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Preparação: Verifique se a máquina virtual já está copiada em sua máquina Execute o VMWare Acesse o Linux com o usuário asa e senha aslinux12

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Academic year: 2021

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNC. E TEC. DA PARAÍBA CURSO DE GRADUAÇÃO DE TECNOLOGIA EM TELEMÁTICA DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS

PROFESSOR: ANDERSON COSTA

ASSUNTO: MÓDULOS, DISPOSITIVOS DE REDES, AGENDAMENTO

DE TAREFAS E NFS

PRÁTICA Nº 8

Objetivo da Prática:

 Entender como trabalhar com módulos no Linux  Exercitar os comandos para de dispositivos de rede  Exercitar o agendamento de processos usando Cron  Exercitar a montagem de sistemas de arquivos via NFS Preparação:

 Verifique se a máquina virtual já está copiada em sua máquina  Execute o VMWare

 Acesse o Linux com o usuário asa e senha aslinux12 I – Suporte a Hardware no Linux (Módulos no Linux)

A primeira coisa que é preciso pensar quando se fala em dispositivos no Linux, é listá-los. O comando lspci irá imprimir na tela as informações sobre meus dispositivos. Execute os comandos a seguir.

#lspci

#lspci -v | more

O -v é o modo verboso que serva para mostrar as informações em detalhes. Aqui é exibido a relação dos dispositivos que podem ser configurados no linux, tais como placa de rede, placa de som, vídeo etc.

Para você saber mais informações sobre todo o seu hardware, você pode instalar um pacote chamado lshw. Execute os comandos a seguir.

#su -

#apt-get install lshw #lshw

#lshw >> hw.txt #nano hw.txt

Quando é instalado uma distribuição como, por exemplo, Debian, RedHat, Suse, Slackware, dentre outras, esta sendo utilizando um kernel que foi compilado pelos desenvolvedores da distribuição.

Como esse kernel deve ser capaz de rodar em praticamente qualquer PC e dar suporte a qualquer tipo de recurso que o usuário pretenda utilizar, o desenvolvedor compila um kernel que fornece todas as funcionalidades básicas e, em separado, compila pedaços de código que dão suporte a funcionalidades mais específicas.

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Esses pedaços de código são os chamados módulos. Dessa forma, quando o sistema é carregado, um kernel básico se coloca na memória e passa a controlar a máquina.

Neste ponto são verificadas outras funcionalidades que se espera que o kernel dê suporte, como, por exemplo, utilizar uma partição XFS; neste momento, se o kernel não possuir suporte nativo a esse file system ele irá verificar se o módulo que dá suporte a ele foi compilado.

Se esse módulo for encontrado, ele será carregado expandindo as funcionalidades do kernel. Para descobrir qual a versão do kernel está rode o seguinte comando:

#uname -r

Um módulo é built-in quando o mesmo já está incorporado no kernel do sistema, ou seja, assim que o kernel for iniciado, o dispositivo também será, caso a máquina o tenha. Agora os módulos que não são built-in , ou seja, que não são carregados quando o sistema inicia, significa que o kernel pode suportar, mas o mesmo precisa ser levantado manualmente.

Então, módulo é como lego, pode estar ali, mas para funcionar, você precisa montar, ou melhor, carregar. E é justamente aí que entra a sua função. Já os built-in são transparentes para os usuários, não é necessário se preocupar com eles, pois já estão no kernel.

Por exemplo: no Debian, em geral as placas de rede são built-in, então depois que o sistema liga, já é possível digitar:

#ifconfig –a

Com esse comando é possível ver que a interface de rede já está funcionando, com isso é necessário apenas atribuir um endereço IP. Lembrando que só é possível aplicar um IP na placa de rede se a mesma já estiver com seu módulo levantado (ou fazendo uma analogia com o Windows, o driver configurado).

Então se o módulo é in não é necessário ter trabalho nenhum. Agora se não for built-in, terá que levantar o módulo com os comandos a seguir.

O comando lspci irá listar todos os dispositivos, mesmo que este já tenha o módulo built-in no kernel. Os demais comandos que vai ser mostrado, mas a frente não se aplica para módulos built-in (afinal de contas eles já foram carregados).

Os comandos mostrados agora são para manipulação de módulos. Depois que foram listados nossos dispositivos com o comando lspci.

Para listar todos os módulos ativos no meu sistema:

#lsmod

ou

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Esse comando tem a função de listar todos os módulos que estão ativos no sistema, mesmo que o módulo não esteja sendo usado no momento. O próximo comando essencial nessa parte de módulos é o modprobe, que tem a seguinte sintaxe:

#modprobe nome_módulo

Este comando é responsável por ativar/levantar um módulo. É através dele que se habilita um determinado dispositivo. Para ver quais os módulos estão compilados (disponíveis para uso), rode o seguinte comando:

#modprobe -l

Os módulos ficam no seguinte diretório: (rode os comandos)

#cd /lib/modules/$(uname -r) #ls

Você pode descobrir quais módulos têm disponíveis da seguinte forma:

#find /lib/modules/$(uname -r) -name '*.ko'

Para determinar o número de módulos carregados:

#lsmod | grep -v ^"Module" | wc –l

Para determinar o número de módulos disponíveis:

#modprobe -l | wc –l

No caso tenho 2666 módulos disponíveis e 66 módulos carregados na memória (isso pode variar de sistema para sistema). Para levantar um módulo sem resolver sua dependência, lembre-se que nem todos os módulos têm dependências, pode ser usado o comando insmod com a seguinte sintaxe:

#insmod módulo

E para remover um módulo sem Dependência:

#rmmod módulo

OBS: Lembre-se de que um módulo só pode ser desativado se o mesmo não estiver em uso!

Para realizar os próximos passos certifique-se que sua unidade de CD/DVD está corretamente ativa na sua máquina virtual (no virtual Box menu “Dispositivos”). Os próximos passos foram testados em uma máquina real e em uma máquina virtual com software Virtual Box e Debian 6.

Exemplo: Determine quais módulos são utilizados pelo dispositivo de cdrom:

#lsmod | grep cdrom cdrom 32544 1 sr_mod

Essa mensagem significa que o módulo cdrom é usado pelo módulo sr_mod. 32544 é o tamanho do módulo.

1 é quantidade de módulos que usam o módulo listado. Tente remover o módulo cdrom utilizando o rmmod:

#rmmod cdrom

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Não funcionou porque o módulo cdrom está sendo usado pelo sr_mod, e lembre-se que só é possível tirar um módulo da memória se ele não estiver em uso.

Remova o módulo sr_mod com rmmod já que ele está utilizando o módulo cdrom:

#rmmod sr_mod

O comando não vai retornar nenhuma mensagem, significa que ele tirou o módulo da memória. Verifique que o módulo ide_cd foi removido, mas, o cdrom ainda está carregado:

#lsmod | grep sr_mod

Não retornou nada, significa que não está mais na memória.

#lsmod | grep cdrom cdrom 32544 0

Retornou a linha do módulo cdrom, ele ainda continua na memória. Já que o módulo cdrom não está mais sendo utilizado podemos removê-lo:

# rmmod cdrom

# lsmod | grep cdrom

Abra a bandeja do cdrom e verifique que o suporte ao CDROM foi carregado novamente:

# eject

# lsmod |grep cdrom

Não foi!

Então, levante os módulos do cdrom novamente, só que com o comando insmod (para o comando insmod deve ser informado o caminho completo de onde está o módulo):

#modprobe -l cdrom /lib/modules/2.6.18-5-686/kernel/drivers/cdrom/cdrom.ko #insmod /lib/modules/2.6.18-5-686/kernel/drivers/cdrom/cdrom.ko E depois: #modprobe -l sr_mod /lib/modules/2.6.18-5-686/kernel/drivers/scsi/sr_mod.ko #insmod /lib/modules/2.6.18-5-686/kernel/drivers/scsi/sr_mod.ko

Verificando se os módulos levantaram:

#lsmod |grep cdrom cdrom 32544 1 sr_mod

Verifique se consegue usar o cdrom:

#eject

Para visualizar informações sobre um módulo utiliza-se o comando modinfo. Vá para o diretório que contém drivers de placa de rede. Escolha um driver e rode o comando

modinfo.

#cd /lib/modules/($uname -r)/kernel/drivers/net #modinfo nome_do_modulo (sem .ko)

Para ver se sua placa de rede estará operando em modo fullduplex faça:

#miitool

eth0: negotiated 100baseTxFD flowcontrol, link ok

Se isso “100baseTxFD” aparecer, sua placa de rede está operando no modo full duplex. FD é uma abreviação para FullDuplex.

HD é uma abreviação para HalfDuplex. Outros comandos importantes:

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Mostra na tela o registro de log do kernel: #dmesg

Comando útil para detectar falhas de hardware

Cada novo dispositivo detectado também é mostrado aqui II – Agendamento de tarefas:

a) Crie um agendamento com a seguinte tarefa

date >> /home/asa/data

a.1) Programe-o para ser executado a cada 3 minutos

i. Dica: Verifique a apostila de agendamento de tarefas

a.2) Coloque este comando para ser executado no Cron do usuário asa

b) De tempos em tempos, verifique o conteúdo deste arquivo para verificar o funcionamento do Cron

c) Após ter verificado este funcionamento, apague a programação do Cron do usuário

d) Crie um agendamento global (como usuário root) para de modo que a máquina seja desligada depois de dois minutos

III – NFS:

a) ATENÇÃO: Você precisará de duas máquinas para este exercício. Escolha uma das máquinas para ser o cliente, e a outra para o servidor.

b) Guarde os IPs de cada uma das máquinas

c) Instale os pacotes nfs-common e nfs-kernel-server no servidor

d) Configure o servidor para exportar a pasta /home/asa/pratica08 como leitura e escrita

e) Na máquina cliente instale os pacotes portmap e nfs-common

f) Na máquina cliente, monte o diretório exportado (compartilhado) e verifique se o diretório foi compartilhado corretamente, tentando criar arquivos neste diretório IV – Dispositivos de rede:

a) Acesse outro terminal virtual com o usuário asa b) Verifique o IP atual de sua máquina e anote-o

b.1) Use apenas o comando ifconfig sem parâmetros

b.2) Dica: este comando também exibe outras informações sobre o dispositivo, inclusive a ocorrência de erros. Caso este contador de erros seja diferente zero, substitua a placa de rede.

c) Verifique o gateway default de sua máquina e anote-o c.1) Use apenas o comando route sem parâmetros

c.2) Caso apareça apenas o nome do gateway default execute o comando route -n para mostrar as rotas sem resolução de nomes

d) Verifique o conteúdo do arquivo /etc/network/interfaces e) Verifique o conteúdo do arquivo /etc/resolv.conf

f) Desative sua interface de rede f.1) ifdown eth0

g) Mude a configuração de sua placa de rede para uma configuração estática, utilizando endereços da rede 10.3.3.0

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g.2) Dica: copie as linhas de configuração atuais, e comente a anterior (verifique os slides da aula)

h) Reative sua interface de rede

h.1) ifup eth0 ou /etc/init.d/networking restart i) Verifique o IP configurado

i.1) Comando ifconfig

j) Teste um endereço de rede conhecido para verificar se suas configurações estão funcionando corretamente

j.1) Usando o comando ping

k) Modifique seu endereço de rede utilizando protocolo DHCP k.1) Utilize dhclient

l) Teste novamente “pingar” para um endereço de rede conhecido m) Para você descobrir o endereço MAC da sua interface, faça:

m.1) arp -n

n) Instale o pacote iptraf

n.1) Rode o iptraf e escolha a opção de estatísticas detalhadas i. Escolha a interface eth0

n.2) Acesse com o usuário asa em outro terminal virtual

i. Utilize o comando ping www.google.com.br para que haja algum tráfego na interface

ii. Verifique o desempenho da interface de rede n.3) Verifique os outros menus do iptraf

Referências

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