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RETIFIQUEM-SE A AUTUAÇÃO E DEMAIS REGISTROS PARA FAZER CONSTAR COMO RECLAMANTE EDINALDO DA SILVA SANTOS.

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Academic year: 2021

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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO 5ª VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ/AL

PROCESSO: 00270-2009-005-19-00-5

Aos 25 dias do mês de março do ano dois mil e nove, às 16:05 horas, estando aberta a audiência da 5ª VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ/AL, na sala de audiências da respectiva Vara, sito à AV. DA PAZ 1994, CENTRO, com a presença do(a) Sr(a) Juiz(a) do Trabalho Substituto LÚCIA COSTA LIMA, foram por ordem do(a) Sr(a) Juiz(a) do Trabalho apregoados os litigantes: EDNALDO DA SILVA SANTOS, RECLAMANTE e Renato Turismo Ltda ( Renatos Bar e Restaurante ), RECLAMADO.

PRESENTE o(a) RECLAMANTE EDNALDO DA SILVA SANTOS (RG:30244188 SSP/AL CTPS:45150-24/AL).

PRESENTE o(a) ADV. DO RECLAMANTE Paulo Geraldo dos Santos Vasques (OAB:3942/AL).

PRESENTE o(a) RECLAMADO Renato Turismo Ltda ( Renatos Bar e Restaurante ), representado(a) pelo(a) preposto(a), Sr(a) RENATO CARDOSO DA SILVA(SÓCIO), CPF:0020814593453/.

PRESENTE o(a) ADV. DO RECLAMADO Christine Keler de Lima Mendes (OAB:7011/AL).

INSTALADA A AUDIÊNCIA. A CONCILIAÇÃO foi recusada.

Contestação escrita em 5 laudas apresentada por Renato Turismo Ltda ( Renatos Bar e Restaurante ), acompanhado(a) de 1 PROCURAÇÃO em 1 lauda , 22 DOCUMENTOS em 22 laudas , 1 CONTRATO(S) em 1 lauda , dados por conferidos com os originais pela parte contrária.

ALÇADA fixada conforme petição inicial.

RETIFIQUEM-SE A AUTUAÇÃO E DEMAIS REGISTROS PARA FAZER CONSTAR COMO RECLAMANTE EDINALDO DA SILVA SANTOS.

O reclamante exibiu sua CTPS de n. 045150, série 00024-AL, onde consta às fls. 13 contrato de trabalho com a reclamada no período de 01/10/2006 a 07/02/2009, na função de garçom e com remuneração de R$ 362,50 e última alteração salarial à folha 24 em 01/02/2009 para o valor de R$ 480,00. A CTPS foi devolvida ao reclamante.

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nega que o obreiro recebesse a título de salários no apontado na inicial, que segundo sua ótica variava de R$ 800,00 a R$ 1200,00 dependendo da época do ano em razão de menor ou maior fluxo de clientes. A reclamada aponta para o salário de R$ 600,00, entretanto observando a própria rescisão contratual acostada pela reclamada a mesma declara que o salário do reclamante era de R$ 480,00 médio para fins rescisórios. O seu saldo de salário apontado no mesmo documento rescisório também apontam para o salário de R$ 480,00 e assim segue as demais verbas rescisórias. O FGTS depositado juntado aos autos aponta para salário inferior a R$ 480,00, sem se falar que restam vários meses a serem recolhidos conforme próprio documento acostado pela empresa. A reclamada alega que o obreiro laborou até 07 de fevereiro de 2009 de aviso prévio e não junta documento que comprove o pagamento de tal verba, sequer no próprio TRCT, sendo assim passa a se referenciar sobre os documentos ora acostados: o TRCT está em desacordo em sua totalidade em razão de que os valores ali apresentados são inferiores não somente ao apontado pelo reclamante como também pela própria reclamada. O extrato analítico juntado aos autos também não comprovam o pagamento regular das verbas devidas ao obreiro, visto que há vários meses sem qualquer pagamento. Os recibos de pagamentos acostados aos autos em número de 06 folhas, em nenhum deles aparece o pagamento do salário regular informado pela reclamada ou seja, a base ali apontada fora tão somente de R$ 392,00 e nada mais, logo diferindo o que a própria reclamada apontou. Os demais documentos são comuns as partes, logo incontestáveis. Pede deferimento." INTERROGATÓRIO DO RECLAMANTE. Inquirido pelo Juízo disse: que acredita que na sua época havia 10 empregados na empresa, além do filho do proprietário que trabalhava no caixa; que o depoente trabalhava das 8h30min as 17h com intervalo de 10 minutos para o almoço, de domingo a domingo com 01 folga semanal que recaía nos dias de terça-feira; que na temporada abaixa recebia R$ 800,00 por mês; que somente assinava os contracheques; que o valor que vinha nos contracheques correspondia apenas ao salário da carteira; que na alta temporada recebia R$ 1200,00 por mês; que não sabe informar se os demais colegas recebiam remuneração igual a do depoente; que se deslocava de casa para o trabalho e vice-versa de ônibus; que os demais garçons exerciam as mesmas atividades que o depoente; que não sabe informar se os demais garçons somente usufruíam de intervalo de 10 minutos; que o depoente gozou férias no mês de dezembro e retornou das mesmas no dia 09/01/2009, quando foi avisado de que ia ser dispensado e que deveria ficar em casa. Nada mais disse, nem lhe foi perguntado. Depoimento encerrado. ____________________________________.

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empresa; que a época do reclamante a empresa possuía cerca de 12/13 empregados com CTPS anotada; que o reclamante ficou de férias em dezembro e depois recebeu o aviso prévio o qual não foi trabalhado. Nada mais disse, nem lhe foi perguntado. Depoimento encerrado. ____________________________________.

INTERROGATÓRIO DA 1ª TESTEMUNHA DO RECLAMANTE. José Sandro Gomes da Silva, brasileiro, RG: 2001001274141 SSP-AL, residente e domiciliado na Conjunto Virgem dos Pobres, quadra D1, nº 28 - Trapiche da Barra - Maceió/AL.

O Juízo fez registrar em ata que a testemunha apresentou sua CTPS onde consta contrato de trabalho com a reclamada no período de 01/04/2008 a 05/01/2009 na função de garçom com remuneração de R$ 430,00.

Testemunha advertida e compromissada na forma da lei. Aos costumes nada disse. Indagado, às perguntas respondeu que: além do salário registrado na carteira o depoente recebia 10% sobre o que vendia por mês; que no total o depoente recebia por mês na baixa temporada o valor de R$ 800,00, e na alta temporada a importância de R$ 1200,00; que não sabe informar o valor total que o reclamante recebia, porém sabe que todos os garçons recebiam o percentual de 10%, o qual era rateado; que o percentual de 10% que era rateado entre os garçons, somado ao salário da carteira, importava o valor de R$ 1200,00 na alta temporada e o valor de R$ 800,00 na baixa temporada; que trabalhava das 8h30min as 17h30min com intervalo de 10 minutos para o almoço de domingo a domingo, incluindo os feriados, com 01 folga semanal, que recaía nos dias de segunda a quarta-feira; que se a folga recaísse em dia feriado o depoente não usufruía folga; que o reclamante observava a mesma jornada de trabalho inclusive no que diz respeito ao sistema da folga semanal e trabalho em feriados; que não sabe informar o período de intervalo do reclamante uma vez que neste horário era muita correria; que tem certeza de que os demais garçons, incluindo o reclamante não observavam intervalo superior a 10 minutos; que trabalhava no mesmo ambiente que o reclamante; que o estabelecimento é grande e compreende 02 salões; que dava para ver os demais garçons trabalhando; que havia 04 garçons, sendo que quando 02 garçons estavam em horário de almoço os demais estavam trabalhando. Nada mais disse, nem lhe foi perguntado. Depoimento encerrado. ____________________________________.

O reclamante não apresentou outra testemunha.

INTERROGATÓRIO DA 1ª TESTEMUNHA DO RECLAMADO. Sebastião Lino de Souza, brasileiro, RG: 386164 SSP-AL, residente e domiciliado na Avenida Amazonas, 376 - Prado - Maceió/AL.

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A testemunha não está portando nenhum documento que a identifique todavia o Juízo irá ouvi-la porque o reclamante a reconheceu como colega de trabalho. A reclamada tem prazo de 48 horas para juntar a cópia do documento de identificação da testemunha, sob pena de ser desconsiderado o depoimento.

Testemunha advertida e compromissada na forma da lei. Aos costumes nada disse. Indagado, às perguntas respondeu que: trabalha para a reclamada de 2001, na função de garçom; que o depoente trabalha 02 dias, segunda e quinta, no horário das 8h30min as 16h com intervalo entre 11h30min a 12h30h/12h40min, e nos demais dias no horário de 10h as 16h/18h, sendo que nos dias de segunda-feira o depoente larga as 22h e em 01 sexta-feira por mês larga no horário de 22h; que a empresa possui 05 garçons e o trabalho se dá por turmas, sendo cada turma com 04 garçons; que recebe 01 salário mínimo registrado na carteira sendo que no total recebe R$ 650,00/700,00 por mês, na baixa temporada; que na alta temporada recebe R$ 1200,00 por mês; que alta temporada compreende os meses de dezembro e janeiro; que não vê os demais garçons recebendo o salário, porém sabe que eles recebem valores iguais ao depoente; que o depoente goza 01 folga por semana; que o depoente trabalha em feriados, exceto se recaírem em dia de folga. Nada mais disse, nem lhe foi perguntado. Depoimento encerrado. ____________________________________.

INTERROGATÓRIO DA 2ª TESTEMUNHA DO RECLAMADO. Cícero Vicente da Silva, brasileiro, RG: 508054 SSP-AL, residente e domiciliado na Conjunto Benedito Bentes I, avenida Garça Torta, 125 - Tabuleiro do Martins - Maceió/AL.

A testemunha não está portando nenhum documento que a identifique todavia o Juízo irá ouvi-la porque o reclamante a reconheceu como colega de trabalho. A reclamada tem prazo de 48 horas para juntar a cópia do documento de identificação da testemunha, sob pena de ser desconsiderado o depoimento.

Testemunha advertida e compromissada na forma da lei. Aos costumes nada disse. Indagado, às perguntas respondeu que: trabalha para reclamada desde maio de 2008 na função de garçom; que trabalha das 8h30min as 17h30min com intervalo para almoço entre 11h e 11h30min de domingo a domingo com 01 folga semanal; que o depoente folga nos dias de segunda-feira; que trabalha em feriados, desde que não recaiam nos dias de folga; que quando trabalha em feriados não usufrui folga compensatória em outro dia da semana; que os meses de maior movimento são novembro e dezembro; que no intervalo acima mencionado o depoente almoça e descansa; que nos meses de maior movimento o depoente recebe salário em torno de R$ 750,00/800,00; que apenas é registrado na carteira o salário mínimo, sendo a comissão paga por fora; que nos meses de menor movimento o depoente recebe R$ 600,00/650,00 por mês; que não via o

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reclamante recebendo salário; que acredita que todos os garçons recebiam na mesma faixa; que o valor de R$ 600,00/650,00 compreendem o salário da carteira e a gorjeta; que só recebe o salário e não por hora extra. Nada mais disse, nem lhe foi perguntado. Depoimento encerrado. ____________________________________.

Em face da declaração de inexistência de prova complementar a ser produzida, encerra-se a instrução processual.

Razões finais reiterativas.

Renovada, porém sem êxito, a proposta conciliatória.

Suspensa a audiência e designada a data abaixo para leitura e publicação da sentença, nos termos da Súmula 197 do TST.

Nova audiência designada para o dia 07/04/2009 às 16:50 horas.

E para constar, foi lavrada a presente ata, que vai assinada na forma da lei. ________________________________________________

LÚCIA COSTA LIMA- Juiz(a) do Trabalho

________________________________________________ VANESSA AGRA BARROS- DIRETOR(A) DE SECRETARIA ________________________________________________

Referências

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