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Cultivo ao ar livre e cultivo protegido. Prof a. Jocleita Peruzzo Ferrareze, Dr a

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Academic year: 2021

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Cultivo ao ar livre e cultivo

protegido

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Horticultura: É a parte da agricultura que diz respeito as “culturas de jardins”.

A horticultura trata de uma quantidade enorme de plantas:

Frutíferas, oleráceas, ornamentais, especiarias e plantas medicinais. De maneira geral, a horticultura trata, principalmente, das culturas que são intensivamente cultivadas, isto é, plantas que tenham um valor suficientemente elevado para garantir um grande investimento de capital, de trabalho, e de técnica por unidade de área.

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Horticultura

Fruticultura

Olericultura Paisagismo

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Horticultura: Pode ser definida como o ramo da agricultura referente às plantas cultivadas de modo intensivo e usadas diretamente pelo homem como alimento ou para fins medicinais ou satisfação estética.

Isto contrasta com a agricultura que depende de um elevado nível de mecanização, uso de uma extensa área de terra, consequentemente, envolvendo poucas pessoas no processo de produção.

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Horticultura: Egito e Suméria

Por volta de 3000 a.C. as culturas da tamareira, figueira, oliveira, cebola e videira já eram bem estabelecidas.

Por esta época também, o cultivo com o auxílio do boi substituiu o que era feito com enxada nessas regiões.

No egito também surgiu a irrigação sistemática, por meio da engenharia hidráulica e a enxertia.

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Produção caseira Vantagens

• Financeira • laborterapia • Laser

• Produção de alimentos sem uso de agroquímicos • Estética

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Produção ao ar Livre

• As plantas ficam expostas às intempéries.

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Produção ao ar Livre

Produção ao ar livre de produtos hortícolas ou frutas, seja em escala comercial ou jardim, depende de muitos fatores, tais como: • Temperatura; • Chuvas; • Umidade relativa; • Ventos; • Granizos e geadas; • Solo; • Água;

• Exposição do terreno e topografia;

Para alcançar o sucesso o local de produção correto deve ser selecionado, em primeiro lugar.

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Produção ao ar Livre

 Temperatura

As plantas necessitam de diferentes valores de

temperaturas para cada um de seus períodos fenológicos, tais como dormência, brotação, floração, frutificação, vegetação e maturação das frutas.

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Produção ao ar Livre

 Chuvas

A distribuição pluviométrica, ao longo do período do ano, é importante, pois o excesso de chuvas em um determinado período pode provocar o aparecimento de doenças.

Quatro dias seguidos com uma lâmina de água na folha é suficiente para que ocorram as primeiras infecções fúngicas.

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Produção ao ar Livre

 Chuvas

Chuvas pesadas podem também provocar o aparecimento de zonas encharcadas no interior da horta, o que pode ser muito prejudicial às plantas, visto que a maioria delas não suporta

períodos prolongados com solos alagados.

Por outro lado, a falta de chuvas no período que antecede à colheita pode causar diminuição do tamanho, qualidade e até

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Produção ao ar Livre

 Umidade

Locais com umidade relativa elevada aumentam os riscos e prejuízos com doenças.

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Produção ao ar Livre

 Vento

Os ventos dominantes retiram a umidade do solo, danificam as plantas, principalmente as folhas tenras das hortaliças, aumentando os riscos de doenças pela facilidade na disseminação das mesmas.

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Produção ao ar Livre

 Vento

Recomenda-se implantar quebra-ventos para deter os ventos

dominantes, de preferência na forma de L. Normalmente o quebra-vento protege uma área anterior quatro vezes maior do que sua altura e uma área posterior de até 20 vezes, ou seja, se as plantas do quebra-vento tiverem 5 metros de altura, a proteção do pomar será de aproximadamente 100 metros.

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Produção ao ar Livre

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Produção ao ar Livre

 Vento

Diversos efeitos conseguidos com diferentes tipos de quebra-ventos. A - Quebra-vento protegendo uma área de 15 a 20 vezes a sua altura; B - Quebra-vento impermeável, a área protegida é menor e; C - Quebra-vento sem proteção na base

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Produção ao ar Livre

 Granizo e Geada

O controle de granizo é muito difícil e, em locais sujeitos a chuvas de granizo, não se recomenda o plantio comercial de

hortaliças.

Uma alternativa que vem sendo utilizada é o emprego de telas de proteção colocadas ao longo das filas, em locais onde as chuvas de granizo são frequentes e para produções com grande retorno econômico.

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Produção ao ar Livre

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Produção ao ar Livre

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Produção ao ar Livre

 Granizo e Geada

O efeito prejudicial das geadas, depende do estádio fenológico da planta. Geadas do cedo ou tardias são mais prejudiciais à planta e seu controle envolve grandes despesas com energia.

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Produção ao ar Livre

 Granizo e Geada

 Métodos de controle do abaixamento da temperatura Passivos

São medidas preventivas que envolvem o tipo de solo, local de plantio, cobertura do solo, textura do solo, entre outros. Os

solos descobertos perdem calor com mais facilidade durante a noite.

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Produção ao ar Livre

 Granizo e Geada

Não plantar em baixadas ou encostas baixas

Vista esquemática de um vale com plantas no fundo, e na encosta. Ocorre um esfriamento do ar da superfície do solo. O ar denso e frio que se forma ocupa o fundo do vale,

obrigando o ar quente subir e se perder com a altura. Assim, em

noites de geadas se origina uma inversão térmica que favorece as plantas situadas em encostas

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Produção ao ar Livre

 Solo

Para instalação de uma horta, deve-se dar preferência para solos francos, profundos e bem drenados, evitando-se solos encharcados ou sujeitos a encharcamento ou que possuam camada que

impeçam a drenagem.

Deve-se evitar o plantio em áreas que antes foram cultivadas com a mesma espécie, procurando realizar rotação de culturas com

espécies preferencialmente de família botânica diferente da anterior.

Outro cuidado, na preparação de um solo, refere-se à eliminação de pedras e tocos de plantas.

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Produção ao ar Livre

 Água

A propriedade deve possuir água de qualidade e em quantidade para realização de irrigações, tratamentos fitossanitários, para o consumo humano, entre outros.

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Produção ao ar Livre

 Exposição do terreno e topografia

É importante que as plantas tenham acesso à luz para assegurar um bom crescimento.

• Isto tem um efeito importante sobre a taxa de crescimento • Procurar locais abertos sem árvores pendentes

• A disposição das plantas deve considerar o melhor aproveitamento da luz solar.

• Em solos planos este item não tem importância, porém, em solos mais inclinados, deve-se escolher uma exposição norte, Devido a melhor

insolação e à menor incidência de vento. De preferência na meia encosta, evitando-se o plantio em áreas muito acidentadas, com declives acima de 20%.

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Produção ao ar Livre

 Exposição do terreno e topografia

Um terreno voltado para o sul tende a ser mais úmido, mais frio e menos iluminado do que aquele orientado para o norte. Então, o terreno onde será instalado o pomar deve ter orientação norte-sul, de maneira que as plantas possam ter maior aproveitamento da luz solar e, consequentemente, serão mais produtivas.

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Produção ao ar Livre

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Produção ao ar Livre

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Produção ao ar Livre

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Efeito “guarda-chuva”

Em um país tropical com alta incidência de chuvas, como o Brasil, a maior parte dos cultivos protegidos são planejados para funcionar como efeito “guarda-chuva”, impedindo que a chuva caia sobre as plantas ou sobre a área/volume de solo que é explorada pelas

raízes destas plantas.

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Os resultados desta técnica são:

a) Grande redução na ocorrência de doenças, principalmente da parte aérea das plantas;

b) Produção de hortaliças com melhor qualidade visual e menor ocorrência de doenças;

c) Maior garantia de colheita (micro clima mais constante).

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As plantas no cultivo protegido necessitam de cuidados especiais com relação à irrigação e ventilação.

As plantas que precisam de insetos para polinização precisam de manejo especial.

Pragas e plantas daninhas também se beneficiam das condições do ambiente protegido e por isso precisam ser muito bem monitorados

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CURIOSIDADE

• O desejo do Imperador Tibério de comer diariamente certo tipo de pepino ao longo do ano levou os jardineiros romanos a cultivar a espécie em carrinhos recobertos com grandes placas de mica transparente, possivelmente muscovita, durante os períodos em que não era possível cultivá-la a campo.

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MULCHING

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Cobertura de solo

• As coberturas de solo, também conhecidas como “mulching”, são utilizadas principalmente para o controle de ervas daninhas;.

• Esta tecnologia é utilizada para culturas de alta densidade econômica e que não permitem outras formas de controle de ervas espontâneas, como a alface e o morango.

• O mulching mantém a umidade do solo bem distribuída e por mais tempo, diminuindo a perda de umidade por evaporação; • Diminui a perda de adubo por lixiviação;

• Evita o contato de frutos e folhas com o solo.

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Tipos de cobertura de solo

• Polietileno de baixa densidade – PEBD- (preto, transparente, branco ou dupla face). O polietileno de baixa densidade para uso agrícola, é o material mais utilizado como cobertura do solo.

• O PEB preto é o mais utilizado como cobertura, pois impede quase que 100% a transmissão de luz para o solo, evitando o crescimento de ervas espontâneas. A sua colocação é rápida e fácil de ser realizada.

• Por ser impermeável a água, ao ser utilizado, o único sistema de irrigação admitido é o de gotejamento, com as mangueiras colocada abaixo do plástico.

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Tipos de cobertura de solo

• Tecido não tecido (TNT) O TNT também é de PEBD. A grande diferença é que este filme é poroso, permitindo ampla passagem de água e gases. Pode ser utilizado para qualquer tipo de irrigação e o gradiente térmico é menor do que o PEB preto.

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Tipos de cobertura de solo

Palhas de origem vegetal

Cultivo protegido

• Palhas de origem vegetal. Diversos são os materiais

encontrados nesta categoria: palhas de plantas de lavoura (milho, feijão, soja, arroz, cana de açúcar, etc.), resíduos de indústrias (casca de arroz, amendoim, de árvores, bagaço de cana, entre outros), serragem, fibra de coco, acícula de pinus (cobertura com melhores resultados para morango), casca de pinus, etc.

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Tipos de cobertura de solo

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Tipos de cobertura de solo

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Tipos de cobertura de solo

Cultivo protegido

• Proteger das chuvas torrenciais, • Diminui a temperatura do solo,

• Mantém a umidade do solo por mais tempo, • Diminui o crescimento de plantas espontâneas.

A maioria das plantas não absorve mais água com temperatura acima de 32ºC e, por isso, param de crescer. Trabalhos de pesquisa comparando

cultivos em solo descoberto com aqueles protegidos com cobertura morta, mostraram que neste último sistema de produção as temperaturas no solo chegam a diminuírem até 10ºC. Uma camada de 2 cm de palha na superfície já protege o sistema poroso do solo, garante a infiltração de água e a

entrada de ar e mantém a temperatura do solo mais amena. Com 5 a 10 cm nas entrelinhas as culturas pouco sofrem quando ocorrem as estiagens.

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Tipos de cobertura de solo

Cultivo protegido

• A disponibilidade, o transporte e a maior dificuldade em aplicar a cobertura são os fatores mais limitantes para seu uso. Devido a estas dificuldades, o uso do PEB preto é muito maior do que das palhas, até mesmo quando o custo o custo da cobertura com palha é menor.

• Para exercer controle eficiente sobre ervas daninhas, deve ser aplicado com uma camada igual ou superior a 4 cm de

espessura.

• Mesmo em camadas mais espessas, não impede totalmente o surgimento de ervas, como no caso do PEB e TNT pretos.

• Deve ser considerada a possível necessidade de acrescentar N ao solo, ou a cobertura, em caso de materiais que imobilizem este nutriente durante a mineralização.

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Cultivo protegido

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Casas de vegetação

São popularmente conhecidos como “estufa”.

Entretanto, este termo não é considerado tecnicamente correto, pois o efeito estufa sempre vai ocorrer quando cultivarmos

plantas sob plásticos transparentes ou vidro.

As casas de vegetação do cultivo protegido podem ser cobertas por vidro ou plástico.

Essa cobertura cria um micro clima diferenciado e propício ao desenvolvimento vegetal.

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• Devido as facilidades de uso e pelo preço reduzido, a

cobertura mais utilizada é o plástico (polietileno de baixa densidade).

• Porem ele atua como um filtro das radiações solares de onda longa que quando somadas as radiações de onda curta,

provindas da reflexão das plantas e do solo, formam o efeito estufa.

Casas de vegetação

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Efeito Estufa

Casa de vegetação de vidro e ilustração do Efeito Estufa (Cardoso, 2010).

• Este é indesejado por aumentar muito a

temperatura na casa de vegetação, o que pode causar estresse na planta,

prejudicando a produção.

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Casas de vegetação

Cultivo protegido

As casas de vegetação são classificadas em três tipos: • casas de vegetação com controle total do clima; • casas de vegetação com controle parcial do clima;

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Casas de vegetação

Cultivo protegido

• casas de vegetação sem controle do clima ou abrigos; Porque investir na construção de um abrigo?

O principal motivo que justifica este tipo de empreendimento, nas condições do centro-sul do Brasil, é a maior garantia na produtividade e qualidade das hortaliças que serão

produzidas. A ausência de chuva dentro do abrigo permite que hortaliças de alta qualidade e com boa produtividade sejam produzidas mesmo em épocas de elevada precipitação

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Casas de vegetação

Cultivo protegido

• casas de vegetação sem controle do clima ou abrigos; Porque investir na construção de um abrigo?

Algumas informações, amplamente divulgadas, a respeito de abrigos tais como “produz na entre safra” ou “aumenta a

produtividade” são no mínimo questionáveis ou até mesmo errôneas. Em um abrigo até é possível aumentar o período de cultivo de uma espécie, como o tomate no planalto catarinense, que pode ser colhido por mais tempo que quando cultivado a céu aberto. E a produção somente será maior se o clima no ambiente externo for prejudicial ao tomateiro, com muita chuva. Se o clima for seco, a produtividade a céu aberto poderá até ser superior.

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Casas de vegetação

Cultivo protegido

ORIENTAÇÃO de uma casa de vegetação

Ao se construir uma casa de vegetação, a recomendação é que deve-se observar a orientação dos ventos predominantes, ou seja, a construção nunca deve ser perpendicular à direção do vento, e sim, construída no sentido da sua direção . Mas, para se obter a máxima vantagem da

radiação solar, principalmente no inverno, a casa de vegetação deve ter seu eixo maior na direção leste-oeste. Esta posição reduz a um mínimo o sombreamento das vigas da estrutura.

É importante que o formato do teto e o material usado para cobertura obstrua o mínimo possível a radiação solar global, no período de menor incidência.

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Cultivo protegido

Escolha do Local e Orientação para instalação da casa de vegetação Existem vários fatores que merecem destaque ao se escolher o local para a instalação das casa de vegetação:

c) Luminosidade: A área destinada à construção da casa de vegetação deve receber um bom nível de insolação. Recomenda-se que seja longe de bosques. O local deve receber o maior número possível de horas de sol, pois, muitas culturas são extremamente exigentes á luz.

d) Orientação: O primeiro fator que orienta a posição da casa de

vegetação é a direção dos ventos predominantes. A casa de vegetação deve ser construída no sentido de sua direção, freiando o mínimo

possível ao vento, aumenta assim a sua durabilidade.

O segundo fator que orienta as casa de vegetação é a luminosidade. Em regiões de pouco insolação o ideal é construir as casa de vegetação de leste a oeste. Em locais de muita insolação o recomendado é construí-la no sentido norte-sul.

Referências

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