A indústria terminou o primeiro semestre de 2015 pior do que começou e não há ex-pectativa de melhora para o restante do ano.
Como nos últimos meses, a produção industrial e o número de empregados diminu-íram em junho na comparação com o mês anterior. Ambos os índices encontram-se abaixo da linha divisória de 50 pontos (os índices variam de 0 a 100 pontos e valores abaixo de 50 pontos mostram queda da produção ou do número de empregados). A utilização da capacidade instalada (UCI) alcançou 65% em junho, o menor percentual da série mensal do índice (com início em janeiro de 2011) e, apesar da contínua con-tração da atividade, a indústria continua com estoques em excesso.
A elevada carga tributária – possivelmente influenciada pelas discussões em curso no Congresso – voltou a ganhar importância entre os principais problemas enfrentados pelas empresas. As preocupações com a demanda interna insuficiente e com o forne-cimento e custo da energia elétrica também ganharam importância. Os três foram os principais problemas enfrentados pela indústria no segundo trimestre.
Sem sinal de melhora
SONDAGEM
INDUSTRIAL
Elevada carga
tributária Demanda interna insuficiente custo de energiaFalta ou alto
44,8%
44,2%
37,5%
Principais problemas enfrentados
pela indústria no segundo trimestre
Percentual sobre o total de respostas
Em um quadro tão amplamente nega-tivo, torna-se imperativo a tomada de medidas que possibilitem a redução dos custos da indústria e consequente aumento de sua competitividade. Mais do que preparar a indústria para, no futuro, retomar os espaços perdidos nos mercados doméstico e externo, a redução de custos torna-se, cada vez mais, uma necessidade para a sobre-vivência das empresas e manutenção dos empregos.
Opinião CNI
Nota: Na pesquisa é solicitado que o empresário marque até três itens que constituíram problemas reais para a sua empresa. Desta forma, a soma dos percentuais supera 100%.
Nesse cenário – forte queda da atividade industrial e da demanda, estoques indesejados e custos em elevação – as con-dições financeiras das empresas seguem em franca deterioração em 2015. As insatisfações com o lucro operacional e com a situação financeira aumentaram no segundo trimestre, assim como no primeiro. O acesso ao crédito também se tornou cada vez mais difícil.
Infelizmente, não se pode afirmar que a indústria atingiu o “fundo do poço”. Apesar do quadro atual já estar amplamente negativo, os empresários esperam piora nos próximos meses. Os indicadores de expectativas apontam quedas adicionais de demanda, compras de matérias-primas e número de empregados. Somente as expectativas de quantidade exportada não são pessimistas: as perspectivas são de estabilidade.
Aumento
50
Queda
EVOLUÇÃO MENSAL DA INDÚSTRIA
Produção e emprego em queda contínua
A queda da produção em junho foi mais intensa do que no mês anterior. O índice de produção continuou abaixo dos 50 pontos e alcançou 40,3 pontos em junho, 1,4 ponto inferior ao observado em maio. Esse indicador varia no intervalo de 0 a 100 e valores abaixo de 50 indicam diminuição da produção frente ao mês anterior. Quanto menor o índice, mais intensa e disseminada é a queda na produção.
O mês também registrou nova queda do emprego. O índice de número de empregados foi de 40,7 pontos, mantendo-se abaixo dos 50 pontos e com variação negativa de 0,7 pontos em relação a maio (dentro da margem de erro da pesquisa).
Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento da produção e do número de empregados frente ao mês anterior.
Evolução da produção e do número de empregados
Índice de difusão (0 a 100 pontos)
Excesso de estoques mais disseminado pela indústria
Mesmo com as quedas contínuas na produção, os estoques continuaram a subir. O índice de evolução dos estoques variou 0,9 ponto. Ainda que tenha variado dentro da margem de erro do índice, caracteriza de modo inequívoco o au-mento dos estoques, pois o índice encontra-se 2,1 pontos superior à linha divisória de 50 pontos. Os estoques perma-neceram acima do nível desejado. O índice de estoques efetivo planejado alcançou 53,1 pontos.
Evolução dos estoques e estoques efetivos em relação ao planejado
Índices de difusão (0 a 100 pontos)
47,5 51,7 50,6 50,4 50,2 50,5 50,0 50,0 51,4 50,7 51,8 51,2 52,1 52,4 53,1 J U N AG O O U T D E Z F E V A B R J U N 50 Aumento/ acima do planejado Queda/ abaixo do planejado
JAN 2015 FEV 2015 MAR 2015 ABR 2015 MAI 2015 JUN 2015
Mais de um terço da capacidade instalada
da indústria está ociosa
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) caiu mais um ponto em junho e marcou 65% da capacidade produtiva, o menor percentual já registrado para a série mensal (com início em janeiro de 2011). Em todos os meses do primeiro semestre de 2015 a utilização da capacidade instalada foi muito menor do que o observado em anos anteriores, não alcançando sequer 70%. A baixa UCI efetiva em relação ao usual ratifica a elevada ociosidade da indústria. O índice se afastou ainda mais da linha de 50 pontos em junho e atingiu um novo recorde negativo de 33,8 pontos.
Utilização média da capacidade instalada
Percentual (%) 62 64 66 68 70 72 74 76 J A N F E V M A R A B R M A I J U N J U L AG O S E T O U T N OV D E Z 2011 2012 2013 2014 2015
65%
jun/15Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual
Índice de difusão (0 a 100 pontos)
48,1 44,5 41,8 42,9 37,1 33,8 30 35 40 45 50 55 60 J U N 2010 J U N 2011 J U N 2012 J U N 2013 J U N 2014 J U N 2015 Acima do usual Abaixo do usual
A utilização da capacidade instalada no primeiro semestre de 2015 foi muito menor do que o observado em anos anteriores, não alcançando sequer 70%.
35 40 45 50 55 I I 2013 I I I I V I 2014 I I I I I I V I 2015 I I 40,8 41,7 42,2 39,2 38,3 37,6 36,8 32,7 31,6
Facilidade de acesso ao crédito
Índices de difusão (0 a 100 pontos)
Evolução dos preços de matérias-primas
Índices de difusão (0 a 100 pontos)
CONDIÇÕES FINANCEIRAS NO TRIMESTRE
A situação financeira das empresas se deteriorou no segundo trimestre. O ambiente de baixa atividade, aliado às polí-ticas fiscal e monetária contracionistas, contribuiu para essa deterioração.
Os indicadores de situação financeira (39,3 pontos) e de lucro operacional (33,4 pontos) apresentaram valores abaixo dos 50 pontos. Valores menores que 50 indicam insatisfação com a margem de lucro operacional e com a situação financeira. O acesso ao crédito também está muito difícil. O índice de facilidade de acesso ao crédito ficou em 31,6 pontos, muito abaixo da linha divisória.
Apesar de continuarem aumentando, os preços das matérias-primas subiram menos no segundo trimestre. O índice de preços das matérias-primas foi de 71,0 pontos no primeiro trimestre para 64,7 pontos. Valores maiores que 50 indicam aumento no preço médio das matérias-primas. Esse resultado provavelmente é influenciado pela menor desvaloriza-ção do Real no segundo trimestre.
35 40 45 50 55 I I 2013 I I I I V I 2014 I I I I I I V I 2015 I I 42,2 45,7 45,1 42,0 39,3 41,2 40,6 35,4 33,4 35 40 45 50 55 I I 2013 I I I I V I 2014 I I I I I I V I 2015 I I 47,5 49,2 49,2 47,2 44,6 45,9 46,0 40,5 39,3
Lucro Operacional Linha divisória Situação Financeira Linha divisória
Condições financeiras em deterioração
Satisfação com o lucro operacional
Índices de difusão (0 a 100 pontos)
Satisfação com a situação financeira
Índices de difusão (0 a 100 pontos)
I I I 2013 I V I 2014 I I I I I I V I 2015 I I 65,8 62,7 65,6 58,9 61,6 63,0 71,0 64,7 Aumento Queda 50
O principal problema para 44,8% dos empresá-rios entrevistados da indústria é a elevada carga tributária. Esse resultado sugere que as recentes medidas do governo federal para o cumprimen-to do ajuste fiscal e as discussões sobre o tema teriam aumentado ainda mais a preocupação com os efeitos deletérios da tributação sobre as empresas.
Seguindo a Sondagem Industrial/CNI de maio, a demanda interna insuficiente continua sendo um dos principais problemas enfrentados no se-gundo trimestre para 44,2% dos entrevistados. Dentro de um ambiente de realinhamento dos preços administrados, os custos com energia (37,5%) e matéria-prima (21,1%) também estão entre os principais problemas assinalados. Além disso, as elevações sucessivas da taxa juros para frear o crescimento da inflação representam um problema para 25,5% dos entrevistados.
Um resultado digno de nota é que a taxa de câm-bio foi um dos principais problemas para 15,7% dos entrevistados no segundo trimestre, frente a 28,7% no primeiro. A desvalorização anual do Real em relação ao dólar e a redução da volati-lidade da taxa de câmbio no segundo trimestre podem ter contribuído para a redução da rele-vância desse problema para os empresários.
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Elevada carga tributária, baixa demanda e crescimento
dos custos
Principais problemas enfrentados pela indústria no trimestre
Percentual (%)
Nota: Na pesquisa é solicitado que o empresário marque até três itens que constituíram problemas reais para a sua empresa. Desta forma, a soma dos percentuais supera 100%.
A pergunta de principais problemas foi reformulada a partir deste ano. A questão passou a contar com 18 opções de resposta.
Nenhum Outros Insegurança jurídica Falta ou alto custo de trabalhador qualificado Burocracia excessiva Falta de financ. de longo prazo Competição com importados Dificuldades na logística de transporte Demanda externa insuficiente Competição desleal Taxa de câmbio Falta de capital de giro Inadimplência dos clientes Falta ou alto custo da matéria-prima Taxas de juros elevadas Falta ou alto custo de energia Demanda interna insuficiente Elevada carga tributária
2,5 3,5 2,8 11,5 8,7 7,8 10,1 11,6 7,3 18,5 28,7 13,8 16,6 24,5 20,9 27,4 39,1 35,8 1,7 3,0 3,0 6,9 7,6 8,6 8,9 9,1 10,3 11,5 15,7 18,5 18,8 21,1 25,5 37,5 44,2 44,8 2º trimestre 2015 1º trimestre 2015
EXPECTATIVAS
As expectativas dos empresários da indústria estão cada vez mais pessimistas. A maioria dos índices ficou abaixo dos 50 pontos em julho. Os indicadores de expectativa variam de 0 a 100. Valores abaixo de 50 indicam expectativa de redução da demanda, do número de empregos, da compra de matérias-primas ou da quantidade exportada nos próximos seis meses. Os índices que representam as expectativas da demanda, de compras de matérias-primas e de empregados foram respectivamente de 46,6, 44,6 e 41,1 pontos em julho. Enquanto os dois primeiros oscilaram dentro da margem de erro entre junho e julho, o índice de expectativas de número de empregados recuou um ponto, o que revela que a expectativa de queda no emprego é mais disseminada pela indústria que no mês passado.
A exceção foi à estabilidade na expectativa de exportação, o seu índice alcançou 49,9 pontos em julho, aumento de 1,5 pontos em relação ao mês anterior. Próximo à linha divisória, esse índice revela que há expectativa de manutenção da quantidade exportada para os próximos seis meses. Essa exceção pode ser decorrente da desvalorização do Real em 2015 e da redução da volatilidade de sua taxa frente ao dólar.
J U L 2014 S E T J A N 2015 M A R J U L 42 46 50 54 N OV M A I 49,7 48,8 48,7 50,1 48,2 48,4 50,2 49,5 49,6 51,7 48,6 48,4 49,9 J U L 2014 S E T J A N 2015 M A R J U L 42 46 50 54 N OV M A I 55,2 54,9 53,3 52,3 50,0 48,1 50,9 48,9 48,0 47,9 45,9 46,7 46,6 J U L S E T J A N M A R J U L 42 46 50 54 N OV M A I 52,4 52,1 51,0 50,1 47,9 46,3 49,6 46,9 45,6 45,8 44,1 44,1 44,6 J U L S E T J A N M A R J U L 42 46 50 54 N OV M A I 48,2 48,5 47,8 46,9 46,4 45,7 46,7 44,9 43,4 42,6 42,1 42,1 41,1
Quantidade exportada Linha divisória Demanda Linha divisória
Pessimismo aumenta entre os empresários
Quantidade exportada
Índices de difusão (0 a 100 pontos)
Compras de matérias-primas
Índices de difusão (0 a 100 pontos)
Demanda
Índices de difusão (0 a 100 pontos)
Número de empregados
INTENÇÃO DE INVESTIMENTO
A intenção de investimento da indústria caiu para 41,3 pontos em julho, o menor valor desde o inicio da série histórica em no-vembro de 2013. O índice varia de 0 a 100 pontos; quanto maior o índice, maior a disposição para o investimento na indústria. As menores intenções de investimento são das firmas dos se-tores de Borracha (23,5 pontos), Impressão e reprodução (26,0 pontos) e Móveis (29,8 pontos). As maiores são as dos setores de Farmacêuticos (73,5 pontos), Extração de minerais metálicos (48,8 pontos) e Limpeza & perfumaria (48,6 pontos).
Intenção de investimentos bate mais um
recorde negativo
Intenção de investimento, por porte
Índices de difusão (0 a 100 pontos)
Pequena Média Grande
O índice varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior a propensão a investir da indústria 42,8 32,3 49,0 36,3 58,2 48,3 35 40 45 50 55 60 65 J U L 2014 O U T J A N 2015 A B R J U L
-1,7
pontos
-11,1
pontos
-10,7
pontos
Nos últimos 12 meses
No mês
No semestre
A redução foi mais acentuada entre as grandes firmas, 2,7 pontos. Contudo, a intenção de investimento permanece maior nesse grupo de empresas.
EVOLUÇÃO DA
PRODUÇÃO EVOLUÇÃO DO N
O
DE EMPREGADOS UCI (%) UCI EFETIVA-USUAL EVOLUÇÃO DOS ESTOQUES ESTOQUE EFETIVO-PLANEJADO
jun
14 mai15 jun15 jun14 mai15 jun15 jun14 mai15 jun15 jun14 mai15 jun15 jun14 mai15 jun15 jun14 mai15 jun15
Indústria
geral 39,6 41,7 40,3 45,2 41,4 40,7 68,0 66,0 65,0 37,1 34,9 33,8 51,7 51,2 52,1 52,1 52,4 53,1
POR SEGMENTO INDUSTRIAL
Indústria extrativa 49,9 46,0 45,8 52,4 44,2 42,9 77 74 72 43,9 40,0 40,8 46,4 47,0 45,0 46,6 49,4 47,0 Indústria de transformação 39,2 41,5 40,0 45,0 41,3 40,6 67 66 65 36,8 34,6 33,4 51,8 51,4 52,4 52,3 52,4 53,4 POR PORTE Pequena1 40,2 38,1 36,9 45,0 40,8 40,2 62 60 58 37,7 34,2 32,8 47,6 47,2 47,1 48,0 46,1 47,0 Média2 38,2 40,2 39,6 44,6 40,6 40,3 67 63 63 35,5 32,9 32,7 51,0 48,8 50,8 50,8 50,0 52,0 Grande3 40,1 44,3 42,3 45,7 42,2 41,2 72 71 70 37,7 36,2 34,8 54,0 54,4 55,2 54,8 56,7 56,8
Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, estoque acima do planejado ou utilização da capacidade instalada acima do usual. 1 - Empresa com 10 a 49 empregados. 2 - Empresa com 50 a 249 empregados. 3 - Empresa com 250 ou mais empregados.
Resultados
EVOLUÇÃO MENSAL DA INDÚSTRIA
GERAL PEQUENAS MÉDIAS GRANDES
ITENS 2015I 2015II POSIÇÃO 2015I 2015II POSIÇÃO 2015I 2015II POSIÇÃO 2015I 2015II POSIÇÃO
Elevada carga tributária 35,8 44,8 1 35,8 44,8 1 34,1 46,5 1 36,2 43,7 2
Demanda interna insuficiente 39,1 44,2 2 39,1 44,2 2 39,9 45,8 2 42,0 47,8 1
Falta ou alto custo de energia 27,4 37,5 3 27,4 37,5 3 27,2 39,3 3 28,9 36,0 3
Taxas de juros elevadas 20,9 25,5 4 20,9 25,5 4 20,8 23,4 4 21,6 27,1 4
Falta ou alto custo da matéria prima 24,5 21,1 5 24,5 21,1 5 25,1 20,4 6 21,1 20,1 6
Inadimplência dos clientes 16,6 18,8 6 16,6 18,8 6 19,8 22,0 5 12,9 13,1 8
Falta de capital de giro 13,8 18,5 7 13,8 18,5 7 16,0 18,4 7 12,3 17,7 7
Taxa de câmbio 28,7 15,7 8 28,7 15,7 8 25,9 11,2 9 33,0 21,8 5
Competição desleal 18,5 11,5 9 18,5 11,5 9 18,4 13,0 8 16,0 8,0 13
Demanda externa insuficiente 7,3 10,3 10 7,3 10,3 10 7,9 9,2 10 6,7 10,6 10
Dificuldades na logística de transporte 11,6 9,1 11 11,6 9,1 11 9,7 7,0 14 12,1 11,8 9
Competição com importados 10,1 8,9 12 10,1 8,9 12 9,1 8,6 12 11,6 9,7 11
Falta de financ. de longo prazo 7,8 8,6 13 7,8 8,6 13 8,5 8,7 11 6,7 9,0 12
Burocracia excessiva 8,7 7,6 14 8,7 7,6 14 7,3 7,2 13 10,6 7,5 14
Falta ou alto custo de trabalhador qualificado 11,5 6,9 15 11,5 6,9 15 11,0 6,7 15 10,1 5,2 15
Insegurança jurídica 2,8 3,0 16 2,8 3,0 16 2,7 3,1 16 3,0 3,0 16
Outros 3,5 3,0 16 3,5 3,0 16 3,2 3,0 17 3,9 2,8 17
Nenhum 2,5 1,7 18 2,5 1,7 18 0,0 1,4 18 0,0 1,1 18
Nota: Na pesquisa é solicitado que o empresário marque até três itens que constituíram problemas reais para a sua empresa. Desta forma, a soma dos percentuais supera 100%. PRINCIPAIS PROBLEMAS
SONDAGEM INDUSTRIAL | Publicação mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | www.cni.org.br | Diretoria de Políticas e Estratégia - DIRPE | Gerência Executiva de Política Econômica - PEC | Gerente-executivo: Flávio Castelo Branco | Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC | Gerente-executivo: Renato da Fonseca | Equipe: Marcelo Souza Azevedo, Rafael da Silva Vasconcelos, Taryane Carvalho Perné e Aretha Silícia Lopez Soares | Núcleo de Editoração CNI | Design gráfico: Carla Gadêlha | Serviço de Atendimento ao Cliente - Fone: (61) 3317-9989 - email: sac@cni.org.br. Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.
Veja mais
Mais informações como série histórica e metodologia da pesquisa em: www.cni.org.br/sondindustrial
Perfil da amostra: 2.344 empresas, sendo 967 pequenas, 834 médias e 543 grandes. Período de coleta: 1º a 13 de julho de 2015.
Especificações técnicas
i
Resultados
MARGEM DE LUCRO
OPERACIONAL PREÇO MÉDIO DAS MATÉRIAS-PRIMAS SITUAÇÃO FINANCEIRA ACESSO AO CRÉDITO
II 2014 I 2015 II 2015 II 2014 I 2015 II 2015 II 2014 I 2015 II 2015 II 2014 I 2015 II 2015 Indústria geral 39,3 35,4 33,4 58,9 71,0 64,7 44,6 40,5 39,3 38,3 32,7 31,6
POR SEGMENTO INDUSTRIAL
Indústria extrativa 49,0 35,3 37,2 56,5 63,2 59,1 53,1 39,2 42,0 37,2 35,3 34,2 Indústria de transformação 38,9 35,4 33,3 59,0 71,4 64,9 44,2 40,6 39,2 38,4 32,6 31,5 POR PORTE Pequena1 38,1 30,9 30,3 60,8 73,6 65,9 40,9 34,4 33,8 36,5 29,9 30,6 Média2 37,5 32,3 31,4 59,5 71,4 65,3 42,4 37,7 36,8 36,3 29,2 29,0 Grande3 40,9 39,3 36,0 57,7 69,6 63,7 47,6 45,0 43,4 40,2 35,9 33,5
Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam satisfação com a margem de lucro operacional e a situação financeira, facilidade no acesso ao crédito ou aumento no preço médio das matérias-primas. 1 - Empresa com 10 a 49 empregados. 2 - Empresa com 50 a 249 empregados. 3 - Empresa com 250 ou mais empregados.
CONDIÇÕES FINANCEIRAS NO TRIMESTRE
Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
* Indicador varia no intervalo de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior a propensão a investir da indústria. 1 - Empresa com 10 a 49 empregados. 2 - Empresa com 50 a 249 empregados. 3 - Empresa com 250 ou mais empregados.
DEMANDA QUANTIDADE EXPORTADA MATÉRIA-PRIMACOMPRAS DE Nº DE EMPREGADOS INVESTIMENTO*INTENÇÃO DE
jul 14 jun 15 jul 15 jul 14 jun 15 jul 15 jul 14 jun 15 jul 15 jul 14 jun 15 jul 15 jul 14 jun 15 jul 15 Indústria geral 55,2 46,7 46,6 49,7 48,4 49,9 52,4 44,1 44,6 48,2 42,1 41,1 52,0 43,0 41,3
POR SEGMENTO INDUSTRIAL
Indústria extrativa 57,0 48,5 47,3 52,3 47,3 47,6 50,8 44,8 44,1 51,1 43,5 41,5 62,5 50,9 49,2 Indústria de transformação 55,1 46,6 46,6 49,5 48,2 49,9 52,4 44,1 44,6 48,1 42,1 41,1 51,6 42,7 40,9 POR PORTE Pequena1 55,2 46,4 45,3 50,5 41,6 45,3 52,8 43,4 43,6 49,5 42,6 41,0 42,8 32,9 32,3 Média2 54,3 44,8 46,8 47,6 47,7 49,4 51,3 42,3 44,3 47,5 40,9 41,1 49,0 37,2 36,3 Grande3 55,7 47,9 47,1 50,3 52,1 52,4 52,7 45,4 45,3 47,9 42,5 41,2 58,2 51,0 48,3 EXPECTATIVAS