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Metodologia de reavaliação para fins de ajuste inicial a valor justo do patrimônio mobiliário do Governo do Estado do Espírito Santo

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(1)

Metodologia de reavaliação para

fins de ajuste inicial a valor justo

do patrimônio mobiliário do

Governo do Estado do Espírito

Santo

(2)

Lei 9.372 de 27/12/2009

• Autoriza o Poder Executivo, por meio dos Órgãos e Entidades competentes, a regularizar as inconsistências dos saldos dos inventários físicos dos bens patrimoniais permanentes e dos registros contábeis correspondentes;

• Por simples questão de abreviação, o objeto da Lei nº 9.372 acima exposto será referenciado apenas como projeto de levantamento patrimonial;

(3)

Resolução TCES nº 221, de 07 de Dezembro de

2010, alterada pela Resolução nº 258 de

08/05/2013

Art. 2º Para cumprimento do artigo anterior os

jurisdicionados ficam autorizados a levantar toda situação patrimonial e as devidas reavaliações até o prazo máximo

de 31/12/2013 para o Estado e 31/12/2014 para todos os

Municípios. (Alterado pela Resolução TC nº 258/2013 – DOE 8.5.2013).

• Por mera questão de conveniência, adota-se o termo

“reavaliação” como significado de “ajuste inicial a valor

(4)

Situação em Julho/2013

• Inexistência de metodologia de reavaliação definida para bens móveis permanentes;

• Cerca de 30 Órgãos/Entidades realizavam o inventário físico com recursos próprios e sem conhecimento técnico para realizar

reavaliação de bens móveis;

• Necessidade de padronização entre os Órgãos/Entidades;

• Existência da planilha de migração do SIGA como base obrigatória para realizar os cálculos dos bens móveis;

• Falta de tabela padrão para estipular vida útil e taxa residual de depreciação;

(5)

Possibilidades de Reavaliação

A Engenharia de Avaliação é ampla, contendo diversas

normas técnicas e forte influência contábil;

MCASP possibilita que as reavaliaçõs de bens móveis

sejam realizadas por meio de laudo técnico desenvolvido

por perito ou entidade especializada, ou ainda, relatório

realizado por uma comissão de servidores;

• Como reavaliar?

(6)

Procedimentos Preliminares à Reavaliação

Desincorporação de materiais de consumo

• Nota Técnica/Comitê Gestão Patrimonial/001/2011 de 12/04/2011;

• Nota Técnica Conjunta SEFAZ/SEP/SEGER/001/2011;

Baixa patrimonial e contábil de todos os bens móveis

destruídos por uso, acidente ou extraviados

• Nota Técnica SEFAZ/004/2010/GECON;

Baixa patrimonial e transferência contábil de todos os

bens móveis considerados inservíveis

(7)

Procedimentos Preliminares à Reavaliação

Baixa patrimonial e contábil de itens doados de fato, mas

ainda pendentes de regularização formal;

Análise, verificação e regularização das inconsistências

dos saldos dos inventários físicos dos bens móveis e dos

registros contábeis correspondentes

• Portaria Conjunta SECONT/SEGER/SEFAZ nº 02 - R/2011;

(8)

Evitar reavalição de bens móveis que deverão ser

baixados ou desincorporados;

Garantir que antes de de iniciar as reavaliaçãoes os

saldos dos controles físicos estejam iguais aos

saldos contábeis (valor de aquisição);

(9)

• Com exceção de veículos, que devem ser baseados na Tabela FIPE, todos os demais bens móveis devem ser reavaliados;

• Os cálculos de reavaliação são baseados nos valores de bens novos;

• Definição de uma data de corte de 01/01/2010 como parâmetro para utilização dos valores de aquisição;

• Utilização obrigatória da Nota Fiscal;

• Antes da data de corte, a Comissão de Servidores deve buscar ao mercado o valor atualizado do bem;

(10)

Documentação com a descrição detalhada

referente a cada bem que esteja sendo avaliado;

Identificação contábil do bem;

Definição dos critérios utilizados para a avaliação

do bem e sua respectiva fundamentação;

Vida útil remanescente;

Data de avaliação;

Identificação dos responsáveis pela avaliação;

(11)

Bens móveis que possam de forma idêntica ou

semelhante, ser encontrados em oferta no mercado,

podem utilizar, entre outras, as fontes de pesquisas:

• Realização de pesquisa via Internet, em lojas e sites especializados em cotejo de produtos, visando à obtenção de valores médios de

mercado, quando possível, ou o valor praticado pelo comércio;

• Para os veículos, a utilização dos índices disponibilizados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a Tabela FIPE;

(12)

• Os bens em reavaliação, idêntico ou semelhante, que não tiverem mais oferta no mercado:

• Utilizar o procedimento adotado no Manual de Patrimônio do TCU, no seu item 16.1 que:

Adota-se o valor de mercado do bem novo, sendo a média dos valores de até três propostas de fornecedores do ramo, ou o valor atualizado de sua aquisição pelo IPCA (IBGE) – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, ou outro índice que o venha substituir, na impossibilidade de se levantar o valor de mercado:

Para mobiliários e equipamentos em geral, inclusive de informática, é calculada uma depreciação de 5% a.a. (cinco por cento ao ano), do valor de mercado do bem novo ou de sua atualização, limitada a 50% (cinquenta por cento) deste;

Da Metodologia – Fontes de pesquisa

(13)

Utilizar o procedimento adotado no Manual de

Patrimônio do TCU, no seu item 16.1 que:

Quando necessário, solicitar avaliação por profissional especialista ou servidor de área especializada, segundo as peculiaridades do bem,

como aspectos artísticos, históricos, tecnológicos, dentre outros.

Segundo o MCASP, caso seja impossível estabelecer o

valor de mercado do bem, pode-se defini-lo com base

em parâmetros de referência que considerem bens com

características, circunstâncias e localizações

assemelhadas.

(14)

Escolha obrigatória entre os estados de conservação

definidos no SIGA:

Ótimo;

Bom;

Regular;

Ruim

Sucata

– Os bens classificados como sucata devem ter

sido baixados antes do início dos trabalhos de

reavaliação;

(15)

• Adoção da tabela de vida útil utilizada pela União, definida no SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira do

Governo Federal) da Secretaria do Tesouro Nacional;

• Caso o Órgão/Entidade possua bens móveis em classes que não possuem valores estipulados de vida útil no SIAFI (02, 20 e 89), cabe à Comissão definir pontualmente a vida útil de cada bem;

• Cabe à Comissão analisar os casos onde os bens já possuem utilização superior a vida útil padrão definida no SIAFI;

• Cabe à Comissão analisar e, se assim entender, alterar a expectativa de vida útil futura para cada bem móvel;

(16)

Adoção da metodologia pelo TCE-RO, que por sua vez

foi baseada na metodologia de cálculo criada pelo

TCE-ES em 1998;

A metodologia utilizada pelo TCE-RO foi melhorada

no que concerne ao peso adotado para alguns fatores

de influência;

Houve necessidade de adequação de terminologia

adotada pelo TCE-RO devido a planilha de migração

do SIGA, por exemplo, “excelente” para “ótimo”;

(17)

Da Metodologia – Fatores de Influência e Valoração

EC – Estado de Conservação PUB – Período de Utilização PUV – Período de Vida Futura

Valoração Conceito Valoração Conceito Valoração Conceito

10 Ótimo 10 ≥ 10 anos 10 ≥ 10 anos

8 Bom 9 9 anos 9 9 anos

5 Regular 8 8 anos 8 8 anos

2 Ruim 7 7anos 7 7 anos

6 6 anos 6 6 anos 5 5 anos 5 5 anos 4 4 anos 4 4 anos 3 3 anos 3 anos 2 2 anos 2 anos 1 1 ano 1 ano 0 < 1 ano < 1 ano

Fator de Influência Peso a Considerar

Estado de Conservação 4

Período de Utilização -3

Período de Vida Futura 6

FR = Fator de Reavaliação EC = Estado de Conservação PUV = Período de Vida Útil

PUB = Período de Utilização do Bem

VBR = VBN x FR

VBR = Valor do bem após

reavaliação

VBN = Valor do bem novo, idêntico

ou similar ao que está sendo reavaliado;

FR = Fator de reavaliação definido

(18)

Demonstração da utilização da metodologia;

(19)

Jean Carlos de Oliveira

Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental Subgerente de Patrimônio Estadual | SUPAM

Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos | SEGER

(27) 3636-5248 / 3636-5249

jean.oliveira@seger.es.gov.br

Referências

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