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Escolas do Pensamento Econômico Mercantilismo

O Mercantilismo ou denominado na época, também de “sistema mercantil” ou “do comércio” pode ser entendido como um conjunto de idéias e práticas econômicas que caracterizam a história econômica européia, como também a política moderna dos Estados Modernos europeus entre os séculos XV e XVIII.

Este sistema foi produto das condições específicas de um determinado período histórico do Ocidente, que caracteriza a transição entre o feudalismo e o capitalismo.

Alguns pensadores interpretam o mercantilismo, como sendo um “capitalismo comercial”, ou seja, predominantemente mercantil; outros entendem o mercantilismo como uma forma econômica que caracteriza a chamada economia nacional, predominado a organização econômica inerente ao espaço geopolítico correspondente aos Estados nacionais modernos. Então, trata-se de uma etapa da evolução econômica marcada pela superação da chamada economia urbana da Idade Média européia.

A “escola histórica alemã” analisa o mercantilismo, como tendo sido uma política econômica racional perfeitamente ajustada às necessidades de construção e fortalecimento dos Estados modernos, promovendo a unificação interna e assegurando o seu poder no confronto internacional.

No sistema mercantilista, já existia um conjunto de idéias sistematizadas, que representavam um certo comportamento econômico. Os mercantilistas defendiam certos aspectos econômicos que consideravam relevantes, destacando-se a preocupação com a acumulação de riquezas. A acumulação de riqueza proporcionava às nações, maior poder perante as demais nações, uma vez que permitia a formação de grandes e poderosos exércitos. Riqueza e população eram dois pilares que alicerçavam a doutrina mercantilista. Os mercantilistas argumentavam que as exportações traziam riquezas às nações e, portanto propunham a proteção da Balança Comercial. O déficit da balança comercial era considerado prejudicial, por provocar a saída de ouro e prata, que eram os únicos meios de pagamentos internacionais aceitos. Uma balança Comercial favorável, pelo contrário, traria a nação o ouro desejado. Propunham medidas protecionistas, e em geral todo tipo de disposição administrativa que tendiam a fomentar a prosperidade nacional e as exportações. Nesse período prevaleceu o interesse econômico nacional sobre os interesses locais, que era característica do período feudal. No cenário Internacional (França) surgiu a proteção à indústria, com fim de assegurar exportações mais reguladoras e com maior valor. Os salários e juros eram controlados pelo Estado, a fim de não elevarem os custos de produção e assegurar vantagens competitivas no mercado internacional.

O Estado desempenha papel de Autoridade local, antes exercida pelos Senhores Feudais, a ele cabe dirigir as forças materiais e humanas, como também empregar sua força de maneira mais favorável aos interesses nacionais. O Estado passa a regulamentar o Comércio, Agricultura e Indústria, alegando que desta maneira haveria resultados superiores aos da iniciativa individual. O Estado precisava ser forte, com controle político e econômico. Os países Europeus (metrópoles) precisavam ter Colônias, porque estas sustentavam as Metrópoles. Por isso, precisavam ter exércitos e marinha poderosos para garantir o comércio e proteger as Colônias.

Com o Mercantilismo, intensificaram-se as trocas entre Países Europeus, Asiáticos e Árabes, proporcionando o desenvolvimento do sistema manufatureiro doméstico, artesanal, dando nascimento à Indústria Capitalista.

Inicialmente, o mercador capitalista fornece ao Artesão a matéria-prima, para que a transforme em produto a ser comercializado. Posteriormente, o mercador capitalista passou a fornecer as máquinas e equipamentos, e às vezes, o local de produção e mais tarde, acabou contratando os Artesões e os reunindo num mesmo local de produção, originando as fábricas.

A formação de grandes capitais, a expansão dos mercados e o surgimento do trabalho assalariado, proporcionaram o nascimento do Sistema Capitalista.

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Escola Fisiocrática

Os primeiros intentos de sistematização da ciência econômica se devem aos fisiocratas. Eles tentaram elaborar uma doutrina natural da vida. Preocuparam-se especialmente com a circulação ou distribuição do produto social.

Os fisiocratas argumentavam que o principal direito do homem consiste em desfrutar dos resultados do trabalho, sempre que tal direito possa harmonizar-se com os demais.

É daqui a idéia que os governos não devem interferir nos assuntos econômicos mais do que o imprescindível para proteger a vida e a propriedade e para manter a liberdade de contratação.

Vincent de Fournay (1712- 1759) disse uma famosa frase: laissez faire, laissez passer, que significa liberdade para atividade mercantil e comércio exterior livre, que foi um marco e caracteriza esta escola de pensamento econômico.

Para eles a agricultura era o único setor genuinamente produtivo da economia, capaz de gerar excedente, dos quais dependiam todos os outros setores. Por isso preconizavam a melhora do sistema de cultivo, para aumentar a produtividade da agricultura. Dessa forma aumentaria a proporção destinada aos proprietários de terra, o que posteriormente faria aumentar a demanda por produtos dos artesões e a riqueza da nação.

A riqueza da nação dependia de sua capacidade de produção e não de suas reservas de ouro e prata. Começa aqui um estudo sobre as forças reais que permitem o desenvolvimento econômico.

François Quesnay (1694-1774) foi o fundador e principal representante da escola fisiocrata. Médico da Corte de Luís XV da França, porém começou a interessar-se mais por economia do que por medicina.

Defendeu as grandes propriedades rurais dirigidas por empresários. Para ele a sociedade era semelhante a um organismo humano. Comparava a circulação da riqueza e dos bens de uma economia com a circulação do sangue do corpo.

No seu famoso Tableau Economique, Quesnay descreveu o fluxo circular de bens e dinheiro em uma economia ideal onde imperava a livre concorrência.

Essa é primeira análise sistemática do fluxo de riqueza, sobre a qual se assentariam as bases da macroeconomia. Partiu da hipótese de que a terra pertencia aos proprietários rurais, porém sua exploração seria realizada pelos arrendatários, que constituiria a única classe produtiva. O produto criado pelos agricultores tem de satisfazer às três classes existentes: os proprietários, os agricultores, os industriais e comerciantes.

Quesnay era partidário de empregar-se o dinheiro nas matérias primas e contra o os desperdícios que, segundo ele poderiam arruinar uma nação ao serem desviados recursos de investimento da agricultura, dado que essa era a única fonte geradora de riqueza.

Argumentava que o principal direito natural do homem consistia no desfrute dos resultados, sempre que isso não entrasse em conflito com o direito dos demais. Por isso o Governo não deveria intervir nos assuntos econômicos, além do mínimo imprescindível para proteger o direito de propriedade.

A idéia fundamental da teoria fisiocrática era a crença de que as leis humanas deviam estar em harmonia com as leis da natureza, de forma que deixasse essa atuar livremente.

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Escola Clássica ( 1776 – 1871)

O período de vigência clássica pode situar-se entre 1776, ano da publicação das Riquezas das Nações e 1871, quando aparecem as obras dos marginalistas W. Stanley Jevons e Carl Menger.

Clássicos – Adam Smith (1723 – 1790), Ricardo, Malthus e John Stuart Mill

Os clássicos preocupavam-se com o crescimento econômico no longo prazo e modo como a distribuição da renda entre as diversas classes influencia este crescimento (crescimento se dá através da acumulação de Capital)

Classes: trabalhadores, latifundiários e capitalistas

A doutrina clássica identificou-se freqüentemente com o liberalismo econômico. Os elementos essenciais da escola clássica são a liberdade pessoal, a propriedade privada, a iniciativa individual e o controle individual da empresa.

Os pontos fundamentais do pensamento clássico podem ser resumidos nos seguintes pontos:

- A norma básica da doutrina clássica foi o laisse faire (deixa fazer). O melhor governo é o que intervém menos. O mercado livre e competitivo determina a produção, os preços e a distribuição de renda. Os clássicos consideravam que a economia se auto-regulava e tendia para a utilização de todos os recursos sem a necessidade de intervenção de poderes públicos.

- Os clássicos, com exceção de David Ricardo, destacavam a existência de uma harmonia de interesse. Cada indivíduo, ao procurar os próprios interesses, servia aos interesses mais elevados da sociedade.

- A escola clássica exaltava os homens de negócios, pois esses eram os que realizavam a acumulação de capital, isto é, o investimento, e proporcionavam o crescimento econômico.

- Os clássicos confiavam na concorrência como mecanismo regulador da economia, ante os desperdícios e corrupção dos governos, eles defendiam a primazia do setor privado sobre o setor público.

Juntamente com as mudanças nas técnicas de produção, houve um ativo processo de elaboração de idéias e de discussões no sentido de buscar uma melhor compreensão da realidade social. As novas técnica s provocaram o aparecimento de novas funções para as pessoas e paralelamente alteravam os costumes e as formas de vida.

Adam Smith (1723 – 1790)

Publica em 1776, sua obra principal, conhecida como a Riqueza das Nações. Nesta obra propõem a existência de Leis Naturais explicativas dos fenômenos sociais e econômicos (ordem natural), se mostra contra o regulamentarismo (mercantilismo) e propõe, no seu lugar o estímulo à liberdade individual, apresenta uma visão otimista da evolução da Sociedade Humana.

No longo prazo haveria um aumento do bem estar da comunidade humana, por estar ligado ao volume de produção disponível para o consumo de cada indivíduo. O volume de produção dependeria do nível de recursos materiais disponíveis, e da destreza dos trabalhadores e da proporção de pessoas que trabalham na comunidade considerada. Os níveis de recursos produtivos iriam aumentar no longo prazo, pela acumulação voluntária dos produtores.

A riqueza é definida como o fluxo anual de produção que proporciona confortos materiais, (fluxo, não estoque) estoque era a visão dos mercantilistas.

O valor dos bens era interpretado como o resultado do trabalho humano auxiliado pelos recursos técnicos (materiais e organizativos). O valor dos bens estaria composto pelo valor do trabalho empregado na produção, juntamente com os lucros e as rendas geradas na produção. O valor do trabalho seria determinado pelo custo de manutenção e de reprodução do operário.

Entre os recursos organizativos, enfatiza a importância da Divisão do Trabalho, ou seja, os benefícios da especialização dos trabalhadores. Estes benefícios se deviam a maior destreza

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adquirida, à eliminação de “tempos mortos” gastos na transferência dos trabalhadores de uma tarefa para a outra tarefa, e também à possibilidade de utilizar máquinas na realização das tarefas simples que correspondiam à especialização.

Smith, estende o conceito de “Divisão do Trabalho” ao âmbito das relações entre nações, o que significava que cada País deveria buscar a especialização na produção. Pregava que cada País deveria especializar-se na produção de certas mercadorias (em que tinham maior eficiência natural), em função de poder obter as mercadorias que não produzia, no Comércio Internacional. Cada unidade de produção ou de consumo seja ela, uma pessoa, uma empresa ou um País, deveria encontrar a liberdade de buscar seu próprio interesse, assim contribuindo, para o avanço do interesse coletivo, como se fosse guiada por uma Mão Divina.

A mão divina do mercado não só designa as tarefas, mas também direciona as pessoas na escolha da profissão, fazendo com que se levem em conta as necessidades sociais. Da mesma maneira o mercado regula quais as mercadorias que devem ser produzidas. A essência da economia de mercado é que nela tudo se converte em mercadorias com um preço e que as ofertas dessa mercadoria estão sujeitas à variação de preços.

Segundo Smith a solução para o funcionamento da economia na sociedade deve ser encontrada nas leis de mercado, na interação do interesse individual e na concorrência, uma vez que o empresário se vê obrigado pelas forças da concorrência a vender suas mercadorias a um preço próximo do custo de produção. É preciso ser mais eficiente possível para manter seus custos baixos e permanecer em condições competitivas.

Prega a não intervenção do Estado em assuntos econômicos. Os governos são ineficientes e inclinados a outorgar privilégios especiais em detrimento da sociedade.

Em resumo, suas recomendações ao Estado são: - Garantia da propriedade privada.

- Assegurar a paz (nacional e internacional). - Exigência de impostos julgados como módicos. - Administrar a justiça.

- Realizar investimentos sociais necessários para permitir a atividade dos empresários privados.

Na obra de Smith a análise da troca dinâmica da sociedade baseia-se na teoria da acumulação. Essa teoria é condicionada pela distribuição de renda entre as diversas classes sociais e, sobretudo na parte que cabe aos capitalistas e proprietários de terra. Não é provável que os assalariados recebam o suficiente para permitir “excedentes” sobre suas necessidades, enquanto que os outros dois grupos sociais podiam ter fundos suficientes para financiar investimentos e para sustentar seus níveis de vida.

O excedente poderá destinar-se à ampliação do consumo, porém o resultado para a sociedade seria melhor se esse excedente fosse poupado. Dessa forma, a renda seria convertida em fundos, que mais tarde ampliariam a produção. Os capitalistas seriam os agentes principais por meio dos quais se converteria a renda em acumulação. A quantidade de lucros poderia ser o determinante básico do ritmo de acumulação e, por sua vez, da taxa de expansão econômica.

Smith destacou os efeitos da acumulação dos lucros dos empresários, pois se convertem em maquinaria, o que permitirá maiores possibilidades de divisão de trabalho e de aumento de produção, portanto, conduzirá a uma riqueza maior. Por isso, Smith via na acumulação dos lucros o motor que impulsionava a melhoria na sociedade.

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David Ricardo ( 1772 - 1823)

Um seguidor das idéias de Smith, aceitou suas linhas gerais, acrescentando e melhorando vários aspectos da teoria.

Viveu numa época marcada pelo processo de industrialização (Revolução Industrial) e pelas guerras entre Inglaterra e França, que acabava pela revolução burguesa (Revol. Francesa) e que se encontrava em pleno período Napoleônico.

Ricardo deslocou o centro de gravidade da análise econômica da produção para a distribuição, sendo uma de suas grandes contribuições a teoria do valor-preço.

Contribuições de Ricardo:

A teoria dos salários, ou seja, apresentou os fatores que determinam o nível dos salários, formulou a lei dos salários.

A teoria das vantagens comparativas no comercio internacional, que deveria orientar aos países a produzir aqueles produtos para os quais tinham naturalmente maior eficiência produtiva.

A teoria da renda da terra, os fatores que determinavam o nível de renda que recebem os proprietários da terra e a teoria da evolução da sociedade.

Renda da Terra:

Existem 3 classes sociais: Latifundiários, Capitalistas e Operários. Os latifundiários não cultivam, os capitalista alugam a terra dos latifundiários e contratam operários para cultiva-la.

Modelo de Formação da Renda ( parte do produto que vai para os latifundiários)

1) Terra é livre, onde só a melhor terra é cultivada, porque a população ainda não é suficientemente grande para pressionar os recursos naturais (não se paga renda)

2) Uma porção de terra gera 1 tonelada de trigo (terra A), com certa quantidade fixa de trabalho e capital (certo custo)

3) Supor um aumento da População, e que novas terras menos férteis (terra B) sejam incorporadas à estrutura produtiva. O preço do trigo deverá subir, para cobrir os custos do cultivo, em terras menos férteis.

4) Para produzir a mesma tonelada de trigo se empregará mais capital e mais trabalho. Os custos de produção sobem ao se cultivar a terra B que é de segunda qualidade..

5) O preço do trigo será maior. O valor de troca da produção deverá ser regulado pelo custo da produção em terras menos favoráveis.

6) A terra “A” tem custo menor e vende pelo preço igual a terra “B”, que tem custo maior.

7) Com o aparecimento da terra B (segunda qualidade) surge a renda na terra de primeira qualidade (terra A). A renda é a diferença entre o produto obtido pelo pleno emprego de duas quantidades iguais de capital e trabalho, ou seja, é o saldo que vai para as mãos dos proprietários das terras mais férteis.

8) O saldo terminará nas mãos do proprietário de quem o capitalista alugou a terra, porque estas terras férteis são escassas e estão sob competição (concorrência).

9) Surgem as terras C, D, E,... e com novas terras sendo cultivadas vão se estendendo-se a porção de produto que vai para as mãos dos latifundiários. (aumenta)

Teoria do Valor – O valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho nela incorporada. Ou seja, o valor é dado pelo custo em trabalho. (teoria do valor-trabalho)

Trabalho Imediato – custo do trabalho do trabalhador

Trabalho Mediato - custo do trabalho incorporado a máquina.

A oferta e demanda explicam as oscilações dos preços em torno de determinado patamar, e não os preços. Exceções a objetos raros (obra de arte, vinhos finos)

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Para Ricardo e Smith, toda mercadoria tinha dois preços: Preço Natural – equivale ao valor.

Preço de Mercado – que oscila em torno do valor conforme oferta e demanda Teoria da Evolução Econômica ( Salários, Lucros e Investimento)

Componentes principais do preço mínimo – Salário e lucro natural O lucro – é um resíduo, determinado o salário, sobra o lucro. Salário divide-se:

Salário Natural: é aquele que permite a aquisição de uma cesta mínima de bens que possibilitem aos operários subsistirem sem aumento nem diminuição. Depende do grau de civilização da sociedade ( instrução).

Salário de mercado: é aquele que é determinado pela oferta e procura de trabalhadores. Este salário girará em torno do salário natural, mas poderá ser maior ou menor do que este, dependendo da oferta e da procura dos trabalhadores. Mão de obra abundante o salário tenderá a ser menor.

Crescimento econômico – só é possível com investimento e o investimento é parte do lucro aplicado na produção. Investir é função do Capitalista. Se o lucro diminuir o investimento também diminui. Se a taxa de lucro tender a zero, a economia tenderá para um estado estacionário e a renda per capita será constante.

Este processo pode ser retardado com o uso de certas medidas como aplicação de melhores técnicas de cultivo e importação.

A teoria das vantagens comparativas é um avanço em relação à teoria das vantagens absolutas de Adam Smith.

O livre comércio seria benéfico para as diversas nações. Se as nações se especializarem na produção daquilo para o qual estão mais aparelhadas, e em seguida trocarem a produção excedente entre si, todas serão beneficiadas.

A teoria de Ricardo é hoje a base do modelo Clássico de Comércio Internacional, constituí-se em forte argumento em favor do Comércio Internacional e contra medidas protecionistas, dado que aponta para benefícios deste comércio.

Karl Heinrich Marx (1818 – 1883)

O socialismo constituiu um movimento de reação contra os males do liberalismo, principalmente pela consideração do trabalho como uma mercadoria e, portanto sujeito às leis do mercado.

Os socialistas pretendiam substituir a ordem social baseada na liberdade individual, na propriedade privada e na liberdade contratual por uma outra ordem, fundamentada na propriedade coletivizada dos meios de produção.

Essa escola pretendia corrigir as desigualdades econômicas, dentro de formulações igualitárias, em função das necessidades comuns.

Marx fundou o socialismo científico, que se tornou a mais importante corrente socialista. Karl Marx se opôs aos processos analíticos dos clássicos, bem como às suas conclusões. Analisou o processo de decrescimento da taxa de lucro decorrente da acumulação do capital, da distribuição da renda e das crises do sistema capitalista.

Em 1848, junto com Engels, redigiu o Manifesto do Partido Comunista. Em 1867, publicou o primeiro volume do Capital. Depois de sua morte, Engels publicou o volume 2 e 3 de “O capital”. Buscou intensamente a mudança social.

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Materialismo Histórico e as Lutas de Classes

Utilizando a concepção materialista segundo Marx e Engels, a evolução da humanidade deve ser explicada da forma como é organizada a produção material, em cada sociedade e da expansão da capacidade produtiva.

Entendo o materialismo

histórico-Forças produtivas e Relações de produção.

Forças produtivas de uma sociedade ou forças materiais de produção – é o conjunto formado pela força de trabalho humano(conhecimento técnico, experiência, perícia, habilidade, etc) e pelos meios de produção

Relações de Produção – São as relações que se estabelecem entre os homens e com os meios de produção. Essas relações incluem a maneira concreta pela qual os homens trabalham e também as relações dentro das quais eles regulam o acesso às forças produtivas, e por conseqüência, o acesso aos produtos produzidos. Enquadram as relações de trabalho e as relações de propriedade.

Exemplo. Nas relações escravistas de produção, elas permitem e controlam a expropiação do trabalho excedente do escravo pelo seu proprietário. São elas que estruturam a produção e a distribuição pela sociedade dos produtos do trabalho. No capitalismo, o capitalista, proprietário dos meios de produção, estabelece relações com o trabalhador, contratando-o para trabalhar em troca de um salário. O resultado da produção pertence ao capitalista. O trabalhador está ao lado de outros trabalhadores e dependendo da maior ou menor divisão do trabalho ele estará articulado às atividades dos demais.

As relações de produção definem as classes de uma sociedade, ou seja, os grupos que desempenham um determinado papel dentro do processo de produção.A articulação das classes se orienta pela forma como se organiza a produção e viabiliza a apropriação do produto excedente pelo grupo que possui os meio de produção.

As forças produtivas e as relações sociais formam a estrutura econômica ou a infraestrutura, e esta determina o modo de pensar da sociedade, a consciência social, que forma a Superestrutura.

Marx distingue na história a infra-estrutura” que é a técnica, as condições materiais de produção, a realidade econômica e a “superestrutura”, que é representada pelas idéias, a cultura, o direito, a moral e a religião.

A superestrutura comanda a infra-estrutura. As formas jurídicas da sociedade são sucessiva e necessariamente dirigidas pela evolução material das técnicas. A técnica de uma época concede a uma classe social uma situação vantajosa e à outra classe uma situação desvantajosa. Isso significa que há sempre uma classe dominante e uma classe dominada.

O poder é da classe dominante, mas apenas provisoriamente, pois o processo dialético da negação a levará, um dia, ao desterro. Esta é a ilustração da ideologia do senhor e do escravo; dos capitalistas e dos proletários.

Com isso deduz-se que a base de qualquer sociedade é a produção material e esta determina a vida espiritual.

O conjunto de relações de produção e as forças produtivas formam a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levantam a superestrutura jurídica e política e a qual correspondem determinadas formas de consciência social.

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Segundo a concepção materialista da história, o fator que em última instância determina a história é a produção e a reprodução da vida real.

De acordo com a concepção materialista da história, as diferenças entre as idéias, teorias sociais e instituições políticas, prevalecentes em períodos diferentes da história, encontram explicações nas condições diversas da vida material da sociedade em cada período de desenvolvimento.

Por isso, a formação social deve ser estudada a partir da forma como a sociedade organiza a produção dos bens necessários à vida e não a partir do que os homens dizem.

O primeiro ato histórico, é a produção dos meios que permitam a satisfação destas necessidades, a produção da própria vida material.

O objetivo da obra de Marx era descobri as “leis do movimento do capital” na sociedade capitalista.

Capital - não é só o conjunto de máquinas, equipamentos, estradas, infraestrutura, mas também isto e sob determinadas condições. É uma relação social. É a relação de produção que surge com o aparecimento da burguesia, ou seja, com aparecimento daquela classe social que se apropria privadamente dos meios de produção.

Capitalismo - surge quando tudo se torna mercadoria, inclusive a força de trabalho. Para isso ocorrer é necessário que uma classe (burguesia) se torne proprietária exclusiva dos meios de produção, e que outra classe, (proletáriado) não tendo mais como produzir o necessário para sobreviver,- esta classe social, vende sua força de trabalho no mercado de trabalho.

A partir dessa relação os meios de produção se tornam Capital e a Força de Trabalho se torna Mercadoria.

Na Produção Capitalista

- A mercadoria torna-se meio.

- O que interessa é o dinheiro, mais precisamente o aumento do dinheiro.

- Capitalista compra mercadoria (força de trabalho e meios de produção) com a finalidade de aumentar o dinheiro.

- D - M - D*

- D* - maior que D- caso contrário o processo de troca não teria sentido, que dá sentido ao capitalista.

Marx aponta 2 classes sociais.

1) Capitalistas - possuem meios de produção. 2) Operários – possuem a força de trabalho.

A classe social é definida pela posição que uma pessoa ocupa na estrutura de produção. Marx construiu seu modelo econômico para demonstrar que o capitalismo explorava necessariamente a classe trabalhadora e como essa exploração conduziria inevitavelmente, à sua destruição. Nesse sentido, a teoria do valor-trabalho tem um papel importante.

Segundo Marx, o beneficio é obtido pelo capitalista ao adquirir uma mercadoria, que pode criar um valor maior que o da sua própria força de trabalho. Marx distingue os conceitos de força de trabalho e de tempo de trabalho. A força de trabalho refere-se à capacidade do homem para o trabalho; o tempo de trabalho é o processo real, é a duração do trabalho.

O relevante é que o empresário paga ao trabalhador uma quantidade igual ao valor de sua força de trabalho, porém esse pagamento equivale somente a uma parte da produção diária do trabalhador e, portanto somente a parte do valor que este produz.

A exploração reside na diferença entre o salário que recebe um trabalhador e o valor do bem que produz. Essa diferença é a mais valia.

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O trabalhador vende sua força de trabalho, não seu trabalho. Isto é, vende sua aptidão para trabalhar. A força de trabalho representa as aptidões para trabalhar (aptidões físicas e mentais) que são vendidas ao capitalista mediante um contrato de trabalho. Esta força de trabalho tem um valor que é medido pelo tempo de trabalho necessário à sua reprodução. Em outras palavras, o valor da força de trabalho é igual ao valor da cesta de bens que possibilita a sobrevivência do trabalhador na sociedade em que ele opera.

A partir daí, Marx aponta as conseqüências. O valor da força de trabalho é o tempo necessário à produção da cesta de bens para o sustento, pode cobrir apenas uma parcela da jornada de trabalho. Supondo uma jornada de 8 horas, o trabalhador, por contrato, deve trabalhar 8 horas, mas com 4 horas de trabalho ele já produz a cesta de bens necessária ao seu sustento. O restante é trabalho que não lhe pertence. É o sobretrabalho ou trabalho não pago que vai para o capitalista.

O valor que excede o valor da força de trabalho e que vai para as mãos do capitalista, Marx, chamou de mais valia.

<----4 h ----> <---4h ---> = 8h ( 4 horas trabalho execente)

Mais valia – é o valor que o trabalhador cria além do valor de sua força de trabalho. Mais valia Absoluta e Mais valia Relativa.

O capitalista poderá conseguir trabalho extra de dois modos: p rolongando a jornada de trabalho ou d iminuind o o tempo de trabalho necessário.

Mais valia Absoluta – é a que se obtém pelo prolongamento da jornada de trabalho. (mais 2 horas de trabalho de 8h para 10 horas)

Mais valia Relativa – que se obtém mediante a diminuição do tempo de trabalho necessário. (se dá mediante aumento de produtividade)

Valor

Segundo Marx, temos:

Valor de Uso : capacidade de um bem de responder a necessidades específicas. É a serventia do bem.

Valor de troca: qualidade de um bem ser equivalente a outro com o qual pode ser trocado.

Exemplo: Martelo e caneta – valor de uso diferentes, porém podem ser trocados 1 martelo = 30 canetas

Como medir essa igualdade entre os produtos?

Existe um tempo social necessário para produção de uma mercadoria. (tempo médio de produção que dependerá do desenvolvimento das força produtivas)

O valor de uma mercadoria é igual ao tempo de trabalho socialmente necessário para produzi-la. ( medido em tempo de produção)

No mercado vale a Lei do Valor

Lei do Valor – é aquela que cada mercadoria é trocada por outra tendo como base na quantidade de trabalho socialmente necessária à sua produção. (no custo de produção temos matérias primas, energia, etc., todos são reduzidos ao trabalho).

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Componentes do Valor

Marx divide em duas partes: Capital Constante(c) e Capital Variável (v)

Capital Constante – parte que se destina a construção de fábricas, compra de máquinas e equipamentos, matérias-primas, energia, etc,. Constante porque não cria valor, apenas transfere parte de seu valor ao produto final.

Capital Variável – se destina a compra da força de trabalho. No final do processo de produção, o capitalista obtém um acréscimo de valor (m) , criado pelos operários.

Valor Total = c + v + m

Composição Orgânica do Capital

É a relação entre capital constante e capital total. q = c / c+ v

Mede a taxa de substituição de mão de obra por máquinas e equipamentos e cresce ao longo da história. Tendência é tornar-se capital intensivo.

Proletarização e a Tese Catastrófica da Subversão

Segundo Marx, o avanço do capitalismo provocará a transformação fatal que o arruinará; nesse processo, o número de proletários crescerá continuamente, e as empresas se tornarão cada vez maiores e menos numerosas. No momento em que todos se tornarem proletários, a luta das classes chegará ao fim.

Thomas Malthus (1766- 1834)

Foi o primeiro economista a sistematizar uma teoria sobre a população. Pensava que o crescimento da população dependia rigidamente da oferta de alimentos, deu apoio à teoria dos salários de subsistência.

Segundo Malthus, a causa de todos os males da sociedade era o excesso populacional, enquanto a população crescia em progressão geométrica, a produção de alimentos crescia em progressão aritmética. Desta maneira, o potencial da população excederia em muito o potencial da terra na produção de alimentos.

Advogava adiamentos de casamentos, a limitação voluntária de nascimentos nas famílias pobres e aceitava as guerras como uma solução para interromper o crescimento populacional.

Não previu o ritmo e o impacto do progresso tecnológico, nem as técnicas de limitação de fertilidade humana que se seguiram.

A Escola Neoclássica ou Marginalista (1870 – 1930)

A partir de 1870, o centro das preocupações de um número grande de economistas desloca-se para o Princípio Marginalista, suas figuras principais são William Stanley Jevons (1835-82), na Inglaterra, Carl Menger (1840- 1921) na Áustria, e Léon Walras (1834 – 1910) na Suiça e Alfred Marshall (1842 – 1924) .

Essa teoria procurou integrar a teoria do valor à teoria dos custos de produção realizada pelos clássicos. Desenvolveu a explicação da alocação dos recursos com o auxílio da análise marginal e ofereceu argumentos para o entendimento da formação dos preços dos fatores de produção e dos bens econômicos.

Conforme a análise do marginalismo, o homem econômico é racional, isto é, suas ações são intencionais e sistemáticas; é calculador, e está empenhando em comparar seus gastos marginais com seus respectivos benefícios.

Todos os economistas marginalistas tiveram precursores e alguns conseguiram continuadores e formaram escolas. Embora as idéias fossem mais ou menos parecidas, havia diferenças de ênfase e metodologia entre eles. Walras preocupou-se com o equilíbrio geral e a

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interdependência de todo o sistema econômico a apresentou sua visão da economia em termos puramente matemático.

Carl Menger apresenta os mesmos princípios marginalistas em linguagem comum, deixando de lado a matemática.

Marshall preocupava-se em fazer da economia um instrumento para descoberta de verdades.

Escola de Cambridge- Marshall, Pigou – Síntese da Escola Clássica e Marginalista. O método dedutivo ou abstrato era utilizado em suas análises para propiciar a separação de uma variável ou setor de cada vez, pressupondo que se comportamento não exerce influência apreciável sobre as demais variáveis ou setores econômicos. Ficou conhecido como a hipótese Coeteris Paribus, que significa tudo o mais constante.

A obra de Marshall é conhecida com a síntese neoclássica, porque consolida o pensamento liberal desenvolvida nos sec. XVIII e XIX.

O aspecto básico dessa corrente está no livre funcionamento do mercado que garantiria a ótima alocação dos recursos escassos. Excluída a necessidade de interferências prejudiciais do Estado.

Valor – Utilidade Total e Utilidade Marginal

Os clássicos estudaram as relações de produção que surgiam entre as pessoas, no processo produtivo. (formas sociais). Os marginalistas mudam de enfoque e restringuem o campo de estudo da economia. Passam a estudar as relações entre as pessoas e a produção material e, portanto entre pessoas e coisas, e não mais entre pessoas e pessoas através das coisas.

A principal preocupação marginalista passa a ser a alocação ótima de recursos entre fins alternativos. Isto é a uma conseqüência da teoria da utilidade marginal e da teoria dos preços. Bens econômicos são bens escassos e terão tanto maior valor quanto maior for sua escassez. Carl Menger mostra que a utilidade de um bem diminui à medida que aumenta a quantidade de determinado bem à nossa disposição.

Ex. Copos da água. O primeiro copo da água lhe traz uma utilidade maior que o segundo, o segundo terá uma utilidade maior que o terceiro e assim por diante. Cada copo adicional traz uma utilidade adicional (marginal), mas essa utilidade vai decaindo com os copos sucessivos.

Utilidade total Utilidade total

3 2

1

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A utilidade total cresce, mas a uma taxa decrescente (retângulos sucessivamente menores). Esta taxa decrescente mede a utilidade marginal

utilidade marginal utilidade marginal

Quantidade Quantidade

Utilidade Marginal – acréscimos à utilidade total decorrente de um aumento de uma unidade no consumo de um bem.

Utilidade Total - quanto maior a quantidade consumida de uma mercadoria por unidade de tempo, maior será a utilidade total.

Ex. Qx UT Umg 0 0 -1 10 10 2 18 8 3 24 6 4 28 4 5 30 2 6 30 0 7 28 -2 ut 30 20 10 5 1 2 3 4 5 6 7 q UMg 10 8 6 4 2 0 1 2 3 4 5 6 7 q -1 -2

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Alfred Marshall (1842- 1924)

Nasce na Inglaterra, estudou matemática e economia. Editou Princípios de Economia em 1890.

Foi o fundador da Moderna Economia, exposta mediante representações gráficas. Procurou combinar o melhor da economia clássica com o pensamento marginalista.

A determinação dos preços de mercado converteu-se numa preocupação fundamental da economia neoclássica. Para Marshall, análise do funcionamento do sistema de mercado começava com o estudo do comportamento dos produtores e consumidores, pois era a chave para analisar a determinação dos preços de mercado. Segundo ele, o conceito de demanda, como uma tabela de relações preço-quantidade, era crucial para sua análise. Seria uma redução no preço a induzir à compra.

Por outro lado, dado que os consumidores teriam que escolher entre mais de um bem e menos de outro para maximizar sua utilidade, deveriam ajustar seus gastos de tal modo que não fosse possível aumentar sua satisfação mediante uma distribuição alternativa desses gastos entre os diferentes bens.

Tão importante quanto ela, são as condições em que os produtores estão dispostos a vender seus bens e serviços. Com a demanda e a oferta podia-se chegar aos preços pela intersecção.

Suponha-se que os empresários buscassem racionalmente o lucro máximo, o que implica minimizar custos.

Qualquer volume de produção desejado poderia ser obtido com diferentes combinações de fatores produtivos, contanto que o empresário selecione a opção menos custosa.

Jonh Maynard Keynes (1883 –1946)

Nasce na Inglaterra, foi uma figura importante tanto para o mundo dos negócios como para vida acadêmica. Foi a maior expoente da delegação do Tesouro Britânico na conferência que se seguiu a Primeira Guerra Mundial, e também foi chefe da comissão do seu País para organização do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Em 1936 publicou a Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda. Com base nessa obra edificou o sistema de idéias Keynesiano.

Os princípios fundamentais da economia keynesiana podem ser resumidos nos seguintes pontos:

- Ao estudar os determinantes diretos da renda e do emprego, Keynes supôs que existia uma importante inter-relação entre renda nacional e os níveis de emprego. Os determinantes diretos da renda e do emprego são os gastos com consumo e investimento. Os gastos públicos constituem uma adição ao gasto total, enquanto que a carga inflacionária converte-se numa redução da renda corrente e, portanto, em uma potencial dedução do gasto em consumo e investimento.

- A situação de pleno emprego é só um caso especial; o caso mais geral e característico é o de equilíbrio com desemprego. Quando o gasto em consumo e investimento é insuficiente para manter o pleno emprego, o Estado deveria estar disposto a aumentar o fluxo de renda por meio de gastos financeiros por déficit orçamentário.

- Um segundo grupo de componentes do sistema keynesiano é constituído pelos determinantes do gasto em consumo e investimento. Keynes supunha que o consumo está determinado pelo volume da renda, isto é, para cada nível de renda, o gasto em consumo é uma proporção dada da renda e esta proporção cai quando a renda aumenta.

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O nível de consumo varia com a renda, enquanto esta varia, por sua vez, porque o investimento ou o gasto público variam e isso ocorre de forma multiplicativa. Se o investimento aumentar R$1000.000,00 a renda aumentará em múltiplo dessa quantidade.

Keynes dizia que o gasto com investimento era determinado pela taxa de juros e pela eficiência marginal do capital ou taxa de retorno esperada sobre os novos investimentos. A eficácia marginal do capital depende da expectativa diante dos lucros futuros e do preço de oferta dos ativos de capital. Ele definia a taxa de juros como uma recompensa pelo sacrifício da liquidez - isto é, o desejo de manter a riqueza em forma de ativos financeiros líquidos – e da quantidade de dinheiro (dinheiro em circulação mais depósitos). Resumindo as influências psicológicas sobre a renda e o emprego são: a propensão ao consumo, o desejo por ativos líquidos e a taxa de retorno esperada dos novos investimentos.

A terceira tese fundamental de Keynes é a de que o sistema de mercado livre ficou antiquado e o estado dever atuar ativamente fomentando o pleno emprego, forçando a taxa de juros par baixo (estimulando o investimento) e redistribuindo a renda com objetivo de estimular gastos de consumo. Keynes outorga ao Estado um vasto papel para que ele possa estabilizar a economia no nível do pleno emprego.

BIBLIOGRAFIA :

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Introdutória. Ed. Atlas S.A . 1995.

EQUIPE DE PROFESSORES DA UPS – Manual de Economia.- Ed. Saraiva. 2003.

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VASCONCELOS, Marco Antônio S. Economia: micro e macro. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Referências

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