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RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao Conselho de Administração, à Diretoria Executiva e aos Cooperados da

Cooperativa de Crédito Cecres – Sicoob Cecres

São Paulo/SP

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito Cecres – Sicoob Cecres, que

compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2019 e as respectivas demonstrações

de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício

findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das

principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em

todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito Cecres

– Sicoob Cecres em 31 de dezembro de 2019, o desempenho de suas operações e os seus fluxos

de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,

aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir,

intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos

independentes em relação à cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos

no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho

Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com

essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para

fundamentar nossa opinião.

Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor

A administração da cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o

Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não

expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o

Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante,

inconsistente com as demonstrações contábeis ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria

ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho

realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos

a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

(2)

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da

capacidade de a cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos

relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das

demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a cooperativa ou cessar

suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das

operações.

Os responsáveis pela governança da cooperativa são aqueles com responsabilidade pela

supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em

conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e

emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de

segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras

e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As

distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,

individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as

decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da

auditoria. Além disso:

▪ Identificamos e avaliamos o risco de distorção relevante nas demonstrações contábeis,

independente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de

auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e

suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante

resultante de fraude é maior do que proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato

de burlar os controles internos, e conluio, falsificação, omissão ou representações falsas

intencionais.

▪ Obtemos o entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para

planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o

objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da cooperativa.

▪ Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas

(3)

▪ Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de

continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe

incerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possam levantar dúvida

significativa em relação a capacidade de continuidade operacional da cooperativa. Se

concluirmos que existe incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório

de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir

modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões

estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.

Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a cooperativa a não mais se manter em

continuidade operacional.

▪ Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis,

inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes

transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do

alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive

as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos

trabalhos.

Ribeirão Preto/SP, 07 de fevereiro de 2020.

Edimilson Artilha Vieira

(4)

Operações de crédito 7 31.225.289 32.354.067 Obrigações fiscais e previdenciárias 14.2 411.206 365.250

Outros créditos 8 588.301 160.563 Obrigações diversas 14.3 1.673.972 5.617.131

Outros valores e bens 9 43.212 31.158

Total do ativo circulante 105.437.844 118.191.583 Total do passivo circulante 58.103.874 52.857.144

Não circulante

Realizável a Longo Prazo

Títulos e valores mobiliários 5 5.086.935 673.060

Operações de crédito 7 74.273.217 74.180.463

Outros créditos 8 4.405.941 4.259.472

Total do realiazável a longo prazo 83.766.093 79.112.995 Patrimônio líquido

Capital social 16.(a) 140.627.171 145.937.137

Permanente Reserva legal 16.(b) 5.802.902 10.786.313

Investimentos 10 9.193.230 8.422.972 Reserva de sobras 16.(c) - 824.000

Imobilizações de uso 11 6.674.224 4.716.286 Sobras acumuladas 16.(d)/(e) 801.998 321.836

Intangível 12 264.554 282.594

Total do permanente 16.132.008 13.421.852 Total do patrimônio líquido 147.232.071 157.869.286

Total do ativo não circulante 99.898.101 92.534.847

Total do ativo 205.335.945 210.726.430 Total do passivo e do patrimônio líquido 205.335.945 210.726.430

(5)

Notas 2º Semestre 2019 31-dez-19 31-dez-18 Ingressos e receitas da intermediação financeira

Operações de crédito 19 13.271.880 25.748.179 23.484.756 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros - 1.812.118 3.973.129 4.439.088

15.083.998

29.721.308 27.923.844 Dispêndios e despesas da intermediação financeira

Operações de captação no mercado - (825.990) (1.648.564) (1.397.855) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - (1.021.286) (1.951.391) (3.181.984)

(1.847.276)

(3.599.955) (4.579.839) Resultado bruto da intermediação financeira 13.236.722 26.121.353 23.344.005 Outros ingressos, receitas/dispêndios e despesas operacionais

Ingressos e receitas de prestação de serviços - 564.727 931.792 528.112 Dispêndios e despesas de pessoal 20 (6.408.157) (11.786.027) (9.508.231) Outros dispêndios e despesas administrativas 21 (5.152.649) (9.685.609) (7.477.929) Dispêndios e despesas tributárias - (57.388) (212.788) (124.429) Outros ingressos e rendas operacionais 22 1.160.757 2.648.238 1.553.616 Outros dispêndios e despesas operacionais 23 (206.310) (534.114) (358.741)

(10.099.020)

(18.638.508) (15.387.602) Resultado operacional 3.137.702 7.482.845 7.956.403 Resultado não operacional

Receitas não operacionais - 26.431 52.822 73.111 Despesas não operacionais - (4.219) (4.219) (4.342)

24 22.212 48.603 68.769 Resultado antes da tributação e das participações 3.159.914 7.531.448 8.025.172 Imposto de renda e contribuição social - (18.486) (34.721) (32.351) Resultado antes dos juros ao capital e das destinações estatutárias 3.141.428 7.496.727 7.992.821

Juros ao capital 18 (6.553.200) (6.553.200) (7.563.591) Resultado antes das destinações estatutárias (3.411.772) 943.527 429.230

F A T E S - Atos não cooperativos 17 - - (50.599) F A T E S - Atos cooperativos 16.e (47.176) (47.176) (18.931) Reserva legal 16.e (94.353) (94.353) (37.864) Sobras ou perdas líquidas do exercício/semestre (3.553.301) 801.998 321.836 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Demonstração das sobras ou perdas

(Em reais)

Cooperativa de Crédito Cecres - Sicoob Cecres

(6)

Saldos em 31/12/2017

148.384.101

(92.119)

10.748.449

824.000

1.026.644

160.891.075

Destinação das sobras exercício anterior

Ao FATES

-

-

-

-

(1.026.644)

(1.026.644)

Integralização/subscrição de capital

18.456.569

10.905

-

-

-

18.467.474

(-) Devolução de capital

(27.661.181)

-

-

-

-

(27.661.181)

Integralização de juros ao capital

6.924.506

-

-

-

(7.563.591)

(639.085)

IRRF sobre juros ao capital

(85.644)

-

-

-

-

(85.644)

Sobras ou perdas líquidas

-

-

-

-

7.992.821

7.992.821

F A T E S - Atos cooperativos

-

-

-

-

(50.599)

(50.599)

F A T E S - Atos cooperativos

-

-

-

-

(18.931)

(18.931)

Reserva legal

-

-

37.864

-

(37.864)

-Saldos em 31/12/2018

146.018.351

(81.214)

10.786.313

824.000

321.836

157.869.286

Destinação de Sobras Exercício Anterior

Ao FATES

-

-

-

(824.000)

(321.836)

(1.145.836)

Integralização - Incorporação Coopenerg

3.005.816

-

-

-

-

3.005.816

Utilização da Reserva Legal - Incorporação Coopenerg

-

-

(5.077.764)

-

-

(5.077.764)

Integralização/subscrição de capital

14.579.632

(32.955)

-

-

-

14.546.677

(-) Devolução de capital

(28.953.692)

-

-

-

-

(28.953.692)

Integralização de juros ao capital

6.152.233

-

-

-

(6.553.200)

(400.967)

IRRF sobre juros ao capital

(61.000)

-

-

-

-

(61.000)

Sobras ou perdas líquidas

-

-

-

-

7.496.727

7.496.727

F A T E S - Atos cooperativos

-

-

-

-

(47.176)

(47.176)

Reserva Legal

-

-

94.353

(94.353)

-Saldos em 31/12/2019

140.741.340

(114.169)

5.802.902

-

801.998

147.232.071

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

(7)

31/12/2019 31/12/2018 Atividades operacionais

Resultado antes das destinações estatutárias 7.531.448 8.025.172 Ajustes por:

IRPJ/CSLL (34.721) (32.351)

Provisão juros ao capital (6.553.200) (7.563.591)

Provisão para operações de crédito 1.951.391 2.140.449 Depreciações e amortizações 830.828 729.068

3.725.746

3.298.747 Variação nos ativos e passivos

(Aumento) redução de operações de crédito (915.367) (12.066.086) (Aumento) redução títulos e valores mobiliários (4.413.875) (673.060) (Aumento) redução outros créditos (574.207) (187.781) (Aumento) redução de outros valores e bens (12.054) 948

Aumento (redução) depósitos 12.330.108 11.053.257

Aumento (redução) cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados (20.580) Aumento (redução) obrigações sociais e estatutárias (3.165.595) 12.194.163 Aumento (redução) obrigações fiscais e previdenciárias 45.956 (211.480) Aumento (redução) outras obrigações (3.943.159) 4.622.510

(668.773)

14.732.471

Caixa gerado nas operações 3.056.973 18.031.218

Fluxo de caixa das atividades de investimento

Aportes de capital em investimento (770.258) (265.462) Aquisições e baixas de imobilizado e intangível (2.770.726) (481.266) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (3.540.984) (746.728) Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Destinação de sobras exercício anterior ao FATES (321.836,00) (1.026.644)

Capital a realizar (32.955,00)

Reversão da Reserva de Expansão (824.000,00)

Utilização da Reserva Legal para compensar perdas da cooperativa incoprorada (5.077.764,00) Aumento por novos aportes de capital 17.585.448 18.467.474 Devolução de capital à cooperados (28.953.692) (27.661.181)

Juros ao capital 6.152.233 6.924.506

IRRF sobre juros ao capital (61.000) (85.644) FATES - Resultado de atos não cooperativos - (50.599) FATES - Resultado de atos cooperativos (47.176) (18.931) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (11.580.742) (3.451.019) Aumento (diminuição) de caixa e equivalente de caixa (12.064.753) 13.833.471

No início do período (nota 4) 85.645.795 71.812.324

No fim do período (nota 4) 73.581.042 85.645.795

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Demonstração dos fluxos de caixa (Em reais)

Cooperativa de Crédito Cecres - Sicoob Cecres CNPJ nº 54.603.022/0001-75

(8)

1. Contexto Operacional

A COOPERATIVA DE CRÉDITO CECRES - SICOOB CECRES, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 12/06/1985, filiada à CCC ESTADO SÃO PAULO – SICOOB SP e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB CECRES possui 11 Postos de Atendimento (PAs) e 3 Pontos de Negócio (PNs), nas seguintes localidades: FRANCA - SP, BAURU – SP, BOTUCATU - SP, ITAPETININGA - SP, PRESIDENTE PRUDENTE - SP, LINS - SP, SÃO PAULO (PA REPÚBLICA) – SP, SANTOS - SP, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP, PIRASSUNUNGA – SP, ITATIBA - SP, CARAGUATATUBA - SP, PINHEIROS - SP E REGISTRO - SP.

O SICOOB CECRES tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e sua emissão foi autorizada pela Diretoria Executiva em 24/01/2020.

Em função do processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovadas pelo BACEN, naquilo que não confrontar com as normas por ele já emitidas anteriormente. Os pronunciamentos contábeis já aprovados, por meio das Resoluções do CMN, foram aplicados integralmente na elaboração destas Demonstrações Contábeis. 3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

(9)

COOPERATIVA DE CRÉDITO CECRES - SICOOB CECRES

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018

(Em reais)

As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.

Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As Resoluções CMN nº 2.697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL SÃO PAULO e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

(10)

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

j) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. k) Depósitos

Os depósitos e os recursos de aceite e emissão de títulos são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata die.

l) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

m) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

n) Provisões para demandas judiciais e Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

(11)

COOPERATIVA DE CRÉDITO CECRES - SICOOB CECRES

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018

(Em reais)

o) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

p) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto.

q) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

r) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 31 de dezembro de 2019 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

s) Demonstração dos Fluxos de Caixa

As demonstrações dos fluxos de caixa pelo método indireto foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o CPC 03 (R2) – Demonstrações dos Fluxos de Caixa, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

t) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Em 03 de janeiro de 2020, a cooperativa Sicoob Cecres recebeu o valor de R$ 5.058.953 em forma de empréstimo por meio de um contrato de mútuo junto ao FGCOOP. O presente contrato tem como finalidade prestar suporte financeiro em decorrência da incorporação da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários das Empresas de Energia Elétrica de São Paulo – Coopenerg, por meio da Assembleia Extraordinária Conjunta realizada de 01 de março de 2019.

(12)

A cooperativa obriga-se a restituir o valor em 5 (cinco) parcelas anuais, com carência de 24 (vinte e quatro) meses, sendo a primeira ser paga em janeiro/2023 e a última em janeiro/2027.

A Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo – Sicoob SP é a interveniente garantidora das obrigações previstas no contrato.

4. Caixa e equivalente de caixa

O caixa e os equivalentes de caixa, apresentados na demonstração dos fluxos de caixa, estão constituídos por:

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Disponibilidades 5.661.039 6.122.488

Títulos e valores mobiliários 63.960.505 75.576.237

Relações interfinanceiras - centralização financeira 3.959.498 3.947.070

TOTAL 73.581.042 85.645.795

5. Títulos e valores mobiliários

Em 31 de dezembro de 2019 e de 2018, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas:

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Circulante Não Circulante

Título de renda fixa (*) 45.514.042 5.086.935 43.969.197

Cotas de fundos de Investimento 18.446.463 - 32.280.100

TOTAL 63.960.505 5.086.935 76.249.297

(*) O Título de Renda Fixa Não Circulante de R$ 5.086.935 está vinculado ao instrumento particular de cessão fiduciária de direitos creditórios firmado pela CCC do Estado de São Paulo – Sicoob SP e Cooperativa de Crédito Cecres – Sicoob Cecres em 12/2019 com vencimento em 12/2026.

Os Títulos de Renda Fixa referem-se, substancialmente, a aplicações em Certificados de Depósitos Interbancários – CDI, no SICOOB CENTRAL SÃO PAULO com remuneração de, aproximadamente, 100% do CDI.

6. Relações interfinanceiras.

Em 31de dezembro de 2019 e de 2018, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Centralização financeira – Cooperativas 3.959.498 3.947.070

(13)

COOPERATIVA DE CRÉDITO CECRES - SICOOB CECRES

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018

(Em reais)

Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL SÃO PAULO conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/2015. 7. Operações de crédito

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade

31/12/2019

31/12/2018 Circulante Circulante Não Total

Empréstimos e títulos descontados 32.614.991 76.464.553 109.079.544 110.002.199

(-) Provisões para operações de crédito (1.389.702) (2.191.336) (3.581.038) (3.467.669)

TOTAL 31.225.289 74.273.217 105.498.506 106.534.530

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual Cheque Especial / Empréstimos / Conta Garantida /

AD

Total em Provisões Total em Provisões

de Risco / Situação 31/12/2019 31/12/2019 31/12/2018 31/12/2018 AA - Normal 6.350.736 6.350.736 - 2.397.596 - A 1% Normal 69.226.225 69.226.225 (346.132) 62.261.969 (311.310) B 1% Normal 13.429.038 13.429.038 (134.290) 21.376.427 (213.764) B 1% Vencidas 313.038 313.038 (3.130) 1.850.802 (18.508) C 3% Normal 12.500.609 12.500.609 (375.018) 9.898.915 (296.967) C 3% Vencidas 747.381 747.381 (22.421) 2.580.651 (77.420) D 10% Normal 2.496.770 2.496.770 (249.677) 4.402.753 (440.275) D 10% Vencidas 313.853 313.853 (31.385) 2.365.374 (236.537) E 30% Normal 818.402 818.402 (245.521) 380.526 (114.158) E 30% Vencidas 325.294 325.294 (97.588) 402.738 (120.822) F 50% Normal 450.482 450.482 (225.241) 328.451 (164.226) F 50% Vencidas 172.957 172.957 (86.479) 344.673 (172.337) G 70% Normal 215.369 215.369 (150.759) 131.572 (92.100) G 70% Vencidas 353.311 353.311 (247.318) 235.018 (164.512) H 100% Normal 319.197 319.197 (319.197) 140.248 (140.248) H 100% Vencidas 1.046.882 1.046.882 (1.046.882) 904.486 (904.485) Total Normal 105.806.828 105.806.828 (2.045.835) 101.318.458 (1.773.048) Total Vencidos 3.272.716 3.272.716 (1.535.203) 8.683.741 (1.694.621) Total Geral 109.079.544 109.079.544 (3.581.038) 110.002.199 (3.467.669) Provisões (3.581.038) (3.581.038) (3.467.669) Total Líquido 105.498.506 105.498.506 106.534.530

(14)

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Tipo Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total

Empréstimos 11.920.137 20.694.854 76.464.553 109.079.544

TOTAL 11.920.137 20.694.854 76.464.553 109.079.544

* Não contempla provisão para crédito de liquidação duvidosa.

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Descrição Empréstimos 31/12/2019 % da Carteira

Setor privado - serviços 5.991.379 5.991.379 5%

Pessoa física 102.479.540 102.479.540 94%

Outros 608.625 608.625 1%

TOTAL 109.079.544 109.079.544 100%

* Não contempla provisão para crédito de liquidação duvidosa.

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Saldo inicial (3.467.669) (1.327.220)

Constituições/Reversões do exercício (1.861.388) (3.033.738)

Transferência para prejuízo 1.748.019 893.289

TOTAL (3.581.038) (3.467.669)

f) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 31/12/2019 % Carteira Total 31/12/2018 % Carteira Total

Maior devedor 2.744.377 3% 4.984.270 5%

10 Maiores devedores 7.659.895 7% 7.491.850 7%

50 Maiores devedores 13.695.088 13% 12.828.335 12%

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Saldo inicial 5.179.222 5.223.606

Valor das operações transferidas no período 3.630.943 976.100

Valor das operações recuperadas no período (1.054.732) (1.020.484)

(15)

COOPERATIVA DE CRÉDITO CECRES - SICOOB CECRES

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018

(Em reais)

h) Operações renegociadas:

Durante o exercício de 2019, a cooperativa procedeu à renegociação de operações de crédito no montante total de R$ 14.768.488, compreendendo as composições de dívidas, prorrogações, novações de créditos e as concessões de novas operações de crédito para liquidação parcial ou total de operações anteriores (2018 R$ 17.904.375).

8. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Modalidade 31/12/2019 31/12/2018

Circulante Não Circulante Total

Avais e fianças honrados (a) 195.985 - 195.985 208.067

Rendas a receber 3.819 - 3.819 1.554

Diversos (b) 524.974 4.405.941 4.930.915 4.337.464

(-) Provisões para outros créditos (c) (136.477) - (136.477) (127.050)

TOTAL 588.301 4.405.941 4.994.242 4.420.035

a) Avais e fianças honrados, em razão das operações realizadas com cartões de crédito não liquidados pelos cooperados e honrados pela cooperativa, após o prazo concedido pelo Bancoob.

b) Refere-se substancialmente a depósitos judiciais referente às autuações da Secretaria da Receita Federal referentes à incidência do Programa de Integração Social - PIS e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, sobre a inclusão dos ingressos decorrentes de atos cooperativos na base de cálculo de apuração desses tributos. Os saldos dos depósitos judiciais são corrigidos monetariamente.

c) A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999.

9. Outros valores e bens

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Material em estoque 8.161 196

Despesas antecipadas 35.051 30.962

TOTAL 43.212 31.158

10. Investimentos

O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CENTRAL SÃO PAULO e ações do BANCOOB.

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Participações coop exceto coop central crédito 14.499 10.942

(16)

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Outras participações 500 500

TOTAL 9.193.230 8.422.972

No exercício findo em 31 de dezembro de 2019, a Cooperativa efetuou aportes de capital na Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo, no montante de R$256.421 (2018 – R$264.520). Em 31 de dezembro de 2019, a Cooperativa recebeu o valor de R$ 510.280 referentes ao pagamento de juros ao capital, reconhecidos diretamente no resultado da cooperativa (2018 – R$533.712).

11. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição Taxa Depreciação 31/12/2019 31/12/2018

Imobilizado em curso - 2.261.352 63.269

Edificações 4% 2.183.345 2.183.345

(-) Depreciação acum. imóveis de uso - edificações - (699.858) (612.525)

Instalações 10% 1.695.310 1.677.806

(-) Depreciação acumulada de instalações - (442.292) (277.713)

Móveis e equipamentos de uso 10% 821.360 716.151

(-) Depreciação acum. móveis e equipamentos de uso - (309.532) (200.842)

Sistema de comunicação 20% 269.955 256.999

Sistema de processamento de dados 10% 1.522.221 1.191.229

Sistema de segurança 10% 42.401 42.401

Sistema de transporte 20% 708.653 691.400

(-) Depreciação acum. outras imobilizações de uso - (1.378.691) (1.015.234)

TOTAL 6.674.224 4.716.286

12. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da instituição, como as licenças de uso e softwares.

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Licença de uso de sistema computacional 144.267 89.297

Softwares 553.527 468.842

(-) Amortização acumulada (433.240) (275.545)

TOTAL 264.554 282.594

13. Depósitos

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

(17)

COOPERATIVA DE CRÉDITO CECRES - SICOOB CECRES

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Em reais) Descrição 31/12/2019 31/12/2018 Depósito a prazo (b) 36.920.010 27.159.961 TOTAL 44.719.347 32.389.239

(a) É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos à vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.

(b) É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré-fixadas são calculadas o prazo final das operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora.

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n°4.284/2013. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos.

Descrição 31/12/2019 % Carteira Total 31/12/2018 % Carteira Total

Maior depositante 7.629.370 17% 2.039.977 6%

10 Maiores depositantes 13.344.492 30% 6.817.445 21%

50 Maiores depositantes 21.532.887 48% 14.794.469 46%

Despesas com operações de captação de mercado:

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Despesas de depósitos a prazo (1.598.755) (1.360.652)

Despesas de contribuição ao fundo garantidor de créditos (49.809) (37.203)

TOTAL (1.648.564) (1.397.855)

14. Outras obrigações

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 7.822 28.402

Sociais e estatutárias – 14.1 11.291.527 14.457.122

Fiscais e previdenciárias – 14.2 411.206 365.250

Diversas – 14.3 1.673.972 5.617.131

(18)

14.1 Sociais e estatutárias

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 47.313 111.590

Gratificações e participações a pagar (b) 643.119 597.417

Cotas de capital a pagar (c) 10.601.095 13.748.115

TOTAL 11.291.527 14.457.122

(a) O FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5 % das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

(b) Gratificações e participações a pagar, refere-se à participação nas sobras de colaboradores e Diretores. (c) Refere-se às cotas de capital a devolver de associados desligados.

14.2 Fiscais e previdenciárias

As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Provisão para impostos e contribuições/lucros 13.581 3.219 Impostos e contribuições s/ serviços de terceiros 24.523 13.901

Impostos e contribuições s/ salários 302.594 250.462

Outros (a) 70.508 97.668

TOTAL 411.206 365.250

(a) Em 31 de dezembro de 2019, a rubrica “Outros” está composta por: IRRF sobre aplicações financeiras no valor de R$ 2.052, PIS e COFINS a recolher no valore de R$ 3.375 e IRRF sobre juros ao capital de R$ 65.081.

14.3 Diversas

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Provisão para pagamentos a efetuar (a) 823.565 598.645

Provisão para garantias financeiras prestadas (b) 180.883 83.891

Credores diversos – país (c) 669.524 4.934.595

TOTAL 1.673.972 5.617.131

(a) Referem-se a pagamentos a efetuar no valor de R$ 82.988, provisão de despesa de pessoal no montante de R$ 555.573 e despesas administrativas no valor de R$ 185.004.

(19)

COOPERATIVA DE CRÉDITO CECRES - SICOOB CECRES

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018

(Em reais)

(b) Referem-se a coobrigações assumidas pela cooperativa nas transações com cartão de crédito dos associados, sendo o valor da provisão calculado com base na classificação de risco de cada associado, sobre o saldo devedor.

c) Referem-se a pendencias a regularizar no valor de R$ 380.892 e valores depositados pela Sabesp no

último dia útil de dezembro para liquidação de crédito consignado no valor de R$ 288.632. 15. Instrumentos financeiros

O SICOOB CECRES opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018, a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

16. Patrimônio líquido a) Capital social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes.

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Capital Social 140.627.171 145.937.137

Associados 14.856 13.725

b) Reserva legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Reservas de sobras

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no montante de R$ 824.000 para criação da Reserva de Expansão conforme deliberação da Assembleia Geral, sendo que sua aplicação visa atender o planejamento estratégico da cooperativa em relação ao projeto estrutural relativo ao aumento da área de ação do Sicoob Cecres. O saldo foi revertido para a conta do FATES conforme deliberação em AGO realizado em 01 de março de 2019.

d) Sobras acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

(20)

e) Destinações estatutárias e legais

A sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Sobra líquida do exercício 943.527 429.230

Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES - (50.599)

Sobra líquida, base de cálculo das destinações 943.527 378.631

Destinações estatutárias

Reserva legal - 10% (94.353) (37.864)

Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5% (47.176) (18.931)

Sobra à disposição da Assembleia Geral 801.998 321.836

17. Resultado de atos não cooperativos

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Receita de prestação de serviços 473.447 184.212

Despesas específicas de atos não cooperativos (273.465) (98.019)

Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos (4.611.758) (39.253)

Resultado de atos não cooperativos (4.411.776) 46.940

Receita (despesas) não operacionais, líquidas 48.603 68.769

Resultado de ato não cooperativo e não operacional (4.363.173) 115.709

(-) Imposto de renda e Contribuição social (40.999) (35.772)

(-) Receitas de vendas de quotas de consórcios com Associados (Resolução Sicoob

Confederação 129/16) (159.240) (29.108)

(-) Receita de vendas de seguros com Associados (resolução Sicoob Confederação

129/16) (22.465) (213)

(-) Receitas de comissão de faturamento e antecipação de recebíveis do negócio Sipag

(Resolução Sicoob Confederação 145/16) (59) (17)

Receitas (despesas) não operacionais, líquidas (4.585.936) 50.599

18. Provisão de juros ao capital

A Cooperativa pagou juros ao capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram à Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi de 75% da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC, aprovada pelo Conselho de Administração conforme ata nº 009 de 18/12/2019. O referido pagamento foi evidenciado na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

(21)

COOPERATIVA DE CRÉDITO CECRES - SICOOB CECRES

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018

(Em reais)

19. Receitas de operações de crédito

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Rendas de adiantamentos a depositantes 10.401 5.266

Rendas de empréstimos 24.730.938 22.566.644

Recuperação de créditos baixados como prejuízo 1.006.840 912.846

TOTAL 25.748.179 23.484.756

20. Dispêndios e despesas de pessoal

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Despesas de pessoal - proventos (5.860.539) (5.360.318) Despesas de pessoal - benefícios (2.299.832) (1.815.665) Despesas de honorários (1.339.464) (550.258) Despesas de pessoal – encargos sociais (2.232.358) (1.750.526) Despesas de remuneração de estagiários (53.834) (31.464) TOTAL (11.786.027) (9.508.231)

21. Outros dispêndios e despesas administrativas

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Despesas de água, energia e gás (102.916) (78.488) Despesas de aluguéis (139.993) (123.231) Despesas de comunicações (581.001) (465.935) Despesas de manutenção e conservação de bens (195.661) (157.371) Despesas de material (137.261) (108.153) Despesas de processamento de dados (957.899) (460.782) Despesas de propaganda e publicidade (622.130) (141.872) Despesas de promoções e relações publicas (65.887) (407.416) Despesas de publicações (5.190) (960) Despesas de seguros (961.426) (987.821) Despesas de serviços do sistema financeiro (1.262.088) (929.423) Despesas de serviços de terceiros (399.725) (223.088) Despesas de serviços de vigilância e segurança (156.118) (140.817) Despesas de serviços técnicos especializados (2.193.646) (1.755.990) Despesas de transporte (78.284) (83.805) Despesas de viagem (385.731) (255.078) Despesas de amortização – intangível (118.945) (52.302) Despesas de depreciação (711.884) (602.398) Outras despesas administrativas (309.402) (267.350) Emolumentos judiciais e cartorários (24.067) (13.163)

(22)

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Contribuição a OCE (140.694) (121.122)

Rateio de despesa do Sicoob conf. (135.661) (101.364) TOTAL (9.685.609) (7.477.929)

22. Outros ingressos/rendas operacionais

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Recuperação de encargos e despesas 189.733 82.084

Ingressos de depósitos intercooperativos 172.320 147.119

Outras receitas operacionais 2.286.185 1.324.413

TOTAL 2.648.238 1.553.616

23. Outros dispêndios/despesas operacionais

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Despesas de cessão de operações de crédito (51) (5.819) Despesas de descontos concedidos (22.006) (75.431) Cancelamento de tarifas pendentes (307) (145)

Outras despesas operacionais (158.996) (200.645)

Garantias financeiras prestadas (246.593) (76.701)

Resultado de incorporação - perdas exercício 2019 (Nota 31) (106.161) -

TOTAL (534.114) (358.741)

24. Resultado não operacional

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Lucro em transações com valores de bens 26.392 73.111

Ganhos de capital 26.430 -

(-) Perdas de capital (4.219) -

(-) Outras despesas não operacionais - (4.342)

Resultado Líquido 48.603 68.769

25. Partes relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com

(23)

COOPERATIVA DE CRÉDITO CECRES - SICOOB CECRES

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018

(Em reais)

observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

a) Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2019:

Montante das Operações Ativas Valores % em Relação à Carteira Total Provisão de Risco

P.R. – Vínculo de Grupo Econômico 219.578 0,34% (1.990)

P.R. – Sem vínculo de Grupo Econômico 88.498 0,14% (621)

TOTAL 308.076 0,47% (2.611)

Montante das Operações Passivas 1.377.948 4,13%

-b) Operações ativas e passivas – saldo em 2019:

Natureza da Operação de Crédito

Valor da Operação de Crédito

PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa)

% da Operação de Crédito em Relação à Carteira Total

Cheque especial 14.476 (138) 2,80%

Empréstimo 743.636 (5.676) 0,69%

Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação a Carteira Total Taxa Média - %

Depósitos a vista 88.924 1,15%

-Depósitos a prazo 1.281.663 3,47% 0,37%

c) Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, empréstimos, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

Natureza das Operações Ativas e Passivas Taxas Média Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas a.m.

Empréstimos 1,81%

Aplicação financeira - pós fixados 97,28%

Conforme Política de Crédito do Sistema Sicoob, as operações realizadas com membros de órgãos estatutários e pessoas ligadas a estes são aprovadas em âmbito do conselho da administração ou, quando delegada formalmente, pela diretoria executiva, bem como são alvo de acompanhamento especial pela administração da cooperativa. As taxas aplicadas seguem o normativo vigente à época da concessão da operação.

PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2019

Empréstimos e financiamentos 0,52%

Aplicações financeiras 4,13%

d) No exercício de 2019 não houve créditos baixados como prejuízo por partes relacionadas.

e) As operações de crédito concedidas as partes relacionadas possuem em sua maioria o desconto em folha de pagamento de seus tomadores, não sendo necessária a adoção de avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

f) No exercício de 2019 não houve doações efetuadas pela Cooperativa a partes relacionadas.

g) As coobrigações prestadas pela Cooperativa a partes relacionadas em 31 de dezembro de 2019 totalizaram R$ 197.714 (R$ 180.991,04 em 2018).

(24)

No exercício de 2019 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO EXERCÍCIO DE 2019 (R$)

Honorários - Conselho Fiscal 17.180

Honorários - Diretoria e Conselho de Administração 1.302.294

Encargos sobre honorários 263.895

Convênio médico 17.505

26. Cooperativa Central

A COOPERATIVA DE CRÉDITO CECRES - SICOOB CECRES, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à CCC ESTADO SÃO PAULO - SICOOB SP, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB SP, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB SP a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O SICOOB CECRES responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB SP perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

Saldos das transações da Cooperativa com a SICOOB SP:

Descrição 31/12/2019 31/12/2018

Ativo circulante - Títulos e valores mobiliários 50.600.977 43.969.197 Ativo circulante - Relações interfinanceiras - centralização financeira 3.959.498 3.947.070

Ativo Permanente – Investimentos 9.178.231 8.411.530

TOTAL 63.738.706 56.327.797

27. Gerenciamento de Risco

A gestão integrada de riscos e de capital no âmbito das cooperativas do Sicoob é realizada de forma centralizada pelo Sicoob Confederação, abrangendo, no mínimo, os riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional, socioambiental, continuidade de negócios e de gerenciamento de capital.

A política institucional de gestão integrada de riscos e de capital, bem como as diretrizes de gerenciamento dos riscos e de capital são aprovados pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação.

A estrutura centralizada de gerenciamento de riscos e de capital é compatível com a natureza das operações e à complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do Sicoob.

(25)

COOPERATIVA DE CRÉDITO CECRES - SICOOB CECRES

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018

(Em reais)

Em cumprimento à Resolução CMN 4.557/2017, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento de riscos e da estrutura de gerenciamento de capital.

27.1 Risco operacional

O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, documentação e armazenamento de informações de perdas operacionais e de recuperação de perdas operacionais, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.

Os resultados desse processo são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. A metodologia de alocação de capital, para fins do Acordo de Basileia II, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).

27.2 Risco de Mercado e de Liquidez

O gerenciamento do risco de mercado é o processo que visa quantificar a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de instrumentos detidos pelas cooperativas, e inclui o risco da variação das taxas de juros e dos preços de ações, para os instrumentos classificados na carteira de negociação (trading) e o risco da variação cambial e dos preços de mercadorias (commodities), para os instrumentos classificados na carteira de negociação ou na carteira bancária (banking).

O processo de gerenciamento do risco de liquidez lida com a possibilidade de a cooperativa não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, incluindo as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas.

No processo de gerenciamento do risco de mercado e da liquidez das cooperativas são realizados os seguintes procedimentos:

a) utilização do VaR – Value at Risk para mensurar o risco de mercado das cooperativas;

b) análise de descasamentos entre ativos e passivos para avaliação de impacto na margem financeira das cooperativas;

c) definição de limite máximo para a exposição a risco de mercado;

d) realização periódica de backtest do VaR das carteiras das cooperativas e dos modelos de cálculo de risco de mercado;

e) definição de limite mínimo de liquidez para as cooperativas; f) projeção do fluxo de caixa das cooperativas para 90 (noventa) dias; g) diferentes cenários de simulação de perda em situações de stress.

(26)

27.3 Gerenciamento de capital

O gerenciamento de capital é o processo contínuo de monitoramento e controle do capital, mantido pela cooperativa para fazer face aos riscos a que está exposta, visando atingir os objetivos estratégicos estabelecidos.

27.4 Risco de Crédito e Risco Socioambiental

O gerenciamento de risco de crédito objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

O gerenciamento do risco socioambiental consiste na identificação, classificação, avaliação e no tratamento dos riscos com possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais.

Compete ao gestor centralizado (Sicoob Confederação) a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, da criação e de manutenção de política única de risco de crédito e socioambiental para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

27.5 Gestão de Continuidade de Negócio

A Gestão de Continuidade de Negócios (GCN) é um processo abrangente de gestão que identifica ameaças potenciais de descontinuidade das operações de negócios para a organização e possíveis impactos, caso essas ameaças se concretizem.

O Sicoob Confederação realiza Análise de Impacto (AIN) para identificar processos críticos sistêmicos, com objetivo de definir estratégias para continuidade desses processos e, assim, resguardar o negócio de interrupções prolongadas que possam ameaçar sua continuidade. O resultado da AIN é baseado nos impactos financeiro, legal e de imagem.

São elaborados, anualmente, Planos de Continuidade de Negócios (PCN) contendo os principais procedimentos a serem executados para manter as atividades em funcionamento em momentos de contingência. Os Planos de Continuidade de Negócios são classificados em: Plano de Continuidade Operacional (PCO) e Plano de Recuperação de Desastre (PRD).

Visando garantir sua efetividade, são realizados anualmente testes nos Planos de Continuidade de Negócios (PCN).

28. Seguros contratados – Não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

29. Índice de Basileia

As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos da Resolução CMN nº. 4.192, de 01/03/2013, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo cálculo dos limites:

(27)

COOPERATIVA DE CRÉDITO CECRES - SICOOB CECRES

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Em reais) Descrição 31/12/2019 31/12/2018 Patrimônio de Referência 139.543.757 150.486.880 RWA 156.976.916 161.925.577 Índice de Basileia % 89% 93%

30. Provisão para demandas judiciais

É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais, trabalhistas e cíveis em que a cooperativa é parte envolvida.

Descrição 31/12/2019 31/12/2018 Provisão para Contingências Depósitos Judiciais Provisão para Contingências Depósitos Judiciais

Devedores por Depósitos em Garantia - 4.405.941 - 4.257.909

TOTAL

-

4.405.941

-

4.257.909

Refere-se a autuações da Secretaria da Receita Federal referentes à incidência do Programa de Integração Social - PIS e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, sobre a inclusão dos ingressos decorrentes de atos cooperativos na base de cálculo de apuração desses tributos. Os saldos dos depósitos judiciais são corrigidos monetariamente

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CECRES, existem processos judiciais nos quais a cooperativa figura como polo passivo no montante de R$ 3.010.844, dos quais não houveram processos classificados com risco de perda possível. Essas ações abrangem, basicamente, ações cíveis acerca das principais características das ações quando relevantes.

31. Incorporação - Coopenerg

As negociações para o processo de incorporação iniciaram pela administração do Sicoob Cecres em 21 de novembro de 2018, com emissão de carta de intenção em 27 de novembro de 2018. Ressalta-se a indicação de membros da comissão mista com participação de colaboradores da Central Sicoob SP, Sicoob Cecres (incorporadora) e Coopenerg (incorporada).

O Estudo de viabilidade foi realizado com base nos saldos de 31 de dezembro de 2018 com emissão de relatório da auditoria de incorporação realizado pela empresa Padrão Auditoria S/S.

Baseado no relatório da comissão mista, parecer do Conselho Fiscal e relatório da auditoria de incorporação, a Assembleia Geral Extraordinária realizada em 01 de março de 2019, deliberou a aprovação da incorporação do ramo de energia ao saneamento ambiental, sendo o estatuto social do Sicoob Cecres lido, aprovado e registrado nos órgãos competentes.

Ressalta-se que a incorporada em 31 de dezembro de 2018 apurou perdas de R$ 700.599, consolidando o resultado de perdas de exercícios anteriores em R$ 5.078.243, ocasionando o patrimônio líquido negativo de R$ 2.117.883. As perdas de exercícios anteriores, autorizadas pela Assembleia Geral Extraordinária, foram absorvidas pela Reserva Legal da incorporada em evento subsequente a realização da assembleia.

As perdas dos meses de janeiro e fevereiro de 2019 no montante de R$ 106.161 foram absorvidas no das sobras do primeiro semestre de 2019 do Sicoob Cecres.

(28)

SÃO PAULO/SP, 24 de janeiro de 2020. JOAO CARLOS GONCALVES BIBBO

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO JOSÉ AUGUSTO DARCIE

VICE PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO MICHELE APARECIDA TAVARES PINTO

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