ENSINANDO HISTÓRIA E
GEOGRAFIA
“Feliz aquele que transfere o
que sabe e aprende o que
ensina.”
Aquarela – Toquinho – Vinícius de Moraes – M. Fabrízio – G. Moura -1983
Tempo e espaço
Deve-se trabalhar desde cedo noções de tempo e espaço;
Muitas vezes há receio em trabalhar estes assuntos, pois
envolvem conteúdos da física;
Estas noções estão no nosso dia a dia;
A noção de tempo da criança está em função do desejo dela mesmo; O sorvete ou o chocolate, demorar a comer,“vai durar mais”;
Ela consegue construir essa noção no cotidiano, a hora de lanchar,
brincar, etc.;
O tempo não é cronológico, mas uma sequência de procedimentos, de
suas ações;
A criança tem dificuldade em associar o real do subjetivo, prevalecendo
Importância na leitura de mapas
Mapa é a representação gráfica dos elementos da realidade; É a representação simbólica do espaço;
Todo mapa deve conter alguns elementos indispensáveis: Título; Legenda; Escala. Ensinar o aluno a ler e a obter informações em diferentes tipos de mapa.
Em seu planejamento, o professor pode elaborar atividades que
privilegiem dois eixos de trabalho: o da produção e o da leitura de mapas;
Não há necessidade de os alunos aprenderem primeiro a produzir para
A produção de mapas
É importante que os alunos representem um objeto ou lugar;
A produção pode ser planejada a partir de atividades bastante
simples, como desenhar objetos e localidades do cotidiano;
Os desenhos produzidos pelos alunos, devem ser avaliados quanto a
forma, tamanho, posição, orientação, distância, direção e produção dos objetos e locais representados.
A representação do espaço
Ao elaborarmos um mapa, os elementos do espaço precisam ser
reduzidos, a fim de caberem numa folha de papel;
Para a redução de uma projeção utiliza-se a unidade de medida;
Os tipos de escalas
A escala utilizada para a construção de um mapa pode ser indicada de
duas maneiras: com números (escala numérica) ou com gráficos (escala gráfica)
Escala pequena e escala grande
De uma forma geral, podemos dizer que os mapas de pequena escala são aqueles em que a realidade foi muito reduzida. Representam
grandes áreas, como o mundo (Mapa A).
Por outro lado, os mapas de grande escala são aqueles que apresentam a realidade pouco reduzida. Representam pequenas áreas, como cidades ou
Calculando as distâncias
Usando a escala, sabe-se que E = escala; D = distância na realidade e d
= distância gráfica.
Para encontrar “E”, utiliza-se a seguinte fórmula:
Para encontrar “D”, utiliza-se a seguinte fórmula:
As Categorias Geográficas
Correspondem a uma série de conceitos geográficos;
Paisagem
Lugar Território
Localização Geográfica
Embora o conceito de espaço geográfico envolva elementos concretos
e abstratos, para a localização de um lugar no espaço precisamos trabalhar com algo concreto.
Localizando as coordenadas geográficas
a) A igreja está a do campo de futebol. b) A rodoviária está localizada ao da igreja.
c) O campo de futebol encontra se a da igreja. d) A igreja está a da escola.
e) O aeroporto está localizado ao da igreja. f) A escola está a da igreja.
g) A igreja está ao da rodoviária.
OESTE SUL LESTE LESTE NORTE NORTE OESTE
As coordenadas geográficas
São estabelecidas por linhas imaginárias: os paralelos e os meridianos. O
cruzamento entre o paralelo e o meridiano de um lugar dará a sua localização exata na superfície terrestre;
Localizando as coordenadas geográficas
Dinâmica da População
População; População absoluta; Densidade demográfica; Taxa de natalidade; Taxa de mortalidade; Taxa de mortalidade infantil; Crescimento vegegetativo; Estrutura etária.
O Relevo
O relevo é o conjunto de formas da crosta terrestre e resultado da
ação de fatores endógenos e exógenos;
Em geral são 4 formas do relevo:
Planícies, áreas de baixa altitudes e planas, pode ser costeira,
fluvial e lacustre;
Planaltos superfícies com elevadas altitudes, acima de 300 m.;
Depressão áreas de relevo levemente aplainado e rebaixado em
relação as áreas no entorno, podendo ser relativa ou absoluta;
Montanhas Grande elevação natural do terreno, com altura
A Classificação do Relevo Brasileiro
Cerca de 85% do território apresenta altitudes inferiores a 600m;
Para melhor compreender o relevo, foi elaborado diferentes modelos
de classificação;
A diversidade natural, tornou o seu detalhamento uma tarefa difícil; É geologicamente antigo, exposto aos agentes externos, sem grandes
cadeias montanhosas;
A primeira classificação de 1940, de Aroldo de Azevedo; A segunda classificação de 1958, de Aziz Ab’Saber;
A Classificação de Aroldo de Azevedo
Classificou em planaltos e
planície;
Os planaltos representava
59% do relevo, conceituado como áreas superiores a 200 m;
Áreas acima de 1.200m
refere-se a 0,58%;
As planícies representavam 41% do relevo,
conceituando como áreas inferiores a 200m;
Áreas acima de 1200m refere-se a 0,58% Ela foi dividida em 8 unidades:
A Classificação de Aziz Ab’Saber
Classificou o relevo em 10 unidades,
não mais pelo critério de altitude, mas pelos processos geomorfológicos predominantes;
Sendo 7 planaltos – Das Guianas;
Central; Maranhão-Piauí; Nordestino; Serras e Planaltos do Leste e Sudeste; Meridional e Sul-Rio-Grandense;
Sendo 3 planícies – Do Pantanal; Planície e Terras baixas Amazônicas;
Planícies de Terras baixas costeiras.
Definiu as planícies como áreas em que o processo de sedimentação
supera as de erosão, correspondendo a 25%;
Os planaltos, as áreas em que o processo de erosão é superior ao de
A Classificação de Jurandyr Ross
Utilizou como ponto de partida a classificação de Aziz Ab’Saber, por
meio do projeto Radam Brasil entre 19070 e 1985;
Além dos planaltos e planícies, introduziu as depressões;
Qualquer área de relevo aplainada rebaixada em relação ao seu
entorno;
Depressões relativas; Depressões absolutas;
Dividiu o território em 28 unidades: 11 planaltos;
11 depressões; 6 planícies.