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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e infracções conexas CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ DEZEMBRO 2009

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Plano de

Prevenção de Riscos de Corrupção

e infracções conexas

da

CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA

FOZ

(2)

2

ÍNDICE

Introdução

Parte I – Compromisso Ético

Parte II – Caracterização da Câmara Municipal da Figueira da Foz

1. Atribuições da Câmara Municipal

2. Organograma e Identificação dos Responsáveis.

Parte III – Identificação dos riscos

1. Conceito de risco e de gestão de risco

2. Factores de risco

3. Áreas de risco

Parte IV – Identificação das medidas de prevenção de riscos

Parte V – Acompanhamento, avaliação e actualização do Plano

1. Acompanhamento e avaliação

2. Actualização do Plano

Anexo

Glossário

Fontes

(3)

3

INTRODUÇÃO

O Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), criado pela Lei n.º 54/2008, de 4 de

Setembro, é uma entidade administrativa independente, que funciona junto do

Tribunal de Contas, e desenvolve uma actividade de âmbito nacional no domínio da

prevenção da corrupção e infracções conexas.

No âmbito da sua actividade, o CPC aprovou uma Recomendação, em 1 de Julho de

2009, sobre “Planos de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas”, nos

termos da qual «Os órgãos máximos das entidades gestoras de dinheiros, valores

ou patrimónios públicos, seja qual for a sua natureza, devem, no prazo de 90 dias,

elaborar planos de gestão de riscos e infracções conexas.»

Tal Recomendação surge na sequência da deliberação de 4 de Março de 2009 em

que o CPC deliberou, através da aplicação de um questionário aos Serviços e

Organismos da Administração Central, Regional e Local, directa ou indirecta,

incluindo o sector empresarial local, proceder ao levantamento dos riscos de

corrupção e infracções conexas nas áreas da contratação pública e da concessão de

benefícios públicos.

Constituindo os serviços públicos estruturas em que também se verificam riscos de

gestão, de todo o tipo, e particularmente riscos de corrupção e infracções conexas,

(4)

4

evitar este tipo de situações constitui uma responsabilidade de todos os

trabalhadores das instituições, quer dos membros dos órgãos, quer do pessoal com

funções dirigentes, quer do mais simples funcionário, enquanto agentes ao serviço

do interesse público.

Daí que, a preparação deste Plano, tenha contado com a colaboração de todas as

unidades orgânicas e serviços da Autarquia, quer no que respeita à identificação

dos riscos e infracções conexas, quer na apresentação de medidas de prevenção,

reflectindo o documento final as realidades e preocupações de todas as áreas e

serviços.

Um envolvimento que permitiu constatar a importância de fortalecer os

mecanismos de controlo interno existentes, direccionando-os para a temática da

prevenção da corrupção e riscos conexos, e ainda de reforçar as competências de

todos os agentes públicos no que respeita a esta temática.

Este Plano estabelece directrizes sobre a prevenção de riscos de gestão, incluindo

os riscos de corrupção e infracções conexas, identifica os critérios de risco

adoptados, e define as funções e responsabilidades dos intervenientes na gestão e

coordenação das actividades da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Saliente-se ainda que, na sua maioria, as medidas de prevenção de riscos

contempladas na Parte IV já se encontram previstas e são observadas, pelo que o

(5)

5

presente Plano constitui primordialmente uma sistematização das mesmas,

contribuindo assim para a sua melhor interiorização e aplicação.

Portanto, considerando que:

1. O Plano de Prevenção de Riscos é, além de um factor de gestão fundamental,

um instrumento que permitirá aferir a eventual responsabilidade que ocorra

na gestão de recursos públicos;

2. O Plano de Prevenção de Riscos se aplica, de forma genérica, aos membros

dos órgãos municipais, ao pessoal dirigente e a todos os trabalhadores e

colaboradores do Município;

3. Com a implementação e execução do Plano de Prevenção de Riscos

procurar-se-á melhorar os sistemas de controlo interno, promover, entre os

funcionários e agentes, uma cultura de responsabilidade e de observação

estrita de regras éticas e deontológicas, assegurar que os funcionários e

agentes estão conscientes das suas obrigações, nomeadamente no que se

refere à obrigatoriedade de denúncia de situações de corrupção e promover

uma cultura de legalidade, clareza e transparência nos procedimentos;

(6)

6

4. A implementação, execução e avaliação do Plano de Prevenção de Riscos

constitui, em primeira linha, uma responsabilidade do órgão executivo e do

Presidente da Câmara Municipal, mas é também uma responsabilidade de

todo o pessoal com funções dirigentes;

5. A concretização do Plano de Prevenção de Riscos permitirá o respeito das

recomendações das Organizações Internacionais nesta matéria, colocando

Portugal na primeira linha deste combate.

A CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ, consciente de que a corrupção e

os riscos conexos são um sério obstáculo ao normal funcionamento das instituições,

revelando-se como uma ameaça à democracia, prejudicando a seriedade das

relações entre a Administração Pública e os cidadãos e obstando ao desejável

desenvolvimento das economias e ao normal funcionamento dos mercados,

apresenta o seu

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E

INFRACÇÕES CONEXAS,

(7)

7

Parte I – Compromisso Ético

O respeito por uma principiologia deontológica e por uma axiologia de índole

ético-moral constitui uma exigência transversal aos vários intervenientes no quadro do

serviço público de cariz autárquico, sejam eles membros dos órgãos autárquicos,

dirigentes ou funcionários e colaboradores do município.

Assim sendo, a actuação de tais intervenientes no exercício das suas funções, bem

como no seu relacionamento com os cidadãos, deve pautar-se pelos seguintes

princípios fundamentais:

PRINCÍPIOS DO SERVIÇO AUTÁRQUICO

Princípio do Serviço Público

Os funcionários autárquicos encontram-se ao serviço exclusivo da comunidade e

dos cidadãos, prevalecendo sempre o interesse público sobre os interesses

particulares ou de grupo.

Princípio da Legalidade

Os funcionários autárquicos actuam em conformidade com os princípios

constitucionais e com respeito absoluto pela lei e pelo direito.

(8)

8

Princípio da Justiça e da Imparcialidade

Os funcionários autárquicos, no exercício da sua actividade, devem tratar de forma

justa, equitativa e imparcial todos os cidadãos, actuando segundo rigorosos

princípios de neutralidade, isenção e objectividade.

Princípio da Igualdade

Os funcionários autárquicos não podem beneficiar ou prejudicar qualquer cidadão

em função da sua ascendência, sexo, raça, língua, convicções políticas, ideológicas

ou religiosas, orientação sexual, situação económica ou condição social.

Princípio da Proporcionalidade

Os funcionários autárquicos, no exercício da sua actividade, só podem exigir aos

cidadãos o indispensável à realização da actividade administrativa.

Princípio da Colaboração e da Boa Fé

Os funcionários autárquicos, no exercício da sua actividade, devem colaborar com

os cidadãos, segundo o princípio da Boa Fé, tendo em vista a realização do

interesse da comunidade e fomentar a sua participação na realização da actividade

administrativa.

(9)

9

Princípio da Informação e da Transparência

Os funcionários autárquicos devem prestar informações e/ou esclarecimentos de

forma clara, simples, cortês e rápida, assegurando a necessária transparência nos

procedimentos e nas decisões.

Princípio da Lealdade

Os funcionários autárquicos, no exercício da sua actividade, devem agir de forma

leal, solidária e cooperante, não exercendo actividades externas que possam

interferir com o desempenho das suas funções no Município ou criar situações de

conflitos de interesses.

Princípio da Integridade

Os funcionários autárquicos regem-se segundo critérios de honestidade pessoal e

de integridade de carácter, procurando as melhores soluções para o interesse

público que se pretende atingir.

Princípio da Competência e Responsabilidade

Os funcionários autárquicos agem de forma responsável e competente, dedicada e

crítica, empenhando-se na valorização profissional e no desenvolvimento da

sociedade.

(10)

10

Princípio da Participação e da Publicidade

Os funcionários autárquicos devem, sempre que possível, promover, em tempo útil,

o debate necessário à tomada de decisões, assegurando a publicitação das

deliberações municipais e das decisões dos membros dos órgãos, bem como de

toda a informação relevante para os cidadãos.

Princípio da Dignidade

Os

funcionários

autárquicos

devem

desenvolver

comportamentos

não

discriminatórios, denunciando situações que configurem a prática de ilícitos e

declarando qualquer presente ou benefício que possa ter sido atribuído com o

intuito de influenciar a imparcialidade com que exercem as suas funções.

(11)

11

Parte II – Caracterização da Câmara Municipal da Figueira

da Foz

1. Atribuições da Câmara Municipal

A Câmara Municipal da Figueira da Foz é o organismo máximo de representação do

concelho e dos seus habitantes. Enquanto autarquia local, é pessoa colectiva da

população e do território, dotada de órgãos representativos que visam a

prossecução dos interesses próprios, comuns e específicos da população

figueirense. Dotada de meios técnicos e humanos, tem como objectivo caminhar

em direcção a uma administração local mais próxima dos cidadãos e mais célere no

atendimento das necessidades e exigências dos seus munícipes.

No exercício das suas funções, a Câmara Municipal tem total autonomia no que

respeita a pessoal, património e finanças, competindo a sua gestão aos respectivos

órgãos.

As suas atribuições e competências estão estritamente associadas à satisfação das

necessidades da comunidade local no que respeita sobretudo ao desenvolvimento

sócio-económico, ao ordenamento do território, ao abastecimento público, à

cultura, à educação, ao ambiente a ao desporto.

Em termos legais, as atribuições e competências da Câmara Municipal, que

constituem a razão da sua existência, encontram-se plasmadas na Lei n.º 169/99,

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de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de

Janeiro.

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2. Organograma e Identificação dos Responsáveis

O Organograma da Câmara Municipal da Figueira da Foz representa graficamente a

estrutura formal da organização, identificando as várias unidades orgânicas do

município, bem como os cargos dirigentes e os responsáveis pelos vários níveis de

decisão e pelas diversas unidades orgânicas.

Estrutura Orgânica:

Data de aprovação – Reunião da Assembleia Municipal, de 30 de Junho de 2004.

Data de publicação – 03 de Agosto de 2004.

Diário da República – 2ª Série, n.º 181 – Apêndice nº 100.

Mapa de Pessoal:

Data de aprovação – Reunião da Assembleia Municipal, de 22 de Dezembro de

2008.

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15

Vitor Manuel Tavares Silva Pereira

Director de Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos

Maria Agueda Simoes de Almeida Matos

Director de Departamento de Obras Municipais

Graça Maria Magalhães Albuquerque Vasco

Director de Departamento de Planeamento

Mario Marques Maduro

Director de Departamento de Urbanismo

Ana Maria Rodrigues Brilha

Chefe de Divisão Ordenamento do Território

João José da Silva Ramos

Chefe de Divisão Administrativa Património e Notariado

Ana Paula Ferreira Silva Santos Cardoso

Chefe de Divisão de Cultura, Biblioteca e Arquivos

Maria Teresa Carvalho Batista

Chefe de Divisão Administrativa de Urbanismo

Teresa Maria de Jesus Gaspar Ferreira

Chefe de Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades

António Manuel André Paredes Silva

Chefe de Divisão de Obras de Empreitada e Saneamento

Margarida Freitas Viana

Chefe de Divisão Educação e Acção Social

Tomaz de Castro Almeida Serra e Moura

Chefe de Divisão de Licenciamentos

Jorge António Rodrigues de Pina

Chefe de Divisão Salubridade e Recursos Naturais

Jose Francisco Andrade

Chefe de Divisão de Obras de Administração Directa

Helena Maria Nogueira Fernandes Paredes

Chefe de Divisão de Estudos e Projectos

Ana Maria Caetano Meneses Simoes de Almeida

Chefe de Divisão DAPN (Regime de Substituição)

Maria do Rosário Ferreira da Silva Eulálio

Chefe de Divisão Administrativa DOM

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16

Parte III – Identificação dos riscos

1. Conceito de risco e de gestão de risco

Pode definir-se risco como o evento, situação ou circunstância futura com

probabilidade de ocorrência e potencial consequência positiva ou negativa na

consecução dos objectivos de uma unidade organizacional.

A gestão do risco é o processo através do qual as organizações analisam

metodicamente os riscos inerentes às respectivas actividades, com o objectivo de

atingirem uma vantagem sustentada em cada actividade individual e no conjunto

de todas as actividades.

A gestão do risco deve ser organizada e levada a cabo ao nível dos programas,

projectos e actividades principais ou ao nível de funções e departamentos,

dependendo do projecto ou da natureza funcional da actividade.

A análise e o tratamento dos riscos encontrar-se-á facilitada por uma adequada

quantificação dos objectivos. Com esta quantificação poder-se-á avaliar com rigor

se os objectivos são ultrapassados, atingidos, parcialmente atingidos, ou

porventura não atingidos e portanto até que ponto são positiva ou negativamente

influenciados pela ocorrência do(s) risco(s).

A elaboração de planos de gestão de riscos, a par da existência de manuais de

procedimentos, as actividades de controlo, a divulgação da informação relevante

sobre os vários tipos de risco e respectivas medidas de minimização, bem como o

acompanhamento da eficácia destas medidas constituem alguns dos factores que

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fazem diminuir a ocorrência dos riscos em geral e a prática de corrupção ou

infracções conexas em particular.

Cada plano de gestão de riscos tem em atenção os objectivos estratégicos e

operacionais estabelecidos nos Planos Anuais, sendo certo que também estes

planos, no momento da sua concepção, devem ter em consideração os riscos da

actividade, incluindo os de corrupção e infracções conexas, e as medidas de

prevenção da ocorrência de fenómenos dessa natureza.

O presente Plano de prevenção de riscos de gestão, incluindo os riscos de corrupção

e infracções conexas constitui um instrumento para a gestão do risco como suporte

do planeamento estratégico, do processo de tomada de decisão e do planeamento e

execução das suas actividades.

Este Plano obedece aos princípios da integridade institucional, da disciplina, da

responsabilidade e da transparência de actos e de decisões, inerentes à optimização

dos recursos próprios da governação ética e da gestão por objectivos.

2. Factores de risco

São vários os factores que levam a que o desenvolvimento de uma actividade

comporte um maior ou menor risco. De entre esses factores destacam-se os

seguintes:

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18

2. Integridade

3. Qualidade do sistema de controlo interno

4. Motivação do pessoal

3. Áreas de Risco

Os riscos de gestão incluindo os riscos de corrupção e infracções conexas

configuram factos que envolvem potenciais desvios no desenvolvimento da

actividade, gerando impactos nos seus resultados.

A Gestão do Risco identifica e previne atempadamente as áreas e factos com

potencial danoso numa organização, através de uma metodologia assente em fases

e etapas interactivas.

Foram identificadas cinco áreas como áreas mais sensíveis e que potencialmente

poderão gerar mais riscos:

a) Recursos Humanos;

b) Contratação Pública;

c) Concessão de Benefícios;

d) Gestão Financeira;

e) Urbanismo.

Importa, quanto a estas áreas, estabelecer um conjunto de procedimentos, regras

e boas práticas que seguramente contribuirão para uma gestão clara e transparente

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19

das entidades públicas. Por cada departamento municipal, e tendo em conta as

cinco áreas apontadas, são identificados os responsáveis e os potenciais riscos, e

indicadas boas práticas e procedimentos para as prevenir.

(20)

20

Parte IV – Identificação das medidas de prevenção de

riscos

O Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas (PGRCIC) da

Câmara Municipal da Figueira da Foz assenta em duas vertentes estruturantes, uma

primeira com medidas de âmbito geral e uma outra em que se identificam medidas

e acções concretas de prevenção da corrupção e riscos conexos em função da área

específica.

Assim, no que respeita a medidas genéricas e transversais a todos os colaboradores

e serviços, constata-se a necessidade de dotar os colaboradores da Autarquia de

competências acrescidas quanto ao conhecimento da temática da prevenção da

corrupção e riscos conexos. Prevê-se ainda a adopção de uma medida de carácter

genérico, relativa à segurança do sistema informático.

Prevêem-se as seguintes acções, a desenvolver em 2010:

a) Acções de divulgação / esclarecimento sobre o Plano de Gestão de

Riscos de Corrupção e Infracções Conexas (PGRCIC):

- Envio de e-mail a todos os colaboradores, informando da disponibilização do Plano

na página electrónica da Autarquia;

(21)

21

- A promoção de acções formativas, de curta duração, sobre o PGRCIC e

documentos conexos; estas acções de sensibilização terão ainda como objecto os

princípios gerais que regem a actividade administrativa, como a legalidade, a

prossecução do interesse público, a igualdade e imparcialidade, bem como os

impedimentos dos titulares de órgãos e agentes. Estas acções articulam-se com

uma das medidas concretas previstas no Plano, de adopção de uma Declaração de

compromisso relativa a incompatibilidades, impedimentos e escusa, a implementar

de modo geral, acautelando os diversos processos correlacionados, como de

contratações e júris de concursos, entre outros;

- A criação de uma área na página da internet da Autarquia sobre a matéria da

prevenção da corrupção e riscos conexos;

b) Acções de formação em temas que se articulam com a corrupção e

riscos conexos:

Define-se como objectivo a realização de acções de formação, em 2010,

especificamente sobre temas entrosados com a área da corrupção e riscos conexos,

para dirigentes e demais trabalhadores, como o Código do Procedimento

Administrativo, o Código da Contratação Pública, a Criminalidade

Económico-Financeira, etc.

Quanto às medidas específicas, tendo em conta as funções da Câmara Municipal da

Figueira da Foz, procede-se de seguida à identificação e caracterização, por unidade

(22)

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orgânica, dos respectivos potenciais riscos de corrupção e infracções conexas e

medidas a aperfeiçoar ou a implementar, tendo em consideração as áreas de risco

supra referidas.

Trata-se da definição de riscos em abstracto, isto é, que podem ou não ocorrer em

qualquer organização, e por isso devem ser equacionados.

Os referidos riscos serão classificados segundo uma escala de risco elevado, risco

moderado e risco fraco, em função do grau de probabilidade de ocorrência

(elevado, moderado ou fraco). Por sua vez, este grau de probabilidade é aferido a

partir da própria caracterização de cada uma das funções.

Por sua vez, a adopção de medidas proposta tem em conta a frequência do risco,

sendo que apenas nas situações em que determinado risco é Muito Frequente ou

Frequente é que será prevista a adopção de medidas que possam reduzir ou

eliminar esse risco.

(23)

23

ÁREA: Recursos Humanos

Unidade Orgânica

Sub Unidade Missão Principais Actividades

RISCO DE CORRUPÇÃO OU INFRACÇÃO CONEXA

Frequência do Risco: (Muito frequente; Frequente;

Pouco frequente; Inexistente)

Medidas Propostas Responsáveis

Recrutamento de Pessoal

Favorecimento de candidato;

Abuso de poder;

Corrupção passiva para acto ilícito;

Tráfico de Influência;

Intervenção em processo em situação de impedimento;

Divulgação de informação privilegiada.

Pouco Frequente

Intervenção no processo de órgão colegial, com decisão colegial;

Nomeação de júris diferenciados para cada concurso ou possibilidade de recurso a entidades externas para elaboração de prova escrita;

Não intervenção nos procedimentos de selecção e avaliação de pessoal de pessoas com relação de proximidade;

Recurso preferencial a pelo menos um membro do júri externo à Autarquia.

Processamento de Remunerações

Pagamentos indevidos;

Corrupção activa para acto ilícito;

Peculato. Inexistente Departamento Administrativo e Financeiro e de Recursos Humanos (DAFRH) Divisão de Gestão de Recursos Humanos (DGRH) Proceder à administra- ção dos recursos hu- manos distribuídos pelos diferentes servi-ços da Câmara;

Propor critérios de re-crutamento e selecção de pessoal;

Promover os estudos necessários à gestão previsional dos efecti- vos, elaborar o balanço social e executar medi-

Processamento de abonos variáveis e eventuais, nomeadamente ajustas de custo e trabalho extraordinário

Pagamentos indevidos;

Frequente

Verificação a promover pelo DAFRH do cumprimento das regras para esta área (conferência da folha de processamento dos vencimentos, de ajudas de custo e de trabalho extraordinário, numa base de amostragem, em

Vitor Pereira (Director de Departa- mento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos) Miguel Ribeirinho

(Chefe de Divisão da Divisão de Gestão de Recursos Humanos)

(24)

24

Corrupção passiva para acto ilícito.

Processamento/Conferência das despesas comparticipadas pela ADSE

Pagamentos indevidos;

Corrupção passiva para acto ilícito.

Inexistente

Processamento da recuperação de vencimento de exercício

perdido. Pagamentos indevidos;

Corrupção passiva para acto ilícito.

Inexistente

meses sorteados, no sentido de confirmar a adequação das remunerações processadas e dos descontos efectuados ao trabalhador – segurança social, IRS e outros e de outros abonos recebidos), sem prejuízo de eventual auditoria externa; Exigência de autorização prévia para deslocações com direito a ajudas de custo ou para trabalho extraordinário;

Revisão das regras existentes, visando o reforço das medidas de prevenção da corrupção e infracções conexas (ex. segregação de funções e rotatividade).

Análise de justificações das faltas.

Considerar uma falta como justificada indevidamente;

Corrupção passiva para acto ilícito;

Concussão.

Inexistente das com vista à

perma-nente formação e valo-rização profissionais, à melhoria das condições de trabalho e de apoio social.

Análise de requerimentos de licenças sem vencimento.

Considerar indevidamente que se encontram cumpridos os requisitos;

Corrupção passiva para acto ilícito;

Concussão.

Inexistente

Revisão das regras existentes, visando o reforço das medidas de prevenção da corrupção e infracções conexas (ex. segregação de funções e rotatividade).

Verificação anual a promover pelo DAFRH, num período aleatório, do cumprimento do programa específico para esta área, no âmbito do sistema de

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25

Análise de requerimentos de acumulação de funções.

Considerar indevidamente que se encontram cumpridos os requisitos;

Corrupção passiva para acto ilícito;

Concussão.

Inexistente

controlo interno.

Elaboração e cumprimento do mapa de férias.

Atribuição de dias de férias em número superior ao que o funcionário tem direito;

Corrupção passiva para acto ilícito.

Inexistente

Revisão das regras existentes, visando o reforço das medidas de prevenção da corrupção e infracções conexas (ex. segregação de funções e rotatividade).

Verificação anual a promover pelo DAFRH, num período aleatório, do cumprimento do programa específico para esta área, no âmbito do sistema de controlo interno.

Exercício de actividade em acumulação de funções.

Incompatibilidades;

Acumulação de funções sem prévia autorização.

Inexistente

Divulgação do regime de acumulações.

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26

Avaliação

Favorecimento de avaliado;

Abuso de poder;

Corrupção passiva para acto ilícito;

Utilização de critérios de avaliação pouco objectivos;

Ausência ou deficiente fundamentação das avaliações atribuídas

Frequente

Divulgação das notas atribuídas;

Realização de reuniões prévias da Comissão Paritária e CCA, antes da reunião para harmonização das avaliações, por forma a salvaguardar equidade;

Penalização na avaliação das chefias.

Não validação em sede de CCA as propostas de classificação com ausência ou deficiente fundamentação

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27

ÁREA: Contratação Pública

Unidade Orgânica

Sub Unidade Missão Principais Actividades

RISCO DE CORRUPÇÃO OU INFRACÇÃO CONEXA

Frequência do Risco: (Muito frequente; Frequente;

Pouco frequente; Inexistente)

Medidas Propostas Responsáveis

Verificação de material aquando da sua recepção

Desvio ou não fiscalização da quantidade de mercadorias;

Retenção de material para uso próprio do trabalhador;

Peculato.

Inexistente

Promoção de acções de fisca- lização a promover pelo res- ponsável pelas aquisições;

Reavaliação das regras de controlo interno (ex. rotação de pessoal) Departamento de Obras Municipais (DOM) Divisão de Estudos e Projectos; Divisão de Obras por Administração Directa Divisão de Empreitadas e Saneamento; Divisão Administrativa do DOM Coordenar e acompa- nhar o lançamento de concursos para a aqui-sição de bens e serviços em conformidade com a legislação em vigor, assegurando a adjudicação nas melho- res condiçoes de mer-cado;

Planeamento da contratação

Existência deficiente, de um sistema estruturado de avaliação das necessidades

Tratamento deficiente das estimativas de custos;

Planeamento deficiente dos procedimentos, obstando a que sejam assegurados prazos razoáveis;

Indefinição das responsabilidades de cada um dos intervenientes no processo, nas diversas fases;

Existência deficiente de estudos

Pouco Frequente Pouco Frequente Pouco Frequente Pouco Frequente Pouco Frequente Aperfeiçoamento do sistema estruturado de avaliação das necessidades;

Existência de base de dados com informação relevante sobre aquisições anteriores;

Aprovação de instruções escritas que regulem os procedimentos de planeamento, com todas as fases do concurso, bem como as responsabilidades de cada um dos intervenientes, nos processos de aquisição de bens e serviços e nas empreitadas;

Consagração de critérios internos

Águeda Matos (Directora do Departamento de Obras Municipais)

Helena Paredes (Chefe de Divisão de Estudos e Projectos)

José Francisco Andrade (Chefe de Divisão de Obras de Administração Directa)

António Paredes (Chefe de Divisão de Obras de Empreitada e Saneamento)

Maria do Rosário Eulálio (Chefe de Divisão

(28)

28

adequados para efeitos de elaboração dos projectos;

Inexistência de cabimentação prévia da despesa

.

Inexistente

que determinem e delimitem a realização e dimensão dos estudos necessários;

Encontra-se definido um procedimento formal e documentado para efeitos de cabimentação prévia da despesa.

Departamento Administrativo e Financeiro e de Recursos Humanos (DAFRH) Divisão de Salubridade e Recursos Naturais Divisão Administrativa de Património e Notariado Divisão Financeira Procedimentos pré-contratuais

Selecção e contratação dos especialistas externos por ajuste directo;

Inexistência ou existência deficiente de um sistema de controlo interno, destinado a verificar e a certificar os procedimentos pré-contratuais;

Fundamentação insuficiente do recurso ao ajuste directo, quando baseado em critérios materiais;

Não fixação, no caderno de encargos, das especificações técnicas, tendo em conta natureza das prestações objecto do contrato a celebrar;

Incompletude das cláusulas técnicas fixadas no caderno de encargos com especificação, nomeadamente, de marcas ou denominações comerciais;

Carácter subjectivo dos critérios de avaliação das propostas, com inserção de dados não quantificáveis nem

Pouco Frequente Pouco Frequente Pouco Frequente Pouco Frequente Pouco Frequente Pouco Frequente

Maior informação e sensibili- zação dos funcionários sobre as normas dos procedimentos de contratação; Fixação da regra de obrigatoriedade de consulta a um mínimo 3 entidades;

Controle à posteriori por auditoria interna;

Intervenção de vários intervenientes (pessoal dirigente) antes da decisão final e controle à posteriori por auditoria interna;

Definição em cada processo de um Checklist dos procedimentos e sujeição a auditoria interna

Administrativa DOM)

Jorge Pina (Chefe de Divisão Salubridade e Recursos Naturais)

Vitor Pereira (Director de Departamento Administra-tivo, Financeiro e de Recursos Humanos)

Ana Maria Simoes de Almeida (Chefe de Divisão em substituição)

Joaquim Tavares

(Coordenador Técnico Área de Contabilidade)

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29

comparáveis;

Enunciação deficiente e insuficiente dos critérios de adjudicação e dos factores e eventuais subfactores de avaliação das propostas, quando exigíveis;

Controlo deficiente dos prazos;

Admissão nos procedimentos de entidades com impedimentos;

Pouco Frequente

Pouco Frequente

Pouco Frequente

Celebração e execução dos contratos

Participação dos mesmos intervenientes na negociação e redacção dos contratos;

Inexistência de correspondência entre as cláusulas contratuais e as estabelecidas nas peças do respectivo concurso;

Pouco frequente

Pouco frequente

Existência de segregação de funções, entre os Serviços (medida existente)

Implementação de um sistema de controlo interno que garanta:

-Que as cláusulas do caderno de encargos fazem parte integrante do contrato, prevalecendo em caso de dúvida as clausulas do caderno de encargos: -Que existe uma correspondência entre as cláusulas contratuais e o estabelecido nas peças do respectivo concurso; -Que o seu clausulado é claro e rigoroso, não existindo erros, ambiguidades, lacunas ou omissões que possam implicar, designadamente, o agravamento dos custos contratuais ou o adiamento dos prazos de execução;

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30

Existência de ambiguidades, lacunas e omissões no clausulado;

Não verificação ou verificação deficiente das cláusulas contratuais que prevejam ou regulem os suprimentos dos erros e omissões;

Fundamentação insuficiente ou incorrecta para a “natureza imprevista” dos trabalhos;

Fundamentação insuficiente ou incorrecta para a circunstância desses trabalhos não poderem ser técnica ou economicamente separáveis do objecto do contrato sem inconveniente grave para o dono da obra ou, embora separáveis, sejam estritamente necessários à conclusão da obra;

Fundamentação insuficiente ou incorrecta, no caso das aquisições de serviços, de que

Pouco frequente

Pouco frequente

Pouco frequente

Pouco frequente

situações de eventual falta de licenças ou autorizações fundamentais para a execução do contrato;

-Que prevejam e regulem com o devido rigor o eventual suprimento de erros e omissões;

-Que no caso da aquisição de bens, o prazo estabelecido para a vigência do contrato (incluindo as suas eventuais prorrogações) não excede os 3 anos, salvo nas situações legalmente previstas.

Sujeição a um sistema de auditoria interna e:

- Nas empreitadas e de acordo com a lei :

-No caso de existência de “trabalhos a mais”, deve ser verificado de que respeitam a “obras novas” e que

foram legalmente previstos para a sua existência a “natureza imprevista” e que esses trabalhos não podem ser tecnicamente ou economicamente separáveis do objecto do contrato sem inconveniente grave para o dono da obra ou, embora separáveis, sejam estritamente necessários à conclusão da obra;

- Verificação da garantia de que a execução de trabalhos de suprimento de erros e omissões não excede os limites quantitativos estabelecidos na lei;

- No caso das aquisições de serviços e caso existam “trabalhos a mais”:

-Verificação da condição dos serviços a mais ser justificada pela ocorrência de uma “circunstância imprevista”;

-Que esses “serviços a mais” não podem ser técnica ou economicamente separáveis do objecto do contrato

(31)

31

os “serviços a mais” resultam de uma “circunstância imprevista”;

Fundamentação insuficiente ou incorrecta, no caso das aquisições de serviços, de que os “serviços a mais” não podem ser técnica ou economicamente separáveis do objecto do contrato sem inconvenientes graves para a entidade adjudicante, ou ainda que sejam separáveis são necessários à conclusão do objecto contratual;

Inexistência de controlo relativamente à execução do contrato de aquisição de bens tendo em conta que o prazo de vigência acrescido de eventuais prorrogações não ultrapassa o limite legal estabelecido;

Não verificação da boa e atempada execução dos contratos por parte dos fornecedores/prestadores;

Não acompanhamento e avaliação regulares do desempenho do contratante, de acordo com os níveis de quantidade ou qualidade estabelecidos no contrato;

Inexistência de um controlo rigoroso dos custos do contrato tendo por pressuposto os valores orçamentados;

Inexistência de advertências logo que são detectadas situações irregulares ou

Pouco frequente Pouco frequente Pouco frequente Pouco frequente Inexistente Pouco frequente Pouco frequente

sem inconvenientes graves para a entidade adjudicante, ou ainda que sejam separáveis são necessários à conclusão do objecto contratual;

Sistema de avaliação permanente efectuado pelos serviços;

Medida de controlo informático da execução do contrato – medida já implementada.

Controlo periódico da execução dos trabalhos mediante relatórios que os contraentes tem de entregar de acordo com o plano de

(32)

32

derrapagens nos custos e nos prazos;

Inexistência de inspecção ou de acto que certifique as quantidades e a qualidade dos bens e serviços, antes da emissão da ordem de pagamento;

Inspecção e/ou avaliação da quantidade e da qualidade dos bens e serviços adquiridos efectuada somente por um funcionário.

Inexistente

Pouco frequente

trabalhos;

Implementação do sistema de avaliação permanente dos serviços;

Generalizar para todas as situações a obrigatoriedade das inspecções/avaliações da quantidade e da qualidade dos bens e serviços adquiridos serem efectuadas por dois funcionários.

Outras questões

Intervenção em processo em situação de impedimento;

Existência de situações de conluio entre os concorrentes e de eventual corrupção dos funcionários;

Não apresentação de documentos de habilitação, apresentação de documentos fora de prazo ou apresentação de documentos falsos;

Considerar como válida a adjudicação a um fornecedor que não está habilitado para tal.

Não existência de uma avaliação “à posteriori” do nível de qualidade e do preço dos bens e serviços adquiridos e das empreitadas realizadas aos diversos fornecedores/prestadores de Pouco frequente Pouco frequente Pouco frequente Pouco frequente Pouco frequente

Ampla divulgação do regime de impedimentos;

Obtenção de declarações de interesses privados dos funcionários

Subscrição de uma declaração de compromisso relativa a in-compatibilidades, impedimentos e escusas, a implementar, de modo geral, entre todos os funcionários. Verificação periódica e aleatória de processos.

Avaliação “à posteriori” do nível de qualidade e do preço dos bens e serviços adquiridos e das

(33)

33

serviços/empreiteiros;

Não existência de procedimentos de análise da informação recolhida para identificar eventuais lacunas ou vulnerabilidades.

Inexistente

empreitadas realizadas; Implementação de procedimentos de análise da informação recolhida para identificar eventuais lacunas ou vulnerabilidades.

(34)

34

ÁREA: Concessão de benefícios públicos

Unidade Orgânica

Sub Unidade Missão Principais Actividades

RISCO DE CORRUPÇÃO OU INFRACÇÃO CONEXA

Frequência do Risco: (Muito frequente; Frequente;

Pouco frequente; Inexistente)

Medidas Propostas Responsáveis

Departamento Administrativo e Financeiro e de Recursos Humanos (DAFRH) e Departamento de Cultura Educação e Acção Social (DCEAS) Divisão Financeira Divisão de Educação e Acção Social Executar as medidas de politica financeira do Município Executar as medidas de politica social, desig-nadamente as de apoio à infância, idosos e po-pulação activa, no domínio das atribuições do Município.

Concessão de benefícios públicos

Inexistência de instrumento, geral e abstracto, que estabeleça as regras de atribuição de benefícios públicos (sub-sídios, subvenções, bonificações, ajudas, incentivos, donativos, etc.);

Inexistência de declarações de interesses privados dos funcionários envolvidos nos processos de concessão de benefícios;

Situações de conluio entre os intervenientes no processo;

Situações de favoritismo injustificado por determinado beneficiário;

Situações em que os beneficiários não juntam todos os docu-mentos necessários à instrução do processo;

Não verificação, na instrução do processo, de que os beneficiários cumprem as normas legais em vigor relativas à atribuição do benefício;

Ausência de mecanismos de publicitação.

Pouco Frequente Pouco Frequente Pouco Frequente Pouco Frequente Pouco Frequente Pouco Frequente Inexistente Aprovação de regulamento municipal relativo à concessão de benefícios, que estabeleça os procedimentos e os critérios de atribuição;

Exigência de declarações de interesses;

Apreciação de todas as solici- tações no mesmo acto decisório;

Implementação de mecanismos de controlo interno que permitam despistar situações de favoritismo por um determinado beneficiário. Estabelecimento de conse-quências do incumprimento. Publicitação do regulamento, nomeadamente no site da Autarquia; Vice-Presidente da Câmara Carlos Monteiro

Vitor Pereira (Director de Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos)

Margarida Viana (Chefe de Divisão Educação e Acção Social)

(35)

35

ÁREA: Gestão Financeira

Unidade Orgânica

Sub Unidade Missão Principais Actividades

RISCO DE CORRUPÇÃO OU INFRACÇÃO CONEXA

Frequência do Risco: (Muito frequente; Frequente;

Pouco frequente; Inexistente)

Medidas Propostas Responsáveis

Departamento Administrativo e Financeiro e de Recursos Humanos (DAFRH) Divisão Financeira Assegurar o funciona- mento do sistema de contabilidade respeitan- do as considerações técnicas, os princípios e regras contabilísticos, os documentos previsionais e dos documentos de prestação de contas. Despesa

Assunção de despesas sem prévio cabimento na respectiva dotação orça- mental;

Pagamento de revisões de preços nas empreitadas sem que a respectiva despesa seja autorizada previamente pela entidade competente;

Realização e pagamento de trabalhos a mais antes da respectiva despesa ter sido devidamente autorizada;

Pagamento de despesas na pendência do processo no Tribunal de Contas para visto prévio;

Regularizações de existências que conduzem a perdas extraordinárias por divergências verificadas entre os registos contabilísticos e as contagens físicas;

Frequente Frequente Frequente Pouco Frequente Frequente Procedimento formal e documentalmente definido - Norma de Controle Interno em vigor;

Maior responsabilização pelo cumprimento das normas financeiras

Procedimento formal e documentalmente definido - Norma de Controle Interno em vigor;

Colocação de carimbo na factura com informação relativa à situação do contrato para efeitos de visto;

Inventário semestral e conciliação no mesmo período efectuada pela Contabilidade (em vigor);

Responsabilização do pessoal afecto ao armazém pelas divergências verificadas correspondentes a perdas

Vitor Pereira (Director de Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos)

Joaquim Tavares

(Coordenador Técnico Área de Contabilidade)

(36)

36

Deficiente controle interno na área de aprovisionamento quanto à execução dos concursos, gestão de stocks, recepção e armazenagem de bens e produtos.

Erros processuais em actividades que saem fora do âmbito normal do controlo interno da Câmara

Deficiente controlo dos compromissos assumidos e das dotações orçamentais.

Despesas objecto de inadequada

Frequente

Pouco Frequente

Pouco Frequente

Frequente

efectivas (em vigor).

Informatização de todos os procedimentos no âmbito dos procedimentos concursais (plataforma electrónica) e ao nível da gestão de stocks (aplicação da AIRC) - (em vigor);

Definição na Norma de Controle Interno dos procedimentos de recepção, conferência e acondicionamento, com intervenção de dois elementos (em vigor);

Fiscalização periódica e aleatória da recepção e acondicionamento do material pelo responsável do Serviço (em vigor).

Informatização integrada de procedimentos.

Maior responsabilização pelo cumprimento de normas financeiras.

Implementação de auditoria interna

Informatização dos compromissos futuros

Validação da classificação económica por superior hierárquico do Serviço da Contabilidade (em vigor) e

(37)

37

classificação económica

Pagamento a fornecedores que não tenham situação contributiva e fiscal regularizada;

Pouco Frequente

Receita

Não emissão ou anulação de guias de receita de modo a eliminar a receita ou recebimento de dinheiro, ficando o fun-cionário com o montante recebido.

Não recebimento de valor correspon- dente à guia de receita emitida.

Não inscrição de receitas provenientes de juros das instituições de crédito.

Erro na liquidação de taxas.

Inexistente Inexistente Pouco Frequente Frequente implementação de Auditoria Interna

Verificação dos pagamentos acumulados já efectuados;

Consulta através da internet da situação contributiva e fiscal.

Aposição de carimbo na respectiva OP com a informação da situação contributiva e fiscal do credor (procedimentos em vigor)

Controlo diário on-line da conta D/O pela Tesouraria e realização de conciliações bancárias mensais.

Orientações clarificadoras do Regulamento;

Informatização integrada dos processos sujeitos a licenciamento.

(38)

38

Não liquidação de taxas em processos.

Alcance de dinheiros públicos na Tesouraria e Serviços de cobrança externa.

Bens

Deficiências ao nível de inventariação e avaliação dos bens

Deficiente controlo do inventário dos bens móveis

Frequente

Prestação de contas Erros de soma e de transposição de saldos nos mapas de prestação de contas;

Inexistente

Informatização integral dos procedimentos;

Implementação de auditoria interna.

Segregação de funções entre Tesouraria e Contabilidade (em vigor);

Controlo diário da cobrança e pagamentos efectuados pela Tesouraria (conferência diária efectuada pela Contabilidade);

Prestação de contas relativa a cobranças externas com carácter diário.

Informatização dos procedimentos (em vigor);

Comissão de avaliação de património imobiliário (em vigor);

Verificação semestral dos bens à carga dos diversos Serviços

(39)

39

Omissões nas prestações de contas do movimento de operações de tesouraria;

Aplicações informáticas

Impossibilidade de controlo sobre a execução orçamental por deficiência das

aplicações informáticas; Inexistente

Contabilidade (em vigor);

Realização de testes de com- formidade quanto ao cumpri- mento da Norma de Controlo Interno, numa perspectiva de prevenção da corrupção e infracções conexas.

(40)

40

ÁREA: Urbanismo

Unidade Orgânica

Sub Unidade Missão Principais Actividades

RISCO DE CORRUPÇÃO OU INFRACÇÃO CONEXA

Frequência do Risco: (Muito frequente; Frequente;

Pouco frequente; Inexistente)

Medidas Propostas Responsáveis

Departamento de Urbanismo (DU) Divisão do Ordenamento do Território (DOT) Executar as medidas e políticas de ordenamento do território de âmbito municipal, inter-municipal e supra-municipal, promovendo um acompanhamento de todos os procedimentos de elaboração, alteração, revisão e suspensão dos planos municipais do Ordenamento do Território e na articulação com instrumentos de âmbito regional ou nacional

Tarefas relacionadas com a elaboração, alteração e revisão de PMOT’S, nomeadamente PDM, PP e PU;

Organização e actualização dos sistemas de arquivo e documentação dos Planos, Estudos Urbanísticos e Loteamentos;

Operação de Loteamento e Obras de Urbanização

O Tempo de decisão;

Ausência de informação procedimental sistematizada de forma clara e disponível.

Tempo de decisão, clarividência e sensibilidade na avaliação dos processos e suas consequências na tramitação dos mesmos. Manipulação processual com informação procedimental pouco

Frequente

Frequente

Frequente

Criação de um sistema, na aplicação informática, de justificação e alerta obrigatórios relativamente ao não cumprimento de prazos (em vigor);

Sistematização dos procedimentos e decisões políticas atempadas.

Disponibilização de formulários-tipo relativos às várias fases dio processo (nomeadamente para pedidos de informação procedimental e apresentação de reclamações, que facilitem a utilização deste tipo de instrumento por parte do particular.

Sistema informático de controlo de processos e equipas de informação adequadas.

Vereador António Tavares

Mário Maduro (Director do Departamento de Urbanismo)

Ana Maria Brilha (Chefe Divisão de Ordenamento do Território)

Tomás Serra e Moura (Chefe Divisão de Licenciamento)

(41)

41

sistematizada e de forma clara e eficaz

Acumulação de funções privadas por parte dos técnicos e dirigentes intervenientes nos procedimentos de planeamento e procedimentos de loteamento

Pouco Frequente Declaração de incompatibilidade (ver anexo). Divisão de Licenciamento (DL) Gerir o processo de urbanização e edificação no território municipal

Apreciar e informar projectos de edificações sujeitos a licenciamento, comunicação prévia, autorização e outros;

Assegurar o cumprimento das normas legais e regulamentares em matéria de Ordenamento do Território, designadamente através de fiscalização;

Liquidação das taxas inerentes aos processos da respectiva Divisão;

Acumulação de funções privadas por parte de técnicos e dirigentes intervenientes nos procedimentos de autorização e licenciamento de operações urbanísticas;

Falta de imparcialidade potenciada pela intervenção sistemática de determinado técnico ou dirigente em processos da mesma natureza, processos instruídos pelos mesmos requerentes, ou processos instruídos por requerentes com algum tipo de proximidade, o que poderá propiciar o favorecimento ou desfavorecimento;

O Tempo de decisão dos processos;

Pouco Frequente

Inexistente

Frequente

Declaração de incompatibilidade e criação de mecanismos de controlo acrescido do exercício de funções privadas.

Agilizar as comunicações de infracção às respectivas ordens profissionais;

Rotatividade e variabilidade nas zonas de distribuição do território municipal.

Criação de um sistema, na aplicação informática, de justificação e alerta obrigatórios relativamente ao não cumprimento de prazos.

(42)

42

Participação nas diversas vistorias previstas na Lei;

Visar os horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e prestação de serviços;

Apreciação da intervenção dos particulares em espaço público.

Ausência de informação procedimental sistematizada de forma clara e disponível.

Deficiente descriminação das várias fases bem como das tarefas procedimentais.

Falta de controlo de gestão territorial nas intervenções dos particulares com detecção e controlo das intervenções clandestinas na área do município.

Frequente

Muito Frequente

Frequente

Fluxogramas de procedimento e do respectivo controlo.

Organização do trabalho nas unidades orgânicas por forma a assegurar a rotatividade dos técnicos/gestores em alternância zonas de distribuição do território municipal.

Rotação de fiscais e equipas por zonas de distribuição do território;

Controlo mensal das acções inspectivas por equipa.

Divisão Administrativa do Urbanismo Instrução e Tramitação dos Procedimentos Urbanisticos do Departamento bem como emissão dos respectivos documentos finais;

Organização e actualização do Arquivo do Departamento

Prestar apoio administrativo a todo o Departamento de Urbanismo, designadamente a elaboração de documentos, o fornecimento de cópias, a recolha de pareceres e a compilação dos processos de operações urbanísticas;

Garantir o atendimento e o apoio ao munícipes, no âmbito dos serviços prestados pelo Departamento;

Deficiente identificação procedimental com a consequente dispersão dos pedidos

Ausência de informação procedimental sistematizada, clara e disponível;

Comunicação adequada com o responsável

Frequente

Frequente

Formulários Tipos por procedimentos, consultas e reclamações, facilitando a utilização por parte do particular.

Sistema de controlo de processos e utilização adequada.

Articulação adequada dos procedimentos com os gestores.

(43)

43

(DAU)

Atendimento ao Público sobre entrada saída e tramitação procedimen-tal bem como informações e reclama-ções

Manter actualizadas as estatísticas sectoriais;

Emissão de alvarás, licenças, autorizações, certidões e outros documentos;

do procedimento e/ou reclamação;

Informação e encaminhamento dos pedidos;

Informação clara e transparente.

Frequente

Frequente

Pouco Frequente

Organograma da Unidade Orgânica em local visível com identificação dos responsáveis.

Informação visível sobre a existência do livro de reclamações

(44)

44

Parte V – Acompanhamento, avaliação e actualização

do Plano

1. Acompanhamento e avaliação

O Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e infracções conexas constitui

um instrumento de gestão dinâmico, pelo que deve ser acompanhado na sua

execução.

Importa, pois, proceder ao seu controlo e monitorização, definindo estratégias

que permitam a aferição da sua efectividade, utilidade, eficácia e eventual

correcção das medidas propostas. No fundo, à avaliação do próprio Plano de

Prevenção.

Cabe ao Presidente da Câmara Municipal assegurar a realização de um controlo

periódico no sentido de verificar se está a ser dado cumprimento às regras do

Plano e aos seus efeitos práticos.

Para o efeito, deve ser elaborado um Relatório Anual de execução do Plano, no

final de cada ano, o qual deve ser apresentado em sessão de Câmara até 1 de

Março do ano seguinte àquele a que diz respeito.

Face às restrições orçamentais deste município, a que se junta a inexistência

de meios humanos com know-how específico, caso seja inviável que tais

tarefas sejam prosseguidas por um serviço próprio de Auditoria Interna, a

Câmara Municipal poderá solicitar a colaboração da Comunidade Intermunicipal

do Baixo Mondego (CIBM), ou, caso tal se mostre inviável, recorrer a serviços

externos, para a realização das mesmas.

(45)

45

Por forma a dotar o Relatório Anual de informação rigorosa e fidedigna, será

solicitado que os executores do relatório sigam as técnicas e metodologias de

trabalho mais rigorosas e fidedignas, entre as quais se destacam: análise da

informação solicitada à entidade; análise da informação própria; cruzamento

de informações anteriores; entrevistas; simulação; amostra, etc.

Sempre com a preocupação de avaliar, à data, a implementação do Plano,

solicitar-se-á que os auditores elaborarem um relatório completo, objectivo,

claro, conciso e oportuno, sendo que a conclusão sobre o resultado da

auditoria/avaliação ao Plano deve conter uma opinião global, estando

expressas no relatório as “descobertas”, deficiências e recomendações relativas

às situações encontradas durante a auditoria.

Mais se deverá ter em atenção que, no referido relatório, se equiparam em

importância as não conformidades com o Plano e as recomendações

necessárias às alterações das não conformidades diagnosticadas.

O controlo e monitorização do Plano traduz a necessidade de uma avaliação

exercida independentemente, para avaliar e examinar a actividade da

organização e a prossecução do Plano, numa óptica de prestação de um

serviço à própria organização.

Como tal, cada um dos Departamentos e Serviços envolvidos no Plano devem

até 30 de Dezembro do ano a que reporta apresentar um relatório quanto à

implementação e avaliação do Plano, em formulário para o efeito preparado

pela Auditoria.

(46)

46

2. Actualização do Plano

O processo de monitorização tem necessariamente uma natureza dinâmica,

sendo que o Relatórios Anual deve sempre incidir sobre a última das realidades

e não se focar, ad eternum, no ponto de partida em que começou a ser

implementado o Plano.

Assim, a Auditoria deve, no Relatório Anual de Execução do Plano, recomendar

a actualização daquele, sempre que tal se revele necessário, tendo em conta

as revisões e validações acima previstas.

Por último, refira-se que, para além da periodicidade das revisões, validações e

actualizações acima indicadas, os Dirigentes e outros Responsáveis devem

informar o Presidente da Câmara, sempre que surjam riscos elevados que

importe prevenir.

(47)

47

ANEXO

Declaração

de

compromisso

relativa

a

incompatibilidades,

impedimentos e escusa

1. Identificação

Nome__________________________________________________________

Residência______________________________________________________

Localidade ______________________________________________________

Código Postal ___________________________________________________

Bilhete de Identidade/ Documento único ______________________________

2. Funções

Funções________________________________________________________

Unidade Orgânica/Serviço__________________________________________

3. Declaração

Declara ter conhecimento das incompatibilidades ou impedimentos previstos

na Lei, designadamente:

Na Constituição da República Portuguesa;

No Código do Procedimento Administrativo (CPA) (artigos 44.º a 51.º)

No Regime de vinculação, de carreiras e de remunerações dos

trabalhadores que exercem funções públicas (artigos 26.º a 30.º)

No Estatuto do Pessoal Dirigente dos serviços e organismos da

(48)

48

E que pedirá dispensa de intervir em procedimentos quando ocorra

circunstância pela qual possa razoavelmente suspeitar-se da sua isenção ou da

rectidão da sua conduta, designadamente nas situações constantes do artigo

48.º do CPA.

Mais declara que, caso se venha a encontrar em situação de incompatibilidade,

impedimento ou escusa, dela dará imediato conhecimento ao respectivo

superior hierárquico ou ao presidente do órgão ou júri de que faça parte.

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