES RURAIS ... 21

2.11 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ... 22

3 ANÁLISE DE RISCOS ... 24

4 CONCLUSÃO ... 26

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1 INTRODUÇÃO

O cultivo de moluscos bivalves estabeleceu-se em Santa Catarina como atividade produtiva na década de 90, atraído como alternativa à atividade pesqueira no litoral do Estado. Tornou-se a partir de então uma importante fonte de geração de empregos, renda, desenvolvimento e equidade social para as comunidades litorâneas de Santa Catarina (FERREIRA; NETO, 2006).

Desde então, a produção de moluscos, principalmente ostras, especificamente da espécie exótica Crassostrea gigas, vem crescendo. Esse crescimento deve-se em grande medida à fácil adaptação da espécie C. gigas a novos ambientes, à qualidade de água do litoral do estado de Santa Catarina e ainda, a fatores socioculturais e governamentais (MIZUTA, 2010). Além das ostras, os mexilhões (Perna perna), nativo da costa brasileira, também tiveram seus cultivos iniciados entre o final dos anos 80 e início dos 90, sendo extremamente representativos na produção de moluscos catarinense até os dias de hoje (FERREIRA; NETO, 2006).

Em 2015, produziu-se 20.438 toneladas (t) (Figura 1), com 572 maricultores atuando diretamente na produção, o que significou uma redução de 6,23% em relação a 2014 (610 maricultores), porém, ainda beneficiando cerca de 2.400 trabalhadores envolvidos diretamente na cadeia produtiva de moluscos (EPAGRI, 2016).

Figura 1 - Evolução da produção de moluscos comercializados em Santa Catarina entre 1990 e 2015 (t).

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Ainda segundo a EPAGRI (2016), mesmo com redução na produção, a movimentação financeira bruta em 2015 foi estimada em R$ 78.895.697,64 para o estado, registrando um aumento de 12,57% em relação a 2014 (R$ 70.084.887,20), apesar da redução de 5,18% na safra de 2015 (20.438 t) em relação à safra de 2014 (21.554 t) (Figura 2), o que demonstra o potencial econômico e social dessa atividade.

Figura 2 - Dados econômicos da maricultura catarinense.

Fonte: EPAGRI, 2016.

Verificada a importância da atividade de maricultura e considerando-a como incipiente para o Brasil, percebe-se que não existem estudos elaborados para averiguar os riscos para a saúde dos trabalhadores envolvidos. Assim, após o levantamento de dados serão verificadas as situações de risco às quais o trabalhador está exposto, bem como as medidas de segurança que empresa e produtores poderão inserir em suas rotinas para a redução de riscos e acidentes.

1.1 TEMA

Análise de riscos inerentes à atividade de maricultura no estado de Santa Catarina e adoção de medidas de prevenção.

1.2 PROBLEMATIZAÇÃO

Como mencionado, a maricultura ainda é incipiente no Brasil. Mesmo que Santa Catarina seja pioneira no país, o foco da inserção da atividade no estado foi trazer uma nova

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alternativa de renda às comunidades pesqueiras e litorâneas, fazendo-os produzir de maneira eficaz, mas diversas vezes sem tomar os devidos cuidados com sua saúde e segurança dos trabalhadores.

O conhecimento popular e a observação da atividade demonstra que muitos riscos estão agregados às rotinas diárias da maricultura, sem a devida observância da Norma Regulamentara 31, a qual abrange a saúde e segurança no trabalho na aquicultura.

Diante desse contexto, o presente estudo procura investigar o seguinte problema: Quais os riscos inerentes à atividade de maricultura no estado de Santa Catarina? E, quais as medidas de prevenção que podem ser adotadas para garantir a integridade física e saúde dos trabalhadores?

1.3 JUSTIFICATIVA

Como qualquer atividade em desenvolvimento, a maricultura carece de análises que visem a detecção de riscos e medidas de prevenção para a sua melhor estruturação e desenvolvimento de forma completa. Reitera-se sua importância econômica, social e ambiental para diversas comunidades catarinenses e daí a necessidade de cuidados com a saúde e segurança de todos os envolvidos.

O conhecimento adquirido durante anos de formação e trabalhos realizados nessa área, observando a atividade de maricultura em Santa Catarina de perto, pode-se notar que não há controle dos riscos, bem como estabelecimento claro de quais seriam eles e suas possíveis medidas preventivas.

Observa-se ainda, que a maricultura caminha progressivamente para a sua profissionalização, evoluindo diversos processos, fazendo-se necessária a pesquisa e desenvolvimento de todas as suas adjacências. Deste modo, faz-se primordial o detalhamento de ações que visem a saúde e segurança daqueles que atuam direta e indiretamente na atividade.

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1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo Geral

Analisar os riscos inerentes à atividade de maricultura no estado de Santa Catarina e estabelecer medidas de prevenção pertinentes.

1.4.2 Objetivos Específicos

 Elencar os itens da NR-31 a serem observados para a realidade da atividade de maricultura em Santa Catarina;

 Descrever a atividade de maricultura no Brasil e no Estado catarinense;  Identificar os riscos em cada etapa da produção de moluscos em Santa

Catarina;

 Propor medidas de prevenção.

1.5 METODOLOGIA

Do ponto de vista da natureza, este trabalho desenvolverá uma pesquisa aplicada, considerando as rotinas diárias de maricultores, seu local laboral e possibilitando a proposição de solução aos problemas específicos identificados.

Em atenção ao ponto de vista da forma de abordagem do problema, a pesquisa será caracterizada como qualitativa, valorizando os processos utilizados e todo o contexto da atividade pesquisada.

Do ponto de vista dos objetivos, a metodologia utilizada será exploratória, utilizando levantamentos bibliográficos e experiências práticas.

Ainda, do ponto de vista dos procedimentos técnicos, esta pesquisa terá uma classificação mesclada contendo elementos bibliográficos, documentais, levantamentos e um estudo de caso.

Com maior especificidade, o processo metodológico teve como base: estudos publicados em revistas científicas indexadas, teses e dissertações relacionadas ao tema e; acompanhamento e visitas in loco e/ou contato com os atores relacionados aos empreendimentos aquícolas no litoral de Santa Catarina.

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1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO

Este trabalho foi estruturado a partir da descrição de pontos circundantes ao tema, tais como a atividade de aquicultura e suas derivações no Mundo, no Brasil e em Santa Catarina. Especificamente para a maricultura catarinense, foram detalhados os processos e equipamentos utilizados para a consecução da atividade, extremamente necessários para analisar a os riscos aos trabalhadores nesse campo. Do mesmo modo foram realizadas a caracterização das modalidades de empreendimentos aquícolas, espécies utilizadas, mecanismos de gestão, entre outros.

Adicionalmente foram levantados elementos acerca da NR-31 inerentes a maricultura e inseridos na atividade de aquicultura, a qual diz respeito à Norma Reguladora citada. Especificamente para as máquinas utilizadas por determinados produtores foram observadas as definições previstas na NR-12, quando possível e necessário.

Foram descritos os riscos, agentes causadores, seus efeitos e categorias de risco, de acordo com Morgado (2000). A proposição de medidas de prevenção apresentadas foi criada a partir das situações evidenciadas e em conformação com as Normas inerentes e adaptando de atividades similares, especialmente agrícolas, com maior nível de desenvolvimento na área de saúde e segurança do trabalhador.

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2 A NR 31 E A MARICULTURA

A Norma Regulamentadora nº 31, instituída pela Portaria MTE nº 86, de 03 de março de 2005, e alterada pela Portaria MTE nº 2.546, de 14 de dezembro de 2011 e Portaria MTE nº 1.896, de 09 de dezembro de 2013, tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura (grifo meu) com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho.

Conforme item 31.2.1, esta Norma Regulamentadora se aplica a quaisquer atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, verificadas as formas de relações de trabalho e emprego e o local das atividades.

Aqui vale definir a atividade de aquicultura, segundo a Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, é a atividade de cultivo de organismos cujo ciclo de vida em condições naturais se dá total ou parcialmente em meio aquático, implicando a propriedade do estoque sob cultivo, equiparada à atividade agropecuária. A maricultura, por sua vez, enquadra-se como a aquicultura em águas marinhas e, em Santa Catarina, é caracterizada por produções de moluscos.

Tendo em vista que a NR 31 engloba diversas atividades agropecuárias, neste capítulo serão realçados somente pontos descritos na Norma que são inerentes à atividade de maricultura e podem ser observados com clareza nos empreendimentos do Estado de Santa Catarina, tais como:

 31.9 – Meio Ambiente e resíduos;  31.10 – Ergonomia;

 31.11 – Ferramentas Manuais;

 31.12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Implementos Agrícolas;  31.15 – Acessos e Vias de Circulação;

 31.16 – Transporte de Trabalhadores;  31.18 – Trabalho com Animais;

 31.19 – Fatores Climáticos e Topográficos;  31.20 – Medidas de Proteção Pessoal;  31.21 – Edificações Rurais;

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2.1 MEIO AMBIENTE E RESÍDUOS

Os resíduos provenientes dos processos produtivos devem ser eliminados dos locais de trabalho, segundo métodos e procedimentos adequados que não provoquem contaminação ambiental.

Da mesma maneira, as emissões de resíduos para o meio ambiente devem estar de acordo com a legislação em vigor sobre a matéria. Adiciona-se as condicionantes descritas nas Licenças Ambientais, as quais discorrem sobre este tema.

Identifica-se que parte dos maricultores catarinenses utiliza tais práticas em suas rotinas diárias. Aliado a isso, existe coleta dos resíduos em alguns municípios, tal como Florianópolis. Entretanto, esse resíduo, em alguns casos, ainda carece de uma destinação final adequada, uma vez que muitas vezes é descartado pela companhia responsável em lixão como resíduo comum.

Ainda, a deposição irregular por parte do próprio maricultor, quando descarta tais resíduos até mesmo no mar, pode ocasionar queda na produção, considerando que os resíduos podem causar um crescimento desordenado de algas e comprometer algumas comunidades marinhas, assorear bacias e desequilibrar as taxas de matéria orgânica na água, comprometendo as fazendas de maricultura, que precisam de água limpa para o seu desenvolvimento. Contudo, os problemas não afetam apenas a produção, pois quando dispostos em terrenos abandonados, atraem roedores e insetos, vetores de doenças infecciosas, trazendo problemas ainda maiores aos produtores e à sociedade.

Também deve-se atentar para os resíduos sólidos ou líquidos de alta toxicidade, periculosidade, alto risco biológico e os resíduos radioativos, os quais deverão ser dispostos com o conhecimento e a orientação dos órgãos competentes e mantidos sob monitoramento. Vale ressaltar que resíduos dessa natureza não foram observados nos processos produtivos da maricultura catarinense.

2.2 ERGONOMIA

Ao longo dos anos a maricultura vem evoluindo para tornar-se cada vez mais profissional, contudo, essa atividade ainda carece de mecanização que permita a diminuição do ciclo de produção, a garantia da qualidade e, principalmente, que reduza o esforço físico

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dos maricultores e as lesões decorrentes do esforço empregado por seus trabalhadores (DUTRA et al, 2011).

A NR 31 preconiza que o empregador rural ou equiparado deve adotar princípios ergonômicos que visem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar melhorias nas condições de conforto e segurança no trabalho. Segundo a Norma, é vedado o levantamento e o transporte manual de carga com peso suscetível de comprometer a saúde do trabalhador, o que não é respeitado na maricultura.

Ademais, são solicitados treinamentos ou instruções para cada função e suas ferramentas a fim de estar compatível com a saúde, segurança e capacidade de força dos trabalhadores.

Alguns empreendimentos praticam parte dessas obrigações quanto à atividade ergonomicamente correta, entretanto, a melhora das condições nesse tema passam pela mecanização de diversos processos produtivos ainda em implementação na maioria dos cultivos do Estado (Figura 3).

Figura 3 – Retirada de estruturas do mar sem o auxílio de implementos mecanizados.

Fonte: FILHO, 2006.

2.3 FERRAMENTAS MANUAIS

Os empreendimentos aquícolas, em sua maioria, cumprem o preconizado a este item, onde o empregador deve disponibilizar, gratuitamente, ferramentas adequadas ao trabalho e às características físicas do trabalhador, substituindo-as sempre que necessário.

As ferramentas devem ser: a) seguras e eficientes;

b) utilizadas exclusivamente para os fins a que se destinam; c) mantidas em perfeito estado de uso.

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Os cabos das ferramentas devem permitir boa aderência em qualquer situação de manuseio, possuir formato que favoreça a adaptação à mão do trabalhador, e ser fixados de forma a não se soltar acidentalmente da lâmina. Rotineiramente os trabalhadores estão expostos a atividades com ferramentas manuais como facas e cutelos, os quais são utilizados no manejo diário de limpeza de ostras, vieiras e mexilhões.

2.4 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E IMPLEMENTOS

Segundo a Norma, as máquinas e implementos devem ser utilizados segundo as especificações técnicas do fabricante e dentro dos limites operacionais e restrições por ele indicados, e operados por trabalhadores capacitados, qualificados ou habilitados para tais funções. As proteções, dispositivos e sistemas de segurança previstos na NR 31 devem integrar as máquinas desde a sua fabricação, não podendo ser considerados itens opcionais para quaisquer fins.

Ainda de interesse à maricultura, os procedimentos de segurança e permissão de trabalho, quando necessários, devem ser elaborados e aplicados para garantir de forma segura o acesso, acionamento, inspeção, manutenção ou quaisquer outras intervenções em máquinas e implementos.

Nesse tema, a Norma ainda prevê orientações para:  Dispositivos de partida, acionamento e parada;  Sistemas de segurança em máquinas e implementos;  Meios de acesso;

 Operação e manutenção;  Transportadores;

 Manuais;

Entretanto, destaca-se que, conforme mencionado anteriormente, a maricultura ainda carece de implementação de mecanização. Desse modo, poucas máquinas são utilizadas no seu dia-a-dia. As empresas que fazem uso dessa mecanização, em geral, são empresas com maior nível de desenvolvimento no mercado e buscam cumprir as legislações pertinentes ao tema. Esses implementos, em sua maioria, são maquinas para limpeza (Figura 4), segregação e/ou colheita dos moluscos.

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Figura 4 - Maquina para limpeza e segregação de ostras na Fazenda Marinha Paraiso das Ostras – Ribeirão da Ilha, Florianópolis/SC.

Fonte: O autor.

2.5 ACESSOS E VIAS DE CIRCULAÇÃO

A maioria dos empreendimentos voltados à maricultura em Santa Catarina são de pequeno porte e sua zona de trabalho concentra-se no mar (Balsas e barcos para retirada dos moluscos da água) (Figura 5) e em um pequeno espaço em terra, o qual muitas vezes trata-se de uma construção artesanal (rancho) para a limpeza e entrega dos moluscos. Assim, a circulação de veículos e pessoas é reduzida.

Figura 5 - Balsas de Manejo na Fazenda Marinha Freguesia das Ostras - Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis/SC.

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De qualquer maneira, com a evolução da atividade, principalmente com o desenvolvimento de empresas de maior porte, devem ser garantidos todas as vias de acesso e de circulação internos do estabelecimento em condições adequadas para os trabalhadores e veículos. Medidas especiais de proteção da circulação de veículos e trabalhadores nas vias devem ser tomadas nas circunstâncias de chuvas que gerem alagamento e escorregamento.

2.6 TRANSPORTE DE TRABALHADORES

Assim como alguns pontos citados acima, o transporte de trabalhadores por parte dos empregadores na maricultura catarinense praticamente inexiste. Entretanto, conforme a NR 31, quando houver, deverá ocorrer somente em situações excepcionais, mediante autorização prévia da autoridade competente em matéria de trânsito, devendo o veículo apresentar condições mínimas de segurança. O veículo de transporte deve observar os seguintes requisitos:

 possuir autorização emitida pela autoridade de trânsito competente;  transportar todos os passageiros sentados;

 ser conduzido por motorista habilitado e devidamente identificado;

 possuir compartimento resistente e fixo para a guarda das ferramentas e materiais, separado dos passageiros.

2.7 TRABALHO COM ANIMAIS

A maricultura impõe ao trabalhador o contato intenso com os moluscos cultivados diariamente, tendo em vista que dentre as rotinas de trabalho está a limpeza, separação e entrega dos animais, necessitando do contato direto todo esse tempo.

Desse modo, estabelecido na NR 31, o empregador rural ou equiparado deve garantir:

 imunização, quando necessária, dos trabalhadores em contato com os animais;

 medidas de segurança quanto à manipulação e eliminação de secreções, excreções e restos de animais, incluindo a limpeza e desinfecção das instalações contaminadas;

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 fornecimento de desinfetantes e de água suficientes para a adequada higienização dos locais de trabalho.

Em todas as etapas dos processos de trabalhos com animais devem ser disponibilizadas aos trabalhadores informações sobre:

 formas corretas e locais adequados de aproximação, contato e imobilização;

 maneiras de higienização pessoal e do ambiente;

 reconhecimento e precauções relativas a doenças transmissíveis.

Diante desse contexto, identificou-se que os trabalhadores recebem informações quanto ao manuseio dos animais e suas excreções, além de possuírem Equipamentos de Proteção Individuais – EPIs disponíveis para sua segurança. Adicionalmente, são fornecidos produtos adequados a higienização dos trabalhadores e locais de trabalho, quando necessário.

2.8 FATORES CLIMÁTICOS E TOPOGRÁFICOS

Em toda a aquicultura, assim como na atividade agrícola, fatores climáticos e topográficos são influentes e podem oferecer riscos aos trabalhadores. Na maricultura, especificamente, o foco desse item deve ser apenas os fatores climáticos, os quais influenciam de fato nas rotinas laborais.

Também corroborando com itens anteriores, segundo a Norma, o empregador rural ou equiparado deve:

 orientar os seus empregados quanto aos procedimentos a serem adotados na ocorrência de condições climáticas desfavoráveis;

 interromper as atividades na ocorrência de condições climáticas que comprometam a segurança do trabalhador;

 organizar o trabalho de forma que as atividades que exijam maior esforço físico, quando possível, sejam desenvolvidas no período da manhã ou no final da tarde.

Mesmo não sendo diretamente afetado por fatores topográficos, problemas similares provenientes de variações de correntes marinhas podem influenciar na segurança dos trabalhadores. Nesses casos, utilizações de EPIs (coletes salva-vidas, por exemplo) e medidas seguras como a observação das condições do mar antes de adentrar no mesmo devem ser tomadas.

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2.9 MEDIDAS DE PROTEÇÃO PESSOAL

Assim como em qualquer gestão de Segurança e Saúde Ocupacional a hierarquia das medidas preventivas deve obedecer a seguinte ordem: Medidas de Proteção Coletiva, Medidas Administrativas ou de Organização do Trabalho, Medidas de Proteção Individual.

Nessa direção, a NR 31 obriga o fornecimento aos trabalhadores, gratuitamente, de equipamentos de proteção individual, nas seguintes circunstâncias:

 sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente comprovadas inviáveis ou quando não oferecerem completa proteção contra os riscos decorrentes do trabalho;

 enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;  para atender situações de emergência.

Na maricultura, para algumas atividades rotineiras, as medidas de proteção coletiva são inviáveis. Pode-se citar o manejo de limpeza dos moluscos, onde são necessárias luvas específicas, botas, óculos de proteção e aventais (Figura 6). Vale destacar que desses citados, dificilmente os óculos são utilizados.

Figura 6 - Trabalhador utilizando botas, aventais e luvas.

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Ainda segundo a Norma, as proteções individuais deverão variar de acordo com a atividade exercida pelo trabalhador, onde o empregador rural deverá fornecer:

 proteção da cabeça, olhos e face;  óculos contra irritação e outras lesões;  proteção auditiva;

 proteção das vias respiratórias;  proteção dos membros superiores;  proteção dos membros inferiores;

 proteção do corpo inteiro nos trabalhos que haja perigo de lesões provocadas por agentes de origem térmica, biológica, mecânica, meteorológica e química;  proteção contra quedas com diferença de nível.

2.10 EDIFICAÇÕES RURAIS

As edificações utilizadas para a atividade de maricultura, em sua grande parte, são construídas de maneira artesanal e sem as condições adequadas de segurança para os trabalhadores (Figura 7). Destaca-se que, geralmente, nesses casos os trabalhadores são os próprios donos dos cultivos, sem empregados diretos.

Figura 7 - Rancho de maricultura em condições precárias de segurança para o trabalhador.

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Possivelmente, esse é um dos pontos em que a maricultura mais se afasta do solicitado na NR 31, onde as estruturas das edificações devem ser projetadas, executadas e mantidas para suportar as cargas permanentes e móveis a que se destinam. Os pisos dos locais de trabalho internos às edificações não devem apresentar defeitos que prejudiquem a circulação de trabalhadores ou a movimentação de materiais. As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de trabalhadores ou de materiais.

A Norma ainda cita padrões para escadas, rampas, corredores e outras áreas destinadas à circulação de trabalhadores e à movimentação de materiais, bem como coberturas dos locais de trabalho que devem assegurar proteção contra as intempéries. Ademais, cita noções de bem estar aos trabalhadores, garantindo permanentemente segurança e saúde dos que nela trabalham ou residem.

2.11 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Assim como no tópico anterior, agora tratando das instalações elétricas, estabelece-se que todas as suas partes devem ser projetadas, executadas e mantidas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e outros tipos de acidentes.

Os cuidados com as instalações elétricas em estabelecimentos de maricultura deve ser redobrado, uma vez que há o contínuo trabalho com a água. Assim, deve-se considerar minunciosamente as observações contidas na NR 31, bem como na Norma específica para segurança em instalações e serviços em eletricidade, a NR 10.

Infelizmente, as precauções quanto a esse tema ainda são diminutos, visto diversos incidentes ocorridos na atividade. Em um dos casos mais famosos, quatro ranchos foram destruídos após um incêndio, no bairro de Santo Antônio de Lisboa, famoso pela produção de ostras, em Florianópolis/SC. A hipótese dos pescadores e dos bombeiros é de que, com a elevação do mar, algum equipamento elétrico tenha entrado em curto circuito e dado início ao incêndio (Figura 8).

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Figura 8 - Rancho de maricultura destruído após incêndio.

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3 ANÁLISE DE RISCOS

Os riscos identificados na atividade de maricultura foram brevemente citados no capitulo anterior e serão avaliados descrevendo o tipo de riscos, seus agentes causadores, efeitos, categorias de risco segundo MORGADO (2000) (Figura 09) e suas respectivas medidas de prevenção (Tabela 1).

Figura 9 - Categorias de risco e suas características.

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25 Tabela 1 - Riscos, agentes causadores, efeitos, categorias e medidas de prevenção.

RISCO AGENTE EFEITO CATEGORIA MEDIDA DE PREVENÇÃO

ACIDENTES

Máquinas Lesões moderadas. III – Crítica

Treinamento para a utilização, Manutenção constante e observação

da aplicação da NR12.

Armazenamento inadequado Lesões leves. II – Marginal

Reorganização de layaut e inserção de sinalização.

Arranjo físico inadequado Lesões moderadas. III – Crítica

Sinalização inexistente Lesões leves. II – Marginal

Ferramentas inadequadas e/ou

defeituosas Lesões moderadas. III – Crítica

Identificação, manutenção e/ou troca de ferramentas.

Afogamento Mortes e lesões graves. IV - Catastrófica Treinamento e fiscalização do uso de EPI.

Choques elétricos Mortes e lesões graves. IV - Catastrófica

ERGONÔMICO

Posturas inadequadas Dores no corpo e dores

osteomusculares. III – Crítica

Posicionamento de maquinas e equipamentos de acordo com a necessidade dos trabalhadores, utilizando adequações, se necessário;

Treinamento para a realização das atividades de maneira ergonômica; Descansos de acordo com a Norma. Esforço físico intenso Dores no corpo, LER* e dores

osteomusculares. III – Crítica

FÍSICO

Ruídos Surdez. III – Crítica

Construção de Instalações físicas adequadas, treinamento e fiscalização do uso de EPI.

Umidade Doenças respiratórias, de pele,

circulatórias, entre outras. III – Crítica Temperaturas extremas

No calor: desidratação; fadiga física; insolação.

No frio: predisposição para acidentes e doenças respiratórias.

III – Crítica

QUÍMICO

Produtos químicos (Pouco uso) Morte, irritação da pele e garganta,

tontura, desmaio, etc. III – Crítica

Treinamento e fiscalização do uso de EPI.

BIOLÓGICO

Microrganismos patogênicos (vírus, bactérias, protozoários, fungos)

Contaminação da via cutânea,

respiratória, conjuntiva e oral. III – Crítica

Treinamento e fiscalização do uso de EPI.

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4 CONCLUSÃO

Conforme citado, atualmente o estado catarinense ocupa posição de destaque produtivo dentro da aquicultura nacional em águas da União marinhas com o cultivo de moluscos. Entretanto, foi possível perceber que ainda há muito que se fazer para aperfeiçoar esta produção, explorando o potencial ambiental e de capacidade técnica desenvolvida ao longo dos anos, assim como a saúde e segurança dos trabalhadores envolvidos.

Ainda são muitos os conflitos e fatores envolvidos na gestão dos empreendimentos aquícolas que podem ser melhorados. Isso influencia nas ações de saúde e segurança dos trabalhadores da maricultura catarinense.

Nesse sentido, identificou-se riscos ergonômicos, físicos, químicos, biológicos e de acidentes. Em sua maioria, os riscos foram classificados como críticos, podendo causar lesões moderadas. Entretanto, em alguns casos como afogamentos ou choques elétricos, pode causar danos graves e morte. A maricultura expõe seu trabalhador à intempéries, à contaminação por diversos tipos de microorganismos, ao não uso de equipamentos de proteção adequados, à falta de treinamento para o uso de novas tecnologias, etc.

A mecanização e implantação de tecnologias do processo produtivo é algo comum em outras atividades de produção de alimento e na aquicultura não pode ser diferente. Trata-se da evolução natural da atividade, deve Trata-ser acompanhada de profissionais competentes e poderá auxiliar no desenvolvimento produtivo e de saúde e segurança do trabalho.

Em diversas praticas diárias dos trabalhadores ficaram evidentes os riscos ergonômicos. Segundo Machado (2012), esses riscos foram indicados em pesquisa que relatou a ocorrência de problemas de coluna, dores nos membros inferiores e superiores, tendinites, ferimentos e dermatites nas mãos, além dos quadros crônicos de osteoartropatias. Tais esforços ainda indicam pouco uso de tecnologia apropriada às atividades de manejo na atividade.

O contato com a água e o manejo dos animais também pode conferir risco biológico aos trabalhadores, uma vez que as incrustações agregadas aos moluscos podem trazer os mais variados tipos de microrganismos, patogênicos ou não. Para tais situações são utilizados os Equipamentos de Proteção Individual, especialmente botas e luvas, geralmente desgastados.

Outros EPIs necessários para prevenção contra ruídos, temperaturas extremas e/ou umidade não foram observados, porém, são de grande importância. No mesmo sentido, deve-se lembrar que para a higienização de diversas estruturas, muitas vezes são utilizados

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produtos químicos e, assim, há também a necessidade de proteção para cada um dos trabalhadores.

Por fim, destaca-se que o planejamento e as rotinas dentro dos preceitos técnicos fazem com que a malacocultura possua alto potencial e a aplicação de boas práticas de saúde e segurança devem ser desenvolvidas em paralelo com a atividade para que seu completo e correto desenvolvimento seja realizado.

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5 REFERÊNCIAS

DIÁRIO CATARINENSE. Maricultores tentam se reerguer após incêndio em Florianópolis. 2014. Disponível em <http://m.diariocatarinense.com.br/galerias/36/g40791/4> Acesso em: 20 de junho de 2018.

DUTRA, Ana Regina de Aguiar; ROSSATO, Ivete de Fatima; BARROS FILHO, José Roberto; GARCIA, Marcos Antonio. A contribuição da ergonomia para a mecanização da produção catarinense de ostras. In: XXXI Encontro Nacional de Engenharia de Produção - Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no Cenário Econômico Mundial, Belo Horizonte - MG. 2011, EPAGRI. Síntese Informativa da Maricultura 2015. Florianópolis/SC. EPAGRI. 2016. FERREIRA, Jaime Fernando; NETO, Francisco Manuel de Oliveira. Cultivo de moluscos

em Santa Catarina. In: INFOPESCA INTERNACIONAL, Montevideo, p. 34 – 41. 2006.

FILHO, Jomar Carvalho. OSTRAS - A produção na maior fazenda marinha do Brasil. In: Panorama da Aquicultura, São Paulo. 2006.

MACHADO, Márcia. Maricultura como Base Produtiva geradora de Emprego e Renda: estudo de caso para o distrito de Ribeirão da Ilha no município de Florianópolis – SC – Brasil. (Tese de Doutorado). UFSC. Florianópolis, SC. 2002.

MIZUTA, Darien Danielle. 2010. Contribuição do estudo oceanográfico para a produção comercial de ostras Crassostrea gigas: estudo de caso da Baía Sul, Ilha de Santa Catarina, SC. Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo. São Paulo. 126 pp. 2010.

MORGADO, Claudia do Rosario Vaz; “Gerência de riscos” Rio de Janeiro: SEGRAC – Núcleo de Pesquisa em Engenharia de Segurança, Gerenciamento de Riscos e Acessibilidade na UFRJ. Rio de Janeiro. 2000.

NOTÍCIAS DO DIA. Maricultura de Florianópolis dá a volta por cima depois dos efeitos nocivos do ascarel na Tapera. 2017. Disponível em

<https://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/maricultura-de-florianopolis-da-a-volta-por-dima-depois-dos-efeitos-nocivos-do-ascarel-na-tapera> Acesso em: 20 de junho de 2018. NOTÍCIAS DO DIA. Pescadores poderão reconstruir ranchos incendiados em Santo Antônio de Lisboa. 2017. Disponível em <https://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/pescadores-poderao-reconstruir-ranchos-incendiados-em-santo-antonio-de-lisboa>. Acesso em: 20 de junho de 2018.

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