DIREITO COMERCIAL Curso Preparatória para o Concurso de Auditor Fiscal do Trabalho

(1)

DIREITO COMERCIAL

Curso Preparatória para o

Concurso de Auditor Fiscal do

Trabalho

Apresentado por Paulinne Peters Abra Consultoria e Comércio Exterior

(2)

Parte Geral e Direito

Societ

(3)

Evolu

ç

_ç

ão das Teorias

_{ão das Teorias}



Teoria subjetiva corporativa



Teoria objetiva dos atos de

com

é

_é

rcio

_rcio



(4)

Teoria da Empresa

Para esta teoria todo empreendimento Para esta teoria todo empreendimento organizado economicamente para a organizado economicamente para a

produ

produçção ou circulaão ou circulaçção de bens ou ão de bens ou servi

serviçços os estestáá submetida submetida àà regulamenta

regulamentaçção do Direito Comercial.ão do Direito Comercial.

Constitu

Constituíída por 4 elementosda por 4 elementos::

  CapitalCapital   TrabalhoTrabalho   InsumosInsumos   TecnologiaTecnologia

(5)

Empres

(6)



 EmpresEmpresário individualário individual -- que exerce tal que exerce tal

atividade em nome pr

atividade em nome próóprio, pessoa fprio, pessoa fíísica sica que exerce a empresa individualmente

que exerce a empresa individualmente



 EmpresEmpresáário rio coletivocoletivo -- Sociedade Sociedade

empres

empresáária, ria, atividade atividade exercida exercida por por pessoas que reciprocamente se obrigam a pessoas que reciprocamente se obrigam a

contribuir com bens ou servi

contribuir com bens ou serviçços, para o os, para o exerc

exercício de atividade econômica a ício de atividade econômica a partilha, entre si, resultados.

(7)

Caracter

í

_í

sticas

_sticas



 ProfissionalismoProfissionalismo



 Atividade economiaAtividade economia



 OrganizaOrganizaççãoão



 ProduProduçção ou circulaão ou circulaçção de bens e ão de bens e servi

(8)

Exce

ç

_ç

ões

_ões



Intelectual



Natureza Cient

í

fica



Liter

á

ria



(9)

Capacidade para ser

empres

á

rio



Pleno gozo da capacidade civil



(10)

Legalmente impedidos de

exercer a atividade empres

á

ria



 O falido nãoO falido não--reabilitadoreabilitado



 Aqueles foram condenados pela prAqueles foram condenados pela práática de crime cuja tica de crime cuja

pena vede o acesso

pena vede o acesso áá atividade empresarial.atividade empresarial.



 O leiloeiroO leiloeiro



 Os funcionOs funcionáários prios púúblicosblicos



 Os estrangeiros ou sociedades não sediadas no Brasil Os estrangeiros ou sociedades não sediadas no Brasil

ou não constitu

ou não constituíídas segundo nossas leis.das segundo nossas leis.



 Os devedores do INSSOs devedores do INSS



 Aqueles em desempenho de funAqueles em desempenho de funçção pão púúblicablica



 O estrangeiro com visto temporO estrangeiro com visto temporááriorio



 O militar da ativaO militar da ativa



 O membro do MinistO membro do Ministéério Prio Púúblicoblico



(11)

Obriga

ç

_ç

ões do empres

_{ões do empres}

á

_á

rio

_rio



Arquivar o ato constitutivo na

junta comercial



Escriturar os livros comerciais



Levantar anualmente balan

ç

o

patrimonial

(12)

Registro da empresa



 Departamento Departamento Nacional Nacional do do registro do com

registro do coméérciorcio



 Junta ComercialJunta Comercial



 Instituto Nacional de Seguridade Instituto Nacional de Seguridade Social

(13)

Departamento Nacional de

Registro do Comercio

-

DNRC



 ÉÉ órgão órgão federal, federal, integrante integrante do do

Minist

Ministéério rio do do desenvolvimento desenvolvimento Ind

Indúústria e Comstria e Coméércio Exterior, tem a rcio Exterior, tem a fun

funçção ão de de normalizar, normalizar, disciplinar, disciplinar, supervisionar e controlar desde o supervisionar e controlar desde o registro os atos praticados pelas registro os atos praticados pelas

juntas comerciais. Lhe cabe tamb

juntas comerciais. Lhe cabe tambéém m organizar e manter o Cadastro organizar e manter o Cadastro Nacional de Empresas Mercantis, Nacional de Empresas Mercantis,

preparar o processo de nacionaliza

preparar o processo de nacionalizaçção ão ou instala

ou instalação no Brasil de empresa ção no Brasil de empresa estrangeiras.

(14)

Junta Comercial



 Analisa os aspectos formais dos pedidos de registrosAnalisa os aspectos formais dos pedidos de registros



 Arquivamento de sociedadeArquivamento de sociedade



 AutenticaAutenticaçção de livrosão de livros



 Assenta os usos e prAssenta os usos e prááticas mercantis: os costumes dos ticas mercantis: os costumes dos

Estados, porque a junta comercial

Estados, porque a junta comercial éé óórgão estatal.rgão estatal.



 Competência de expedir a carteira de exercCompetência de expedir a carteira de exercíício cio

profissional.



 HabilitaHabilitaçção e nomeaão e nomeaçção dos tradutores pão dos tradutores púúblicos e blicos e

int

(15)

Estrutura

Presidência Plenário Turma Secretaria Geral Procuradoria

(16)

Registro Civil de Pessoas

Jur

í

dicas

Este registro continua existindo Este registro continua existindo

para as inscri

para as inscriçções dos atos ões dos atos constitutivos das associa

constitutivos das associaçções e ões e funda

(17)

Ausência do Cumprimento

do Registro



 Ausência de legitimidade para requere a Ausência de legitimidade para requere a falência de outro empres

falência de outro empresáário, art. 9rio, art. 9ºº, III e , III e art. 97,

art. 97, §§ 11ºº da Lei de Falências.da Lei de Falências.



 Não poderNão poderáá requerer recuperarequerer recuperaçção judicial, ão judicial, art. 51, V da Lei de Falências.

art. 51, V da Lei de Falências.



 No caso de sociedades, os sNo caso de sociedades, os sóócios responderão cios responderão solidariamente ilimitadamente pelas

solidariamente ilimitadamente pelas

obriga

obrigaçções ões contracontraíídas, das, art. art. 990 990 CC. CC. (responsabilidade direta do s

(responsabilidade direta do sóócio cio representante e solid

representante e solidáária dos demais sria dos demais sóócios).cios).



(18)

Do empres

Do empresáário rural, rio rural, microempres

microempresáário e empresas de rio e empresas de pequeno porte

pequeno porte

São dispensados do registro na São dispensados do registro na

Junta Comercial, mas por op

Junta Comercial, mas por opçção ão podem faze

podem faze--lo, lo, sob sob a a conseq

conseqüüência ência de de terem terem as as respectivas responsabilidades do respectivas responsabilidades do

empres

(19)

Inatividade da empresa



 Decore da falta de arquivamento Decore da falta de arquivamento de qualquer documento na Junta de qualquer documento na Junta

comercial no per

comercial no perííodo de 10 anos.odo de 10 anos.



 Pode ocorrer por comunicaPode ocorrer por comunicaçção do ão do empres

empresáário ou por constatario ou por constataçção da ão da pr

(20)

Escritura

ç

_ç

ão

_ão

Os empres

Os empresários têm o dever de manter ários têm o dever de manter a escritura

a escrituraçção dos negão dos negóócios que cios que participa.

participa.

A consciência do empres

A consciência do empresáário estrio estáá escrita em seus livros, nele o escrita em seus livros, nele o

empres

empresário registra todas as suas ário registra todas as suas a

ações, são para eles uma espções, são para eles uma espéécie de cie de garantia, são confidentes das a

garantia, são confidentes das açções ões dos empres

(21)

Caracter

í

_í

sticas

_sticas

 

Gerencial

 

Documental

 

Fiscal

(22)

Finalidades



 Serve de instrumento Serve de instrumento áá tomada de tomada de

decisões administrativas, financeiras, e decisões administrativas, financeiras, e

comerciais, por pare dos empres

comerciais, por pare dos empresários e ários e dos dirigentes da empresa.

dos dirigentes da empresa.



 Suporte de informaSuporte de informaçções do interesse ões do interesse

de terceiros. de terceiros.



 Serve para fiscalizaServe para fiscalizaçção do documento ão do documento

de obriga

de obrigaçções legais, principalmente ões legais, principalmente de natureza fiscal.

(23)

Classifica

ç

ão dos Livros

Cont

á

beis



Obrigat

ó

rios



Facultativos



(24)

Livros Obrigat

ó

_ó

rios

_rios

São os livros di

São os livros diáários cuja escrituraçrios cuja escrituração ão é

é imposta aos empresáimposta aos empresários, sua falta rios, sua falta implica san

implica sançção.ão.

Pode ser substitu

Pode ser substituíído por fichas ou do por fichas ou t

téécnicas eletrônicas. cnicas eletrônicas.

Neste livro se lan

Neste livro se lançça, diaa, dia--aa--dia, os dia, os atos ou opera

atos ou operaçções da atividade, e os ões da atividade, e os atos que modificam ou podem atos que modificam ou podem modificar o patrimônio.

(25)

Livros Facultativos

Tamb

Tambéém chamados de auxiliares, m chamados de auxiliares, são os que o empres

são os que o empresáário escritura rio escritura para fins gerenciais, para o

para fins gerenciais, para o

controle do andamento de seus controle do andamento de seus

neg

negóócios ou memcios ou memóórias de rias de decisões.

decisões.

Sua falta não implica san

(26)

Livros Especiais

É

É exigido somente se empresa exigido somente se empresa realiza determinados atos realiza determinados atos

empresariais. empresariais.

Neste caso se tornam Neste caso se tornam

obrigat

(27)

Extravio e perda



 ÉÉ necessnecessáário publicar em jornal de rio publicar em jornal de

grande circula

grande circulaçção ão na na sede sede do do estabelecimento.

estabelecimento.



 Nas 48 horas que se designem Nas 48 horas que se designem áá

publica

publicaçção ão o o empresempresáário rio deve deve apresentar na junta uma comunica

apresentar na junta uma comunicaçção ão com detalhado do relato dos fatos.

com detalhado do relato dos fatos.



 ApApós estas providencia o empresós estas providencia o empresáário rio

poder

(28)

Exibi

ç

_ç

ão dos Livros

_{ão dos Livros}

A regra geral

é

o sigilo dos

livros. Existe a possibilidade

de exibi

ç

ão decorrente de lei

ou

em

decorrência

de

ou

em

decorrência

de

investiga

(29)

Efic

á

cia Probat

ó

rio dos

Livros

Os livros podem fazer prova

em processo judicial, tanto

em favor do empres

á

rio que o

escritura, como contra a ele.

(30)

Demonstra

ç

ões Cont

á

beis

Peri

ó

dicas

É

a obriga

ç

ão de levantar o

balan

ç

o geral da empresa, ou

seja, todos os bens, dinheiro e

cr

é

_é

ditos e passivos (todas as

_{ditos e passivos (todas as}

obriga

ç

ão de que

é

devedora)

e demonstra

ç

ão de resultados

(lucros e perdas).

(31)

Falta de Demonstra

ç

ões

cont

á

beis



 Dificuldade de acesso ao crDificuldade de acesso ao créédito dito

banc

bancáário.rio.



 Não poderNão poderáá participar de licitaçparticipar de licitações ões

promovidas pelo poder p

promovidas pelo poder público.úblico.



 Não poderNão poderáá impetrar concordata.impetrar concordata.



 Os Os administradores administradores de de sociedade sociedade

anônima e os administradores da anônima e os administradores da limitada responderão, perante os limitada responderão, perante os

s

sócios por eventuais prejuócios por eventuais prejuíízos advindo zos advindo da inexistência do documento.

(32)

Nome da Empresa



 Firma: Firma: tem como base o nome civil (do _{tem como base o nome civil (do}

comerciante ou dos s

comerciante ou dos sóócios da sociedade cios da sociedade empres

empresáária. ria. ÈÈ a assinatura do empresa assinatura do empresáário.rio.



 DenominaDenominaçção: ão: Tanto pode ter como _{Tanto pode ter como}

base o nome civil quanto outra expressão

ling

(33)

Prote

ç

ão ao nome

empresarial

Decorre do registro na Junta Decorre do registro na Junta

Comercial. A prote

Comercial. A proteção se restringe aos ção se restringe aos limites territoriais do estado membro limites territoriais do estado membro onde se situa a Junta. Nada impede onde se situa a Junta. Nada impede

que abranja todo territ

que abranja todo territóório nacional, rio nacional, desde que haja pedido a este respeito. desde que haja pedido a este respeito.

Protege basicamente Protege basicamente::



 ClientelaClientela



(34)

Estabelecimento, Empresa e

Pessoa jur

(35)

Estabelecimento

É

É o conjunto de bens que o o conjunto de bens que o empres

empresáário rerio reúúne para explorane para exploraçção ão de sua atividade econômica. de sua atividade econômica. Compreende os bens Compreende os bens

indispens

indispensááveis veis ou ou úúteis teis ao ao desenvolvimento da empresa, desenvolvimento da empresa, como as mercadorias em estoque, como as mercadorias em estoque,

m

mááquinas, quinas, veveíículos, culos, marca, marca, tecnologia.

(36)

Empresa

É

um conjunto organizado de

meios com vista a exercer

uma atividade com ou sem

fins lucrativos de produ

ç

_ç

ão e

_{ão e}

de

circula

de

circula

ç

ão

e

bens

e

servi

ç

os

destinados

ao

mercado.

(37)

Pessoa Jur

í

_í

dica

_dica

É

É a unidade de pessoas naturais ou de a unidade de pessoas naturais ou de patrimônio, que visa

patrimônio, que visa àà consecuconsecuçção de ão de certos fins, reconhecida pela ordem certos fins, reconhecida pela ordem

jur

jurídica como sujeito de direitos e ídica como sujeito de direitos e obriga

obrigaçções.ões.

Requisitos Requisitos: :



 organizaorganizaçção de pessoas ou de bens;ão de pessoas ou de bens;



 licitude de seus propólicitude de seus propósitos ou fins;sitos ou fins;



 capacidade jurcapacidade juríídica reconhecida por dica reconhecida por

norma. norma.

(38)

Tipos de Pessoas

Jur

í

_í

dicas

_dicas



 AssociaAssociaççõesões



 FundaFundaççõesões



 OrganizaOrganizaçções religiosasões religiosas



 Partidos PolPartidos Polííticosticos



 EmpresEmpresáário Individualrio Individual



(39)

Associa

ç

_ç

ões

_ões

São

entidades

de

direito

São

entidades

de

direito

privado,

dotada

de

privado,

dotada

de

personalidade

jur

personalidade

jur

í

dica

e

caracterizada

pelo

caracterizada

pelo

agrupamento de pessoas para

a realiza

ç

ão e consecu

ç

ão de

objetivos e ideais comuns,

sem finalidade lucrativa.

(40)

Funda

ç

_ç

ões

_ões

São pessoa jur

í

dica de direito

privado sem fins lucrativos,

é

constitu

í

da pela destina

ç

ão de

um

patrimônio

para

a

um

patrimônio

para

a

execu

ç

ão de determinados

fins.

(41)

Organiza

ç

_ç

ões Religiosas

_{ões Religiosas}

É

É nestas organizanestas organizaçções que as ões que as pessoas geralmente desenvolver pessoas geralmente desenvolver seu direita a culto e religião, seu direita a culto e religião, assegurado pela CF. São livres a assegurado pela CF. São livres a

cria

criaçção, ão, a a organizaorganizaçção, ão, a a estrutura interna e o estrutura interna e o

funcionamento das organiza

funcionamento das organizaçções ões religiosas, sendo vedado ao poder religiosas, sendo vedado ao poder

p

púúblico negarblico negar--lhe reconhecimento lhe reconhecimento ou registro dos atos constitutivos ou registro dos atos constitutivos

e necess

e necessáário rio ao ao seu seu funcionamento.

(42)

Partidos Pol

í

_í

ticos

_ticos

É

É um grupo organizado formal e um grupo organizado formal e legalmente constitu

legalmente constituíída, com base da, com base em formas volunt

em formas voluntáárias rias de de participa

participaçção, em uma associaão, em uma associaçção ão orientada para influenciar ou orientada para influenciar ou

ocupar o

ocupar o poderpoder polpolíítico em um tico em um pa

(43)

Empres

á

_á

rio Individual

_{rio Individual}

A firma individual não tem A firma individual não tem personalidade diversa e separada personalidade diversa e separada da de seu titular. Ambos, firma da de seu titular. Ambos, firma individual e seu titular, são uma individual e seu titular, são uma

ú

única pessoa, com um nica pessoa, com um úúnico nico patrimônio, e uma

patrimônio, e uma úúnica nica responsabilidade patrimonial responsabilidade patrimonial

perante a administra

perante a administraçção ão fazend

(44)

Responsabilidade Patrimonial

O empres

O empresáário rio responde responde ilimitadamente com todos seus ilimitadamente com todos seus

bens pelas obriga

bens pelas obrigaçções contraões contraíídas das pela firma individual. O exerc

pela firma individual. O exercíício cio de atividade empresarial não de atividade empresarial não restringe a responsabilidade restringe a responsabilidade patrimonial dos titulares das patrimonial dos titulares das

firmas pelas dividas tribut

(45)

Sociedades

Empres

(46)

Conceito

É

união de esfor

ç

os e capitais

que

desenvolve

atividade

que

desenvolve

atividade

econômica organizada para a

produ

ç

ão ou circula

ç

ão de

bens ou de servi

(47)

Classifica

ç

_ç

ão das

_{ão das}

Sociedades



Quanto

à

responsabilidade

dos s

ó

cios



Quanto

à

estrutura econômica



Quanto

a

personalidade

jur

í

dica



Quanto a natureza do ato

constitutivo

(48)

S

ó

_ó

cio

_cio

A aquisi

A aquisiçção da qualidade de são da qualidade de sóócio cio decorre da subscri

decorre da subscriçção, isto ão, isto éé, do , do compromisso de pagamento de compromisso de pagamento de uma parte do capital social, os uma parte do capital social, os

s

sóócios (no mcios (no míínimo dois) podem nimo dois) podem ser pessoa f

ser pessoa fíísica ou jursica ou juríídica, dica, brasileiros ou estrangeiros, brasileiros ou estrangeiros,

residentes no pa

(49)

Deveres dos S

ó

_ó

cios

_cios

Ao subscreverem o capital

social, os s

ó

cios passam a ser

parte do contrato

plurilateral

,

contraindo

in

contraindo

in

ú

_ú

meras

_meras

obriga

ç

ões

para

com

a

sociedade, e para com os

demais s

(50)

Direitos dos S

ó

_ó

cios

_cios



Direitos pessoais



(51)

Responsabilidades

A princ

A princíípio pio respondem respondem pelas pelas obriga

obrigaçções sociais o patrimônio ões sociais o patrimônio da pr

da próópria sociedade art. 1024 pria sociedade art. 1024 CC, dada a autonomia patrimonial CC, dada a autonomia patrimonial

à

às pessoas jurs pessoas juríídicas. No caso de dicas. No caso de insuficiência desse patrimônio, os insuficiência desse patrimônio, os

s

sóócios podem ser chamados a cios podem ser chamados a responder com o seu patrimônio responder com o seu patrimônio pessoal, depende do tipo de pessoal, depende do tipo de

sociedade que faz parte. sociedade que faz parte.

(52)

Regras de limita

ç

ões dos

s

ó

cios ou acionistas



 Capital Social Capital Social



 PatrimônioPatrimônio



 Capital subscrito ou subscriCapital subscrito ou subscriççãoão



 Capital realizadoCapital realizado



 Capital integralizado ou Capital integralizado ou integraliza

(53)

Capital Social X Patrimônio Social



 Capital SocialCapital Social

Montante de Montante de recursos que recursos que os s os sóócios cios disponibiliza disponibiliza m para a m para a constitui

constituiçção ão da sociedade da sociedade   Patrimônio Patrimônio Social Social É É o conjunto de o conjunto de bens e direitos bens e direitos de titularidade de titularidade da empresa, ou da empresa, ou seja, tudo que seja, tudo que é

é de sua de sua

propriedade. propriedade.

(54)

Administra

ç

_ç

ão da Sociedade

_{ão da Sociedade}

Expressa

a

vontade

da

Expressa

a

vontade

da

sociedade pelos s

ó

cios ou

sendo necess

á

ria uma decisão

não sujeita

á

delibera

ç

ão dos

s

ó

cios, surge a figura do

administrador seja para tomar

a decisão, seja para por em

pr

(55)

Tipos de Sociedades

1.

1. Sociedade SimplesSociedade Simples

2.

2. Sociedade CooperativaSociedade Cooperativa

3.

3. Sociedade em Nome ColetivoSociedade em Nome Coletivo

4.

4. Sociedade de Economia MistaSociedade de Economia Mista

5.

5. Sociedade em Conta de ParticipaçSociedade em Conta de Participaçãoão

6.

6. Sociedade em Comandita SimplesSociedade em Comandita Simples

7.

7. Sociedade em Comandita por AçSociedade em Comandita por Açõesões

8.

8. Sociedade LimitadaSociedade Limitada

9.

(56)

Sociedade Simples

É

É na reunião de duas ou mais pessoas na reunião de duas ou mais pessoas

que se obrigam a contribuir com bens que se obrigam a contribuir com bens

e servi

e serviçços para exercíos para exercício de atividade cio de atividade econômica, exercem atividade econômica, exercem atividade

intelectual, de natureza cient

intelectual, de natureza cientíífica, fica, liter

literária ária ou ou artartística, ística, como como por por exemplo, a de presta

exemplo, a de prestaçção de servião de serviçços os por parte de profissionais liberais por parte de profissionais liberais

(advogados, dentistas, m

(advogados, dentistas, médicos).édicos). não não tendo por objeto o exerc

tendo por objeto o exercício de ício de atividade pr

(57)

Constitui

ç

_ç

ão

_ão

Para adquirir personalidade Para adquirir personalidade

jur

juríídica a sociedade deve arquivar dica a sociedade deve arquivar seu atos constitutivos no Registro seu atos constitutivos no Registro

Civil das Pessoas Jur

Civil das Pessoas Juríídicasdicas..

Ato constitutivo



 QualificaQualificaçção dos são dos sóócioscios



 QualificaQualificaçção da sociedadeão da sociedade



 Capital social, sua divisão e sua formaCapital social, sua divisão e sua formaçção (bens ou ão (bens ou

servi

serviçços)os)



 ParticipaParticipaçção nos lucros e nas perdasão nos lucros e nas perdas



 ResponsResponsááveis pela administraveis pela administraçção da sociedade e os ão da sociedade e os

limites de seus poderes.

(58)

Sociedade Cooperativa

As sociedades cooperativas têm As sociedades cooperativas têm

por finalidade a presta

por finalidade a prestaçção de ão de servi

serviçços aos associados para o os aos associados para o exerc

exercíício cio de de uma uma atividade atividade comum, econômica, sem que comum, econômica, sem que

tenham objetivo de lucro.

tenham objetivo de lucro. ÉÉ uma uma estrutura de presta

estrutura de prestaçção ão de de servi

serviçços voltada ao atendimento os voltada ao atendimento de seus associados.

(59)

Caracter

í

_í

sticas

_sticas



 variabilidade ou dispensa do capital social; variabilidade ou dispensa do capital social;



 limitalimitaçção das quotas de capital social que ão das quotas de capital social que cada s

cada sóócio pode deter;cio pode deter;



 intransferibilidadeintransferibilidade das quotas do capital a das quotas do capital a terceiros estranhos ao corpo de cooperados,

terceiros estranhos ao corpo de cooperados,

ainda que em razão de heran

ainda que em razão de herançça; a;



 direito de cada cooperado a um sdireito de cada cooperado a um sóó voto; voto; direito de cada cooperado a um s

direito de cada cooperado a um sóó voto; voto;



 distribuidistribuiçção do resultado em proporão do resultado em proporçção direta ão direta ao valor das opera

ao valor das operaçções efetuadas pelo sões efetuadas pelo sóócio cio cooperado com a sociedade;

cooperado com a sociedade;



 indivisibilidade do fundo de reserva entre os indivisibilidade do fundo de reserva entre os s

sóócios, mesmo em caso de dissolucios, mesmo em caso de dissoluçção da ão da sociedade;

sociedade;



 responsabilidade dos sresponsabilidade dos sóócios limitada ou cios limitada ou ilimitada em rela

(60)

Sociedade em Nome

Coletivo

Tipo societ

Tipo societário pouquário pouquííssimo utilizado, ssimo utilizado, pois exige que os s

pois exige que os sóócios sejam pessoas cios sejam pessoas f

fíísicas, com responsabilidade solidsicas, com responsabilidade solidáária ria e ilimitada por todas as d

e ilimitada por todas as díívidas da vidas da empresa.

empresa.

Neste tipo de sociedade a competência Neste tipo de sociedade a competência

de administrar

de administrar éé exclusiva dos sóexclusiva dos sócios, cios, podendo ser determinado pelo podendo ser determinado pelo

contrato que s

contrato que sócios devem administrócios devem administráá- -la.

(61)

Sociedade de Economia

Mista

Empresa de economia mista ou, Empresa de economia mista ou,

mais precisamente,

mais precisamente, éé uma uma sociedade na qual h

sociedade na qual háá colaboracolaboraçção ão entre o Estado e particulares, entre o Estado e particulares, ambos reunindo recursos para a ambos reunindo recursos para a

realiza

realizaçção de uma finalidade, ão de uma finalidade, sempre de objetivo econômico.

(62)

Sociedade em Conta de

Participa

ç

_ç

ão

_ão

Art.

991 CC

Art.

991 CC

..

A

atividade

constitutiva do objeto social

é

exercida unicamente pelo s

ó

cio

ostensivo,

em

seu

nome

ostensivo,

em

seu

nome

individual e sob sua pr

ó

pria e

exclusiva

responsabilidade,

exclusiva

responsabilidade,

participando

dos

demais

participando

dos

demais

resultados correspondentes.

(63)

Tipos de S

ó

_ó

cios

_cios



 SSóócio ostensivocio ostensivo: que administra a : que administra a sociedade e

sociedade e éé responsresponsáável vel ilimitadamente perante terceiros ilimitadamente perante terceiros

e assume os neg

e assume os negóócios em nome cios em nome pr

próóprio.prio.



 SSóócios Ocultoscios Ocultos: as obriga: as obrigaçções não ões não ultrapassam os limites do pr

ultrapassam os limites do próóprio prio contrato.

(64)

Sociedade em

Comandita Simples

Art. 1045 a 1051 CC.

Art. 1045 a 1051 CC. ÉÉ uma uma sociedade de responsabilidade sociedade de responsabilidade

mista, os s

mista, os sóócios comanditcios comanditáários rios (que emprestaram o capital) (que emprestaram o capital) respondem limitadamente ao respondem limitadamente ao

valor investido e os s

valor investido e os sóócios cios comanditados

comanditados (pessoas f(pessoas fíísicas) sicas) respondem de forma ilimitada.

respondem de forma ilimitada. ÈÈ uma sociedade de pessoas e uma sociedade de pessoas e

contratual. contratual.

(65)

Tipos de S

ó

_ó

cios

_cios



 SSóócio cio ComanditadoComanditado: : tem tem

responsabilidade ilimitada, contribui responsabilidade ilimitada, contribui

com trabalho e capital social, al

com trabalho e capital social, aléém de m de ser respons

ser responsáável pela administravel pela administraçção da ão da empresa.

empresa.



 SSóócio cio ComanditComanditááriorio: : tem tem

responsabilidade limitada, responde responsabilidade limitada, responde

apenas pela integraliza

apenas pela integralizaçção das cotas ão das cotas subscritas.

(66)

Sociedade em

Comandita por A

ç

_ç

ões

_ões

Art.

1090

a

1092

CC,

Art.

1090

a

1092

CC,

institu

í

da pela Lei 6.404/76.

È

uma natureza jur

í

dica de

constitui

ç

_ç

ão de empresas por

_{ão de empresas por}

sociedades, tendo o capital

em a

ç

ões, regendo

-

se pelas

normas

á

s companhias ou

sociedade anônimas.

(67)

Nome Societ

á

_á

rio

_rio



 DenominaDenominaççãoão: sempre seguida da : sempre seguida da expressão

expressão ““comandita por acomandita por aççõesões””



 FirmaFirma: deve conter tão somente : deve conter tão somente os nomes dos s

os nomes dos sóócios diretores ou cios diretores ou gerentes.

(68)

Sociedade Limitada

Art. 1052 a 1087 CC.

Aquela cujo capital se divide

em

quotas

sendo

em

quotas

sendo

responsabilidade dos s

ó

_ó

cios

_cios

limitada

ao

montante

do

limitada

ao

montante

do

capital social.

(69)

Nome Societ

á

_á

rio

_rio

Pode

adotar

firma

ou

Pode

adotar

firma

ou

denomina

ç

ão, integrada pela

palavra final

“

limitada

”

ou sua

abreviatura.

(70)

Capital Social e valor das

quotas



 Capital Social Capital Social éé dividido em dividido em quotas, podendo ser integralizado quotas, podendo ser integralizado em dinheiro ou com bens em dinheiro ou com bens

suscet

suscetííveis veis de de avaliaavaliaçção ão em em dinheiro.

dinheiro.



 No Valor das quotasNo Valor das quotas adotaadota--se a se a divisão do capital social em divisão do capital social em quotas do mesmo valor nominal, quotas do mesmo valor nominal,

atribuindo

atribuindo--se se quantidades quantidades diversas a cada s

diversas a cada sóócio com base na cio com base na contribui

(71)

S

ó

_ó

cio Remisso

_{cio Remisso}

A obriga

A obrigaçção principal dos são principal dos sóócios cios éé a integraliza

a integralizaçção das aão das açções por ões por eles subscritas.

eles subscritas. Conseq

Conseqüüências:ências:



 Repartir as quotas entre os sRepartir as quotas entre os sóócios cios remanescentes

remanescentes



(72)

Aumento e redu

ç

ão do

Capital Social



 Aumento do capital social Aumento do capital social -- ocorre mediante ocorre mediante delibera

deliberaçção dos são dos sóócios, que terão direito de cios, que terão direito de preferência na aquisi

preferência na aquisiçção de novas quotas na ão de novas quotas na propor

proporçção de suas respectivas participaão de suas respectivas participaçção ão na sociedade.

na sociedade.



 ReduReduççãoão -- HHáá duas formas:duas formas:



 Se houver perdas irreparSe houver perdas irreparááveis apveis apóós a integralizas a integralizaçção;ão;



 Se for considerado excessivo para a realizaSe for considerado excessivo para a realizaçção do ão do

objeto social.

(73)

Aquisi

ç

_ç

ão de quotas

_{ão de quotas}



 IntegralizaIntegralizaçção total do capital ão total do capital social

social



 Unanimidade dos sUnanimidade dos sóócioscios



 Sociedade composta por no Sociedade composta por no m

míínimo 3 snimo 3 sóócioscios



 DisposiDisposiçção de fundos financeiros, ão de fundos financeiros, livre de comprometimentos

(74)

Ó

rgãos Sociais

_{rgãos Sociais}

Assembléia ou reunião

Administrador

(75)

Sociedade Anônima

Regida pela Lei 6404/76 e

Regida pela Lei 6404/76 e artsarts. . 1088 e 1089 CC tamb

1088 e 1089 CC tambéém chamada m chamada de companhia.

de companhia.

Sociedade anônima

Sociedade anônima éé a sociedade a sociedade empres

empresáária com capital social ria com capital social dividido em a

dividido em açções, na qual os ões, na qual os s

sóócios cios (acionistas) (acionistas) respondem respondem pelas obriga

pelas obrigaçções sociais atões sociais atéé o o limite do pre

limite do preçço de emissão das o de emissão das a

(76)

Caracter

í

_í

sticas

_sticas



 Sociedade de capitaisSociedade de capitais



 Divisão do capital em partes iguais, em Divisão do capital em partes iguais, em

regra de igual valor nominal

regra de igual valor nominal –– aaçções.ões.



 Responsabilidade do acionista limitada Responsabilidade do acionista limitada

ao pre

ao preçço das aço das ações subscritas ou ões subscritas ou adquiridas.

adquiridas.



 Livre Livre cessibilidadecessibilidade das açdas açõesões



 Possibilidade subscriPossibilidade subscriçção do capital ão do capital

social mediante apelo ao p

social mediante apelo ao púúblico.blico.



 Uso exclusivo de denominaçUso exclusivo de denominação social ou ão social ou

nome fantasia. nome fantasia.



(77)

Mercados de Capitais

É

o lugar onde se negociam os

valores mobili

á

rios, emitidos

pelas sociedades abertas.

O titular de uma a

ç

_ç

ão de S.A

_{ão de S.A}

aberta pode vende

-

la dentro

ou

fora

do

mercado

de

ou

fora

do

mercado

de

capitais.

(78)

Mercado de Balcão

Compreende todos os neg

Compreende todos os negóócios cios que se realizam no mercado de que se realizam no mercado de capitais abertos, fora da bolsa de capitais abertos, fora da bolsa de

valores. valores.

Tem como principal fun

Tem como principal funçção a ão a coloca

colocaçção de novas aão de novas açções de ões de emissão de companhias abertas emissão de companhias abertas junto aos investidores, por meio junto aos investidores, por meio

de um banco. de um banco.

(79)

Valores Mobili

á

_á

rios

_rios



A

ç

ões



Debêntures



Partes benefici

á

rias



Bônus de subscri

ç

ão



(80)

A

ç

_ç

ões

_ões

Representa a unidade do

capital social de uma S.A e

que confere ao seu titular um

complexo

de

direito

de

complexo

de

direito

de

deveres

patrimoniais

e

deveres

patrimoniais

e

pol

(81)

Debêntures

São esp

São espéécies cies de de valores valores mobili

mobiliáários de uma parcela de um rios de uma parcela de um contrato de m