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VIVENCIANDO O PROCESSO MORTE/MORRER NA SALA DE EMERGÊNCIA: PERCEPÇÃO DOS TÉCNICOS EM ENFERMAGEM / EXPERIENCING THE DEATH/DIE PROCESS IN THE EMERGENCY ROOM: PERCEPTION OF NURSING TECHNICIANS

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Academic year: 2021

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VIVENCIANDO O PROCESSO MORTE/MORRER NA SALA DE EMERGÊNCIA: PERCEPÇÃO DOS TÉCNICOS EM ENFERMAGEM

EXPERIENCING THE DEATH/DIE PROCESS IN THE EMERGENCY ROOM: PERCEPTION OF NURSING TECHNICIANS EXPERIMENTANDO EL PROCESO DE MUERTE EN LA SALA DE URGENCIA: PERCEPCIÓN DE TÉCNICOS DE

ENFERMERÍA

Beatriz Nathalia Visnadi1; Mayckel da Silva Barreto2 RESUMO

Objetivo: Compreender como a equipe técnica em enfermagem percebe e vivência o processo morte/morrer na sala de

emergência. Métodos: estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa. Participaram 20 técnicos em enfermagem que atuavam no setor emergencial de dois prontos atendimentos públicos localizado no norte do Paraná. Os dados f oram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, audiogravadas que, depois de transcritas, foram submetidas à Análise de Conteúdo, modalidade Temática. Resultados: foi possível compreender como a equipe técnica em Enfermagem lida com o processo morte/morrer de pacientes emergenciais. Tal experiência se sustenta nas categorias: “Falta de preparo para enfrentar a experiência do primeiro óbito”; “Vivenciando o processo morte/morrer com tristeza e pesar”; e “A morte como uma vivência cotidiana no processo de trabalho”. Considerações Finais: apesar da morte ser rotina na vida dos profissionais da enfermagem, eles ainda enfrentam dificuldades para lidar com esse acontecimento na sala de emergência. Isto reforça a importância da formação, desde o curso, para que a vivência do processo morte/morrer seja menos traumática possível.

Descritores: Equipe de Enfermagem; Emergência; Morte; Paciente. ABSTRACT

Objective: To understand how the nursing technical team perceives and experiences the death / dying process in the

emergency sector. Methods: descriptive and exploratory study, with a qualitative approach. Twenty nursing technicians who worked in the emergency sector participated in two public emergency services located in northern Paraná. Data were collected through semi-structured, audio-recorded interviews that, after being transcribed, were subjected to Content Analysis, Thematic modality. Results: it was possible to understand how the nursing technical team deals with the death / dying process of emergency patients. Such experience is sustained in the categories: “Lack of preparation to face the experience of the first death”; “Experiencing the death / dying process with sadness and regret”; and “Death as a daily experience in the work process”. Final Considerations: although death is routine in the life of nursing professionals, they still face difficulties to deal with this event in the emergency room. This reinforces the importance of training, since the course, so that the experience of the death / dying process is less traumatic as possible.

Descriptors: Nursing; Team; Emergencies; Death; Patient. RESUMEN

Objetivo: comprender cómo el equipo técnico de enfermería percibe y experimenta el proceso de muerte / muerte en el

sector de emergencias. Métodos: estudio descriptivo y exploratorio, con enfoque cualitativo. Participaron 20 técnicos de enfermería que trabajaban en el sector de urgencias de dos servicios públicos ubicados en el norte de Paraná. Los datos fueron recolectados a través de entrevistas semiestructuradas y grabadas en audio que, después de ser transcritas, fueron sometidas a análisis de contenido, modalidad temática. Resultados: fue posible entender cómo el equipo técnico de enfermería se ocupa del proceso de muerte / muerte de los pacientes de emergencia. Dicha experiencia se sustenta en las categorías: "Falta de preparación para enfrentar la experiencia de la primera muerte"; "Experimentar el proceso de muerte / muerte con tristeza y pesar"; y "La muerte como experiencia diaria en el proceso de trabajo". Consideraciones finales: aunque la muerte es una rutina en la vida de los profesionales de enfermería, aún enfrentan dificultades para lidiar con este evento en la sala de emergencias. Esto refuerza la importancia del entrenamiento, desde el curso, para que la experiencia del proceso de muerte / muerte sea lo menos traumática posible.

Descriptores: Grupo de Enfermería; Urgencias Médicas; Muerte; Paciente.

____________________

1 Acadêmica de Enfermagem da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari (FAFIMAN). E-mail: bibinathyvis@hotmail.com 2 Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Coordenador do Curso de Enfermagem da FAFIMAN. Docente do curso de Medicina do Centro Superior

de Ensino de Maringá (UNICESUMAR). E-mail: mayckelbar@gmail.com

Autor correspondente: Mayckel da Silva Barreto. Endereço: Rua Rene Tácolla, 512, Centro, Mandaguari, PR, Brasil.

Como citar este artigo: Visnadi BN, Barreto MS. Experiencing the death/die process in the emergency room: perception

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INTRODUÇÃO

Falar sobre morte parece algo simples, mas ela dificilmente é encarada como um processo natural, e quase sempre está rodeada de enigmas, tabus e receios. Ninguém sabe quando vai ficar doente ou morrer, e tampouco quer pensar sobre isso(1).

A palavra morte desperta nas pessoas muitos sentimentos, para algumas a morte significa ir para o paraíso, para outras a reencarnação e para a maioria, o fim de tudo. Essas nuances variam conforme a criação, religião e cultura de cada ser humano(2)

A maior parte das pessoas não sabe enfrentar abertamente o fim da vida, elas temem o sofrimento na hora da morte e o medo da limitação causa angustia e desconforto. A morte é um assunto que é evitado nas conversas diárias, como se ela nunca fosse acontecer. Neste contexto da morte ser constantemente evitada, é necessário compreender e formular uma estratégia para lidar com ela, considerando que em algum momento as pessoas enfrentam a morte de familiares e amigos(3).

Os profissionais da área de saúde, sobretudo os da enfermagem, são os mais próximos aos pacientes, e por isso, frente ao processo morte/morrer merecem atenção especial. Frequentemente observa-se que eles trabalham de forma limitada com aqueles pacientes que estão fora da possibilidade terapêutica de cura, sendo assim, o processo morte/morrer para eles torna-se um fardo, e os profissionais acabam ficando expostos a conflitos íntimos, como a sensação de fracasso no seu trabalho(4).

Nesse sentido, diferentes autores(5-6) tem

apontado que o enfermeiro e sua equipe são os responsáveis por todos os cuidados com os pacientes em unidades emergenciais, e quando acontece o óbito eles se sentem impotentes e frustrados, e assim sofrem diariamente com a sensação de que não estão sendo eficientes, ou seja que não são capazes de salvar vidas, e assim podem desenvolver distúrbios que os deixam mais susceptíveis à depressão profunda. Ademais, com o passar do tempo, além de serem acometidos por esses distúrbios, muitos profissionais podem desenvolver a diminuição ou perda da sensibilidade e isso faz com que o processo morte/morrrer se torne monótono(6).É preciso

compreender que talvez esta situação ocorra como forma de defesa do profissional, mas há que se considerar sua recorrência como algo que precisa ser trabalhado e discutido entre os membros da equipe para que o cuidado ao paciente no processo morte/morrer e sua família não se torne automático, insensível e

desumanizado(7).

Por isso, parece oportuno e essencial que o técnico em enfermagem esteja preparado para, além de realizar os cuidados necessários ao paciente emergencial, lidar com este processo de perda e com a família enlutada. E para tanto, configura-se como primordial o investimento em uma formação de qualidade para os técnicos e auxiliares em enfermagem, pois uma vez capacitados eles poderão cuidar dos pacientes em estágio de terminalidade nos setores emergenciais com maior habilidade e também vivenciar sua perda de forma menos traumática e angustiante. Portanto, a abordagem desse assunto na formação facilita a aceitação do processo morte/morrer na prática assistencial(8).

Caso os profissionais que atuam nessas unidades de emergência não estejam preparados, eles podem ser acometidos por distúrbios de ansiedade, depressão, entre outros, já que convivem cotidianamente com a dor e o sofrimento do paciente e prestam desde os cuidados simples até aqueles entendidos como mais complexos, eles lidam com a morte constantemente e isso causa um desgaste profissional ainda maior, o qual é conhecido como Síndrome de Burnout(9).

Nesta fase é importante a interação entre os profissionais, acolher o paciente e sua família de forma integral e não focar somente nas técnicas e procedimentos a serem realizados, pois o cuidar também é reconhecer o paciente e seus familiares como seres humanos únicos, que estão passando por um processo difícil(4).

Pelo fato desses profissionais vivenciarem a morte como uma rotina, questiona-se: de que forma a equipe de enfermagem de nível técnico vivencia o processo morte/morrer do paciente na emergência?

Diante do exposto este estudo teve como objetivo compreender como a equipe técnica em enfermagem percebe e vivência o pro-cesso morte/morrer na sala de emergência.

MÉTODOS

Estudo descritivo, de natureza qualitativa que foi realizado com técnicos e auxiliares em enfermagem que atuam na sala de emergência de dois pronto-atendimentos públicos localizados no Sul do Brasil, que serão caracterizados neste estudo como Unidade A e Unidade B. A Unidade A possui dois médicos, dois enfermeiros e cinco técnicos/auxiliares em enfermagem por plantão. A jornada laboral é de 12 horas trabalhadas para 36 horas de descanso. Em média há o atendimento de 180 pacientes por dia. A unidade B é composta por dois médicos, um enfermeiro, cinco técnicos/auxiliares no período diurno e quatro no noturno por

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plantão. A jornada laboral também é de 12 horas trabalhadas para 36 horas de descanso. O atendimento em média é de 200 pacientes por dia.

Para a seleção dos sujeitos considerou-se os seguintes critérios de inclusão: ser técnico ou auxiliar em enfermagem; atuar em unidades emergenciais há mais de seis meses; e relatar já ter vivenciado o óbito de pacientes adultos e/ou pediátricos. Por sua vez, como critério de exclusão foram selecionados: estar afastado ou de férias no período de coleta de dados.

Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, individuais e gravadas após autorização do participante. A entrevista foi realizada em local reservado na própria unidade de pronto atendimento em horário escolhido pelo participante e foram

guiadas pelas seguintes questões

norteadoras: a) Você se lembra da sua

primeira experiência com o óbito de um paciente? Relate-me como foi para você essa vivência? b) Hoje em dia como você percebe/vivencia o óbito de um paciente?

A coleta de dados ocorreu entre os meses de abril a agosto de 2019. Nas entrevistas foi utilizado um instrumento elaborado pelos próprios pesquisadores, coerente com a literatura vigente acerca do tema abordado. A transcrição das entrevistas foi realizada imediatamente após o seu término, para que não ocorresse esquecimento de nenhum detalhe observado durante as mesmas. Em seguida o material foi organizado, lido inúmeras vezes a fim de identificar trechos-chave equivalentes ao objetivo do estudo.

O referencial metodológico utilizado se baseou na Análise de Conteúdo, modalidade temática proposta por Bardin(10) e tem as

seguintes fases para a sua condução: pré-análise, exploração do material, tratamento dos resultados em bruto e interpretação desses resultados.

A pré-análise foi a primeira etapa da organização do processo analítico. É por meio dela que os pesquisadores começaram a organizar o material para que se tornasse útil à pesquisa. Nesta fase foi realizada a leitura flutuante, que implicou em conhecer inicialmente o material e criar familiaridade com ele, sendo estruturadas as ideias iniciais. Ao cumprir a exploração do material, foi feita a definição das categorias, classificando os elementos constitutivos de um conjunto caracterizados por diferenciação e realizando o reagrupamento por analogia utilizando-se de critérios definidos previamente no sentido de propiciar o alcance do objetivo proposto. A fase final da etapa organização da análise foi o tratamento dos resultados obtidos (em bruto) e sua interpretação. Os resultados foram tratados de maneira a serem

significativos e validados. Vale ressaltar que a partir de resultados fidedignos e significativos, os pesquisadores podem propor conclusões e interpretações a propósitos dos objetivos previamente definidos(10).

Durante o desenvolvimento do estudo,

foram seguidos os aspectos éticos

disciplinados pela Resolução n.º 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e suas complementares. O projeto foi submetido ao Comitê Permanente de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual de

Maringá (CAAE 71053917.7.0000.0104).

Todos os participantes tiveram o anonimato garantido e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) em duas vias de igual teor.

RESULTADOS

Caracterização dos entrevistados

Participaram do estudo 20 técnicos em enfermagem, sendo 8 da Unidade A e 12 da Unidade B. Do total, 18 eram mulheres e 13 eram casados. A idade variou de 28 a 61 anos. Por fim, destaca-se que 10 profissionais trabalhavam em unidade de emergência há mais de cinco anos.

Falta de preparo para enfrentar a experiência do seu primeiro óbito

Nessa categoria pode-se observar que os profissionais que foram entrevistados não estavam preparados para passar pela experiência do primeiro óbito e relatam suas dificuldades em enfrentar e aceitar tal situação.

Não me sentia preparada, porque tinha medo da morte, medo de ver as pessoas mortas, não me sentia preparada. Então, quando eu presenciei pela primeira vez eu fiquei muito mal

(Técnico 03).

Eu não esperava preparada, sabia que poderia acontecer, mas eu não esperava, porque eu não estava preparada para aquele momento, porque eu nunca vi uma pessoa entrar em óbito. Na minha primeira vez fiquei totalmente chateada a gente também pensa na família. A gente se vê numa situação difícil (Técnico 04).

Nos relatos a seguir observa-se que os profissionais enfrentaram dificuldades para lidar com o seu primeiro óbito, sobretudo pela falta de preparo nos cursos que realizaram, nos estágios práticos e pela falta de experiência quando iniciaram o trabalho na unidade de emergência.

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Não estava preparado, porque no curso a gente não aprende a lidar com a situação [da morte], é uma outra vivência nos estágios, depois quando a gente está atuando na área de trabalho é totalmente diferente, nem se compara. Então a gente não sai preparado (Técnico 07).

Quando você descobre que aquele paciente está com uma doença incurável, você não está preparado para isso, e para morte é pior você começando ali e vê uma situação assim, mas acho que tudo é com o tempo, com o tempo você aprende a lidar melhor (Técnico 09).

Porém, um entrevistado referiu que todas as situações de morte na emergência seguem sendo vivenciadas com a mesma intensidade da primeira.

Acho que a cada experiência é como se você nunca tivesse passado por aquilo, você até pensa na próxima vou estar forte, vou me fortalecer, já passei por isso, mas é diferente, a cada vez é diferente, o sentimento é diferente é um aperto. Não gostaria de ter na minha família, eu sempre acabo associando muito o que não deveria, não levo para minha casa quando eu saio daqui, mas sempre associo muito com a minha família tenho medo de estar trabalhando e chegar alguém e ser da minha família (Técnico 08).

Nas próximas falas verifica-se o relato de que a falta de vivência com o processo morte/morrer foi bastante impactante para os profissionais no começo da carreira. Portanto, eles acreditavam que os enfermeiros deveriam colocar técnicos em enfermagem mais experientes para passar por aquela experiência ou para dar suporte aos colegas principiantes.

Acredito que a gente aprende a passar por experiências quando a gente passa por elas e aprende a lidar melhor quando vier as outras, mas como era minha primeira experiência e ainda mais criança, eu não estava preparada, confesso que eu fiquei em estado de choque, mas depois a gente vai superando, crescendo e amadurecendo

(Técnico 12).

Naquele dia foi a primeira vez que eu entrei no hospital para trabalhar, eu sempre gostei, sempre quis trabalhar em hospital, mas não imaginava o que era. Minha primeira vez foi quando entrei no isolamento com a paciente que tinha câncer. Então para mim ficou marcado aquilo, tanto que no outro dia eu nem queria ir mais, porque eu achei que ia ser só festa, mas na verdade a realidade é outra (Técnico 17).

Como técnica de enfermagem não estava preparada, porque estávamos só eu, a enfermeira

chefe e a médica. Então, eu acho que tinha que ter mais gente, porque não vejo como uma falta de preparo da minha parte, vejo como uma falta de preparo do trabalho naquele momento, porque a enfermeira chefe sabia que eu era novata na área e que não tinha experiência, numa hora dessas eu acho que o enfermeiro que coordena o serviço ele tem que ter essa noção de que se “fulano” não tem experiência vou colocar outro até pela questão psicológica (Técnico 20).

Em síntese nesta categoria foi possível observar que os profissionais sentiram-se despreparados para enfrentar o primeiro óbito durante o trabalho no setor emergencial. Atribuíam a falta de preparo à pouca discussão teórica acerca do tema durante a formação, bem como pela falta de vivências no campo de estágio. Um cuidado que os técnicos pontuaram para os enfermeiros é que haja mais apoio para o enfrentamento da primeira morte de um paciente.

Vivenciando o processo de morte/morrer com tristeza e pesar

Nessa categoria observa-se que os técnicos em enfermagem, em alguns casos, apresentavam um sentimento de impotência diante do enfrentamento do processo morte/ morrer de um paciente. Às vezes, percebiam como se não tivessem feito todo o possível para ajudá-lo ou salvar sua vida. E até mesmo se colocavam no lugar da família enlutada.

Acho que todo mundo sente a mesma coisa, sentimento de impotência, porque a gente tenta fazer o paciente viver e no fim a gente sabe que acaba definhando, o sentimento é de impotência’’

(Técnico 01).

Hoje eu ainda tenho o mesmo sentimento tenho dó da família, penso muito que é uma família que vai ficar com saudades, que vai ficar com aquilo na mente. Então, é um sentimento muito triste. É bem complicado de dizer, porque cada um tem seu sentimento, cada um sente de uma maneira, alguns é para melhor, alguns colegas de profissão falam “tudo bem que foi mesmo, porque estava sofrendo”. Mas, para mim indiferente de quem for o paciente, não importa a idade ou a doença, quando você vê os choros, vê o valor que cada um tem (Técnico 06).

O meu sentimento é de tristeza, às vezes vem uma decepção comigo mesma poderia ter feito isso, poderia ter feito aquilo, mas nunca é o bastante, porque é a única certeza que a gente tem (Técnico 07).

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pelo profissional técnico em enfermagem, muitos buscavam deixar de lado seu sofrimento pessoal pela perda do paciente e passavam a se preocupar com a família e a consolar os membros familiares, da maneira mais humanizada possível.

Hoje tenho um pouco de tristeza, mas tento mais confortar a família. Porque, muitas vezes, são pessoas acamadas que já sofreram tanto e penso que é o descanso para ela. Eu acho que ninguém merece um sofrimento tão grande assim (Técnico

08).

Eu ainda continuo do mesmo jeito, continuo me sentindo triste porque a gente vê os familiares chorando, às vezes viu a pessoa chegando e conversando e de repente ela não vai mais conversar (Técnico 10).

A gente pensa na família que fica, porque quem vai na verdade não sente nada, quem mais sofre é a família mesmo, porque a gente não sabe como vai reagir, porque cada um reage de uma forma

(Técnico 13).

Para alguns profissionais a família parece necessitar de muitos cuidados nesse momento. Em alguns casos, como o de pacientes que estão há muito tempo doentes, acamados, os profissionais percebem que a morte pode representar um descanso ao cuidador familiar. Entretanto, mesmo assim quando a morte chega os profissionais, muitas vezes, ficam comovidos pelo choro da família e, por isso, sempre se colocam no lugar dos membros familiares.

Eu fico triste pela família, e dependendo do caso também porque tem paciente que está tão debilitado em uma idade tão avançada e está sofrendo tanto dependendo da doença, que a gente nem se entristece tanto pelo paciente, é mais pela família mesmo, a gente se coloca no lugar, podia ser minha mãe, vó (Técnico 14). Depois que eu perdi meus pais eu fiquei muito sentimental, eu choro junto com a família dependendo da emergência eu prefiro sair pra fora da sala, porque é difícil para a gente superar. Minha mãe só tem quatro meses que perdi, por enquanto para mim é bem traumatizante, porque acabo lembrando tudo que já viveu, perece que eu vejo de novo aquela situação que eu vivi. É triste, mas com o tempo a gente vai superando de novo (Técnico 17).

Nesta categoria foi possível identificar que alguns profissionais vivenciavam o processo morte/morrer com tristeza e pesar, sobretudo porque percebiam o sofrimento familiar e em alguns casos se colocavam no lugar das famílias. Isto, na maioria das vezes, se refletia em um cuidado mais acolhedor e humanizado.

A morte como uma vivência cotidiana no processo de trabalho

Alguns técnicos em enfermagem

percebem a morte do paciente como algo normal e cotidiano no serviço de emergência. Às vezes, parecem até apresentar um discurso frio perante a morte, sendo que identificam o longo tempo no trabalho como um dos fatores desencadeadores desta percepção. Exceção é percebida quando o processo morte/morrer envolve paciente pediátrico.

Algumas situações eu encaro com frieza, outras não, como a do último plantão foi uma criança de quatro meses a equipe toda ficou abalada a gente não esperava que a criança fosse a óbito devido à uma broncoaspiração e foi a óbito. Então, [morte

de criança] é uma coisa que a gente nunca vai

estar preparado (Técnico 07).

Para mim o mais difícil é criança, já peguei três crianças e quanto mais você faz mais parece que você deixou de fazer alguma coisa. Ainda sofro muito, se toca nesse assunto eu choro, porque é um anjinho. Quando é uma pessoa adulta você sabe que já passou por uma vida inteira é mais fácil de a gente aceitar, não que eu seja aquela pessoa fria, mas acho que na lei da vida a gente sabe que isso vai acontecer com todos, mas com criança eu não consigo aceitar (Técnico 08). Quando a gente começa é difícil, mas depois até que se acostuma um pouco. Muitas vezes a gente ainda sente, porque se você vê uma pessoa que é nova ainda morrer nos deixa meio chateados. Mas, quando chega uma pessoa mais de idade já, a gente fica mais conformado, mas quando é mais novo é difícil (Técnico 09).

Nas falas seguintes é possível observar que o óbito de pacientes idosos e com o quadro clínico grave não impacta de forma expressiva o cotidiano dos técnicos em enfermagem, uma vez que o elevado tempo de trabalho e as diversas experiências deixam o profissional mais confortado com o óbito. Entretanto, se eles percebem que o óbito é decorrente de negligência por parte de alguns membros da equipe os profissionais se sensibilizam mais.

Faz muito tempo que eu trabalho na emergência então para mim é normal, eu já acostumei nem fico impressionada mais

(Técnico 15).

Depende da situação, quando é por morte natural, que já esteve com a clínica piorada eu acredito que seja um descanso, diferente de quando a pessoa morre por negligência, que é onde tem a possibilidade de ajudar e muitas vezes passam despercebido (Técnico

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Na realidade é sofrido mas é natural, é um ciclo que se fecha, a gente vê que não temos poder sobre a vida de ninguém, só Deus mesmo (Técnico 13).

Nas falas a seguir observa-se que profissionais encaravam a morte como parte do ciclo da vida, que se inicia com o nascer, seguida do crescer e que se finaliza com o morrer. Portanto, não há anormalidade no processo morte/morrer, a menos que o paciente venha a óbito por algum trauma abrupto que não era esperado. Mas, de modo geral acreditavam que o profissional de saúde deve estar pronto para enfrentar essas situações, por serem parte cotidiana do trabalho na área da saúde.

“A morte é algo normal, porque desde que a gente nasce a única certeza que a gente tem na vida é que vai morrer, então é normal’’ (Técnico

20).

Acho normal, a morte faz parte da vida, é um processo natural. A menos que seja algum trauma abrupto em pessoa jovem, mas caso contrário eu não tenho problemas com isso não, já vivenciei várias mortes, eu sempre trabalhei no PA. Então sempre há morte, e para mim é tranquilo, o profissional tem que encarar isso normalmente, porque faz parte da profissão

(Técnico 16).

Nesta categoria identificou-se que os técnicos em enfermagem consideram o processo morte/morrer como algo cotidiano do trabalho na área da saúde, especialmente nas emergências, e, portanto, os membros da equipe devem estar preparados para en-frentar essa situação. O tempo de trabalho e a constante ocorrência da morte parecem diminuir a sensibilidade do profissional, tornando-o em alguns casos “frio”. Exceção é identificada quando o óbito envolve situações abruptas, populações infantis ou jovens e quando há negligencia de algum membro da equipe.

DISCUSSÃO

Sabidamente é parte da rotina dos profissionais de saúde lidar com o processo morte/morrer diariamente. Entretanto, os sentimentos vivenciados frente a este fenômeno variam de pessoa para pessoa. Enquanto alguns choram e sofrem pelo óbito do paciente, outros conseguem superar mais facilmente e seguir com o cotidiano. Alguns profissionais apontam que a facilidade em superar a perda do paciente é decorrente da

experiência, outros pelo sentimento de cada profissional. Mas, as evidências científicas apontam que para muitos profissionais da saúde a morte ainda segue sendo um tabu, até mesmo para pessoas que lidam com isso todos os dias(5,11).

Estudo realizado em uma emergência junto a 17 profissionais da enfermagem do

pronto atendimento de um Hospital

Universitário público localizado no sul do Brasil, identificou que a dificuldade dos profissionais em enfrentar esse fenômeno está relacionado ao incômodo de ver o desespero e sofrimento da família do paciente e se sentirem impotentes perante tal sofrimento, bem como sentem que não conseguiram realizar seu trabalho com excelência, já que o paciente foi a óbito. Destaca-se que a sensação de impotência do profissional é exacerbada quando o óbito é em paciente pediátrico(12).

Tais achados coincidem com os resultados do estudo em tela, já que foram identificadas respostas semelhantes, revelando que os profissionais ficam descon-tentes com um resultado negativo frente ao atendimento de emergência, resultando na tristeza de familiares e da própria equipe, que em alguns casos duvida da sua capacidade. Isto, por sua vez, tem potencial para desen-cadear entre os membros da equipe doenças causadas pelo estresse no trabalho e podendo afetar sua convivência fora do ambiente laboral, já que os profissionais que não se sentem bem sucedidos no trabalho tendem a levar esses problemas para a vida em sociedade e seu seio familiar(13).

Estudo realizado com nove profissionais da enfermagem (cinco técnicas e quatro enfermeiras) atuantes na Unidade da Clínica Médica de um Hospital Universitário no Sul do Brasil (considerando que este é o local em que

ocorrem mais óbitos neste hospital),

identificou que os profissionais evitavam falar sobre a morte no cotidiano. Porém, ao serem questionados sobre o tema verificou-se uma multiplicidade de sentimentos entre eles. Alguns profissionais revelaram ser mais acostumados a falar sobre suas dificuldades frente a morte, alegando que isso faz parte do seu dia-a-dia, outros, por sua vez, não se sentiam a vontade para falar sobre o assunto, porque consideravam que isto gerava estresse, dor e sofrimento(14).

As respostas dos participantes do presente estudo são semelhantes, pois alguns profissionais também relataram a vivência de sentimentos negativos quando perdiam um paciente e a dificuldade em ver o sofrimento da família e percebem que não podem fazer nada, pois tudo que estava ao seu alcance já havia sido realizado. Nesse sentido, alguns estudos apontam que os profissionais da enfermagem, via de regra, buscam se colocar no lugar dos familiares que perdem o

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paciente, na tentativa de ajuda-los de alguma forma, mas ainda assim sentem-se pouco acolhedores e resolutivos(13-15). Outros

sentimentos dos profissionais da enfermagem frente a morte que também foram relatados na literatura se relacionam ao medo do

desconhecido, tristeza, impotência,

frustração ao lidar com a morte e com os familiares do paciente que evoluiu para o óbito(15).

Também houve relatos dos profissionais participantes do presente estudo que encaravam a morte de maneira natural, como um ciclo da vida que se fecha. Sabidamente, os profissionais da saúde atuantes em setores críticos e emergenciais, geralmente, buscam um mecanismo de defesa para fugir dessa situação triste e dolorosa que eles enfrentam constantemente. Quando o óbito acontece muitos profissionais se auto criticam, mas outros, sobretudo aqueles que tem maior tempo de profissão, identificam que todo o possível foi feito e que a morte é parte do processo natural da vida, não se culpabilizando pelo desfecho negativo do atendimento de emergência(16).

Pesquisa realizada na Unidade de Terapia Intensiva Adulto do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual do Triângulo Mineiro, da qual participaram doze profissionais (dois médicos, três enfermeiros, seis técnicos em enfermagem e um fisioterapeuta) identificou que estes profissionais acreditavam que quando o paciente estava em estado clínico piorado ou com uma doença grave, sem perspectiva de cura ou que se encontra em idade avançada a morte na verdade era um descanso, algo inevitável e não um acontecimento inaceitável, pois alegavam que a pessoa idosa já havia vivido tudo o que tinha que ser vivido, já criou seus filhos, já teve uma família, diferentemente quando uma criança ou pessoa jovem que ainda teria uma vida a ser vivida evolui para o óbito(13).

Essas percepções se relacionam com os achados do presente estudo que também identificou a morte de paciente idoso ou que estão mais debilitados como fatores que não afetavam de forma considerável a rotina de trabalho dos técnicos em enfermagem. Isto porque, acreditavam que essas pessoas já conseguiram cumprir sua existência e que e morte foi um descanso, diferentemente de quando uma criança ou jovem vai a óbito, que é um sentimento de tristeza, de perca e vazio, se colocando no lugar daquela família, imaginando que poderia ser seu filho.

Acredita-se que este comportamento, de fato, possa minimizar o sofrimento profis-sional, caracterizando-se como uma forma de permitir a vivência constante da perda de pacientes e a continuidade do trabalho em setores críticos e emergências. Porém, vale

ressaltar que os enfermeiros necessitam encontrar formas de lidar com o distancia-mento e a automaticidade do enfrentadistancia-mento da morte por parte dos profissionais técnicos em enfermagem, para que a qualidade do cuidado ao paciente no leito de morte e à família enlutada não seja prejudicado.

Outros autores já apontaram que a morte e o morrer constituem aspectos inerentes à condição humana e talvez essa condição é mais percebida com sofrimento quando se estende às crianças e jovens. Compreender a morte de uma criança ou adolescente parece retirar a esperança colocando os profissionais de saúde diante do fim precoce de uma existência(12).

Por isso, os sentimentos acabam sendo diferentes, alguns usam a espiritualidade para lidar com esse fato, para justificar esse acontecimento(17).

Um aspecto abordado por muitos dos profissionais entrevistados se relacionou à falta de preparo sobre o processo de morte/morrer durante o curso profissionalizante. Considera-vam que chegam no serviço de emergência com muitas responsabilidades, sem um acompanha-mento mais próximo de colegas mais experientes que possam auxiliar neste momento de sofrimento e perda de pacientes.

Nesse sentido, estudo realizado com 17 profissionais da enfermagem que atuavam na sala de emergência de um hospital escola na cidade de Maringá (PR) identificou que, na percepção dos profissionais, ao longo da graduação, abordava-se pouco o tema morte(12). Notadamente, preparam-se os

acadêmicos para cuidar, promover a vida e a cura. Há importante sensibilização para o compromisso com a preservação da vida dos pacientes sob seus cuidados. Por sua vez, quando isso não acontece, passa-se a perceber a morte como algo imprevisto ou um fracasso na vida profissional. Portanto, no Brasil, trabalha-se pouco o tema morte nas diretrizes educativas e nas matrizes curriculares, sendo que essa lacuna, sem espaço para dúvidas, gera despreparo no futuro do profissional(15,18).

O processo morte/morrer constitui-se desafio para os docentes dos cursos técnicos em enfermagem diante do diminuto preparo que é oferecido aos alunos. Isto leva a um enfrentamento negativo da morte na emergência, desencadeando sentimentos de impotência, medo e insegurança na prestação de cuidados ao paciente que está morrendo e à família enlutada. Ao abordar o processo da morte e morrer nas salas de aula, nos laboratórios de práticas simuladas e, principalmente, nos campos de estágio prático, preparam-se melhor os futuros profissionais para atender e intervir junto ao paciente no leito de morte e seus familiares(13,19). Enfim,

espera-se que os resultados deste estudo possam contribuir para um cuidado técnico

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envolto por um olhar mais humanizado para o paciente e sua família na situação de emergência.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com os resultados aqui arrolados foi possível verificar que apesar do processo morte/morrer ser rotina na vida dos profissionais técnicos em enfermagem ainda existe uma importante dificuldade de eles conseguirem lidar com a morte dos pacientes na sala de emergência. Alguns, por sua vez, parecem não apresentar problemas com esse acontecimento, exceto quando o óbito envolve situações abruptas, negligencia de algum membro da equipe ou o óbito de crianças e adultos jovens.

Os profissionais participantes deste estudo apontaram ainda que o tempo de

serviço e a constante presença da morte podem ser os fatores desencadeadores desta pouca sensibilidade frente a morte dos pacientes. E, a falta de preparo nos cursos profissionalizantes é um importante nó-crítico que precisa ser melhor trabalhado para que os técnicos em enfermagem possam ingressar no mercado laboral com maior habilidade para enfrentar o processo morte/morrer.

Assim, a partir deste estudo espera-se que a formação profissional nessa área técnica da enfermagem seja mais completa e integral, visando que os profissionais possam ser colocados no mercado de trabalho com menos dificuldade para lidar com a morte e na sua primeira vivência com tal situação se sintam menos despreparados e desamparados. Além disso, sugere-se aos enfermeiros que sejam sensibilizados para identificar os profissionais recém-formados e auxiliá-los/apoiá-los a passar pelas primeiras experiências com a morte.

Contribuição individual dos autores: Teixeira KA: Participou na concepção e redação do projeto; coleta,

análise e interpretação dos dados; redação do artigo e aprovação final da versão a ser publicada. Guimarães CF e Guimarães AA: Participaram da revisão crítica relevante do conteúdo intelectual e aprovação final da versão a ser publicada. Todos os autores declaram ser responsáveis por todos os aspectos do trabalho, garantindo sua precisão e integridade.

Submetido: 20/04/2020 Aceito em: 01/06/2020

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