• Nenhum resultado encontrado

Terminal Parque da Joaquina (Outro título: Reorganização espacial e qualificação da infra-estrutura do Balneário: setor norte da Praia da Joaquina, Ilha de Santa Catarina, Brasil)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Terminal Parque da Joaquina (Outro título: Reorganização espacial e qualificação da infra-estrutura do Balneário: setor norte da Praia da Joaquina, Ilha de Santa Catarina, Brasil)"

Copied!
18
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO TECNOLÓGICO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Reorganização espacial e qualificação da infra-estrutura de balneário -

setor norte da Praia da Joaquina, Ilha de Santa Catarina, Brasil.

Autor: Eduardo Momm Ferreira

Orientador: Almir Francisco dos Reis

1ª Etapa do Trabalho de Conclusão de Curso TCC1

(2)

Introdução

A área de estudo localiza-se no setor leste da Ilha de Santa Catarina, no Distrito da Lagoa da Conceição (fig.01). A denominação da Praia da Joaquina é bastante recente, só aparecendo nos mapas desenhados após 1975. Até então era grafada por Praia do Campeche, como aliás, é toda a orla uma só praia. As

separações, hoje em dia, desta praia para a Joaquina têm apoio nos usos populares. Não há um acidente geográfico para apoio tendo apenas como referência a

Lagoinha Pequena (fig.02). Na outra extremidade, limita-se com a Ponta do Retiro (fig.03). Entre esta Ponta e a do Gravatá existe uma pequena praia sem acesso por terra e que não tem registros cartográficos, ficando fora de nosso inventário.

Durante os anos de 1941 até 1952, aproximadamente, foi denominada de Praia do Mar Grosso, e tida como a praia mais perigosa da Ilha de Santa Catarina, onde ocorreriam, todos os anos, afogamentos. Recebia também a denominação de Praia das Dunas, pois para chegar nela, o único caminha existente era atravessando as dunas, hoje, Avenida das Rendeiras.

É uma praia oceânica, de areias claras e finas, ondas largas e fortes, e com muito repuxo, sendo assim, muito perigosa na chamada "quebra da onda".

É talvez , como praia esportiva, a mais badalada da Ilha, servindo ao surf, vôlei, futebol, e outros, além do sandboard em suas grandes e belas dunas, tem população local expressiva, constituindo a Comunidade da Praia da Joaquina.

Fig.02 - Lagoinha Pequena

(3)

Objetivo Geral

Reorganizar o Terminal Turístico Jacundino Pereira Neto, vulgo

"estacionamento da Joaquina" e áreas adjacentes, a fim de conter a degradação do meio ambiente deste setor da praia da Joaquina, qualificando seu espaço e infra-estrutura, para melhor atender seu usuário.

Objetivos Específicos

! Remover edificações irregulares das dunas, em frente à praia; ! Estudar, redimensionar e relocar programa/funções já existentes; ! Recuperar vegetação de restinga fixadora das dunas;

! Implantar equipamentos públicos e de apoio ao usuário do balneário; ! Edificar um Terminal Turístico multifuncional;

Fig.04 - Relação com a malha viária. Nota-se acima a Av. Vereador Osni Ortiga. O acesso à Praia da Joaquina é feito pela Av. Prefeito Garibaldi S. Thiago, que vai até o Retiro da Lagoa, conectando-se com a Av. Rendeiras (fig.04). O anexo 1 mostra a foto aérea específica do local.

(4)

Justificativa e Caracterização dos problemas

A partir da década de 70, a praia da Joaquina foi ganhando fama pela constância e qualidade de suas ondas, tornando-se internacionalmente conhecida, atraindo milhares de visitantes anualmente*, fazendo parte do roteiro turístico dos que visitam a Ilha de Florianópolis.

* - a ilha recebeu 233425 turistas brasileiros e 74769 turistas estrangeiros no verão de 2003 ( SANTUR).

Dada a popularidade da praia e a quantidade de visitantes, somada à beleza e peculiaridade de seu sítio e ecossistema, e atentando a fatos como... ! A área do Terminal Jacundino Pereira Neto é da Prefeitura Municipal e se

encontra em uma ACI Área Comunitário/Institucional ( Equipamentos

comunitários ou usos institucionais necessários à garantia do funcionamento satisfatório dos demais usos urbanos e ao bem estar da população ).

! Suas dunas à retaguarda fazem parte de área do "Parque Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição" tombado com a finalidade de aproveitar as condições peculiares de sua paisagem natural para o adequado

desenvolvimento de atividades educativas; de lazer e recreação. (FLORAM); ...Não deveriam estar ocorrendo problemas e equívocos como:

a implantação de enorme estacionamento em meio às dunas, que na alta temporada e em eventos (como o WCT recentemente realizado) já não comporta a demanda dos veículos (seu estacionamento recebe cerca de 800 carros/dia no verão e tem aproximadamente 400 vagas) e na baixa temporada é pouco utilizado: 40-70 carros/dia (COMCAP);

! restaurantes situados muito próximos à orla, diretamente sobre as dunas, sem organização espacial e adequação formal, que obstruem a vista da praia e impedem o crescimento da vegetação de restinga;

! barraquinhas de camelôs e poluição visual, mal estado de conservação dos calçamentos e instalações de apoio aos usuários (os sanitários são

conservados pela FECASURF, mas falta de organização de acessos e circulações, problemas de erosão com as ressacas;

! Falta de soluções para o transporte alternativo da Lagoa da Conceição bem como de transporte coletivo

(figs.05, 06 e 07)

(figs. 08 a 11 )

(figs.12 e 13) . (Fig. 14)

(5)

Fig.05 - Estacionamento

Fig.06

Fig.08 Fig.09 Fig.10

Fig.11 - Restaurantes em frente à orla

Fig.12 - Comércio informal e poluição visual

Fig.14 - Ponto de ônibus Fig.13

(6)

Descrição do sítio geografia e vegetação

Esta região da praia da Joaquina está vinculada aos campos de dunas dispostos no sentido norte-sul entre o maciço costeiro da Lagoa da Conceição e o Morro do Gravatá. A praia estende-se para o sul, limitando-se (sem referência geográfica) com a Praia do Campeche, voltada para os ventos fortes do quadrante sul, mostrando-se bastante influenciada pelas ondas, marés, e correntes litorâneas, que determinam sua dinâmica praial. O vento predominante na região é o de

nordeste, porém o de maior intensidade é vento sul. As dunas da Joaquina possuem altitudes médias de 10 metros, sobressaindo as formas transversas-reversas,

dômicas e parabólicas. Nas bordas encontra-se um alinhamento de dunas fixas, recobertas por vegetação rasteira e arbustiva.

O número de espécies vegetais ao longo da praia, segundo

levantamentos, variou de 9 a 16, sendo que o maior número está localizado em áreas mais afastadas da ação marinha. A sub-região litorânea do pós-praia, em geral, é guarnecida pela duna frontal ou ante-duna . A presença de

vegetação pioneira, sujeita a condições muito adversas do meio, representa um fator importante para a formação destas dunas. Esta vegetação é composta de plantas herbáceas e caules longos e prostados, (ARAÚJO e LACERDA, 1987, WAECHTER, 1990 e SEELINGER, 1992) que são denominados estolões, funcionam como

barreira à movimentação dos sedimentos arenosos.

De acordo com HUECK, 1955, o fator ecológico mais importante para o desenvolvimento vegetal em depósitos eólicos é a mobilidade das areias.

As dunas e a vegetação de restinga encontram-se ameaçadas de

descaracterização definitiva, pela intensificação de atividade humana ao longo da zona costeira, acarretando a progressiva degradação e destruição de seus

componentes biológicos e paisagísticos. Em meio a esta devastação, espécies de animais e vegetais são eliminados, pondo em risco o valioso patrimônio genético (ARAÚJO e LACERDA, 1987). O setor norte da Praia da Joaquina e suas dunas à retaguarda apresenta-se alterado pela ação antrópica ligada ao turismo e às

instalações balneárias. Há de se considerar que as riquezas paisagísticas da Ilha de Santa Catarina funcionam como fatores de atração do turismo, que se intensifica anualmente. Este fato reverta ao município, recursos financeiros consideráveis. Portanto, a manutenção desses ecossistemas é necessária, tanto do ponto de vista ecológico, como também sob ótica econômica. Estes, caracterizam-se como

reservas de valor, que podem ser explorados racionalmente, desde que preservados e assim mantidos como fator atrativo ao turismo crescente. (compilação de trechos

da tese de mestrado de Cláudia Regina dos Santos.)

(fig. 15)

(7)

AGENDA 21 LOCAL

Acredito que estes trechos extraídos da Agenda 21 também fundamentem a intenção do projeto:

CAPÍTULO 17 Face a acelerada urbanização do município de

Florianópolis, o poder público, com o apoio da iniciativa privada e das comunidades regionais, deve promover um planejamento voltado para uma nova cidade, onde seja incorporado a cultura, o turismo, a educação e a tecnologia de ponta, vinculada ao Mercosul, composta de bairros autônomos e humanizados, integrando os elementos físicos, sociais e econômicos, numa definição de longo prazo, observadas as

seguintes estratégias:

PROJETOS, OBJETIVOS E ATIVIDADES:

17.3.2 Definindo e projetando acessos à costa leste da Ilha, compatíveis à demanda atual e futura e planejando o aumento da capacidade viária da avenida das Rendeiras, na Lagoa da Conceição.

17.3.4 Projetando e implantando uma rede de transportes de massa de qualidade (veículo leve sobre trilhos VLT, aeromóvel ou metrô de superfície), interligando as praias, o centro e a zona continental.

17.4 Planejar e incentivar a implantação de infraestrutura destinada ao estímulo do transporte marítimo, coletivo e de turismo.

- É importante fazer uma projeção da utilização do sistema viário de Florianópolis para o futuro, não apenas resolvendo a problemática atual, mas atendido por sistema que permita ampliação em seus próprios meios.

17.5 Elaborar planos de manejo para as unidades de conservação municipais (parques), cuja preservação é de relevante interesse pelos aspectos ambientais, naturais, paisagísticos e sócio-culturais.

17.5.2 Projetando e implantando uma rede de parques litorâneos interligando todas as áreas de preservação permanente APPs da costa da Ilha, incluindo os parques já existentes.

- O meio ambiente preservado é a matéria-prima do turismo em

Florianópolis, justificando, além da questão ecológica, questões econômicas e de desenvolvimento do município.

(8)

CAPÍTULO 19 - O uso e a ocupação do solo, variáveis das mais importantes para o desenvolvimento sustentável, devem ser sustentadas pelo zoneamento do território municipal, pelo monitoramento dos indicadores específicos e pelo direcionamento das ações antrópicas, através da valoração do ambiente a ser usado e ocupado.

PROJETOS, OBJETIVOS E ATIVIDADES:

19.1.1 - Promovendo a desocupação das encostas, áreas de riscos com declividades acentuadas, dunas e mangues, assim como, impedir novas ocupações nestas áreas;

19.1.6 - Delimitando áreas de reservas, como matas, mangues e restingas, visando a preservação e evitando invasões.

- Deve-se restringir e regularizar a ocupação em áreas de preservação, para não abrir precedentes e corrigir lapsos de fiscalização.

Metodologia

A metodologia empregada para o desenvolvimento do trabalho está baseada em:

! Visitas a campo;

! Levantamentos fotográficos;

! Análise da área de implantação e seu entorno; ! Entrevista com turistas e usuários;

! Análise do bairro e distritos vizinhos a qual se encontra; ! Análise do conceito de Turismo na Ilha como um todo;

! Levantamentos junto à órgãos públicos e associações (IPUF, SUSP, FLORAM, COMCAP, SANTUR, SETUR, Prefeitura, FECASURF, Associações de

moradores - AMPOLA, AMOCAM - etc.)

! Pesquisa em teses, relatórios e demais publicações relativas ao tema; ! Coleta de material: foto aérea, ortofotocarta, cadastro, etc.

(9)

Referência

Uma referência do projeto da reorganização espacial da Joaquina é a proposta de Terminal Turístico desenvolvida na matéria de P5 e P6 com o Professor Almir Francisco dos Reis, no mesmo “estacionamento da Joaquina”.

Esta proposta privilegiava os ônibus de turismo, oferecendo de forma centralizada - área de embarque e desembarque coberta, bloco comercial e de serviços, área de alimentação elevada, quiosques e recantos de estar. Restaurantes estariam dispostos em outra zona da implantação, apenas sugerida no projeto. O Surf Camp sugerido e projetado pelo colega Leonardo Kothe também estava localizado na mesma área de intervenção.

Achei que o projeto ficou bem resolvido dentro de sua proposta, mas ficou incompleto na totalidade da área, talvez porque tenha sido idealizado

separadamente da proposta vizinha, do colega Leonardo.

De qualquer forma, este trabalho acadêmico fica como referência para ajudar a compreender e identificar os aspectos mais importantes a serem

(10)

[

fo

to

s

d

a

s

m

a

q

u

e

te

s

]

(11)

Estudo de caso

Depois de 15 anos no Rio de Janeiro, a etapa sul-americana da divisão principal do Circuito Mundial de Surfe Profissional volta a ser disputada em Santa Catarina.

E pela primeira vez na história, a licença foi concedida a um competidor e integrante da elite do ASP World Championship Tour (WCT).

O catarinense Teco Padaratz comprou os direitos da etapa brasileira e se uniu a Avelno Bastos, seu sócio na Tropical Brasil, e Xandi Fontes, ex-árbitro do quadro internacional da ASP, vereador e presidente da Federação Catarinense de Surf (Fecasurf), para realizar um campeonato inédito no Brasil.

O Governo do Estado de Santa Catarina investiu na idéia e o Grupo

Schinchariol entrou como principal patrocinador para promover um grande festival de surfe. O Nova Schin Festival WCT Brasil terá sua sede principal montada na praia da Joaquina, mas conta com estrutura móvel por todo o Estado e será disputado na praia que estiver apresentando as melhores ondas entre os dias 27 de outubro e 4 de novembro. (Site Waves).

Foi escolhido fazer o estudo de caso do WCT em Santa Catarina pela importância desse campeonato que reúne os melhores surfistas do mundo e atrai a atenção da mídia internacional. São 48 competidores atrás de colocação no ranking do circuito e de 250 mil dólares em premiação. Obviamente este evento atrai

milhares de espectadores, tornando interessante para o trabalho a análise da infra-estrutura das praias relacionada à superlotação e ao comportamento do público, bem como a sobrecarga do sistema viário de acesso.

O campeonato ocorreu na Praia da Silveira (Garopaba) Praia da Armação, Praia da Joaquina e Praia da Vila (Imbituba). Estas praias têm características

geográficas, morfologia praial e condições de acesso diferentes, o que influenciava no comportamento dos espectadores e do trânsito local.

A Silveira sediou durante dois dias o evento e mesmo debaixo de chuva o público lotou o estacionamento e a praia, que é quase plana e tem densa vegetação, espremendo as pessoas na areia. O acesso é estreito, feito por um morro com

estrada de chão, dificultando em muito a evacuação do local. (Figs. 16 a 19)

Na Armação, a situação de visualização do mar também era dificultosa, a não ser onde estava instalada a estrutura móvel, no pequeno estacionamento elevado da via e único do local, assim, tinha de se estacionar no acostamento da rua. Além do grande movimento e da pouca capacidade do acesso ao sul da ilha, a situação foi agravada pelo blecaute ocorrido nesta data. (Figs 20, 21 e 22)

Na Joaquina o evento encontrou mais infra-estrutura, visto que a estrutura principal já estava instalada. Sua topografia e dunas favoreciam a visualização, mas seu estacionamento mostrou-se pequeno, implicando no estacionamento ao longo da via, chegando a fileira à metade do percurso até o Retiro da Lagoa. Na saída, como nas praias anteriormente citadas, filas novamente, fazendo jus ao provérbio “os últimos serão os primeiros”, pois quanto mais próximo ao local, maior o

congestionamento. (Figs. 23 a 26)

A Praia da Vila ofereceu ótimas condições para as finais do campeonato: boas ondas, tempo bom, diversos locais para visualização (praia, platô, costão), topografia favorável em frente à praia configurando platô arborizado onde estava instalada a estrutura móvel, sanitários móveis e trailers de lanches, estacionamento afastado da orla com boa capacidade de escomento para a via, e claro, show de surf na final de Kelly Slater com Mick Fanning. (Figs. 27, 28 e 29)

(12)

Fig.16 - Praia da Silveira vista do morro - setas: estacionamento e local do evento.

Fig.17 - Praia vista do mar Fig.18 - Lotou mesmo com chuva...

Fig.19 - ... e com sol nem se fala! Fig.20 - Estrutura móvel na Armação

(13)

Fig.23 - Estrutura na Joaquina Fig.24 - Detalhes da estrutura

Fig.25 - Cabeçada na areia Fig.26 - Jornalistas e Fotógrafos

Fig.28 - Arquibancada natural

Fig.27 - Praia da Vila vista do morro - setas: local do evento e estacionamento

(14)

Conclusões do Estudo de Caso:

Em se tratando de eventos que gerem grande quantidade de espectadores como um campeonato mundial de surf, conclui-se que os mesmos devem ser

prioritariamente instalados em praia que ofereça infra-estrutura de apoio ao público, tenha boas condições de visualização do mar e de acesso viário. Nem sempre é possível determinar este local, pois o surf depende em primeiro lugar das condições do mar e maré, que variam dependendo da intensidade e orientação da ondulação e do vento, e da bancada da praia que melhor receba esta ondulação e vento. Mesmo assim, muitos eventos são fixos, principalmente pela questão da organização,

realizando-se mesmo em condições de mar ruim.

A questão do escoamento do estacionamento está relacionada com a vazão conjunta dos usuários ao término do evento, sobrecarregando o sistema, situação que só acontece em picos de horário ao longo de um dia de praia, quando ocorrem os engarrafamentos (fim de tarde). Como no exemplo de Imbituba,

posicionar o estacionamento mais próximo à via principal de escoamento diminui o congestionamento local. Também a exemplo de Imbituba e Joaquina, a topografia sobrejacente à praia em considerável aclive permite a visualização de maior parte da praia, trazendo sensação agradável de domínio do espaço e favorecendo atividades de lazer e contemplação. Áreas sombreadas, sanitários e quiosques de lanches são indispensáveis para a agradável permanência nestes locais.

Conceitos e Conclusões

Avaliar questões pertinentes ao estacionamento e acesso:

! Ciclo vicioso paradoxal - quanto mais espaço é criado para estacionamento, mais falta - (devido ao estímulo do uso).

! Aumento progressivo da frota em Florianópolis aumento de turistas que utilizam veículos automotores 68,27%/2003 (SANTUR).

! Dimensionamento ideal do estacionamento (questão de diferentes usos em diferentes horários).

! Relocação do estacionamento em outro ponto que não recortando as dunas como o atual; servido de transporte alternativo ao Terminal Turístico

(transporte coletivo, bicilcletas, trilhas).

! Distâncias: até que ponto o carro ou o transporte motorizado deve chegar ao seu destino final.

! Previsão de aumento de usuários provindos do Sul da ilha, e áreas

periféricas ao Parque das Dunas Porto da Lagoa, Rio Tavares tendo em vista o Plano Diretor Entremares (IPUF), sugerindo acesso alternativo via trilhas, cavalos ou VLT (Veículo leve sobre trilhos) de modo a não sobrecarregar o único acesso viário da Joaquina, via Av. Rendeiras, ou futuramente a via elevada paralela a esta, sobre as dunas (IPUF).

(15)

Avaliar questões pertinentes à sustentabilidade do Terminal:

! Os atuais hotéis dormitório: conciliar a hospedagem com atividades realizadas no terminal, simultaneamente agregando valores.

! Utilização de parte do programa existente: bares, restaurantes, comércio, equipamentos públicos, estacionamento.

! Levantar tecnologias energéticas alternativas: coletores solares, células fotovoltaicas, energia eólica; saneamento: coleta de água chuva, lençol freático (dunas são grandes coletores de água), esgoto seco, coleta seletiva de lixo.

! Eventos e atividades atrativas fora de temporada boardsports (surf mar; skate estacionamento; sandboard - dunas), música, lazer, serviços.

Avaliar questões pertinentes à preservação das dunas e vegetação de restinga:

! Remoção de edificações da zona de pós-praia para a recuperação da ante-duna ou ante-duna frontal e desenvolvimento de vegetação fixadora (as espécies de ante-duna apresentam alto poder de propagação vegetativa, que lhes permite recolonizar as áreas após perturbações de ordem antrópica e natural; muita das espécies encontradas na área de estudo podem ser utilizada para projetos de recuperação de áreas degradadas.)

! Permitir o avanço das dunas sempre que tolerável pelo projeto; conceber projeto arquitetônico elevado em relação às dunas e com superfícies permeáveis para a vazão da chuva.

! Programa de conscientização sobre as dunas e sua vegetação; criação de trilhas ecológicas sobre as partes menos frágeis das dunas destinadas a pedestres e equitação controlada (quem não conhece não preserva). ! "A declaração puramente formal de tombamento não tem garantido a efetiva

preservação sendo necessário, por se tratar de espaço natural inserido no meio urbano, definir usos públicos que afastem o perigo das invasões e as descaracterizações até o presente verificadas." "é necessária a participação da comunidade para defesa do bem tombado que em contrapartida

demanda a implantação de infra-estruturas correspondentes, etc." (Decreto Municipal 231/88).

(16)

Avaliar questões pertinentes ao projeto arquitetônico:

! Liberação do visual da praia, visualização das condições do mar; visual do morro do Campeche, trabalhando com diferentes níveis e plataformas; criação de espaços de descanso e contemplação, bem como mirantes, a fim de usufruir da bela paisagem natural.

! Estudar o posicionamento ideal da implantação dos diversos setores do projeto, baseado em critérios como acessibilidade, posicionamento da praia e das dunas, visuais, ensolação, vento, relação entre os espaços, eixos de circulação, orientabilidade do usuário, etc.

! Utilização de decks permeáveis e elevados permitindo o escoamento das águas e a movimentação parcial das dunas, bem como o crescimento de vegetação;

! Criação de alternativas diferenciadas para a geração de micro-climas mais amenos em relação às dunas escaldantes, com áreas sombreadas abertas ao vento; trabalhar com paisagismo de espécies vegetais nativas resistentes às condições da praia;

! Utilização de formas orgânicas, coberturas leves e membranas

tensionadas, estruturas desmontáveis, móveis e fixas, baseados em materiais coerentes com a função a que se prestam e às condicionantes ambientais presentes.

! Implementação de programa de necessidades: estacionamento, terminal de transporte alternativo e coletivo, área de desembarque para ônibus de turismo, bares, restaurantes, lojas, sanitários, salva-vidas, mirante, oficina de pranchas e sandboard, aluguel de cadeiras, quiosques variados, equipamentos de uso público, entre outros ainda em estudo.

(17)

Referências Bibliográficas

SANTOS, Claudia Regina dos. Interrelação entre a dinamica da vegetação "pioneira" e os padrões morfosedimentologicos sazonais na Praia da Joaquina, Ilha de Santa Catarina, Brasil

SOARES, Gustavo José. Relacao comunidade restinga na região do Porto da Lagoa, Ilha de Santa Catarina.

RESTINGAS.. Florianópolis: Barriga Verde Produções, 1990. 1 videocassete (112 min.) : color. Fita CEAV/BC - 0013

MEDEIROS, Ethel Bauzer. O lazer no planejamento urbano.. Rio de Janeiro: FGV, 1975.

CAMARGO, Luiz Octavio de Lima. O que e lazer. São Paulo: Brasiliense, 1986. [1]p. FORUM DA AGENDA 21 LOCAL DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS; (2000; FLORIANÓPOLIS, SC): meio ambiente quem faz é a gente. Florianópolis: Prefeitura Municipal de Florianopolis, 2000. 243p

INSTITUTO DE PLANEJAMENTO URBANO DE FLORIANOPOLIS. Plano diretor dos balnearios e do interior da Ilha de Santa Catarina. Florianoplis: IPUF, 1984.[169] f.

PORTUGAL, Licinio da Silva; GOLDNER, Lenise Grando. Estudo de pólos geradores de tráfego e seus impactos no s sistemas viários e de transportes. São Paulo:

Edgard Blucher, 2003. 322p. SITES: Http://www.waves.com.br Http://www.institutogea.org.br/ Http://www.rio.rj.gov.br/fpj/floralit.htm Http://www6.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/meio_ambiente/qualidade_ambiental/rec iclagem/0002/0004 Http://www.vitoria.es.gov.br/secretarias/meio/lago.htm Http://www.santur.sc.gov.br Http://www.pmf.sc.gov.br e http://www.pmf.sc.gov.br/floram/index.php Http://www.comcap.org.br

(18)

Anexos

Anexo 1

Referências

Documentos relacionados

A fim de ampliar os trabalhos que se dedicam especificamente ao ensino da biologia, para que possam fornecer subsídios para a adoção de estratégias mais eficientes em sala de aula,

Este projeto se insere no campo aplicado dos estudos linguísticos e busca contribuir para a reflexão sobre o ensino de Língua Portuguesa, bem como para otimizar modos de trabalho

finalize() é chamado automaticamente e apenas uma vez somente quando o objeto não for mais alcançável a través de referências comuns (raiz) O método finalize() não será

O presente edital que estabelece instruções especiais, destinadas a realização de Processo Seletivo Simplificado, para atuar no enfrentamento a Situação de

Declara-se para os devidos fins e efeitos que, o(s) equipamento(s) objeto(s) do presente contrato atende(m) integralmente as seguintes condições, devendo ser

b) Execução dos serviços em período a ser combinado com equipe técnica. c) Orientação para alocação do equipamento no local de instalação. d) Serviço de ligação das

5.1 deste Edital tenham sido preenchidos de forma correta e a documentação obrigatória esteja completa e dentro do prazo de inscrição. Não será permitida a

Foi lavado com este Magnesol um biodiesel virgem, para que assim fosse possível a comparação entre o biodiesel lavado com um adsorvente virgem, e outro biodiesel lavado com