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Academic year: 2021

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(1)

CONTABILIDADE

DE CUSTOS

Rosangela de Ávila Vieira Rosangela de Ávila Vieira

Aula 2 Aula 2

(2)

O que é um Objeto de Custo ?

Objeto de Custo é qualquer coisa para a

qual se deseja uma medição separada de

custos (produto, serviços, departamentos,

etc )

(3)

O que são Custos Diretos ?

Custos Diretos de um Objeto de Custo são aqueles especificamente a ele relacionados (produto, departamento, etc) e que podem ser a ele rastreados de uma forma economicamente viável. Hot Dog Exemplos: •Pão; •Salsicha; •Molho.

(4)

O que são Custos Indiretos ?

Custos Indiretos estão relacionados a um objeto de custo específico porém não podem ser a ele rastreados de uma forma economicamente viável.

O termo apropriação de custos descreve a atribuição dos custos indiretos a um objeto de custo específico.

Hot Dog Exemplos:

•Energia Elétrica;

•Salário do Segurança; •IPTU; etc

(5)

O que são Custos Variáveis ?

Custos Variáveis mudam NO TOTAL proporcionalmente às mudanças do seu nível ou volume de atividades.

Hot Dog 1 Hot Dog -> 1 Pão 2 Hot Dog -> 2 Pães 3 Hot Dog -> 3 Pães . . .

(6)

O que são Custos Fixos ?

Custos Fixos não mudam NO TOTAL por um dado período de tempo apesar de grandes mudanças no nível de atividades ou volume total.

Hot Dog 1 Hot Dog -> $ 1.000 2 Hot Dog -> $ 1.000 3 Hot Dog -> $ 1.000 . . .

(7)

Comportamento dos Custos

MUDAM NÃO MUDAM

Custo Total CUSTOS VARIÁVEIS CUSTOS FIXOS Custo Unitário CUSTOS FIXOS CUSTOS VARIÁVEIS

(8)

O que é um Direcionador de Custos

Um direcionador de Custos é um fator, como por exemplo o nível de atividade volume, que motiva e afeta os custos (por um determinado período de tempo).

O direcionador de custos dos custos variáveis é o nível de atividades ou volume cuja mudança causa uma mudança proporcional nos custos (variáveis).

Custos Fixos não tem direcionador de custos, no curto prazo.

(9)

DIRECINADORES DE CUSTOS DAS

ATIVIDADES DA CADEIA DE VALOR

ATIVIDADES DIRECIONADORES DE CUSTO Pesquisa e Desenvolvimento * Número de projetos de pesquisa

* Horas de trabalho num projeto

* Complexidade técnica do projeto Design de produtos, serviços * Número de produtos em desenho processos. * Número de peças por produto

* Número de horas dos engenheiros Produção * Número de unidades produzidas

* Custo da mão-de-obra direta

* Número de setups

(10)

ATIVIDADES DIRECIONADORES DE CUSTO Marketing * Número de propaganda executadas

* Número do pessoal de vendas

* Vendas em dólares

Distribuição * Número de itens distribuídos

* Número de clientes

* Peso dos itens distribuídos Atendimento ao Cliente * Número de chamada

* Número de produtos consertados

* Horas gastas com reparo de produtos

DIRECINADORES DE CUSTOS DAS

ATIVIDADES DA CADEIA DE VALOR

(11)

Medição de Custos Exige Julgamento

Custo de mão de obra direta varia entre as empresas na classificação em MOD ou CIF, como por exemplo:

• Salário dos Gerentes • Retrabalho

• Prêmio de horas extras • Tempo ocioso

Muitos termos de custos não são suficientemente precisos de forma a evitar significados ambíguos.

(12)

Classificação dos Custos de Fabricação

Custos de matéria-prima (MP) são os custos de aquisição de todos materiais que fazem parte do objeto de custo e que podem ser a ele rastreados de forma econômica.

Mão-de-Obra Direta (MOD) inclui a compensação de toda a mão-de-obra industrial que pode ser rastreada ao objeto de custo de uma forma economicamente possível.

Custos Indiretos de Fabricação (CIF) são todos os custos de fabricação que fazem parte do objeto de custo, mas NÃO podem ser a ele rastreados de forma econômica.

(13)

Gastos

Consumo de Bens e Serviços

Custos

Gastos incorridos na produção de novos bens

ou serviços Fixos Total constante em relação ao volume produzido Aluguel Depreciação Apropriados de forma subjetiva por critérios de rateio Indiretos Variáveis Total variável em relação ao volume produzido Material direto Diretos Apropriados de forma objetiva por meio de controles Despesas Gastos incorridos no processo de geração de receitas Fixas Variáveis Total constante em relação ao volume de receitas Total variável em relação ao volume de receitas Despesas administrativas Comissões sobre vendas Indiretas Diretas Apropriadas de forma subjetiva por critérios de rateio Apropriadas de forma objetiva por meio de controles

RESUMO

(14)

Exercício - Resolvido

Exercício - Resolvido

FUNÇÃO DO NEGÓCIO DIRECIONADOR DE CUSTOS

A - Produção 1. Minutos de tempo de propaganda do “Fantástico” B – Pesquisa e Desenvolvimento 2. Número de chamada para o telefone de

atendimento ao cliente

C – Marketing 3. Horas de operação no empacotamento de “Melhoral”

D – Distribuição 4. Número de pacotes remetidos

E – Desenho de Produtos/Processos 5. Horas gastas no desenho de garrafas à prova de vazamentos

F – Atendimento ao Cliente 6. Número de Patentes junto aos órgãos Federais

Relacione a Função do Negócio com o Respectivo Direcionador de Custos

(15)

FUNÇÃO DO NEGÓCIO DIRECIONADOR DE CUSTOS

A – Desenho de Produtos/Processos 1. Número de carros sujeitos a “Recall” devido a peças defeituosas B – Atendimento ao Cliente 2. Número de horas/máquina na montagem

C – Marketing 3. Número de cientistas/pesquisadores

D – Pesquisa e Desenvolvimento 4. Horas de trabalho nos computadores (CAD) E – Distribuição 5. Número de pessoas da área de vendas F – Produção 6. Peso dos carros enviados

Exercício

Exercício

Volkswagen

Relacione a Função do Negócio com o Respectivo Direcionador de Custos

(16)

Princípios Contábeis aplicados a

Princípios Contábeis aplicados a

Custos

Custos

Princípio da Realização da ReceitaPrincípio da Realização da ReceitaPrincípio da CompetênciaPrincípio da Competência

Princípio do Custo Histórico como base de Princípio do Custo Histórico como base de

valor

valor

Princípio da Consistência ou UniformidadePrincípio da Consistência ou UniformidadePrincípio do Conservadorismo ou PrudênciaPrincípio do Conservadorismo ou PrudênciaPrincípio da Materialidade ou Relevância.Princípio da Materialidade ou Relevância.

(17)

O Princípio da Realização

Permite o reconhecimento contábil do resultado (lucro ou prejuízo) apenas quando da realização da receita. Ocorre a realização da receita quando da

transferência do bem ou do serviço para terceiros.

Portanto, a contabilidade de custos não pode apurar o resultado antes desse instante.

Há algumas exceções, como o caso de construção ou fabricação de bens sob encomenda, que demandam longo prazo e que, excepcionalmente, têm sua receita reconhecida antes da entrega para terceiros, onde também, seus custos serão transformados em despesas antes desse momento.

(18)

Os Princípios da Competência e da

Confrontação

Dizem respeito ao momento do reconhecimento das despesas.

Para a realização, fica definido o momento do reconhecimento da receita. Após o reconhecimento da receita, deduz-se dela todos os valores representativos dos esforços para sua consecução (despesas). Que podem ser:

-despesas especificamente incorridas para a

consecução das receitas que estão sendo incorridas; e

-despesas incorridas para a obtenção de receitas

(19)

Os Princípios da Competência e da

Confrontação

Isto é:

* Primeiro apropriamos as receitas em função da realização;

* Depois, deduzimos dessas receitas todos os gastos relativos diretamente ao processo de obtenção dessas mesmas receitas (custo de produção, despesa de comissão relativo à venda, etc);

* E, finalmente, deduzimos aquelas despesas que foram incorridas no período e dizem respeito a esforços de geração de receitas, mas cuja vinculação com elas é extremamente difícil ou então impossível de se verificar (despesas de administração, as de propaganda, etc).

(20)

O Princípio do Custo Histórico como

Base de Valor

Os ativos são registrados contabilmente pelo

seu valor original de entrada, ou seja,

histórico.

O problema da Inflação;

- Não Contabilização do Custo de Oportunidade;

- Utilização para fins Gerenciais de Sistemas Paralelos à Contabilidade.

(21)

Consistência

Quando existem diversas alternativas para o registro contábil de um mesmo evento, todas válidas dentro dos princípios geralmente aceitos, deve a empresa adotar uma delas de forma consistente, ou seja, que a alternativa adotada deve ser utilizada sempre, não podendo a entidade mudar o critério em cada exercício.

Exemplo: Apropriação dos custo de manutenção em função de horas-máquina, valor do equipamento, etc.

(22)

O Conservadorismo

Quando existir dúvida sobre tratar um determinado gasto como Ativo ou Redução de Patrimônio Líquido (despesa), deve-se optar

pela forma de maior preocupação, ou seja,

pela segunda.

Por exemplo, sendo duvidoso o recebimento de um direito ativado, deve ser baixado para o resultado.

Nem sempre deve-se adotar esse espírito de forma indiscriminada. Deve imperar o bom-senso.

(23)

Materialidade

Desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno

dentro dos gastos totais.

Alguns pequenos materiais de consumo industrial são, costumeiramente, englobados e totalmente considerados como custo no período da sua aquisição, evitando o controle de valores irrelevantes.

(24)

Os Custos são Fatos Contábeis

Todos os custos incorridos na produção são fatos contábeis e, portanto, devem ser contabilizados.

Assim como na contabilidade financeira, são incorporados às demonstrações contábeis compondo inclusive o resultado do período.

Compõem basicamente o Balanço Patrimonial como Ativos, e a Demonstração de Resultado, como Custos.

Referências

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