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Condições meteorológicas e a produtividade de canola no Noroeste do Rio Grande do Sul

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Academic year: 2021

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JUSSANA MALLMANN TIZOTT

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS E A PRODUTIVIDADE DE CANOLA NO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL

Ijuí – RS Julho - 2016

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JUSSANA MALLMANN TIZOTT

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS E A PRODUTIVIDADE DE CANOLA NO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL

Orientadora: Profa. Dra. Cleusa Adriane Menegassi Bianchi Krüger

Ijuí – RS Julho – 2016

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como um dos requisitos para obtenção do título de Engenheira Agrônoma. Curso de Agronomia do Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

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JUSSANA MALLMANN TIZOTT

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS E A PRODUTIVIDADE DE CANOLA NO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Agronomia - Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, defendido

perante a banca abaixo subscrita.

Banca examinadora

...

Profa. Dra Cleusa Adriane Menegassi Bianchi Krüger - Orientador - DEAg/UNIJUÍ

... Prof. Me. Roberto Carbonera - DEAg/UNIJUÍ

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por me presentear com a graça da vida.

Meu muito obrigado também ao meu pai Derli e minha mãe Marta, pelo esforço e dedicação para que tudo fosse possível, e por simplesmente, serem os melhores pais que eu poderia ter. Ao meu irmão Rafael, por desde sempre ser um exemplo a ser seguido por mim. Agradeço também ao meu namorado José Mario, pela disposição a me auxiliar no que fosse preciso, pela paciência e carinho de sempre.

Aos meus colegas, Idomar, por me ajudar na elaboração deste trabalho, Cristiane, por estar sempre presente me auxiliando nesta caminhada, e aos demais, Sara, Amanda, Dionatan, Tiago e Felipe, que se tornaram mais do que simples amigos, presentes nos melhores e piores momentos desta jornada acadêmica. Graças a vocês, levarei ótimas lembranças comigo. Meu agradecimento também a amiga Litiéle, por me alegrar meus dias.

Finalmente agradeço aos professores, pela dedicação durante esse tempo de convivência, especialmente a minha orientadora Cleusa, por me propiciar diversas oportunidades, e pela paciência que teve em vários anos de orientação, é um exemplo de pessoa e profissional.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Gráfico da temperatura média e precipitação no ano de 2014. IRDeR/DEAg/UNIJUÍ, 2016. ... 20

Figura 2- Gráfico da temperatura média e precipitação no ano de 2015. IRDeR/DEAg/UNIJUÍ,

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Resumo da analise da variância para os componentes do rendimento e rendimento de Grãos do híbrido Hyola 433 em função de dois anos e distintas épocas de semeadura. DEAg/ UNIJUÍ, 2016. ... 17 Tabela 2: Teste de médias dos componentes do rendimento EST, NSP e RG. DEAg/UNIJUÍ, 2016. ... 17 Tabela 3: Resumo da análise de variância em caracteres agronômicos do híbrido Hyola 433 sob distintas épocas de semeadura em dois anos de cultivo. DEAg/UNIJUI, 2016... 18 Tabela 4: Resumo da análise de variância de equação de regressão de modelo polinomial de grau 2, considerando os parâmetros referente a taxa de enchimento de grãos da cultivar Hyola 433. DEAg/UNIJUI, 2016. ... 19 Tabela 5: Datas fases do ciclo do híbrido Hyola 433 e soma térmica da fase vegetativa, fase reprodutiva e ciclo completo, em função de distintas épocas de semeadura em dois anos de cultivo. DEAg/UNIJUI, 2016. ... 20 Tabela 6: Rendimento de grãos e teor de óleo nas duas épocas de semeadura em dois anos de cultivo para o híbrido Hyola 433 . DEAg/UNIJUÍ, 2016. ... 21

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CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS E A PRODUTIVIDADE DE CANOLA NO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL

Aluna: Jussana Mallmann Tizott

Orientadora: Profa. Dra Cleusa Adriane Menegassi Bianchi Krüger

RESUMO

A cultura da canola é uma alternativa importante para os agricultores em sistemas de rotação de culturas, porque interfere no ciclo de patógenos provenientes de culturas cultivadas na mesma estação do ano, além disso, permite considerável retorno econômico ao agricultor. Porém há necessidade de aprofundar estudos relacionados à resposta da espécie quando cultivada em condições meteorológicas contrastantes, proporcionadas pelas épocas de semeadura e ainda, em anos distintos. Frente a isto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento do enchimento de grãos em canola no híbrido Hyola 433 em função de épocas de semeadura em dois anos de cultivo. O trabalho foi desenvolvido na área experimental do IRDeR. Os experimentos foram conduzidos a campo em blocos casualizados com quatro repetições, considerando os fatores de tratamento anos de cultivo e épocas de semeadura. Em 2014 as épocas de semeadura foram realizadas em 09/05 e 29/05. Já em 2015 as datas de semeadura foram 08/05 e 22/05. Em ambos os anos foi utilizado o híbrido Hyola 433. Foi determinado o rendimento de grãos, os componentes do rendimento, o peso de síliquas, número de grãos e peso de grãos durante a fase de enchimento de grãos em intervalos de 15 dias. Além disto, foi feita a análise meteorológica, levando em consideração a soma térmica, precipitação e temperatura média no ciclo da cultura.Os componentes: estatura de plantas (EST), número de síliquas por planta (NSP) e rendimento de grãos (RG), foram significativos em relação ao fator anos de cultivo. O ano de 2014 apresentou resultados significativos superiores para EST, NSP e RG quando comparado a 2015. O ponto de máxima para o peso de síliquas ocorreu 29 dias após a primeira coleta no ano de 2014. O mesmo componente no ano de 2015 obteve o ponto de máxima 31,88 dias após a primeira coleta, ambos para a época 1 que foi significativa. Já o componente PG no ano de 2015 obteve ponto de máxima 28,6 dias após a primeira coleta para a época 1. A condição meteorológica relativa à soma térmica determina alterações nos componentes, rendimento de grãos e fases do ciclo. O ano de maior produtividade foi 2014 com média de 1791,12 kg ha-1. A semeadura deve ser realizada até meados de maio para não ocorrer perdas na produtividade de grãos e encurtar a fase de enchimento de grãos.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 9

2. REVISÃO DE LITERATURA ... 11

2.1 A CULTURA DA CANOLA ... 11

2.2 COMPONENTES DO RENDIMENTO ... 12

2.3 FATORES EDAFOCLIMÁTICOS QUE INTERFEREM NO RENDIMENTO DE GRÃOS ... 13

2.4 ÉPOCAS DE SEMEADURA DE CANOLA ... 14

3. MATERIAL E MÉTODOS ... 15

3.1 LOCALIZAÇÃO DO CAMPO EXPERIMENTAL ... 15

3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ... 15

3.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA ... 16

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 17

CONCLUSÃO ... 22

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INTRODUÇÃO

A canola (Brassica napus L. var oleifera) é uma oleaginosa da família Brassicaceae que foi desenvolvida por melhoramento genético convencional de colza, a fim de diminuir o teor de ácido erúcico e glucosinolatos na semente. A cultura é uma alternativa importante para os agricultores em sistemas de rotação de culturas, porque interfere no ciclo de patógenos provenientes de culturas cultivadas na mesma estação do ano, principalmente no trigo e também de culturas de verão.

Devido às condições edafoclimáticas contrastantes no sul do Brasil bem como dificuldades tecnológicas relacionadas ao cultivo da canola, há necessidade de aprofundar estudos relacionados à resposta da espécie quando cultivadas em condições meteorológicas contrastantes, proporcionadas pelas épocas de semeadura e ainda, em anos distintos, visando assim, o ajuste de outras tecnologias de manejo.

O atraso na semeadura da canola, devido à finalização do ciclo de culturas de verão como a soja, se torna um fator de insegurança aos agricultores, assim como a dificuldade de obtenção de sementes, tornando necessário quantificar os efeitos desse atraso no rendimento da cultura.

O potencial de rendimento de grãos, definido pela interação genótipo-ambiente pode ser maximizado por meio da escolha adequada da época de semeadura, tornando-se um modo de não elevar o custo de produção. A época de semeadura além de afetar a produtividade, afeta também a arquitetura e o desenvolvimento da planta. Ao optar por uma determinada época de semeadura, o produtor está proporcionando a espécie, condições diferenciadas de clima, o que determina respostas específicas da cultura, tanto em relação à produtividade quanto a aspectos morfológicos, que são muito importantes para espécie em questão.

É fundamental considerar os diversos fatores inclusos no processo de zoneamento agroclimático ou agrícola, a fim de adequar os genótipos a serem utilizados no momento ideal de semeadura, fazendo com que o produtor possa extrair da cultura o máximo potencial biológico e agronômico.

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Uma maneira para avaliar os efeitos das diferentes épocas de semeadura no potencial produtivo das culturas é quantificar a taxa de enchimento de grãos, pois a mesma leva em consideração dois componentes diretos do rendimento, como o número de grãos por síliqua e o peso de grãos.

Frente a isto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento do enchimento de grãos em canola no híbrido Hyola 433 em função de épocas de semeadura em dois anos de cultivo.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 A CULTURA DA CANOLA

A canola (Brassica napus L. var. oleifera) é uma oleaginosa que foi desenvolvida por melhoramento genético convencional de colza, afim de diminuir o teor de ácido erúcico, ficando com teor máximo de 2 %. Canola é um termo genérico, não uma marca registrada industrial - como antes de 1986 - cuja descrição oficial é: um óleo com menos de 2% de ácido erúcico e menos de 30 micromoles de glucosinolatos por grama de matéria seca da semente (CANOLA COUNCIL OF CANADA, 1999).

A espécie é uma planta anual com hábito de crescimento indeterminado. Possui sistema radicular pivotante, com ramificação lateral significativa. O caule é herbáceo, ereto, com porte variável de 0,5 a 1,7 m. As folhas inferiores da planta são pecioladas e formam a roseta. Após a elongação do caule, as folhas emitidas são lanceoladas e abraçam parcialmente a haste. As flores, agrupadas em racemos, são pequenas e amarelas, formadas por quatro pétalas dispostas em cruz, seis estames e pistilo. A duração do período de floração varia com a cultivar, e pode determinar a manutenção da produtividade em caso de intempéries, pela substituição da florada perdida, por novas flores. Os frutos são síliquas com cerca de 6 cm de comprimento. No interior das síliquas se encontram as sementes, sendo que o comprimento das síliquas, assim como o número de grãos, varia com a cultivar. As sementes são esféricas, com cerca de 2 mm de diâmetro e, uma vez maduras, tem coloração marrom (GARCÍA, 2007).

Têm se observado crescente interesse no consumo de óleo de canola, por ser muito indicado por médicos e nutricionistas como alimento funcional, em razão de sua excelente composição de ácidos graxos (TOMM, 2006). Além de produção de óleo para consumo humano (indicado como alimento funcional por médicos e nutricionistas), a canola também se presta para a produção de biodiesel (inclusive grãos que sofreram excesso de chuva na colheita, seca, ou outros fatores que comprometem a qualidade para comercialização) e, no caso do farelo (34 a 38 % de proteínas), para a formulação de rações. Os genótipos disponíveis no mercado brasileiro têm comercialização assegurada da produção por empresas no refino e comercialização de óleo comestível e de biodiesel (TOMM, 2009).

Além disso, estudos realizados no Rio Grande do Sul, indicam que o cultivo de canola em sistema de rotação com o trigo diminui a ocorrência de doenças auxiliando para que inverno seguinte o trigo tenha maior produtividade. A partir de trabalhos realizados em cinco

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locais de Goiás, em 2003, obtiveram-se produtividades de 2.100 a 2.400 kg/ha, produtividades médias semelhantes às obtidas na tradicional região produtora situada entre o Rio Grande do Sul e o Paraná (PERES; FREITAS JUNIOR; GAZZONI, 2005), o que aponta a cultura como umas das principais alternativas para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

São necessários estudos relativos a aspectos ecofisiológicos da canola para auxiliar no desenvolvimento de tecnologias para a espécie, alavancando cada vez mais seu cultivo no Brasil. Além disso, o desenvolvimento de tecnologia visando à redução de perdas na colheita de canola também poderá contribuir decisivamente para o aumento da rentabilidade do cultivo (TOMM, 2007).

2.2 COMPONENTES DO RENDIMENTO

A formação do rendimento de grãos de canola em diferentes ambientes e, consequentemente dos componentes do rendimento, é feita ao longo do seu ciclo, sendo determinado em cada subperíodo uma parte (COIMBRA et al., 1999).

Foi observado por Coimbra et al., (2004), que os componentes primários do rendimento, tais como, população de plantas por unidade de área e número de grãos por planta tem importante participação sobre o rendimento de grãos, mas sobre tudo, é o número de grãos por síliqua que tem maior efeito direto no rendimento de grãos. Portanto, a produção de grãos em canola se dá em função da densidade populacional, número de síliquas por planta, número de sementes por síliqua e massa de sementes.

Suas estruturas são plásticas e ajustáveis através da população, sendo que o número de síliquas por planta é o componente mais responsivo de todos em canola (DIEPENBROK, 2000) e é determinado pela sobrevivência das síliquas, flores e taxa de síliquas, e não do número potencial de flores e síliquas (MC GREGOR, 1987). Conforme Sieling et al., (1997), parece ser o número se síliquas por planta ou por unidade de área (m-2) o caractere de maior variabilidade nos componentes do rendimento, independentemente do fator analisado (época de semeadura, densidade ou adubação).

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2.3 FATORES EDAFOCLIMÁTICOS QUE INTERFEREM NO RENDIMENTO DE GRÃOS

A canola requer solos bem drenados, sem compactação, sem resíduos de determinados herbicidas, ser livre de doenças como a canela-preta (causada pelo fungo Leptosphaeria maculans/Phoma lingam) e a esclerotínia (Sclerotinia sclerotiorum) e não deve apresentar infestação de nabiça (Raphanus raphanistrum). O pH do solo deve ser preferencialmente superior a 5,5 e o nível de fertilidade deve ser médio ou superior (TOMM, 2007). Para reduzir os riscos de insucesso, escolher áreas que possuem solo de elevada fertilidade, baixa ou nenhuma infestação de plantas daninhas de folhas largas, localizada a mais de 1.000 m de distância de lavoura onde havia canola infectada com a doença fúngica canela-preta, e apresente baixa ou nenhuma infestação de pragas de solo.

A canola só deve retornar à mesma área após dois anos. É indicado utilizar sementes de híbridos registrados, as quais possuem maior potencial produtivo. De modo geral, o menor número de dias entre a emergência e a floração e porte menor de planta observa-se em locais de menor altitude e temperatura mais elevada que nos locais que correspondem aos demais dados apresentados. As sementes híbridas têm elevado valor genético e econômico. As sementes, por serem organismos vivos, quando expostas a temperatura e umidade elevadas, durante o seu armazenamento ou transporte, aceleraram o envelhecimento causando perda de vigor podendo gerar lavouras com estabelecimento deficiente quando ocorrem condições adversas durante a emergência (TOMM, 2007).

A temperatura base inferior da canola, abaixo da qual o crescimento das plantas não ocorre, é apontada como 5ºC (NANDA et al., 1995), porém podem ocorrer variações desta durante o ciclo. Em um experimento observou-se que, independentemente do híbrido analisado, a temperatura base é menor no subperíodo EM-IF (Emergência à inicio de floração), com valor próximo de 0°C. No subperíodo seguinte (Início de floração á final de floração), a temperatura base se elevou para próximo a 10°C, reduzindo esse valor em 2 a 3°C no subperíodo FF-MF (Final de floração à maturação final), (DA LUZ et al., 2012). A temperatura ótima para seu máximo desenvolvimento durante o ciclo é de 20ºC, podendo oscilar entre 12 e 30ºC. Porém a partir de 27ºC pode ocorrer problemas como abortamento de flores. Após a emergência até o florescimento a canola é favorecida por temperaturas do ar mais baixas, com faixa ótima para seu desenvolvimento entre 13 e 22ºC e média de 17ºC (THOMAS, 2003).

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2.4 ÉPOCAS DE SEMEADURA DE CANOLA

O potencial de rendimento de grãos, definido pela interação genótipo-ambiente, pode ser maximizado por meio da escolha adequada da época de semeadura. (TOLLENAAR e LEEM, 2002), sem sobrecarregar, significativamente, o custo de produção.

A produtividade de uma cultura é definida pela interação entre a planta, o ambiente e o manejo. A época de semeadura adequada é determinante para o sucesso na busca de altas produtividades obtidas, quando se conseguem justapor o desenvolvimento da cultura com a presença de ambiente favorável à expressão potencial da produtividade da espécie (DA LUZ, 2012). Existe heterogeneidade de respostas da cultura da canola ao ambiente, resultado tanto do manejo agrícola, como por exemplo, de diferentes profundidades de semeadura, quanto de adaptações a variáveis ambientais, como a disponibilidade hídrica e a geada (DALMAGO et al., 2010).

A época de semeadura é definida por um conjunto de fatores ambientais, que além de afetar a produtividade, afeta também a arquitetura e o desenvolvimento da planta. Ao optar por uma determinada época de semeadura, o produtor está escolhendo uma determinada combinação entre a fenologia da cultura e a distribuição dos elementos do clima na região de produção que poderá influenciar na produtividade (TOMM et al., 2006).

A semeadura da canola em época apropriada é uma prática que está intimamente relacionada aos seus desempenhos vegetativo e reprodutivo (LUZ et al., 2011). O efeito dessa relação se evidencia quando, ao realizá-la escalonadamente, durante o ano agrícola, tornam-se perceptíveis através de alterações no rendimento de grãos, do ciclo vegetativo e da maturação da primeira síliqua (DEGENHARDT; KONDRA, 1981). O uso da melhor época de semeadura é um dos mais importantes aspectos de manejo e visa a explorar melhor os recursos ambientais e os recursos genéticos disponibilizados pelos híbridos de canola (TOMM et al., 2004).

Frente a isto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento do enchimento de grãos em canola no híbrido Hyola 433 em função de épocas de semeadura em dois anos de cultivo.

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3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 LOCALIZAÇÃO DO CAMPO EXPERIMENTAL

O trabalho foi desenvolvido na área experimental do IRDeR (Instituto Regional de Desenvolvimento Rural) pertencente ao DEAg (Departamento de Estudos Agrário) da UNIJUÍ (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul), localizado geograficamente a 28° 26’ 30’’ de latitude S e 54° 00’ 58’’ de longitude W e à uma altitude de 298 m do nível do mar.

O solo da unidade experimental se caracteriza por um Latossolo Vermelho distroférrico típico (Unidade de Mapeamento de Santo Ângelo), caracterizado por um perfil de coloração vermelha escura, profundo, com altos teores de argila e bem drenado. Conforme a classificação climática de Köeppen, o clima da região se enquadra na descrição de Cfa (subtropical úmido), com ocorrência de verões quentes, sem episódios de estiagens prolongadas e invernos frios e úmidos, com ocorrência regular de geadas.

3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Os experimentos foram conduzidos a campo em blocos casualizados com quatro repetições, considerando os fatores de tratamento anos de cultivo e épocas de semeadura (sistema fatorial 2x2 respectivamente). Em 2014 as épocas de semeadura foram realizadas em 09/05 e 29/05. Já em 2015 as datas de semeadura foram 08/05 e 22/05. Em ambos os anos foi utilizado o híbrido Hyola 433.

As parcelas foram constituídas de cinco linhas de 5 metros com densidade de semeadura de 40 plantas m-2 em espaçamento de 0,20 m entre linhas.

O rendimento de grãos foi obtido pela colheita total de todas as plantas da parcela, os valores de RG foram corrigidos a 10% de umidade e o valor analisado é dado em gramas por parcela.

Ao início do enchimento de grão foram coletados, a cada 10 a 15 dias, 20 síliquas por parcela, medindo-se no laboratório, o peso de síliquas, o número de grãos e o peso de grãos. No ano de 2014 foram realizadas 7 e 4 coletas na época 1 e 2, respectivamente e no ano de 2015, 5 e 3 coletas nas épocas 1 e 2, respectivamente. Esses dados foram avaliados para a caracterização do enchimento de grãos da canola frente às condições ambientais.

Para as avaliações dos componentes do rendimento, foram colhidas três plantas marcadas em cada parcela no ano de 2014 e quatro plantas marcadas em cada parcela no ano

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de 2015, a fim de se compor a média dos seguintes caracteres: produtividade de grãos por planta (PG), em gramas por planta; número de síliquas por planta (NSP); Peso de Palha (PP), obtido pela pesagem da planta após a remoção dos grãos; número de ramos (NR), obtido pela contagem de todos os ramos inseridos no caule principal da planta; altura de inserção do primeiro ramo secundário (AIRS, cm), obtido pela medição com régua entre o ponto de corte, na superfície do solo, até a inserção da primeira ramificação e estatura da planta (EST, cm), medida com régua do ponto de corte da planta, na superfície do solo, até o ápice da planta.

Além disso, foi quantificada a soma térmica diária (STd) e a soma térmica acumulada (ST) pelas equações: STd= Tm-Tb e ST= ∑STd, conforme ARNOLD, (1960), em que Tm é a temperatura média diária do ar e Tb é a temperatura basal para a canola (Tb=5ºC), de acordo com DALMAGO et al. (2009), para as diferentes épocas de semeadura, nos dois anos de estudo, durante as fases fenológicas vegetativa e reprodutiva. No ano de 2014, a estação meteorológica estava em manutenção até o mês de julho, portanto a soma térmica começou a partir deste período.

3.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA

Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância (ANOVA) para detecção da presença ou ausência de interação entre os fatores, sobre a expressão do rendimento de grãos através do programa Genes.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nos resultados obtidos através da avaliação dos componentes do rendimento, pode-se observar que somente os componentes: estatura de plantas (EST), número de síliquas por planta (NSP) e rendimento de grãos (RG), foram significativos em relação ao fator anos de cultivo (Tabela 1). Estudos desenvolvidos por KRÜGER et al (2011), observaram que o caracter número de síliquas por planta apresenta grande correlação direta e positiva com a produtividade de grãos.

Tabela 1: Resumo da analise da variância para os componentes do rendimento e rendimento de Grãos do híbrido Hyola 433 em função de dois anos e distintas épocas de semeadura. DEAg/ UNIJUÍ, 2016.

* Significativo a 5% de probabilidade de erro; GL: Graus de liberdade; AIRS: Altura de inserção do ramo secundário; EST: Estatura; NSP: Número de síliquas por planta; NR: Número de ramos; PG: Peso de grãos; PP: Peso de palha; RG: Rendimento de Grãos (g/parcela).

A tabela 2 apresenta o teste de médias para os componentes que foram significativos em relação ao ambiente. O ano de 2014 apresentou resultados significativos superiores para EST, NSP e RG quando comparado a 2015. O rendimento de grãos sofreu elevado decréscimo devido à debulha no período da colheita no ano de 2015. As condições meteorológicas de 2014 foram mais favoráveis do que em 2015, que apresentou maior precipitação no período de desenvolvimento vegetativo com períodos de baixa luminosidade, comparado ao ano anterior (Figura 1 e 2).

EST: Estatura; NSP: Número de síliquas por planta; RG: Rendimento de Grãos (g/parcela).

QM FV GL AIRS EST NSP NR PG PP RG Bloco 3 140,4 76,43 5294,6 9,2 28,83 322,85 8336,45 Época 1 14ns 5,640ns 283,92ns 25,50ns 0,25ns 1049,76ns 172952,01ns Anos 1 131,1ns 1389,42* 52992,04* 8,41ns 55,50ns 3,24ns 796957,92* TxA 1 3,06ns 314,17ns 386,12ns 16,0ns 15,60ns 1092,3ns 17669,055ns Erro 9 46,3 37,79 2470,24 6,24 17,84 352,69 53493,66 Total 15 Média 23,11 108,74 232,57 11,93 9,95 36,11 672,38 CV (%) 29,46 5,65 21,37 20,92 42,35 52,00 34,39 Médias EST NSP RG 2014 118,06 a 290a 895,56 a 2015 99,4 b 175b 449,20 b

Tabela 2: Teste de médias dos componentes do rendimento EST, NSP e RG. DEAg/UNIJUÍ, 2016.

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A tabela 3 contém o resumo da análise de variância dos componentes: peso de síliquas (PS), número de grãos (NG) e peso de grãos (PG), que estão diretamente relacionados ao enchimento de grãos da canola. Para o ano de 2014, somente o PS da primeira época de semeadura foi significativo em relação às épocas. Já na segunda época nenhuma variável foi significativa. Resultado semelhante foi obtido no ano de 2015, onde os três componentes PS, NG e PG, foram significativos na primeira época de semeadura. Na segunda época de 2015, não ocorreu significância estatística, isso pode ser explicado pelo fato de que na segunda época de semeadura o período destinado ao enchimento dos grãos é reduzido para que a planta possa completar seu ciclo em menor tempo, ocorre, portanto, menos variabilidade em relação aos tratamentos. Segundo Taiz e Zeiger, (2004), atrasos na semeadura são influenciados pelo fotoperíodo e também temperatura, que interferem no início do florescimento, no período vegetativo das plantas e acúmulo de fotoassimilados na produção de grãos.

Tabela 3: Resumo da análise de variância em caracteres agronômicos do híbrido Hyola 433 sob distintas épocas de semeadura em dois anos de cultivo. DEAg/UNIJUI, 2016.

2014 Época 1 QM FV GL PS (g/us/20) NG PG (g/us/20) Bloco 3 1 727,66 7,85 Estádio 3 6,460* 6498,76 7,461 Erro 9 0,4933 1030,7 8,145 TOTAL 15 Época 2 Bloco 3 0,097 1967,16 0,025 Estádio 3 2,85 365,5 0,628 Erro 9 0,79 1010,44 0,051 TOTAL 15 2015 Época 1 QM FV GL PS NG PG Bloco 3 0,292 913,16 0,129 Estádio 3 17,091* 8826,16* 1,765* Erro 9 0,3902 366,22 0,018 TOTAL 15 Época 2 Bloco 3 0,527 5584,75 0,227 Estádio 2 0,013 6805,08 2,119 Erro 6 1,073 1613,41 0,1184 TOTAL 11

* Significativo a 5% de probabilidade de erro; GL: Graus de liberdade; PS (g/us/20): Peso de síliquas, em gramas por 20 síliquas; NG: Número de grãos; PG (g/us/20): Peso de grãos em gramas por 20 síliquas.

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As equações de regressão para os componentes PS, NG, PG significativos em ambos os anos para o híbrido Hyola 433 são apresentadas na tabela 4. Os valores de - b/2c representam o ponto de máxima em dias, respectivo a componente, após o início do enchimento de grãos.

Tabela 4: Resumo da análise de variância de equação de regressão de modelo polinomial de grau 2, considerando os parâmetros referente a taxa de enchimento de grãos da cultivar Hyola 433. DEAg/UNIJUI, 2016.

Variável Época Fonte V. R2 Equação (a+-b+-cx2) Parâmetro b/2c 2014 PS 1 L 0,2 Y= 5,869+0,307X * - 1 Q 0,8 Y= 2,3410+0,295X-0,0037X2 * 39,18 2015 PS 1 L 0,9 Y= 0,2395+0,157X - - 1 Q 0,9 Y= 0,8245+0,098X+0,00117X2 * 41,88 NG 1 L 0,9 Y= 230,125+3,47X * - 1 Q 0,9 Y= 235,12+2,975X+0,11X2 - - PG 1 L 0,8 Y= 0,1176+0,0483X - - 1 Q 0,9 Y= -0,8683+0,1469X-0,0019X2 * 38,6 * Significativo a 5% de probabilidade de erro; PS: Peso de síliquas; NG: Número de grãos; PG: Peso de grãos.

Pode se observar que o ponto de máxima para o peso de síliquas se dá 29 dias após a primeira coleta e 39 dias após o início do enchimento de grãos no ano de 2014. O mesmo componente no ano de 2015 obteve o ponto de máxima 31 dias após a primeira coleta e 41 dias após o início do enchimento de grãos, ambos para a época 1 que foi significativa. Já o componente PG no ano de 2015 obteve ponto de máxima 28 dias após a primeira coleta, ou 38 dias após o início do enchimento de grãos para a época 1. A variação nos pontos de máxima em relação aos anos pode ser explicada pela variação na soma térmica que ocorreu e pode ser visualizada na tabela 5:

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Tabela 5: Datas fases do ciclo do híbrido Hyola 433 e soma térmica da fase vegetativa, fase reprodutiva e ciclo completo, em função de distintas épocas de semeadura em dois anos de cultivo. DEAg/UNIJUI, 2016.

Ano Época Semeadura Emergência Início F. Final F. Colheita Soma T. Total 2014 1 09/mai 23/mai 11/ago 22/set 15/out 1009,7 2014 2 29/mai 07/jun 21/ago 02/out 24/out 1121,15 2015 1 08/mai 13/mai 25/jul 28/ago 28/set 1267,7 2015 2 22/mai 26/mai 28/jul 25/set 27/out 1433,4 2014 1 S.T. Período Veg. 279,85 S.T. Período Repr. 729,905 2014 2 382,38 738,785 2015 1 544,275 663,795 2015 2 380,315 947,405

A soma térmica do ano de 2014 foi de 1009,7 graus na primeira época e de 1121,15 na segunda época de semeadura,já a de 2015 foi de 1267,7 para a primeira época e 1433,4 na segunda. O ciclo do híbrido no ano de 2015 foi menor, com exceção da época 2 do ano de 2015 que sofreu atraso na colheita devido às chuvas intensas no período. Isso se deve ao fato de maior soma térmica em relação ao ano de 2014.

Existe uma relação linear negativa entre a temperatura do ar e a duração dos subperíodos (em dias) para o híbrido Hyola 433. Assim, as semeaduras mais tardias determinam diminuição do ciclo de cultivo. Essa resposta também foi observada por Da Luz et. al, (2012), que obteve em seu estudo redução de 162 a 100 dias para o Hyola 433 em função dos anos de cultivo.

P 2014 T med. 2014

Figura 1- Gráfico da temperatura média e precipitação no ano de 2014. IRDeR/DEAg/UNIJUÍ, 2016.

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Considerando o rendimento de grãos e o teor de óleo apresentados na tabela a seguir (Tabela 6), verifica-se o potencial do hibrido Hyola 433. No ano de 2014 não ocorreu diferença significativa entre o rendimento de grãos na época 1 e época 2. Já no ano de 2015 o rendimento da segunda época foi significativamente menor que o da primeira época.

Tabela 6- Rendimento de grãos e teor de óleo nas duas épocas de semeadura em dois anos de cultivo para o híbrido Hyola 433. DEAg/UNIJUÍ, 2016.

Quanto ao teor de óleo, se encontra na média de 33,16 para o híbrido estudado, verifica-se que menores produtividades determinam menores teores do mesmo.

Anos Época RG (Kg ha-1) Teor de Óleo

2014 1 1932 31,5

2 1649 37,04

2015 1 1172,8a 37,41

2 353,5b 26,69

P 2015 T med. 2015

Figura 2- Gráfico da temperatura média e precipitação no ano de 2015. IRDeR/DEAg/UNIJUÍ, 2016.

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CONCLUSÃO

A condição meteorológica relativa à soma térmica determina alterações nos componentes, rendimento de grãos e fases do ciclo do Hyola 433.

O ano de maior produtividade foi 2014 com média de 1791,12 kg ha-1.

Para as condições do noroeste do estado do Rio Grande do Sul a semeadura deve ser realizada até meados de maio para não ocorrer perdas na produtividade de grãos e encurtar a fase de enchimento de grãos.

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