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Acompanhamento de Soldagem. 1ª Etapa - Inspeção Prévia (Duração: 60 minutos)

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Academic year: 2021

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Acompanhamento de Soldagem

Introdução

Na prova prática de acompanhamento de soldagem, o aluno deve executar a inspeção antes, durante e após a execução da soldagem em 3 etapas, que serão descritas de forma detalhada a seguir.

1ª Etapa - Inspeção Prévia (Duração: 60 minutos)

Na Inspeção prévia o aluno deve:

a) Verificar as condições ambientais, as condições de segurança e higiene, os equipamentos de soldagem, os instrumentos de medição e os consumíveis a serem utilizados pelo soldador;

Os parâmetros citados acima são abordados em vários itens do “Procedimento de Acompanhamento de Soldagem” que será entregue ao aluno. Devem-se verificar as informações contidas no documento e analisar no ambiente de soldagem se há conformidade ou não com os mesmos.

Quando itens não satisfatórios forem identificados no ambiente de soldagem, deve-se anotar o número dos mesmos e relatar o parâmetro que está não conforme no relatório de não conformidades (figura 36). b) Verificar se a junta a ser soldada está em acordo com a posição de soldagem especificada na IEIS (Instrução de execução e inspeção de soldagem – figura 37). O aluno deve utilizar o clinômetro para determinar a posição de soldagem da junta em questão, a qual pode ser uma chapa, uma junta de ângulo ou um tubo.

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Figura 1: Tubo, junta em ângulo e chapa.

Determinação da Posição de Soldagem em uma chapa

Para se determinar a posição de soldagem em uma chapa deve-se verificar o ângulo de inclinação e de rotação da mesma (figura 2).

Ao posicionar o clinômetro, aparelho utilizado para medir ângulos, paralelamente ao eixo da junta determina-se o ângulo de inclinação. Para determinar o ângulo de rotação deve-se posicionar o clinômetro perpendicularmente ao eixo da junta (figuras 3 e 4).

Notas:

1 – O plano de referência horizontal é sempre considerado com a face da solda voltada para baixo.

2 – A inclinação do eixo da solda é medida partindo do plano de referência horizontal em direção ao plano de referência vertical.

3 – O ângulo de rotação da face da solda é determinado pela linha perpendicular à face da solda em seu centro, que passa através do eixo da solda. Olhando para o ponto P, o ângulo de rotação da face da solda é medido no sentido horário a partir do ponto de referência (0º).

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Figura 2: Posições de solda em chanfro e ângulos de rotação básicos.

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Ao posicionar o clinômetro, aparelho utilizado para medir ângulos, paralelamente ao eixo da junta determina-se o ângulo de inclinação. Para determinar o ângulo de rotação deve-se posicionar o clinômetro perpendicularmente ao eixo da junta (figuras 3 e 4).

Figura 3: Medição do ângulo de inclinação na chapa.

Figura 4: Medição do ângulo de rotação na chapa.

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Determinação da posição de soldagem em uma junta de ângulo

Para se determinar a posição de soldagem em uma junta de ângulo deve-se verificar o ângulo de inclinação e de rotação desta junta (figura 5).

Notas:

1 – O plano de referência horizontal é sempre considerado com a face da solda voltada para baixo.

2 – A inclinação do eixo da solda é medida partindo do plano de referência horizontal em direção ao plano de referência vertical.

3 – O ângulo de rotação da face da solda é determinado pela linha perpendicular à face da solda em seu centro o qual passa através do eixo da solda. Olhando para o ponto P, o ângulo de rotação da face da solda é medido no sentido horário a partir do ponto de referência (0º).

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Para determinar o ângulo de inclinação deve-se posicionar o clinômetro paralelamente ao eixo da junta e para determinar o ângulo de rotação deve-se posicionar o clinômetro perpendicularmente ao eixo da junta. Ver figuras 6 e 8.

Figura 6: Medição do ângulo de inclinação na junta em ângulo. Para encontrar o ângulo de rotação na junta em ângulo, pode-se medir distâncias iguais a partir de um ponto central, marcado com giz, e posicionar o clinômetro tangenciando as marcações feitas no metal de base, conforme mostrado nas figuras 7 e 8.

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Figura 7: Marcação das distâncias.

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Determinação da posição de soldagem em um tubo

Para se determinar a posição de soldagem em um tubo deve-se verificar apenas o ângulo de inclinação do mesmo. Para determinar o ângulo de inclinação deve-se posicionar o clinômetro perpendicularmente ao eixo da junta. Deve-se verificar a posição ou as posições de soldagem compreendidas dentro da área de interesse determinada pelo examinador.

1° Passo

Identificar a geratriz superior do tubo utilizando o clinômetro e marcar o ponto com um giz, conforme mostrado na figura 9.

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2° Passo

Verificar a distância em milímetros (mm) do ponto zero (geratriz superior), até o ponto inicial (PI) e ponto final (PF) da área de interesse, conforme mostrado nas figuras 10 e 11.

Figura 10: Área de interesse em um tubo.

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3° Passo:

Verificar o ângulo de inclinação posicionando o clinômetro perpendicularmente ao eixo da junta, conforme mostra a figura 12.

Figura 12: Medição do ângulo de inclinação.

Com o valor do ângulo de inclinação encontrado (ex.: 40°), verifica-se quais são as posições de soldagem encontradas em um tubo de acordo com a legenda (Ver figura 13).

Se o tubo fosse soldado por completo na Prova de Acompanhamento de Soldagem, as posições em um tubo com ângulo de inclinação de 40º seriam: Posição horizontal, vertical e sobre-cabeça.

Devem-se medir os comprimentos em milímetros (mm) de cada posição de soldagem, na vista lateral, e transpassá-las para a circunferência. Em

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seguida deve-se traçar uma reta a partir do centro da circunferência até tangenciar o limite final de cada posição de soldagem, conforme mostrado na figura 13.

Figura 13: Determinação da posição de soldagem em um tubo. A partir das retas traçadas determina-se o ângulo no limite final de cada posição de soldagem em um tubo a 40º de inclinação, utilizando o transferidor de ângulo conforme mostrado na figura 14.

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Após a medição dos ângulos no final de cada posição de soldagem deve-se encontrar uma correlação entre o comprimento de extensão soldada no tubo a cada 1º ou encontrar diretamente uma correlação entre o comprimento de extensão soldada e o ângulo no limite final de cada posição. Mede-se então o diâmetro externo (Øext) do tubo,

conforme figura 15, para determinar o comprimento da circunferência (perímetro Æ P) com o intuito de encontrar a correlação citada acima.

(15)

Fórmula para encontrar o comprimento da junta Æ Perímetro (P) P = Øext x π

π Æ (Pi) tem um valor constante Æ 3,14.

Exemplo prático:

Diâmetro externo encontrado Æ 168 mm P = 168 x 3,14 Æ P = 527,52 mm

Faz-se uma regra de três simples para encontrar a correlação entre o comprimento de extensão soldada a cada 1º.

360° --- 527,52 mm 1° --- X

X = 527,52 x 1° Æ X = 1,46 mm Æ 1° = 1,46 mm 360°

Com os valores dos ângulos e da correlação acima encontrada Æ 1,46 mm/º pode-se determinar a extensão soldada das posições existentes em um tubo a 40° de inclinação. Devem-se medir estas extensões a partir da geratriz superior em direção ao lado em que está identificada a área de interesse.

Limite final da posição Horizontal Æ 21° x 1,46 mm/º = 31 mm Limite final da posição Vertical Æ 101° x 1,46 mm/º = 147 mm

Ao verificar o comprimento do início e fim da área de interesse, também a partir da geratriz superior do tubo, consegue-se determinar a posição ou as posições de soldagem compreendidas na área de interesse onde

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ocorrerá a soldagem. Conforme mostrado na figura 11, o início e final da área de interesse, respectivamente, têm uma extensão de 50 mm e 160 mm a partir da geratriz superior do tubo.

Figura 16: Área de interesse.

Da análise da figura 16, observa-se que a posição horizontal termina em 31 mm. No mesmo ponto inicia-se a posição vertical, a qual se estende até 147 mm, ponto este onde se inicia a posição sobre-cabeça. Como a área de interesse está compreendida a partir de 50 mm até 160 mm, pode-se concluir que as posições de soldagem dentro da área de interesse são Vertical e Sobre-cabeça.

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C) Executar a inspeção visual e dimensional da junta a ser soldada e fazer um croqui da mesma, “croqui da junta e do chanfro” assinalando as dimensões encontradas;

O aluno deve verificar se a junta encontra-se isenta de óleo, graxa, óxido, tinta e resíduo do exame por líquido penetrante e se o ângulo do chanfro, abertura de raiz, espessura do metal de base e face da raiz estão de acordo com as dimensões especificadas na IEIS.

Na inspeção dimensional da junta preparada para soldagem deve-se observar dentro da área de interesse, a conformidade da preparação do bisel e montagem da junta quanto a: ângulo do chanfro (soma-se a medidas dos ângulos do bisel nos dois componentes da junta) (figura 1), abertura de raiz (figura 18), face de raiz e espessura do metal de base (figura 19).

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Figura 18: Medição da abertura de raiz.

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Os valores encontrados nas medições e a posição de soldagem devem ser registrados, conforme mostrado na figura 20.

Figura 20: Registro da posição de soldagem e das medidas encontradas no dimensional da junta.

d) Instalar o alicate amperímetro e o voltímetro para posterior verificação de intensidade de corrente elétrica e tensão;

O amperímetro deve ser conectado ao cabo em que está fixado o porta eletrodo, para que seja feita a medição da intensidade de corrente elétrica. A unidade de medida é o AMPERE (A).

O voltímetro deve ser instalado, fixando a ponteira do fio preto do aparelho no cabo conectado ao negativo da máquina de solda, e a ponteira do fio vermelho no cabo conectado ao positivo da máquina de solda, para medir a tensão. A unidade de medida é o VOLT (V).

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Figura 21: Polaridade direta (negativa).

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Se o cabo em que se encontra fixado o porta eletrodo, for conectado no pólo negativo da máquina, então a polaridade é direta (negativa). Se estiver conectado no pólo positivo da máquina, então a polaridade é inversa (positiva).

Figura 23: Instalação do voltímetro e amperímetro.

e) Selecionar os lápis térmicos.

O aluno deve separar os lápis térmicos corretos, de acordo com as temperaturas de pré-aquecimento (temperatura mínima) e de interpasse (temperatura máxima), especificadas na IEIS. Caso não tenha exatamente os lápis com as temperaturas informadas na IEIS, deve-se separar um lápis de pré-aquecimento com uma temperatura

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imediatamente acima da temperatura mínima e um lápis de interpasse com uma temperatura imediatamente abaixo da temperatura máxima. Resumo

Temperatura de Pré-aquecimento ≥ Temperatura indicada na IEIS Temperatura de Inter-passe ≤ Temperatura indicada na IEIS Nota

Quando a temperatura indicada nos lápis térmicos escolhidos, não for a mesma solicitada na IEIS, deve-se considerar o valor indicado nos lápis para análise da soldagem.

O lápis térmico deve ser utilizado antes de o soldador iniciar cada passe de solda. Deve-se passar no metal de base dos componentes da junta, respeitando a distância mínima solicitada no procedimento de acompanhamento de soldagem, e em toda a extensão da área de interesse delimitada pelo examinador. Não há necessidade de se fazer um risco contínuo, podem ser riscos intermitentes

Antes da execução do passe de raiz, passa-se o lápis de pré-aquecimento. Em todos os demais passes deve-se passar primeiro o lápis de interpasse. Caso a temperatura seja inferior à temperatura de interpasse deve-se passar o lápis de pré-aquecimento nos demais passes também, para verificar se a temperatura da junta encontra-se

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dentro da faixa de temperatura de pré-aquecimento e interpasse. (Figura 24).

Figura 24: Utilização do lápis térmico. Nota:

Se, ao passar o lápis de interpasse este não fundir, deve-se passar o lápis de pré-aquecimento para se certificar de que a temperatura da junta está acima da mínima.

Se, ao passar o lápis de interpasse este fundir, nota- se que a temperatura da peça está acima ou igual à temperatura máxima.

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Exemplo:

A IEIS (Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem) informa que as temperaturas de pré-aquecimento e de interpasse são respectivamente de 100°C e 270°C.

Os lápis disponíveis na obra para análise da soldagem são: 48°C, 57°C, 67°C, 104°C, 120°C,145°C, 150°C, 165°C, 182°C, 250°C e 274°C.

Quais os lápis térmicos corretos a serem escolhidos? Resposta:

Como não se tem à disposição os lápis com as temperaturas especificadas na IEIS, deve-se então escolher:

Lápis de pré-aquecimento Æ 104°C. Lápis de interpasse Æ 250°C

Figura 25: Temperaturas dos lápis térmicos a serem escolhidos.

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2ª Etapa - Duração: enquanto durar a soldagem

Acompanhamento de Soldagem

Durante a execução da soldagem é necessário medir e anotar os parâmetros de soldagem, para verificar se a técnica e demais requisitos do procedimento e da IEIS estão sendo seguidos.

Ao terminar o tempo de 60 minutos (duração da primeira etapa), o examinador e o soldador chegam ao ambiente de soldagem. O aluno deve então verificar se o soldador possui identificação visível (n° do sinete ou nome completo), caso não esteja aparente deve-se questionar sobre a identificação ou nome do profissional em questão. Verifica-se também se o mesmo está com o equipamento de proteção individual (EPI) completo, em caso de negativa deve-se anotar uma não-conformidade, relatando o n° do item do procedimento e a justificativa da não-conformidade.

A numeração da lente filtrante também deve ser verificada e comparada com o especificado no item do procedimento de soldagem. Deve-se Justificar em caso de não-conformidade.

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Figura 26: Numeração da lente filtrante na máscara do soldador. Antes de executar a soldagem no passe de raiz, deve-se observar se o soldador vai fazer limpeza inicial na junta e anotar no relatório de acompanhamento de soldagem o tipo de limpeza realizada ou se não houve limpeza inicial.

A cada passe a ser realizado, o aluno deve anotar os parâmetros de soldagem analisados (figura 27)..

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(29)

Deve-se medir o diâmetro (Ø) da alma do eletrodo e verificar a classificação e marca comercial do mesmo (figuras 28 e 29).

Figura 28: Medição da alma do eletrodo.

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O tipo de corrente e a polaridade devem ser anotados: corrente contínua (CC) ou corrente alternada (CA) e polaridade inversa (positiva) ou polaridade direta (negativa). Após a verificação do tipo de corrente e polaridade, deve-se passar o lápis de pré-aquecimento (temperatura mínima) antes de ser executado o passe de raiz e anotar se a temperatura no momento encontra-se menor (<) ou maior/igual (≥) à temperatura indicada no lápis de pré-aquecimento.

Antes de liberar o soldador para soldar deve-se zerar o amperímetro. Quando o soldador abrir o arco elétrico deve-se anotar as variações da amperagem e voltagem.

A intensidade de corrente elétrica (A) e a tensão (V) devem ser anotados durante a execução da soldagem. A amperagem e a voltagem oscilam durante a soldagem, deve-se então anotar a maior e menor indicação de corrente elétrica e tensão que mais se repetirem nos aparelhos (figura 30).

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A largura do passe e a progressão de soldagem somente podem ser verificadas após a execução de cada passe. Deve-se medir a largura do passe na parte mais larga do cordão de solda (figura 31) e confrontar com a informação inserida na IEIS se o passe de raiz e os demais passes devem ser passe estreito (≤ 3 x Ø da alma do eletrodo) ou passe oscilante (> 3 x Ø da alma do eletrodo). A progressão de soldagem (ascendente ou descendente) deve ser verificada somente quando ocorrer soldagem na posição vertical (figura 32).

(32)

(a) (b)

Figura 32: Progressão Ascendente (a) e Progressão Descendente (b). Após verificar todos os parâmetros de soldagem no primeiro passe, analisa-se tudo novamente nos passes seguintes. Entretanto, no momento de passar o lápis de fusão, deve-se passar primeiro o lápis térmico de interpasse.

Nota

Recordar a explicação na 1ª etapa, letra (e) selecionar os lápis térmicos.

No campo “croqui da sequência de passes” deve-se fazer um croqui da junta indicando os passes de solda e numerando-os, de acordo com a sequência de deposição. Assinale e numere, também, as camadas de solda, conforme mostrado na figura 33.

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Figura 33: Parâmetros de soldagem anotados.

Em cada passe deve-se anotar qual o método de limpeza utilizado e as descontinuidades detectadas, conforme mostrado na figura 34.

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3ª Etapa – Emissão do Relatório

Duração: 30 minutos

A 3ª etapa do Acompanhamento de Soldagem consiste em emitir o relatório de acompanhamento de soldagem (figura 35), conforme instruções abaixo.

Deve-se circundar o valor ou item que não estiver em conformidade com os parâmetros de soldagem informados na IEIS (figura 37) e e emitir o relatório de não-conformidades com a identificação dos itens não-satisfatórios e com a informação das justificativas dos mesmos (figura 36).

O examinador informa no início da prova, com qual IEIS o candidato deve confrontar os parâmetros anotados antes, durante e após a soldagem.

Ex: Será utilizado a IEIS da junta n° J5 (figura 37). Nota

Executar a inspeção visual e dimensional da junta soldada em conformidade com o critério de aceitação fornecido no ANEXO A.

Verificar a existência de qualificação do soldador na Relação de Soldadores e Operadores Qualificados (ANEXO B).

Para verificar se o soldador está qualificado para soldar a junta designada, deve-se anotar o número do sinete do mesmo e confrontar

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as faixas em que o soldador está qualificado com os parâmetros a serem considerados na soldagem em questão.

Ex: Soldador Æ Sinete 018 (Luis Carlos Silva).

Figura 35: Exemplo de relatório de acompanhamento de soldagem preenchido.

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J5 INSTRUÇÃO DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO DE SOLDAGEM (IEIS) Nº. – 001/11 REV. 0

DATA: 19/03/11 FL. 01/01

SERVIÇO: VASO DE PRESSÃO DOC. REF.: ASME IX

POSIÇÃO: PLANA E VERTICAL EQUIPAMENTO: VP 5100 ISOMÉTRICO: N/A

N° RQPS: R-AC-230-003 N° EPS: 001/11 MATERIAL (1): ASTM – 266 Gr. 3 MATERIAL (2): ASTM – 333 Gr. 6 N° P: 1 Grp. 2 N° P: 1 Grp. 1 ESPESSURA M. BASE: MATERIAL (1) e (2) - 12,7 mm DIÂMETRO: 12” VARIÁVEIS DE SOLDAGEM

PASSE LIMPEZA PROCESSO CLASSE FABRIC. PROGRESSÃO Ø (MM) POLARIDADE CORRENTE AMPERAGEFAIXA DE M FAIXA DE VOLTAGE M OSCILAÇÃ O MÁXIMA

RAIZ ESC SMAW E – 7018 OK 4804 ASCENDENTE 3,2 CC+ 80 - 120 18 - 25 ≤ 3 x Ø

ENCH. ESM SMAW E – 7018 OK 4804 ASCENDENTE 4,0 CC + 120 - 150 26 - 35 ≤ 3 x Ø

ACAB. ESM SMAW E – 7018 OK 4804 ASCENDENTE 4,0 CC + 120 - 150 26 - 35 ≤ 3 x Ø

GÁS TIPO % FABRICANTE REFER. COMERCIAL VAZÃO PRÉ-AQUECIMENTO TEMP. INTERPASSE PÓS - AQUECIMENTO

TOCHA N/A N/A Air Liquide N/A N/A 100° C 270° C N/A

PURGA N/A N/A N/A N/A N/A GOIVAGEM ( ) SIM ( x ) NÃO

TRATAMENTO TÉRMICO INSPEÇÃO

TEMPERATURA DE PATAMAR N/A LOCALIZAÇÃO TIPO % TIPO % TIPO % TIPO %

TEMPO DE PATAMAR N/A CHANFRO VA 100

Tolerância Ângulo ±2,5°

Abertura de raiz ±0,5 mm OBS: Face da raiz: 2 mm ±1 mm

Limpeza Incial: Escovamento

TAXA DE AQUECIMENTO N/A APÓS RAIZ

TAXA DE RESFRIAMENTO N/A APÓS GOIVAGEM

TEMPERATURA DE CONTROLE N/A APÓS CAMADA

DIFERENÇA / TERMOPARES N/A APÓS ACABAMENTO VS 100 LP 100 TH 100

DUREZA MÁXIMA N/A APÓS TRAT. TÉRMICO

VS – VISUAL SOLDA LP – LÍQUIDO PENETRANTE TP – TESTE POR PONTO PM – PARTÍCULA MAGNÉTICA VA – VISUAL AJUSTE TE – T. ESTANQUEIDADE ED – DUREZA DM – DIMENSIONAL US – ULTRA -SOM DOB – DOBRAMENTO RAD – RADIOGRAFIA INDUSTRIAL TH – TESTE HIDROSTÁTICO

INSPETOR DE SOLDA N2 CONTROLE DA QUALIDADE FISCALIZAÇÃO

°

75

) 1

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Anexo A

Critérios de Aceitação para

Inspeção Visual de Juntas Soldadas

Junta de Topo - Considerar inaceitável: • Trinca;

Falta de Fusão; Falta de Penetração;

Concavidade com profundidade maior que 2 mm ou 0,2e, a que for menor (onde “e” é a espessura nominal do metal de base); • Deposição Insuficiente;

Poro Isolado;

Porosidade Agrupada;

Mordedura na face ou na raiz com profundidade maior do que 1 mm ou 0,4e, a que for menor (onde “e” é a espessura nominal do metal de base);

Sobreposição; Abertura de Arco; Respingo;

Desalinhamento superior a 2 mm;

Embicamento ou pré-deformação superior a 5°; Perfuração;

Altura do reforço da face e da penetração da raiz acima do especificado na tabela a seguir:

Espessura nominal do metal de base Altura máxima

e ≤ 6,4mm 1,6mm

6,4mm < e ≤ 12,7mm 2,4mm 12,7mm < e ≤ 25,4mm 4,0mm

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Juntas de ângulo - Considerar inaceitável:

Diferença entre pernas maior que 3,2mm;

Dimensões de pernas abaixo do valor mínimo indicado na tabela a seguir:

Espessura nominal da alma Valor mínimo da perna

e ≤ 9,5mm 9,5mm

9,5mm < e ≤ 12,7mm 12,5mm 12,7mm < e ≤ 15,9mm 16,0mm e > 15,9mm 22,0mm

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ANEXO B

EXECUTANTE RELAÇÃO DE SOLDADORES E OPERADORES DE SOLDAGEM QUALIFICADOS RSQ Nº 001/02

DATA: 20/09/02 SINE TE NOME PROC. SOLD. Nº P Nº F POSIÇÃO ESPES. (mm) ∅EXT. (mm) CORR./POL PROGRES. COBRE- JUNTA OBS.

002 Antônio da Silva ER 1 a 11, 34 41 a 49 1 a 4 todas todas 73,0 > = todas Ascendente Sim/ Não 5 003 Pedro de Oliveira TIG

1 a 11, 34 e 41 A 49 6 1G/ 2G 1F/2F < = 19,0 > = 25,4 CC (-) N/A Sim/ Não 018 Luís Carlos Silva TIG

1 a 11, 34 e 41 a 49 6 1F todas > = 73,0 CC (-) N/A Sim

018 Luís Carlos Silva ER

1 a 11, 34 e 41 a 49 1 a 4 1G/2G/3G 1F/2F/3F < = 25,4 > =

73,0 todas Ascendente Sim 024 Carlos Alberto Souza MAG 1 a 11, 34 e 41 a 49 6 1G/2G/3G 1F/2F/3F < = 36,0 73,0 > = CC (-) Ascendente Sim 1

024 Carlos Alberto Souza AS todos todos 1G/1F/2F todas todos todas N/A N/A 4

032 Ernani dos Santos ER

1 a 11, 34 e 41 a 49 1 a 4 1G/2G/3G/ 1F/2F/3F todas > = 73,0 todas Ascendente Sim/ Não 5

037 Décio de Andrade TIG 1 a 11, 34 e 41 a 49 6 todas < = 12,7 73,0 >= CC (-) Ascendente Sim

041 Carlos de Souza ER 1 a 11, 34 e 41 a 49 1 e 5 1G/2G 1F/2F todas > = 73,0 todas N/A Sim/ Não 7

042 Júlio de Alencar TIG

1 a 11, 34 e 41 a 49 6 1G/2G/3G 1F/2F/3F < = 6,0 > = 25,4 CC (-) Ascendente Sim/ Não 051 José Antônio Barbosa ER

1 a 11, 34 e

41 a 49 1 a 3 todas todas

> =

73,0 todas Descendente Sim 6 051 José Antônio Barbosa MAG 1 a 11, 34 e 41 a 49 6 todas todas 25,4 > = todas Descendente Sim 1

051 José Antônio Barbosa AS todos todos 1G/1F/2F todas todos todas N/A N/A 3

OBS:

1 – Tipo de Transferência - Curto-Circuito 2 – Tipo de Transferência – Spray

3 – Tipo de Controle – Visual Direto 4 – Tipo de Controle – Visual Remoto

5 – Soldagem F1, F2 e F3 somente com cobre-junta 6 – Soldagem F1 e F2 somente com cobre-junta 7 – Soldagem F1 somente com cobre-junta CÓDIGOS PARA PROCESSO DE SOLDAGEM: ER - ELETRODO REVESTIDO

FABRICANTE OU MONTADOR

TIG - ELETRODO DE TUNGSTÊNIO C/ GAS INERTE VER DESCRIÇÃO DATA POR APRO

MIG/MAG - ELETRODO NU C/ GAS INERTE OU ATIVO AS - ARCO SUBMERSO

GAS - OXI-ACETILENICO AT - ARAME TUBULAR

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Procedimento de Acompanhamento de Soldagem

1 – Condições Ambientais

1.1 - A soldagem não deve ser executada quando a superfície da peça, numa faixa de 150mm centrada na junta a ser soldada, estiver úmida ou à temperatura menor que +5°C;

1.2 - Para temperatura da peça inferior a +5°C a soldagem pode ser executada desde que a região a ser soldada seja aquecida à no mínimo 50°C;

1.3 - A umidade das peças deve ser removida por meio de secagem com chama;

1.4 - A soldagem não deve ser executada sob neve, chuva, vento forte ou poeira; proveniente de jato abrasivo, a menos que a junta esteja protegida;

1.5 - Para todos os processos de soldagem, meios de proteção devem ser empregados para evitar correntes de ar que possam alterar as condições de soldagem.

2 – Condições de segurança

2.1 - Em oficinas ou pipe-shop devem ser utilizados biombos ou anteparos que neutralizem a ação da radiação infravermelha e ultravioleta, protegendo assim, as demais pessoas que estiverem próximas à área de soldagem;

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2.2 - Em locais confinados de soldagem devem ser instalados ventiladores e/ou exaustores próximos à área de soldagem ou sobre ela direcionados;

2.3 - Junto à região de soldagem não pode ocorrer presença de materiais combustíveis tais como: Papelão, estopa, solvente e etc.;

2.4 - Próximo ao local de soldagem, deve existir extintor de incêndio adequado aos materiais e equipamentos utilizados nas operações de soldagem.

3 – Soldador

3.1 - Os soldadores ou operadores de soldagem devem ser qualificados para as soldas de produção, de acordo com as normas de processos aplicáveis;

3.2 - Os soldadores e operadores de soldagem devem executar operações de corte ou soldagem devidamente munidos com equipamentos de proteção individual (EPI’s), evitando assim lesões ou doenças ocupacionais. Devem ser utilizados todos os EPI’s (botas, luvas, polainas, aventais, mangotes, gorros) e os mesmos devem estar em bom estado de uso;

3.3 - A lente filtrante deverá possuir identificação visível de acordo com o processo de soldagem ou operação de soldagem ou de corte a ser realizado. E o seu n° deverá ser no mínimo 10;

3.4 - Os cabos não deverão estar enrolados ou apoiados sobre o corpo do soldador.

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4 – Preparação das Juntas para a Soldagem

4.1 - As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa, óxido, tinta, resíduos do exame por líquido penetrante, areia e fuligem do preaquecimento a gás, numa faixa de no mínimo 20mm de cada lado das bordas, interna e externamente;

4.2 - Depósitos de carbono, escória e cobre resultantes do corte com eletrodo de carbono, deverão ser removidos para garantir a remoção total da zona afetada termicamente, e as ferramentas de remoção de escória e de limpeza não devem ser de cobre ou de ligas de cobre;

4.3 - No caso de preparação de superfícies de aço inox austenítico, as ferramentas deverão ser de aço inoxidável ou revestidas com o mesmo. As escovas devem ser de aço inoxidável e os discos de corte deverão ter alma de nylon ou similar. Estas ferramentas devem ser utilizadas exclusivamente em aços inoxidáveis;

4.4 - As juntas preparadas devem estar montadas por ponteamento dentro do chanfro e o comprimento dos pontos de solda não deverá ser menor que 25mm;

4.5 - As juntas preparadas para soldagem devem estar atendendo as dimensões e os critérios previstos na IEIS (Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem);

4.6 - As juntas preparadas devem dispor de meios de montagem do tipo (cachorro e grampo móvel), e os mesmos devem atender ao

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procedimento onde cada ponto de solda deve ser considerado como solda provisória.

5 – Preaquecimento e Temperatura de Interpasse

5.1 - A temperatura de preaquecimento deve ser medida no metal de base, em todos os membros da junta, do lado oposto à fonte de aquecimento, a uma distância igual ou superior a 75mm da região a ser soldada:

Nota:

No caso de aquecimento com chama, onde a temperatura só possa ser medida pelo lado da fonte, o aquecimento deve ser interrompido pelo menos por 1 minuto, para cada 25mm de espessura da peça, antes de sua medição.

5.2 - A temperatura de interpasse deve ser medida no metal de solda, do lado em que for depositado o passe seguinte, quando for utilizado o pirômetro de contato. No caso de lápis de fusão, a medição deve ser feita em uma zona adjacente para evitar contaminação do passe seguinte, a uma distância não menor que 25mm.

6 – Martelamento

6.1 - O martelamento não deve ser executado no 1° ou no último passe; 6.2 - Em materiais com espessura inferior ou igual a 15mm, o martelamento não deverá ser executado em nenhum passe.

(46)

7 – Equipamentos de Soldagem

7.1 - Os aparelhos, instrumentos de medição e teste, e os equipamentos de soldagem devem ser calibrados e estar dentro do prazo de validade;

7.2 - A intensidade de corrente de soldagem deve ser verificada com amperímetro o mais próximo possível do porta eletrodo;

7.3 - Os cabos de solda devem estar bem conectados a máquina de solda, ao alicate e ao aterramento.

7.4 - Porta-eletrodo e cabos devem estar com seu isolamento em boas condições, sem falhas e sem regiões desprotegidas, e dimensionadas corretamente para as condições de trabalho e segurança pessoal;

7.5 - Estufas portáteis (cochichos) devem dispor de resistências elétricas e, serem utilizadas para manter a secagem de eletrodos de baixo hidrogênio durante seu uso no campo. Essas estufas devem estar na faixa de operação de 80°C a 150°C.

8 – Técnica de Solda

8.1 - Para passe estreito, será admissível uma largura de passe de até três vezes o diâmetro de alma do eletrodo;

8.2 - Passe oscilante, a largura do passe deverá ser maior que três vezes o diâmetro da alma do eletrodo;

8.3 - O arco elétrico de soldagem deverá ser aberto no chanfro ou em uma chapa apêndice utilizada para esse fim;

(47)

8.4 - Durante a execução de soldagem, escória, poro e outras descontinuidades visíveis deverão ser removidas, exceto na camada de acabamento, onde o esmerilhamento não é permitido;

8.5 - Após a soldagem o eletrodo deve ser retirado do porta-eletrodo. Quando o soldador interromper o trabalho por um tempo apreciável deve desconectar o cabo do porta-eletrodo da máquina de solda, e a mesma deve ser desligada.

9 – Limpeza

9.1 - A limpeza inicial e entre passe deverão ser de acordo com o previsto na IEIS e a solda deve estar livre de defeito conforme o critério de aceitação;

10 – Consumível

10.1 - Para consumíveis de baixo-hidrogênio, quando utilizados, devem ser mantidos em estufas portáteis em temperatura entre 80°C e 150°C.

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Você estudou neste texto as orientações para a realização da prova prática de acompanhamento de soldagem. Aprendeu que deve executar a inspeção antes, durante e após a execução da soldagem em 3 etapas. Teste agora o seu nível de compreensão do texto respondendo às questões de revisão.

Caso seja necessário releia o texto e/ou recorra aos tutores para resolver suas dúvidas.

Questões de Revisão

1- Que atividades devem ser realizadas na inspeção prévia?

2- O que deve ser feito para determinação da posição de Soldagem em uma chapa?

3- Para que serve um clinômetro?

4- Como determinar o ângulo de inclinação na junta em ângulo e o ângulo de rotação na junta em ângulo?

5- Como determinar a posição de soldagem em um tubo

6- Como determinar o ângulo no limite final de cada posição de soldagem?

7- Qual a fórmula para encontrar o comprimento da junta?

8- O que deve ser observado na inspeção dimensional da junta preparada para soldagem?

9- Como deve ser feita a instalação do alicate amperímetro e o voltímetro para posterior verificação de intensidade de corrente elétrica e tensão?

(49)

10 - Quais os cuidados na seleção dos lápis térmicos?

11- O que deve ser verificado assim que o examinador e soldador chegam ao ambiente de soldagem?

12- O que deve ser feito se o soldador não possuir identificação visível (n° do sinete ou nome completo)?

13- O que deve ser feito se o soldador não estiver usando o equipamento de proteção individual (EPI) completo? Qual item deve ser verificado em seguida?

14- Qual item deve ser verificado antes de executar a soldagem no passe de raiz?

15- Qual o procedimento a ser executado após a verificação do tipo de corrente e polaridade?

16- Qual o procedimento a ser adotado quando o soldador abrir o arco elétrico?

17- O que fazer quando a amperagem e a voltagem oscilarem durante a soldagem?

18- Qual o procedimento para medição da largura do passe?

19- Em que casos a progressão de soldagem (ascendente ou descendente) deve ser verificada?

20- Como deve ser realizado o “croqui da sequência de passes”? 21- Em que consiste a 3ª parte do “Acompanhamento de Soldagem”? 22- Qual o procedimento a ser adotado para verificar se o soldador está qualificado para soldar a junta designada?

23- Em que casos a soldagem não deve ser executada?

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25- Que verificações devem ser realizadas com relação às condições de segurança?

26- Quais EPI’s devem ser utilizados pelo soldador?

27- Como devem ser preparadas as juntas a serem soldadas?

28- Como deve ser realizada a medição das temperaturas de Preaquecimento e de Interpasse

29 – Que verificações devem ser realizadas em relação Equipamentos de Soldagem?

Referências

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