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UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA FELIPE LAURINDO RIBEIRO

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FELIPE LAURINDO RIBEIRO

ETAPAS PARA APROVAÇÃO DE PROJETO DE ENTRADA DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO DE UM CONDOMINIO RESIDENCIAL NAS CENTRAIS

ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA

LAGES (SC) ANO (2015)

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ETAPAS PARA APROVAÇÃO DE PROJETO DE ENTRADA DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO DE UM CONDOMINIO RESIDENCIAL NAS CENTRAIS

ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA

Projeto de estágio supervisionado submetido à Universidade do Planalto Catarinense como requisito parcial da disciplina de Estágio Supervisionado, em novembro de 2015.

Orientação: Prof. Eng. Guiomar Andrade Miranda

LAGES (SC) ANO (2015)

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DEFESA DO PROJETO DE ESTÁGIO

ETAPAS PARA APROVAÇÃO DE PROJETO DE ENTRADA DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO DE UM CONDOMINIO RESIDENCIAL NAS CENTRAIS

ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA

Projeto de estágio supervisionado submetido à Universidade do Planalto Catarinense como requisito parcial da disciplina de Estágio Supervisionado, em novembro de 2015.

Orientação: Prof. Eng. Guiomar Andrade Miranda

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Simbologia da Figura 1 ... 24 Quadro 2 - Simbologia unifilar ... 27

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Memorial descritivo ... 22

Figura 2 - Quadro de cargas ... 23

Figura 3 - Situação e Localização ... 25

Figura 4 - Entrada de energia ... 26

Figura 5 - Diagrama unifilar ... 28

Figura 6 - Diagrama vertical ... 29

Figura 7 - Diagrama vertical ampliado ... 30

Figura 8 - Planta baixa ampliada ... 31

Figura 9 - Quadro de medidores ... 32

Figura 10 - Detalhes aterramento 1 ... 33

Figura 11 - Detalhes aterramento 2 ... 34

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica ART Anotação de Responsabilidade Técnica BEP Barramento de Equipotencialização

BT Baixa Tensão

CELESC Centrais Elétrica de Santa Catarina

CODI Comitê de Distribuição de Energia Elétrica CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia CONFEA Conselho Federal de Engenharia e Agronomia

kVA Quilovolt ampere

kW Quilowatt

MT Media Tensão

NT Norma Técnica

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SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ... 8 1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ... 9 1.1 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ... 9 1.2 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA ... 9 1.2.1 DIMENSÕES DA PROBLEMÁTICA ... 9 1.2.2 LIMITES DO PROJETO... 10 1.3 OBJETIVOS ... 10 1.3.1 OBJETIVO GERAL ... 10 1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 10 1.4 JUSTIFICATIVA ... 11 1.4.1 OPORTUNIDADE DO PROJETO ... 11 1.4.2 IMPORTÂNCIA DO PROJETO ... 11 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 12 2.1 CONCEITOS ... 12 2.1.1 CONSUMIDOR ... 12

2.1.2 EDIFÍCIO DE USO COLETIVO ... 12

2.1.3 UNIDADE CONSUMIDORA ... 12 2.1.4 LIMITE DE PROPRIEDADE ... 13 2.1.5 CARGA INSTALADA ... 13 2.1.6 DEMANDA ... 14 2.1.7 MALHA DE ATERRAMENTO ... 14 2.1.8 CONSULTA PRÉVIA ... 14 2.1.9 PROJETO ELÉTRICO ... 15

2.1.10 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART ... 15

2.1.11 QUADRO DE CARGAS ... 15

2.1.12 DIAGRAMA UNIFILAR GERAL ... 16

2.1.13 MEMORIAL DESCRITIVO ... 16 2.1.14 PLANTA DA SITUAÇÃO ... 16 2.1.15 PONTO DE ENTREGA ... 16 2.1.16 RAMAL DE LIGAÇÃO ... 17 2.1.17 RAMAL DE ENTRADA ... 17 2.1.18 RAMAL DE SERVIÇO ... 17 2.1.19 QUADRO DE MEDIDORES ... 17

2.1.20 SISTEMA PEP CELESC ... 18

2.1.21 PROJETISTA PARTICULAR ... 18 2.1.22 ANALISTA ... 18 3 METODOLOGIA ... 19 4 EXECUÇÃO ... 20 4.1 PROCEDIMENTO GERAIS ... 20 4.1.1 MEMORIAL DESCRITIVO ... 21 4.1.2 QUADRO DE CARGAS ... 22 4.1.3 SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO ... 23

(8)

4.1.4 ENTRADA DE ENERGIA ... 25

4.1.5 DIAGRAMA UNIFILAR ... 27

4.1.6 DIAGRAMA VERTICAL ... 29

4.1.7 PLANTA BAIXA ... 30

4.1.8 QUADRO DE MEDIÇÕES ... 31

4.1.9 MALHA DE ATERRAMENTO E DETALHES ... 32

4.1.10 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART ... 35

5 CONCLUSÃO ... 36

REFERÊNCIAS ... 37

(9)

APRESENTAÇÃO

No mundo em qual vivemos hoje a energia elétrica é fundamental para se ter uma qualidade de vida melhor, no Brasil cerca de 50 milhões de quilowatts movem o pais, e essa energia é distribuída no estado de Santa Catarina através das Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC). De acordo com as normas vigentes da CELESC, consumidores residenciais com até 3 medidores, carga instalada inferior à 22kW ou carga demanda até 75 kVA podem ser ligados na rede de distribuição em baixa tensão sem apresentação de um projeto.

Contudo consumidores com mais de 3 medidores e/ou carga demanda acima de 75kVA, necessitam de um projeto para aprovação e liberação na concessionária CELESC. Em casos de um edifício residencial e/ou comercial com carga demanda de até 300kVA a concessionária aceita que sua ligação seja feita em baixa tensão, contudo se for necessário realizar alguma reforma na rede existente ou elaboração de uma rede nova, o cliente terá participação nos custos desta obra. Em caso de um edifício com carga demanda acima de 300kVA, deverá ser feito uma subestação rebaixadora para atender tais clientes, sendo estes custos de total responsabilidade do cliente, e está subestação será doada para a CELESC, para que a concessionária possa realizar as devidas manutenções e cuidados para que a qualidade da energia não seja prejudica e garantir a segurança das pessoas que residem no condomínio.

Este relatório de estágio tem como objetivo mostrar as etapas para aprovação de um projeto de entrada de energia elétrica em baixa tensão para um condômino residencial, de propriedade da Invest Construção Ltda, localizado na Rua Alice Rosa Ramos, Bairro Coral no município de Lages-SC para aprovação na CELESC.

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1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

1.1 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

A empresa pela qual irei realizar as atividades chama-se Coisarada Eletricidade Ltda, fica localizada na Rua Pedro Álvares Cabral, 415, Bairro Coral, no município de Lages, no estado de Santa Catarina.

É uma organização fundada no ano de 1998 inicialmente situada na Avenida Luiz de Camões. Atuando a mais de quinze anos no ramo de engenharia elétrica, sendo uma das referências na região, destaca-se na venda de matérias elétricos em geral, elaboração de projetos elétricos, emissão de laudos técnicos e execução de instalações, possui todos os requisitos para aprovação de projetos na CELESC e também da execução dos mesmos, sendo o Engenheiro Guiomar Andrade Miranda o sócio proprietário e responsável técnico com registro no CREA de número 015076-7.

1.2 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA

Quais são as etapas a serem respeitadas para a elaboração e aprovação de um projeto elétrico de entrada de energia em média tensão para atender um condomínio residencial, na CELESC?

1.2.1 DIMENSÕES DA PROBLEMÁTICA

Se faz necessário a elaboração de um projeto elétrico dentro das normas da concessionária fornecedora de energia para que haja a liberação da utilização de energia elétrica em média tensão para um condomínio residencial com potência demanda acima de 75 kVA. As normativas adotadas pela CELESC como requisitos mínimos para aprovação e

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liberação de energia elétrica em média tensão, na região serrana de Santa Catarina isso corresponde a 23,1 quilovolts (kV), de um condomínio residência são: E-321.001 e NT-03 assim como seus adendos.

1.2.2 LIMITES DO PROJETO

Este relatório de estágio está limitado apenas a apresentar as etapas e os requisitos mínimos para a aprovação e liberação de um projeto elétrico de entrada de energia em média tensão de um condomínio residencial na CELESC. Cada concessionária utiliza suas respectivas normativas respeitando sempre as normas da ANEEL e ABNT.

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 OBJETIVO GERAL

Apresentar todas as etapas e requisitos mínimos para aprovação e liberação de um projeto elétrico de entrada de energia em baixa tensão de um condômino residencial na cidade de Lages.

1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Elaboração de uma consulta prévia para o fornecimento de energia

- Apresentar os cálculos de demanda e diagramas elétricos mínimos para aprovação do projeto

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1.4 JUSTIFICATIVA

1.4.1 OPORTUNIDADE DO PROJETO

O estágio curricular obrigatório possibilitará a oportunidade de estudar e aprender todas as etapas necessárias para a elaboração, aprovação e liberação de um projeto elétrico de entrada de energia em média tensão, podendo assim aplicar o conhecimento já adquirido durante o tempo de estudo na universidade e também adquirir novos conhecimentos e experiência profissional.

1.4.2 IMPORTÂNCIA DO PROJETO

Trazer a público as etapas necessárias para a elaboração e aprovação de um projeto de entrada de energia em média tensão de um condomínio residencial a fim de auxiliar a novos condomínios que queiram se instalar na região serrana de Santa Catarina.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CONCEITOS

Este capitulo do projeto de estágio ira levantar alguns conceitos básicos para a elaboração e entendimento de um projeto de entrada de energia em média tensão, bem como conceitos das normas utilizadas pela CELESC, NT-03 e E-321.001, que está de acordo com as normas estabelecidas pela ANEEL e pelo CODI.

2.1.1 CONSUMIDOR

É considerado consumidor toda pessoa física ou jurídica, que solicitar o fornecimento de energia elétrica a concessionária CELESC e se responsabilizar pelo pagamento das faturas.

2.1.2 EDIFÍCIO DE USO COLETIVO

“É toda edificação que possui mais de uma unidade consumidora, e que apresente área de uso comum. ” (CELESC, 2015 p.2).

2.1.3 UNIDADE CONSUMIDORA

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industrial, condomínio, etc., individualizado pela respectiva medição. ” (CELESC, 2015 p.2)

No caso de consumidor industrial a unidade consumidora é considera todo o conjunto de instalações e equipamentos elétricos responsável por receber a energia elétrica em um único ponto de entrega, com apenas uma única medição, logo representando apenas um consumidor.

2.1.4 LIMITE DE PROPRIEDADE

“São as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos. ” (CELESC, 2015 p.2)

Em zonas urbanas é proibido a passagem de ramais de ligação por terrenos de terceiros, entretanto em zonas rurais mediante autorização do proprietário do terreno é possível fazer tal passagem.

2.1.5 CARGA INSTALADA

“É a soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em kW. ” (CELESC,2015, p.3)

A carga instalada é utilizada para calcular a demanda em consumidores industriais através de um fator de demanda, este fator depende do que cada indústria produz, sendo que a CELESC fornece uma tabela com esse valor para que possa realizar os cálculos, porém em consumidores residências o cálculo da demanda é feito através da área de cada apartamento/casa.

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2.1.6 DEMANDA

“ Demanda de uma instalação é a potência elétrica média solicitada pela mesma, durante um determinado intervalo de tempo, à fonte supridora. ” (CELESC, 2015 p.3)

Cada equipamento possui um fator de demanda diferenciado, e esse fator vem indicado em cada equipamento e ainda possui tabelas especiais com alguns valores adotados pela CELESC, que podem ser utilizados para a elaboração do projeto.

2.1.7 MALHA DE ATERRAMENTO

“Conjunto de hastes e condutores interligados no solo, para obter-se uma ligação elétrica à terra, a fim de reduzir o valor da resistência de aterramento a níveis recomendáveis. ” (CELESC, 2015 p.4)

A malha de aterramento deve possuir no mínimo 6 hastes, e seus valores de resistência não devem passar de 10 Ohms em qualquer período do ano, a fim de garantir a segurança de todos contra descargas atmosféricas.

2.1.8 CONSULTA PRÉVIA

“É o documento que expressa a viabilidade do atendimento das instalações elétricas dos consumidores. ” (CELESC, 2015 p.1)

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2.1.9 PROJETO ELÉTRICO

Responsável por caracterizar toda a instalação consumidora, deve conter todos os detalhes construtivos da entrada, bem como a tensão de consumo, localização dos pontos de utilização da energia, trajeto dos condutores, divisões dos circuitos, seções dos condutores e eletrodutos, dispositivos de manobra, proteção e medição, quadro de cargas de cada circuito e carga total e cálculos de demanda.

2.1.10 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART

“É o documento que expressa a responsabilidade técnica da pessoa física pela elaboração do projeto e/ou execução da obra com todos os códigos correspondentes. “ (CELESC, 2015 p.2)

2.1.11 QUADRO DE CARGAS

Responsável por indicar a carga total da instalação consumidora, devendo conter a quantidade de equipamentos, iluminação, tomadas, motores, chuveiros, ar-condicionado, etc., bem como suas respectivas potências individuais e totais por unidade consumidora.

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2.1.12 DIAGRAMA UNIFILAR GERAL

Representação gráfica dos circuitos da instalação elétrica, devendo conter as informações desde a entrada de serviço até o quadro de distribuição dos consumidores, incluindo as medições, proteções gerais e parciais de cada circuito, transformadores e etc.

2.1.13 MEMORIAL DESCRITIVO

“Documento responsável que contém a descrição completa do projeto elétrico. “ (CELESC,2015, p.2)

2.1.14 PLANTA DA SITUAÇÃO

Desenho responsável por indicar a localização da instalação consumidora, rede da CELESC existente quando houver, rua da instalação e adjacentes e delimitação do terreno da edificação.

2.1.15 PONTO DE ENTREGA

“É o ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. “ (CELESC, 2015, p.1)

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2.1.16 RAMAL DE LIGAÇÃO

Conjunto de elementos necessários para fazer a conexão entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o ponto de entrega do consumidor.

2.1.17 RAMAL DE ENTRADA

Conjunto de elementos instalados depois do ponto de entrega até a proteção e medição.

2.1.18 RAMAL DE SERVIÇO

Conjunto de elementos instalados do ponto de derivação da rede da concessionária até a(s) medição(ões) do(s) consumidor(es).

2.1.19 QUADRO DE MEDIDORES

Quadro responsável a instalação dos equipamentos de medição, deve ser localizado em local de fácil acesso e com iluminação natural e artificial.

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2.1.20 SISTEMA PEP CELESC

“Sistema de apresentação e análise de projetos elétricos de particulares disponibilizados pela CELESC via internet (pep.celesc.com.br). ” (CELESC, 2015, p1)

2.1.21 PROJETISTA PARTICULAR

Profissional responsável por apresentar projetos elétricos à CELESC, deve possuir responsabilidade legal perante os órgãos competentes (CREA/CONFEA).

2.1.22 ANALISTA

“Empregado da CELESC responsável pela análise dos projetos elétricos apresentados pelos projetistas particulares. ” (CELESC, 2015, p.2)

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3 METODOLOGIA

O relatório será realizado tomando como base as normativas da CELESC, E-321.0001 e NT-03, assim como a experiência em projetos do supervisor Eng. Guiomar Andrade Miranda.

Aprender e realizar todas etapas exigentes para a elaboração de um projeto de entrada de energia elétrica em média tensão de um condomínio residencial, bem como todos os cálculos exigidos pelas normativas para assim poder dimensionar corretamente todos os componentes que fazem parte da subestação bem como equipamentos de proteção, medição e a potência do transformador a ser usado para atender todos os consumidores com a segurança e qualidade de energia exigida pela ANEEL.

Todos os dados necessários para a confecção do projeto serão fornecidos pelo proprietário da obra. Os dados serão coletados e agrupados em uma tabela, para assim se fazer uma análise para realizar o dimensionamento correto de todos os componentes da instalação. Sendo que o dimensionamento é obrigatório constar no projeto que irá ser aprovado junto a CELESC para que assim possa realizar os pedidos de fornecimento e ligação da energia elétrica no novo consumidor.

(21)

4 EXECUÇÃO

Neste capitulo serão apresentados os passos para a elaboração e aprovação de um projeto de entrada de energia elétrica em baixa tensão para um consumidor residencial de acordo com as exigências da concessionária CELESC, utilizando como exemplo o projeto realizado no estágio juntamente com a Coisarada Eletricidade Ltda, para atender o condomínio residencial Green Ville, com supervisão do Eng. Guiomar Andrade Miranda, conforme anexo I.

No estudo realizado na confecção do pré-projeto foi determinado que a entrada seria em média tensão, com subestação de transformação em cabine com dois transformadores para atender todos os consumidores, porém em uma reunião feita com o engenheiro da CELESC, devido as revisões que estão sendo feitas nas normativas da CELESC foi decido que para casos com demanda inferior a 300kVA a concessionária aceita que a entrada seja feita em baixa tensão, porém a CELESC deverá realizar uma reforma na rede e o proprietário terá participações nos custos da mesma.

4.1 PROCEDIMENTO GERAIS

Todos os projetos elétricos devem ser encaminhados para CELESC via PEP/WEB. Eles devem conter as seguintes informações, que também foram desenvolvidas no estágio obrigatório: memorial descritivo, quadro de cargas, situação e localização, entrada de energia, diagrama unifilar, diagrama vertical, planta baixa, quadro de medição, malha de aterramento e detalhes, ART.

(22)

4.1.1 MEMORIAL DESCRITIVO

O memorial descritivo deve conter um resumo com todas as informações importantes para a construção da obra.

Na Figura 1 temos o memorial descritivo do projeto realizado neste estágio que contém as principais informações do projeto como:

- Objetivo (número 1): é uma breve explicação do que o projeto se trata; - Descrição sumária da obra (número 2): onde é descrito as características da obra tias como o tipo de consumidor (residencial, comercial ou indústria) e o seu endereço;

- Características (número 3): onde é descrito informações como a carga instalada, cálculo de demanda, tipo de entrada e localização dos medidores.

- Descrição da entrada de serviço (número 4): descreve como será feita a entrada de energia juntamente com todas as informações relevantes como bitola de cabos e eletrodutos, número de fases e etc.;

- Tensão de fornecimento (número 5): fornece a tensão da entrada de energia;

- Especificação da medição (número 6): descreve como será a medição, com todas as informações relevantes como o tamanho e quantidade de caixas de medições, bitola de eletrodutos na entrada das caixas, aterramento das caixa e etc.;

- Malha de aterramento (número 7): descreve como será construído a malha de aterramento indicando a resistência mínima de terra, bitola do cabo, tamanho e quantidade de haste e etc.;

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Figura 1 - Memorial descritivo

Fonte: Autor (2015)

4.1.2 QUADRO DE CARGAS

O quadro de cargas deve conter todas as cargas detalhadas de cada apartamento e do condomínio e também um resumo com o total das cargas instaladas.

A Figura 2 mostra uma página do quadro de cargas dos apartamentos do projeto realizado durante este estágio, nela contém todos os equipamentos que serão ligados no apartamento com suas informações de potência e quantidade e o total da carga de cada apartamento.

(24)

Figura 2 - Quadro de cargas

Fonte: Autor (2015)

4.1.3 SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

O desenho da situação deve conter todas as informações relevantes a onde será instalado o novo consumidor.

(25)

conforme informa o quadro 1.

Quadro 1 – Simbologia da Figura 1

Chave fusivel existente Para-raio existente Transformador existente Encabeçamentos existente Azul - BT Ciano - MT Poste DT existente Fly-tap existente Iluminação pública existente

Poste circular exsitente

Aterramento

existente

Secção de circuito existente

Quadro de

medição projetado

Fonte: Autor (2015)

A Figura 3 retrata a situação e localização do condomínio residencial Green Ville, este desenho contem a rede da Celesc existente juntamente com o número do transformador (número 1) que irá atender o cliente para análise de carga e verificar se a necessidade de reforma ou não, a localização dos quadros de medições do consumidor (número 2) e o local onde será realizado a entrada de energia (número 3).

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Figura 3 - Situação e Localização

Fonte: Autor (2015)

4.1.4 ENTRADA DE ENERGIA

Deve conter o desenho de como será feita a entrada de energia, contendo o tipo de poste, a bitola dos cabos e dos eletrodutos, as distâncias mínimas, o tamanho da caixa de passagem e o tamanho do quadro.

A Figura 4 contém o poste existente da CELESC (número 1) juntamente com a rede de baixa tensão (número 2), a rede de média tensão neste caso não tem necessidade de constar no desenho pelo fato de a entrada de energia ser em baixa tensão, as informações sobre a bitola dos cabos utilizados (número 3), o tamanho dos eletrodutos das decidas (número 4), as informações sobre a caixa de passagem (número 5) e a caixa seccionadora (número 6).

(27)

Figura 4 - Entrada de energia

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4.1.5 DIAGRAMA UNIFILAR

Deve conter todo o diagrama unifilar desde a entrada de energia, passando pelas proteções e medições, até o quadro de distribuição serão de cada consumidor.

A simbologia utilizada e as cores são as mesmas utilizadas pela CELESC, conforme informa o quadro 2.

Quadro 2 - Simbologia unifilar

Fases - R,S,T Disjuntor Trifásico

Neutro Medidor Terra Dispositivo de proteção contra surtos Fonte: Autor (2015)

A Figura 5 mostra o diagrama unifilar de um quadro de medição juntamente com todas as informações relevantes, tais como: a bitola dos cabos e eletrodutos, os dispositivos de proteções e medições, as dimensões dos barramentos e os consumidores ligados do quadro.

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Figura 5 - Diagrama unifilar

(30)

4.1.6 DIAGRAMA VERTICAL

O diagrama vertical deve conter os cabos que sai dos quadros de medições até os quadros gerais de cada apartamento com suas respectivas identificações.

A Figura 6 mostra o diagrama de uma das duas torres do condomínio Green Ville, onde mostra todos os andares do edifício, juntamente com seus apartamentos devidamente identificados, as caixas de passagens por onde passarão os cabos e as bitolas dos cabos e eletrodutos de cada apartamento.

Figura 6 - Diagrama vertical

(31)

A Figura 7 é uma ampliação do diagrama vertical da Figura 4 para melhor visualização, onde podemos observar as informações que precisam estar neste desenho tais como: os quadros de distribuição de cada apartamento (número 1), a caixa de passagem dos cabos (número 2), a bitola dos cabos e eletrodutos (número 3), o andar do prédio (número 4), os quadros de medições (número 5), o quadro geral de distribuição (número 6), a bitola dos cabos e eletrodutos da entrada de energia (número 7) e a rede da CELESC (número 8).

Figura 7 - Diagrama vertical ampliado

Fonte: Autor (2015)

4.1.7 PLANTA BAIXA

Deve conter o desenho da planta baixa junto com a localização dos quadros de medidores.

A Figura 8 mostra o pavimento (número 1) e o local que será instalado os quadros de medidores (número 2), o local de passagem dos eletrodutos (número 3), bitola dos cabos e eletrodutos (número 4), apenas da torre 2, sendo que a planta baixa completa está junto do projeto completo no Anexo I deste trabalho.

(32)

Figura 8 - Planta baixa ampliada

Fonte: Autor (2015)

4.1.8 QUADRO DE MEDIÇÕES

Deve conter o desenho do quadro de medições com todos os detalhes de dimensões respeitando as normas da CELESC.

A Figura 9 mostra um quadro de medição de 30 medidores e suas dimensões, com vista frontal (número 1), vista interior (número 2), vista inferior (número 3), vista superior (número 4), vista lateral (número 5) e os detalhes da plaqueta de identificação.

(33)

Figura 9 - Quadro de medidores

Fonte: Autor (2015)

4.1.9 MALHA DE ATERRAMENTO E DETALHES

Deve conter o desenho da malha de aterramento com todas as suas informações relevantes e os detalhes dos materiais utilizados para sua construção.

As Figuras 10 e 11 mostram os detalhes construtivos da malha de aterramento (número 1), os detalhes das caixas de passagens (número 2), os detalhes da tampa da caixa de passagem (número 3), detalhes da conexão ao barramento BEP (número 4), conexão das ferragens (número 5), o detalhe da vala para acomodação da malha de aterramento (número 6) e detalhe da conexão das hastes (número 7).

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Figura 10 - Detalhes aterramento 1

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Figura 11 - Detalhes aterramento 2

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4.1.10 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART

Na ART devem constar todas as informações referente ao projeto como dados do responsável técnico, dados do contrato, dados da obra, atividade técnica com os códigos referentes ao que foi feito no projeto elétrico.

Na Figura 12 temos a ART do projeto realizado neste estágio, com todas as informações necessárias e os códigos utilizados para descrever a atividade técnica foram:

- Instalação residencial ou comercial em baixa tensão com medição coletiva; - Quadro de medição de energia coletivo;

- Aterramento de instalação elétrica; Figura 12 - ART

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5 CONCLUSÃO

Neste estágio foi realizado o projeto elétrico da entrada de energia de um condomínio residencial com 105 unidades consumidoras em baixa tensão devido a carga demandada ser inferior a 300kVA.

Durante a realização do projeto foram identificadas algumas divergências entre o projeto civil e elétrico, desse modo teve que ser adequado o planejamento civil, visto que não foi projetado o espaço para alocação dos quadros de medidores, a partir de uma reunião com os engenheiros civis foi necessário avaliar a perda de uma vaga de garagem para a instalação adequada dos quadros.

Por meio de uma reunião com os engenheiros da CELESC, verificou-se que para um condomínio com demanda inferior a 300 kVA não se faz necessário a construção de uma subestação particular, sendo assim o condomínio pode ser atendido em baixa tensão, onde a CELESC irá fazer uma reforma na rede com participação de custos para o proprietário reduzindo os gastos.

No decorrer da execução deste trabalho adquiri uma experiência importante na confecção de um projeto seguindo as normativas da concessionária vigente da região, tomando decisões junto ao supervisor para garantir a liberação e aprovação deste projeto junto a CELESC assegurando a qualidade da energia e segurança dos moradores do condomínio. O projeto foi protocolado através do PEP e está sob análise para liberação junto a CELESC.

(38)

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT 5410: Eletrotécnica e eletrônica – Sistemas elétricos de potências, 1981.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT 15688: Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NR10: Segurança em instalações e serviços em eletricidade, 1978.

MANUAL ESPECIAL CELESC. E-321.0001: Padronização de entrada de energia elétrica de unidades consumidoras de baixa tensão, 2007.

NORMA TÉCNICA DPSC. NT-03: Fornecimento de energia elétrica à edifícios de uso coletivo, 1999.

Referências

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