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Aula01AspectosMorfotintoriaisdeBGN[MododeCompatibilidade]

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Academic year: 2021

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(1)

2

ª Turma

Turma de

de Especialização

Especialização em

em

Microbiologia

Microbiologia Clínica

Clínica e

e

Medicina

Medicina Laboratorial

Laboratorial

Dr. Edlaine Rodrigues Montalvão

(2)

Aspectos Micromorfológicos e Tintoriais

de Culturas de Bacilos Gram Negativos

Fermentadores e Não Fermentadores

Dr. Edlaine Rodrigues Montalvão. Biomédica – Microbiologista - Citopatologista

(3)

Metodologia do Módulo 23

• Aula Teórico e Teórico Prática Módulo 06

(4)

Solicitação Médica:

Muitas vezes existe o problema ! O clínico verifica o problema ! O clínico verifica o problema ! Colhe o material ou solicita a coleta ... Encaminha para o Laboratório de Microbiologia expressando

o que realmente necessita ser realizado para aquele espécime clínico ! Cabe ao microbiologista avaliar solicitação médica X amostra encaminhada e retornar adequadamente um laudo compatível para o clínico

(5)

O que o Clínico Espera do

Microbiologista...

Rapidez e Precisão na liberação de um laudo de

bacterioscopia direta para início imediato de uma

antibióticoterapia eficaz.

Agilidade, Segurança, Padronização e Atualização

Agilidade, Segurança, Padronização e Atualização

na rotina microbiológica a qual está sendo

empregada.

• Manual

• Semi – automatizada

(6)

Motivos que levam o Clínico a solicitar e

confiar na resposta do L.M.C.

Dor Incômodo

Prescrição médica Prescrição médica

Laboratório de Microbiologia Clínica

Gera um Laudo que induz na terapêutica correta e leva a uma confiabilidade clínica.

(7)

Quais são as amostras encaminhadas ao L.M.C.

• Amostras variadas provenientes ou não de um procedimento invasivo os quais, uma segunda coleta normalmente é difícil de se conseguir

(8)

Principais Doenças causadas por BGN e

BGNNF

• Trato respiratório inferior:

• Klebsiella pneumoniae (com)

• Serratia spp., (hosp) • Pseudomonas aeruginosa • Burkholderia cepacia • Acinetobacter spp. • Pele: • Escherichia coli • Salmonella typhi • Salmonella paratyphi • Pseudomonas aeruginosa • Burkholderia cepacia • Trato Urinário: • Escherichia coli • Klebsiella spp., • Enterobacter spp., • Proteus mirabilis • Pseudomonas aeruginosa • Trato Gastrointestinal: • Escherichia coli • Salmonella spp., • Shigella spp., • Burkholderia cepacia • Acinetobacter spp., • Ossos: • Escherichia coli • Klebsiella spp., • Enterobacter spp., • Proteus mirabilis

(9)

• Agindo nessas situações o primeiro passo dentro de um L.M.C. será:

• Identificar qual a amostra clínica que está sendo processada,

Laboratório de Microbiologia

Fase Analítica

processada,

• Correlacionar a clínica do paciente com a amostra analisada,

• Semear a amostra em meios de cultura corretos e manobras de semeadura adequados,

• Liberar o laudo de Gram.

• Realizar um antibiograma adequado para o sítio anatômico analisado.

(10)

Coloração de Gram

Parede Celular com capacidade de impregnação pela Fucsina de Gram

(11)

Coloração de Gram

Finalidade da Coloração de Gram:

• Evidenciar características morfotintorias da parede bacteriana, com auxílio de microscópio óptico.

óptico.

• Como isso acontece durante a rotina em um L.M.C. ?

Pela cor apresentada na parede bacteriana

analisada após a coloração.

(12)

Coloração de Gram

Quais as características morfotintoriais que

os BGN Fermentadores e Não Fermentadores

apresentam após a coloração de Gram.

Característica Tintorial:

ROSA

Característica Tintorial:

• Característica Morfológica:

ROSA

Bacilar (bastonetes e cocobacilos)

(13)

Coloração de Gram

Descreva o que estão vendo nesta figura

Flora bacteriana moderada composta por vários bastonetes G(-) e alguns cocobacilos G(-), ao lado de vários polimorfonucleares neutrófilos e filamentos de muco, na amostra clínica analisada.

(14)

Coloração de Gram

Descreva o que estão vendo nesta figura

Flora bacteriana moderada e mista composta por vários bastonetes G(-), alguns cocobacilos G(-) e raros cocos G(+) isolados e dispostos aos pares, ao lado de raros polimorfonucleares neutrófilos na amostra clínica analisada.

(15)

Coloração de Gram

Descreva o que estão vendo nesta figura

Flora bacteriana moderada composta por vários diplococos G (-) dispostos intracelularmente, e extracelularmente em polimorfonucleares neutrófilos na amostra clínica analisada.

(16)

Coloração de Gram

Descreva o que estão vendo nesta figura

Flora bacteriana moderada composta por vários bastonetes G(-) e vários polimorfonucleares neutrófilos na amostra clínica analisada.

(17)

Coloração de Gram

Descreva o que estão vendo nesta figura

Flora bacteriana moderada composta por vários bastonetes G(-) de onde surgem cápsulas esbranquiçadas, e vários polimorfonucleares neutrófilos na amostra clínica analisada.

(18)

Coloração de Gram

Descreva o que estão vendo nesta figura

Flora bacteriana moderada composta por vários bastonetes (ou bacilos finos) G(-) e vários polimorfonucleares neutrófilos na amostra clínica analisada.

(19)

Coloração de Gram

Descreva o que estão vendo nesta figura

Flora bacteriana escassa composta por vários bastonetes G(-), ou bastões G(-), ao lado de pequena quantidade de polimorfonucleares neutrófilos na amostra clínica analisada.

(20)

Coloração de Gram

Morfologia Microscópica dos BGNF e BGNNF:

Não podem ser diferenciados com relação à

morfologia microscópica

morfologia microscópica

São bacilos ou cocobacilos Gram negativos

• Portanto sugerir ao clínico, após o Gram que se trata de uma enterobactéria ou um microrganismo não fermentador é um ERRO muito grave para o LMC

(21)

Fase Analítica

Principais Formas de Inóculo

(22)

• Métodos de Semeadura no L.M.C.

Fase Analítica

Varredura de Alça Técnica de Rolagem Varredura de Alça Esgotamento de Alça

Inóculo em meio líquido ‘’ swabs’’ e secreções em geral

(23)

• Métodos de Semeadura no LMC

Fase Analítica

Varredura de Alça: Finalidades?

Efetuar uma Cultura Quantitativa da amostra biológica. Frequentemente utilizado para urina, L.B.A., S.E.T. e P.CT

(24)
(25)

• Métodos de Semeadura no L.M.C.

Laboratório de Microbiologia

Fase Analítica

Esgotamento de Alça: Finalidades?

Obtenção de colônias ISOLADAS para efetuar a ID e o ANT

sem colônias satélites e/ou mistas o que levaria a um resultado não condizente com a situação do paciente.

(26)

• Método de Esgotamento de Alça.

Laboratório de Microbiologia

Fase Analítica

(27)

• Métodos de Semeadura no LMC

Laboratório de Microbiologia

Fase Analítica

Técnica de Rolagem:Finalidade ?

Fornecer para o clínico a quantidade de colônias que estão presentes, em U.F.C., na porção externa da ponta de cateter

(28)

• Métodos de Rolagem de Ponta de Cateter

Laboratório de Microbiologia

Fase Analítica

(29)

• Métodos de Semeadura no LMC

Laboratório de Microbiologia

Fase Analítica

Técnica de Imersão em caldo: Finalidade Técnica de Imersão em caldo: Finalidade

Enriquecimento de materiais nobres e/ou com pouca carga bacteriana para inóculos em meios sólidos.

(30)

• Métodos de Imersão em Caldo

Laboratório de Microbiologia

Fase Analítica

(31)

Fase Analítica

Processamento das Amostras:

Inóculo Primário – qual meio?

Inóculo Secundário - Gram?

Inóculo Terciário – e agora?

Inóculo Terciário – e agora?

Laudo Final

Qual o meio de cultura adequado e qual o melhor procedimento a ser tomado diante de uma amostra biológica?

(32)

Fase Analítica

Processamento das Amostras:

Após a avaliação:

Da amostra recebida X clínica do

paciente X solicitação médica,

Da amostra recebida X clínica do

paciente X solicitação médica,

E após o resultado da coloração de

Gram, o LMC deverá seguir protocolos

pré definidos pelo C.L.S.I. para os

inóculos bacterianos.

(33)

Laboratório de Microbiologia

Fase Analítica

Protocolo Geral para Identificação de

Microrganismos Bacilares Gram Negativos.

(34)

PP R R O O T T O O Amostra Biológica O O C C O O LL O O Marron – Lac (-) Rosa – Lac (+)

(35)

Lac (+) Lac (-) Possível BGNF Possível BGNNF PP R R O O T T O O Teste da oxidase Oxi (+) Oxi (-) Possível BGNNF Possível Enterobactéria

Efetuar testes para Enterobactérias

Efetuar testes para Não Fermentadores

O O C C O O LL O O

(36)

Aspectos Coloniais dos Principais

Enterobactérias

(37)

Características Gerais dos B.G.N.F.

Enterobactérias.

Fermentadores de Glicose

Reduzem Nitrato a Nitrito

São oxidase Negativo

São oxidase Negativo

Apresentam

mínimas

necessidades

nutricionais e crescem muito bem em todos

os meios de cultura não seletivos

(38)

Características Gerais dos

Enterobactérias.

(39)

Aspectos Coloniais de B.G.N.F.

Enterobactérias.

O processo de

identificação

começa com a

observação das

observação das

características

coloniais isoladas, e

ao olho nú, com

auxílio de uma lupa

ou de um

microscópio.

(40)

Aspectos Coloniais das

Enterobactérias.

• Os BGNF podem ter seu aspecto colonial assim descritos:

• Forma: circular, filamentosa ou irregular.

• Elevação: plana,elevada, convexa, achatada.

• Elevação: plana,elevada, convexa, achatada.

• Margem: inteira, ondulada, crenada e ondeada.

• Superfície: lisa, rugosa.

• Caracteres ópticos: opaca, translúcida e mucóide.

• Cromogenia ou Pigmentação: amarela, branca, preta, rósea, etc.

(41)

Aspectos Coloniais

Escherichia coli

:

Crescem bem em Ágar Sangue de Carneiro,

Crescem bem em Ágar Sangue de Carneiro,

sendo que pode haver ou não ß hemólise

Apresenta característica monticular,

semi-opaca, cinza, úmida a algo seca.

(42)

Aspectos Coloniais

(43)

Aspectos Coloniais

(44)

Aspectos Coloniais

(45)

Aspectos Coloniais

Klebsiella,

spp.,

Crescem bem em Ágar Sangue de Carneiro,

produzindo colônias mucóides.

produzindo colônias mucóides.

Apresentam

características

mucóides

e

bastante úmidas podendo chegar a “escorrer”

no meio.

Em Ágar Mac Conckey são Lactose (+) ou (-)

dependendo da espécie e do período de

incubação.

(46)

Aspectos Coloniais

(47)

Aspectos Coloniais

Enterobacter

spp.,

Crescem bem em Ágar Sangue de Carneiro,

produzindo colônias mucóides que lembram às

Crescem bem em Ágar Sangue de Carneiro,

produzindo colônias mucóides que lembram às

de

Klebsiella

spp., porém não são capazes de “

escorrerem” no meio.

Apresentam característica monticular,

semi-opaca, cinza, úmida a seco em Ágar Sangue

(48)

Aspectos Coloniais

(49)

Aspectos Coloniais

Serratia

spp.,

• Crescem bem em Ágar Sangue de Carneiro,

• Crescem bem em Ágar Sangue de Carneiro, produzindo colônias mucóides pigmentadas

• Apresentam característica monticular, semi-opaca, cinza e úmida em Ágar Sangue

• Em Ágar Mac Conckey são Lactose (+), com produção de pigmento vermelho característico.

(50)

Aspectos Coloniais

(51)

Aspectos Coloniais

Proteus

spp.,

• Crescem em Ágar Sangue de Carneiro, produzindo

• Crescem em Ágar Sangue de Carneiro, produzindo “swarming”, ou seja um véu sobre o ágar.

• São colônias planas, cinza e dispersas em toda a superfície do ágar.

• Em Ágar Mac Conckey são Lactose (-), com crescimento regular e altamente “seco”, com produção, ou não de pigmento verde.

(52)

Aspectos Coloniais

(53)

Aspectos Coloniais

Morganella

spp.,

• Crescem em Ágar Sangue de Carneiro, produzindo

• Crescem em Ágar Sangue de Carneiro, produzindo colônias mucóides as vezes com uma pequena

hemólise.

• São monticulares semi-opacas e secas ao ágar sangue carneiro

• Em Ágar Mac Conckey são Lactose (-), com crescimento regular e altamente “seco”

(54)

Aspectos Coloniais

(55)

Aspectos Coloniais

Salmonella

spp.,

• Crescem em Ágar Sangue de Carneiro, produzindo

• Crescem em Ágar Sangue de Carneiro, produzindo colônias transparentes sobre o ágar.

• São monticulares, cinza e seca em ágar sangue.

• Em Ágar Mac Conckey são Lactose (-), com crescimento regular e com produção de H2S no centro de suas colônias.

• Em Ágar He apresentam colônias verdes

(56)

Aspectos Coloniais

(57)

Aspectos Coloniais

Shigella

spp.,

• Crescem em Ágar Sangue de Carneiro, produzindo

• Crescem em Ágar Sangue de Carneiro, produzindo colônias tranlúcidas e microscópicas sobre o ágar.

• São monticulares, cinza e seca em ágar sangue.

• Em Ágar Mac Conckey são Lactose (-), com crescimento regular e com produção.

• Em Ágar He apresentam colônias verdes

(58)

Aspectos Coloniais

(59)

Aspectos Coloniais dos Principais

B.G.N.N.F.

(60)
(61)

Características Gerais dos BGNNF.

Não utilizam a Glic e outros carboidratos de

forma fermentativa,

São também algumas das bactérias mais

difíceis de serem id laboratorialmente nos

difíceis de serem id laboratorialmente nos

testes convencionais,

São, frequentemente,

Oxidase Positivo

Muito frequentemente são

ß-hemolíticos

em

Ágar Sangue Carneiro

Podem

apresentar

COR

e

ODOR

característicos

(62)
(63)

Aspectos Coloniais de BGNNF

• Os BGNNF podem ter seu aspecto colonial assim descritos:

• Forma: circular, filamentosa ou irregular.

• Elevação: plana,elevada, convexa, achatada.

• Elevação: plana,elevada, convexa, achatada.

• Margem: inteira, ondulada, crenada e ondeada.

• Superfície: lisa, rugosa.

• Caracteres ópticos: opaca, translúcida e transparente.

• Cromogenia ou Pigmentação: amarela, branca, preta, rósea, etc.

(64)

Aspectos Coloniais

Pseudomonas aeruginosa

• Crescem bem em temperaturas de 25-35ºC, porém

• Crescem bem em temperaturas de 25-35ºC, porém possui habilidade de crescer à 42ºC,

• Apresenta colônias hemolíticas, secas e metalizadas em Ágar Sangue Carneiro

• Suas colônias podem ser lisas a rugosas, e em Ágar MK ou MH exibem produção de piocianina.

(65)

Aspectos Coloniais

(66)

Aspectos Coloniais

Burkholderia cepacia

Muito comum em pacientes com fibrose cística,

Apresentam um pleomorfismo colonial (col.

maiores e menores), brancas ou pigmentadas e

secas em Ágar Sangue de Carneiro,

(67)

Aspectos Coloniais

(68)

Aspectos Coloniais

Stenotrophomonas maltophilia

Antigamente era denominada de

Pseudomonas

Antigamente era denominada de

Pseudomonas

maltophilia

e

Xantomonas maltophilia

Apresenta colônias secas, acinzentadas e

puntiformes em Ágar Sangue Carneiro

Suas colônias são também puntiformes, Lac (-)

e bem delimitas em Ágar MK

(69)

Aspectos Coloniais

(70)

Aspectos Coloniais

Acinetobacter baumanii

Apresenta colônia variando entre puntiforme e

mucóide, podendo ou não apresentar hemólise

parcial em Ágar Sangue Carneiro,

Suas colônias são puntiformes, Lac (-) e bem

delimitas em Ágar MK.

(71)

Aspectos Coloniais

Referências

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