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Mantidos até o vencimento ( ) , ,00 (1% de juros) = ,00

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Academic year: 2021

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11 QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (FCC/Analista/TRF 5ª/2017) A Cia. Resgata Tudo aplicou R$ 800.000,00 em ativos financeiros, e definiu que metade dos títulos seria mantida até o vencimento e o restante seria destinado para negociação imediata. Os títulos possuem as mesmas características, a taxa de juros contratada foi de 1% ao mês e a aplicação ocorreu em 31/08/2017. O valor justo de todos os títulos, em 30/09/2017, era R$ 780.000,00. Os valores apresentados no Balanço Patrimonial, em 30/09/2017, para os títulos que serão mantidos até o vencimento e para os títulos destinados para negociação imediata foram, respectivamente, em reais,

(A) 404.000,00 e 390.000,00. (B) 400.000,00 e 400.000,00. (C) 390.000,00 e 390.000,00. (D) 404.000,00 e 404.000,00. (E) 390.000,00 e 404.000,00. Comentários:

Mantidos até o vencimento (31.08.17) 400.000,00

Ficam avaliados pelo custo histórico, mais receita de juros. 400.000,00 + 4.000,00 (1% de juros) = 404.000,00

Destinados à negociação imediata (31.08.17) 400.000,00 Fica avaliado pelo valor justo, com todas as contrapartidas no resultado = 390.000,00.

Como o valor justo total é de R$ 780.000,00, isso implica dizer que metade (R$ 390.000,00) é para os mantidos até o vencimento e metade (R$ 390.000,00) para os destinados à negociação imediata. Contudo, o mantido até o vencimento não varia a valor justo.

Gabarito  A.

2) (FCC/Contabilidade/TRE/PR/2017) A tabela abaixo apresenta os dados de três aplicações financeiras realizadas por uma empresa, bem como a classificação efetuada pela empresa para cada uma delas.

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O valor total evidenciado no resultado da empresa em 2015, decorrente somente das três aplicações apresentadas na tabela anterior, foi, em reais, (A) 18.630,00. (B) 19.173,67. (C) 20.000,00. (D) 18.203,67. (E) 17.030,00. Comentários:

Primeiro, vamos calcular os juros para todos os títulos. Depois, os títulos disponíveis para venda imediata devem ser ajustados ao valor justo, com contrapartida no Resultado.

Vamos lá:

Valor

aplicação Juros Valor total

Receita Financeira Destinados à venda imediata 500.000 511.000 11.000 Mantidos até o vencimento 300.000 1,0201 306.030 6.030 Disponível para venda futura 200.000 1,008 201.600 1.600

Efeito total no Resultado 18.630

Destinado à venda futura: fica registrado pelo Valor Justo Mantido até o vencimento: dois meses de 1% a.m.

1,01 x 1,01 = 1,0201

Disponível para venda futura: um mês de juros de 0,8%. Total da receita financeira: $18.630

Gabarito  A

3) (FCC/Contabilidade/ARTESP/2017) A empresa Contadores S.A. fez uma aplicação financeira em 01/12/2016, adquirindo três títulos no valor de R$ 7.000,00 cada, que remuneram à taxa de 1% ao mês (juros compostos). Na data da aquisição, um título foi classificado como para “negociação imediata”, outro foi classificado como “disponível para venda”

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e o outro foi classificado como “mantido até o vencimento”. O valor justo de cada título, 30 dias após a sua aquisição era R$ 6.950,00.

A empresa reconheceu na Demonstração de Resultado de dezembro de 2016, referente aos títulos tomados em conjunto, um resultado financeiro de, em reais, (A) 90,00, positivo. (B) 20,00, positivo. (C) 210,00, positivo. (D) 150,00, negativo. (E) 30,00, negativo. Comentários: - Classificação inicial:

D - Instrumentos financeiros destinados à negociação imediata 7.000,00 D – Instrumentos financeiros mantidos até o vencimento 7.000,00 D - Instrumentos financeiros disponível para venda futura 7.000

C – Caixa 21.000,00

- Reconhecimento da receita de juros (7.000x1%=R$ 70,00 para cada título)

D - Instrumentos financeiros destinados à negociação imediata 70,00 D – Instrumentos financeiros mantidos até o vencimento 70,00 D - Instrumentos financeiros disponível para venda futura 70,00

C – Receita de Juros 210,00

Com este lançamento, os títulos ficam registrados pelo valor de R$ 7070,00. As receitas reconhecidas, para os três os títulos, portanto, são de R$ 210,00, mas a questão solicitou o “resultado financeiro”e não apenas as receitas.

Como o valor justo dos títulos passou a ser R$ 6950,00, houve uma perda de R$ 120,00 (7070-6950) nos títulos que sofrem avaliação a valor justo. Os títulos mantidos até o vencimento não sofrem ajuste ao valor justo. Por seu turno, os instrumentos financeiros destinados à negociação imediata e disponível para venda futura terão um ajuste a valor justo de natureza devedora, já que o valor justo é menor que o valor dos juros reconhecidos. Pela avaliação a valor justo:

D – Despesa de ajuste a valor justo (resultado) 120 C – Instrumentos financeiros “destinados à negociação imediata” 120 D – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) 120

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C – Instrumentos financeiros “disponíveis para venda futura” 120 Portanto, o resultado líquido das operações foi de 210 – 120 = 90. Gabarito  A

4) (FCC/Contabilidade/ARTESP/2017) Os valores apresentados no Balanço Patrimonial nas contas Aplicações Financeiras e Ajustes de Avaliação Patrimonial, em 31/12/2016, considerando os três títulos, foram, respectivamente, em reais,

(A) 21.090,00 e 70,00 (saldo credor). (B) 20.970,00 e 120,00 (saldo devedor). (C) 21.090,00 e 120,00 (saldo credor). (D) 20.850,00 e 50,00 (saldo devedor). (E) 20.970,00 e 50,00 (saldo devedor). Comentários:

O saldo da conta Aplicações Financeiras será de 21.000, soma dos valores dos títulos, mais 210 das receitas financeiras menos 240, referente ao ajuste a valor justo dos títulos mantidos para negociação imediata e disponíveis para venda futura: 21.000 + 210 – 240 = 20.970.

A conta Ajustes de Avaliação Patrimonial terá saldo devedor de 120, em virtude da avaliação do Instrumentos financeiros “disponíveis para venda futura” a valor justo.

Gabarito  B

5) (FCC/Contabilidade/ARTESP/2017) Em determinado mês, a companhia É Biscoito S.A., revendedora de biscoitos confeitados, adquiriu mercadorias para revenda incorrendo nos seguintes gastos:

− Mercadorias: R$ 20.000,00 (valor líquido dos tributos) − Fretes: R$1.200,00 (valor líquido dos tributos)

− Seguros: R$ 400,00 − ICMS: R$ 1.000,00

Neste mesmo mês, a Cia. vendeu todos os produtos adquiridos por R$ 40.000,00 à vista, com desconto de 5%, e incorreu em despesa com frete para entrega das mercadorias no valor de R$ 300,00. Sabendo que a companhia é contribuinte do ICMS, o Custo das Mercadorias Vendidas e o Lucro Bruto apurados pela É Biscoito S.A., no referido mês, foram, respectivamente, em reais,

(A) 21.600,00 e 16.400,00. (B) 21.200,00 e 16.100,00.

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(C) 22.600,00 e 15.400,00. (D) 22.600,00 e 17.100,00. (E) 21.600,00 e 16.100,00. Comentários:

Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010)

Assim, o custo de aquisição dos estoques compreende: 4) Preço de compra

5) Impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis). Os tributos recuperáveis são:

c) Matéria prima: IPI, ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)

d) Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)

6) Custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição.

Custo do estoque inclui:

Preço de compra

Impostos de importação e outros tributos (exceto recuperáveis) Custo de transportes

Seguro Manuseio

Custos diretamente atribuíveis

Não inclui

Tributos recuperáveis (MP: IPI, ICMS, PIS, COFINS não cumulativos. Revenda: ICMS, PIS, COFINS não cumulativos)

Descontos comerciais Abatimentos

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As devoluções, os descontos comerciais e os abatimentos devem ser deduzidos do custo de aquisição.

Na aquisição, o custo do estoque será de:

(+) Mercadorias R$ 20.000,00 (+) Frete R$ 1.200,00 (+) Seguro R$ 400,00 (=) Custo do Estoque R$ 21.600,00

Como o ICMS é recuperável, não deverá ser contabilizado no custo dos estoques e como não havia estoques iniciais e a questão afirma que toda mercadoria foi vendida, o valor do CMV também será 21.600.

Para apurarmos o Lucro Bruto, precisamos da Receita Líquida de Vendas e do CMV:

(+) Receita Bruta de Vendas R$ 40.000,00 (-) Descontos Incondicionais -R$ 2.000,00 (-) Custo dos Serviços Prestados -R$ 21.600,00 (=) Lucro Bruto R$ 16.400,00

OBS: a questão fala que a empresa é contribuinte de ICMS, mas não forneceu o valor do ICMS sobre as vendas, o que é, no mínimo, incoerente. Esse fato afetaria o valor da Receita Líquida de Vendas e, por consequência, o Lucro Bruto.

Gabarito  A

6) (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2012) Nas operações de mercadorias, o valor dos gastos com transportes, quando estes são feitos sob a responsabilidade do comprador,

a) aumentam o valor das mercadorias compradas. b) são registrados a débito de uma conta de despesa. c) diminuem o valor dos estoques de mercadorias.

d) não geram efeitos no custo das mercadorias vendidas quando estes são realizados.

e) não afetam o valor dos estoques de mercadorias. Comentários

Conforme dissemos à aula: CUSTOS DO ESTOQUE

10. O VALOR DE CUSTO DO ESTOQUE DEVE INCLUIR TODOS OS CUSTOS DE AQUISIÇÃO E DE TRANSFORMAÇÃO, BEM COMO

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OUTROS CUSTOS INCORRIDOS PARA TRAZER OS ESTOQUES À SUA CONDIÇÃO E LOCALIZAÇÃO ATUAIS.

CUSTOS DE AQUISIÇÃO

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010)

Assim, o custo de aquisição dos estoques compreende: 7) Preço de compra

8) Impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis). Os tributos recuperáveis são:

e) Matéria prima: IPI, ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)

f) Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)

9) Custos de transporte (frete), seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição.

Gabarito  A.

7) (ESAF/CVM/Analista Mercado de Capitais/2010) Ao fim do exercício social, a empresa Mel & Doces Ltda., ao inventariar três dos seus produtos para venda, apurou a seguinte situação em quantidades e custos de aquisição:

Item ALFA = 500 unidades ao custo unitário de R$ 3,00; Item BETA = 100 unidades ao custo unitário de R$ 12,00; Item ZETA = 300 unidades ao custo unitário de R$ 20,00.

As despesas estimadas com a venda equivalem a 10% do preço de custo. O preço de venda em vigor no dia do balanço era o seguinte: R$ 3,50 para o item ALFA; R$ 10,00 para o item BETA e R$ 20,00 para o item ZETA. Em face da situação descrita, após registrar os ajustes e provisões necessárias ao cumprimento das normas, a empresa levará a balanço, como saldo representativo desses três estoques, o valor de

a) R$ 7.780,00 b) R$ 7.880,00

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c) R$ 8.500,00 d) R$ 8.750,00 e) R$ 8.700,00 Comentários

Lembre-se de que os estoques devem ser avaliados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.

Basta que comparemos o custo dos produtos e façamos o ajuste a valor justo:

Alfa

Custo = 500,00 x 3,00 = 1.500,00.

Valor realizável = 3,5 x 500,00 – 10% x 1.500,00 = 1750,00 – 150,00 = 1.600,00.

Deve ser avaliado pelo custo, uma vez que menor. Beta

Custo = 100,00 x 12,00 = 1.200,00.

Valor realizável = 10 x 100 – 10% x 1.200 = 1.000 – 120 = 880,00. Deve ser avaliado pelo valor realizável líquido, uma vez que menor. Zeta

Custo = 300,00 x 20,00 = 6.000,00.

Valor realizável = 20 x 300 – 10% x 600 = 6.000 – 540,00 = 5.400,00. Deve ser avaliado pelo valor realizável líquido, uma vez que menor.

Portanto, no balanço teremos os seguintes valores líquido para Alfa, Beta e Zera: 1.500 + 880 + 5.400 = 7.780,00.

Gabarito  A.

8) (ESAF/Analista Tributário da Receita Federal/2012) A empresa Confiante Ltda. apresenta a seguinte movimentação com créditos a receber e clientes:

No balanço de 2010, em 31/12: tinha créditos a receber de R$ 2.800,00 e provisão para perdas prováveis de R$ 84,00. Durante o exercício de 2011, contabilizou o recebimento de créditos R$ 980,00; a baixa por não recebimento R$ 120,00; a incorporação de novos créditos a receber R$

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1.700,00; o desconto de duplicatas no banco R$ 500,00. Em 31/12/2011, para fins de balanço, deverá fazer um nova provisão para perdas prováveis, no montante de: a) R$ 51,00. b) R$ 84,00. c) R$ 87,00. d) R$ 102,00. e) R$ 171,00. Comentários

1 – Não há percentual para o cálculo da provisão. Basta dividirmos R$ 84,00/R$ 2.800,00, o que dará um percentual de 3%.

2 - Agora, esquematizemos a questão.

Créditos a receber ao final de 2010 R$ 2.800,00 Créditos recebidos em 2011 (R$ 980,00) Créditos não recebidos em 2011 (R$ 120,00) Novos créditos a receber em 2011 R$ 1.700,00

Portanto, fazendo todas essas operações, chegamos ao valor de créditos a receber ao final de 2011 de R$ 3.400,00.

A baixa por não recebimento representa crédito que a empresa tinha a receber e levou um calote. Assim, dá baixa do crédito por não recebimento. Contabilização:

D - Despesa com créditos incobráveis (resultado) C - Créditos a receber (Ativo)

3 – Atenção! Todavia, em provas da ESAF (tão-somente), para fins de cálculo da provisão para devedores duvidosos, devemos excluir o valor das duplicatas descontadas da base de cálculo, na questão em tela, R$ 500,00. A ESAF, aparentemente, confunde "desconto de duplicata" com "factoring". No desconto de duplicata, a empresa que descontou é responsável pela liquidação. Ou seja, se o comprador não pagar a duplicata, o banco vai tirar o dinheiro da conta da empresa que descontou.

Assim, as duplicatas descontadas deveriam fazer parte da base de cálculo da PDD.

Existe também o “factoring", em que uma financeira ou banco ou empresa de fomento assume o setor de crédito de outra empresa. Nesse caso, a

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empresa de factoring assume o risco da venda a prazo, se o comprador não pagar a empresa que produziu a mercadoria também não paga ao banco ou financeira.

4 – Assim, temos: 3.400 – 500 = 2.900 x 3% = R$ 87. Gabarito  C.

9) (ESAF/Contador/Ministério do Turismo/2014) Em 2012 a Empresadenada S.A. tinha créditos a receber no valor de R$ 150.000,00 e mandou provisionar 3% deles para prevenir possíveis perdas na sua liquidação que, àquele momento, já era duvidosa. Entretanto, durante o exercício de 2013, só foram confirmadas perdas de 2% daqueles créditos. Em 31 de dezembro de 2013, a empresa possuía créditos a receber no montante de 120% do valor anterior e mandou fazer a provisão para perdas prováveis em 2014 à mesma taxa de 3%.

Mesmo reconhecendo eventual reversão ou complementação, o saldo da provisão para perdas, no balanço de 2013, deverá ser de

a) R$ 2.400,00 b) R$ 3.600,00 c) R$ 3.900,00 d) R$ 4.500,00 e) R$ 5.400,00 Comentários Em 2012 Créditos a receber 150.000,00

(-) Provisão para devedores duvidosos (4.500,00) Valor a receber em 2013 (120% x 150.000,00) 180.000,00 (-) Provisão para devedores duvidosos (5.400,00)

Cuidado! Muitos alunos perguntam qual o valor devem levar em consideração para o cálculo da provisão, pois ora precisam calcular “nova provisão”, ora somente precisam complementar o valor anteriormente existente.

1) Se a questão pedir a despesa com PDD, ou o valor que irá afetar o resultado, devemos usar o valor da complementação. Usamos o saldo já existente na conta provisão para devedores duvidosos (método que a ESAF utiliza).

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2) Se a questão pedir o valor que irá aparecer no balanço patrimonial, aí devemos usar o valor total da provisão para devedores duvidosos.

Exemplo: Uma empresa tem saldo de PDD no valor de 3.000, e a nova PDD é de 10.000.

Usando a complementação, temos:

D - Despesa de PDD (Resultado) 7.000 C - PDD (Retificadora do ativo) 7.000

Valor da despesa ou valor que afeta a demonstração do resultado 7000 Valor que aparece no Balanço Patrimonial 10.000. Gabarito  E.

10) (ESAF/Ministério da Fazenda/Contador/2013) A firma Pipiripaco S/A, prevendo prováveis perdas no recebimento de seus créditos que, no balanço de 2011, eram de R$ 85.000,00, mandou fazer provisão de 3% desse valor, mas, durante o exercício seguinte, contabilizou perdas de apenas R$ 1.300,00. Em dezembro de 2012, pretendendo fazer provisão nos mesmos moldes anteriores, para proteger o valor de R$ 100.000,00 que tem a receber, vai contabilizar uma despesa com devedores duvidosos no valor de A) R$ 3.000,00. B) R$ 2.550,00. C) R$ 1.750,00. D) R$ 1.300,00. E) R$ 1.250,00. Comentários Em 2011 Créditos a receber 85.000,00

(-) Provisão para devedores duvidosos (3%) (2.550,00) Como as perdas contabilizadas foram de $1.300,00, restou o valor de $2.550 - $1.300 = $1.250 na provisão.

Créditos a receber em 2012 100.000,00

(-) Provisão para devedores duvidosos (3%) (3.000,00) A empresa deverá contabilizar como despesa o valor que falta para completar a provisão, ou seja, $3.000 - $1.250 = $ 1.750

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11) (ESAF/Ministério da Fazenda/Contador/2013) A companhia emprsária Hélvia & Pélvia Limitada costuma precaver-se de prejuízos no recebimento de seus créditos, provisionando as perdas prováveis. Em 2012, com créditos a receber no montante de R$ 400.000,00, ela mandou fazer provisão de R$ 12.000,00, mas, durante o exercício, contabilizou perdas de apenas R$ 7.000,00. Agora, no fim do exercício de 2013, a empresa pretende fazer provisão nos mesmos moldes anteriores. Por isto, como tem no balanço R$ 300.000,00 a receber, vai contabilizar em 2013 uma despesa com devedores duvidosos no valor de

A) R$ 12.000,00. B) R$ 9.000,00. C) R$ 7.000,00. D) R$ 5.250,00. E) R$ 4.000,00. Comentário:

Nesta questão, a banca não informou o percentual para constituir a PDD. Mas podemos calcular, usando os dados de 2012:

PDD / créditos a receber = 12.000 / 400.000 = 0,03 ou 3% Como a empresa contabilizou perdas de $7.000, temos:

$12.000 - $ 7.000 = $ 5.000, que sobrou da provisão de 2012. Vamos aos cálculos de 2013:

Créditos a receber 300.000 x 3% = $9.000 Despesa: $9.000 - $5.000 = $4.000

Gabarito  E

12) (ESAF/Receita Federal/Analista/2009) No encerramento do exercício social, quando ainda resta saldo não utilizado na conta Provisão para Devedores Duvidosos, necessário se faz contabilizar a reversão desse saldo. Nesse caso, o lançamento de ajuste a ser feito deverá ser:

A) creditando-se a conta de Provisão e debitando-se a conta de Lucros Acumulados.

B) creditando-se a conta de Provisão e debitando-se a conta de Resultado do Exercício.

C) debitando-se a conta de Provisão e creditando-se a conta de Lucros Acumulados.

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D) debitando-se a conta de Provisão e creditando-se a conta de Resultado do Exercício.

E) debitando-se a conta de Provisão e creditando-se a conta de Despesa. Comentários

É interessante que a ESAF, que costuma cobrar o método da complementação da PDD nas questões de cálculo, tenha considerado correta a letra D. Aparentemente, foi copiado diretamente do Imposto de Renda – perguntas e resposta:

Quando a provisão constituída não chegar a ser utilizada ou for utilizada só parcialmente, o seu saldo, por ocasião da apuração dos resultados do período de apuração seguinte, deverá ser revertido a crédito de resultado desse período de apuração e, se for o caso, constituída nova provisão para vigorar durante o período de apuração subseqüente.

Gabarito  D

13) (ESAF/STN/AFC/2008) A empresa Dúbias Cobranças S/A tinha créditos no valor de R$ 160.000,00 em 31.12.06 e de R$ 110.000,00 em 31.12.07. Durante o exercício de 2007, houve a baixa de perdas no valor de R$ 3.200,00, referente a créditos já existentes em 2006 e de R$ 1.100,00, referente a créditos de 2007. A conta provisão para créditos de liquidação duvidosa foi a balanço em 2006 com saldo de R$ 4.800,00 e deverá ir a balanço em 2007 com saldo equivalente a 3% dos créditos cabíveis. Após a contabilização dos ajustes para o balanço de 2007, pode-se dizer que essa empresa contabilizou, no exercício de 2007, perdas com créditos de liquidação duvidosa no valor de

A) R$ 2.800,00. B) R$ 3.300,00. C) R$ 3.900,00. D) R$ 7.100,00. E) R$ 7.600,00. Comentários:

Apesar da questão mencionar “perdas com créditos de liquidação duvidosa”, a resposta refere-se ao valor da complementação da PDD. As perdas seriam as baixas, no valor de R$ 3.200 + R$ 1.100 = R$4.300.

Como não havia essa resposta, fica mais simples para deduzir o que a banca queria.

Saldo inicial PDD 4.800

(-) Baixa.(2006) (3.200) (-) Baixa (2007) (1.100)

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Saldo PDD após baixas 500 Novo valor da PDD: R$ 110.000 x 3% = R$ 3.300 Complementação contabilizadas em 2007:R$ 3.300 – R$ 500 = R$ 2.800 Gabarito  A

14) (ESAF/Natal/Auditor/2008) A empresa Fastfood Ltda., com contas a receber no valor de R$ 800.000,00, em 31.12.2007, tinha também uma conta de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo remanescente de R$ 13.000,00. No encerramento do exercício de 2007, mandou fazer nova provisão baseada numa estimativa de perdas de 3,5%, igual às perdas efetivas ocorridas no recebimento de créditos nos últimos três exercícios. Feitos os lançamentos cabíveis, a empresa levará ao resultado do exercício uma despesa provisionada de:

A) R$ 15.000,00. B) R$ 13.000,00. C) R$ 11.000,00. D) R$ 24.000,00. E) R$ 28.000,00. Comentários

Esta questão gerou alguma polêmica, quando foi lançada, pois alguns professores entenderam que a frase “Feitos os lançamentos cabíveis”, no plural, indicava que deveria ser usado o método de reverter o saldo inicial da provisão e constituir novo saldo.

Nesse caso, os lançamentos ficariam assim:

Cálculo: 800000 x 3,5 % = 28.000 ( valor da nova provisão) Saldo da conta PDD: 13.000

Pela reversão do saldo:

D – PDD (Retificadora Ativo) 13.000 C – Reversão de provisão (Resultado) 13.000 Pela constituição da nova PDD:

(15)

C – PDD (retificadora do Ativo) 28.000 Por esse método, a resposta seria a letra E.

Ocorre que a ESAF, conforme já mencionamos, costuma usar o método da complementação, nas questões de PDD. Assim, temos:

Nova provisão 28.000

(–) saldo anterior (13.000)

= complementação PDD 15.000

Gabarito A

15) (ESAF/SEFAZ-CE/AFC/2007) A empresa Mercearia Merck S/A, baseada em sua experiência de perdas no recebimento de clientes, no exercício de 2005, constituiu uma provisão para perdas no valor de R$ 1.350,00. No exercício de 2006, a empresa deu baixa em créditos no valor de R$ 930,00 e chegou ao fim do exercício com valores a receber no montante de R$ 60.000,00. Considerando-se a necessidade da constituição de nova provisão à base de 3% dos créditos que vão a balanço, pode-se dizer que, com a adoção dessa medida, o lucro da empresa será reduzido em A) R$ 2.310,00. B) R$ 1.800,00. C) R$ 1.380,00. D) R$ 870,00. E) R$ 450,00. Comentários

Vamos calcular o valor da nova provisão e complementar a provisão anterior.

Nova PDD: R$ 60.000 x 3% = R$ 1.800 Pdd anterior: R$ 1.350 – R$ 930 = R$ 420

Valor da complementação: R$ 1.800 – R$420 = R$ 1.380 Gabarito  C.

16) (ESAF/SEFAZ-CE/AFRE/2007) Com base na experiência de perdas efetivas no recebimento de seus créditos, a Microempresa Satélite S/A, constituiu no exercício de 2005 uma provisão no valor de R$ 2.700,00.

(16)

No exercício de 2006, a empresa deu baixa em créditos no valor de R$ 1.860,00 e chegou ao fim do exercício com valores a receber no montante de R$ 120.000,00.

Considerando-se a necessidade da constituição de nova provisão à base de 3% dos créditos existentes, mesmo levando em conta o saldo não utilizado da provisão anterior, pode-se dizer que os referidos créditos devem ir a balanço, deduzidos de provisão no valor de

A) R$ 4.440,00. B) R$ 2.760,00. C) R$ 3.600,00. D) R$ 900,00. E) R$ 1.740,00. Comentários:

Esta questão tem uma pegadinha. Apesar de fornecer o valor da PDD anterior, da forma como estamos acostumados, a pergunta muda. Não é o valor da complementação ou o quanto reduziu o lucro que devemos calcular; é o valor total da provisão.

Embora o cálculo seja mais simples, devemos ficar atentos, na prova. Pois se calcularmos o valor da complementação da provisão, vamos chegar na resposta B. Mas o gabarito oficial é a Letra C.

R$ 120.000 x 3% = R$ 3.600 Valor da PDD que irá ao balanço. Gabarito  C

17) (ESAF/SUSEP/Analista/2006) A empresa Comércio Limitado, tendo créditos a receber no valor de R$ 32.000,00, em 31.12.05, e com experiência de perda efetiva no recebimento de itens dessa espécie, comprovada em 4% nos últimos três exercícios sociais, precisa mandar constituir uma provisão para devedores duvidosos, antes de elaborar o seu balanço anual. Considerando que, no livro Razão, já existe uma conta de provisão com essa finalidade, com saldo anterior de R$ 520,00, não utilizado, e que a empresa quer contabilizar o evento com um único lançamento no livro Diário, o Contador deverá mandar fazer na conta Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa um registro de

A) R$ 1.280,00, a crédito. B) R$ 960,00, a crédito. C) R$ 760,00, a crédito. D) R$ 520,00, a débito. E) R$ 440,00, a débito.

(17)

Comentários

R$ 32.000 x 4% = R$ 1.280 Valor da nova provisão R$ 1.280 – R$ 520 = R$ 760 valor da complementação Contabilização: D – Despesa com PDD 760 C – PDD (retificadora do ativo) 760 Gabarito  C.

18) (ESAF/RN/Auditor Fiscal/2005) A firma Linhas de Comércio Ltda. tem no livro razão uma conta intitulada "Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa" com saldo credor de R$ 9.000,00, oriundo do balanço patrimonial de 2002, mas que permanece inalterado ao final do exercício de 2003.

No balanço patrimonial, que será elaborado com data de 31.12.03, a empresa deverá demonstrar as contas "Duplicatas a Receber" e "Clientes", com saldo devedor de R$ 350 mil e R$ 200 mil, respectivamente.

Considerando-se que está comprovada a expectativa de perda provável de 3% dos créditos a receber, a empresa deverá contabilizar uma provisão. Este fato, aliado às outras informações constantes do enunciado, fará com que o lucro da empresa, referente ao exercício de 2003, seja reduzido no valor de A) R$ 7.500,00. B) R$ 9.000,00. C) R$ 16.290,00. D) R$ 16.500,00. E) R$ 25.500,00. Comentários: É o mesmo cálculo: Valores a receber: 350.000 + 200.000 = R$ 550.000 R$ 550.000 x 3% = R$ 16.500 Valor da PDD

R$ 16.500 – saldo inicial PDD R$ 9.000 = R$ 7.500 Complementação Gabarito  A

(18)

19) (ESAF/CVM/Analista normas contábeis e auditoria/ 2010) A empresa Modistas da Moda S/A, tem um histórico de perdas no recebimento de seus créditos, por isto, não costuma negligenciar a utilização de provisão para riscos de crédito.

Sob esse aspecto, verificamos que do balanço patrimonial de 2008 constou a conta Provisão para Devedores Duvidosos com saldo de R$ 2.300,00. Ao longo do exercício de 2009 foram comprovadas perdas efetivas no recebimento de créditos, no valor de R$ 1.100,00, e a estimativa de perdas que se faz para 2010, monta a R$ 1.800,00.

Com base nessas informações, pode-se dizer que a empresa deverá lançar na Demonstração do Resultado do Exercício, relativa a 2009, uma despesa provisionada para risco de crédito no montante de

a) R$ 3.000,00 b) R$ 2.900,00 c) R$ 1.800,00 d) R$ 1.100,00 e) R$ 600,00 Comentários:

Outra questão de complementação, a ESAF adora isso. Vamos lá: Saldo da PDD: R$ 2.300 – R$ 1.100 = R$ 1.200

Complementação da Provisão: R$ 1.800 – R$ 1.200 = R$ 600 Gabarito  E

20) (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/ICMS RJ 2009) A Cia. Esmeralda apresenta os seguintes saldos referentes ao ano de 2008:

(19)

Considerando que a Cia. Esmeralda não é contribuinte do IPI, mas é contribuinte dos impostos estaduais e municipais, e considerando que a Cia. Esmeralda adota o CPC 12, aprovado pelo CFC, assinale a alternativa que indique o valor da Receita Líquida apurada em 2008.

(A) $ 70.000. (B) $ 56.000. (C) $ 68.000. (D) $ 64.000. (E) $ 60.000. Comentários Segundo a Lei 6.404/76:

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

Ajustar algo a valor presente é, em lição comezinha, trazer um valor que está previsto para se realizar em data futura a termos monetários de hoje. Valor presente também pode ser definido como o montante ajustado em função do tempo a transcorrer entre as datas da operação e do vencimento, de crédito ou obrigação de financiamento, ou de outra transação usual da entidade, mediante dedução dos encargos financeiros respectivos, com base na taxa contratada ou na taxa média de encargos financeiros, praticada no mercado.

As vendas e as compras, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação, juros e encargos financeiros referentes à remuneração de um

(20)

capital no futuro. Assim, a contabilização pelo valor nominal faz com que essas operações sejam demonstradas de forma superavaliada no Balanço Patrimonial. Fica difícil, também, diferenciar o resultado financeiro do resultado realmente apurado com operações da atividade empresarial. O ajuste a valor presente (AVP) veio para que possamos dirimir esse problema.

Assim, se determinada empresa vende mercadorias para receber daqui a três anos, no montante de R$ 150.000,00, com encargos de R$ 25.000,00, qual o seu valor presente, isto é, hoje? Resposta: R$ 150.000,00 – R$ 25.000,00 = R$ 125.000,00. O lançamento nesta ocasião é o seguinte: D – Clientes 150.000 (Afinal, receberemos o valor principal + juros) C – Receita de vendas 125.000 (+ Resultado)

C – Ajuste a valor presente 25.000 (Redutora do ANC – RLP) No ativo ficará assim:

Ativo não circulante realizável a longo prazo

Clientes 150.000

(-) ajuste a valor presente de contas a receber (25.000) Valor presente da conta clientes 125.000,00.

Grave-se a regra: o longo prazo deve ser sempre ajustado. Já o curto prazo, apenas quando houver efeito relevante.

Na nossa questão, a venda foi efetivada num valor bruto de R$ 90.000,00 (inclui juros e principal). Os juros equivalem a R$ 8.000,00 nesta operação. Vamos ver como fica o lançamento de ajuste:

D – Duplicatas a receber 90.000 (Ativo Circulante) C – Receita de vendas 82.000 (Resultado)

C – Ajuste a valor presente de clientes 8.000 (Ret. da conta duplicatas) Alternativamente, pode ser feito o seguinte, o resultado é o mesmo:

D - Duplicatas a Receber 90.000 (AC)

D - Redução de Vendas (AVP) 8.000 (Dedução de Receita Bruta) C - Receita Bruta de Vendas 90.000 (Receita) C - AVP de Dup. a Receber 8.000 (Dedutora do AC)

Sendo assim, na nossa questão:

(=) Receita Bruta de Vendas 90.000

(-) Devoluções (2.000)

(21)

(-) Red. de RBV (AVP) (8.000) (=) Receita Líquida de Vendas (60.000) Gabarito  E.

21) (FGV/Auditor da Receita Estadual/SEFAZ/AP/2010) As regras contábeis e societárias vigentes determinam que os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão:

a) ajustados a valor custo. b) ajustados a valor futuro.

c) ajustados aos parâmetros da moeda. d) ajustados a juros de mercado.

e) ajustados a valor presente. Comentários:

Segundo a Lei 6.404/76:

Art. 183. VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

Gabarito  E.

22) (FGV/Auditor Fiscal/ISS Cuiabá/2014) Em 01/01/2013, uma empresa apresentava os seguintes saldos em seu balanço patrimonial: Caixa: R$ 10.000,00 Estoques: R$ 200.000,00 Terreno: R$ 30.000,00 Capital Social: R$ 240.000,00 No mês de janeiro, a empresa vendeu metade de seu estoque por R$ 160.000,00, o que é considerado relevante. Do valor, metade será recebida em 30 dias, e a outra metade, em 60 dias. A empresa considera a taxa para desconto a valor presente de 4% ao mês. Além disso, estima o risco de inadimplência de 2%. Considerando que essa foi a única transação de janeiro, o valor do Patrimônio Líquido da empresa em 31/01/2013, de acordo com a legislação societária, era, aproximadamente, de (A) R$ 56.800,00. (B) R$ 287.688,00. (C) R$ 287.870,00. (D) R$ 290.888,00. (E) R$ 296.800,00. Comentário:

(22)

Apresentamos, a seguir, o cálculo da Douta Banca: Receita a valor presente (arredondando centavos): 30 dias = $80.000 / 1,04 = $ 76.923,00

60 dias = $80.000 / (1,04 x 1,04) = $ 73965,00

Receita total: $ 76.923,00 + $ 73965,00 = $ 150.888,00 (-) Custo mercadoria vendida: ($ 100.000,00)

(-) Ajuste para perdas com clientes ($ 3.018,00) Resultado $ 47.870,00

Patrimônio Líquido: $240.000,00 + $ 47.870,00 = $ 278.870,00 Portanto, letra B.

Ocorre que esse cálculo é válido apenas se a venda ocorresse no dia 31 de janeiro.

Se a venda ocorresse, por exemplo, no dia 01/01/2013 (única data mencionada na questão), no dia 31/01/2013 a primeira parcela já teria sido recebida (30 dias após a venda), e os juros referentes ao mês de janeiro deveriam ser apropriados ao resultado, o que iria alterar o valor do Patrimônio Líquido.

A questão menciona que “No mês de janeiro, a empresa vendeu metade do seu estoque…”. Mas em que dia ocorreu a venda?

Se foi em qualquer outro dia que não o dia 31/01/2013, a empresa deveria apropriar ao resultado o valor dos juros transcorridos em janeiro. Assim, a venda em 15/01/2013 (por exemplo) iria ocasionar a apropriação do resultado de juros no valor de $ 2.988,00, o que alteraria o valor do Patrimônio Líquido:

$150.888 x (Raiz quadrada de 1,04) = $ 2.988.

Caso a questão solicitasse “O valor do Patrimônio Líquido no momento inicial da venda” ou mencionasse que a venda ocorreu no dia 31/01/2013, o problema nessa parte do enunciado seria resolvido.

Mas, tendo em vista a redação do enunciado, solicitamos a ANULAÇÂO da questão, por não informar o dia da venda, o que é essencial à resolução. Há outro problema nessa questão, que passamos a analisar a seguir. A questão informa que “…estima o risco de inadimplência de 2%”.

(23)

E considera, na resposta preliminar, o Ajuste para Perdas Prováveis com Clientes no valor de $3.018,00.

Se a empresa tivesse muitos clientes, o cálculo poderia ser aceito. Mas o enunciado informa que “essa foi a única transação de janeiro”.

Assim, a empresa tem UM cliente, com 2% de possibilidade de risco de inadimplência e 98% de chance de quitar seu débito.

Nessa situação, não tem o menor sentido constituir o ajuste. Ou bem o único cliente paga ou bem o único cliente não paga o débito.

Como o risco de inadimplência do único cliente é pequeno (2%), o ajuste não deve ser contabilizado, sob pena de constituir “reserva oculta”, incompatível com a neutralidade da informação contábil, conforme o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC (R1):

“A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada da condição de aspecto da representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade. Subavaliações de ativos e superavaliações de passivos, segundo os Boards mencionam nas Bases para Conclusões, com consequentes registros de desempenhos posteriores inflados, são incompatíveis com a informação que pretende ser neutra.”

Nesse caso, considerando que a venda ocorreu em 31/01/2013 e sem constituir o ajuste para perdas, a resposta seria a letra E.

Apesar dos erros de enunciado da questão, a Turrona Banca não aceitou os recursos e manteve o gabarito.

Gabarito  C.

23) (FGV/Agente de Fiscalização/TCM SP/2015) A Cia. Eta adquiriu, em 01/07/x2, 10.000 Letras do Tesouro Nacional (LTN), a um custo de R$811,62 cada, com vencimento em 01/07/x4, quando o Tesouro Nacional pagará R$1.000,00 pelo resgate de cada uma. Esses títulos foram designados pela Cia. Eta como ativos financeiros disponíveis para venda. Sabendo que a taxa efetiva de juros desses títulos é de 11% a.a., que a companhia encerra seus exercícios sociais em 30/06, e que em 30/06/x3 essas mesmas LTN estavam cotadas a R$910,00 cada, o impacto desses títulos no resultado da companhia durante o exercício encerrado em 30/06/x3 será:

(A) nulo;

(B) de uma receita de R$811.620; (C) de uma receita de R$892.782;

(24)

(D) de uma receita de R$973.944; (E) de uma receita de R$983.800. Comentário:

A empresa comprou títulos e os classificou como “disponível para venda”. Os títulos disponíveis para venda são atualizados pelos juros (“curva do papel”), os quais são contabilizados no resultado.

Depois, sofrem o ajuste para o valor justo, e a diferença entre o valor justo e o valor atualizado pelos juros (“curva do papel”) vai para o Patrimônio Líquido, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial.

Os títulos foram comprados em 01/07/X2; a companhia encerra seu exercício social em 30/06; e a questão pede o impacto no resultado da companhia durante o exercício encerrado em 31/06/X3.

Portanto, só precisamos calcular o valor dos juros de um ano, referente ao exercício social de 01/07X2 a 31/06/X3.

Fica assim:

10.000 títulos x $811,62 = $ 8.116.200 Juros = $ 8.116.200 x 11% = $ 892.782

Não precisamos calcular o efeito do ajuste a valor justo, pois não irá afetar o Resultado do Exercício. Irá para o Patrimônio Líquido, como Ajuste de Avaliação Patrimonial.

Gabarito  C

24) (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP /2013) Determinada empresa adquiriu mercadorias para revenda, cujo valor total da nota fiscal foi R$ 123.000,00, estando incluso neste valor: ICMS: R$ 20.000,00 IPI: R$ 12.000,00, Frete: R$ 8.000,00 Seguro: R$ 3.000,00 Sabendo que a empresa é contribuinte do ICMS, mas não contribuinte do IPI, o valor das mercadorias adquiridas reconhecido nos estoques foi, em reais,

A) 123.000 B) 92.000 C) 103.000 D) 112.000 E) 80.000 Comentário:

(25)

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

(NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010

A questão menciona que a empresa é contribuinte do ICMS, mas não do IPI. Assim, o ICMS será recuperado (e portanto não integra o custo do estoque).

Quanto ao frete e seguro, são incluídos no custo do estoque. Assim, temos:

Valor total da nota fiscal 123.000,00 (-) ICMS a recuperar (20.000,00) Valor do estoque 103.000,00 Gabarito  C

25) (FCC/ Fiscal de Rendas/ICMS/SP/2013) Considere:

I. O valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou outros insumos de produção.

II. Gastos com armazenamento de produtos em fase de processo, aguardando próxima etapa.

III. Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.

Deve compor os estoques das empresas o que consta em A) I, II e III. B) II, apenas. C) III, apenas. D) I, apenas. E) II e III, apenas. Comentário:

Texto do Pronunciamento CPC 16 (R1) – Estoques: CUSTOS DO ESTOQUE

(26)

10. O VALOR DE CUSTO DO ESTOQUE DEVE INCLUIR TODOS OS CUSTOS DE AQUISIÇÃO E DE TRANSFORMAÇÃO, BEM COMO OUTROS CUSTOS INCORRIDOS PARA TRAZER OS ESTOQUES À SUA CONDIÇÃO E LOCALIZAÇÃO ATUAIS.

CUSTOS DE AQUISIÇÃO

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010)

Assim, o custo de aquisição dos estoques compreende: 1) Preço de compra

2) Impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis). Os tributos recuperáveis são:

g) Matéria prima: IPI, ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)

h) Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)

3) Custos de transporte (frete), seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição.

Os descontos comerciais e os abatimentos devem ser deduzidos do custo de aquisição.

Assim, a assertiva II entra no custo dos estoques.

O valor anormal de desperdícios não compõe o custo dos estoques, sendo contabilizada diretamente no resultado do exercício.

E as despesas de comercialização entram em Despesas Comerciais. Gabarito  B

26) (FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ/MA/2016) Uma empresa importou um lote de mercadorias para comercialização no Brasil, sendo que a compra foi realizada em outubro de 2013 e o preço pago à vista ao fornecedor no exterior foi R$ 3.000.000,00.

Os gastos descritos a seguir foram necessários para a empresa dispor das mercadorias em condições de venda, e foram todos pagos à vista: − Gasto

(27)

de R$ 300.000,00 para transportar as mercadorias do país de origem até o Brasil. − Taxas e tarifas no valor de R$ 120.000,00 para o ingresso e regularização das mercadorias no Brasil. − Imposto de importação no valor de R$ 30.000,00. Este imposto é definitivo e não é compensável pela empresa. − Gasto de R$ 50.000,00 para transporte das mercadorias até o depósito da empresa. − Impostos locais no valor de R$ 45.000,00 que podem ser compensados com os impostos incidentes no momento da venda das mercadorias. Sabe-se que não havia saldo de estoque antes desta compra e que, em dezembro de 2013, a empresa vendeu oitenta por cento (80%) das mercadorias que haviam sido importadas.

O valor evidenciado pela empresa no Balanço Patrimonial de 31/12/2013, exclusivamente em relação às mercadorias importadas remanescentes, foi, em reais: (A) 630.000,00. (B) 606.000,00 (C) 600.000,00. (D) 709.000,00. (E) 700.000,00. Comentários:

Essa questão trata do CPC 16 –Estoques, mais especificamente, sobre a contabilização inicial. O referido pronunciamento reza que o custo de aquisição dos estoques compreende:

1) Preço de compra

2) Impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis). Os tributos recuperáveis são:

a) Matéria prima: IPI, ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)

b) Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)

3) Custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição.

Vamos analisar cada item apresentado na questão para verificarmos o que entrará no custo do estoque:

 Pagamento à vista ao fornecedor R$ 3.000.000,00(entra como custo)  Gasto de R$ 300.000,00 para transportar as mercadorias do país de

origem até o Brasil (entra como custo)

 Taxas e tarifas no valor de R$ 120.000,00 para o ingresso e regularização das mercadorias no Brasil (entra como custo)

 Imposto de importação no valor de R$ 30.000,00. Este imposto é definitivo e não é compensável pela empresa. (entra como custo)

(28)

 Gasto de R$ 50.000,00 para transporte das mercadorias até o depósito da empresa. (entra como custo)

Impostos locais no valor de R$ 45.000,00 que podem ser compensados com os impostos incidentes no momento da venda das mercadorias. (aqui é exceção pessoal! O imposto é recuperável e nesse caso, não deve ser considerado como custo)

Deste modo, temos=

3.000.000+300.000+120.000+30.000+50.000=R$ 3.500.000

A questão afirma que 80% desse estoque foi vendido, ou seja, permaneceu somente 20%=> 3.500.000*0,2=R$ 700.000

Gabarito E

27) (FCC/Julgador Administrativo Tributário/SEFAZ PE/2015) Em 01/12/2014, a Cia. Bull & Dog adquiriu 8 títulos no mercado financeiro para aplicar suas disponibilidades de caixa. O valor pago foi R$ 2.000,00 por título e a Cia. os classificou do seguinte modo: 3 títulos como ativo financeiro destinado para negociação imediata e 5 títulos como ativo financeiro mantido até o vencimento. Sabendo-se que a taxa de juros contratual de todos os títulos era 1% ao mês e que o valor justo de cada título, em 31/12/2014, era R$ 2.010,00, a Cia. Bull & Dog reconheceu, no mês de dezembro de 2014, receita relativa aos 8 títulos no valor, em reais, de

(A) 160,00. (B) 130,00. (C) 80,00. (D) 110,00.

(E) 160,00 e ajustes de avaliação patrimonial no valor de 80,00 (saldo devedor).

Comentários

- Classificação inicial:

D – Instrumentos financeiros destinados à negociação imediata 6.000,00 D – Instrumentos financeiros mantidos até o vencimento 12.000,00

C – Caixa 18.000,00

- Reconhecimento da receita de juros

D – Instrumentos financeiros destinados à negociação imediata 60,00 D – Instrumentos financeiros mantidos até o vencimento 100,00

(29)

As receitas reconhecidas, para ambos os títulos, portanto, são de R$ 160,00. Os títulos mantidos até o vencimento não sofrem ajuste ao valor justo. Por seu turno, os instrumentos financeiros destinados à negociação imediata terão um ajusto a valor justo de natureza devedora, já que é menor que o valor justo é menor que o valor dos juros reconhecidos (2.020 – 2010 = 10 por título):

D – Despesa com ajuste a valor justo 30,00

C – Instrumentos financeiros destinados à negociação imediata 30,00 Portanto, 160 – 30 = 130,00.

Gabarito  B.

28) (FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ/PE/2014) Uma empresa aplicou R$ 120.000,00 em ativos financeiros, sendo R$ 50.000,00 em títulos classificados como mantidos até o vencimento, e R$ 70.000,00 em títulos classificados como disponíveis para venda futura. As aplicações foram efetuadas no dia 31/12/2012 e todos os títulos remuneram a taxa de juros compostos de 10% ao ano. Em 31/12/2013, os valores justos de negociação dos dois títulos no mercado eram os seguintes:

Classificação dos títulos Valor Justo em 31/12/2013 (R$) Mantido até o vencimento 52.000

Disponível para venda futura 80.000

Os valores em reais que deveriam ser apresentados no Balanço Patrimonial, em 31/12/2013, para os títulos que a empresa manterá até o vencimento e para os títulos disponíveis para venda, eram, respectivamente,

a) 52.000,00 e 77.000,00. b) 52.000,00 e 80.000,00. c) 55.000,00 e 80.000,00. d) 55.000,00 e 77.000,00. e) 55.000,00 e 70.000,00. Comentários

1 – Mantido até o vencimento:

Neste caso, não há avaliação a valor justo. O título fica registrado “pela curva”, ou “pelo custo amortizado”, ou seja, pelo valor pago mais os rendimentos apropriados por competência.

Portanto, os mantidos até o vencimento serão avaliados por R$ 55.000,00 (50.000,00 + 10% de juros)

(30)

3 - Disponível para venda futura: Pelo rendimento:

D – Instrumentos financeiros “disponíveis para venda futura” 7.000

C – Receita de juros (resultado) 7.000

Pela avaliação a valor justo:

D – Instrumentos financeiros “disponíveis para venda futura” 3.000 C – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) 3.000 Portanto,

Mantidos até o vencimento: 55.000,00 Disponível para venda futura: 80.000,00 Gabarito  A.

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