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RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: Contabilidade. Processo de convergência contábil. Conhecimento dos contabilistas. 1 INTRODUÇÃO

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Convergência Contábil: Um Estudo Sobre o Conhecimento Evidenciado por Contabilistas do Município de Caruaru-PE Quanto às Principais Mudanças

Provenientes das Leis 11.638/07 e 11.941/09

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo evidenciar o conhecimento de contabilistas do município de Caruaru-PE, quanto as principais mudanças advindas das leis 11.638/07 e 11.941/09. Para execução do estudo o método utilizado foi o indutivo; no que se refere aos objetivos a pesquisa classifica-se como descritiva; quanto aos procedimentos foi feita uma revisão na literatura concernente ao tema e também foi feito um estudo de campo por meio de coleta de dados com aplicação de questionários; no que tange à abordagem do estudo, trata-se de uma pesquisa qualitativa. A análise dos resultados revelou que grande parte da amostra pesquisada está ciente das mudanças ocorridas na estrutura do Balanço Patrimonial, da exclusão da DOAR, da inclusão da DFC e da DVA, da eliminação do ativo diferido, da inserção do ativo intangível, da extinção de contas do passivo e do PL, da criação da conta de ajustes de avaliação patrimonial no PL, da segregação entre a contabilidade fiscal e a societária, das alterações nos critérios de avaliação de alguns ativos e passivos e do teste de recuperabilidade ao qual deverão ser submetidos os valores registrados no ativo imobilizado e no intangível. Face ao exposto, conclui-se que a maioria dos participantes demonstrou conhecer as alterações oriundas das leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, o que indica que os profissionais estão buscando se manter informados acerca das mudanças na contabilidade brasileira, em virtude do processo de convergência às normas internacionais.

PALAVRAS-CHAVE: Contabilidade. Processo de convergência contábil. Conhecimento dos contabilistas.

1 INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas o mundo foi marcado por grandes mudanças nos campos social, político e, principalmente, econômico. A abertura da economia estreitou a relação entre as nações, intensificando sobremaneira as transações entre elas e exigindo que várias áreas se adequassem a essa nova realidade, entre elas, a contabilidade.

Como ciência social aplicada, a contabilidade é sempre influenciada pelo ambiente em que está inserida. É considerada a linguagem dos negócios, capaz de subsidiar os principais agentes econômicos com informações econômico-financeiras sobre o desempenho empresarial e avaliação de risco para se realizar investimentos (NIYAMA, 2010), portanto, o papel de tais informações é fundamental para a realização dos negócios no mundo globalizado. Entretanto, as especificidades das práticas contábeis adotadas por cada país tornaram mais difíceis a compreensão e comparação dos relatórios contábeis.

Diante dessa realidade, surge a necessidade de se ter normas mais adequadas a esse novo cenário, e assim têm início as discussões sobre a convergência das normas contábeis, processo que consiste em um país convergir as suas normas aos padrões internacionais, levando em conta as suas particularidades.

O processo de convergência está presente em várias nações como forma de facilitar as negociações entre as empresas e outros países. No Brasil, a sanção da lei nº. 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e da lei nº. 11.941, de 27 de maio de 2009, que alteraram a Lei das

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Sociedades por Ações, representam o grande marco do processo de convergência das normas brasileiras às internacionais.

Ratificando tal afirmação, Braga e Almeida (2009, p. 3) comentam que a lei nº. 11.638/07, “[...] embora atenta à nossa realidade, procura criar condições para harmonizar as práticas contábeis adotadas no País e respectivas demonstrações com as práticas e demonstrações exigidas nos principais mercados financeiros mundiais”.

Entretanto, cabe ressaltar que a convergência às normas internacionais não abrange apenas as empresas de grande porte e sociedades anônimas, inclui também organizações de portes menores, inclusive entidades públicas. Ou seja, todos os profissionais que atuam na área contábil deverão estar preparados para esse processo.

Diante do contexto supracitado, surge a seguinte problemática: Qual o conhecimento

evidenciado por contabilistas do município de Caruaru-PE, quanto às principais mudanças provenientes das leis 11.638/07 e 11.941/09?

O presente estudo tem como objetivo geral evidenciar o conhecimento de contabilistas do município de Caruaru-PE, quanto as principais mudanças advindas das leis 11.638/07 e 11.941/09 e, como objetivos específicos: apresentar um breve histórico da contabilidade, bem como conceito, objeto, objetivos e usuários de tal ciência; abordar aspectos relativos ao processo de convergência das normas contábeis; e relatar as principais mudanças oriundas das leis 11.638/07 e 11.941/09, que inserem o Brasil no contexto da convergência contábil.

O estudo é relevante, uma vez que aborda as mudanças provenientes do processo de convergência contábil, tema atual e de grande importância, não só para aqueles que atuam na área contábil, mas para a sociedade em geral, possibilitando evidenciar se os profissionais pesquisados estão cientes das principais mudanças.

O trabalho foi realizado com 45 contabilistas do município de Caruaru-PE, com os quais foram aplicados questionários entre os meses de abril e maio de 2011.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CONTABILIDADE

2.1.1 Um breve histórico

Desde a antiguidade, ainda que de forma bem primitiva, a contabilidade já era utilizada pelo homem para registrar e controlar o seu patrimônio. A história da contabilidade está atrelada a do homem, bem como a sua evolução. Um fato marcante nessa evolução foi o nascimento do registro em partidas dobradas, que consiste no princípio de que todo crédito sempre corresponde a um débito de igual valor e vice-versa. Schmidt e Santos (2006, p. 24) afirmam que:

O desenvolvimento e a propagação das partidas dobradas ajudaram o homem a atravessar o último período medieval vivido pela Europa, facilitando a solidificação de um novo período histórico, em que novas formas de administrar e de comercializar foram implantadas. O movimento Renascentista e o capitalismo criaram novas condições sociais, permitindo que mais pessoas acumulassem bens e

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riquezas. Essa nova situação teve implicações nos negócios e, sem dúvida, nas práticas contábeis.

Observa-se então que desde os tempos mais remotos a contabilidade vem evoluindo, buscando se adequar as mudanças que ocorrem ao longo da história da humanidade, para que assim possa cumprir seu papel de transmitir informações úteis aos seus usuários.

Com a evolução, a contabilidade atualmente exerce um papel de grande relevância para a sociedade, envolvendo o controle do patrimônio de entidades públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos, gerando informações úteis capazes de auxiliar os mais variados tipos de usuários em seu processo decisório.

Observa-se que a contabilidade sempre evoluiu de acordo com a evolução humana e consequentemente com o desenvolvimento do seu patrimônio. Assim, num contexto globalizado como a sociedade se encontra, fez-se necessária uma modificação na forma de operacionalização da contabilidade, demandando um processo de convergência a fim de que houvesse uma harmonização na prática contábil mundial, ratificando mais uma vez a característica evolutiva da ciência contábil, de acordo com as demandas sociais, financeiras e econômicas, a fim de cumprir com o seu objetivo primordial de produção de informações úteis para os seus diversos usuários.

2.1.2 Conceito, objeto, objetivos e usuários

A contabilidade se constitui em um dos maiores e melhores sistemas de informações sobre o patrimônio das empresas. De acordo com Marion (2009, p. 28), trata-se de um “instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa”.

Padoveze (2010, p.3) define contabilidade como “[...] o sistema de informação que

controla o patrimônio de uma entidade” (grifo do autor). Neves e Viceconti (2003, p. 01)

dizem que:

A Contabilidade é uma ciência que desenvolveu uma metodologia própria com a finalidade de:

a) controlar o patrimônio das aziendas.

b) apurar o rédito (resultado) das atividades das aziendas.

c) prestar informações às pessoas que tenham interesse na avaliação da situação patrimonial e do desempenho dessas entidades. (grifo do autor)

A contabilidade está presente em qualquer tipo de entidade, de grande ou pequeno porte, com ou sem fins lucrativos, públicas ou privadas, em qualquer parte do globo, por isso é tão relevante no mundo dos negócios.

Para Iudícibus, Marion e Faria (2009 p. 33), “O objetivo da Contabilidade pode ser estabelecido como sendo o de fornecer informação estruturada de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social [...]”.

Percebe-se que os registros realizados pela contabilidade são compilados e transformados em relatórios que auxiliam os usuários em suas decisões. Contudo, cabe ressaltar que os interesses de tais usuários dependem do tipo de decisão a ser tomada, por isso, elaborar relatórios contábeis úteis é uma missão difícil e quase personalizada.

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Iudícibus (2004) defende a criação de um banco de dados básico, que possa ser utilizado pelos usuários de forma flexível, permitindo a geração de relatórios de acordo com suas necessidades. Tais usuários são divididos em dois grandes grupos: externos e internos. São exemplos de externos à empresa: governo, investidores, credores, clientes e analistas de mercado. Já como exemplo de usuários internos pode-se citar: empregados e administradores.

2.2 O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DAS NORMAS CONTÁBEIS

2.2.1 Aspectos gerais

A livre movimentação de capitais entre os países, os excedentes de poupança em nível mundial, os processos de privatizações, fusões, incorporações e aquisições, criação de “joint ventures” envolvendo empresas de diversos países, a busca de recursos via mercado de capitais ou via mercado de crédito, são fatores que impulsionaram os órgãos reguladores e os organismos profissionais a buscar uma forma de harmonização das práticas contábeis, em nível mundial (SILVA, MADEIRA E ASSIS, 2004, p. 125).

Face ao exposto, Ribeiro Filho, Lopes e Pederneiras (2009) relatam que o processo de convergência teve início em 2002, através de um acordo firmado entre o Financial

Accounting Standards Board (FASB) e o International Accounting Standards Board (IASB),

que combinaram de harmonizar sua agenda e assim reduzir as divergências existentes entre os

International Financial Reparting Standards (IFRS) e os princípios contábeis geralmente

aceitos (USGAAP). Tal acordo foi formalizado em 2006 através do Norwalk Memoradum e possibilitaria a elaboração e divulgação de informes contábeis mais úteis podendo reduzir as incertezas do mercado (RIBEIRO FILHO, LOPES e PEDERNEIRAS, 2009).

A partir daí o processo foi se difundindo. Primeiro, as companhias abertas da Europa adotaram o IFRS de forma obrigatória; em seguida, as empresas estrangeiras que mantinham ações na bolsa dos Estados Unidos foram autorizadas a publicar suas demonstrações de acordo com os IFRS e não nas normas americanas. Dessa forma, o IASB tornou-se o grande normatizador contábil mundial (RIBEIRO FILHO, LOPES e PEDERNEIRAS, 2009).

A Resolução nº 1.055, de 07 de outubro de 2005, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) cria o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), formado pelas seguintes entidades: Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA); Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC NACIONAL); Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA S.A.); Conselho Federal de Contabilidade (CFC); Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON); e Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras (FIPECAFI).

De acordo com art. 3º da referida resolução:

Art. 3º O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC) tem por objetivo o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.

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Dando continuidade ao processo de convergência brasileiro, em 2007 tem-se a aprovação do projeto de lei que propunha alterações na Lei das Sociedades por ações e que, após 7 anos de tramitação no congresso, finalmente tornou-se a Lei nº 11.638/07, que juntamente com a Lei nº 11.941/09 trouxeram significativas mudanças para a contabilidade brasileira.

2.2.2 Convergência das normas brasileiras às internacionais

Em dezembro de 2007, com a entrada em vigor da Lei nº 11.638, que alterou a lei nº 6.404/76, denominada Lei das Sociedades por Ações, foi dado um passo significativo para convergir as normas brasileiras às normas internacionais de contabilidade. Em 2009, a Lei nº 11.941 trouxe também outras alterações que também faziam parte do processo de convergência. As principais mudanças serão abordadas a seguir.

2.2.3.1 Escrituração contábil

Um outro passo bastante importante no processo de convergência foi a segregação da escrita mercantil e da escrita fiscal na contabilidade brasileira, com o advento da lei nº 11.941/09. O § 2º do art. 177 da Lei das S/A (6.404/76), que foi alterado pela supracitada lei, passou a apresentar o seguinte texto:

§ 2o A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras.

Ao fazer referência ao Regime Tributário de Transição (RTT), instituído através lei nº 11.941, Iudícibus et. al. (2010, p. 25) afirmaram que essa “[...] foi uma das mais brilhantes inovações da Receita Federal do Brasil, e que possibilitou que fossem dados os enormes passos no sentido da convergência contábil brasileira às normas internacionais”. Os autores reconhecem com esta afirmação a nova fase da contabilidade brasileira, que se torna mais autônoma.

2.2.3.2 Demonstrações contábeis

Em função das necessidades dos usuários, e levando em conta a tendência internacional, o art. 176 da lei nº 11.638/07 contempla a inclusão da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), cuja redação atual apresenta-se da seguinte maneira:

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Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I-balanço patrimonial;

II- demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III- demonstração do resultado do exercício; e

IV- demonstração dos fluxos de caixa;

V- se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

Com esta a alteração, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) foi substituída pela DFC, que evidencia as modificações ocorridas durante o exercício no saldo de caixa e equivalentes de caixa, e é exigida para todas as companhias de capital aberto e fechado com Patrimônio Líquido (PL) superior a R$ 2.000.000,00 (Dois Milhões de Reais). E torna obrigatória a apresentação da DVA para as companhias de capital aberto.

Conforme Braga e Almeida (2009, p. 12, 31), a DFC tem como objetivo “fornecer informações relevantes sobre recebimento e pagamento de caixa de uma companhia durante certo período”. Enquanto a DVA apresenta “o montante de valor adicionado pela Sociedade e sua forma de distribuição”, o valor adicionado identifica a riqueza gerada pela companhia e como essa riqueza foi distribuída pelos setores que contribuíram para sua geração.

2.2.3.3 Balanço patrimonial: estrutura

No que se refere as mudanças na estrutura do Balanço Patrimonial (BP), esta ficou segregada em ativo circulante e não circulante, no qual este último passou a ser formado pelos grupos de conta: realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. Além disso, houve exclusão do grupo de contas “ativo diferido”.

Merece destaque a inclusão do intangível, no qual passam a ser contabilizados, conforme descreve o Art. 179, inciso VI, da Lei nº 11.638/07: “os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido”.

Quanto ao passivo, passou a ser divido da seguinte forma: circulante, não circulante e patrimônio líquido. Neste último foram eliminadas as conta Reserva de Reavaliação, Reserva de Capital de Prêmio Recebido na Emissão de Debêntures, Reserva de Capital de Doações e Reservas de Capital de Subvenções Governamentais para Investimentos, e destaca-se a inclusão da conta Ajustes de Avaliação Patrimonial.

O Art.182 da Lei 11.638/07 estabelece que:

§ 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo (§ 5o do art. 177, inciso I do caput do art. 183 e § 3o do art. 226 desta Lei) e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado.

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2.2.3.4 Critérios de avaliação

Com as alterações, as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, ficam classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo, desde que estejam destinadas à negociação ou disponíveis para venda. E no caso das demais aplicações e os direitos de títulos de crédito, serão avaliados pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizando conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior (ART. 183, inciso I, alíneas “a” e “b”).

Ainda com relação ao ativo, as mudanças também atingiram os direitos de longo prazo que, de acordo com o art.183, inciso VIII, “os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante”.

O passivo também sofreu alterações no que se refere aos critérios de avaliação. Assim sendo, o art. 184, inciso III, determina agora que “as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante”.

2.2.3.5 Teste de recuperabilidade

O teste de recuperabilidade ou Impairment Test constitui outra novidade. Conforme determina o § 3º do art. 183 da Lei das SAs:

§ 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:

I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou

II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.

Ribeiro Filho, Lopes e Pederneiras (2009, p. 149) explicam que esse teste “[...] se caracteriza pela mensuração se o valor econômico do ativo excede seu valor de mercado, ou qual a relação entre a geração futura de caixa e o custo desse ativo”.

3 METODOLOGIA

O método utilizado neste estudo foi o indutivo. Segundo Silva (2010, p.33) “a indução parte de registros menos gerais para enunciados mais gerais. [...]. O argumento indutivo fundamenta-se em premissas”.

No que se refere aos objetivos, a pesquisa classifica-se como descritiva, já que “[...] os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira neles” (ANDRADE, 2010, p. 112).

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Quanto aos procedimentos, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, com utilização de materiais já elaborados e publicados por vários autores em livros, artigos, periódicos etc. Esse tipo de pesquisa “pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Ambos os casos buscam conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema” (CERVO e BERVIAN, 1983, p. 55 apud BEUREN, 2008, p. 86).

Além disso, foi realizado um estudo de campo, por meio de coleta de dados com aplicação de questionários com profissionais da área contábil do município de Caruaru–PE, cuja amostra foi selecionada por conveniência e acessibilidade. Conforme Marconi (1990, p. 75 apud ANDRADE, 2010, p. 115),

Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles.

No que tange à abordagem do estudo, trata-se de uma pesquisa qualitativa. De acordo com Beuren (2008, p. 92), “Na pesquisa qualitativa concebem-se análises mais profundas em relação ao fenômeno que está sendo estudado. A abordagem qualitativa visa destacar características não observadas por meio de um estudo quantitativo”.

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

A pesquisa foi realizada com uma amostra escolhida por conveniência, composta por 45 contabilistas atuantes no município de Caruaru-PE, tendo sido aplicado um questionário dividido em dois blocos, o primeiro buscando analisar os dados referentes aos respondentes e o segundo procurando evidenciar o conhecimento dos participantes com relação as principais mudanças ocorridas na profissão contábil em virtude da implantação das leis 11.638/07 e 11.941/09. De acordo com as respostas obtidas, foi possível inferir as seguintes informações:

4.1 DADOS DO PROFISSIONAL

Como evidenciado, a primeira parte do questionário buscou identificar dados relativos à pessoa do respondente.

De acordo com os dados apresentados na tabela 1, pode-se verificar que com relação ao gênero, a maior parte dos respondentes (58%) é do sexo masculino e o restante (42%) é do sexo feminino, o que evidencia que o quantitativo de homens ainda é grande, mas é importante ressaltar que o número de mulheres atuando na profissão vem aumentado consideravelmente, modificando um cenário que há alguns anos era predominantemente masculino.

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Tabela 1 – Gênero % Feminino 42 Masculino 58 100 Fonte: Pesquisa, 2011.

Com relação à idade, observa-se que 42% dos profissionais têm até 30 anos, 20% de 31 a 35 anos, 9% de 36 a 40 anos, 11% de 41 a 45 anos e 18% acima de 45 anos, o que demonstra uma heterogeneidade com relação a esse dado, pois percebe-se profissionais bem jovens e profissionais com uma idade bem avançada (tabela 2). Esse fato ocorre, provavelmente, em virtude dos cursos superiores que foram implantados no município a partir de 1998 e que desde então vêm qualificando os contabilistas que atuam no agreste setentrional do estado. Tabela 2 – Idade % Até 30 anos 42 De 31 a 35 anos 20 De 36 a 40 anos 9 De 41 a 45 anos 11 Mais de 45 anos 18 100 Fonte: Pesquisa, 2011.

Ratificando os achados anteriores, com relação à formação dos pesquisados, observou-se que 53% são graduados, 24% são especialistas, 16% são técnicos, 7% são mestres, e nenhum tem doutorado (tabela 3). É importante destacar o quantitativo de graduados, especialistas e mestres, em um ramo de atividade que há pouco mais de uma década era formado basicamente de técnicos e agora há um quantitativo de profissionais com formação superior e que vão além, procurando se especializar na área e até mesmo aprofundar ainda mais os conhecimentos partindo para cursos stricto sensu.

Tabela 3 - Nível de Formação

% Técnico 16 Graduado 53 Especialista 24 Mestre 7 Doutor 0 100 Fonte: Pesquisa, 2011.

Com relação ao tempo de atuação na área, constatou-se que 29% dos respondentes atuam há cerca de 5 anos, 31% de 6 de 10 anos, 16% de 11 a 15 anos, 4% de 16 a 20 anos e 20% há mais de 20 anos. A maior parte (60%) está no mercado há cerca de 10 anos,

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exatamente pelo que foi exposto anteriormente, quando foram implantados os cursos superiores no município (tabela 4).

Tabela 4 - Tempo de atuação na área contábil

% Até 5 anos 29 De 6 a 10 anos 31 De 11 a 15 anos 16 De 16 a 20 anos 4 Acima de 20 anos 20 100 Fonte: Pesquisa, 2011. 4.2 DADOS DA PESQUISA

Na segunda parte do questionário, foi observado o conhecimento dos profissionais participantes da pesquisa no que se refere às principais mudanças oriundas das leis 11.638/07 e 11.941/09.

4.2.1 Nova estrutura do balanço

O primeiro questionamento foi sobre a nova estrutura do balanço patrimonial, como evidenciado na tabela 5, dos 45 respondentes apenas 2 (5%) não mostraram que sabiam efetivamente como estava a estrutura do BP com as mudanças, já os 43 (95%) restantes indicam que estão cientes das mudanças, o que evidencia que os profissionais pesquisados estão efetivamente buscando se inteirar das modificações que a profissão vem sofrendo face o processo de convergência.

Tabela 5 - Nova estrutura do balanço

%

Ativo Circulante, Realizável a Longo Prazo e Permanente, Passivo

Circulante, Exigível a Longo Prazo e Patrimônio Líquido. 0 Ativo Circulante e Não Circulante, Passivo Circulante e Exigível a Longo

Prazo e Patrimônio Líquido. 5

Ativo Circulante e Não Circulante, Passivo Circulante e Não Circulante e

Patrimônio Líquido. 95

Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo, Passivo Circulante e Exigível

a Longo Prazo e Patrimônio Líquido. 0

100

Fonte: Pesquisa, 2011.

4.2.2 Demonstração contábil excluída

Quanto a exclusão da DOAR como demonstrativo obrigatório no conjunto de informes produzidos pelos contabilistas, como evidenciado na tabela 6, os respondentes, em sua

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maioria (86%), está ciente da exclusão da obrigatoriedade de elaboração da DOAR, um percentual de 7% respondeu que foi a DLPA e 7% afirmaram ter sido a DVA. Embora apenas 14% da amostra pesquisada não tenha dito corretamente a demonstração que deixou de ser obrigatória, isso é um dado relevante, pois são profissionais que têm a obrigação de ter conhecimento acerca de todo o processo de desenvolvimento das suas atividades.

Tabela 6 - Demonstração contábil excluída

%

Demonstrações dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA) 7 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) 86 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 0

100

Fonte: Pesquisa, 2011.

4.2.3 Demonstrações contábeis incluídas

A tabela 7 está apresentando o conhecimento dos pesquisados com relação aos demonstrativos contábeis que foram incluídos com as mudanças ocorridas na profissão. Dos 45 questionados, 42 responderam a esse questionamento e 3 não. Dos respondentes, 88% estão cientes da mudança, apontando a DVA e a DFC como as demonstrações que foram incluídas. Já 2% afirmam que foi a DLPA e a DVA e 10% aponta a DOAR e a DFC, o que demonstra o desconhecimento desses profissionais sobre essa obrigatoriedade.

Tabela 7 - Demonstrações contábeis incluídas

%

Demonstrações dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA) e Demonstração do

Valor Adicionado (DVA) 2

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) e Demonstração

dos Fluxos de Caixa (DFC) 10

Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e Demonstração dos Fluxos de Caixa

(DFC) 88

Demonstrações dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA) e Demonstração das

Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) 0

100

Fonte: Pesquisa, 2011.

4.2.4 Grupo de contas excluído do ativo

A tabela 8 evidencia o conhecimento dos respondentes com relação ao grupo que foi excluído do ativo. Dos 45 participantes da amostra, 3 não quiseram opinar. Observa-se que 89% dos pesquisados estão cientes da retirada do diferido, enquanto 2% disseram ser o imobilizado, 7% o intangível e 2% os investimentos.

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4.2.5 Grupo de contas incluído no ativo

O quantitativo de respondentes desse questionamento foi de 43 contabilistas, tendo a maioria (88%) conhecimento sobre as alterações ocorridas no ativo, tendo os mesmos destacado a inclusão do intangível. Os demais afirmam que foi o imobilizado (2%), o diferido (5%) e investimentos (5%), como evidenciado na tabela 9.

Tabela 9 - Grupo de conta incluído no ativo

% Imobilizado 2 Intangível 88 Diferido 5 Investimentos 5 100 Fonte: Pesquisa, 2011.

4.2.6 Contas excluídas do passivo e do PL

Com relação às contas excluídas do passivo e do PL, dos 45 pesquisados, 6 não se expressaram. Dos 39 respondentes, 64% se mostraram cientes das mudanças e o restante (36%) não tem um conhecimento correto acerca dos elementos que foram excluídos desses grupos patrimoniais, como indica a tabela 10.

Tabela 8 - Grupo de conta excluído do ativo

% Imobilizado 2 Intangível 7 Diferido 89 Investimentos 2 100 Fonte: Pesquisa, 2011.

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Tabela 10 - Contas excluídas do passivo e do PL

%

Prêmio na Emissão de Debêntures, Reserva de Reavaliação, Reservas de Capital,

Doações e Subvenções e Lucros Acumulados. 5

Doações e Subvenções, Ajuste de Avaliação Patrimonial, Resultado de Exercícios

Futuros, Reserva de Reavaliação e Reserva de Lucros. 18 Ajuste de Avaliação Patrimonial, Lucros Acumulados, Resultado de Exercícios

Futuros, Prêmio na Emissão de Debêntures e Doações e Subvenções. 13 Lucros Acumulados, Resultado de Exercícios Futuros, Prêmio na Emissão de

Debêntures, Reserva de Reavaliação e Doações e Subvenções. 64

100

Fonte: Pesquisa, 2011.

4.2.7 Conta incluída no PL

Com relação a inclusão da conta de ajustes patrimoniais no PL, houve um retorno de 41 dos questionados, onde 69% demonstra que sabe exatamente a conta que foi incluída e o restante (31%) não têm esse conhecimento e apontaram outras alternativas, como está indicado na tabela 11.

Tabela 11 - Conta incluída no PL

%

Resultado de Exercícios Futuros 7

Reserva de Reavaliação 7

Prêmio na Emissão de Debêntures 2

Doações e Subvenções 5

Ajuste de Avaliação Patrimonial 69

Lucros Acumulados 10

100

Fonte: Pesquisa, 2011.

4.2.8 Segregação da contabilidade fiscal e societária

Um ponto de grande importância está evidenciado na tabela 12, que indica o conhecimento dos respondentes com relação à segregação que houve entre a contabilidade fiscal e a societária em decorrência das mudanças. Dos respondentes (43), 77% alegam estar a par quanto a referida divisão, e 23% dizem não ter conhecimento deste fato. Este é um dado importante de ser destacado, pois a classe contábil sempre evidenciou essa necessidade de segregação, uma vez que a contabilidade não tem como objetivo atender ao fisco, seu campo de atuação é bem mais vasto e procura atender os diversos usuários nas suas mais variadas necessidades.

(14)

Tabela 12 - Segregação na contabilidade fiscal e societária % Sim 77 Não 23 100 Fonte: Pesquisa, 2011.

4.2.9 Mudanças nos critérios de avaliação

No que tange as mudanças nos critérios de avaliação de alguns ativos e passivos, 2 dos pesquisados não opinaram e 91% dos 43 respondentes são conhecedores de tais alterações. O restante (9%) não conhece a referida mudança, como está demonstrado na tabela 13.

Tabela 13 - Critérios de avaliação

%

Sim 91

Não 9

100

Fonte: Pesquisa, 2011.

4.2.10 Submissão ao teste de recuperabilidade

O último questionamento da pesquisa foi com relação ao teste de recuperabilidade. Apenas 3 profissionais não se pronunciaram e a maioria dos 42 respondentes (81%) disse saber que os valores registrados no ativo imobilizado e no intangível devem ser submetidos ao teste de recuperabilidade. Porém, 19% não sabem sobre essa exigência, como observa-se na tabela 14.

Tabela 14 - Teste de recuperabilidade

% Sim 81 Não 19 100 Fonte: Pesquisa, 2011. 5 CONCLUSÃO

Nas últimas décadas, os cenários econômico e financeiro mundial passaram por mudanças substanciais. A internacionalização da economia, o avanço tecnológico, a criação de blocos econômicos, estes foram alguns dos acontecimentos que impulsionaram o processo

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de convergência das normas contábeis. A convergência consiste na adesão de uma nação às normas contábeis internacional, de forma espontânea, levando em conta as peculiaridades do país.

No Brasil, a alteração da Lei Societária (6.404/76), através das Leis 11.638/07 e 11.941/09, marcou o processo de convergência das normas contábeis brasileiras às internacionais.

Dessa forma, considerando as mudanças oriundas de tais leis e as conseqüências em particular para o profissional contábil, o presente trabalho buscou evidenciar o conhecimento de contabilistas do município de Caruaru-PE quanto às principais mudanças provenientes das leis 11.638/07 e 11.941/09.

A pesquisa foi realizada com 45 contabilistas e, de acordo com a análise dos dados, verificou-se que a maior parte dos respondentes é do sexo masculino, com até 35 anos de idade, graduados em Ciências Contábeis e com tempo de atuação na área contábil de até 10 anos.

A análise dos resultados revelou que grande parte da amostra pesquisada está ciente das mudanças ocorridas na estrutura do Balanço Patrimonial, da exclusão da DOAR, da inclusão da DFC e da DVA, da eliminação do ativo diferido, da inserção do ativo intangível, da extinção de contas do passivo e do PL, da criação da conta de ajustes de avaliação patrimonial no PL, da segregação entre a contabilidade fiscal e a societária, das alterações nos critérios de avaliação de alguns ativos e passivos e do teste de recuperabilidade ao qual deverão ser submetidos os valores registrados no ativo imobilizado e no intangível.

Face ao exposto, conclui-se que a maioria dos participantes demonstrou conhecer as alterações oriundas das leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, o que indica que os profissionais estão buscando se manter informados acerca das mudanças na contabilidade brasileira, em virtude do processo de convergência às normas internacionais.

REFERÊNCIAS

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BEUREN, Ilse Maria. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. 3. ed. 2. reimpr. São Paulo: Atlas, 2008.

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BRASIL. Lei n° 11.941, de 27 de maio de 2009. Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que

especifica; institui regime tributário de transição e dá outras providências. Presidência da

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sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos

Jurídicos. Disponível em:<

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações.

Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos.

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<http://www.cpc.org.br/pdf/pronunciamento_conceitual.pdf>. Acesso em: 11 abr. 2011.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução n° 1.055, de 07 de outubro de 2005. Cria o COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – (CPC), e dá outras providências. Disponível em:

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