• Nenhum resultado encontrado

ANÁLISE DAS UROCULTURAS REALIZADAS EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DA CIDADE DE ITABUNA-BA *Lap-Laboratório de Análises e Pesquisas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ANÁLISE DAS UROCULTURAS REALIZADAS EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DA CIDADE DE ITABUNA-BA *Lap-Laboratório de Análises e Pesquisas"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

38

ANÁLISE DAS UROCULTURAS REALIZADAS EM UMA

INSTITUIÇÃO PRIVADA DA CIDADE DE ITABUNA-BA

*Lap-Laboratório de Análises e Pesquisas

Luiz Felipe Moreno de Brito¹; Ana Paula Melo Mariano²; Wallace Victor Brandão Ameno¹; Alyne Mafra¹

RESUMO

Com o objetivo de avaliar as uroculturas realizadas em uma instituição privada na cidade de Itabuna/BA, foram realizadas semeadura, incubação, identificação e antibiograma de 908 pacientes. Foi constatada positividade para 171 indivíduos (18,8%), sendo 146 mulheres (85,4%) e 25 homens (14,6%). Os pacientes que apresentaram uroculturas positivas foram divididos nas faixas etárias 0 a 21 anos (21,6%), 22 a 59 anos (48,5%) e acima de 59 anos (29,8%). Os principais agentes etiológicos detectados foram Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae, com os percentuais de 67,2% e 8,7%, respectivamente. Diante dos antibiogramas realizados, notou-se uma maior resistência de E. coli frente a antibióticos como ampicilina e sulfametoxazol-trimetropina. Dentre as uroculturas analisadas, foi possível perceber a maior prevalência de positividade em mulheres, por conta da uretra mais curta e da proximidade do ânus com o vestíbulo vaginal. A resistência aos antibióticos anteriormente citados pode ser explicada pelo fato de serem os mais indicados para o tratamento empírico de ITU.

Palavras-chave: Urocultura, infecção urinária, Bactérias.

ANALYSIS OF UROCULTURE PERFORMED IN A PRIVATE

INSTITUTION OF THE CITY OF ITABUNA - BA

ABSTRACT

Aiming to evaluate the urine cultures performed in a private institution in the city of Itabuna / BA were performed sowing, incubation, identification and antibiotic susceptibility of 908 patients. It has been found positive for 171 subjects (18.8%) and 146 women (85.4%) and 25 men (14.6%). Patients who had positive urine cultures were divided in age groups 0-21 years (21.6%), 22-59 years (48.5%) and above 59 years (29.8%). The main etiologic agents identified were Escherichia coli and Klebsiella pneumoniae, with rates of 67.2% and 8.7% respectively. In front of antibiograms performed, it was noted an increased resistance of E. coli against antibiotics like ampicillin and trimethoprim-sulfamethoxazole. Among the analyzed urine cultures, we could perceive a greater prevalence of positive women, due to the shorter urethra and proximity of the anus with vaginal vestibule.

Antibiotic resistance cited above can be explaned by the fact that they are the

most suitable for the empirical treatment of UTI. Keywords: Urine Culture, urinary tract infection, bacteria.

1 – Farmacêutico Generalista – União Metropolitana – UNIME, BA.

(2)

1 INTRODUÇÃO

As infecções do trato urinário (ITU) estão em segundo lugar em relação às demais infecções, sendo superadas apenas pelas infecções respiratórias. As ITUs ocorrem em todas as idades, dos neonatos aos idosos, com uma maior incidência nas mulheres, tendo alguns fatores predisponentes como: anormalidade funcional, defesas orgânicas deficientes e comprometimento renal (PIRES et al., 2007).

A ITU pode acometer qualquer parte do sistema urinário, desde os rins, a bexiga até a uretra, que ocorrem em conseqüência da presença ou colonização de microorganismos. A maioria das infecções urinárias são de curta duração e de fase aguda, contribuindo para uma taxa significativa da morbidade da população. As infecções graves levam a perda da função renal e seqüelas irreversíveis. No Brasil a ITU é considerada a infecção bacteriana mais comum, responsável por 80 em cada 1.000 consultas clínicas (SILVA et al., 2007; MULLER et al., 2008).

Nos homens ocorrem nos dois extremos da vida, no primeiro ano por conta das malformações congênitas e a partir da sexta década pela presença do prostatismo, tornando-o mais susceptível. As mulheres, por toda a infância e na fase adulta. Na infância chega a ser de 10 a 20 vezes mais frequente do que nos meninos. Na fase adulta está relacionada ao inicio da atividade sexual ou durante a gestação ou menopausa (BRANDINO et al.,2007; CORREIA et al., 2007; PIRES et al., 2007).

A prevalência das infecções urinárias está relacionada com a idade e o sexo do paciente. Nos neonatos e lactantes a infecção é mais incidente no sexo masculino por estar relacionado a anomalias congênitas, especialmente a válvula de uretra posterior. Durante a infância e a fase escolar, as meninas têm maior prevalência, sendo que 48% das mulheres apresentam pelo menos um caso de infecção urinária ao longo da vida. A mulher é mais suscetível a infecção por conta da proximidade do ânus com o vestíbulo vaginal e a uretra e por ter uma uretra mais curta. Nos homens o maior fluxo urinário e o maior

(3)

40 comprimento uretral são fatores que ajudam a diminuir as infecções urinárias (HORNER et al., 2006).

A infecção do trato urinário pode ser dividida em dois grupos segundo o corpo clínico: ITU inferior onde se limita à bexiga (cistite), em que os sintomas são mais simples apresentando-se como urgência e frequência miccional; e a do trato superior (pielonefrite) que acomete a pélvis e o parênquima renal, com o aparecimento de dores lombares, febre, náuseas que não acometem pacientes somente com cistite (CORREIA et al., 2007).

As ITUs podem ser classificadas em dois grupos: a ITU não complicada, que ocorre em pacientes com funções do trato urinário normais, com maior freqüência em mulheres sexualmente ativas; e a ITU complicada, que ocorre em pacientes que possuem alguma anormalidade estrutural ou funcional do trato urinário (HORNER et al., 2006).

Nos hospitais também é frequente a ocorrência das ITUs. Cerca de 50% dos casos de infecções hospitalares são urinárias, por conta do grande número de processos invasivos como cateteres e procedimentos urológicos realizados (TERRA et al.,2004).

As infecções do trato urinário podem ser definidas como a invasão de microorganismos, sejam eles bactérias, fungos ou vírus, podendo atingir todo o trato urinário. As infecções podem ser assintomáticas ou sintomáticas, e quando sintomáticas, podem apresentar disúria, polaciúria, dor lombar, calafrios, urgência miccional, nictúria, urina turva (pela presença de piúria) ou avermelhada (pela hematúria) (PIRES et al., 2007).

Diversos microorganismos podem ser considerados inofensivos ao ser humano, muitos destes têm o intestino como habitat natural. Os membros da família Enterobacteriaceae, como Escherichia coli, Enterobacter, Citrobacter, Klebsiella, Serratia, e Proteus fazem parte da flora intestinal normal do homem e do animal, podendo ser isolados de muitos locais do meio ambiente. Esses microorganismos estão geralmente associados à infecção intestinal, mas podendo ser encontradas em outras patologias como meningites, intoxicação alimentar, infecções urinárias, pneumonias nosocomiais (SILVA, 2006).

(4)

Cerca de 80% dos casos de infecção urinária na comunidade ocorrem pela Escherichia coli, mas outros casos podem ser decorrentes de bactérias de menor incidência como a Enterococcus spp, Klebsiella spp, Enterobacter spp, Pseudomonas spp. Em pacientes hospitalizados ocorre em potencial infecção fúngica por Candida spp. O diagnóstico das infecções bacterianas do trato urinário é confirmado pela urocultura sendo um procedimento chave para detectar o agente etiológico da infecção, (qual microorganismo esta alojado no organismo do humano) (PIRES et al., 2007).

O diagnóstico das infecções do trato urinário é realizado através de anamnese, exames clínicos e laboratoriais. As infecções são geralmente causadas por bactérias e normalmente necessita da utilização de antibióticos para a sua eliminação. Em relação a sintomatologia vai depender do local da infecção e do grau de resposta do hospedeiro contra a bactéria. A maioria das infecções é causada por apenas um agente etiológico, mas pode ocorrer uma multiplicidade de microorganismos, principalmente em pacientes recorrentes (PIRES et al., 2007).

No tratamento da ITU, a escolha empírica dos antibióticos é determinada por diversos fatores, como o patógeno causador mais provável, o padrão local da resistência bacteriana, a imunidade do paciente, o custo, a disponibilidade, a história do uso de antibiótico pelo paciente e a farmacocinética do fármaco. No Brasil, a escolha do medicamento para o tratamento empírico de ITU adquirida na comunidade por adultos são sulfametoxazol-trimetropina, quinolonas, cefalosporinas de 1º e 2º geração, amoxicilina e nitrofurantoína (KOCH et al., 2004).

O trabalho foi com o intuito de desvendar qual a maior prevalência de bactéria na população de Itabuna, verificando a sua predominância, caracterizando o perfil de sensibilidade aos antimicrobianos das bactérias isoladas, a incidência em relação ao sexo e a faixa etária, através de análises de uroculturas em uma instituição privada da cidade de Itabuna-Ba.

(5)

42 2 METODOLOGIA

Foi realizado um estudo de todos os exames bacteriológicos de urina, fazendo um levantamento das uroculturas positivas em uma instituição privada na cidade de Itabuna-BA do mês de julho a de dezembro de 2009.

A urina foi coletada em jato médio no frasco asséptico, pelo menos duas horas após a última micção. As uroculturas foram realizadas com semeadura em alça calibrada (1:1.000) em placas de Petri contendo meios de cultura Agar Cled e Agar McConkey, após a devida homogeneização da urina. Foi introduzida a alça fazendo movimentos para baixo e para cima no sentido vertical. A alça carregada foi utilizada para inocular em cada meio de cultura. As placas foram incubadas de 35 a 37°C durante 18-24 horas e posteriormente analisadas, tendo sua positividade considerada com o isolamento de microorganismos com mais de 100.000 UFC/ml (PIRES et al., 2007).

A identificação do microorganismo foi realizada através de provas bioquímicas, concomitantemente com a realização dos antibiogramas, buscando conhecer a sensibilidade e resistência dos antibióticos através do método de difusão de disco em Agar Mueller-Hinton (PIRES et al., 2007).

A determinação da sensibilidade bacteriana foi estabelecida pelo diâmetro do halo seguindo orientações do National Committee for Laboratory Standards 2000. Os antimicrobianos usados no teste de resistência sensibilidade foram ampicilina, ceftriaxona, gentamicina, cefalotina, ciprofloxacina, norfloxacina, levofloxacina, nitrofurantoína, sulfametoxazol-trimetropina (PIRES et al., 2007).

3 RESULTADOS

No período de julho a dezembro de 2009 foram executadas 908 uroculturas, sendo 81,2% (737) apresentaram-se negativas e 18,8% (171) positivas (Figura3).

A bactéria Escherichia coli foi o agente etiológico mais encontrado com 67,2% do total (com 115 ocorrências), seguida de Klebsiella pneumoniae 8,7% (15), Staphylococcus saprofiticus 5,3% (9), Proteus mirabilis 4,1% (7), Serratia

(6)

sp 4,1% (7), Enterobacter aerogenes 2,9% (5), Proteus vulgaris 2,9% (5), Serratia liquefaciens 2,9% (5), Enterobacter cloacea 1,2% (2), Streptococcus bovis 0,6% (1) (Tabela 1).

Em relação ao sexo, houve uma maior predominância do feminino. Do total de 171 uroculturas positivas, 146 (85,4%) eram pertencentes a mulheres e apenas 25 (14,6%) aos homens (Figura 4).

Em relação a faixa etária dos pacientes com uroculturas positivas

possuíam 21,6% de 0 a 21 anos, 48,5% de 22 a 59 anos e 29,8% acima de 59 anos (Figura 5).

Na pesquisa realizada, a bactéria Escherichia coli apresentou uma ótima sensibilidade de 95% a nitrofurantoína, a gentamicina e a ceftriaxona. Já a ciprofloxacina, norfloxacina e a levofloxacina apresentaram sensibilidade intermediaria com 78%. A cefalotina e a ampicilina se mostraram os antibióticos de menor sensibilidade, apresentando apenas 52%.

É importante ressaltar que um dos antibióticos mais usados no serviço de saúde, o sulfametoxazol-trimetropina, apresentou sensibilidade de 62%, considerada baixa quando comparada com outros antibióticos menos utilizados (Tabela 2).

As bactérias Klebsiella pneumoniae, Enterobacter cloacea, Enterobacter aerogenes, apresentaram semelhanças na sua sensibilidade, sendo altamente sensíveis a ceftriaxona, ciprofloxacino, norfloxacino, levofloxacino e sulfametoxazol-trimetropina com sensibilidades de 80% ou mais. Entretanto a ampicilina mostrou 100% de resistências.

A Serratia sp e Serratia liquefaciens apresentaram uma ótima sensibilidade a ampicilina e a gentamicina com 100% e 85% respectivamente, porém a cefalotina não apresentou boa sensibilidade mostrando uma resistência de 85%.

Proteus vulgaris e Proteus mirabilis apresentaram uma resistência de 100% a nitrofurantoina, mas mostraram uma sensibilidade a muitos outros antibióticos como gentamicina, ciprofloxacina, levofloxacina, norfloxacina e ceftriaxona, com 100% de sensibilidade a bactéria.

(7)

44 O Staphylococcus saprofiticcus apresenta boa sensibilidade a nitrofurantoina, levofloxacina e ceftriaxona com mais de 85%, mas, uma característica dessa bactéria é a resistência do antibiótico novabiocina.

4 DISCUSSÃO

A prevalência de infecções urinárias em pacientes do sexo feminino foi predominante em relação ao sexo masculino com 85,4% das infecções. Estes resultados são concordantes com Silva et al., (2007), onde o pesquisador constatou uma freqüência de 85,7%, em Umuarama- Pr.

Segundo Kazmirczak et al., (2005), a suscetibilidade as infecções do trato urinário pelo sexo feminino é conseqüência a diversos fatores, dentre eles, alterações funcionais e anatômicas da bexiga, a uretra ser mais curta, a proximidade do ânus com o vestíbulo vaginal. Nos homens são menos freqüentes por possuírem a uretra mais longe, um maior fluxo urinário e a ação antibacteriana do liquido prostático.

Em relação à faixa etária dos pacientes e ocorrência de infecção urinária, houve uma maior freqüência em pacientes entre 22-59 anos, com 48,5% dos casos, mostrando que na fase adulta é a idade de maior prevalência e suscetibilidade a adquirir infecção. Nos homens pode estar relacionado a problema de próstata, cálculo vesicular, procedimentos invasivos e diabetes mellitus, corroborando com os dados de Silva e outros (2007), que relatou 40,1% de infecções nessa faixa etária, mostrando uma menor incidência na faixa de 0-21 anos com 21,6% e, acima de 59 anos tendo um percentual intermediário de 29,8%.

Na pesquisa realizada, 67,2% das ITUs foram causadas pela bactéria Escherichea coli, corroborando com Souza Jr. e Fernandes (2004) com 62,3%, Camargo et al., (2002) com 67,6%, Menezes et al., (2009) com 64,1%, e, Pires et al., (2007) com 62,4%.

O segundo microorganismo mais encontrado na pesquisa foi Klebsiella pneumoniae, com 8,7%, seguido de 5,2% de Staphylococcus saprofiticus, corroborando com os dados de Kazmirczak et al., (2005) com 13,4% e 7,6% respectivamente. O Staphylococcus saprofiticus é conhecido como o

(8)

microorganismo de infecções urinárias em mulheres jovens, sexualmente ativas.

A Escherichea coli, como o patógeno mais freqüente, apresentou uma baixa sensibilidade a ampicilina e cefalotina (52%) e, a Sulfametoxazol-trimetropina teve índices abaixo do esperado (62%), corroborando com Pires et al., (2007), onde é relatada uma baixa sensibilidade tanto a ampicilina como a Sulfametoxazol-trimetropina, estando correlacionada a falha ao tratamento e 2resistências microbianas.

Segundo Pires et al., (2007), as quinolonas, entre elas a ciprofloxacina, tem mantido boa sensibilidade contra a Escherichea coli e outros patógenos, elevando as chances de eficácia terapêutica. Relacionado com o estudo, à ciprofloxacina teve uma sensibilidade intermediária comparando com os outros antimicrobianos, mas mesmo assim apresentou uma boa sensibilidade com 78%. Em relação à nitrofurantoína e gentamicina apresentaram ótima sensibilidade com 95% corroborando com os dados de Bail et al., (2006), com 95,3% e 88,4% respectivamente.

A Klebsiella pneumoniae e o Proteus mirabilis apresentaram 100% de resistência para ampicilina e nitrofurantoína respectivamente.

5 CONCLUSÕES

A infecção urinária é uma das mais prevalentes, acarretando um grave problema de saúde que afeta milhões de pessoas no mundo todo.

A freqüência de infecções do trato urinário foi de 18,8%.

A bactéria Escherichea coli foi o microorganismo mais freqüente com 67,2%, seguida de Klebsiella pneumoniae com 8,7% e Staphylococcus saprofiticus com 5,3%.

Ocorreu uma predominância de infecções urinárias em mulheres com 85,4%, na faixa etária de 22 a 59 anos com 48,5%.

Os antimicrobianos Ampicilina e Sulfametoxazol-trimetropina apresentaram uma menor eficácia comparada aos outros utilizados na pesquisa.

(9)

46 A Gentamicina, Levofloxacina e Ceftriaxona, foram os

antimicrobianos de maior sensibilidade em relação as bactérias. Trabalhos como esses devem ser realizados periodicamente, por

conta das mudanças no perfil de sensibilidade e a freqüência dos agentes etiológicos.

REFERÊNCIAS

BAIL, Larissa; ITO, Carmen Antônia Sanches; ESMERINO, Luis Antônio. Infecção do trato urinário: comparação entre o perfil de susceptibilidade e a terapia empírica com antimicrobianos. Revista Brasileira de Análises Clínicas. 38(1):51-56, 2006.

BRANDINO, Benedito Aparecido; PIAZZA, José Fábio Della; PIAZZA. Mariela Chequi Della; CRUZ, Leila K.; OLIVEIRA. Simara BM de; Prevalência e Fatores Associados á Infecção do Trato Urinário. Centro de Medicina Laboratorial de Limeira. Irmandade de Misericórdia da Santa Casa de Limeira. São Paulo, 2007.

CAMARGO, Corina Bueno Siqueira de; PEDRO, Caroline de Cássia; LOURENÇO, Débora Silva; GIRONI, Rosa Helena A. Romaneilo; MARTINEZ, Roberto. Infecção de vias urinárias na comunidade de Ribeirão Preto - SP: etiologia, sensibilidade bacteriana a antimicrobianos e implicações terapêuticas. Medicina. Ribeirão Preto, 35: 173-178, 2002.

CHEIDA, 2002 Luiz Eduardo. Biologia Integrada. São Paulo: FTD, 2002

CORREIA, Carlos; COSTA, Elísio, PERES, Antonio; ALVES, Madalena; POMBO, Graça, ESTEVINHO, Letícia. Etiologia das infecções do trato urinário e sua susceptibilidade aos antimicrobianos. Acta Médica Portuguesa. 20: 543-549, 2007.

GENNARO, A. R. Remington: a Ciência e a Prática da Farmácia. 20. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p. 1191-1192.

(10)

HEILBERG. I. P.; SCHOR. N. Abordagem diagnóstica e terapêutica na infecção do trato urinário – ITU. Revista da Associação Médica Brasileira. 49(1). São Paulo: jan-mar, 2003.

HORNER. R.; VISSOTTO. R.; MASTELLA, A.; SALLA, A.; MENEGHETTI, B; FORNO, N. L. F. D.; RIGHI. R. A.; OLIVEIRA, L. O. Prevalência de microorganismos em infecções do trato urinário de pacientes atendidos no Hospital Universitário de Santa Maria. RBAC. 38(3): 147-150, 2006.

KAZMIRCZAC, A., GIOVELLI, F. H.; GOULART, L. S. Caracterização das Infecções do Trato Urinário Diagnosticadas no Município de Guarani das Missões-RS. RBAC. 37(4): 205-207, 2005.

KOCH, C. R.; RIBEIRO, J. C.; SCHNOR, O. H.; ZIMMERMMANN, B. S.; MULLER, F. M.; D’AGOSTIN, J.; MACHADO, V.; ZHANG, L. Resistência antimicrobiana dos uropatógenos em pacientes ambulatoriais 2000-2004. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 41: 277-281, 2008.

MENEZES, E. A.; CARNEIRO, H. M.; CUNHA, F. A.; OLIVEIRA, I. R. N.; ÂNGELO, M. R. F.; SALVIANO, M. N. C. Frequência de Microorganismos Causadores de Infecções Urinárias Hospitalares em Pacientes do Hospital Geral de Fortaleza RBAC. 37(4): 243-246, 2005.

MENEZES. K. M. P., Goís. M. A. G., Oliveira. I. D., Pinheiro. M. S., Brito. A. M. G., Avaliação da resistência da Escherichea coli frente a Ciprofloxacina em uroculturas de três laboratórios clínicos de Aracaju-SE. RBAC. 41: 239-242, 2009.

MULLER, E. V.; SANTOS, D. F.; CORRÊA. N. A. B. Prevalência de Microorganismos em infecções do trato urinário de pacientes atendidos no laboratório de análises clínicas da Universidade Paranaense – Umuarama-PR. RBAC. 40: 35-37, 2008.

MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia Médica. 5. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

National Committee for Clinical Laboratory Standards. Performance standards for antimicrobial disk susceptibility tests. NCCLS. Document M2-A7. Wayne, PA, USA, 2000.

(11)

48 OLIVEIRA, E. F. R.; MARQUES, E.A. Revendo o diagnóstico das infecções urinárias. Revista Brasileira de Patologia Clínica. 28: 81, 1992.

PIRES. M. C. da S. P.; FROTA, K. de S.; MARTINS JR, P. de O. M.; CORREIA, A. F.; CORTEZ-ESCALANTE, J. J.; SILVEIRA, C. A. Prevalência e suscetibilidade bacterianas das infecções comunitárias do trato urinário, em Hospital Universitário de Brasília, no período de 2001 a 2005. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 40(6): 643-647. Nov-dez, 2007.

SANTOS FILHO, Lauro. Manual de microbiologia. 3. ed. João Pessoa: Editora Universitária, , 2003.

SILVA, J. C. O; FARIAS, T. F. F.; SANTOS. A. L.; FRANÇOLIN, A. C.; SVIDZINSKI, T. I. E. Infecções urinárias de origem bacteriana diagnosticadas em Umuarama-Pr. RBAC. 39: 59-61, 2007.

SILVA, C. H. P. M. Bacteriologia e Micologia. Rio de Janeiro: Ed. Revinter, 2006.

SILVERTHORN, A. C. Fisiologia Humana. 2. ed. São Paulo: Ed. Manole, 2003.

SOUZA Jr, M. A. de; FERNANDEZ, L. G. Perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos mais comercializados para o tratamento de infecção do trato urinário no ano de 2003 em Salvador-BA. NewsLab. 67: 96-104, 2004.

TRABULSI, Alterthum. Microbilogia, 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

TERRA, A. P. S.; SANTANA, A. C.: MELO, G. A.; CHADU, M. C.; SILVA, P. R; SILVA, T. Estudo de Uroculturas Positivas do Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. 2004.

VIEIRA. J. M. S.; SARAIVA, R. M. C.; MENDONÇA; L. C. V.; FERNANDES, V. O.; PINTO; M. R. C.; VIEIRA; A. B. R. Suscetibilidade antimicrobiana de bactérias isoladas de infecções do trato urinário de pacientes atendidos no Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, Belém-PA. RBAC. 39(2): 119-121, 2007.

(12)

ANEXOS

Figura 3 - Relação de uroculturas positivas X negativas Fonte: Dados da pesquisa

TABELA 1 - Distribuição das amostras quanto aos microorganismos encontrados

Agentes Etiológicos Amostras (nº) Amostras (%)

Escherichia coli 115 67,2% Klebsiella pneumoniae 15 8,7% S. saprofiticus 9 5,2% Serratia SP 7 4,1% Proteus mirabilis 7 4,1% Enterobacter aerogenes 5 2,9% Proteus vulgaris 5 2,9% Serratia liquefaciens 5 2,9% Enterobacter cloacea 2 1,2% Streptococcus bovis 1 0,6%

(13)

50 Figura 4 – Culturas positivas X Gênero

Fonte: Dados da pesquisa

Figura 5 – Culturas positivas X Faixa Étaria Fonte: Dados da pesquisa

Tabela 2 - Sensibilidade dos microorganismos na análise do antibiograma.

Microorganismo NIT SUT CFL AMP GEN LVX CRO CIP NOR Escherichia coli 95% 62% 52% 52% 95% 78% 95% 78% 78% K. pneumoniae 67% 80% 74% --- 87% 80% 87% 80% 80% S. saprofiticus 88% 67% 45% 45% 55% 100% 100% 67% 67% Serratia sp. 57% 43% 15% 100% 85% 72% 72% 72% 72% Proteus mirabilis --- 100% 72% 72% 100% 100% 100% 100% 100% E. aerogenes 100% 100% 60% --- 100% 100% 100% 100% 100% Proteus vulgaris --- 70% --- --- 100% 100% 100% 100% 100% S. liquefaciens 60% 100% 15% 100% 85% 60% 100% 60% 60%

Legenda: Nitrofurantoína(NIT), Sulfametoxazol-trimetropina(SUT), Cefalotina(CFL), Ampicilina(AMP), Gentamicina(GEN), Levofloxacina(LVX), Ceftriaxona (CRO),

Referências

Documentos relacionados

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

No entanto, para aperfeiçoar uma equipe de trabalho comprometida com a qualidade e produtividade é necessário motivação, e, satisfação, através de incentivos e política de

nesta nossa modesta obra O sonho e os sonhos analisa- mos o sono e sua importância para o corpo e sobretudo para a alma que, nas horas de repouso da matéria, liberta-se parcialmente

Desta forma, foram criadas as seguintes hipóteses de investigação: H1 – O compromisso organizacional e o engagement são diferentes para as categorias dos militares dos

A versão reduzida do Questionário de Conhecimentos da Diabetes (Sousa, McIntyre, Martins & Silva. 2015), foi desenvolvido com o objectivo de avaliar o

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,

Neste tipo de situações, os valores da propriedade cuisine da classe Restaurant deixam de ser apenas “valores” sem semântica a apresentar (possivelmente) numa caixa

5 “A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo – do Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial” (KELSEN, Teoria pura do direito, p..