E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
Disciplina
Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Aula 6
Programa de Computador e
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
Plano de Aula
Objetivos
Propiciar ao estudante conhecimentos sobre
os conceitos relativos a proteção intelectual
dos programas de computador e desenhos
(topografia) de circuitos integrados, sua
racionalidade, legislação e processo de
proteção.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Plano de Aula
Competências
Conhecimento sobre conceitos fundamentais e
histórico, regulamentação envolvida para os
programas de computadores, procedimentos de
registro para os programas de computadores e
topografia de circuito integrado, o direito
concedido sobre Programas de Computador e
Topografia de circuitos integrados e penalidades,
de modo a propiciar a construção de uma visão
crítica sobre a situação e amplitude das
discussões inerentes ao tema no Brasil.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
Plano de Aula
Habilidades
• Conhecer a atual situação e amplitude das discussões
acerca da proteção dos programas de computador e
desenhos (topografia) de circuitos integrados no Brasil.
• Compreender a regulamentação vigente da proteção dos
programas de computador e desenhos (topografia) de
circuitos integrados no país.
• Compreender e orientar sobre procedimentos padrão
para registro de programas de computador e desenhos
(topografia) de circuitos integrados.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . P I – A ul a 6
Plano de Aula
Conteúdo programático
• Conceito e Breve Histórico;
• Regulamentação dos Programas de Computador (Lei
9609/98, 9610/98 e Acordo TRIPS/94);
• Regras do Registro dos Programas de Computador (IN
11/2013 INPI);
• Software Livre;
• Sistemas Embarcados;
• Regulamentação da topografia de circuitos integrados
(Lei Nº 11.484, de 2007);
• Direito Concedido sobre Programas de Computador e
Topografia de circuitos integrados e Penalidades.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
INTRODUÇÃO
• Programas de computador são ferramentas cada vez
mais presentes em todas as atividades humanas.
Apresentam-se tanto na forma mais evidente, como no
caso de editores e processadores de texto...
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
INTRODUÇÃO
• ...quanto em sistemas embarcados, que controlam
funções de equipamentos domésticos, automóveis e
uma infinidade de instrumentos
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
INTRODUÇÃO
Por
sua
óbvia
aplicação
industrial,
necessidade
de
esforço
inventivo
e
constante
inovação
com adição de valor à
atividade econômica, é comum esperar que a
proteção deste tipo de criação se dê na forma
de patentes.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Programa de Computador
“Programas de computador, em código fonte ou
objeto, serão protegidos
como obras literárias
pela Convenção de Berna (1971).”
10
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
Lei do Direito Autoral
(Lei 9610/1998)
Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do
espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte,
tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais
como:
...
XII - os programas de computador;
§ 1º Os programas de computador são objeto de legislação
específica, observadas as disposições desta Lei que lhes sejam
aplicáveis.
...
§ 3º No domínio das ciências, a proteção recairá sobre a
forma literária ou artística, não abrangendo o seu conteúdo científico
ou técnico, sem prejuízo dos direitos que protegem os demais
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
O PAPEL DA LEI 9609/1998
12DECRETO Nº 2.556, DE 20 DE ABRIL DE 1998
Regulamenta o registro previsto no art. 3º da Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de
1998, que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de
computador, sua comercialização no País, e dá outras providências.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
O que é Programa de Computador?
“... expressão de um
conjunto organizado de
instruções
em linguagem
natural ou codificada,
contida em um suporte físico de qualquer
natureza , [...]
para fazê-los funcionar de modo e
para fins determinados
.”
Lei 9.609/1998:
Código fonte
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Lei 9609/98
Art. 2º O regime de proteção à
propriedade intelectual de programa de
computador
é o conferido às obras literárias
pela legislação de direitos autorais e conexos
vigentes no País
, observado o disposto nesta
Lei.
14
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
Direito de Autor
não há exame técnico,
devendo assim ser
original (personalidade)
A proteção dirige-se para
a expressão literal, sem
priorizar-se perante a
aplicação da ideia.
Patente
exame técnico (novidade,
atividade inventiva,
aplicação industrial e
suficiência descritiva)
proteção para a aplicação
prática da ideia e não para
a ideia em si
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Isso gera muitas discussões...
• O Parlamento Europeu, em julho de 2005, recusou a
patenteabilidade de software (por 648 votos a 14),
ratificando a Convenção Europeia sobre Patentes de
1973, que proíbe explicitamente o patenteamento de
programas de computador.
• Ainda assim, mais de 30 mil patentes de software
foram reconhecidas pelo Departamento Europeu de
Patentes em Munique, para programas classificados
como "contribuição técnica a uma invenção protegida
por lei“.
• Japão e EUA reconhecem integralmente a
patenteabilidade de softwares.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o
.
Isso gera muitas discussões...
• O intenso debate sobre a patentateabilidade do
software em e-commerce deve relembrar o caso
State Street Bank & Trust Co. vs Signature Financial
Group Inc., em julho de 1998, quando nos Estados
Unidos.
• A Corte Judicial decidiu o primeiro pedido
relacionado a métodos de fazer negócio utilizando a
internet.
• Tratava-se de um processo de fazer aplicação em
fundos de investimentos pela internet,
constituindo-se no marco das patentes de invenção relacionadas
a computer programs e business methods.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Isso gera muitas discussões...
• Em maio de 1962, foi apresentado um pedido
de patente britânica intitulado “A Computer
Arranged for the Automatic Solution of Linear
Programming Problems”.
• A invenção dizia respeito ao gerenciamento
eficiente de memória para algoritmo e poderia
ser implementada puramente por meios de
software. A patente foi concedida em agosto
de 1966 e parece ser uma das primeiras
patentes de software.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o
.
Isso gera muitas discussões...
• Com a interposição judicial após o inicial
indeferimento, nos Estados Unidos, ficou decidido que
métodos de fazer negócio em si não seriam
considerados invenção, contudo patentes poderiam
ser concedidas para todos os sistemas e máquinas
que contivessem um método novo.
• Em termos de métodos de negócios na internet, a
primeira patente concedida nos EUA, em 1999, foi
relativa a um software para compra e venda de livros
pela internet para a empresa Amazon.Com
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Isso gera muitas discussões...
• Em seguida à concessão, a Amazon ajuizou ação
coibindo a Barnes & Noble sobre a mesma
funcionalidade, com outro software.
• Assim, refletimos sobre os requisitos legais para a
concessão de uma patente de business method no
United States Patent and Trademark Office – USPTO
implicam aferir: se o método se enquadra em classe
de matéria patenteável; se o método é útil; se o
método é novo; e se o método não é óbvio.
• Na década de 90, no Brasil, os pedidos de patentes de
invenção envolvendo softwares eram
sistematicamente indeferidos, entendendo-se pacífica
a aplicação do artigo 10 da LPI.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o
.
Isso gera muitas discussões...
• Em seguida à concessão, a Amazon ajuizou ação
coibindo a Barnes & Noble sobre a mesma
funcionalidade, com outro software.
• Assim, refletimos sobre os requisitos legais para a
concessão de uma patente de business method no
United States Patent and Trademark Office – USPTO
implicam aferir: se o método se enquadra em classe
de matéria patenteável; se o método é útil; se o
método é novo; e se o método não é óbvio.
• Na década de 90, no Brasil, os pedidos de patentes de
invenção envolvendo softwares eram
sistematicamente indeferidos, entendendo-se pacífica
a aplicação do artigo 10 da LPI.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Isso gera muitas discussões...
• Por força do artigo 10 da LPI, não se concede patente de
software como método de fazer negócios na internet. Na
LDA Brasileira também está claro que métodos
financeiros ou métodos de fazer negócios não possuem
proteção ou tutela jurídica pelo direito de autor.
• Assim, no Brasil, a proteção se restringe ao software em
si, não à sua funcionalidade, que seria o método de fazer
negócio. Existe, assim, a possibilidade de registro de
software no INPI, que apesar de não ser obrigatório não
se confunde com o direito autoral ou patente. Esse
registro confere ao proprietário a exclusividade na
produção, uso e comercialização do software registrado
pelo período.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
• Há intenso debate sobre até que ponto as patentes de
software devem ser concedidas, se houver. Questões
importantes relacionadas a patentes de software
incluem, por exemplo:
• Se a etapa inventiva e o requisito de não obviedade
são aplicados de maneira muito vaga ao software;
• Se as patentes de software devem ser permitidas e,
em caso afirmativo, onde deve estar a fronteira entre
software patenteável e não patenteável;
• Se as patentes que cobrem software desencorajam,
ao invés de incentivar, a inovação.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
QUAL SERIA A CONSEQUÊNCIA DO
RECONHECIMENTO DE PATENTES DE
SOFTWARE NO BRASIL?
ISSO DEVERIA RESULTAR NA
PUBLICAÇÃO DOS CÓDIGOS-FONTE?
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
Consulta Pública nº 01/2012 (INPI)
RESUMO
“
O objetivo deste documento é apresentar as Diretrizes de
Exame adotadas pelo INPI para auxiliar o exame técnico
de
pedidos
de
patente
envolvendo
invenções
implementadas por programa de computador
em
conformidade com a Lei da Propriedade Industrial LPI
9279/96 e com os procedimentos estabelecidos no Ato
Normativo AN 127/97.”
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
E COMO REALIZAR O REGISTRO DE
PROGRAMAS DE COMPUTADOR?
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6 28
Instrução Normativa Nº 099/2019 do INPI.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
Procedimentos
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/programa-de-computador
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6 30
• No caso de o titular do registro for diferente do autor,
é necessário um documento de cessão de direitos.
• O documento de cessão de direitos pode ser
substituído pela comprovação de vínculo
empregatício ou contrato de prestação de serviços.
• O contrato entre empregador e empregado deve
apresentar de forma clara as partes pactuadas que
comprove a exclusividade de direitos patrimoniais do
empregador.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
Fluxograma do Registro de Programa
de computador (1)
Pedido
Apresentado
Exigência de
Correção
(até 3 vezes)
Não conforme
Conforme
60 dias
Pedido
Deferido
60 dias
Exame
Formal
Pedido
corrigido
Recurso
Renúncia do
pedido
Não
Contra-Razões
Sim
Sim
Continua...
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Fluxograma do Registro de Programa
de computador (2)
32Certificado
Expedido
Procedente
Não
Sim
Reforma da
decisão
Novo pedido com requerente
do recurso como titular
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o
.
Por que Registrar?
• Comprovação originalidade.
• Documento oficial que atesta a autoria e a data
de criação.
• Abrangência Internacional (acordo TRIPS).
• Necessário para participar de licitações.
• Proteção do título como marca, desde que seja
distintivo, original e inconfundível.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Contratos de Licença
34• Uso:
• Basta documento fiscal de aquisição ou licenciamento
da cópia;
• Comercialização:
• Necessidade de contrato;
• Transferência de tecnologia:
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
Software Livre
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Software Livre
36• Liberdade 1: A liberdade para executar o programa,
para qualquer propósito;
• Liberdade 2: A liberdade de estudar o software;
• Liberdade 3: A liberdade de redistribuir cópias do
programa de modo que você possa ajudar ao seu
próximo;
• Liberdade 4: A liberdade de modificar o programa e
distribuir estas modificações, de modo que toda a
comunidade se beneficie.
A Free Software Foundation considera um software como
livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para os
usuários:
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . a 6
Licenças de Software Livre/Aberto
• GNU GPL: licença não permissiva. Permite a
redistribuição apenas se for garantida a liberdade aos
receptores da cópia. Obriga as versões modificadas a
serem livres, acompanhada de código fonte;
• GNU GLPL: Semelhante a GNU GPL, mas permite que
o código fonte possa ser utilizado em um produto maior
sem a necessidade de o resultado ser livre.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6 38
Existem outras licenças para o software de código
aberto
Licenças de Software Livre/aberto
BSD, APACHE, MIT: Licenças criadas por
universidades que requisitam a inclusão de
referências da criação.
OBS: Como não atendem as 4 condições, apesar de
terem o código aberto não são considerados
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
“Este programa é um software livre; você pode redistribui-lo e/ou
modifica-lo dentro dos termos da Licença Pública Geral GNU como
publicada pela Fundação do Software Livre (FSF); na versão 2 da
Licença, ou (na sua opnião) qualquer versão. Este programa é
distribuído na esperança que possa ser útil, mas SEM NENHUMA
GARANTIA; sem uma garantia implícita de ADEQUAÇÂO a qualquer
MERCADO ou APLICAÇÃO EM PARTICULAR. Veja a Licença Pública
Geral GNU para maiores detalhes. Você deve ter recebido uma
cópia da Licença Pública Geral GNU junto com este programa, se
não, escreva para a Fundação do Software Livre(FSF) Inc., 51
Licenças de Software Livre
Adicionar dois itens ao seu código fonte:
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Registro de Software Livre
40
• Não é obrigatório registrar em algum escritório de
propriedade intelectual. Entretanto o seu registro dá
força de lei à licença de software livre (por garantir a
autoria).
Necessário esclarecer, para evitar confusões comuns,
que o registro do programa de computador não é
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
Smart Grids
Smart Cities
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6 42
Sistemas Embarcados
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
• Sistema Computacional Autônomo e Dedicado;
• Fortes Restrições;
• Reativo e Tempo Real;
• Design Hardware x Software Integrados.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6 44
• Portabilidade;
• Limites de Potência;
• Desempenho;
• Disponibilidade de Memória;
• Segurança e Confiabilidade;
• Adaptação a redes maiores.
• Tempo de desenvolvimento
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
TOPOGRAFIA DE CIRCUITO
INTEGRADO
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Legislação e Definição
46Lei Nº 11.484, de 2007, Capítulo III
“Art. 26. Para os fins deste Capítulo, adotam-se
as seguintes definições:
I – circuito integrado significa um produto, em
forma final ou intermediária, com elementos dos
quais pelo menos um seja ativo e com algumas
ou todas as interconexões integralmente
formadas sobre uma peça de material ou em
seu interior e cuja finalidade seja desempenhar
uma função eletrônica;
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
II – topografia de circuitos integrados significa uma
série de imagens relacionadas, construídas ou
codificadas sob qualquer meio ou forma, que
represente a configuração tridimensional das
camadas que compõem um circuito integrado, e na
qual cada imagem represente, no todo ou em parte,
a disposição geométrica ou arranjos da superfície do
circuito integrado em qualquer estágio de sua
concepção ou manufatura.”
Lei Nº 11.484, de 2007, Capítulo III
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Prazo de validade
48O prazo de validade do registro é de 10 anos,
contados a partir da data de registro ou da
data da primeira exploração (a que ocorrer
primeiro).
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o
.
• A proteção prevista só se aplica à topografia que seja
original, no sentido de que resulte do esforço
intelectual do seu criador ou criadores e que não seja
comum ou vulgar para técnicos, especialistas ou
fabricantes de circuitos integrados, no momento de
sua criação. Uma topografia que resulte de uma
combinação de elementos e interconexões comuns ou
que incorpore, com a devida autorização, topografias
protegidas de terceiros somente será protegida se a
combinação, considerada como um todo, for original.
• A Instrução Normativa nº 109/2019 estabelece os
procedimentos relativos ao depósito eletrônico de
pedidos de registro de topografia de circuito
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Direitos do Titular
50I.
reproduzir a topografia, no todo ou em parte, por
qualquer meio, inclusive incorporá-la a um circuito
integrado;
II.
importar, vender ou distribuir por outro modo, para
fins comerciais, uma topografia protegida ou um
circuito integrado no qual esteja incorporada uma
topografia protegida; ou
III. importar, vender ou distribuir por outro modo, para
fins comerciais, um produto que incorpore um
circuito integrado no qual esteja incorporada uma
topografia protegida, somente na medida em que
este continue a conter uma reprodução ilícita de uma
topografia.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
Procedimentos
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/topografia
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6 52
I. descrição da topografia e de sua
correspondente função;
II. desenhos ou fotografias da topografia,
essenciais para permitir sua exata identificação e
a caracterização de sua originalidade
(Atenção: veja observação 1 abaixo);
III. comprovante do pagamento da retribuição
correspondente no valor vigente à data de
apresentação do pedido de registro;
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
IV. declaração de exploração anterior da
topografia, no Brasil ou no exterior, se houver,
com a indicação da data do início da exploração;
V. documentos comprobatórios da titularidade
da topografia, quando o registro não for
requerido pelo próprio criador da topografia;
VI. autorização do titular da topografia
incorporada, quando a topografia de circuito
integrado levada a registro incorporar topografia
protegida por terceiros;
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6 54
VII. procuração, se for o caso.
Documentação
Observações:
1.1. Os desenhos ou fotografias devem permitir a visualização
detalhada da topografia e devem ser apresentados armazenados em
arquivos eletrônicos nos formatos GDS-II, OASIS ou CIF, no caso de
desenhos, ou JPEG, JPG ou TIFF, no caso de fotografias, e
gravados em disco óptico não regravável do tipo CD-R ou DVD-R. O
disco ótico onde os arquivos serão gravados deve ser apresentado
acondicionado em caixa plástica convencional, resistente e
apropriada, que garanta a integridade da mídia.
2.2. Será definitivamente arquivado o pedido de registro que indicar
uma data de início de exploração anterior a 2 (dois) anos da data do
depósito, nos termos do parágrafo único do artigo 33 da Lei
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o .
Referências
• BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à
propriedade industrial. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 maio 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9279.htm
. Acesso em: 1005. 2016.
• BRASIL. Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998.Dispõe sobre a proteção da propriedade
intelectual deprograma de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 de maio 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9609.htm
. Acesso em: 1005. 2016.
• BRASIL. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.Altera, atualiza e consolida a legislação sobre
direitos autorais e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 de maio 1996.
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm
. Acesso em: 1005. 2016.
• BRASIL. Decreto nº 1.355, de 30 de dezembro de 1994.Promulgo a Ata Final que Incorpora os
Resultados da Rodada Uruguai de Negociações Comerciais Multilaterais do GATT. Disponível
em:
http://www.inpi.gov.br/legislacao-1/27-trips-portugues1.pdf
. Acesso em: 1005. 2016.
• BRASIL. Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007.Dispõe sobre os incentivos às indústrias de
equipamentos para TV digital e de componentes eletrônicos semicondutores e sobre a proteção
à propriedade intelectual das topografias de circuitos integrados. Disponível em:
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6
Referências
56TIGRE e MARQUES. Apropriação tecnológica na economia do conhecimento: inovação e
propriedade intelectual de software na América Latina. Economia e Sociedade, 18(3),
547-566. Economia e Sociedade, Campinas, v. 18, n. 3 (37), p. 547-566, dez. 2009.
UNIÃO EUROPEIA, Patentes de Software: a “votação histórica” do Parlamento Europeu põe
termo a batalha.
Disponível em: <
http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//NONSGML+IM-PRESS+20050819FCS01001+0+DOC+PDF+V0//PT&language=PT
>
Acesso em: 1005. 2016.
DW BRASIL, Parlamento Europeu rejeita lei das patentes de software.
Disponível em: <http://dw.com/p/6stM>.
Acesso em: 1005. 2016.
INPI, Consulta Pública nº 01/2012.
Disponível em: <
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/patente/consultas-publicas
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Acesso em: 1005. 2016.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o
.
CCSL/USP, Contribuição do Centro de Competência em Software Livre da
Universidade de São Paulo CCSL/USP em conjunto com Centro de Tecnologia e
Sociedade da FundaçãoGetúlio Vargas do Rio de Janeiro - CTS-FGV acerca do
documento:“Procedimentos para o exame de pedidos de patentes envolvendo
invençõesimplementadas por programa de computador”
Disponível em:
<
http://softwarelivre.org/articles/0043/2184/INPI_Contribuicao_CCSL-USP_CTS-FGV.pdf
>
Acesso em: 1005. 2016.
WACHOWICZ, Marcos. Reflexões sobre a patenteabilidade do Software como
instrumento de desenvolvimento e de inovação. Ambito Jurídico, 2009. Disponível
em:
<https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-67/reflexoes-sobre-a-
patenteabilidade-do-software-como-instrumento-de-desenvolvimento-e-de-inovacao/>. Acesso em jan 2020.
E st e m a te ri a l n ã o p o d e se r u ti liz a d o se m co n se n ti m e n to p ré vi o . – A ul a 6