Conheça boas práticas de
profissionais da educação como
você e se inspire em quem já está
transformando a educação em
sua realidade!
Realização Conectando Saberes Fundação Lemann Projeto gráfico e diagramação Noctua Art Revisão Fundação Lemann
Sumário
Introdução
ao Conectando
Boas Práticas
1
Práticas de gestão escolar
4
Práticas de
sala de aula
2
Quem apoia o
Conectando Boas Práticas
5
Práticas de
formação continuada e
coordenação pedagógica
Introdução
A realização do Conectando Boas Práticas evidenciou algo que já era visto dentro da rede Conectando Saberes: a quantidade de professores, coordenadores pedagógicos e diretores escolares dispostos a impactar positivamente a aprendizagem de seus alunos onde quer que estejam. Foram mais de 6 mil projetos inscritos de todas as Unidades Federativas do país, mostrando que em cada canto do Brasil existem profissionais engajados com uma educação de qualidade.
Neste livro eletrônico, reunimos as melhores práticas de
Pernambuco selecionadas pelos núcleos da Conectando Saberes para reconhecer o trabalho de cada educador e educadora que aplica uma boa prática em sua escola. Ao fazer isso, queremos evidenciar esses profissionais que transformam a educação diariamente, porque valorizar a educação é, antes de tudo, valorizar o trabalho de quem está no chão da escola.
Aos autores e autoras dos projetos selecionados, o nosso mais sincero agradecimento pela colaboração com o Conectando Boas Práticas. Podem ter certeza que o trabalho que realiza em Pernambuco reverbera na educação de todo o Brasil. Ao leitor ou leitora, esperamos que as práticas sirvam de inspiração para seu trabalho, afinal somos todos peças fundamentais para promover uma educação justa e de qualidade.
Práticas de sala de aula
Esta categoria reúne boas práticas realizadas
na Educação Básica por professores e
professoras em sala de aula.
Somos diferentes, e daí ?
Este trabalho foi realizado com o intuito de conscientizar a
todos sobre a importância do respeito mútuo, para vivermos
felizes em sociedade. Trabalhei muito com expressão
plástica por meio de pintura, desenho, recorte e colagem
despertando o gosto pela pintura e pelas artes a partir de
um livro trabalhado. A arte possibilita que a criança amplie
seu conhecimento e descubra suas potencialidades. Os
resultados obtidos foram muitos, no entanto vou continuar
insistindo aos pais para aceitarem e reconhecerem as
diferenças de seus filhos.
Itambé
Pernambuco Eduarda Maria da Silva
Informações
Disciplina Educação Infantil Etapa educacional Pré-escola Competências gerais da BNCC trabalhadas: Empatia/Cooperação, Responsabilidade/CidadaniaDescrição do projeto
Objetivo
Promover atividades que colaborem na aprendizagem dos alunos. Priorizar o desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas. Oferecer ensino cooperativo. Motivar o aluno a trabalhar com o propósito de atingir metas. Incluir os alunos respeitando suas limitações. Demonstrar atitudes de respeito para com os colegas e professores. Proporcionar
o desenvolvimento de valores como: respeito mútuo, ética, amizade, honestidade, etc. Oferecer estratégias de aprendizagens em diversas áreas como: Português, Matemática, Natureza, Sociedade e Artes.
Metodologia
Leitura da história de “Uma joaninha diferente” de várias formas. Reconto da história feita individual e coletiva. Reescrever a história contada por eles. Desenho livre. Confecção de um quadro com o desenho da joaninha. Construir um quebra cabeça. Construção coletiva de um jogo. Realizar diversas atividades no caderno e xerocada. Trabalhar com a poesia: Joaninha quer se casar. Entregar para cada aluno uma cartolina onde eles vão pintar e desenhar de forma espontânea. Com materiais reciclados confeccionar um enfeite para porta com o desenho de uma joaninha. Dramatização da história.
Recursos utilizados
Livro, data show, avental para o professor, chapéu colorido, hidrocor, cartolinas, caderno de desenho, papelão, folha de ofício, lápis de cor, tesouras, tinta guache ou dedo, pincel, aventais para os alunos, CD’s velhos, EVA preto e vermelho, cordão, colas e roupa de joaninha.
Avaliação
O projeto surgiu a partir do livro “Uma joaninha diferente”, e incentivou a autonomia dos alunos, tomada de decisões aceitando a opinião de todos. A avaliação dos alunos foi contínua observando a aprendizagem, o interesse em realizar as atividades propostas e observar o que eles realmente assimilaram e se estão colocando em prática o que aprenderam. É muito prazeroso contribuir de alguma forma no desenvolvimento das crianças, seja ela quem for, cada uma com suas especificidades. Observar seus questionamentos e suas curiosidades diante o conteúdo é esplêndido.
Impacto
As atividades propostas possibilitaram os direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil que são o conviver, o brincar, o participar, o explorar, o expressar e o conhecer-se, porque as aulas foram preparadas para atender essas necessidades de forma lúdica e prazerosa. Além de terem contemplados vários objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para Educação Infantil alinhado à BNCC.
1º Reciclando através da Arte
O projeto Reciclando através da Arte surgiu a partir do uso
do material didático (Pougy, Eliana. Vilela, André. Todas
as Artes: volume único: Arte para o Ensino Médio. 1ª ed.
São Paulo: Ática, 2016), e também das inquietações dos
alunos quando socializamos a arte produzida com material
de sucata e reciclável. Levei as propostas do livro didático
para os estudantes, conversamos sobre a possibilidade
de desenvolvermos um projeto pensado na reciclagem, de
produzirmos coisas úteis e que proporcionam prazer ao
“artista”. Por essa razão o nome: a reciclagem só aconteceu
pois decidimos fazer arte.
Núcleo Conectando Saberes: Caruaru
Pernambuco Autoria:
Elineide Alves dos Santos
Informações
Disciplina
Artes
Etapa educacional
1º ano do Ensino Médio
Competências gerais da BNCC trabalhadas: Conhecimento, Pensamento científico
Descrição do projeto
Objetivo
ambientais e na sua parcela de contribuição para diminuir o problema. Pesquisar materiais de sucata, que pudessem ser transformados em Arte. Inspirar o estudante a criar sua própria obra de Arte. Usar a arte como forma de protesto no que tange às questões de poluição e acúmulo de lixo da comunidade local. Expor a Arte produzida para toda a comunidade escolar.
Metodologia
As aulas foram divididas em: estudo de artista e sua obra, socialização com a turma da pesquisa feita pela professora, seguindo as orientações de sites, blogs e vídeos do livro didático. Produções dos alunos, feitas com material reciclado. Cada aluno foi orientado, porém era livre para escolher o material e a forma de produção. Houve também socializações das produções com outras turmas. Após produzirem suas Artes, os estudantes apresentavam seus trabalhos, evidenciando material utilizado, situação de produção e impacto ambiental que sua obra causou. Os pais ajudaram os alunos na escolha do material.
Recursos utilizados
Livro didático, material reciclável, papelão, madeira, tecido, bandeja de isopor, tinta e pincel.
Avaliação
A execução do projeto foi relevante e ajudou a apurar a percepção de Arte dos alunos. Eles perceberam que a arte está relacionada com as nossas atitudes, decisões e preferências. Arte não é algo pronto, concluído e também não é produzida apenas por artistas renomados. Todos temos dentro de nós um artista em potencial. Esses relatos foram surgindo a cada nova produção. Eles sentiam-se motivados a participar e surpreendiam-se com o que conseguiam fazer através de uma simples mudança de atitude: reciclar ao invés de poluir. Todas as etapas foram registradas por fotografias e relatos.
Impacto
Os estudantes entenderam que os problemas ambientais causados pelo acúmulo de lixo não é uma questão apenas do componente curricular. Então, usamos a Arte para criar, cuidar e diminuir a poluição. Foram confeccionados livros de papelão, de tecido, de madeira, de papel reciclado, de revistas velhas. Muitos materiais que iriam para o lixo foram transformados em Arte e cultura, além da beleza ainda incentivou a leitura. Após as produções os livros foram apresentados, cada discente explicou o material utilizado. A proposta impactou os estudantes que transformaram um problema em solução.
Estuário de Barra de Jangada:
A Lama Não é o Caos
O projeto que seria sobre o Rio Jaboatão foi totalmente
modificado ao me deparar com a problemática dos manguezais,
levantada pela aluna. O trabalho com Chico Science, Josué de
Castro e André (ostreiro do estuário) fez com que as crianças
levantassem hipóteses, cito o exemplo do trecho da música Da
Lama ao Caos de Chico Science “Ô Josué, eu nunca vi, tamanha
desgraça quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça”,
quando eles me questionaram quem era Josué que Chico
cantava na música, o que abriu horizontes para estudar Josué
de Castro. A ida ao Estuário nos proporcionou um contato
direto com o meio estudado, e com o profissional que tira seu
sustento e é afetado diretamente quando a poluição chega no
manguezal, as crianças se tornaram bem mais responsáveis.
Recife
Pernambuco Vívian Martins de Souza
Informações
Disciplina
Ciências
Etapa educacional
3º ano do Ensino Fundamental
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Descrição do projeto
Objetivo
Reconhecer a importância do Estuário de Barra de Jangada como bioma a ser preservado. Analisar as atividades de pesquisa com coleta de dados e tratamento do que fora coletado, gerando novas informações sobre o conceito e a importância dos manguezais. Identificar quais são as principais causas para os desequilíbrios e problemas ambientais. Exercitar a capacidade de abstração na busca por soluções para os problemas identificados. Familiarizar-se com a Cultura Maker, esculpindo com a utilização do material reciclado encontrado na escola, esculturas que representam a riqueza de nosso estuário.
Metodologia
As ações do projeto foram pautadas na BNCC. Verificação dos conhecimentos prévios: Iniciamos nosso projeto realizando uma roda de conversa sobre as águas do Rio Jaboatão, da nascente a sua desembocadura no estuário, fazendo um levantamento do que eles já conheciam. As atividades desenhadas para alcançar os objetivos foram: entrevistas e pesquisas de campo, reciclagem, produções de artes visuais, aulas com vídeos produzidos pelo ostreiro que foi nosso parceiro, rodas de leitura com as letras de Chico Science e o trabalho de Josué de Castro.
Recursos utilizados
Castro, Josué Geografia da Fome: A Fome no Brasil. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1946. Castro, Josué Homens e Caranguejos. Porto: Ed. Brasília, 1967. Outros recursos: Cola PVA, spray, jornal, caixas de suco (reciclável), papel ofício, data show, tintas, argila, ferro, argamassa, fita de empacotamento, calendários antigos e cadernos.
a serem alcançados ao domínio dos conteúdos trabalhados em cada etapa. O Diário de Bordo produzido coletivamente nos deu uma amplitude maior do que fora construído durante a execução do projeto, como também nos orientou a cada erro e acerto, fazendo com que a avaliação de todo o processo fosse pautada na reflexão e na construção do ser protagonista de sua aprendizagem.
Impacto
A problemática do projeto foi finalmente solucionada. O que antes era um lugar que só tinha lixo, hoje o manguezal é vida, e eles entenderam que também são dependentes dos manguezais, que o bioma faz parte do ecossistema que nos mantém vivos. A forma como eles se alimentam mudou, só colocam no prato o que podem comer, pois logo lembram do trecho da música Da Lama ao caos, e do livro de Josué de Castro Homens e Caranguejos. O protagonismo, eles estão bem mais independentes e seguros. Alcançamos a nota 9,7 na 24º Ciência Jovem, e fomos o 1º lugar na Feira Municipal do Jaboatão.
Criando e Contando Histórias
O projeto surge da necessidade observada nos alunos do 5º
ano em leitura e produção de textos, propondo-se a observar
em que medida o acesso a textos narrativos de qualidade
e a vivência de produções escritas coletivas interferem
nas práticas de leitura e produção textual individual dos
alunos. A metodologia utilizada se fundamenta na vivência
de experiências sistemáticas de leitura, produção, revisão e
reescrita textual utilizando o texto narrativo para escrever o
livro: “As Histórias da Turma”. Para contar as historias a turma
usou dois suportes textuais: livro digital e tapete contador
de histórias. Na versão digital o livro ganhou um link que
foi socializado por aparelhos celulares para a comunidade
escolar. Na versão tapete, a turma fez uma bolsa que foi
usada na escola e em casa.
Núcleo Conectando Saberes: Recife
Pernambuco Autoria:
Andrea de Souza Ferreira
Informações
Disciplina
Linguagens
Etapa educacional
5º ano do Ensino Fundamental
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Pensamento Científico, Comunicação
Descrição do projeto
Objetivo
Aprimorar competências de leitura e escrita através do acesso a gêneros textuais, estimulando o potencial cognitivo e criativo dos alunos na produção de histórias autorais.
Metodologia
O projeto oportunizou aos alunos a vivência de experiências positivas envolvendo leitura e produção textual, buscando identificar como o acesso a textos narrativos de qualidade contribuirá para formar leitores e escritores. A criação de textos autorais individuais será o ponto motivador do trabalho. Os alunos participaram de momentos de leitura diária em sala de aula. Foram convidados a criar cenários, personagens e narrativas individuais. As produções textuais foram analisadas, revisadas e reescritas. Com as histórias finalizadas os alunos produziram um livro digital: AS HISTÓRIAS DA TURMA.
Recursos utilizados
Computador, retroprojetor, papel, lápis de cor, giz de cera, tecidos e cola para tecido.
Avaliação
A avaliação processual, nos permitiu conforme a proposta apresentada, acompanhar o desenvolvimento dos alunos, relacionando os objetivos a serem alcançados, ao domínio dos conteúdos trabalhados em cada etapa. O Diário de Bordo produzido coletivamente, nos deu uma amplitude maior do que fora construído durante a execução do projeto, como também nos orientou a cada erro e acerto, fazendo com que a avaliação de todo o processo fosse pautada na reflexão, e na construção do ser protagonista de sua aprendizagem.
Impacto
O projeto contribuiu de forma significativa para que os alunos vivenciassem práticas de leitura e produção textual, impactando de forma positiva, e produzindo melhora nas produções textuais dos alunos e no hábito de leitura da turma.
Clube de Acessibilidade
Audiovisual como ferramenta
para a Inclusão nas escolas
Este trabalho é o desenvolvimento de um Clube de
Acessibilidade Audiovisual fundado em março de 2019 na
UTEC Alto Santa Terezinha, no Compaz Governador Eduardo
Campos. No Clube são produzidos audiovisuais com o
recurso da audiodescrição. A questão que norteia esse
estudo é a hipótese de o Clube de Acessibilidade Audiovisual
ser uma ferramenta que possa contribuir para a promoção da
Inclusão facilitando a acessibilidade audiovisual de pessoas
com deficiência visual nas escolas. O objetivo desse trabalho
é contribuir com a promoção da acessibilidade audiovisual às
pessoas com deficiência visual. Trata-se de uma
Pesquisa-ação de cunho qualitativo cuja a metodologia é a produção
de audiovisual utilizando audiodescrição em um Clube de
Acessibilidade Audiovisual.
Recife
Pernambuco Renata Carvalho da Silva
Informações
Disciplina
Outras
Etapa educacional
6º ano do Ensino Fundamental
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Cultura Digital, Empatia/Cooperação
Descrição do projeto
Objetivo
Contribuir com a promoção da acessibilidade audiovisual as pessoas com deficiência visual nas escolas. Produzir audiovisual com o recurso da audiodescrição. Propor o Clube como uma ferramenta para promoção da acessibilidade audiovisual.
Metodologia
Este trabalho se desenvolve por meio da produção de audiovisual utilizando a audiodescrição em um Clube de Acessibilidade Audiovisual na UTEC Alto Santa Terezinha, em que os pesquisadores são membros fundadores. Em encontros de planejamento, elaboração de material, gravações, produções audiovisuais diversas são elaboradas audiodescrições de curta-metragem, de animação, de livros paradidáticos, de locais, fotografias, imagens etc. Também é feita a divulgação do clube em escolas municipais como proposta de ferramenta para a inclusão.
Recursos utilizados
Utilizamos oficinas de audiovisual, aulas extra-classe, roteirização, filmagens, edição de áudio e de vídeo e produção de audiodescrição.
Avaliação
A avaliação é a participação e a produção dos estudantes envolvidos.
Impacto
É possível perceber, com esse trabalho, que fazer audiodescrição nos aju-da na compreensão de histórias, situações e narrativas diversas, e por-tanto, auxilia na aprendizagem, na leitura e oralidade, na autonomia, e na capacidade de se colocar no lugar do outro, além de auxiliar no processo de inclusão de pessoas com deficiência visual promovendo acessibilidade audiovisual. Consideramos que o clube de acessibilidade audiovisual pode ser uma proposta muito relevante para promover a Inclusão nas escolas.
Projeto Meu primeiro drone
Projeto de iniciação científica desenvolvido no Clube de
Robótica da UTEC MÓVEL 3, rede municipal do Recife. Dele
participaram 10 alunos de diversas séries no contraturno
da escola. Num total de 25 aulas, a turma realizou pesquisa
bibliográfica a partir da problemática: Como o drone tem força
para voar? Após a pesquisa em diversas fontes eles também
construíram um protótipo de drone com arduino uno e um
protótipo de aplicativo usando uma plataforma gratuita. Por
fim, o projeto apontou as regras básicas para pilotar um drone
profissionalmente e como acontece o voo do drone.
Recife
Pernambuco Audaci Maria de Lima Silva
Informações
Disciplina
Outras
Etapa educacional
7º ano do Ensino Fundamental
Competências gerais da BNCC trabalhadas: Pensamento Científico, Cultura Digital
Descrição do projeto
Objetivo
Desenvolver projeto de pesquisa através da robótica com arduíno. Desenvolver o trabalho coletivo, a autonomia, a liderança, a criatividade e raciocínio lógico. Participar de atividades de iniciação científica. Materializar protótipos usando os componentes básicos do arduíno uno.
Metodologia
Debates. Leitura de textos informativos. Pesquisas de imagens e vídeos. Pesquisas no site da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC e Departamento de Controle do Espaço Aéreo - DECEA. Construção de protótipo (de drone e aplicativo). Rodas de conversa sobre os erros e acertos na construção dos protótipos.
Recursos utilizados
Computador, internet, kit arduino uno, pen drive, projetor de slides, textos impressos, alicate, chave de fenda, ferro de solda, isopor, motores de brinquedos e régua.
Avaliação
Processual e contínua sempre observando o desempenho dos grupos na evolução da pesquisa sobre a problemática escolhida pela turma e, sobre o desenvolvimento dos protótipos. O diário de bordo também foi importante para contribuir com a avaliação do projeto pois nele foi registrado os diversos momentos da pesquisa dos alunos.
Impacto
Alunos conscientes sobre as principais regras para pilotar drones. O grupo também ampliou o aprendizado em linguagem de programação no arduino. O projeto foi concluído no final do primeiro semestre de 2019, e passou pela primeira etapa de seleção de projetos da Feira de Conhecimentos, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife.
Um olhar poético pelo Recife
sob a perspectiva do
estudante surdo
O presente trabalho tem como tema “Um olhar poético
pelo Recife sob a perspectiva dos estudantes surdos” e foi
desenvolvido em turmas bilíngues da Escola Municipal Padre
Antônio Henrique. Esta pesquisa possibilitou aos discentes
surdos conhecer as esculturas dos poetas expostas nas
ruas e praças da nossa capital, levando-os a mergulhar no
ambiente literário dos 12 poetas da cultura pernambucana
através do Circuito da Poesia do Recife. Este circuito conta
com 12 esculturas em homenagem para enriquecer ainda
mais os conhecimentos dos estudantes.
Recife
Pernambuco Ivanilda Estefania de Albuquerque
Informações
Disciplina
Linguagens
Etapa educacional
7º ano do Ensino Fundamental
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Descrição do projeto
Objetivo
Conhecer os poetas pernambucanos que fazem parte do Circuito da Poesia. Construir um jogo para o Circuito da Poesia. Criar sinais provisórios em Libras para os poetas, favorecendo o aprendizado. Recriar poemas por meios de dramatização teatral. Valorizar o patrimônio cultural.
Metodologia
O enfoque interdisciplinar proporcionou o desenvolvimento de metodologias que favoreceram a compreensão dos poemas e dos conteúdos. Assim, os docentes criaram situações de aprendizagens que despertaram o interesse do discente pela poesia, pela valorização do patrimônio cultural, sendo feita uma visita monitorada às esculturas dos 12 poetas expostas em diversos pontos da cidade. A partir dessa visita os alunos criaram o jogo “Circuito da Poesia”, no qual foi possível criar os sinais provisórios em Libras para cada poeta do circuito.
Recursos utilizados
Livro, passeio, figuras, jornais, mapa, entre outros.
Avaliação
Considerando a avaliação como parte do processo de aprendizagem, todas as etapas e atividades desenvolvidas no projeto “Um olhar poético pelo Recife sob a perspectiva do aluno surdo” foram observadas, analisadas e discutidas com o grupo. Dessa maneira, a pesquisa de campo proporcionou ao discente se envolver de maneira real nos diversos ambientes que estão inseridos os poetas pernambucanos que fazem parte do “Circuito da poesia de Recife”, favorecendo o reconhecimento dos autores e a valorização do patrimônio cultural. A partir dessa visita, criou-se o jogo “Circuito da Poesia”.
Impacto
O projeto teve por principal objetivo envolver o estudante surdo no mundo literário que permeia a sua cidade através do “Circuito da poesia do Recife” e dos 12 poetas que o compõem. Para isso a criação do jogo do “Circuito da Poesia” foi de extrema relevância, uma vez que, através dele, os discentes se familiarizaram com os poetas e criaram sinais em Libras para eles, aproximando-os de seu contexto social. Além disso, considerando a poesia como uma arte de escrever e compor versos associando palavras, ritmos e imagens que encantam e sensibiliza todos.
O trabalho com metodologia
científica nas turmas
do Ensino Fundamental:
uma proposta inovadora
A experiência com trabalho científico nas turmas dos
anos finais do Ensino Fundamental caracteriza-se como
uma prática inovadora em relação ao desenvolvimento de
pesquisas com metodologia científica, apontando caminhos
e merecendo considerações e destaque no enfoque com
pesquisas nas áreas das Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas. É bastante ousada a introdução da metodologia
científica nas turmas do Ensino Fundamental, principalmente
quando percebemos que o trabalho com investigação
científica requer maior rigor e organização na estrutura do
trabalho e dedicação para planejá-lo e executá-lo.
Núcleo Conectando Saberes: Recife
Pernambuco Autoria:
Maria Ana Paula Freire da Silva
Informações
Disciplina
Geografia
Etapa educacional
8º ano do Ensino Fundamental
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Pensamento Científico, Responsabilidade/Cidadania
Descrição do projeto
Objetivo
Desenvolver a capacidade criativa e autônoma dos estudantes envolvidos nas pesquisas, visando ações protagonistas. Validar a experiência da utilização de metodologia científica com estudantes do Ensino Fundamental anos finais. Analisar o desempenho dos estudantes durante os trabalhos de campo e elaboração de Diários de Bordo para seus próprios trabalhos de pesquisa científica. Socializar experiências e resultados dos projetos desenvolvidos pelos estudantes a partir do trabalho com metodologia científica no Ensino Fundamental Anos Finais.
Metodologia
A experiência realizada no componente curricular de Geografia vem apresentando êxito e inovação por articular a experiência com trabalhos de campo e iniciação científica na comunidade do Alto Nossa Senhora de Fátima, no Recife. As pesquisas iniciam-se nas salas de aula e chegam à comunidade, unindo o empírico e científico. Com base na pesquisa bibliográfica prévia, os estudantes tomam posse do objeto pesquisado a partir de um problema suscitado ainda em sala de aula. A dúvida, a inquietação, a curiosidade, abrem espaço para a leitura e para a escrita.
Recursos utilizados
Livros e textos, quadro branco, equipamentos multimídia, celulares, cartazes, notebooks, tablets, caixa de som, máquinas fotográficas, desenhos, mapas, diário de campo e ou diário de bordo, caderno de notas, lápis grafite, lápis de cor, maquetes, trena, binóculos e bússola.
Avaliação
A avaliação é contínua e processual, mediando cada etapa do trabalho. A avaliação não deverá ter um fim em si mesma, nem requer apenas um instrumento quantificador de saberes, mas sobretudo um norteador de qualidade e futuras tomadas de decisões a partir de uma prática dialógica focada nos objetivos e tendo a aprendizagem como foco
principal, com coerência e respeito pelo estudante num processo contínuo de reflexão-ação-reflexão.
Impacto
O impacto provocado pela utilização da metodologia científica nas turmas dos anos finais do Ensino Fundamental é notório e vem transformando vidas na escola e comunidade. O trabalho apresenta resultados significativos no processo de aprendizagem dos estudantes, fortalecendo a participação, o diálogo, a criatividade e o espírito investigativo. A partir das etapas vivenciadas, o elo escola-comunidade é ampliado, estimulando o protagonismo entre os jovens estudantes, além de despertar o interesse pela pesquisa e apontar novas experiências para o trabalho na sala de aula.
Automutilação: o espelho
de uma dor
Observou-se aumento significativo de casos de
automutilação. Este projeto buscou quantificar os estudantes
que praticaram ou praticam a automutilação, os fatores e
motivações. Aplicou-se um questionário a 290 estudantes.
O resultado revelou que 11% dos alunos atualmente praticam
a automutilação, que o fator predominante é a influência
de amigos/colegas e a motivação oscilou entre raiva e/ou
tristeza. Os dados conduziram a escola a ser solidária com
as vítimas desenvolvendo ensino formal, mas com formação
cidadã, a enxergar o educando no seu todo e em suas partes.
Recife
Pernambuco Aldenizes Menezes da Silva Nascimento
Informações
Disciplina
Linguagens
Etapa educacional
8º ano do Ensino Fundamental
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Autoconhecimento/Autocuidado, Empatia/Cooperação
Descrição do projeto
Objetivo
O presente estudo busca identificar os fatores que justificam a existência pretérita ou presente de automutilação e o aumento de números de casos deste comportamento, em curto espaço de tempo, por estudantes de uma única unidade escolar, bem como detectar aspectos de motivação relacionados a estes fatores. E, a partir destas informações, desenvolver ações preventivas e educativas que informem, sensibilizem e minimizem este comportamento.
Metodologia
Estudo sobre automutilação em sala de aula com turmas de 8º e 9º anos com pesquisas na internet, leituras de artigos e de lei. Aplicação de questionário quantitativo e qualitativo em todas as turmas. Apuração, análise e construção de gráficos. Palestras de conhecimento com psicóloga e alunos identificados como automutiladores, palestras de conscientização com grupos menores, oficinas de sensibilização, culminância das palestras valorização da autoestima. Palestra com profissional adequado para capacitação do corpo docente e demais funcionários para fazer valer a lei.
Recursos utilizados
Pesquisa em internet, leitura da Lei 13.819 de 26.04.2019, conversa com psicólogas, questionário quantitativo e qualitativo, construção de gráficos e análise, confecção de lembrancinhas, poema de aluna, construção de cartazes, autorização dos pais para os alunos participarem das palestras, construção de banner para a feira de conhecimento da escola, demais ações ainda estão em andamento, etc.
Avaliação
João Alfredo não deve ser apenas um local de ensino formal, e sim, um espaço de formação cidadã, proporcionando um olhar diferenciado para o aluno no seu todo e em suas partes. Ela precisa reconhecer seu papel nesta realidade e assumir definitivamente o enfrentamento deste problema amparando-se na Lei 13.819/2019 de 26.04.2019 que institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio.
Impacto
A escola está criando ações que desenvolvam a autoestima dos alunos, recuperando-lhes a segurança necessária para não ser influenciado por ídolos, colegas e ou amigos. É válido dizer que uma abordagem adequada e precoce poderá reduzir o impacto que este comportamento traz ao ser humano. Atualmente os alunos automutiladores estão pedindo ajuda e falando sobre “o espelho de sua dor”. A escola está buscando soluções eficazes de sensibilização, alívio, paralisia ou redução deste comportamento através de parcerias e estudos. Podemos afirmar que o projeto ultrapassa as fronteiras da escola.
Cuscuz & Ciência
Metodologia ativa de ensino-aprendizagem apresentando
como principal característica a monitoria dos próprios
estudantes através de vídeos em um canal do YouTube,
repassando o conteúdo aprendido em sala de aula.
Núcleo Conectando Saberes: Caruaru
Pernambuco Autoria:
Lucas Santos Silva
Informações
Disciplina
Ciências
Etapa educacional
9º ano do Ensino Fundamental
Competências gerais da BNCC trabalhadas: Pensamento Científico, Cultura Digital
Descrição do projeto
Objetivo
Complementar o aprendizado em sala de aula através dos próprios estudantes como uma monitoria capaz de reverter o baixo desempenho na disciplina de Ciências através de um canal no YouTube e assim desenvolver a autonomia de estudo entre os mesmos.
Metodologia
Semanalmente é realizado o ciclo de gravações na própria escola, acerca dos mais variados conteúdos estudados em sala de aula. Após toda
Recursos utilizados
Celular, fone de ouvido, notebook e internet.
Avaliação
Com a reversão do quadro de baixo desempenho dos estudantes analisados nos ciclos de aprendizagem, a avaliação se dará num conjunto de práticas elencadas a um outro projeto chamado #COLACOMESSEPROFESSOR, dotando de uma avaliação qualitativa num contexto geral de aprendizagem.
Impacto
Atividade dinâmica que desperte o interesse e autonomia no estudo, experiência diferenciada que reforça a importância do uso da tecnologia como cunho pedagógico e estímulo pela curiosidade.
#colacomesseprofessor
O projeto consiste em desenvolver uma das oito opções de
projetos listados abaixo: Literatura em Cordel sobre as ideias
evolucionistas; Xilogravura com texto explicativo sobre as
ideias evolucionistas. Jogo sobre as ideias evolucionistas
(Palavras cruzadas, Cards, Jogo de Tabuleiro, Quis, Passa
ou repassa); História em quadrinhos ou Flipbook; Mapa
Mental construído com desenhos e explicado em seminário e
disponibilizado por link no Youtube para o professor; Paródia
cantada com vídeo amador no Youtube; Sombrinha de frevo
das ideias evolucionistas e palestra modelo TED-Ed.
Núcleo Conectando Saberes: Caruaru
Pernambuco Autoria:
Lucas Santos Silva
Informações
Disciplina
Ciências
Etapa educacional
9º ano do Ensino Fundamental
Competências gerais da BNCC trabalhadas: Conhecimento, Pensamento científico
Descrição do projeto
Objetivo
Discutir acerca das ideias evolucionistas de Darwin e Lamarck, através de um trabalho cooperativo em grupo, em que os próprios estudantes
Metodologia
Metodologia de ensino lúdica, através de oito projetos diferentes, apresentando um conhecimento de forma divertida e cooperativa, saindo da trivial aula expositiva e colocando o aluno no seu protago-nismo de desenvolvimento de ensino-aprendizagem.
Recursos utilizados
Os recursos são de livre escolha dos próprios estudantes.
Avaliação
O trabalho será avaliado de forma qualitativa após entrega e apresentação do mesmo e, além disso, os próprios alunos farão a autoavaliação de si e do grupo, abordando todo o desenvolvimento do projeto.
Impacto
Atividade dinâmica que desperte o interesse e autonomia no estudo dos estudantes, experiência diferenciada que reforça a importância do uso de metodologias ativas e lúdicas no processo de ensino-aprendizagem.
Sustentabilidade na caatinga,
a cultura do vaqueiro no
sertão pernambucano
O projeto visa uma discussão acerca do desenvolvimento
sustentável e suas vertentes, tendo em vista o tema
problema a ser discutido, que foi a sustentabilidade na
caatinga, em que procuramos relatar e expor de forma
mais precisa sobre a vida e a cultura do vaqueiro no sertão
nordestino. Tendo como conceito de desenvolvimento, que
visa procurar satisfazer as necessidades da geração atual,
sem comprometer a capacidade das gerações futuras. Esta é
a definição mais comum de desenvolvimento sustentável da
qual interage diretamente com o nosso tema e considerando
a vida cotidiana do sertanejo.
Núcleo Conectando Saberes: Caruaru
Pernambuco Autoria:
Cicero Alcione dos Santos Pereira
Informações
Disciplina
Geografia
Etapa educacional
9º ano do Ensino Fundamental
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Conhecimento, Repertório cultural
Descrição do projeto
Objetivo
Apresentar a cultura do vaqueiro a fim de sensibilizar as pessoas quanto a importância dessa profissão. Apresentar os principais traços da cultura do vaqueiro. Mostrar a importância do vaqueiro para a região nordeste. Analisar o envolvimento da população nas pegas de bois no mato. Analisar como vivem as famílias dos vaqueiros. Abordar a religiosidade do nordestino e a missa do vaqueiro.
Metodologia
Então elaboramos as estratégias de pesquisa, começamos por um debate sobre o tema em questão. Buscamos por uma revisão bi-bliográficas acerca de obras que relatassem a vida e o ambiente da caatinga, a cultura e as profissões que ainda persistem bravamente nessa região, como é o caso do vaqueiro do sertão, e posterior-mente a ida ao campo de pesquisa. Essa foi a etapa mais divertida para eles, e o que mais nos surpreendeu foi ver que eles estavam no ambiente muito familiar. Propomos para esse trabalho uma investi-gação de caráter qualitativo.
Recursos utilizados
Livros didáticos e paradidáticos, sites, entrevista com vaqueiros, e artesões locais, visitas as pegas de boi, utilização de câmera fotográfica e videos.
Avaliação
O processo de avaliação do projeto vai acontecendo naturalmente no decorrer do projeto. Adquirida com eles, pois muitas vezes es-cutamos relatos e desabafos que nem os seus pais sabem, e assim descobrimos as dificuldades. Temos um elo de amizade, ou seja, o trabalho só acontece pois os alunos se sentem acolhidos pelo professor, caso contrário eles não se empenham no projeto. Então avaliamos também a postura na apresentação dos alunos, o de-senrolar da apresentação do trabalho em sala para seus colegas e
para o professor e no dia da culminância, e depois realizamos uma feira científica.
Impacto
O projeto foi acontecendo naturalmente até porque os próprios alunos relataram e levantaram várias hipóteses a fim de saber os porquês, e ter a sensibilidade de trabalhar o tema, pois viram um campo de pesquisa sobre meio ambiente, cultura e tradição nordestina muito rica em detalhes, que não poderiam perder nada. Percebemos que os alunos gostaram do projeto não só porque relatava suas experiência, mas também acreditaram no professor, e abraçaram a causa a partir do momento que não era só mais um trabalho para obtenção de notas, mas sim um projeto para crescimento pessoal.
Veja Com Meus Olhos:
A Expressão Fotográfica
Como Forma de Identidade
e História Pessoal
O projeto “Veja Com Meus Olhos” foi aprovado pelo projeto
ALAVANCA, liderada pela ONG SomosProfessores.org em
parceria com o Instituto MRV e a Prefeitura de Jaboatão
dos Guararapes, PE, que financia projetos inovadores de
resolução de problemas reais em escolas públicas. O projeto
apresentado foi um dos 15 selecionados dentre quase 200
projetos inscritos. De maneira geral, os próprios estudantes
reforçaram com bastante ênfase na importância em ter,
durante o horário escolar, uma disciplina de Inteligência
Emocional, demonstrando as prioridades educativas de uma
escola em tempo integral.
Recife
Pernambuco Flavia Bruna Ribeiro da Silva Braga
Informações
Disciplina
História
Etapa educacional
9º ano do Ensino Fundamental
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Autoconhecimento/Autocuidado, Empatia/Cooperação
Descrição do projeto
Objetivo
O projeto “Veja com meus olhos” partiu da prática diária de convivência com alunos em situação de vulnerabilidade psicológica. De forma geral, trata-se de um projeto para o desenvolvimento da inteligência emocional dos estudantes mediante a arteterapia, os relatos de vida e a criação de um momento-ambiente para o compartilhamento dos sentimentos intimistas, visando o desenvolvimento da forma de expressão pessoal, a prática da empatia, a resolução de conflitos e a capacidade de expressão não-violenta das emoções. De forma específica, o uso da fotografia e do diário pessoal foram privilegiadas.
Metodologia
1) Identificação. Nesta fase inicial identificamos os estudantes que demonstram a necessidade de uma rede de apoio e espaço para “desabafo” após uma roda de conversa sobre depressão, ansiedades e conflitos. 2) Sensibilização. Oficinas semanais com diários pessoais em que trocamos entre si, rodas de conversas com dinâmicas, oficinas de arteterapia e cine-pipoca. 3) Conhecimento. Desenvolver o conhecimento da fotografia e da escrita. 4) Produção. Expressões fotográficas dos estudantes do seu “mundo” diário. 5) Exposição. Fotolivro e exposição com relatos e fotografias dos aluno.
Recursos utilizados
1) Vídeos sensibilizadores; Músicas temáticas; Papel desenho e lápis. 2) Diários pessoais; Filmes; Material para desenvolvimento artístico variado. Voluntários em parceria - arteterapeuta, fotógrafo, artista e psicólogo. 3) Vídeos, algumas máquinas fotográficas emprestadas. Material para produção de câmera escura. Voluntários parceiros: fotógrafo. 4) Smartphones para as fotos, computador, papel fotográfico e tinta para impressão. 5) Revelação das fotos, impressão do fotolivro
Avaliação
O assunto sobre depressão, ansiedade e inteligência emocional é imediatamente bem aceito como proposta de sala pelos estudantes. Através da roda de conversa e da expressão livre dos sentimentos, é possível perceber aqueles que demonstram pensamentos e atitudes necessárias para ajuda. Durante a sensibilização, a formação de um grupo heterogêneo causa estranheza, mas as dinâmicas e oficinas os tornam mais abertos à expressão. Os diários servem para contarem suas histórias de vida, e a troca deles pelo grupo desenvolve a empatia.
Impacto
Em poucos encontros os alunos que tinham histórico de automutilação, isolamento, ansiedade extrema e fobia social passam a se tornar mais abertos e expressivos. Se tornaram mais dinâmicos e demonstraram intensa criatividade e profundidade na forma como enxergam o mundo. Além disso, criar um momento-ambiente durante a rotina escolar para o desenvolvimento da inteligência emocional e resolução de conflitos trouxe melhorias nas atitudes e relações familiares. Os alunos criaram uma “rede” de ajuda e autocompreensão, desenvolvimento a capacidade da empatia e solidariedade, de maneira surpreendente.
Rádio web: Conectando
a escola ao mundo
O projeto Rádio web: Conectando a escola ao mundo surge
da necessidade de promover o protagonismo dos estudantes
por meio das tecnologias da informação e da comunicação
contribuindo para o desenvolvimento de competências
no uso destas tecnologias, promovendo integração entre
professores, estudantes e comunidade escolar, abordando
técnicas de uso ferramentas digitais de baixo custo.
Buscando despertar um pensamento crítico.
Núcleo Conectando Saberes: Recife
Pernambuco Autoria:
Bruna Raquel Galvão Vidal
Informações
Disciplina
Linguagens
Etapa educacional
9º ano do Ensino Fundamental
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Comunicação, Cultura Digital
Descrição do projeto
Objetivo
Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade
produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
Metodologia
1) Pesquisa sobre a história da rádio no Brasil e no mundo, seu funcionamento e o que é uma rádio web e ver vídeos de rádios ao vivo. 2) Visita de profissionais da área de comunicação. 3) Elaboração em grupo dos programas, pautas e votação para o responsável de cada pauta e funcionamento dos programas da rádio. 4) Montar o roteiro dos programas e correção coletiva. 5) Iniciar a produção dos programas e as gravações. 6) Colocar o programa no ar.
Recursos utilizados
Notebook, microfone, fone de ouvido, data show, artigos de opinião disponíveis na internet e resenha crítica de música disponíveis na internet.
Avaliação
Processual e contínua, com correção e reescrita dos textos que serão utilizados nos programas de rádio, além de análise dos comentários dos ouvintes, sempre refletindo na escrita é uma comunicação viva que conecta pessoas.
Impacto
Estudantes com protagonismo partindo por meio das tecnologias da informação e da comunicação contribuindo para o desenvolvimento de competências no uso destas tecnologias, estimulando a criação, imaginação, pesquisas, na produção de resenha crítica, entrevistas e artigo de opinião. Trabalho comunitário promovendo integração entre professores, estudantes e comunidade escolar.
A eletricidade sendo
desenvolvida através
do estudo dos poderes
de Super-heróis Elétricos
Os estudantes de Ensino Médio já convivem com os temas
relacionados, tanto pela exposição dos conteúdos como por
terem acesso à rede elétrica em suas residências e utilizarem
diversos equipamentos eletrônicos, que exigem também
cuidados. Durante a aplicação das atividades, percebeu-se
que, para esse público altamente conectado com o mundo
virtual e que tem um conhecimento prévio do assunto, estes
não tinham hábitos conscientes. Por este motivo, torna-se
ainda mais relevante enfatizar que precisamos aplicar o que
já se sabe e ter atitudes que impactem socialmente com o
consumo de energia.
Núcleo Conectando Saberes: Caruaru
Pernambuco Autoria:
Thiago José Bezerra de Lima
Informações
Disciplina
Física
Etapa educacional
1ª série do Ensino Médio
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Pensamento Científico, Responsabilidade/Cidadania
Descrição do projeto
Objetivo
Aproximar os estudantes acerca do tema da eletricidade, suas causas e consequências, como também seu gasto desnecessário. Dessa forma, traz uma relação com os poderes elétricos de super-heróis encontrados em filmes, gibis e desenhos animados, que tanto os estudantes gostam.
Metodologia
A atividade envolveu 173 estudantes do 1º ano do Ensino Médio Integrado da ETE Ministro Fernando Lyra, em dois momentos: um com os estudantes do curso Técnico de Desenvolvimento de Sistemas e outro com os de Marketing. Em seguida, foram feitas dinâmicas com os dois grupos: a de juntar as mãos e, em seguida, esfregá-las para mostrar o formigamento para então iniciar a explanação de conceitos relevantes; também foi feita a dinâmica da bexiga, que é passada apenas pelo pés, para mostrar a importância do trabalho em equipe. Os estudantes apresentaram os resultados no Dia da Família na Escola.
Recursos utilizados
A Companhia Energética de Pernambuco - CELPE forneceu um material de leitura e audiovisual para todos os estudantes debaterem acerca da eletricidade. Depois os estudantes elaboraram modelos de banners para o dia do Encontro dos Super-heróis Elétricos.
Avaliação
Houve um Encontro dos Super-heróis Elétricos no hall de entrada da escola para recepcionar os pais no dia da Família na Escola, uma vez que todos estavam caracterizados informando e divertindo os pais e responsáveis. Os estudantes expuseram através de banners com um design similar a uma revista em quadrinhos, tornando uma apresentação mais informal e bem divertida, contendo uma breve pesquisa com a vida e os poderes dos super-herói elétricos de desenhos
animados, filmes ou gibis que faziam relação com algum tópico do material disponibilizado pela CELPE.
Impacto
No Encontro dos Super-heróis Elétricos, os estudantes puderam transmitir para a comunidade escolar temas relacionados a eletricidade, propagando a importância de se ter cuidado ao manusear aparelhos elétricos, os riscos da energia elétrica em ambientes domésticos e profissionais, a explanação de vários conceitos fundamentais acerca da eficiência energética, como também sua aplicação no cotidiano.
Robótica na Escola:
Uma forma diferente de
ensinar Física e Matemática!
Nosso projeto é caracterizado por ambientes de
aprendizagem que reúnem materiais de sucata ou kits
de montagem compostos por peças diversas, motores e
sensores controláveis por computador e softwares que
permitam programar de alguma forma o funcionamento dos
modelos montados. Aumentando o interesse e a criatividade
dos alunos e integrando diversas disciplinas, dessa forma tem
despertado a atenção de professores e alunos. Nesse tipo de
atividade, o aluno vivencia na prática, através da construção
de maquetes e robôs controlados por computador, conceitos
estudados em sala de aula.
Itambé
Pernambuco Alberto Ferreira de Oliveira
Informações
Disciplina
Física
Etapa educacional
1ª série do Ensino Médio
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Pensamento científico, Cultura Digital
Descrição do projeto
Objetivo
Conhecer um pouco da programação de robótica. Incentivar a pesquisa sobre programação. Conviver e trabalhar em grupo para o bem da equipe. Formar grupos na escola para competição da OBR (Olimpíada Brasileira de Robótica). Despertar a curiosidade do educando nas diversas disciplinas e conteúdos estudados e as aplicações da Matemática como um todo. Estimular o raciocínio lógico de uma forma experimental, permitindo a aprendizagem através de um processo interessante e divertido.
Metodologia
Na primeiro etapa dividimos os alunos em grupos de quatro para trabalharmos as funções básicas que a aula necessita para um bom desenvolvimento que são eles: o líder, o organizador, o montador e o programador. Lembrando que em nosso projeto foram utilizado os kits NXT .1.0 No segundo encontro Inicialmente foram apresentados aos alunos vídeos de competições que já aconteceram no estado para que os mesmo tenham noção de como seriam estas e obter informações sobre programação. A partir daí, começaram as explicações sobre os blocos de programação que o programa já traz preestabelecidos.
Recursos utilizados
Kits NXT .1.0, data show, computadores, revista de montagem.
Avaliação
No final da última etapa do projeto os melhores alunos foram selecionados para formar equipes para que, em 2019, esses pudessem representar a escola na OBR e também tentar melhorar o rendimento dos alunos nas disciplinas de Física e Matemática. Por conseguinte, como artifício pedagógico incentivador, o projeto distribuirá de forma a diversificar a
Impacto
A melhora no rendimento não só nas disciplinas de Matemática e Física, mas também na escola como um todo no desenvolvimento das atividades em grupo, na colaboração em atividades coletivas, a convivência em grupo e, além de tudo isso, o mais importante é o protagonismo juvenil que se apresenta através da formação durante todo o projeto que é a formação de alunos formando alunos.
Lixos Eletrônicos e Robótica:
Experiência pedagógica
meninas na robótica em
Escola de Tempo Integral
O projeto “Lixos Eletrônicos e Robótica: Uma experiência
pedagógica com meninas na robótica em Escola de Tempo
Integral” é um trabalho que consiste em desenvolver
atividades que fazem a correta manipulação e seleção de
lixos eletrônicos que são descartados pela população e
doados para escola, visando estimular os estudos de diversas
disciplinas bem como despertar vocação na inovação
tecnológica. Segue os pressupostos contidos no Relatório para
a UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para
o Século XXI: Aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a
fazer e aprender a conviver.
Núcleo Conectando Saberes: Caruaru
Pernambuco Autoria:
Jose Edilson de Moura Santos
Informações
Disciplina
Química
Etapa educacional
2ª série do Ensino Médio
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Descrição do projeto
Objetivo
Promover, a partir da interdisciplinaridade, a consolidação de conceitos em robótica livre e demais disciplinas, constatando na prática didática, a teoria do ensino de cada uma. Trabalhar situações-problemas que exijam a aplicação de raciocínio lógico; desenvolver projetos de reciclagem de eletrônicos; trabalhar em equipe; e promover a sustentabilidade.
Metodologia
Foram utilizadas metodologias participativas com debates, discussões e o projeto têm um plano ativo e prevê as seguintes etapas: 1) mobilização, formação dos grupos, capacitação e coleta de lixo eletrônico. 2) uso do EPI, manejo e acondicionamento adequado dos elementos. 3) estudos, pesquisas, definição do produto, plano de construção e desenvolvimento dos protótipos (robôs). 4) testes, correções e organização de evento para exposição para a comunidade.
Recursos utilizados
Lixos eletrônicos, EPI’s, Arduíno, sensores e material reciclável.
Avaliação
O trabalho atendeu ao objetivo proposto que foi a inclusão social, desenvolvimento pedagógico e tecnológico na robótica e, mais que isso, foi o desenvolvimento dos quatro pilares da educação através da participação efetiva durante as etapas. Com relação a outros aspectos, o trabalho foi reconhecido através do concurso Prêmio SEBRAE Educação Empreendedora em primeiro lugar na categoria Ensino Médio em Pernambuco e classificado para a etapa regional e nacional.
Impacto
Mudanças de hábito das jovens em pensar, estudar e criar alternativas tecnológicas visando solucionar problemas. Elevação de autoestima nos estudos. Contribuição na escolha nos estudos de ensino superior na área tecnológica.
Aprendizagem Baseada em
Desafios na Experimentação
em Química
Diante da quantidade de desafios experimentais propostos
considerando a Challenge Based Learning, selecionou-se a
descrição de um desafio que representasse todo o projeto.
Provocou-se os alunos na seguinte proposta: “escolha um
problema em sua escola e proponha uma solução usando
a robótica”. Esse desafio foi empolgante, pois muitos dos
alunos nunca havia tido contato com a robótica. Para resolver
essa dificuldade eles buscaram parcerias com ex-alunos
da escola que cursam graduação na área, fizeram uma
“vaquinha” para adquirir os kit’s básicos de arduíno.
Itambé
Pernambuco Juliana Ferreira da Silva do Nascimento
Informações
Disciplina
Química
Etapa educacional
2ª série do Ensino Médio
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Pensamento científico, Responsabilidade/Cidadania
Descrição do projeto
Objetivo
Estimular a capacidade de resolução de problemas cotidianos dos alunos. Valorizar o protagonismo dos estudantes na construção autônoma da cidadania. Promover cooperação para a construção do conhecimento de forma coletiva.
Metodologia
Na aprendizagem baseada em desafios são propostas atividades em que os alunos vão construir roteiros para a resolução de problemas sem “receitas” preestabelecidas pelo professor e, dessa forma, o protagonismo juvenil tem espaço para fluir. Essa metodologia colabora para a desconstrução de uma visão estática, pronta e individualista da ciência. A Challenge Based Learning - CBL - (aprendizagem baseada em desafios) surgiu como projeto Apple Classrooms of Tomorrow-Today (ACOT2). A CBL estimula os educandos a usarem os recursos para intervir em seu cotidiano para resolver problemas da sua vida.
Recursos utilizados
Como se trata de experimentos e esses estão ligados a desafios e cada aluno, ou grupo, estabelece um roteiro a seguir, sob a supervisão do professor, não há recursos que especificamente são usados sempre. Eles são vinculados à disponibilidade, custo, acesso e, principalmente, à criatividade. Até então foram utilizadas reálias, utensílios domésticos, os celulares para vídeo, internet, etc. Quando é preciso adquirir materiais que não estão disponíveis no cotidiano escolar, recorre-se a “vaquinha”. Isso foi necessário, por exemplo, para adquirir kits de arduíno e similares.
Avaliação
Obviamente toda atividade escolar precisa ser vinculada a um mensuração de nota, porém a preocupação aqui colocada é com o
em Desafios porque no mundo contemporâneo a capacidade de resolver problemas é uma necessidade muito requisitada. Por isso, para a avaliação são colocados os seguintes critérios: originalidade, criatividade, pertinência ambiental, relevância social e replicabilidade.
Impacto
Análise de quais dessas práticas ajudarão a desenvolver o ser humano em sua integralidade: na primeira, o estudante é ativo, porém são propostas atividades para verificar teorias já confirmadas e ele deve apenas reproduzir mecanicamente um roteiro estabelecido por outra pessoa, onde há também um único resultado possível; na segunda, são propostos desafios que usam os recursos disponíveis buscando intervir em sua realidade de forma autônoma. Os alunos são protagonistas e terão infinitas possibilidades para a mesma problemática.
Educada(MENTE):
A meditação como
ferramenta no processo
de Ensino/Aprendizagem
Na busca pelo processo de harmonização da comunidade
escolar, bem como na criação de um espaço onde todos
possam ter “voz” e comunicação assertiva, foi implantada a
Sala Meditativa Professor Nadilson José. Um espaço criado
para trabalhar o relacionamento funcional vivo da Escola, a
escuta na essência, as relações colaborativas e inovadoras
com foco no trabalho do empoderamento educacional, da
flexibilização, da adaptação, da criatividade, da resiliência,
da administração dos egos, das linguagens corporais,
do uso da neurociência, da gestão das emoções e do
autoconhecimento.
Núcleo Conectando Saberes: Recife
Pernambuco Autoria:
Janaína Maria da Silva
Informações
Disciplina
Outras
Etapa educacional
2ª série do Ensino Médio
Competências gerais da BNCC trabalhadas:
Trabalho/Projeto de Vida,
Descrição do projeto
Objetivo
Promover a integração coletiva a partir da ética do cuidado e das linguagens do amor. Alinhar os Relacionamentos funcionais do sistema vivo. Desenvolver práticas colaborativas e inovadoras com base na integração sistêmica. Aprender a administrar os conflitos a partir dos erros e dores. Trabalhar a escuta na essência. Aprender sobre autoconhecimento e inteligência emocional para lidar com os desafios apresentados durante todo o processo e práticas fazendo uso das técnicas de gestão de de emoção. Estabelecer uma conexão com o “EU”, ou seja, uma prática integrativa do “SER”.
Metodologia
Implantação e harmonização da Sala meditativa. Escuta efetiva dos alunos para elaboração de relatórios e das práticas que poderiam ser executadas para melhorar a aprendizagem, a disciplina e as relações interpessoais entre os envolvidos. Capacitação com ferramentas de coaching, autoconhecimento, neurociência e ética do cuidado para o grupo dos alunos, que irão disseminar, na condição de monitores as práticas desenvolvidas com os demais alunos da unidade escolar. Práticas de terapias integrativas e holísticas (meditação, respiração, relaxamento, hipnose, reiki, thetahealing, etc).
Recursos utilizados
Materiais confeccionados pelos próprios estudantes para decoração do espaço (Sala de Meditação): papel laminado, náilon, tesouras, cola, fita adesiva empacotamento, papel celofane, papel, guache, cartolinas, ofício. Almofadas e colchonetes (para realizar as práticas). Incensos e aromatizadores de ambientes (Harmonia do local). Equipamento de Som (musica ambiente). Papéis, cadernos e lápis com borrachas para as anotações necessárias (insights). Cromoterapia (uso das cores para realização das práticas no espaço).
Avaliação
A sala de meditação Professor Nadilson José, situada na Escola Técnica Governador Eduardo Campos, no Município de São Lourenço da Mata, surgiu como iniciativa de um projeto piloto que desenvolve e acompanha práticas meditativas associadas ao pedagógico para estabelecer uma conexão com o “EU” dos envolvidos, a partir de modelo de escola criativa e integrativa, trabalhando o sistema funcional em todas as suas vertentes, através do aprimoramento da escuta efetiva e assertiva, pautada nas linguagens do amor e na ética do cuidado. Tornando o ambiente escolar um local atrativo e harmonioso.
Impacto
Ao longo da implantação do projeto, percebe-se um impacto signifi-cativo na melhoria do rendimento dos estudantes (notas mais altas e menor quantidade de disciplinas abaixo da média nos bimestres), bem como, na qualidade de vida dos mesmos. A lista de pontos posi-tivos é enorme: combate do estresse, alívio da ansiedade, melhora do sono, redução da agressividade, relaxamento físico e mental, melhoria da concentração e ajuda a lidar com os sentimentos de frustração, medo e raiva.
Laboratório Itinerante -
Ciência para Todos
Fazer o Laboratório Itinerante acontecer é um ato também de
cidadania. Todos nós que lidamos com ciência e com jovens
a todo instante temos o dever de disseminar conhecimento
científico a quem puder. Somos de uma pequena cidade do
sertão, onde as oportunidades para os mais humildes ainda
são menores do que nos centros urbanos. Levar esse trabalho
as escolas públicas é acreditar que nesses espaços estão os
novos pesquisadores científicos. É acreditar no aluno monitor,
que foi preparado e treinado por nós professores. É saber que
podemos fazer e mostrar que o conhecimento é para todos.
Caruaru
Pernambuco Daniele De Melo e Sousa
Informações
Disciplina
Biologia
Etapa educacional
3ª série do Ensino Médio
Competências gerais da BNCC trabalhadas: Conhecimento, Pensamento científico
Descrição do projeto
Objetivo
Levar aos alunos de 4° e 5° ano e professores de escolas municipais noções de Ciências através do Laboratório Itinerante. Incitar os alunos
participantes das escolas municipais a pensar sobre a ciência que está em nosso dia a dia. Oportunizar para alunos e professores da rede municipal conhecimento sobre diversos componentes e ferramentas existentes em um laboratório escolar. Mostrar para a comunidade que a Ciência pode acontecer em qualquer lugar, independente se existe laboratório ou não. Oportunizar aos alunos monitores a chance de interagir com alunos de outras redes.
Metodologia
A metodologia utilizada prima pela formação continuada dos alunos para realizar experimentos, conhecer ferramentas, métodos e materiais de laboratório e o mais importante: conseguir passar isso para outras pessoas. Tivemos diversos encontros durante o ano e, após a nossa Feira de Química, entendemos que todo aquele conhecimento deveria ultrapassar os muros da escola. Escolhemos vários experimentos científicos simples, que o aluno consegue observar sua existência durante sua rotina diária. Assim, organizamos os materiais e fomos como “caravana” para duas escolas da rede municipal.
Recursos utilizados
Vidrarias de Laboratório Materiais recicláveis (PET, caixas de papelão) Modelo anatômico de esqueleto humano. Fichas de questionário para coordenadores e professores.
Avaliação
Os resultados foram surpreendentes, visto que no questionário as professoras e coordenadoras relataram que o uso de experimentos eram difíceis por vários motivos: entre eles, falta de material, capacitação sobre o assunto e a falta de conhecimento prático. Depois da nossa passagem pela escola, todos envolvidos perceberam que pode se fazer ciência com o mínimo possível, que os experimentos chamam atenção dos alunos e que muitos deles sabiam explicar os resultados, mas se
Impacto
Os impactos foram melhores e maiores que o esperado. A quantidade de sorrisos e agradecimentos surpreenderam. Muitos elogios ao trabalho fizeram com que outras escolas pedissem a presença do Laboratório Itinerante e já fez com que pensássemos em uma próxima edição. A nossa escola é a única que possui um laboratório escolar de grande porte. Além de levar conhecimento científico para outras escolas da área urbana, também já fomos com o Laboratório Itinerante para povoados nas áreas rurais, como também recebemos alunos em nossa escola para visitação.