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SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE OCUPACIONAL

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PROCEDIMENTO

PE-SMS-004 Rev. A

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

Fl. 1/20

Rev. Data Descrição Executado Verificado Aprovado

0 A

07/03/07 02/02/08

Emissão Inicial

Revisado logotipo, endereço e razão social da GENPRO; Incluídos Anexos I e II CGS CGS JMn JMn NDF NDF

SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA, MEIO

AMBIENTE E SAÚDE OCUPACIONAL

Propriedade e uso exclusivo da GENPRO Engenharia S.A. Nenhuma parte deste documento pode ser copiada, reproduzida ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, sem autorização expressa desta empresa.

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PE-SMS-004 Rev. A SUMÁRIO Folha 1 OBJETIVO 3 2 ABREVIATURAS 3 3 DEFINIÇÕES 4 4 RESPONSABILIDADES 5 5 DOCUMENTOS A CONSULTAR 5 6 DESENVOLVIMENTO DO PPRA 5 6.1 Dados da Empresa 6

6.2 Descrição das Atividades 6

6.3 Descrição do local 6

6.4 Antecipação dos Riscos 6

6.5 Reconhecimento dos Riscos 7

7 PLANEJAMENTO DO TRABALHO 7

7.1 Caracterização Básica do Ambiente de Trabalho 8 7.2 Avaliação Qualitativa do Risco e Priorização de Ações 12 7.3 Avaliação Quantitativa dos Riscos e Priorização de Ações 13

7.4 Medidas de Controle 16

7.5 Implantação e Monitoramento 17

7.6 Registro de Dados 17

7.7 Documento Base e sua Divulgação 17

7.8 Avaliação de Desempenho do PPRA 17

8 CRONOGRAMA GERAL DO PPRA 18

9 PPRA PARA ATIVIDADES DE CAMPO 18

10 REGISTROS 18

Anexo I – Levantamento de Riscos Ambientais 19 Anexo II – Planejamento de Ações Associadas ao PPRA 20

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PE-SMS-004 Rev. A 1 OBJETIVO

Este procedimento estabelece as diretrizes para preparação do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e os requisitos para qualificar e quantificar os riscos existentes nas diversas atividades realizadas pelos colaboradores da GENPRO.

O PPRA visa à preservação da saúde e da integridade física dos colaboradores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, levando também em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Particularmente, é ainda objetivo do PPRA:

- Estabelecer condições seguras no ambiente de trabalho de forma a proteger os colaboradores, eliminando, neutralizando e/ou reduzindo riscos de acidentes;

- Definir e implementar padrões de segurança do trabalho em atendimento à legislação trabalhista e previdenciária;

- Executar o reconhecimento, o monitoramento e a avaliação qualitativa dos riscos, estabelecendo prioridades e metas de avaliação e controle;

- Estabelecer, com relação à segurança, meio ambiente e saúde ocupacional, medidas de controle, registros e avaliação de eficácia das ações realizadas, bem como a divulgação dos resultados;

- Divulgar aos colaboradores a qualificação e quantificação dos riscos existentes e ações corretivas/preventivas, tais como o uso de EPIs – Equipamentos de Proteção Individual e EPCs – Equipamentos de Proteção Coletivas;

- Prestar informações ao Médico do Trabalho para a realização de exames específicos, quando da ocorrência dos exames médicos periódicos e atualização do PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional.

- Divulgar aos colaboradores as suas responsabilidades relativas à segurança no trabalho, saúde e preservação do meio ambiente.

2 ABREVIATURAS

Para os efeitos do presente procedimento, aplicam-se as seguintes abreviaturas: SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

EPI – Equipamento de Proteção Individual.

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva.

MRE – Ministério do trabalho e Emprego

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PE-SMS-004 Rev. A

ACGIH – American Conference Governamental Industrial Hygienist*

*Associação americana que pesquisa e divulga os limites de exposição dos agentes ambientais.

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos do presente procedimento, aplicam-se as seguintes definições: Riscos Ambientais

Agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

Agentes Físicos

As diversas formas de energia a que possam estar expostos os colaboradores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como infra-som e ultra-som.

Agentes Químicos

Substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeira, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Agentes Biológicos

Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros. Indicador Biológico de Exposição

Exames clínicos específicos para dosagem de metabólicos Ex: sangue, urina, fezes, pele, mucosa, unha etc.

Avaliação Ambiental

Avaliação quantitativa da concentração ou intensidade do agente ambiental em questão. Agentes Ambientais

Igual a Risco Ambiental. Avaliação Qualitativa

Busca de causas e efeitos relacionados à intensidade ou concentração dos agentes ambientais, bem como os seus efeitos.

Avaliação Quantitativa

É a medição da concentração ou intensidade dos agentes ambientais. Carcinogenicidade

Capacidade que um agente ambiental tem de causar câncer há um determinado local do organismo.

Dados Toxicológicos

Informações sobre os efeitos das exposições aos agentes ambientais, bem como, limites de exposição destes, e principais órgãos afetados.

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PE-SMS-004 Rev. A

Nexo Causal

Relação entre a causa e o efeito da exposição a um agente ambiental.

4 RESPONSABILIDADES

A responsabilidade pela elaboração e revisão (pelo menos anual) do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é do Engenheiro de Segurança do SESMS (Setor de Segurança Meio Ambiente e Saúde Ocupacional) e a aprovação é responsabilidade do DIROP (Diretor de Operações).

Compete a todos os colaboradores da GENPRO, indistintamente, manter um ambiente de trabalho seguro e saudável, zelando pela prevenção de acidentes e pela preservação do meio ambiente, participando e atendendo a este programa.

A Administração da GENPRO fornecerá todo o apoio necessário ao atendimento deste programa e ao estabelecimento de uma consciência de prevenção de acidentes em todos os colaboradores, bem como a pronta remoção das condições inseguras de trabalho, imediatamente após a sua constatação.

Compete ao SESMS, ainda, planejar, elaborar, divulgar, treinar e fiscalizar o atendimento a este programa.

Nos contratos onde houver um PPRA específico, é responsabilidade do GECOT (Gerente do Contrato) fornecer as informações necessárias para o SESMS elaborar o PPRA. Adicionalmente, compete ao GECOT administrar o programa e disseminá-lo a seu pessoal, com o suporte do SESMS, bem como controlar as atividades previstas no cronograma anual.

5 DOCUMENTOS A CONSULTAR

Os documentos relacionados a seguir devem ser consultados, pois contêm disposições que devem ser atendidas em conjunto com o presente documento:

- Portaria 3214/78 do MTE: NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

- Portaria 3214/78 do MTE: NR 15 – Atividades e Operações Insalubres

- Decreto 3048/99 Previdência Social

- Portaria 3311 Sistema Federal de Inspeção no Trabalho

- NHO nº 01 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído – Fundacentro

6 DESENVOLVIMENTO DO PPRA

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PE-SMS-004 Rev. A 6.1 Dados da Empresa - Razão Social; - CGC (MF); - Inscrição Estadual; - Endereço Completo; - Grau de Risco; - Atividade;

- Código de Atividade (CNAE);

- Nº de funcionários. 6.2 Descrição das Atividades

Resumo das atividades realizadas. Descrever por função, se necessário. 6.3 Descrição do local

- Tipo construtivo, área, pé direito, paredes, divisórias, piso, revestimentos, tipo de iluminação e ventilação;

- Antecipação e reconhecimento dos riscos;

- Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;

- Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;

- Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;

- Monitoramento da exposição aos riscos;

- Registro e divulgação dos dados;

- Balanço anual do programa. 6.4 Antecipação dos Riscos

Esta etapa inclui um levantamento preliminar dos riscos através de:

- Visita a campo;

- Estudo detalhado do processo operacional ou do projeto de implantação objetivando a identificação dos possíveis riscos;

- Estudo bibliográfico e de memorais descritivos do projeto/processo, objetivando a Identificação dos possíveis riscos.

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PE-SMS-004 Rev. A A antecipação deve envolver a análise de projeto de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificações já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.

Nesta etapa devem ser adicionados dados de avaliação ambiental que tenham sido obtidos anteriormente, tais como: croquis, plantas, projetos ou memoriais descritivos dos processos. Esta etapa não pressupõe a realização de avaliações ambientais.

6.5 Reconhecimento dos Riscos

Ao realizar-se o reconhecimento de riscos e o registro de dados dentro do PPRA, devem ser informados, no mínimo:

- Risco identificado;

- As fontes/causas existentes nos ambientes de trabalho e eventuais trajetórias dos agentes até os expostos;

- Atividade, tipo de exposição, tempo de exposição (legislação);

- A existência de efeitos, queixas existentes, indicadores biológicos de exposição ou alterações de saúde existentes, relacionadas aos agentes;

- A categoria de risco na qual se enquadra a situação, em função das conseqüências (efeitos) do processo operacional;

- As medidas de controle já existentes, suas propostas de alterações e as medidas de controle a serem implantadas;

- Prazo de conclusão.

Nas medidas de controle devem ser incluídas todas as que já vêm sendo adotadas pelos Setores, justificando as prioridades adotadas e as metas a que se propõe o responsável pelos Setores, quanto ao controle dos riscos ambientais, assim como o prazo para a redução/eliminação dos riscos levantados.

Devem ser considerados os estudos elaborados para fins dos adicionais de insalubridade e periculosidade, bem como o Mapa de Riscos elaborado pela CIPA, pois estes proporcionam a primeira fotografia do ambiente.

Para esta etapa, devem ser utilizados os formulários FR-SMS-002 – Levantamento de Riscos Ambientais, como uma ferramenta sistemática, e o FR-SMS-003 – Planejamento de Ações Associadas ao PPRA (ver Anexos I e II).

7 PLANEJAMENTO DO TRABALHO

Em função dos contatos preliminares, negociações, objetivos, recursos humanos, recursos materiais e tempo disponível, o profissional definirá a abordagem metodológica a ser empregada, bem como atividades e instrumentos a serem utilizados no levantamento. O trabalho inclui necessariamente pelo menos uma visita ao local.

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PE-SMS-004 Rev. A 7.1 Caracterização Básica do Ambiente de Trabalho

O principal objetivo é tornar-se familiarizado com tipo de processo de trabalho, tempo e tipo de exposição, e levantamento dos agentes nocivos, a fim de coletar informações e identificar os riscos reais e potenciais.

7.1.1 Considerações para a Caracterização do Ambiente de Trabalho

Dependendo do tamanho e da complexidade da operação no ambiente de trabalho, o tempo necessário para efetuar a caracterização dos riscos levantados quanto aos aspectos de segurança e saúde do colaborador pode variar. A caracterização do ambiente de trabalho será efetuada levando-se em conta:

- Quantidade e tipos de agentes presentes no local;

- Complexidade e detalhamento do processo a ser levantado;

- Tipo e tempo de exposição dos colaboradores aos agentes levantados;

- Estudo da medida de controle já existente e proposta da sua adequação.

É importante que o tempo despendido seja suficiente para permitir o reconhecimento de situações obscuras.

Na fase de reconhecimento, deve ser realizada a avaliação quantitativa, sempre que necessário. Quando houver planilhas de levantamento já efetuadas no setor, as mesmas podem ser usadas para embasar este tipo de avaliação.

Deve-se atentar para a necessidade de se realizar as avaliações quantitativas dos riscos químicos, pois, geralmente, são muito complexas, onerosas e despendem muito tempo. 7.1.2 Informações Prévias

O Responsável pelo Setor, ou mesmo os colaboradores se o contato inicial for feito com eles, devem ser entrevistado. Deve-se coletar as fichas de segurança/emergência dos produtos químicos, manuais de instrução técnica e de manutenção dos equipamentos, etc. Em adição, devem ser solicitadas informações relativas a:

- Plantas dos locais de trabalho e fluxogramas do processo, se disponíveis;

- Lista das matérias-primas, produtos intermediários e finais, se possível com a taxa de consumo ou produção;

- Tratamento preliminar da matéria prima, descarte dos subprodutos e resíduos;

- O programa de manutenção preventiva ou outros métodos de controle de riscos;

- Manutenção periódica e reformas programadas;

- A extensão na qual os registros do programa são mantidos;

- Instrumentos e procedimentos de emergência e inspeção dos equipamentos de proteção pessoal em caso de emergência;

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PE-SMS-004 Rev. A

- Programa médico;

- Lesões, doenças relatadas e estatísticas;

- Programas educacionais e de treinamento de colaboradores.

Se não for possível obter previamente as informações acima mencionadas, deve-se tentar obtê-las por ocasião da visita ao local de trabalho.

7.1.3 Levantamento Bibliográfico

Após a coleta de informações faça um levantamento bibliográfico e:

- Verifique as literaturas disponíveis sobre as propriedades físico-químicas e toxicológicas de tais agentes (fichas de segurança de produtos químicos são suficientes);

- Estude teoricamente o processo e o tipo de local de trabalho, contidos em literatura sobre riscos específicos para certas operações ou processos;

- Identifique quais agentes potencialmente nocivos podem ocorrer no ambiente de trabalho, inclusive aqueles responsáveis por riscos “escondidos”.

7.1.4 Visita ao Local de Trabalho e Pesquisas Bibliográficas Complementares:

O número de visitas e a duração das mesmas, bem como a abordagem empregada, dependerão naturalmente dos objetivos do trabalho, do tamanho Setor, e do número e complexidade dos processos e funções a serem avaliadas.

Há três tipos de abordagem para uma visita:

- Abordagem Geográfica, percorrer as instalações, área por área, Setor por Setor, examinando todos os aspectos ali presentes;

- Abordagem por Assunto como, por exemplo, um setor, uma operação, uma função ou mesmo uma tarefa específica;

- Abordagem por Processo, isto é, seguir a seqüência de execução das atividades. Após a primeira visita pode-se verificar a necessidade de se efetuar novos levantamentos bibliográficos para se aprofundar nos estudos já realizados, antes da realização de novas visitas.

Qualquer que seja a dimensão do trabalho, as visitas deverão possibilitar a coleta de dados que permitirão caracterizar:

- O processo e o ambiente de trabalho;

- As modalidades de trabalho;

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PE-SMS-004 Rev. A 7.1.5 Conhecimento do Processo e do Ambiente

Durante a visita de inspeção devem ser coletadas informações sobre o processo de trabalho observando-se e registrando:

a) A tecnologia de produção efetivamente usada: - Processos;

- Grau de automação;

- Tipo de equipamentos (aberto, fechado, periodicamente aberto, etc.);

b) Leiaute das instalações do Setor, com dimensões dos locais de trabalho e áreas sob influência potencial dos contaminantes do ambiente de trabalho;

c) Todas as informações relevantes relativas à exposição a substâncias químicas tais como: fontes potenciais de poluentes (atividades que possam gerar gases, vapores e aerosóis), possibilidades de contatos com a pele, etc.;

d) Emissões, liberações e pontos de contato;

e) Condições de manuseio, acondicionamento, rotulagem e armazenamento de produtos químicos, em especial inflamáveis e outros produtos perigosos;

f) Ventilação local exaustora ou ventilação geral diluidora; g) Duração e freqüência dos riscos;

h) Freqüência e duração dos processos de trabalho cíclicos com a descrição das exposições potenciais e os tipos de riscos durante cada fase do ciclo. Em pequenas unidades, as tarefas específicas variam de dia para dia dependendo das atividades a serem executadas;

i) Processos e equipamentos que não estão sendo usados no momento da inspeção; j) Condições anormais de operações e outros fatores que podem afetar a exposição; k) A necessidade de horas extras de forma que os efeitos de jornadas estendidas na

exposição do empregado possam ser incluídos na avaliação; l) Outras medidas de controle existentes.

7.1.6 Caracterização das Modalidades de Trabalho:

Durante a visita de inspeção e enquanto se coleta amostras, convém conversar com os colaboradores, abordando:

- Uma breve declaração dos deveres dos colaboradores e das tarefas de trabalho com respeito à distribuição do tempo;

- Histórico ocupacional de cada colaborador, e quaisquer queixas ou sintomas que possam ser atribuídos à sua exposição (contatar a Área Médica);

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PE-SMS-004 Rev. A

- Identificação e registro de hábitos de higiene pessoal, práticas de limpeza e revezamento dos colaboradores;

- Procedimentos de manuseio e práticas de trabalho;

- O número de colaboradores em cada operação (número de colaboradores expostos e presentes no local da avaliação);

- As atividades dos colaboradores, localização e mobilidade geral (estacionário ou em trânsito) em relação aos riscos;

- O uso de equipamentos de proteção individual;

- Uma breve declaração do colaborador quanto aos riscos existentes nas atividades desenvolvidas e no ambiente de trabalho.

- Questões relativas ao hábito de fumar, alimentação no local de trabalho, consumo de bebidas alcoólicas, e uso de drogas.

7.1.7 Caracterização dos Agentes

Durante e após a inspeção deve ser preparada uma lista relativamente completa dos agentes ambientais nocivos. Esta lista deverá ser subdividida por local de trabalho e função, e será usada para estabelecer prioridades. Para cada um dos agentes químicos sob condições de uso, levantar suas propriedades físico-químicas, tais como estado físico, ponto de ebulição, pressão de vapor, distribuição de tamanho de partículas e assim por diante. Estas informações serão usadas para avaliar o potencial de exposição. Deve-se obedecer e registrar as seguintes etapas:

- Estimativa da concentração para cada um dos contaminantes atmosféricos;

- Os dados de efeitos sobre a saúde (carcinogenicidade, lesão de órgão interno, defeitos de nascimento, etc.) para cada agente, utilizando-se o inventário dos agentes nocivos como lista de verificação;

- Revisão dos dados toxicológicos para verificar se os efeitos sobre a saúde são reversíveis ou irreversíveis;

- Se o agente possui “warning properties” (propriedades de advertência) em uma dada concentração;

- Se o agente tem dependência do tempo.

7.1.8 Caracterização dos Grupos Homogêneos de Risco

A partir das informações anteriores e dos objetivos do trabalho, deve ser estabelecido, se necessário, grupos homogêneos de risco. Cada grupo representa colaboradores expostos aproximadamente aos mesmos riscos, podendo ser:

- Colaboradores de uma mesma função (cada função deverá ser representada no mínimo por dois colaboradores);

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PE-SMS-004 Rev. A

- Colaboradores que atuam numa mesma área (quando a contaminação é generalizada) ou estão expostos ao mesmo agente.

Para cada grupo homogêneo de risco os Colaboradores relacionados devem ser identificados pelo cruzamento de dados ambientais com condições de saúde ou indicadores biológicos, além dos agentes ambientais e as condições de exposição em comum. Para cada grupo homogêneo de risco ou área homogênea de risco deve ser relacionado:

- Número de colaboradores expostos;

- Agentes ambientais;

- Tarefas/atividades desempenhadas;

- Fonte potencial de risco/exposição. Para a exposição, listar a via de exposição, intensidade (alta, baixa), duração e freqüência.

- Possíveis danos à saúde ou lesões (curto prazo, crônico, agudo, longo prazo, etc.);

- Medidas preventivas existentes/sugestões;

- Condições de trabalho.

Os dados acima devem fazer parte do Documento-Base. 7.2 Avaliação Qualitativa do Risco e Priorização de Ações

7.2.1 Riscos de Danos à Saúde

O principal objetivo é fazer um julgamento inicial para estimar o grau de exposição para cada agente e assinalar prioridades baseadas nos riscos levantados aos quais estão submetidos os colaboradores em cada tipo de função (atividade). A priorização deverá servir de embasamento para o monitoramento, com base nos riscos potenciais à saúde do colaborador.

7.2.2 Gradação da Exposição

Um esquema genérico para gradação qualitativa da exposição com cinco categorias é mostrado na tabela abaixo:

Gradação Qualitativa da Exposição Categoria Descrição

0

Não há exposição Nenhum contato com o agente ou desprezível 1

Baixos níveis Contatos infreqüentes com o agente 2

Exposição moderada

Contato freqüente com o agente a baixas concentrações ou infreqüentes a altas concentrações

3

Exposição elevada Contato freqüente com o agente a altas concentrações 4

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PE-SMS-004 Rev. A 7.2.3 Gradação dos Efeitos sobre a Saúde.

Cada agente é avaliado subjetivamente quanto à severidade do efeito potencial sobre a saúde e a incerteza dos dados (Exemplo: dados para animais x evidência epidemiológica humana). A tabela abaixo apresenta uma proposta de gradação destes riscos.

Gradação Qualitativa dos Efeitos

Categoria Descrição

0 Efeitos reversíveis de pouca importância, não conhecidos ou apenas suspeitos 1 Efeitos reversíveis preocupantes

2 Efeitos reversíveis preocupantes severos

3 Efeitos irreversíveis preocupantes

4 Ameaça à vida ou doença/lesão incapacitante

7.2.4 Escala Qualitativa de Risco

O propósito desta gradação é escalar os riscos qualitativos relativos aos colaboradores expostos aos agentes e os seus efeitos sobre a saúde do colaborador.

A escala qualitativa de priorização de riscos é obtida pela soma dos índices atribuídos à exposição e intensidade do efeito, conforme tabela a seguir

Valoração da Prioridade de Monitorização e Medidas de Controle Soma do Índice

(Exposição + Efeito) Prioridade de Monitorização e Medidas de Controle

0 (1) – Desprezível

1-3 (2) – Marginal

4-5 (3) – De Atenção

6 (4) – Crítica

7-8 (5) – Emergencial

7.3 Avaliação Quantitativa dos Riscos e Priorização de Ações

Os parâmetros quantitativos deverão seguir os critérios estabelecidos pela NR 15 e, na ausência destes, serão utilizados os valores dos limites previstos na ACGIH.

As avaliações quantitativas serão feitas quando identificado o agente conforme formulário de identificação e reconhecimento de riscos, e refeitas quando houver alterações no processo/condições de trabalho e, no mínimo, a cada dois anos.

As avaliações de ruído serão efetuadas através dos limites previstos pela NR 15 - Anexo 1 e 2, e pela NHO 01 da FUNDACENTRO. O nível de ação adotado pela GENPRO é de 80 dB(A). O nível de ação compreenderá:

a) os valores superiores a 80 e inferiores a 84 dB(A) deverão ser controlados através de controle médico e feito monitoramento ambiental.

b) nos locais onde forem constatados valores superiores a 84 dB(A) deverão ser utilizados protetores auriculares e elaboradas medidas de controle.

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PE-SMS-004 Rev. A Os valores encontrados nas avaliações de ruído (Lavg) com parâmetros da NR 15 e NHO 01, deverão ser anotados no PPRA.

O SESMS quantificara os agentes agressivos, utilizando os equipamentos adequados que dispor no setor. Não havendo equipamentos adequados para determinados tipos de agentes agressivos, as avaliações serão realizadas via assessoria externa. A assessoria externa deverá seguir os critérios estipulados pela GENPRO e seguir os mesmos critérios estabelecidos pela NR 15 e, na ausência destes, utilizar os valores dos limites previstos na ACGIH.

A metodologia e os meios de avaliações quantitativas, bem como os instrumentos utilizados farão parte do programa de prevenção de riscos ambientais.

7.3.1 Riscos de Danos à Saúde

O objetivo é quantificar a existência do agente no ambiente, dimensionando o tipo e tempo de exposição para priorizar uma ação inicial e/ou subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

7.3.2 Gradação da Exposição

Após o monitoramento ambiental, os resultados deverão ser interpretados conforme tabela 4, para que se possam priorizar as ações com relação à implantação ou reavaliação das medidas de controle existentes ou sugeridas anteriormente.

Classificação dos Resultados da Análise Quantitativa

CATEGORIA SITUAÇÃO REAL

5 Superior ao LE (Limite de Exposição)

4 Próximo ao LE (Limite de Exposição)

3 Inferior ao LE (Limite de Exposição)

2 Superior ao NA (Nível de Ação)

1 Inferior ao NA (Nível de Ação)

7.3.3 Limites de Exposição Ocupacional

Uma vez conhecido o agente prejudicial e avaliado o grau de exposição, é necessário interpretar os resultados para conhecer o significado da exposição em termos de risco real para a saúde. Na maioria dos casos, tal interpretação é feita com base em normas e regulamentos adotados, que utilizam valores conhecidos como limites de exposição. Os limites até agora oficialmente estabelecidos pelos diferentes países cobrem apenas parte dos agentes químicos existentes. Portanto, o profissional de segurança do trabalho deve também consultar as fontes de informações existentes no campo da avaliação de risco para a saúde e da toxicologia (ACGIH).

Para se estabelecer os limites de exposição ocupacional, deve-se considerar que existe uma relação dose-resposta para cada agente ambiental, e o efeito resultante é, até certa dose, reversível e não prejudicial. Acima desta dose, o efeito poderá ainda ser reversível, apesar de já ter causado algum dano. Doses mais elevadas podem levar a efeitos irreversíveis sobre a saúde, causando doenças e até a morte.

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PE-SMS-004 Rev. A 7.3.4 Concentração Média Ponderada

Concentração média ponderada em função do tempo (TWA) é a concentração média ao longo de um dia de trabalho. Como exemplo, o expediente normal da GENPRO é de 8,5 horas por dia, ou seja, 42,5 horas por semana.

Estas concentrações são utilizadas quando se avaliam exposições a agentes que causam efeitos crônicos (com meia-vida biológica relativamente longa). Tais limites representam concentrações a que os colaboradores podem ser expostos continuamente, por toda a vida, sem efeitos adversos para a saúde.

7.3.5 Limites de Exposição Curta

É uma concentração média, mas ao longo de um tempo especificado, geralmente 15 minutos.

Tais valores são usados para agentes de ação rápida, com meia-vida biológica curta e que causam efeitos agudos como irritação, narcose e intoxicação aguda. O tempo para a média deve ser estabelecido de acordo com a rapidez de ação do agente.

Para alguns agentes, 15 minutos é muito tempo, pois pode disfarçar picos inaceitáveis de concentração. Quanto mais rápida a ação do agente, mais curto é o tempo ao longo do qual se pode fazer a média, até que se tenda para o valor teto (medição instantânea ou durante menos de 5 minutos).

A ACGIH define o limite para exposições curtas como a concentração máxima a que os colaboradores podem ser expostos por um período inferior a 15 minutos, desde que não haja mais de 4 destas exposições por dia de trabalho, com intervalos de pelo menos 60 minutos (evidentemente o limite em termos de média ponderada ao longo do dia de trabalho deve também ser obedecido).

7.3.6 Concentração Teto

É o valor instantâneo de concentração que nunca deve ser ultrapassado.

Tais valores são adotados para agentes que atuam de maneira muito rápida no organismo, tais como irritantes fortes. As avaliações nestes casos devem ser baseadas em medições instantâneas ou amostras coletadas durante tempo muito curto.

É importante lembrar que os limites de exposição ocupacional não constituem linhas precisas de demarcação entre o seguro e o perigoso. O bom senso profissional deve sempre ser utilizado na apreciação de dados obtidos através da avaliação dos riscos. Existem sempre incertezas associadas, não só ao estabelecimento de tais limites, mas também as avaliações ambientais. Medidas preventivas devem ser tomadas quando se verifica uma concentração correspondente ao nível de ação, que é geralmente inferior ao limite de exposição ocupacional, no caso o estabelecido pela Norma Regulamentadora n.º 9 da Portaria 3214/78, é metade do Limite de Tolerância.

Deve ser lembrado que os limites de exposição ocupacional nem sempre protegem os colaboradores hipersensíveis, e também que valores estabelecidos para um país não necessariamente sejam válidos para outro, onde vários fatores, tal como a duração da semana de trabalho, pode ser diferente.

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PE-SMS-004 Rev. A 7.4 Medidas de Controle

São medidas que visam eliminar, minimizar ou controlar os riscos levantados.

Os agentes que estiverem próximos ou maior ao nível de ação deverão ter ações imediatas que visem reduzir o risco ao colaborador e ter suas ações registradas no Plano de ação do PPRA, ou abertura de Solicitação de Ação Corretiva/Preventiva (SAC/SAP) e comunicadas aos responsáveis pela ação.

Devem ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, a minimização e o controle dos riscos ambientais, sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:

- Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;

- Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde.

Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos colaboradores excedem os valores dos limites previstos na NR 15, ou na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos.

São definidos os seguintes níveis de ação para as situações que apresentarem exposição ocupacional acima dos limites de tolerância:

- Para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional consideradas de acordo com a alínea “c” do subitem 9.3.5.1 da NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

- Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR 15 – Atividades e Operações Insalubres, Anexo 1, item 6.

Como medida preventiva a Genpro Engenharia adota como nível de ação para ruído o valor de 80 dB(A).

Devem ser descritas, no PPRA, as medidas de controle existentes, incluindo políticas, procedimentos, instruções de trabalho, treinamentos, exames médicos periódicos, etc., bem como incluir medidas básicas a serem estudadas ou adotadas imediatamente, ou conforme cronograma proposto.

Dentre as medidas de controle, devem ser considerados: - EPC; - EPI; - Mudança de Processo; - Normas de Segurança; - Treinamento; - Mudança de Procedimento;

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PE-SMS-004 Rev. A

- Organização do Trabalho. 7.5 Implantação e Monitoramento

A implantação das medidas de controle propostas deverá ficar a cargo do responsável pelo Setor, o qual deverá obedecer ao prazo de execução e à data de conclusão, conforme no formulário FR-SMS-003 – Planejamento de Ações Associadas ao PPRA, e no Cronograma do PPRA. Estes documentos, assim como os demais, deverão integrar o Documento-Base e estar à disposição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e das autoridades competentes.

O monitoramento dos riscos levantados durante as fases de antecipação e reconhecimento deverá ficar a cargo do SESMS.

Os dados obtidos durante o monitoramento realizado nos locais de trabalho devem estar descritos no Documento-Base, assim como sua metodologia de ação e reconhecimento. Esses dados ficarão à disposição da Área Médica para compor e embasar PCMSO. 7.6 Registro de Dados

O registro de dados, como já mencionado anteriormente, deverá estar contido no Documento-Base, através das planilhas de levantamento, antecipação e reconhecimento de riscos, efetuadas nos locais de trabalho, obedecendo-se às atividades e funções dos colaboradores.

Os dados obtidos estarão disponíveis como fonte de consulta para auxiliar o SESMS, quando da realização do monitoramento ambiental nas diversas áreas da empresa.

Além dos riscos químicos, físicos e biológicos constantes no PPRA, as ações do Programa de Ergonomia e Avaliação de Risco de Segurança e Saúde Ocupacional serão incluídos no Cronograma Anual do PPRA.

O Documento-Base do PPRA deverá ser arquivado por um período de vinte anos, podendo estar armazenado em meio eletrônico.

7.7 Documento Base e sua Divulgação

O Documento-Base será elaborado pelo SESMS e ficará a disposição de todas as hierarquias envolvidas no Programa, inclusive a CIPA e as autoridades competentes. A divulgação dos dados deste documento é responsabilidade do SESMS com apoio da CIPA, e se fará através dos programas institucionais implantados na GENPRO, tais como: Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT, encartes, informativos, campanhas internas e através dos próprios membros da CIPA.

7.8 Avaliação de Desempenho do PPRA

Pelo menos anualmente deverá ser realizado uma verificação do PPRA, com adequação do cronograma, iniciando-se um novo ciclo e encerrando-se o PPRA do exercício anterior.

(18)

PE-SMS-004 Rev. A

8 CRONOGRAMA GERAL DO PPRA

No cronograma do PPRA devem ser listadas as atividades a serem realizadas e seus respectivos prazos.

9 PPRA PARA ATIVIDADES DE CAMPO

Nos contratos onde a GENPRO realizar atividades de campo, tais como levantamentos de dados para projeto e gerenciamento/fiscalização/supervisão de construção e montagem, quer sejam em obras novas ou reformas/ampliações das instalações já existentes, e sempre que for um requisito contratual, deve ser elaborado um PPRA específico para o contrato, de acordo com as atividades incluídas no escopo dos serviços. O PPRA deve contemplar os requisitos de segurança da GENPRO contido neste procedimento e os requisitos, normas e procedimentos do Cliente.

10 REGISTROS

Os formulários FR-SMS-002 – Levantamento de Riscos Ambientais e FR-SMS-003 – Planejamento de Ações Associadas ao PPRA são considerados Registros de SMS a serem tratados conforme procedimento FR-SMS-010 – Controle de Registros de SMS.

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PE-SMS-004

Rev. A

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PE-SMS-004

Rev. A

Referências

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