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Aula 11 - Hidrogeografia do Brasil II

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HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL II

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BACIAS HIDROGRÁFICAS

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REGIÕES HIDROGRÁFICAS DO

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As regiões hidrográficas não

correspondem exatamente ao

território das bacias hidrográficas: estas

são divididas, perdem ou recebem

espaços de outras bacias. O Objetivo é

facilitar a gestão dos recursos hídricos.

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http://www.ana.gov.br/pnrh_novo/documentos/01%20Disponibili dade%20e%20Demandas/VF%20DisponibilidadeDemanda.pdf>. Acesso em 21 out. 2015.

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Fonte: Leda Ísola e Vera Caldini. Atlas geográfico Saraiva. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 21

Usinas

Hidrelétricas

Observe a

concentração de

Usinas na Bacia

do Paraná.

Isso ocorre

devido à

proximidade dos

grandes centros

consumidores de

energia.

(9)

Os sistemas de abastecimento de água visando o consumo humano

constituem-se de instalações e equipamentos que se destinam ao

fornecimento de água potável .

Esse abastecimento se dá a partir de captação de água por uma rede

de reservatórios (represas ou aquíferos), sua purificação e cloração

nas Estações de Tratamento de Água (ETA), seu armazenamento em

reservatórios e distribuição por uma rede encanada, sendo

observadas muitas perdas no sistema de distribuição.

O fornecimento de água tratada à população ainda não atende a toda

população brasileira. Segundo estudos realizados, apenas 22 cidades

do país atendem a todos os seus moradores com o fornecimento

hídrico, enquanto que o índice nacional é de 82,7% dos lares

atendidos com água encanada.

O TRATAMENTO DA ÁGUA PARA

ABASTECIMENTO HUMANO

(10)

Os efluentes domésticos vão receber nas Estações de Tratamento de

Esgotos (ETE), os cuidados técnicos, sanitários e ambientais, visando a

devolução hídrica aos mananciais de água. Assim, as ETEs

constituem-se em importantes centros de reciclagem de água, realizando um

serviço fundamental à qualidade do meio ambiente.

No Brasil, o tratamento dos efluentes domésticos é muito deficiente.

Entre as cem maiores cidades do país, aproximadamente 61% delas

atendem entre zero e 20% das residências com o serviço de

recolhimento e tratamento de esgoto.

Para se tenha ideia da gravidade da situação no país, apenas 48,29%

do esgoto é recolhido, sendo que apenas 37% dos efluentes

domésticos são tratados, ou seja, cerca de 63% dos efluentes

domésticos são descartados na natureza sem tratamento

O TRATAMENTO DOS EFLUENTES

DOMÉSTICOS (ESGOTO)

(11)

Em virtude da escassez da água, surgiram as Estações de

Produção de Água de Reuso (EPAR) que a partir da água do

esgoto recicla o recurso hídrico e o despeja no reservatório

de captação onde essa água se dilui na água do reservatório

que é captada para tratamento na ETA.

Parte da água da EPAR pode ser distribuída para fins que

apresentam menor exigência de qualidade, como a

irrigação de parques e jardins, a lavagem de ruas, praças

públicas e calçadas, entre outros.

O conceito e uso da EPAR estão consagrados no mundo

desenvolvido, principalmente na Europa e no Japão.

(12)

Veja matéria com vídeo sobre a

EPAR

de São Paulo e a construção de nove reservatórios.

No Brasil, em virtude da crise hídrica paulista, foi decidida a

construção de uma EPAR, visando utilizar a água produzida

para aumento do nível da represa Guarapiranga. Desta

forma a água de reuso será diluída na aludida represa, para

depois passar pelo tratamento em uma ETA.

A PRODUÇÃO DA ÁGUA DE REUSO

Portanto, a água poluída pode ser recuperada para reuso.

As possibilidades do reuso dependem de uma série de

fatores, entre eles a decisão política, a disponibilidade

técnica, fatores econômicos e socioculturais

(13)

A lei 9.443, de oito de janeiro de 1997, instituiu a Política

Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema

Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SNGRH).

A água é um bem de domínio público, um recurso

natural limitado e dotado de valor econômico.

A gestão dos recursos hídricos em quantidade e

qualidade.

Integrada à Gestão Ambiental e à Gestão do Solo.

A outorga dos direitos de uso.

A cobrança pelo uso dos recursos hídricos.

A REGULAMENTAÇÃO DO USO DA

ÁGUA

(14)

A Agência Nacional das Águas (ANA) foi criada pela lei nº 9984,

de 17 de julho de 2000, constituindo-se, desde então em uma

autarquia atuante na implementação da PNRH e do SNGRH. A

ANA possui vinculação direta ao Ministério do Meio Ambiente e

é dotada de autonomia administrativa e financeira.

No SNGRH, também cabe destaque aos Comitês de Bacia

Hidrográfica que se constituem em organismos colegiados de

composição diversificada e que buscam abarcar os setores da

sociedade com interesse sobre a água na bacia hidrográfica que

tenham representação e poder de decisão sobre sua gestão.

Estes comitês tem a competência de aprovar o Plano de

Recursos Hídricos da Bacia; de arbitrar conflitos pelo uso da

água, em primeira instância administrativa; de estabelecer

mecanismos e sugerir os valores da cobrança pelo uso da água.

A REGULAMENTAÇÃO DO USO DA

ÁGUA

(15)

1. Como se dá a distribuição da água doce no território

brasileiro?

2. Em que fundamentos se baseia a lei 9.443?

3. Qual a função da Agência Nacional de Águas (ANA)?

4. Qual a função da Estação de Produção de Água de Reuso

(EPAR)?

5. O que é um aquífero e como se dá a sua formação?

6. Qual a diferença entre um aquífero confinado e um aquífero

livre?

7. Por que existe a perspectiva de que os aquíferos podem ter a

sua reserva de água esgotada?

8. Quais são os problemas ambientais que colocam os

aquíferos em risco?

EXERCÍCIOS

(16)

9. Aponte as utilizações possíveis das águas continentais

superficiais, além do fornecimento de água.

10. Como se dá a relação entre os Estados Nacionais quanto à

gestão das águas internacionais continentais?

11. Por que a água do mar é salgada?

12. O que foi a tragédia de 26 de dezembro de 2004 na região

do Oceano Índico?

13. O que ocasiona a maré alta?

14. Os grandes centros urbanos do Sudeste Brasileiro, como

São Paulo e Rio de Janeiro, vivem o dilema da escassez da água.

A respeito do assunto aponte duas soluções que o governo

paulista encontrou para esse problema.

EXERCÍCIOS

(17)

1. Como se dá a distribuição da água doce no território brasileiro?

EXERCÍCIOS

A água se distribui irregularmente, tendo mais de 68%

disponível na Região Norte, enquanto os grandes centros

urbanos do sudeste vivem o problema da escassez de água.

2. Em que fundamentos se baseia a lei 9.443?

Essa lei trata sobre a a Política Nacional de Recursos Hídricos

(PNRH). Fundamenta-se nos princípios de que a água é um

bem de domínio público, um recurso natural limitado e dotado

de valor econômico. Na sua escassez deve ser priorizado o

consumo humano e a dessedentação dos animais. A sua gestão

deve propiciar o seu uso múltiplo.

(18)

3. Qual a função da Agência Nacional de Águas (ANA)?

EXERCÍCIOS

implementar e coordenar a gestão compartilhada e integrada

dos recursos hídricos e regular o acesso a água, promovendo

seu uso sustentável em benefício das atuais e futuras gerações.

A ANA possui vinculação direta ao Ministério do Meio Ambiente

e é dotada de autonomia administrativa e financeira.

4. Qual a função da Estação de Produção de Água de Reuso (EPAR)?

A partir da água do esgoto recicla o recurso hídrico e o despeja

no reservatório de captação onde essa água se dilui na água do

reservatório. de captação. Parte da água da EPAR pode ser

distribuída para fins que apresentam menor exigência de

qualidade da água.

(19)

5. o que é um aquífero e como se dá a sua formação?

EXERCÍCIOS

O aquífero é uma formação geológica em que rochas

porosas e permeáveis armazenam água, constituindo o

reservatório de água subterrânea.

A água da chuva infiltra e percola no solo nas áreas de

recarga, depois nas rochas onde é armazenada em

fraturas nas rochas cristalinas e em poros nas rochas

sedimentares como o arenito, ficando acumulada ao longo

do tempo geológico.

Os principais aquíferos localizam-se em Bacias

Sedimentares, portanto, são de rochas porosas, como o

Arenito Núbia, localizado na África.

(20)

6. Qual a diferença entre um aquífero confinado e um aquífero livre?

EXERCÍCIOS

O aquífero cativo possui um aquiclude inferior e outro superior,

ficando confinado e com pressão maior que a atmosférica.

O aquífero livre possui apenas um aquiclude, existente em sua

parte inferior. Sua pressão interna é a mesma que a

atmosférica.

7. Por que existe a perspectiva de que os aquíferos podem ter a sua

reserva de água esgotada?

O homem retira água dos aquíferos em um ritmo superior ao ritmo de

reposição de água do Aquífero.

Quanto a isso, a NASA emitiu uma nota em junho de 2015

alertando que um terço dos aquíferos estão secando.

(21)

8. Quais são os ricos ambientais dos aquíferos?

EXERCÍCIOS

Os aquíferos podem sofrer a contaminação de suas águas em

função da infiltração de combustíveis que vazam dos postos, do

chorume Que pode infiltrar em lixões, dos efluentes domésticos

e industriais que pela infiltração podem atingir esses

mananciais.

9. Aponte as utilizações possíveis das águas continentais superficiais,

além do fornecimento de água.

Os rios e lagos podem ser utilizados como vias de transporte,

como fonte de alimento a partir da pesca. Para mineração e

turismo. Os rios podem ser utilizados para a produção de

energia elétrica.

(22)

10. Como se dá a relação entre os Estados Nacionais quanto à gestão

das águas internacionais continentais?

EXERCÍCIOS

A relação é conflituosa, já que alguns rios atravessam dois ou mais

países e o mau uso a montante pode gerar consequências ruins a

jusante, dificultando ou impossibilitando o uso da água no baixo

curso do rio.

11. Por que a água do mar é salgada?

Devido ao processo de formação da Terra que foi marcado por

erupções vulcânicas que expeliram gases como o dióxido de carbono e

o ácido clorídrico (fonte do cloro da água). Na bacias oceânicas

houve o processo de salinização, ajudado pelos sedimentos

vindos dos continentes que trouxeram ingredientes à solução

salina.

(23)

12. O que foi a tragédia de 26 de dezembro de 2004 na região do

Oceano Índico?

EXERCÍCIOS

Ocorreu um terremoto de 9,5 pontos na escala Richter, o que

ocasionou tsunamis que alcançaram 14 países banhados pelo

Índico. O terremoto foi fruto de movimentos da zona de

subducção. Os tsunamis provocaram grande destruição e

ceifaram mais de 230 mil vidas.

13. O que ocasiona a maré alta?

A maré alta é resultado das interações entre o Sol, a Terra e a

Lua. A influência da Lua é maior que a do Sol sobre a Terra, no

que tange atração gravitacional. O centro de gravidade do

sistema. Terra-Lua ocupa um ponto na Terra no lado voltado

para a Lua. Os oceanos, facilmente deformáveis são atraídos

pela Lua e se elevam (maré alta).

(24)

14. Os grandes centros urbanos do Sudeste Brasileiro, como São

Paulo e Rio de Janeiro, vivem o dilema da escassez da água.

A respeito do assunto aponte duas soluções que o governo

paulista encontrou para esse problema.

EXERCÍCIOS

O governo paulista decidiu construir uma EPAR cuja água

produzida vai ser descarregada na represa de

Guarapiranga. Também decidiu construir um sistema que

vai permitir a realização da transposição das águas da

bacia do Paraíba do Sul para o sistema Cantareira. Com

isso, espera-se alcançar estabilidade nas reservas

(25)

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Lúcia Mariana Alves de & RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. Vol. Único. São Paulo: Ática,

2003.

A Bacias Hidrográficas do Brasil. SEDUC Pernambuco. Disponível em

<http://www7.educacao.pe.gov.br/oje/app/index> Acesso em 10 abr. 2014.

BRANCO, A. L. & LUCCI E. A. G. Geografia: Homem & Espaço. São Paulo: Saraiva. 2011

MARTINEZ, Rogério; GARCIA, Wanessa; ALVES, Andressa & BOLIGIAN, Levon. Geografia: Espaço e

Vivência. Vol. 9. São Paulo: Atual, 2009.

MORAES, Paulo Roberto. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, V. Único, 2010.

PINTO, Anderson Alves. Estudo das Águas Continentais e Oceânicas. Valinhos: Anhanguera

Educacional, 2016 (Material Didático). 162 p.

SILVA, Edison Adão Cândido da & FURQUIM JÚNIOR, Laercio. Geografia em Rede. São Paulo:

FTD, 2013.

TERRA, Lygia; GUIMARÃES, Raul Borges; ARAUJO, Regina. Conexões - Estudos de Geografia Geral e

do Brasil: Formação Territorial e Impactos Ambientais. v. 2, São Paulo: Moderna, 2010.

Referências

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