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U

NIVERSIDADE

- F

ACULDADE

P

ÓS

-

GRADUAÇÃO

- MBA

(NOTAS DE AULA)

Conteúdo extraído parcialmente dos livros: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EMPRESARIAIS: O papel estratégico da informação e dos Sistemas de Informação nas empresas Editora Atlas - SP – 2 ed. 2001. Autores: Denis Alcides Rezende e Aline França de Abreu ENGENHARIA DE SOFTWARE E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Editora Brasport - RJ – 2 ed. 2002. Autor: Denis Alcides Rezende www.netpar.com.br/engsoft

versão 8.4 (março de 2002)

Denis Alcides Rezende

www.netpar.com.br/drezende drezende@netpar.com.br Rua São Paulo, 1765, 80630-150, Curitiba-PR, (41) 333.7400, 9974.1168

S

ISTEMA

DE

I

NFORMAÇÃO

G

ERENCIAL

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

P

LANEJAMENTO

E

STRATÉGICO

DE

(2)

D

ENIS

A

LCIDES

R

EZENDE

Trabalha com informática desde 1980, onde exerceu cargos de Analista de Sistemas

e Gerente de Informática.

Atua como Consultor de Informática, tendo elaborado projetos em mais de 40

empresas de vários segmentos de mercado. Assessora atividades de Planejamento

Estratégico de Informações Empresariais, Planejamento da Tecnologia da

Informação, desenvolvimento de Sistemas de Informações Gerenciais, metodologias

para projetos de Engenharia de Software, etc.

Ligado as atividades didáticas desde 1986, tendo lecionado na graduação e na

pós-graduação de diversas faculdades e universidades paranaenses e brasileiras.

Também desenvolve treinamentos empresariais na área de Gestão da Informática.

Doutor em Gestão da Tecnologia de Informação (EPS-UFSC), Mestre em

Informática (UFPR), com especialização em Magistério Superior, Graduado em

Administração de Empresas e em Processamento de Dados, possuindo ainda,

diversos cursos na área de informática, administração, gestão, comportamento e

didática.

Autor de 4 livros nas áreas de Tecnologia da Informação aplicada a sistemas de

informação empresariais e de Engenharia de Software Empresarial.

Participou da SUCESU/PR (Sociedade dos Usuários de Informática e

Telecomunicações do Paraná) de 1989 a 1995, como participante de grupos de

usuários, fundador e coordenador do Grupo de Interesses em Qualidade e

Produtividade em Informática (1990/91/92), organizador do I, II e III MercoSoft

-Congresso de Informática e Telecomunicações do Mercosul (1993/94/95), Diretor

nas Gestões 1992/93 e 1994/95.

Sócio-Diretor da Nove D Consultoria em Informática, empresa de Consultoria,

Assessoria, Planejamento de Informática e Gestão de Informações.

Para informações adicionais, vide site, e-mail e telefone:

www.netpar.com.br/drezende

drezende@netpar.com.br

(41) 333.7400, 9974.1168

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SUMÁRIO

1. SISTEMA EMPRESA...1 2. PLANEJAMENTO DE INFORMAÇÕES...6 3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ...9 4. INFORMAÇÃO EMPRESARIAL ...18 5. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ...20 6. GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO...31 7. QUALIDADE E PRODUTIVIDADE...32

8. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EXECUTIVOS...33

9. TECNOLOGIAS APLICADAS A SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ...36

10.METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO...38

11.MARKETING DA INFORMAÇÃO...44

12.GESTÃO E SISTEMAS DE CONHECIMENTOS...45

REFERÊNCIAS (BIBLIOGRAFIAS E SITES)...47

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SISTEMA EMPRESA

SISTEMAS E EMPRESAS

Abordagem sistêmica e racionalização nas empresas

É a abordagem integrativa e corporativa de todos os sistemas da empresa, combinando ciência administrativa com comportamental, ou seja, integração sistêmica.

A abordagem sistêmica pode ser exemplificada como uma roldana e suas engrenagens maiores e/ou menores, tal como um relógio mecânico e também como uma floresta, com suas respectivas árvores, galhos e folhas, entrelaçadas e dependentes entre si, para um funcionamento harmônico, sistêmico e racional.

Conceitos genéricos de sistema

São diversos os conceitos de Sistema, porém modernamente destacam-se os seguintes:

conjunto de partes que interagem entre si, integrando-se para atingir um objetivo ou resultado;

partes interagentes e interdependentes que conjuntamente formam um todo unitário com

determinados objetivos e efetuam determinadas funções;

em informática, é o conjunto de software, hardware e recursos humanos;

componentes da Tecnologia da Informação e seus recursos integrados;

empresa e seus vários subsistemas.

Abordagem sociotécnica dos sistemas

Tecnologia e organização (ou empresa) devem ser ajustadas entre si até que se obtenha uma harmonização perfeita entre os dois domínios. Este harmonia se dá a partir das diversas alternativas de ambos os lados, para se chegar num design final da tecnologia e da organização (LAUDON & LAUDON, 1999).

O resultado é um terceiro estado organizacional, parcialmente explicado pelo impacto da tecnologia na organização e vice-versa. A Teoria Geral de Sistemas (TGS) é uma ferramenta de apoio para a análise e solução de problemas complexos pois permite analisar um problema dividindo-o em partes, sem perder a visão do todo e o relacionamento entre as partes.

Enfoque atual dos sistemas nas empresas

Está principalmente no negócio empresarial e no objetivo de auxiliar os respectivos processos decisórios. Em geral, os sistemas procuram atuar como:

ferramentas para exercer o funcionamento das empresas e de sua intrincada abrangência e

complexidade;

instrumentos que possibilitam uma avaliação analítica e quando necessária a sintética das

empresas;

facilitadores dos processos internos e externos com suas respectivas intensidades e relações;

meios para suportar a qualidade, produtividade e inovação tecnológica organizacional;

geradores de modelos de informações para auxiliar os processos decisórios empresariais;

produtores de informações oportunas e geradores de conhecimento;

valores agregados e complementares à modernidade, perenidade, lucratividade e competitividade

empresarial, ou seja, inteligência empresarial.

Requisitos funcionais

(5)

Os requisitos funcionais podem ser definidos como as funções ou atividades que o sistema faz (quando pronto) ou fará (quando em desenvolvimento). Devem ser definidos claramente e relatados explicitamente.

A elaboração da Análise de Requisitos, parte dos requisitos funcionais desejados pelo cliente na fase preliminar do sistema proposto e dos requisitos funcionais existentes na fase da análise do sistema atual, para gerar os requisitos funcionais reais ou exeqüíveis.

Composição e constituição dos sistemas

A composição moderna dos sistemas empresariais ultrapassa a convenção simplória e vetusta de entrada, processamento e saída. Esta dividida em outros componentes:

a. Objetivos do sistema b. Ambiente do sistema c. Recursos do sistema

d. Componentes humanos do sistema e. Função do sistema

f. Procedimentos do sistema g. Gestão do sistema

As idéias utópicas, as fantasias e os sonhos intangíveis, devem ser deixados de lado, visando a constituição dos sistemas e suas funções sejam factíveis. A constituição dos sistemas, pode ser apresenta sob duas formas:

a. Sistemas reais e tangíveis b. Sistemas abstratos

Gestor de informações

O gestor deve sempre ter clara a visão da abordagem sociotécnica e da Teoria Geral de Sistemas. De acordo com essas duas abordagens, conceitua-se o gestor como uma função, não um cargo, nem uma profissão. As habilidades requeridas aos gestores e o conceito de gestão sempre envolvem a atuação com:

§ pessoas ou recursos humanos;

§ processos e/ou atividades (projetos);

§ recursos diversos, tais como, tecnológicos, financeiros, materiais, de tempo etc.

Dessa forma, toda e qualquer pessoa que atua com as três habilidades relatadas, independentemente do cargo ou profissão, pode ser um gestor. Freqüentemente, o gestor é confundido com os cargos de gerente, dirigente, chefe, mestre, coordenador, supervisor etc. Quem exerce esses cargos gerenciais não necessariamente seja um gestor.

EMPRESAS

A empresa e seu contexto interno e externo por si só já é um sistema, em conseqüência, um Sistema de Informação.

A empresa é um sistema, tendo em vista a sua complexidade de atividades, funcionamento de processos, envolvimento de pessoas, entidades externas e a grandiosidade de manipulação de diversas informações. A empresa e as suas relações formam o maior de todos os Sistemas de Informação, juntamente com suas funções empresariais, meio ambiente interno e externo (REZENDE, 1999).

Os principais objetivos de uma empresa são:

satisfazer às necessidades dos clientes, buscando e mantendo-os;

estar em permanente desenvolvimento;

fazer parte de uma comunidade, elaborando produtos e gerando empregos;

(6)

comercializar bens e serviços, obedecendo a padrões de qualidade;

ter equilíbrio financeiro para seu crescimento;

alcançar modernidade e competitividade ou seja, inteligências competitiva e empresarial;

gerar lucro e perenidade.

Cultura, filosofia e políticas empresariais

Toda empresa, independentemente de seu negócio e meio de atuação, possui cultura, filosofia e políticas, podendo ser definidas formal ou praticadas informalmente.

Por cultura pode-se entender como padrões de comportamento, de crenças, conjunto de valores espirituais e materiais, grupo social de uma nação, esforço coletivo civilização e saber intelectual. Esses valores são introduzidos na empresa, fazendo parte de suas atividades quotidianas.

A filosofia se caracteriza pela intenção de ampliar a compreensão de uma realidade e totalidade, maneira de pensar, reunião de conhecimentos, conjunto de doutrinas e sabedoria.

Estas características também são introduzidas na empresa, participando das ações e decisões dos gestores.

As políticas empresariais podem ser definidas como regras e normas para gestão de organizações, conjunto de programas para um fim, princípios e doutrinas a serem seguidas.

Todos esses conceitos, unidos ou isolados, que devem ser observados e respeitados, influenciam significativamente no planejamento estratégico, nos Sistemas de Informação e no modelo de gestão da empresa. Os gestores que atuam nas empresas devem adaptar-se a essas questões e fazer o possível para melhorar os resultados que são dependentes ou estão relacionados a cultura, filosofia e políticas empresariais.

Meio ambiente

Todas as empresas, para que possam funcionar plenamente, necessitam ser e estar envolvidas com o meio ambiente interno e o externo e com seus respectivos recursos.

Pessoas e empresas

As empresas estão procurando dar mais atenção ao ser humano, pois é ele que faz com que as

engrenagens empresariais funcionem perfeita e harmonicamente, buscando um relacionamento

cooperativo e satisfatório para ambas as partes, com objetivos comuns.

Dentro das empresas, as pessoas formam grupos visando alcançar seus objetivos e atender a suas necessidades, estabelecendo assim, uma cultura e um clima organizacional internos. É muito importante a conciliação dos interesses das pessoas com os da empresa, para que ambos sejam bem sucedidos.

É comum e importante o trabalho em grupo nas empresas, formando equipe de trabalho

multidisciplinar, uníssona, conjunta no mesmo fim. Tal como uma equipe de projeto no

desenvolvimento de um Sistema de Informação, com responsabilidades e atividades predefinidas. Os indivíduos nas empresas possuem repertórios diferentes, levando os indivíduos a percepções também diferentes. Repertório é o conjunto de valores, conhecimentos, experiências, cultura, códigos de comunicação, habilidades, traços de personalidade, que cada sujeito possui como resultado de sua formação e desenvolvimento (LYRA, 1991).

FUNÇÕES EMPRESARIAIS

(7)

Presentes em todas as empresas, independente do seu tipo de negócio, as funções empresariais são as principais macroatividades das organizações, sem as quais as mesmas não funcionariam em sua plenitude.

As funções empresariais não devem ser confundidas com unidades departamentais ou setores da empresa, pois algumas empresas não necessariamente têm todas as funções empresariais com departamentos equivalentes e com o mesmo nome. Independentemente do tipo e da forma de organograma utilizado pela empresa, as funções empresariais existirão nas empresas na forma de atividades empresariais.

A estrutura organizacional mais efetiva pode ser resumida em três níveis hierárquicos, ou seja, a alta administração (AA), o corpo gestor (CG) e o corpo técnico (CT).

A abordagem sistêmica e integrada diz respeito ao funcionamento engrenado das funções

empresariais presentes em todas as empresas. Com essa integração pode-se observar a empresa

inteira, como se estivesse olhando-a de cima para baixo, com suas atividades sistemicamente dependentes entre si. De forma análoga, pode-se enxergar a empresa numa visão de floresta em perfeita harmonia com suas árvores, galhos entrelaçados, flores vivas e meio ambiente. Esta visão sistêmica é caracterizada como uma moderna atividade de gestão.

Módulos das funções empresariais

As seis funções empresariais estão decompostas em módulos, os quais podem se apresentar de forma diferente de empresa para empresa. Na maioria das empresas, estarão presentes os seguintes módulos ou subsistemas:

a. Produção e/ou serviços

·planejamento e controle de produção ou serviços;

·engenharia do produto ou serviços;

·sistemas de qualidade e produtividade;

·custos de produção ou serviços;

·manutenção de equipamentos, produtos ou serviços.

b. Comercial (ou Marketing)

·marketing;

·clientes;

·pedidos;

·faturamento;

·administração de vendas, contratos e distribuição;

·exportação; ·pesquisas e estatísticas. c. Financeira ·contas a pagar; ·contas a receber; ·movimentos bancários; ·fluxo de caixa;

·orçamentos e administração do capital.

d. Materiais (ou Logística)

·fornecedores;

·compras ou suprimentos;

·estoque;

·recepção e expedição;

·importação.

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e. Recursos humanos

·recrutamento e seleção;

·administração de pessoal;

·folha de pagamento;

·cargos e salários;

·treinamento e desenvolvimento (capacitação);

·benefícios e assistência social;

·segurança e medicina do trabalho.

f. Jurídico legal

·contabilidade;

·impostos e recolhimentos;

·ativo fixo ou patrimônio;

·livros fiscais de entrada e saída.

Dessa forma, as Funções Empresariais não podem ser confundidas com Unidades Departamentais (departamentos, setores) e muito menos com organograma da empresa. Definitivamente, são atividades agrupadas ou funções presentes em todas as empresa que darão a base para desenvolvimento do Planejamento de Informações e dos Sistemas de Informação Empresarial.

SISTEMAS EMPRESARIAIS ABERTOS E FECHADOS

A empresa, para ser vista como um sistema aberto, precisa realizar ações transparentes, límpidas e cristalinas, de seus negócios, em suas operações quotidianas de entradas, processamentos e saídas e respectivos relacionamentos.

Nos sistemas empresariais fechados não existem permutas da empresa com o meio ambiente externo que está a sua cerca, as mesmas são insensíveis e indiferentes a qualquer influência ambiental, não integrando-se ou interagindo com o mundo, inviabilizando sua existência.

Nos sistemas empresariais abertos existem permutas da empresa com o meio ambiente externo que está a sua cerca, essas permutas são dependentes e necessitam da influência ambiental externa, plenamente integradas e interagindo com o mundo, viabilizando sua existência e perenidade. Pode-se fazer analogia dos sistemas abertos com a gestão moderna de Tecnologia da Informação com foco empresarial. Freqüentemente, os sistemas abertos estão vinculados a um modelo de

gestão participativa.

O ecossistema trata sistema como uma concepção maior, como um todo, mais abrangente filosófica e cientificamente.

Modelos de gestão e sistemas de informação a. Gestão autoritária

a gestão e o processo decisório estão centralizados na alta administração da empresa, fazendo

com que os Sistemas de Informação sejam precários, fechados e também autoritários.

b. Gestão democrática

a alta administração, a gestão e o processo decisório consultam e permitem a participação dos

níveis inferiores, possibilitando também a delegação, fazendo com que os Sistemas de Informação, embora fechados, sejam facilitados para serem abertos.

c. Gestão participativa

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a alta administração, a gestão e o processo decisório estão descentralizados e permitem a

delegação e o envolvimento de todos os níveis. Definindo políticas e controlando resultados, fazendo com que os Sistemas de Informação sejam totalmente abertos, transparentes e efetivos. A gestão participativa é a mais indicada para a Gestão de Tecnologia da Informação e seus recursos.

d. Gestão situacional

a alta administração, a gestão e o processo decisório requerem situações específicas para poder

atuar de forma momentânea, muitas vezes, desvinculada das políticas e regras definidas.

ORGANIZAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO

É necessário elaborar a organização interna e externa da empresa, primeiramente as funções empresariais básicas. Tal organização compreende principalmente as funções empresariais e os respectivos procedimentos do negócio principal, contemplando as atividades de produção, comercial, financeira, de materiais, de recursos humanos e respectivos aspectos legais e jurídicos. Depois dessa etapa concluída é que devemos iniciar a informatização da empresa.

Na atividade de organizar a empresa, deve ser considerada a importante função de Organização e

Métodos (O&M) ou Organização, Sistemas e Métodos (OSM), independentemente das questões

de cargo e profissão.

PLANEJAMENTO DE INFORMAÇÕES

INTRODUÇÃO À ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

A palavra estratégia está vinculada a objetivos macros, ações mais globais, de maior tempo e maior amplitude e pode ser decomposta em diversas táticas, com metas e objetivos definidos, com ações menores, direcionadas, de menor tempo e menor amplitude, a fim de atender às respectivas estratégias. Como analogia, pode-se relacionar estratégia com a palavra guerra e táticas com

batalhas.

Como estratégia empresarial pode-se chamar as decisões antecipadas de o que fazer, quando fazer, quem deve fazer, com que recursos, a fim de atingir alvos num tempo predefinido. O conceito mais simples de estratégia é: a arte de planejar.

Funções de administração para estratégias

As funções administrativas são necessárias para a estratégia empresarial, para o planejamento estratégico, para os Sistemas de Informação e para a gestão de Tecnologia da Informação. Estas funções ou processos administrativos, compreendem as atividades de prever, organizar, comandar, coordenar e controlar (FAYOL, 1977; CHIAVENATO, 1993) e podem ser aplicadas nas empresas da seguinte forma:

a. Planejamento; b. Organização; c. Direção; d. Controle. Estas funções devem ser e estar interligadas em ciclo retroalimentado.

Formalização e planejamento da estratégia empresarial

A formalização e o planejamento da estratégia empresarial devem estar claros para todos os envolvidos para que todos possam também estar efetivamente engajados no projeto. Existem basicamente dois tipos de planejamento, quanto a sua formalidade:

a. Intuitivo; b. Formal.

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Ferramentas de estratégia empresarial

As principais ferramentas de estratégia empresarial, principalmente voltada para geração de informações, são (REZENDE, 1999):

·planejamento estratégico empresarial;

·políticas empresariais e políticas gerais de informações e de Tecnologia da Informação;

·planejamento estratégico de informações;

·modelo de informações empresariais;

·metodologia para desenvolvimento e/ou aquisição de sistemas e projetos em geral;

·normas e padrões técnico-operacionais de Tecnologia da Informação;

·manuais e documentações.

MISSÃO, GESTÃO E ESTRATÉGIAS DE INFORMAÇÕES

A missão de uma empresa pode ser definida como sua função principal, preferencialmente relatada em uma frase, deixando claro por que a empresa existe.

A gestão pode ser definida como o ato de gerir, gerenciar, gestionar, administrar, mediar uma empresa ou uma Unidade Departamental. O ato de gestão sempre envolve pessoas (recursos humanos), processos (atividades ou funções) e recursos pertinentes diversos.

A Unidade de Tecnologia da Informação normalmente detém os maiores recursos geradores de informações dentro da empresa. Neste sentido, seja para facilitar, seja para adequar suas atuações, ela deve avaliar criteriosamente as possíveis estratégias e táticas.

Para elaboração da estratégia de informações na empresa, o conceito de cliente está embasado nos critérios de qualidade. Desta forma, cliente é todo indivíduo ou Unidade Departamental que recebe um produto qualquer, que por sua vez também terá outros clientes, em ciclo retroalimentado. Dentro de muitas empresas o cliente ainda é habitualmente chamado de usuário. Todavia, à medida que a empresa vai se organizando e modernizando, este usuário passa a ser chamado de cliente.

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL

Para elaborar um planejamento de informações e de Tecnologia da Informação, é necessário planejamento empresarial, pois as informações são parte da empresa e de seu ambiente interno e externo. O planejamento empresarial deve ser elaborado nos níveis estratégico (PE), tático (PT) ou gerencial (PG) e operacional (PO) ou planos de ação.

As estratégias que fundamentam o Planejamento Estratégico Empresarial são de longo prazo. O tempo para definir longo prazo está relacionado diretamente com o negócio empresarial, variando de empresa para empresa. Na média, convenciona-se um tempo entre três a cinco anos para planejamento, com prazos de revisão médio entre três e seis meses, salvo situações emergenciais de ameaças e/ou oportunidades.

Todos os planejamentos devem ser elaborados em equipe multidisciplinar ou multifuncionais, mesclando e unindo as diversas áreas do conhecimento, contemplando também o domínio das funções empresariais.

Integração da Tecnologia da Informação ao planejamento

O planejamento empresarial, juntamente com as estratégias empresarias e as estratégias de Tecnologia da Informação devem estar alinhadas, ou seja, integradas e com sinergia entre si. A Tecnologia da Informação deve desempenhar um papel estratégico e agregar valores a seus produtos e/ou serviços, promovendo vantagem competitiva sobre seus concorrentes. O trabalho

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conjunto, harmonioso e competente relacionado com estratégia empresarial e informação facilita muito o planejamento empresarial e a gestão integrada das respectivas Tecnologias da Informação empregadas.

Os planejamentos podem contemplar o Planejamento Estratégico Empresarial (PEE), Planejamento Estratégico das Funções Empresariais (Produção e/ou Serviços, Comercial, Materiais, Financeiro, Recursos Humanos e Jurídico Legal), Planejamento Estratégico de Informações (PEI) ou o Plano Diretor de Informática (PDI) e os respectivos Planos de Operacionais de Ação dos Sistemas de Informação (SI), Tecnologia da Informação (TI) e Recursos Humanos ou Pessoas (RH/P), coerentes entre si.

O alinhamento desses planejamentos é sustentado pelos construtos: tecnologia da informação; sistemas de informação e do conhecimento; pessoas (ou recursos humanos) e contexto organizacional (ou infra-estrutura).

Metodologia de elaboração do planejamento estratégico empresarial

Para elaboração do Planejamento Estratégico Empresarial será requerida uma metodologia de desenvolvimento, que contempla fases, subfases, produtos, equipe multidisciplinar e pontos de avaliação da qualidade.

A metodologia deve ser adaptada para cada projeto e para cada empresa, que está assim organizada de forma macro:

a. Dados empresariais;

b. Visão e valores dos gestores da empresa; c. Análise Externa;

d. Análise interna;

e. Macroplanejamento empresarial.

POLÍTICAS EMPRESARIAIS E DE INFORMAÇÕES

As políticas empresariais podem ser definidas como um conjunto de intenções e regras, emanadas do alto escalão ou alta administração, no nível de planejamento e sistemas estratégicos, que são complementadas e atuadas com procedimentos, no nível operacional. Elas são parâmetros ou orientações que facilitam a tomada de decisões pelos gestores da empresa. As políticas podem ser estabelecidas pela gestão, solicitadas pelo corpo técnico da empresa e ainda imposta por fatores externos. De qualquer maneira, elas devem possuir as características de flexibilidade, abrangência, coordenação e ética (OLIVEIRA, 1995).

As Normas e padrões técnico operacionais – NPTO, dependentes das políticas de informações, relatam detalhadamente as regras aplicáveis na empresa no tocante à Tecnologia da Informação em sua totalidade. Têm como objetivo principal a não dependência de pessoas nos respectivos processos e procedimentos dos recursos da Tecnologia da Informação da empresa.

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE INFORMAÇÕES

O planejamento de informações e de informática também pode ser chamado de Planejamento de

Tecnologia da Informação, que para muitos autores, unifica os dois conceitos. Este planejamento

deve estar coerente e com informações sinergéticas ou coerentes com o Planejamento Estratégico

Empresarial (PEE).

O principal objetivo é de organização geral das informações e como conseqüência da Tecnologia da Informação na empresa, procurando auxiliar em sua competitividade e efetividade, bem como, na geração de informação para suporte à tomada de decisões.

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O tempo de reavaliação dos planejamentos pode variar de empresa para empresa e de seu respectivo negócio, mas de maneira geral deve ser reavaliado de forma trimestral, semestral ou até mesmo anual. Deve-se também observar a reavaliação em condições situacionais ou especiais.

Metodologia para elaboração do planejamento estratégico de informações

As etapas e tarefas relatadas a seguir podem ser adequadas, complementadas ou suprimidas de empresa para empresa e de projeto para projeto:

a. Organizar o projeto;

b. Capacitar a equipe de trabalho;

c. Identificar objetivos e as informações empresariais; d. Identificar e avaliar os Sistemas de Informação; e. Planejar e propor Sistemas de Informação; f. Avaliar Tecnologia da Informação;

g. Planejar Tecnologia da Informação - software; h. Planejar Tecnologia da Informação - hardware;

i. Planejar Tecnologia da Informação - sistemas de telecomunicação; j. Planejar Tecnologia da Informação - gestão de dados e informação; k. Avaliar infra-estrutura paralela;

l. Planejar infra-estrutura paralela;

m. Organizar a unidade de Tecnologia da Informação; n. Avaliar recursos humanos;

o. Planejar recursos humanos; p. Estabelecer prioridades; q. Avaliar impactos;

r. Elaborar plano econômico-financeiro; s. Elaborar planos de ação;

t. Gestionar, documentar e aprovar o projeto.

Todas as fases devem ser individualmente apresentadas, avaliadas e aprovadas pelos envolvidos e pela empresa em sua totalidade. Também devem ser desmembradas em subfases para elaboração do desenvolvimento do Planejamento Estratégico de Informações, onde cada subfase deve gerar um ou mais produtos correspondentes a ela.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Todo sistema, usando ou não recursos de Tecnologia da Informação, que manipula e gera informação pode ser genericamente considerado Sistema de Informação (REZENDE, 1999).

Para conceituação inicial, informação é todo o dado trabalhado, útil, tratado, com valor significativo atribuído ou agregado a ele e com um sentido natural e lógico para quem usa a informação. O dado é entendido como um elemento da informação, um conjunto de letras, números ou dígitos, que tomado isoladamente não transmite nenhum conhecimento, ou seja, não contém um significado claro.

Quando a informação é “trabalhada” por pessoas e pelos recursos computacionais, possibilitando a geração de cenários, simulações e oportunidades, pode ser chamada de conhecimento. O conceito de conhecimento complementa o de informação com valor relevante e de propósito definido.

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De maneira geral, as informações se apresentam em grande volume atualmente, disponibilizadas nos mais diversos meios de comunicação, exigindo de todos a seleção e organização das informações para sua efetiva utilização.

Estes problemas podem ser vistos em forma de triângulo ou pirâmide, semelhante ao já relatado na estrutura organizacional, representada pela pirâmide invertida dos problemas (estratégicos, táticos e operacionais).

Conceitos relacionados com de Sistemas de Informação a. Sistema

conjunto de partes que interagem entre si, integrando-se para atingir objetivos ou resultados.

b. Sistema de informação

relatórios de determinados sistemas ou unidades departamentais, entregues e circulados dentro

da empresa, para uso dos componentes da organização;

relato de processos diversos para facilitar a gestão da empresa;

coleção de informações expressas em um meio de veiculação;

conjunto de procedimentos e normas da empresa, estabelecendo uma estrutura formal;

conjunto de partes (quaisquer) que geram informações.

c. Sistema de Informação com Tecnologia da Informação

grupo de telas e relatórios, habitualmente gerados na Unidade de Tecnologia da Informação que

possui a maioria dos recursos de processamento de dados e gestiona a Tecnologia da Informação da empresa e seus recursos, gerando informações profícuas e oportunas aos clientes e/ou usuários;

conjunto de software, hardware, recursos humanos e respectivos procedimentos que antecedem e

sucedem o software.

d. Sistema de informação empresarial

empresa e seus vários subsistemas internos, contemplando ainda o meio ambiente externo;

subsistema do Sistema Empresa.

Objetivo, foco e características dos Sistemas de Informação

Os Sistemas de Informação independentemente de seu nível ou classificação, têm como maior objetivo: auxiliar os processos de tomada de decisões na empresa. Se os Sistemas de Informação não se propuserem a atender a esse objetivo, sua existência não será significativa para a empresa. O foco dos Sistemas de Informação está direcionado para o principal negócio empresarial. O caso contrário seria se os esforços dos Sistemas de Informação estivessem direcionados aos negócios secundários ou de apoio. Para facilitar o entendimento deste foco, o exemplo pode ser de uma indústria que deve ter seus Sistemas de Informação direcionados ao processo fabril, efetivamente auxiliando nos processos de produção e comercialização dos referidos produtos industrializados por ela. Este foco esta intimamente relacionado com os quesitos de qualidade, produtividade, rentabilidade, perenidade e competitividade empresarial.

Benefícios e usos dos Sistemas de Informação

Entre os benefícios que as empresas procuram obter por meio dos Sistemas de Informação estão:

· suporte à tomada de decisão profícua;

· valor agregado ao produto (bens e serviços);

· melhor serviço e vantagens competitivas;

· produtos de melhor qualidade;

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· oportunidade de negócios e aumento da rentabilidade;

· mais segurança nas informações, menos erros, mais precisão;

· aperfeiçoamento nos sistemas, eficiência, eficácia, efetividade, produtividade;

· carga de trabalho reduzida;

· redução de custos e desperdícios;

· controle das operações, etc.

Sistemas de informação como fatores de solução de problemas

Inúmeros fatores são importantes para a solução de problemas, e a conscientização destes fatores aumentará a capacidade do gestor de analisar apropriadamente o problema e tomar boas decisões. Os fatores são objetivos ou metas de decisão, alternativas com variações aumentadas, competição, criatividade, ações sociais e políticas, aspectos internacionais, tecnologia e pressão do tempo (STAIR, 1998).

Sistemas de informação como diferencial de negócios

A informação e o conhecimento serão os diferenciais das empresas e dos profissionais, que pretendem destacar-se no mercado, efetivar a perenidade, a sobrevivência e a competitividade, ou seja, na inteligência empresarial.

A informação deve ser considerada como diferencial de negócios quando proporciona alternativas

de lucratividade e retornos profícuos para a empresa, seja sedimentando atuações, implementando

os atuais negócios, seja criando novas oportunidades de negócios.

O ser humano é parte fundamental nesse processo, porque faz as engrenagens da empresa funcionar plenamente. Para tanto, deverão ser respeitados seus valores e considerado seu repertório individual, seu conjunto de valores, experiência e habilidades. Todavia, sua capacitação é

imprescindível.

SUBSISTEMAS DE INFORMAÇÃO Subsistemas empresariais

Dentro da mesma linha de raciocínio, o Sistema de Informação Empresarial pode ser dividido em Subsistemas de Informação Empresarial. Os Subsistemas de Informação Empresarial podem ser parcionados em outros subsistemas, tais como, Produção ou Serviços, Comercial, Materiais, Financeiro, Recursos Humanos, Jurídico Legal e outros.

Decomposição dos subsistemas

Essencialmente cada subsistema, a partir da entrada e coleta de dados, elabora uma série de funções e conseqüentemente gera produtos e informações, que são distribuídas e utilizadas:

a. Subsistema de entrada; b. Subsistema de processamento; c. Subsistemas de saída

Integração de Sistemas de Informação

São as relações de interdependência entre os subsistemas, que resultam principalmente na troca de informações entre eles. Estas relações são necessárias para o funcionamento efetivo das funções empresariais e respectivos Sistemas de Informação. Com a utilização destes recursos, é plenamente possível construir um sistema integrado pelos vários subsistemas de empresa que considere as suas

funções empresariais internas, tais como Produção e/ou Serviços, Comercial, Financeira, Materiais,

Recursos Humanos e Jurídico Legal. Deve ser considerado também o meio ambiente externo.

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Integração também pode ser chamada e conhecida como visão sistêmica, abordagem sistêmica,

visão de floresta, engrenagem empresarial, sinergia da informação ou conjunto harmônico das funções empresariais.

CICLO DE VIDA

Normalmente um Sistema de Informação, que utiliza recursos de Tecnologia da Informação, tem um ciclo de vida curto, de no máximo 5 anos, quando não sofre implementações. O ciclo de vida natural de um Sistema de Informação abrange as fases:

a. Concepção; b. Construção; c. Implantação; d. Implementações; e. Maturidade ; f. Declínio; g. Manutenção; h. Morte ou descontinuidade do Sistema de Informação.

Quando as três primeiras fases são elaboradas de forma errada, a morte do Sistema de Informação é acelerada. Principalmente se o sistema tiver um foco gerencial e/ou estratégico, pois os de foco mais operacional, são mais constantes.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

O papel que os Sistemas de Informação exercem nas empresas é fundamental e sua relação é inexorável. Eles exercem impactos na estrutura organizacional, influenciando a cultura, as filosofias, as políticas, os processos e os modelos de gestão.

Estruturas organizacionais

As empresas modernas estão reduzindo o número de níveis hierárquicos para facilitar os processos de comunicação, os fluxos de informações e os atos decisórios.

Incorporando a exigência de um maior dinamismo, globalização e readequação mercadológica, nestes últimos anos muitas empresas utilizam-se da estrutura organizacional dinâmica:

·alta administração (AA) que pode ser composta por presidência, diretores, sócios, proprietários,

acionistas etc.;

·corpo gestor (CG) que pode ser composto por gerentes, chefes, encarregados, mestres,

contra-mestres, coordenadores, supervisores etc.;

·corpo técnico e/ou executores (CT) que pode ser composto por engenheiros, assistentes,

auxiliares etc.

Para desenvolvimento dos Sistemas de Informação o organograma é secundário, pois independentemente da estrutura organizacional, todas as funções empresarias devem estar presentes e organizadas, formando a base do desenvolvimento dos sistemas.

A Unidade de Tecnologia da Informação é a área, ou departamento, ou setor, ou seção responsável pelos serviços de informática e pelos recursos de Tecnologia da Informação de uma unidade ou de uma organização.

ASPECTOS COMPORTAMENTAIS E POLÍTICOS DA INFORMAÇÃO

Um sistema baseado em computador quase sempre tem um elemento humano, pois uma pessoa pode interagir diretamente com o hardware e com o software, realizando um diálogo que direciona a função do sistema (PRESSMAN, 1995).

Fatores comportamentais e políticos

A empresa, além de toda sua estrutura formal e material, também é uma organização social e

humana, onde as soluções e decisões não são somente técnicas e racionais (LYRA, 1991). Sendo

assim, inevitavelmente terá conteúdos psicológicos, sociais e políticos, e aí se configuraram Notas de aulas extraídas dos livros: Tecnologia da Informação aplicada a Sistemas de Informação

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relações humanas, de caráter constante, determinadas também pela estruturação de procedimentos

e tarefas informais.

O sistema social tem restrições externas (família, cultura, comunidade, etc.) que influenciam no próprio sistema interno, do qual emergem os comportamentos de pessoas, grupos e do indivíduo com seu respectivo repertório individual. O repertório Individual é o conjunto de valores que o indivíduo adquire ao longo da vida, a somatória de suas experiências, valores, credos, costumes, culturas, etc.

Perfil profissional vinculado à Tecnologia da Informação

Para atingir a qualidade e produtividade total nas atividades relacionadas a sistemas e a Tecnologia da Informação, requeridas pelo mercado de trabalho, há necessidade de uma postura efetiva no tocante ao perfil profissional, contemplando o domínio das habilidades técnica, de negócios e comportamental.

As habilidades de negócios e comportamental, são as mais difíceis de adquirir. Já a habilidade técnica em Tecnologia da Informação é mais fácil tendo em vista que esta formação normalmente é tratada em cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação.

Esse perfil está embasado em pesquisas elaboradas em diversas empresas, bem como nas tendências de atuação em Tecnologia da Informação (SUCESU, 1993).

a. Habilidades técnicas b. Habilidades de negócios c. Habilidades comportamentais

As formas de atuação relacionadas com a área de informática ou Tecnologia da Informação, podem se apresentar das seguintes maneiras: especialista segmentado, analista de negócios e/ou informações, engenheiro de software, CIO (Chief Information Officer) e ITM (Information Tecnology Manager).

Outras formas de atuação estão também vinculadas com as atividades de Tecnologia da Informação.

MODELO DE INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS

O Modelo de Informações Empresariais relata todas as informações necessárias para gestão dos negócios e das funções empresariais. As informações devem ser elencadas ou relatadas nos níveis operacional, gerencial e estratégico, visando atender a todos os requisitos funcionais requeridos (REZENDE, 1999).

Este modelo tem como objetivo principal o auxilio na aquisição de Sistemas de Informação no mercado fornecedor. Além de auxiliar no processo de compra de soluções externas, ele também contribui nas atividades de planejamento de informações, desenvolvimento interno de Sistemas de Informação, parcerias de soluções externas e ainda, na avaliação de pacotes de sistemas.

Recomenda-se sua organização por meio dos níveis de informações (NI) estratégica, gerencial e operacional requeridas e respectivas funções empresariais (FE) Produção e/ou Serviços, Comercial, Materiais, Financeira, Recursos Humanos e Jurídico Legal:

E cada Função Empresarial pode ser desmembrada ou decomposta em seus respectivos módulos, podendo ser distribuído e desenvolvido da seguinte maneira:

Função Empresarial:

NI Módulo 1 Módulo 2 Módulo 3 Módulo 4 ...

Estratégica

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Gerencial Operacional

Neste caso, a ênfase não está na ação, nos processos ou nos requisitos funcionais. Este modelo está focado nas informações necessárias para gerir os negócios empresariais, onde serão relatadas as informações estratégicas (macro, relacionada com o meio ambiente interno e/ou externo), as informações gerenciais ou táticas (agrupadas, sintetizadas, totais, percentuais, acumuladores, plurais, etc.) e as informações operacionais (no detalhe ou analíticas).

Como exemplo, o Modelo de Informações Empresariais pode ser assim documentado: Função Empresarial: Financeira

NI Módulo ou Subsistemas: Contas a Receber

Estratégica - percentual do contas a receber com o fluxo de caixa; - valor do total de contas a receber com o contas a pagar;

- valor do total de contas a receber com valores de folha de pagamento; Gerencial - valor total do movimento de títulos a receber (dia, mês, ano);

- total de valor nominal, juros e correção monetária (dia, mês, ano); - número de inadimplentes.

Operacional - nome do cliente;

- valor nominal do título; - data de vencimento do título; - data de pagamento do título; - nome do banco recebedor.

NÍVEIS DA INFORMAÇÃO E DE DECISÃO EMPRESARIAL

Os níveis da informação e de decisão empresarial obedecem a hierarquia padrão existente na maioria das empresas, também chamada pirâmide empresarial e são conhecidos como estratégico, tático e operacional.

O tipo de decisão que é tomada em cada nível requer diferente grau de agregação da informação, e os diferentes níveis de decisão requerem diferentes informações em seus diversos tipos de produtos externados, tais como telas, relatórios etc.

Nível estratégico

As decisões dão-se no alto escalão da empresa e geram atos cujo efeito é duradouro e mais difícil de inverter. Emanam do planejamento a longo prazo da empresa, conhecido como Planejamento Estratégico, tais como, construção de uma nova fábrica, nova linha de produção, novos mercados, novos produtos.

O nível estratégico de influência considera a estrutura organizacional de toda a empresa e a melhor interação desta com o ambiente. Nesse caso o nível da informação é macro, contemplando a empresa em sua totalidade, ou seja meio ambiente interno e/ou externo (MAIE).

Nível tático ou gerencial

As decisões táticas dão-se nos escalões intermediários e geram atos de efeito a prazo mais curto, porém, de menos impacto no funcionamento estratégico da empresa. Emanam do Planejamento e Controle Gerencial ou Planejamento Tático.

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O nível tático de influência considera determinado conjunto de aspectos homogêneos da estrutura organizacional da empresa. Nesse caso, o nível da informação é em grupos (agrupada ou sintetizada), contemplando a junção de determinadas informações de uma Unidade Departamental e ou de um negócio.

Nível operacional

As decisões operacionais estão ligadas ao controle e às atividades operacionais da empresa.Visam alcançar os padrões de funcionamento preestabelecidos, com controles do detalhe ou Planejamento Operacional.

Cria condições para a adequada realização de trabalhos diários da empresa, onde o nível operacional de influência considera uma parte bem específica da estrutura organizacional da empresa. Nesse caso, o nível da informação é detalhada (analítica), contemplando pormenores específicos de um dado, de uma tarefa ou atividade.

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SEGUNDO SUPORTE A DECISÕES Sistemas de informação operacionais - SIO

Também chamados de Sistemas de Apoio as Operações Empresariais, Sistemas de Controle ou Sistemas de Processamento de Transações (SPT).

Contemplam o processamento de operações e transações rotineiras quotidianas, em seu detalhe, incluindo seus respectivos procedimentos. Controlam os dados detalhados das operações das funções empresariais imprescindíveis ao funcionamento harmônico da empresa, auxiliando a tomada de decisão do corpo técnico das unidades departamentais.

Como exemplos, enquadram-se nessa classificação os pormenores e as minúcias dos sistemas de:

·planejamento e controle de produção: o nome do produto, a data da produção;

·faturamento: o item de venda, o preço, a data de faturamento, o valor do item;

·contas a pagar e a receber: o valor do título, a data de vencimento;

·estoque: o código do material, o tipo de material;

·folha de pagamento: o salário, o provento, o nome do funcionário;

·contabilidade fiscal: o valor do lançamento, a natureza.

Reiterando, nos Sistemas de Informação Operacionais, as informações são apresentadas no menor nível, ou seja, analítica, detalhada e normalmente apresentadas no singular. Esses sistemas são os mais estudados e trabalhados em geral. Eles são a parte central da maioria dos Sistemas de Informação nas empresas, contemplando todos os componentes básicos de funcionamento operacional das mesmas.

Sistemas de informação gerenciais - SIG

Também chamados de Sistemas de Apoio à Gestão Empresarial ou Sistemas Gerenciais.

Contemplam o processamento de grupos de dados das operações e transações operacionais, transformando-os em informações agrupadas para gestão. Trabalham com os dados agrupados (ou sintetizados) das operações das funções empresariais da empresa, auxiliando a tomada de decisão do corpo gestor ou gerencial das unidades departamentais, em sinergia com as demais unidades. Como exemplos, enquadram-se nessa classificação os grupos de informação dos sistemas de:

·planejamento e controle de produção: total da quantidade produzida;

·faturamento: valor do faturamento do dia, valor acumulado do mês;

·contas a pagar e a receber: número de títulos a pagar do dia, número de inadimplentes;

·estoque: percentuais de estoque distribuídos por grupo de materiais;

·folha de pagamento: valores acumulados de salários e de encargos sociais;

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·contabilidade fiscal: valores acumulados de impostos a recolher por mês e ano.

Reiterando, nos Sistemas de Informação Gerencial, as informações são apresentadas agrupadas, ou sintetizada, tais como totais, percentuais, acumuladores, plurais, etc.

Sistemas de informação estratégicos - SIE

Também chamados de Sistemas de Informação Executivos ou Sistemas de Suporte à Decisão Estratégica, ou ainda, são conhecidos por sua sigla em inglês EIS ou Executive Information Systems. Contemplam o processamento de grupos de dados das operações operacionais e transações gerenciais, transformando-os em informações estratégicas. Trabalham com os dados no nível macro, filtrados das operações das funções empresariais da empresa, considerando ainda, o meio ambiente interno e/ou externo, visando auxiliar o processo de tomada de decisão da alta administração, tal como, presidentes, diretores, sócios, acionistas, proprietários, assessores, etc.

Habitualmente com muitas informações gráficas, amigáveis e normalmente on-line, observando as particularidades de cada empresa e ainda, com opção de descer no nível de detalhe da informação. Como exemplos, enquadram-se nessa classificação, com base nas informações operacionais e gerenciais, as relações, influências e decisões entre:

·quantidade produzida com pedidos em negociação;

·valor do faturamento com contas a pagar;

·datas do planejamento de compras com quantidade estoque;

·valores da folha de pagamento, encargos sociais, impostos com fluxo de caixa;

·valor da receita da empresa versus receita do concorrente;

·quantidade de linhas de produção e tecnologia versus satisfação do cliente e dos funcionários;

·custos em relação ao retorno, com orçamento e análise financeira;

·datas de prioridades de pagamento de juros ou descontos a clientes;

·valores da análise interna com a concorrência, mercado global e perspectivas.

Reiterando, nos Sistemas de Informação Estratégicos, as informações são apresentadas de forma macro, sempre relacionadas com o meio ambiente interno (funções empresariais) e/ou externo da empresa.

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SEGUNDO ABRANGÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO

Nessa classificação forma, existem os sistemas nos níveis pessoal, de grupo ou departamental,

organizacional e os interorganizacionais, nos quais se enquadram os sistemas globais de

informação, envolvendo várias empresas (KROENKE, 1992). Com relação à Tecnologia da Informação e a arquitetura dos sistemas, os Sistemas de Informação podem ter como infra-estrutura os tamanhos, as formas de funcionamento e os respectivos recursos computacionais.

SISTEMAS E INFORMAÇÃO DE QUALIDADE

Os Sistemas de Informação tratam com informações de qualidade. Infelizmente ainda em algumas empresas aparecem os Sistemas de Desinformação, manipulando e produzindo desinformação, dando conotação negativa à informação.

A desinformação pode ser definida como conceitos, palavras, paradigmas etc., vistos de forma paralela ou divergente por diferentes pessoas e/ou unidades departamentais da empresa, seja de forma eletrônica, seja manual ou verbal. As desinformações dentro das empresas acontecem com grande freqüência, gerando propositadamente informações desvirtuadas, deformadas ou falseadas, provocando erros, incertezas, dúvidas e insatisfação.

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Dicionário de termos

Estes termos são geralmente usados e aceitos de forma unânime pela empresa, podendo inclusive ter significado próprio adotado pela mesma. Embora os termos técnicos possam gerar desinformação, a ênfase deve ser dada para os termos de negócios em questão.

Informações paralelas

Muitas vezes o trabalho quotidiano e as pendências (backlog) de cada Unidade Departamental acaba fazendo com que cada uma tente resolver seus problemas e criar seus recursos paralelos de geração de informações.

As informações paralelas muitas vezes são redundantes, divergentes e conflitantes, gerando a desinformação. Neste sentido, estão presentes nas empresas como geradores de informações paralelas, os relatórios manuais e as planilhas eletrônicas. Outros geradores de informações paralelas muitos utilizados, são os bancos de dados isolados dos próprios clientes e/ou usuários.

Sinergia de informações

O conceito genérico de sinergia é coerência, integração, relação horizontal e vertical. Também pode ser vista como a multiplicação da combinação de recursos, planos com o mesmo objetivo e direção. Os recursos e as informações utilizadas conjugadamente produzem um efeito maior.

Relacionado com os conceitos de Planejamento Estratégico, Sistemas de Informação e Gestão de Tecnologia da Informação, sinergia é a coerência de informações, idéias, planos, direcionamentos, ações, com relações efetivas entre os níveis superiores, médios e baixos, bem como seus paralelos.

PROCEDIMENTOS E INFORMAÇÃO

Os procedimentos são atividades necessárias para execução de qualquer sistema, que antecedem ou sucedem a atividade principal, interligando lógica e fisicamente as tarefas envolvidas no ciclo de funcionamento.

Os procedimentos estão intimamente ligados com os Sistemas de Informação, e é de relevante importância sua consideração, da seguinte forma:

a. Procedimentos que antecedem; b. Procedimento que sucedem.

Muitos conceitos dos tipos de procedimentos são divergentes, porém os mais utilizados são: a. Procedimentos operacionais;

b. Procedimentos sistêmicos.

Para documentação é recomendado o uso de simbologias de fluxogramas, de diagramas e a descrição narrativa de processos para documentação de procedimentos, bem como, as linguagens naturais estruturadas, tais como:

· português estruturado;

· português logicamente compacto.

A empresa que se utiliza das normas da ABNT ou ISO 9000, normalmente possui documentação estruturada e padronizada de todos os procedimentos das funções empresariais e demais atividades da empresa.

MODELO CONVENCIONAL DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EMPRESARIAIS

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As principais caraterísticas do Modelo Convencional de Sistemas de Informação são suas relações de interdependências entre os níveis dos sistemas, das informações e hierárquicos. Onde estes níveis estabelecem uma relação de sinergia e coerência em todos os sentidos, vertical e horizontal.

Em sua base de dados, estão armazenados todos os dados detalhados das funções empresarias, contemplando inclusive o meio ambiente externo. Esta base de dados dá condição de disponibilizar as informações detalhadas, agrupadas e macro (considerando a relação com o meio ambiente interno e/ou externo) para manipulação e uso do corpo técnico, gestor e alta administração da empresa, respectivamente.

O Modelo Convencional contempla os três níveis dos Sistemas de Informação, ou seja, dividido em Estratégico (SIE), Gerencial (SIG) e Operacional (SIO), com seus respectivos objetivo e foco. Ainda, os níveis da informação (macro considerando o meio ambiente interno e/ou externo, em grupos e no detalhe). Os níveis hierárquicos que utilizam essas respectivas informações (alta administração, corpo gestor e corpo técnico) tendo como base os dados das funções empresariais (produção e/ou serviços, materiais, comercial, financeira, recursos humanos e jurídico legal). O modelo encontra-se em franco processo de sinergia (coerência) entre todos estes níveis.

A forma piramidal retrata o grande volume de informações e respectivos clientes e/ou usuários em sua base e a diminuição destas, por meio de seleção, nivelamento e refinamento em sua camada superior. Pode ser representada nessa figura:

S I E

S I G

S I O

A L T A A D M I N I S T . C O R P O G E S T O R C O R P O T É C N I C O N í v e i s H i e r á r q u i c o s : N í v e i s d a I n f o r m a ç ã o : M A C R O ( M A I E ) E M G R U P O S N O D E T A L H E B a s e d e D a d o s F U N Ç Õ E S E M P R E S A R I A I S s i n e r g i a F o c o : N E G Ó C I O O b j e t i v o : A u x . P r o c . T O M A D A D E D E C I S Õ E S

Este modelo é chamado de convencional por ser conhecido a muito tempo e ter forma simples de entendimento. Porém, apesar de ser chamado de convencional, muitas empresas ainda não têm este modelo em pleno funcionamento, mesmo utilizando-se dos recursos da Tecnologia da Informação. A maior dificuldade das empresas está localizada no funcionamento efetivo dos Sistemas de Informação Gerencial e Estratégico, principalmente no que tange à organização das informações do meio ambiente interno e/ou externo.

INFORMAÇÃO EMPRESARIAL

VALOR DA INFORMAÇÃO

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A informação nos dias de hoje tem um valor altamente significativo e pode representar grande poder para quem a possui, seja pessoa, seja ou instituição. Ela possui seu valor, pois está presente em todas as atividades que envolvem pessoas, processos, sistemas, recursos financeiros, tecnologias, etc.

Processo de valorização da informação

O processo de valorização da informação cumpre algumas fases e passos lógicos (WEITZEN, 1994). Estes passos podem ser assim distribuídos:

·conhecer muitas informações;

·apreender as informações;

·juntar e guardar as informações úteis;

·selecionar, analisar e filtrar as informações de maior valor;

·organizar as informações de forma lógica;

·valorizar as informações;

·disponibilizar e usar as informações.

Pelo menos três passos são fundamentais para a valorização da informação, ou seja, conhecer,

selecionar e usar as informações. A seleção mal elaborada pode causar danos incalculáveis

quando do uso destas informações.

Personalização da informação

À medida que se pretende vender informações, a personalização merece atenção especial. As informações não personalizadas e de uso geral também são importantes, porém freqüentemente são de menor valor.

A personalização da informação, leva em conta os detalhes das informações do meio ambiente interno e externo relacionados com a empresa. Tecnologias emergentes tem auxiliado a personalização das informações nas empresas. Estas tecnologias podem, de acordo com diversas bases de dados, gerar informações e conhecimento relevantes para as empresas inteligentes, auxiliando buscar perspectivas e alternativas de negócios no mercado.

Infoempresa e infoempresário

Termo utilizado para empresas ou pessoas que possuem e vendem informações, de forma empresarial ou pessoal.

A idéia é fazer mais trabalho a um custo menor, usando menos recursos, para fornecer um serviço melhor e com boas informações, desta forma valorizando mais a informação e a Gestão do Conhecimento.

O DESAFIO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS

Os Sistemas de Informação nas empresas requerem estudos quanto a sua importância na abordagem gerencial e estratégica dos mesmos, juntamente com a análise do papel estratégico da informação e dos sistemas na empresa (KROENKE, 1992; LAUNDON & LAUNDON, 1999). Estes estudos e análises orientam o novo paradigma organizacional das empresas com seus respectivos desafios e impactos dos Sistemas e da Tecnologia da Informação nas organizações.

Importância do estudo de Sistemas de Informação Gerencial

São diversas as razões que nos levam a estudar sobre Sistemas de Informação Gerencial (SIG), principalmente no que tange às mudanças quanto ao papel dos SIG nas empresas, a natureza da Tecnologia da Informação, o caráter das aplicações e à necessidade de planejar a arquitetura de informação da empresa.

(23)

Novo paradigma organizacional

O trabalho de uma empresa depende de uma forma crescente do que os Sistemas de Informação são capazes de fazer. O aumento da participação no mercado, a redução de custos de produção, o desenvolvimento de novos produtos e/ou orçamento da produtividade do empregado, depende mais e mais dos tipos e qualidade dos Sistemas de Informação na empresa. Os Sistemas de Informação devem apresentar uma resposta e/ou atendimento aos interesses da gestão e ao processo decisório também.

A implementação de uma inovação pode criar mudanças no comportamento, mudanças na estrutura da empresa, nos sistemas gerenciais, técnicas e no domínio de processos adotados pela empresa. Todavia, a reação das empresas aos desafios e obstáculos tem-se mostrado das mais variadas: algumas se antecipando a mudança, outras se fechando. As empresas que estão mudando estão usando a tecnologia como um instrumento para a obtenção de competitividade no desenvolvimento de novos produtos e serviços, para forjar novos relacionamentos com os fornecedores, tornar-se empresas de ponta em relação a seus competidores, ou mudar radicalmente suas operações internas ou estrutura. E o elenco de medidas destinado a instalar esse cenário voltado à produtividade e qualidade deve ser encarado como um processo estratégico.

Dentro da nova era da informação, a empresa deve apresentar-se como uma estrutura em rede que transcende os limites tradicionais do que hoje conhecemos como a “empresa”, fundamentada na

informação e no conhecimento, onde o conhecimento se tornará o verdadeiro “capital” e a ênfase

na realização das atividades se deslocará para o “trabalhador intelectual” (RODRIGUEZ & FERRANTE, 1995). A fim de obter um diferencial competitivo com base no processo acelerado de acúmulo do conhecimento humano.

Desafio da área de sistemas ou unidade de Tecnologia da Informação

Uma empresa inserida na sociedade da informação deverá tirar total vantagem do uso de modernas Tecnologias da Informação para ganhar competitividade e obter a inteligência empresarial.

PAPEL ESTRATÉGICO DA INFORMAÇÃO E DOS SISTEMAS NAS EMPRESAS

A informação e seus respectivos sistemas desempenham funções fundamentais e estratégicas nas organizações em sua totalidade. A informação apresenta-se como recurso estratégico sob a ótica da vantagem competitiva.

Informação como recurso estratégico

O desafio gerencial central dos anos 90 é como usar a Tecnologia da Informação para projetar e gestionar empresas competitivas e inteligêntes. Os Sistemas de Informação são vitais para a gestão, organização e operação das empresas, principalmente de grande porte, tornando-se extremamente importantes.

Observar:

a. Relevância ou significado da informação

b. Importância da informação para a tomada de decisão c. Informação e competitividade

d. Informação e flexibilidade e. Informação e dinamismo

f. Informação, eficiência e eficácia (efetividade)

Sistema de informação gerencial (SIG) estratégico

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Pode-se conceituar então como SIG estratégicos os que mudam os objetivos, produtos, serviços ou relações ambientais de uma empresa (LAUDON & LAUDON, 1999).

SIGs usados para obter vantagem competitivas

Vantagens competitivas podem ser obtidas por meio do suporte da tecnologia e Sistemas de Informação, de modo que amplie a capacidade de uma organização em lidar com clientes, fornecedores, produtos e serviços substitutos, e novos competidores no mercado. A análise pode ser feita baseada no modelo das forças competitivas de Porter (PORTER, 1992).

CULTURA DE INFORMAÇÕES E DE INFORMÁTICA

O processo de aculturação de informações e de informática será mais facilitado e efetivo se os gestores da empresa e os clientes e/ou usuários estiverem participativos, conscientes e plenamente envolvidos com a Tecnologia da Informação e seus recursos. Em caso contrário, esta aculturação será mais lenta e difícil, causando transtornos à empresa (REZENDE, 1999).

A utilização dos recursos de informática com ênfase na informação é recente, e a evolução dos Sistemas de Informação aconteceu em ciclos:

a. Sistemas de informação manuais; b. Sistemas de informação automatizados; c. Sistemas de informação mecanizado; d. Sistemas de informação informatizado;

e. Sistemas de informação gerenciais e estratégicos.

Com base nas pesquisas norte-americanas (NOLAN, 1982) a evolução da informação e da informática nas empresas ocorre em estágios, tais como, iniciação, contágio, controle, integração,

administração de dados e maturidade. Embora a sua teoria na íntegra seja antiga, a adaptação

para os dias atuais é muito profícua. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Para atender à complexidade e às necessidades empresariais, atualmente não se pode desconsiderar a Tecnologia da Informação e seus recursos disponíveis, sendo muito difícil elaborar Sistemas de Informação essenciais da empresa sem envolver esta moderna tecnologia.

A Tecnologia da Informação não deve ser trabalhada e estudada de forma isolada. Sempre é necessário envolver e discutir as questões conceituais dos negócios e das atividades empresariais, que não podem ser organizadas e resolvidas simplesmente com os computadores e seus recursos de software, por mais tecnologia que detenham. Em conseqüência das questões dos negócios empresariais aparecem as questões comportamentais necessárias para uma utilização efetiva destas tecnologias.

Pode-se conceituar a Tecnologia da Informação, como recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação. Esse conceito enquadra-se na visão de gestão da Tecnologia da Informação e do Conhecimento

Está fundamentada nos seguintes componentes: · hardware e seus dispositivos e periféricos; · software e seus recursos;

· sistemas de telecomunicações;

· gestão de dados e informações.

Referências

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