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Análise e implementação de um sistema automático para gerenciamento e comutação em fontes renováveis

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

TAIANAMAIRABACK

ANÁLISE E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA AUTOMÁTICO

PARA GERENCIAMENTO E COMUTAÇÃO EM FONTES

RENOVÁVEIS

Araranguá, SC

2019

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TAIANA MAIRABACK

ANÁLISE E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA AUTOMÁTICO

PARA GERENCIAMENTO E COMUTAÇÃO EM FONTES

RENOVÁVEIS

Trabalho de Conclusão de Curso,

apresentado à Universidade Federal de

Santa Catarina, como parte das

exigências para a obtenção do título de

Engenheiro(a) de Energia.

Orientador(a): Profa Dr. César Cataldo

Scharlau

Coorientador(a): Eng. Gelon de Freitas

Leite

Araranguá, 03 de julho de 2019

BANCAEXAMINADORA

Prof. Dr. César Cataldo Scharlau (Orientador)

Universidade Federal de Santa Catarina

:i;fl Dr. Giuliano Arns Rzphpinelli

íçersidade Federal de Santa Catarina

Prof. Dr. Jim Lau

le Federal de Santa Catarina

Univefh

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ANÁLISE E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA

AUTOMÁTICO PARA GERENCIAMENTO E

COMUTAÇÃO EM FONTES RENOVÁVEIS

Taiana Maira Back∗

2019

Resumo

Os equipamentos de automação, muito utilizados em sistemas inteligentes de energia, podem auxiliar na melhora da eĄciência dos sistemas, diminuindo, por exem-plo, o consumo de energia sem afetar o desempenho. O presente trabalho propõe o desenvolvimento e avaliação experimental de um sistema automatizado para gerencia-mento e comutação de uma nanorrede em Corrente Contínua (CC) em uma ediĄcação para alimentação ininterrupta de cargas críticas CC (computadores, impressoras e monitores). A energia utilizada para alimentação das cargas pode ser fornecida por um sistema fotovoltaico ou pela rede externa em Corrente Alternada (CA). Além de alimentar as cargas instantaneamente, o sistema solar fotovoltaico também carrega um banco de baterias, que funciona como nobreak para as cargas. A conexão à rede externa ocorre automaticamente, nos momentos que a fonte renovável não supre a de-manda e a energia armazenada no banco de baterias estiver abaixo do valor crítico, e é gerenciada por um Sistema Automático Microcontrolado (SAM) desenvolvido neste trabalho. Além disso, esse sistema faz a leitura de tensões e correntes em pontos es-pecíĄcos da nanorrede, possibilitando a veriĄcação do desempenho e rendimento dos equipamentos alimentados em CC.

Palavras-chaves: Automação. Nanorrede CC. Plataforma Arduino.

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Introdução

O aumento da demanda de energia elétrica, a preocupação em minimizar os im-pactos ambientais e a competitividade econômica, têm motivado a inserção de fontes renováveis na matriz elétrica brasileira. Neste cenário, a energia solar fotovoltaica aparece como destaque. O Brasil possui expressivo potencial para geração de energia elétrica a partir de fonte solar, contando com níveis de radiação solar superiores aos de países onde projetos para aproveitamento de energia solar são amplamente disseminados, como China, Japão e Alemanha (NASCIMENTO,2017).

Graduanda do Curso de Graduação em Engenharia de Energia da Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Rodovia Governador Jorge Lacerda, 3201, Jardim das Avenidas, Araranguá, Santa Catarina, Brasil, CEP 88905-355. E-mail: taianaback@hotmail.com.

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O sistema de distribuição de energia elétrica normalmente opera em Corrente Alternada (CA) e os sistemas de armazenamento com baterias são em Corrente Contínua (CC). Logo, é necessária a conversão CA-CC para armazenamento de energia em bancos de bateria, conforme visto em Oliveira(2017). Um processo semelhante ocorre com a energia produzida pelo sistema fotovoltaico: para possibilitar o atendimento de cargas residenciais, atualmente, é necessária a conversão CC-CA.

Neste contexto, uma linha de trabalho promissora é o desenvolvimento de micror-redes ou nanormicror-redes. As micrormicror-redes são sistemas de distribuição de energia que possuem unidades de geração local, geralmente baseadas em fontes renováveis, e unidades de ar-mazenamento, que podem operar de forma isolada ou conectada à rede elétrica CA. Já as nanorredes buscam adotar a distribuição em corrente contínua como padrão de distribui-ção de energia em edifícios e, com isso, possibilitar uma melhora na eĄciência energética da instalação, na integração com fontes de geração distribuída e com unidades de armazena-mento (OLIVEIRA,2016). A utilização de microrredes ou nanorredes reduz as conversões CA-CC e CC-CA, que são necessárias na conĄguração padrão de distribuição de energia. O presente trabalho de conclusão de curso propõe o desenvolvimento e avaliação experimental de um Sistema Automático Microcontrolado (SAM) para gerenciamento e comutação de uma nanorrede em uma ediĄcação com cargas CC que exigem alimentação ininterrupta. O documento encontra-se organizado em seis seções, incluindo esta introdu-ção. Na seção 2 é apresentado o projeto proposto como estudo de caso. A seção 3 aborda os principais conceitos e descrição dos equipamentos utilizados no projeto. O protótipo e a descrição do desenvolvimento prático são detalhados na seção 4. Os resultados e discus-sões sobre este trabalho são vistos na seção 5. Por Ąm, na seção 6, são apresentadas as conclusões gerais e as sugestões de continuidade da pesquisa a partir de trabalhos futuros.

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Estudo de caso

O trabalho foi desenvolvido considerando o caso da necessidade de alimentação ininterrupta de 6 estações de trabalho, cada uma composta por monitor, computador e impressora, localizadas no 1o Tabelionato de Notas, Protesto e Ofício do Registro de

Imó-veis de Araranguá, SC. A alimentação dessas cargas será feita por uma nanorrede em corrente contínua. Tais computadores são utilizados em horário comercial para atendi-mento ao público, o que diĄculta ajustes locais do projeto. O SAM será responsável por realizar o gerenciamento da alimentação da nanorrede a partir da rede elétrica CA da concessionária. Essa opção deverá ser acionada nos momentos que a fonte renovável não supre a demanda e a energia armazenada no banco de baterias estiver abaixo do valor crítico. A Figura 1 apresenta o esquema detalhado de como é a nanorrede, identiĄcando as tensões em cada barramento e apresentando os pontos das principais medições do SAM. Como pode ser observado, a nanorrede é composta por: 2 módulos fotovoltaicos para geração de energia, 1 banco de baterias com 2 baterias conectadas em série que funcionam como nobreak para as cargas, 1 controlador de carga, 1 fonte 24V-12VCC que regula a tensão de saída do controlador de carga para 12VCC, 2 fontes chaveadas conectadas em paralelo alimentadas em 220VCA para alimentar o barramento quando o relé for acionado, 6 computadores e o SAM, que será o foco deste trabalho.

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por outros 20%, segundo a mesma fonte. Os LEDs surgem como opção eĄciente para redu-zir este percentual. Estes equipamentos operam com base em níveis de tensão e corrente CC, mas são atualmente alimentados por redes CA através de múltiplos transformadores e fontes chaveadas individuais.

Ao adotar o sistema CC, as conversões CA-CC são reduzidas e podem tornar o sistema mais eĄciente. SegundoHammerstrom(2007), em virtude do sistema de distribui-ção CC poder incorporar essas fontes de forma mais direta em um barramento CC, seria possível eliminar perdas de conversão entre 2, 5% e 10% da energia gerada.

As cargas que estão instaladas no 1o Tabelionato de Notas, Protesto e Ofício do

Registro de Imóveis de Araranguá são utilizadas para atendimento ao público e necessitam operar sem falhas, ou seja, devem ser alimentadas ininterruptamente. Atualmente, estas cargas são alimentadas pela rede elétrica da concessionária, com energia CA. Apenas o Sistema de Gerenciamento de Filas do Cartório utiliza energia solar fotovoltaica, como demonstrado no trabalho desenvolvido por Leite (2016). Todavia, a maioria dos equi-pamentos da ediĄcação são equiequi-pamentos eletrônicos que operam em corrente continua, sendo esse o motivo pelo qual encontra-se em implementação uma nanorrede CC no local. 3.1.1 Microrredes e Nanorredes

Uma forte inserção de fontes de geração distribuída com caráter intermitente, como a energia solar, na matriz energética de um país pode trazer desaĄos ao sistema elétrico, uma vez que o mesmo não foi projetado inicialmente para lidar com Ćuxo bidirecional de energia (MME,2010).

Uma solução a esta situação está na conĄguração de pequenos sistemas elétricos independentes, compostos por fontes de geração distribuída, cargas locais e sistemas de armazenamento, denominados de microrredes ou microgrids (OLIVEIRA,2016). Segundo Matos (2014), o termo microrrede é utilizado para designar um conjunto de cargas e geradores interligados, formando um sistema elétrico único e controlado, que pode operar de forma isolada ou interligado com uma rede elétrica convencional. Inicialmente, pensava-se em microrredes como subsistemas elétricos, com potências nominais inferiores a 100kW e que operavam sempre em baixa tensão. Atualmente, o termo tem sido empregado de forma mais abrangente, sem preocupar-se com a potência nominal ou tensão de operação da mesma.

Devido ao armazenamento, a microrrede é capaz de suavizar o comportamento in-termitente das fontes renováveis e se desconectar da rede principal durante falhas. Também provê um melhor nível de controle e despacho de energia disponível, o que não só beneĄcia a rede elétrica como permite a execução de algoritmos de gerenciamento do Ćuxo de ener-gia entre o sistema de distribuição e a microrrede, o que pode trazer vantagens econômicas aos consumidores (OLIVEIRA,2016).

Dentro da perspectiva de microrredes, existem estudos relacionados a aplicação destas em ambientes comerciais e residenciais, uma vez que estes setores representam uma signiĄcativa parcela do consumo de energia, tanto em escala mundial quanto nacional. Nestes ambientes, em casos onde a potência instalada das fontes de geração distribuída for inferior a 25kW, o termo nanorrede ou nanogrid, pode ser utilizado, conforme Oliveira (2016). Segundo Bryan, Duke e Round (2004), a nanorrede pode ser deĄnida como um sistema de potência em pequena escala, que consiste em duas ou mais fontes de geração distribuída baseadas em energia limpa com pequenas cargas a uma distância máxima de 5 quilômetros.

O desenvolvimento de nanorredes de energia para ambientes comerciais e resi-5

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Sensores resistivos: apresentam como vantagem a simplicidade de utilização e

como desvantagem o fato de gerarem perdas (calor) e, ainda, de precisarem ser introduzidos no circuito (método intrusivo) e não apresentarem isolamento elétrico. Além disso, esse tipo de sensor tem capacitâncias e indutâncias parasitas que limitam a sua utilização a altas frequências.

Sensores Semicondutor de Metal-óxido Complementar (CMOS, do in-glês Complementary Metal-Oxide semiconductor) de campo magnético: são

considerados sensores de alta sensibilidade, baixa potência de consumo e baixa sensibi-lidade à temperatura. Suas principais desvantagens estão relacionadas às diĄculdades de uso e de calibração.

Sensores implementadores com transformadores de corrente: podem ser

uma ótima opção por apresentarem perdas desprezíveis e não necessitarem de fonte ex-terna. Entretanto, tem uma grave desvantagem, que é o fato de funcionarem apenas para corrente alternada.

Sensores magnetorresistivos: esses sensores são sensíveis às variações de campo

magnético e, portanto, servem para medir corrente. Contudo, apresentam uma relação de linearidade muito baixa e, além disso, são bastante dependentes da temperatura.

Sensores de efeito Hall: também são sensores sensíveis à variação de campo

magnético e podem ser utilizados na medição de corrente CC até dezenas de kHz. Têm como principais vantagem a versatilidade, baixo custo, a conĄabilidade e a facilidade de utilização. A principal desvantagem desse tipo de sensor é a dependência da temperatura. O sensor de medição de corrente utilizado neste trabalho foi o ACS712, baseado no efeito Hall.

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Metodologia

Nesta seção será apresentada a metodologia utilizada para desenvolvimento do SAM. Inicialmente são descritas as etapas de execução do protótipo do sistema. Em se-guida, os componentes e procedimentos serão detalhados.

4.1 Análise da literatura

A análise da literatura, feita principalmente em sites de fabricantes dos compo-nentes eletrônicos e DataSheets, facilitou a escolha do microcontrolador, dos sensores utili-zados e foi fundamental para implementação das bibliotecas na programação. Além disso, foram realizadas pesquisas a Ąm de encontrar referências sobre microrredes, nanorredes e automação.

4.2 Desenvolvimento do protótipo

O desenvolvimento do protótipo do SAM ocorreu por etapas. Inicialmente foi elaborada uma versão preliminar do SAM com os sensores. Na sequência, foram realizadas melhorias nesta versão. Em seguida, foram desenvolvidas as fontes para controlar os níveis de tensão que chegam até as cargas. Por Ąm, foram realizados testes. Com base nesses resultados, foram realizadas modiĄcações visando melhorar as medições. Estas etapas estão descritas nesta subseção.

4.2.1 Equipamentos utilizados

Os equipamentos utilizados na implementação do SAM estão descritos a seguir, assim como a justiĄcativa pela utilização e a função destes componentes no trabalho.

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Arduino MEGA 2560: Esta placa Arduino foi desenvolvida para projetos que

exigem uma quantidade maior de conexões de entrada e saída e mais memória RAM. A placa permite maior capacidade de armazenamento e oportunidades, mantendo a sim-plicidade e a eĄcácia da plataforma Arduino (ARDUINOMEGA2560, 2019). O Arduino MEGA 2560 foi escolhido em virtude destas características e pela quantidade de sensores utilizados no projeto.

Módulo Cartão Micro SD: Este dispositivo permite a leitura e escrita em

cartão do tipo micro SD (do inglês Secure Digital), com fácil ligação ao Arduino e outros microcontroladores (FILIPEFLOP,2019a). O módulo é utilizado para armazenar os dados obtidos pelo SAM.

Display de Cristal Líquido (LCD) 16x2: Os Displays LCD são muito úteis,

pois permitem uma interface visual entre homem e máquina com baixo custo e simples de usar. O LCD pode apresentar textos, números ou símbolos. Uma grande vantagem dos LCDs é que não precisam de muita energia para funcionar (ELETROGATE, 2019). No projeto proposto, o LCD será utilizado para mostrar os dados de tensão e corrente de alguns pontos do sistema.

Sensor de corrente ACS712: Esse sensor realiza medições de corrente CA e

CC de -30A até +30A. O dispositivo usa o efeito Hall para detectar o campo magnético gerado pela passagem de corrente (FILIPEFLOP,2019b). A diferença de potencial é con-vertida para um sinal de corrente pelo sensor. O componente encontra-se disponível com diferentes faixas de medição (±5A, ±20A e ±30A). Nesse trabalho, foram realizados testes com a utilização de sensores de ±5A e ±30A. Suas sensibilidades (V/A) são, respectiva-mente, 185mV/A e 66mV/A. Depois, é necessário realizar a conversão do sinal de tensão analógico para a forma digital. Essa conversão é denominada conversão analógica digital, ou conversão A/D. Portanto, o microcontrolador faz a leitura da porta analógica que está ligada ao sensor ACS712 e realiza a conversão linear para o valor de corrente.

Sensor de tensão CA - ZMPT101B: Este módulo possui a função de detectar

se há tensão alternada em um circuito ou fazer a medição do valor da tensão. É um sensor baseado no transformador de tensão ZMPT101B. O dispositivo tem alta precisão, boa consistência para medição de tensão e potência e pode medir até 250VCA. É simples de utilizar e possui um potenciômetro de corte múltiplo para ajustar a saída do sensor (CURTOCIRCUITO,2019).

Sensor de tensão CC: O sensor medidor de tensão CC tem como função fazer

medições de tensões contínua na faixa de 0V a 25V. Seu princípio de funcionamento é baseado em divisores de tensão (MASTERWALKET,2019c).

Módulo relé 5V: Os relés são componentes eletromecânicos capazes de

contro-lar circuitos externos de grandes correntes a partir de pequenas correntes ou tensões. O Módulo Relé 5V permite que a partir de uma plataforma microcontrolada seja possível controlar cargas CA (alternada) de forma simples e prática. Esse dispositivo comumente é utilizado em projetos de automação residencial para controle de lâmpadas e outros equi-pamentos (MASTERWALKET, 2019b). Neste projeto, esse módulo será utilizado para acionar a utilização da energia da rede elétrica quando necessário.

Real time clock RTC DS3231: Este módulo é um relógio em tempo real de

alta precisão e baixo consumo de energia. Possui um sensor de temperatura embutido e também um cristal oscilador para ampliar sua exatidão. O dispositivo é capaz de fornecer informações de hora, minutos, segundos, dia, data, mês e ano. Para o funcionamento do módulo, é necessário, além da alimentação da placa, uma bateria CR2032, permitindo que os dados Ąquem armazenados mesmo com a falta de energia. Além disso, o módulo pode detectar falhas de energia. O componente também é capaz de ajustar automaticamente

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Figura 10 – Fluxograma da função relé. Fonte: Elaborado pela autora

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Resultados e discussões

Nesta seção são analisados e discutidos os resultados obtidos no decorrer do de-senvolvimento e implementação do projeto.

5.1 Calibração dos sensores de tensão CC

A Figura 11 mostra a etapa prática do processo de calibração dos sensores de tensão, conforme descrito na seção anterior (Subseção 4.2.4).

Figura 11 – Calibração dos Sensores de tensão CC. Fonte: Elaborado pela autora

Como pode ser visto na Figura 12, a linha de tendência do gráĄco é linear. Para melhorar a precisão dos dados e das medições, o valor lido pelo sensor é ajustado na

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5.3 Implementação das fontes de alimentação

Após o desenvolvimento das fontes, conforme descrito na subseção4.2.6, foi reali-zada a inserção das mesmas no barramento e conectadas à carga. A Figura 14, mostra a fonte já conectada ao barramento 12VCC e alimentando o computador de forma adequada.

Figura 14 – Carga em operação, conectada ao barramento 12VCC Fonte: Elaborado pela autora

5.4 Implementação do Protótipo do SAM

A Figura 15 apresenta um diagrama com todos os dispositivos que compõem o protótipo do SAM para o barramento 12VCC. Os pontos de medição de corrente e tensão e a localização dos demais sensores são apresentados na mesma Figura. As medições de tensão e corrente foram colocadas em locais estratégicos. Além disso, a medição da tensão da bateria é fundamental para que o microcontrolador possa acionar o relé e conectar ao barramento a fonte chaveada que é alimentada em CA. Desta forma, será possível evitar o desabastecimento de todo sistema quando a tensão da bateria for inferior ao valor crítico estabelecido.

Os dados lidos pelo microcontrolador são apresentados instantaneamente no

Dis-play LCD. Devido ao baixo número de caracteres que podem ser exibidos no LCD

uti-lizado, adicionou-se um botão ao SAM que, quando pressionado, altera a informação apresentada, possibilitando a visualização de todas as informações relevantes do sistema. Adicionalmente, os dados são armazenados no cartão SD para que possam ser analisados. posteriormente, em uma planilha do Excel, por exemplo. São armazenados: data, horário, tensão da bateria, tensões e correntes nos pontos 1 a 5, tensão da rede elétrica e a situação do relé (ligado 1 e desligado 0).

A partir das informações lidas, o microcontrolador Arduino executa os comandos nele programados. A principal função do SAM é o acionamento do relé quando a tensão da bateria estiver abaixo do valor crítico e a fonte renovável não atenda a demanda das cargas. Este acionamento faz com que a tensão CA da rede seja conduzida para as fontes chaveadas, que convertem em tensão CC de aproximadamente 12V no barramento que alimenta as cargas eletrônicas.

Neste caso, foi considerado o uso de energia solar fotovoltaica. No entanto, a ideia é que o SAM possa operar com outras fontes com geração de energia em níveis de tensão e corrente contínua.

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Para veriĄcar o funcionamento do SAM em cargas eletrônicas, utilizou-se um

no-tebook alimentado com tensão 19VCC. Os testes foram realizados com o auxílio de um

potenciômetro e uma fonte 12VCC, os quais emulavam a tensão da bateria da nanorrede. A tensão que chega ao sensor da bateria é elevada e reduzida, com o auxílio da fonte 12VCC e do potenciômetro, para veriĄcar o funcionamento do SAM e o acionamento do relé. Quando o relé for acionado a energia CA chega até a fonte chaveada e alimenta o barramento da carga com 12VCC. A Figura 17 mostra esta etapa do projeto.

Figura 17 – Testes realizados com Notebook 12VCC e o protótipo Fonte: Elaborado pela autora

A partir destes testes de veriĄcação do funcionamento da função relé, foram obtidos os dados da Tabela 1, extraídos do cartão SD. Neste teste, a tensão crítica da bateria foi deĄnida como sendo 5VCC. Desta forma, quando os níveis de tensão estiverem abaixo deste valor, o relé deve estar ligado, caso contrário, será desligado. Percebe-se que o acionamento do relé está ocorrendo de forma satisfatória e que o SAM está operando de forma eĄciente, pois executa sua principal função com êxito.

A Figura 18 apresenta o gráĄco com os valores de tensão na entrada e saída do

Step-Up, que regula a tensão fornecida para a carga (notebook). A tensão de entrada do Step-Up é fornecida por uma fonte chaveada alimentada em CA, cuja saída é regulada

em 12VCC. Percebe-se que as tensões medidas possuem pequenas oscilações. A saída do

Step-Up é regulada pelo trimpot para atender a carga em aproximadamente 19VCC.

Para validar as medições, foi utilizado um multímetro digital, a Ąm de comparar os dados de tensão medidos pelo sensor do SAM e os valores reais, medidos pelo multímetro. Esta análise foi feita com base no sensor da entrada do Step-Up. O resultado é satisfatório, conforme mostra a Tabela 2. Para veriĄcar a relação entre os dados, calculou-se o erro médio destas medições, que é 3, 618%.

Por outro lado, os valores de corrente apresentam um erro considerável em relação as medições do multímetro, conforme já mencionado anteriormente. A mesma validação realizada no sensor de tensão foi efetuada na corrente de saída do Step-Up. Durante esse processo o notebook foi ligado, no início das medições e desligado ao Ąnal, para veriĄcar a oscilação das medições. Os resultados são mostrado na Tabela 3. O erro médio destas medidas é de 40, 913%, provando, conforme já mencionado durante o trabalho, que o erro das medições é considerado relativamente grande.

5.6 VeriĄcação dos custo de implementação do SAM

A Tabela 4 apresenta os valores médios dos dispositivos utilizados no projeto. Quando compara-se o custo do SAM e das soluções comerciais com Ąnalidades semelhantes,

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Data Hora Tensão Sensor SAM [VCC] Tensão Multímetro [VCC] 26/06/2019 11:25:00 11,90 12,29 26/06/2019 11:25:05 11,88 12,25 26/06/2019 11:25:10 11,90 12,22 26/06/2019 11:25:15 11,95 12,27 26/06/2019 11:25:20 12,05 12,37 26/06/2019 11:25:25 11,92 12,53 26/06/2019 11:25:30 11,90 12,55 26/06/2019 11:25:35 11,83 12,81 26/06/2019 11:25:40 11,90 12,41 26/06/2019 11:25:45 11,65 12,12 26/06/2019 11:25:50 11,75 12,12 26/06/2019 11:25:55 11,90 12,10 26/06/2019 11:26:00 11,85 12,17

Tabela 2 – Comparação dos dados de tensão CC medidos pelo SAM e pelo multímetro digital. Fonte: Elaborado pela autora

Data Hora Corrente Sensor SAM [ACC] Corrente Multímetro [ACC]

26/06/2019 11:35:50 0,92 1,47 26/06/2019 11:36:00 1,16 1,36 26/06/2019 11:36:10 0,40 0,90 26/06/2019 11:36:20 0,16 0,98 26/06/2019 11:36:30 0,61 0,99 26/06/2019 11:36:40 1,29 0,77 26/06/2019 11:36:50 0,98 1,52 26/06/2019 11:37:00 0,55 0,88 26/06/2019 11:37:10 0,71 0,99 26/06/2019 11:37:20 1,11 1,36 26/06/2019 11:37:30 0,42 0,73 26/06/2019 11:37:40 0,79 1,26 26/06/2019 11:37:50 0,26 0,61 26/06/2019 11:38:00 1,03 1,19 26/06/2019 11:38:10 0,21 0,39

Tabela 3 – Comparação dos dados de corrente medidos pelo SAM e pelo multímetro digital. Fonte: Ela-borado pela autora

O custo do SAM pode ser reduzido caso não exista a necessidade de controle de variáveis como tensão, corrente e armazenamento de dados. Desta forma, vários itens não são necessários e, por consequência, seria possível reduzir o custo do SAM em aproxima-damente 78%.

6

Conclusões

Este trabalho propôs a análise e implementação de um Sistema Automático Mi-crocontrolado para utilização em uma nanorrede CC em uma ediĄcação para alimentação ininterrupta de cargas eletrônicas. A nanorrede utiliza energia de fonte renovável fotovol-taica, com banco de baterias, e conexão com a rede elétrica.

O foco do trabalho foi o desenvolvimento do SAM de baixo custo para conexão das cargas à rede CA. Para isso, foram utilizados o Arduino Mega 2560 e um módulo

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Descrição Quantidade Valor unitário [R$] Total [R$]

Arduino Mega 2560 1 50,00 50,00

Real Time Clock 1 15,00 15,00

Módulo Cartão Micro SD 1 12,49 12,49

Sensor de tensão ZMPT101B 1 33,90 33,90

Módulo Relé 5V 1 12,00 12,00

Sensor de tensão CC 6 13,95 83,70

Sensor de corrente ACS712 5 14,30 71,50

Total - - 278,59

Tabela 4 – Custo do Sistema Automático Microcontrolado. Fonte: (MERCADOLIVRE,2019)

relé 5V. Além disso, o projeto analisou dados de tensão e corrente em alguns pontos do sistema, para monitoramento das cargas e possível análise da eĄciência dos conversores CC/CC. Ficou comprovado que o erro das tensões é pequeno, aproximadamente 3, 62%. Já nas medidas de corrente o erro é relativamente grande, em torno de 40%.

Foram desenvolvidos dois protótipos. O primeiro foi implementado e apresentou problemas de operação. Em virtude da diĄculdade em solucionar os problemas no local, optou-se pelo desenvolvimento do segundo protótipo em bancada. Este sistema foi anali-sado detalhadamente antes de ser conectado às cargas eletrônicas.

VeriĄcou-se que o SAM atende perfeitamente a função de acionamento do relé no momento em que as condições descritas na programação são veriĄcadas. Entretanto, as medições para veriĄcação da eĄciência dos conversores CC/CC foram prejudicadas pelas medições de corrente, cujo erro foi relativamente grande.

Por Ąm, conclui-se que a implementação de um sistema automático para gerenci-amento e comutação da alimentação de uma nanorrede CC é uma alternativa viável, visto o baixo custo de implementação e a operação eĄciente da atuação do SAM. A distribui-ção de energia em CA, associada a utilizadistribui-ção de nanorredes CC, em uma ediĄcadistribui-ção trás benefícios quando existem cargas que podem operar em corrente contínua e necessidade de alimentação ininterrupta.

6.1 Trabalhos futuros

Cabe ressaltar que, devido a demanda das atividades experimentais, nem todas as análises foram realizadas no trabalho, pois o tema nanorredes é muito amplo e complexo. Assim, como propostas de continuidade do trabalho, sugere-se:

• Analisar melhor o problema do erro na medição de corrente CC;

• Estudo de redes de comunicação para veriĄcar outras formas de transmissão dos dados;

• Análise do comportamento do sistema quando conectado ao sistema CA; • Análise de barramentos com diferentes tensões.

Referências

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ANALISYS AND IMPLEMENTATION OF AN

AUTOMATIC SYSTEM FOR THE MANAGEMENT AND

SWITCH OF RENEWABLE SOURCES

Taiana Maira Back∗

2019

Automation equipments, often used in energy smart systems, can help to improve the eiciency of those systems, reducing the consumption of energy without afecting the performance. In the present study, it is proposed the development and experimental evaluation of an automated system for the management and switch of a nanogrid in Direct Current (DC) for uninterruptible power supply of critical charges (computers, printers and monitors). The energy used to supply the charges is generated by a photovoltaic solar panel system or provided by the external grid in Alternating Current (AC). Besides supplying the charges instantly, the photovoltaic solar system also charges a power bank that works as a Nobreak. The connection to the external grid occurs at the moments that the renewable source does not supply the demand and the energy used in the power bank is bellow critical value and it is managed by a Microcontroller Automatic System (MAS) developed on this study. Besides, the system aquires voltage and current measures on speciĄc spots of the nanogrid, allowing the evaluation of performance of the equipment supplied in DC.

Key-words: Automation. Nanogrid DC. Arduino.

Graduanda do Curso de Graduação em Engenharia de Energia da Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Rodovia Governador Jorge Lacerda, 3201, Jardim das Avenidas, Araranguá, Santa Catarina, Brasil, CEP 88905-355. E-mail: taianaback@hotmail.com.

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