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IDAAM - EDUCAÇÃO SUPERIOR MBA EXECUTIVO EM GERENCIAMENTO ÁGIL DE PROJETOS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC POSITION PAPER

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Academic year: 2021

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IDAAM - EDUCAÇÃO SUPERIOR

MBA EXECUTIVO EM GERENCIAMENTO ÁGIL DE PROJETOS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC POSITION PAPER

Position Paper

UM PLANO DE MÉTRICAS PARA MONITORAMENTO DE PROJETOS SCRUM

Aluno: Adalberto Castro Gouvêa Turma: GA81B

Professor: Dr. José Carlos Reston Filho

Manaus – Am 2018

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SUMÁRIO

I – Da obra e do autor. II – Síntese.

III – Contribuição de outros autores sobre o tema. IV – Posicionamento crítico.

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I – Da obra e do autor

Eduardo Henrique Spies possui graduação em Ciência da computação pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (2010) é mestrado em Ciência da Computação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2013). Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em métodos ágeis de desenvolvimento e banco de dados. Atuou (2015-2017) como professor substituto no IFRS campus Feliz ministrando disciplinas de Banco de dados, Sistemas de Informação, Informática aplicada, Banco de dados II, Gerencia de Projetos, Redes. Atualmente atua como professor na URI Campus Santiago. Trabalhou na área de qualidade e testes de software fornecendo serviços para a Dell.

Neste position paper será feito uma síntese sobre sua obra “Um Plano de métricas para monitoramento de projetos Scrum”. A ideia é seguir uma nova cultura sobre o processo de desenvolvimento de software utilizando o plano de métricas para o arcabouço Scrum. O texto de SPIES se torna interessante ao abordar sobre a mudança de cultura ocorrida no final dos anos 80 e início dos anos 90, sobre o processo de desenvolvimento de software rigorosos e controlados. SPIES também aborda o avanço tecnológico já existente e os conseguidos através de pesquisas em trabalhos científicos.

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II - Síntese

No primeiro capítulo o autor se preocupou em abordar as características que aumentam a adaptabilidade e produtividade em projetos e desenvolvimento de software em projetos de grande porte. O arcabouço Scrum se beneficia da utilização de práticas de engenharia de software de que tem por objetivo aumentar a disciplina e controle desses projetos. Uma das maneiras de se obter um nível desejável de controle é através de utilização de métricas e mensuração do projeto de desenvolvimento.

O autor também aborda que houve uma mudança de cultura no final dos anos 80 e início dos anos 90, sobre o processo de desenvolvimento de software rigorosos e controlados. SPIES pesquisou que o Scrum é um arcabouço adaptativo para a gerência de projetos. Ele consiste em uma abordagem empírica baseada na teoria de controle de processos que tem por objetivo introduzir flexibilidade, adaptabilidade, e produtividade ao desenvolvimento de sistemas.

Passando ao capítulo segundo, o autor analisa que o objetivo da mensuração e análise de métricas de software é manter uma capacidade de mensuração usada para dar suporte às necessidades de gerência de informação. Segue afirmando que a coleta de métricas é fundamental para a obtenção de conhecimento sobre processo de desenvolvimento de software. Viabilizando através de medições análise de causas e consequências.

Já no capitulo terceiro, SPIES estuda sobre o plano de métricas para Scrum baseado em dois pontos. O primeiro realizado nos principais livros que descrevem o arcabouço Scrum, e levantadas as métricas já presentes e utilizadas. O segundo foram realizados pesquisas em trabalhos científicos buscando métricas propostas para acompanhamento e monitoramento deste tipo de projeto. Também foram avaliada as principais métricas tradicionais.

No quarto capitulo, o autor aborda e descreve a modelagem dimensional do ambiente de Data Warehouse para o plano de métricas. Sendo um modelo dimensional de constelação buscando realizar a captura das métricas “fatos” em três diferentes granularidades de acordo com as perspectivas de gerência de projeto Scrum. Sendo que as métricas numéricas devem ser monitoradas por apresentar diferentes naturezas e relações com as dimensões. Por fim no último capítulo ele aborda a modelagem dimensional do ambiente de Data Warehouse para o plano de métricas e modo de monitoramento.

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III - Contribuição de outros autores sobre o assunto

O SCRUM é uma metodologia ágil que visa fornecer software de forma rápida e com maior qualidade. Ele baseia-se em algumas características (SCHWABER, 1997): flexibilidadedos resultados e dos prazos, times pequenos, revisões frequentes e colaboração.

O SCRUM se concentra em descrever como os membros da equipe devem trabalhar para produzir um sistema flexível, num ambiente de mudanças constantes. A equipe SCRUM é formada por três principais papéis: product owner (PO), SCRUM master e time SCRUM. O PO tem a responsabilidade de priorizar e validar os requisitos. O SCRUM máster é responsável pelo macro gerenciamento e por manter o processo de SCRUM funcionando. O time SCRUM é responsável pelo micro gerenciamento do projeto. Segundo Fadel & Silveira (2010), o SCRUM é uma metodologia destinada a equipes com menos de dez pessoas.

Outra característica da metodologia SCRUM, segundo Carvalho & Mello (2012) é a Existência de três principais artefatos produzidos e acessíveis por toda a equipe:

Product Backlog - uma lista, ordenada por prioridades, com todas as necessidades e funcionalidades a serem desenvolvidas, os custos estimados e as datas de entrega.

Sprint Backlog - é um subconjunto do Product Backlog, o qual divide as atividades por períodos de desenvolvimento chamados Sprint’s. Geralmente, cada Sprint dura de uma a quatro semanas.

Gráfico Sprint Burndown - é uma representação gráfica do trabalho já realizado e o que resta a ser realizado.

Os autores afirmam que a utilização do método Scrum contribui de forma positiva gerando benefícios como aumento da satisfação de clientes, o que contribui para a diminuição das reclamações (MANN; MAURER, 2005; SALO; ABRAHAMSSON, 2008); melhoria na comunicação e aumento da colaboração entre envolvidos nos projetos (BERCZUK, 2007); aumento do retorno do investimento em projetos de novos produtos (SULAIMAN; BARTON; BLACKBURN, 2006; SUTHERLAND, 2005); aumento da motivação da equipe de desenvolvimento de produtos (KNIBERG; FARHANG, 2008; PAASIVAARA; DURASIEWICZ; LASSENIUS, 2008; melhoria da qualidade do produto produzido (SUTHERLAND et al., 2008; BARTON; CAMPBELL, 2007); diminuição dos custos de produção (SUTHERLAND et al., 2007; BRUEGGE; SCHILLER, 2008); aumento de

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produtividade da equipe de desenvolvimento (SUTHERLAND et al., 2008; MARÇAL et al., 2007); diminuição no tempo gasto para terminar projetos de desenvolvimento de novos produtos (SUTHERLAND et al., 2008; SANDERS, 2007); e diminuição do risco em projetos de desenvolvimento de novos produtos (EDWARDS, 2008).

É notável o grande aumento das publicações sobre Scrum ao longo dos anos. A literatura sobre Scrum é escassa, mas está em franca expansão (CARVALHO; MELLO, 2009). Ainda segundo Carvalho e Mello (2009), os benefícios do Scrum mais citados na literatura são os seguintes (em ordem de número de citações): melhoria na comunicação e aumento da colaboração entre envolvidos; melhoria da qualidade do produto produzido; aumento de produtividade da equipe; aumento da satisfação de clientes (diminuição de reclamações); aumento do retorno do investimento do projeto; aumento da motivação da equipe de desenvolvimento; diminuição dos custos de produção (mão de obra); diminuição no tempo gasto para terminar o projeto (prazo); diminuição do risco do projeto (menor possibilidade de insucesso).

Medição aplicada à área de Engenharia de Software é conceituada como a avaliação quantitativa de algum aspecto da engenharia de software, processo ou produto e tem como objetivos facilitar a análise, a estimativa e o controle do processo de desenvolvimento de um produto de software e estabelecer baselines para ajudar o desenvolvimento futuro (FENTON& PFLEEGER, 1997). Fenton & Pfleeger (1997) identificam 3 principais classificações de medições voltadas para o desenvolvimento de software: medição de processos, medições de produto e medições de recursos.

Sato (2008) e Cohn (2008) citam uma série de critérios que uma boa métrica ágil deve ter, tais como: reforçar princípios ágeis, envolvendo toda a equipe, seguir tendências e não números; pertencer a um conjunto pequeno de métricas e diagnósticos; ser facilmente coletada, deixar claro os fatores que a influenciam para evitar manipulações, facilitar a melhoria do processo, fornecer feedback etc.

Segundo PRESSMAN (2011) a medição é uma ferramenta de gerenciamento que se for utilizada adequadamente, ela proporciona discernimento ao gerente de projeto. E, consequentemente, ela ajuda o gerente de projeto e a equipe de software a tomar decisões que levarão a um projeto bem-sucedido. Destaca ainda que as métricas possuem uma determinada entidade no qual se refere em métricas de processo, de projeto ou de produto/software.

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Segundo GUNNING (1962) a métrica de produto/software é uma característica de um sistema de software, documentação de sistema ou processo de desenvolvimento que pode ser objetivamente medido. Exemplos de métrica incluem: o tamanho de um produto em linhas de código; o índice Fog.

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IV – Posicionamento crítico

Graças à consolidação do manifesto ágil o que evidenciou o crescente interesse pelas indústrias e pelo mundo acadêmico, em conhecer sua real contribuição para o desenvolvimento de software. Acredita-se que o arcabouço Scrum está evoluindo em comparação com outros métodos tradicionais.

A utilização de novas ferramentas como métricas de desenvolvimento de projetos do arcabouço Scrum é indispensável para controlar os projetos ágeis. Assim podendo mensurar o desenvolvimento desse tipo de projeto em todas as suas fases. O lado positivo é que não fere os princípios do manifesto ágil por ser baseado em práticas particulares próprias desse tipo de projeto.

Apesar de a pesquisa não utilizar métricas de um projeto real para avaliar o desempenho, não enfatizando as métricas de produto e processo, o que ficou demostrado foi apenas um projeto exemplo estudado na literatura, mas de grande importância para estudos de novos projetos.

Por fim, acredita-se que na prática a utilização do plano de métrica trabalhado juntamente com o ambiente Data Warehouse, nos projetos que utilizam o arcabouço Scrum atinja o seu objetivo principal, que é monitorar e acompanhar os seus projetos sem causar grande esforço quando da coleta de métricas, por já ser coletadas nas reuniões do próprio arcabouço. Dessa forma, a metodologia ágil deve ser melhor estudada para atenuar possíveis falhas sobre o plano de métricas para monitoramento Scrum.

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V- Referências bibliográficas

COHN, M. Agile Estimating and Planning. Massachusetts: Pearson Education, 2006

CARVALHO, B. V. de & MELLO, C. H. P.. Implementation of scrum agile methodology in software product project in a small technology-based company. Gestão & Produção, v. 19, n. 3, p. 557-573, 2012.

FADEL, A. C. & SILVEIRA, H. da M. Metodologias ágeis no contexto de desenvolvimento de software_XP_SCRUM_Lean. Trabalho de conclusão. Pós Graduação da Faculdade Tecnologia da Universidade Estadual de Campinas. 2010.

FENTON, N.& PFLEEGER, S. Software metrics a rigorous & practical approach. 2nd. Ed., PWS Publishing Company. 1997.

GUNNING R. Techniques of Clear Writing. Nova York: McGraw-Hill. 1962.

SCHWABER, K. Scrum development process. In: Business Object Design and Implementation. Springer London, 1997. p. 117-134.

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