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Geração de Caixa Operacional de R$ 61,4 milhões no 1T16

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Geração de Caixa Operacional de R$ 61,4

milhões no 1T16

COTAÇÃO VAGR3 (10/05/2016)

R$ 6,51

Total de Ações: 17.914.118 Market Cap: R$ 116,6 milhões

PARTICIPANTES

Arlindo de Azevedo Moura CEO

Cristiano Soares Rodrigues CFO e DRI CONTATO www.v-agro.com.br/ri E-mail: ri@v-agro.com.br Telefone: +55 (11) 3137-3100 TELECONFERÊNCIA Português São Paulo 11 de maio de 2016 Horário: 11h00 (Brasília) Telefone: (55 11) 2188-0155 Código: V-Agro

Webcast: Clique aqui

São Paulo, 10 de maio de 2016 - A Vanguarda Agro S.A. (“V-Agro” ou “Companhia”) (BM&FBovespa: VAGR3; Bloomberg: VAGR3:BZ; Reuters: VAGR3.SA), uma das maiores produtoras de grãos e fibras do país, com atuação nos segmentos de produção de grãos/fibras e valorização de terras, anuncia seus resultados do 1T16, informando aos seus acionistas sobre a evolução da Companhia. As demonstrações financeiras da Companhia são elaboradas de acordo com a legislação societária e apresentadas em bases consolidadas de acordo com as práticas contábeis no Brasil e com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB.

Destaques:

Lucro líquido de R$ 2,9 milhões no 1T16 contra um prejuízo de R$ 1,3 milhões no 1T15 e Lucro Líquido Ajustado (caixa) de R$ 33,4 milhões no 1T16 contra R$ 7,5 milhões no 1T15;

Geração de Caixa Operacional de R$ 61,4 milhões no 1T16, contra geração de caixa de R$ 6,0 milhões no 1T15;  EBITDA Ajustado de R$ 44,9 milhões no 1T16, 17,9%

superior ao EBITDA de R$ 38,1 milhões apresentado no 1T15;

Revisão positiva das produtividades esperadas para a cultura algodão de 250@/ha para 263@/ha e para a cultura do milho 2ª safra de 116,7 scs/ha para 117,2 scs/ha; e Comercialização de 23% da soja da safra 2016/17

(deduzindo os compromissos de arrendamento) ao preço de US$ 9,77/bu FOB Porto.

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No decorrer deste trimestre, a Companhia finalizou o plantio total da safra 2015/16 com uma área plantada de 201 mil hectares.

Nesse período também concluímos a colheita da soja, a qual apresentou problemas pontuais por excesso de chuvas durantes os meses de janeiro e março em algumas regiões do Mato Grosso, e na Bahia, devido à seca nos períodos de plantio e fase de formação dos grãos. A combinação desses eventos prejudicou a produtividade média da Companhia na safra 2015/16, que totalizou 3.002 kg/ha (50,0 scs/ha).

As culturas de 2ª safra de algodão e milho se apresentam em fase de desenvolvimento, onde revisamos para cima as produtividades esperadas de milho de 7.002 (116,7 scs/ha) para 7.033 kg/ha (117,2 scs/ha) e do algodão em caroço de 3.750 kg/ha (250,0 @/ha) para 3.945 kg/ha (263,0 @/ha). A colheita dessas culturas está prevista para se iniciar no 2T16 e, em alguns casos prosseguirão no 3T16. Do ponto de vista financeiro, a Companhia apresentou um resultado líquido positivo de R$ 2,9 milhões no 1T16, contra um prejuízo de R$ 1,3 milhões no 1T15. Além disso, registramos um EBITDA Ajustado de R$ 44,9 milhões, contra um valor de R$ 38,1 milhões no 1T15, valor 17,9% superior ao registrado em igual período do ano anterior.

No 1T16, merece destaque a geração de caixa operacional positiva em R$ 61,4 milhões, quando comparado a geração de caixa operacional positiva de R$ 6,0 milhões no 1T15. Essa melhora de R$ 55,4 milhões na geração de caixa operacional entre os dois trimestres refere-se a (i) melhora do capital de giro em função da redução da área plantada (devolução de arrendamento no PI, BA e MT conforme divulgado no Release dos Resultados do 3T15); (ii) maior faturamento de todas as culturas no 1T16 quando comparado ao 1T15, especialmente milho e algodão; e (iii) recebimento de aproximadamente R$ 17 milhões da Agropecuária Margarida pela venda de ativos e reembolso de gastos nas fazendas devolvidas (Nota Explicativa 12.c.).

No que diz respeito ao endividamento da Companhia, vale observar que, tanto a dívida líquida em reais quanto a dívida convertida em dólares apresentaram reduções, em relação ao 4T15, de 14,3% e 6,0%, respectivamente, conforme demonstrado no gráfico abaixo.

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Mesmo tendo renegociado as parcelas de dezembro na ordem de U$ 29 milhões com os principais credores, a Companhia manteve os saldos reclassificados no trimestre anterior no curto prazo, por conta da não observância dos covenants preexistentes nessas operações.

Vale destacar na parte comercial a evolução na comercialização da safra 2015/16, especialmente milho e algodão em pluma, onde ainda temos disponibilidade de comercialização de 50% e 31%, respectivamente, da produção esperada, conforme item “Hedge Comercial” do presente documento.

Por fim, vale dizer que a V-Agro já iniciou o planejamento para a safra 2016/17, tendo, como intenção inicial, o plantio de 185 mil hectares concentrados unicamente no estado do Mato Grosso (110 mil hectares de soja, 49 mil hectares de milho e 26 mil hectares de algodão). Os contratos de arrendamento ainda remanescentes da Bahia estão em fase de encerramento do contrato ou em processo de negociação para rescisão.

Dentro deste contexto, foi concluída a compra de 90% dos fertilizantes da soja (KCI, MAP e Supersimples), bem como alguns defensivos, com preços abaixo dos obtidos na safra anterior.

Como forma de fazer o hedge dos custos acima incorridos, a Companhia já vendeu 23% da soja da safra 2016/17 e 5% do algodão, a preços muito parecidos com a safra anterior.

R$ 834.809

R$ 742.936

R$ 963.808 R$ 952.722

R$ 816.181

USD 260.227 USD 239.456 USD 242.596 USD 243.987 USD 229.335

1T15(Ptax R$ 3,21) 2T15(Ptax R$ 3,1) 3T15(Ptax R$ 3,97) 4T15(Ptax R$ 3,9) 1T16(Ptax R$ 3,56)

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Receita Líquida

No 1T16, a Receita Líquida da Companhia totalizou R$ 331,3 milhões, valor 17,0% inferior ante o 1T15, em decorrência, principalmente, da redução da receita líquida de venda de produtos agrícolas em R$ 72,9 milhões. A avaliação do ativo biológico apropriado à receita e a marcação a mercado dos produtos agrícolas representaram um impacto positivo de R$ 2,6 milhões em relação ao registrado em 1T15. Por fim, a variação cambial das dívidas designadas para hedge accounting no 1T16 impactaram positivamente em R$ 2,7 milhões quando comparado com o 1T15.

A receita líquida dos produtos vendidos apresentou desempenho 19,6% inferior em comparação ao 1T15, resultado de um faturamento das operações de revenda de grãos/pluma 97,5% inferior ao verificado no 1T15. Se desconsiderarmos essas operações de revenda, a receita líquida dos produtos vendidos totaliza R$ 297,0 milhões no 1T16, contra R$ 261,5 milhões no 1T15, um acréscimo de 13,6%, resultado de um maior faturamento de algodão (pluma e caroço de algodão) e milho no valor de R$ 80,9 milhões e R$ 14,8 milhões no 1T16, respectivamente, em comparação com R$ 64,8 milhões e R$ 1,5 milhão faturados no 1T15. Vale ressaltar que os valores faturados dessas duas culturas referem-se ao estoque de passagem, ou seja, correspondentes à safra 2014/15.

Abaixo segue um quadro comparativo da composição da receita líquida dos produtos da Companhia no 1T16.

Receita Líquida 331.349 399.013 -17,0% Receita Líquida dos Produtos 299.823 372.753 -19,6% Hedge Accounting (12.190) (14.899) -18,2% Avaliação do Ativo Biológico Apropriado à Receita 37.096 33.499 10,7% Produto Agrícola Apropriado à Receita 6.620 7.660 -13,6%

Demonstração de Resultados (R$ Mil) 1T16 1T15 Var. %

Receita Líquida dos Produtos 299.823 372.753 -19,6%

Soja 191.472 186.679 2,6% Milho 14.849 1.470 -Algodão em Pluma 75.974 60.638 25,3% Caroço de algodão 4.909 4.163 17,9% Outros (1) 12.619 119.803 -89,5% (R$ Mil) 1T16 1T15 Var. %

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(1) Girassol, fibrilha, sorgo e revenda de grãos/pluma/insumos

Adicionalmente à receita líquida dos produtos, a receita líquida total é impactada (a) pela apropriação da variação do valor justo do ativo biológico e do produto agrícola e (b) pelo hedge accounting;

(a) Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas

(1) Sorgo e girassol

Ativos Biológicos:

No 1T16, a avaliação do ativo biológico foi positiva em R$ 37,1 milhões, em comparação com a marcação positiva de R$ 33,5 milhões verificada no 1T15, resultado da cultura de soja que apresentou marcação positiva de R$ 37,1 milhões, contra uma avaliação positiva de R$ 26,4 milhões no 1T15.

Produtos Agrícolas:

A avaliação dos produtos agrícolas no 1T16 foi positiva em R$ 6,6 milhões, em comparação com a marcação positiva de R$ 7,7 milhões no 1T15. A avaliação do produto agrícola da soja foi 75,8% inferior ao verificado no 1T15 diante (i) da menor área plantada de soja na safra 2015/16 como consequência da devolução dos

Quantidade faturada 264.082 242.972 8,7% Soja 189.925 207.789 -8,6% Milho 54.708 4.480 -Algodão em pluma 12.621 14.420 -12,5% Caroço de algodão 6.407 8.658 -26,0% Outros (1) 421 7.625 -94,5% 1T15 Var. % (toneladas) 1T16

Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas 1T16 1T15 Var. %

Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas 43.716 41.159 6,2%

Avaliação dos Ativos Biológicos 37.096 33.499 10,7%

Soja 37.096 26.364 40,7%

Milho - (66)

-Algodão - 7.201

-Avaliação dos Produtos Agrícolas 6.620 7.660 -13,6%

Soja 5.858 24.187 -75,8%

Milho (5.150) 268

-Algodão 5.910 (16.591)

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-6

arrendamentos mencionados no Release dos Resultados do 3T15; e (ii) queda no preço da soja no mercado internacional. O milho apresentou avaliação negativa de R$ 5,2 milhões em função da realização dos ganhos já reconhecidos no trimestre anterior, motivado pelo faturamento de grande parte do estoque de passagem. O algodão apresentou avaliação positiva de R$ 5,9 milhões, motivado pela elevação do preço médio de venda do algodão em pluma em reais no decorrer do trimestre.

Os preços considerados no cálculo do ativo biológico não correspondem aos preços já fixados pela Companhia, pois, conforme Pronunciamento Técnico – CPC 29, o ativo biológico deve ser mensurado pelo valor justo, sem considerar os valores já contratados para venda futura.

Já no caso da avaliação dos produtos agrícolas, o Pronunciamento Técnico – CPC 16 determina que a mensuração seja feita pelo valor líquido realizável, ou seja, considerando os volumes vendidos ao preço de venda e o saldo restante a preço de mercado.

Em ambos os casos, descontam-se todas as despesas de venda (tributos, fretes, custos portuários, comissões, etc.).

(b) Hedge Accounting

No 1T16, tivemos o impacto negativo de R$ 12,2 milhões, com efeito caixa, na Receita Líquida referente à realização de parte da variação cambial alocada no patrimônio líquido, a qual deve sempre ser efetivada no momento da realização do objeto da proteção, que no nosso caso é a comercialização das commodities atreladas ao dólar.

Custo dos Produtos Vendidos

No 1T16, os Custos de Produtos Vendidos da Companhia totalizou R$ 298,8 milhões, valor 7,5% inferior ao 1T15, em decorrência, principalmente, da redução do CPV de Produtos Agrícolas em R$ 78,2 milhões.

O CPV dos Produtos apresentou queda de 23,8% quando comparado ao 1T15, resultado de uma redução das operações de revenda de grãos/pluma em 97,5%

Custos de Produtos Vendidos (298.829) (322.942) -7,5%

CPV Produtos (249.825) (328.034) -23,8%

Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo (49.004) 5.092 -Demonstração de Resultados (R$ Mil) 1T16 1T15 Var. %

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quando comparado ao 1T15. Se desconsiderarmos essas operações de revenda, o CPV dos Produtos totaliza R$ 246,9 milhões no 1T16, contra R$ 224,7 milhões no 1T15, um acréscimo de 9,9%, resultado do maior faturamento de milho no 1T16 quando comparado ao 1T15, bem como pelo aumento do custo da soja diante da desvalorização do real, que fez com que o custo de aquisição dos insumos da safra 2015/16 fosse 43% superior aos custos da safra 2014/15. Vale lembrar que aproximadamente 58% dos custos são dolarizados.

Abaixo, segue quadro comparativo da composição do CPV dos Produtos no 1T16 e 1T15.

(1) Girassol, fibrilha, sorgo e revenda de grãos/pluma/insumos

A realização do valor justo dos ativos biológicos por sua vez, passou de um valor positivo de R$ 5,1 milhões no 1T15 para R$ 49,0 milhões negativos no 1T16. A realização do valor justo negativo significa que, quando da marcação do produto pela realização da colheita, essa marcação foi positiva.

No 1T16 houve impacto negativo de R$ 22,5 milhões de soja e de R$ 27,6 milhões de algodão, em função do faturamento desses produtos no trimestre. Já o milho teve um impacto positivo de R$ 1,1 milhão, decorrente de marcação negativa na colheita.

CPV Produtos (249.825) (328.034) -23,8% Soja (170.173) (149.444) 13,9% Milho (9.226) (1.557) 492,5% Algodão Pluma (56.595) (61.434) -7,9% Caroço de Algodão (1.729) (3.812) -54,6% Outros (1) (12.102) (111.787) -89,2% (R$ Mil) 1T16 1T15 Var. %

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Margem por Cultura

Soja

No 1T16, a margem da soja apresentou uma queda de 37,2% quando comparado com o 1T15, devido ao aumento do custo médio de venda que foi de R$ 0,72 mil/ton no 1T15 para R$ 0,90 mil/ton no 1T16, como consequência de uma combinação de queda na produtividade da soja de 2% quando comparada a safra anterior e desvalorização do real, que impacta diretamente o custo dos insumos da soja. Apesar da queda de 8,6% da quantidade faturada de soja, observa-se um incremento de 12,3% no seu preço médio de venda o que resultou em um aumento de 2,6% na receita líquida da cultura.

Algodão

Conforme mencionado no Release de Resultados do 4T15, a área plantada de algodão sofreu redução de 33,7% na safra 2014/15, o que resultou numa redução de 12,5% e 26,0% no volume de faturamento do algodão em pluma e caroço de algodão, respectivamente. Apesar da redução da área, o aumento de produtividade de 30%,

Quantidade Faturada Ton 189.925 207.789 -8,6%

Receita Líquida R$ Mil 191.472 186.679 2,6%

Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 1,01 0,90 12,2%

CPV R$ Mil (170.173) (149.444) 13,9%

Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (0,90) (0,72) 24,6% Margem Unitária R$ Mil / Ton 0,112 0,179 -37,4%

1T16 1T15 Var. % Soja Faturada

Algodão em pluma

Quantidade Faturada Ton 12.621 14.420 -12,5%

Receita Líquida R$ Mil 75.974 60.638 25,3%

Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 6,02 4,21 43,2%

CPV R$ Mil (56.595) (61.434) -7,9%

Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (4,48) (4,26) 5,3% Margem Unitária R$ Mil / Ton 1,535 (0,055) -Caroço de algodão

Quantidade Faturada Ton 6.407 8.658 -26,0%

Receita Líquida R$ Mil 4.909 4.163 17,9%

Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 0,77 0,48 59,3%

CPV R$ Mil (1.729) (3.812) -54,6%

Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (0,27) (0,44) -38,7% Margem Unitária R$ Mil / Ton 0,496 0,041

-1T16 1T15 Var. % Algodão Faturado

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quando comparado à safra anterior, proporcionou um incremento de 25,3% e 17,9% nas receitas do algodão em pluma e de caroço de algodão, passando de R$ 60,6 milhões e R$ 4,2 milhões no 1T15 para R$ 76,0 milhões e R$ 4,9 milhões no 1T16, respectivamente.

A margem unitária do algodão em pluma no 1T16 foi positiva, totalizando R$ 1,535 mil/ton contra uma margem negativa de R$ 0,055 mil/ton no 1T15, resultado da combinação de melhor preço médio de venda, beneficiado pela valorização do dólar e da melhor produtividade obtida na safra 2014/15.

A margem unitária do caroço de algodão também apresentou crescimento no 1T16 em relação ao mesmo período do ano anterior, em decorrência, principalmente, da exportação de 48% do produto, que teve um preço mais alto de faturamento em função dos custos logísticos para disponibilização do produto no porto, reconhecidos nas despesas com vendas. Assim como no caso do algodão em pluma, a margem do caroço de algodão é superior no 1T16 quando comparada à margem realizada no 1T15.

Milho

O milho apresentou margem unitária de R$ 0,103 mil/ton no 1T16, contra uma margem negativa de R$ 0,019 mil/ton no 1T15, principalmente por conta do aumento da produtividade da cultura e também por conta da redução em 51,5% no custo unitário médio de venda da commodity, que alcançou o patamar de R$ 0,17 mil/ton no 1T16, ante um custo unitário médio de R$ 0,35 mil/ton no 1T15.

Custo de Produção

Na tabela abaixo apresentam-se os custos para a safra 2014/15 e 2015/16.

Quantidade Faturada Ton 54.708 4.480

-Receita Líquida R$ Mil 14.849 1.470

-Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 0,27 0,33 -17,3%

CPV R$ Mil (9.226) (1.557) 492,5%

Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (0,17) (0,35) -51,5% Margem Unitária R$ Mil / Ton 0,103 (0,019)

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Como forma de fornecer cada vez mais informações acerca da composição de nossos custos, apresenta-se abaixo a composição percentual de nosso custo total de produção por item.

Lucro Bruto

(1) Margens calculadas dividindo o Lucro Bruto e Resultado Operacional desconsiderando as operações de revenda de grãos/pluma/insumos

% R$ % US$ % R$ % US$ % R$ % US$

Soja 1ª safra (2.204) 47% 53% (2.619) 42% 58% 91% 81% 99% Algodão 1ª safra (7.244) 50% 50%

Algodão 2ª safra (6.371) 49% 51% (6.424) 42% 58% 61% 47% 72% Milho 1ª safra (2.538) 41% 59% (2.992) 50% 50% 77% 81% 74% Milho 2ª safra (1.677) 50% 50% (1.760) 39% 61% 78% 69% 83% Milho 2ª safra alternativo (1.598) 65% 35% (1.143) 39% 61% 71% 73% 69%

Cultura Safra 2014/15 Safra 2015/16 Realizado Estimativa Atual % Realizado do total da Estimativa R$/ha Composição R$/ha Composição % % Realizado

Composição do custo total de produção (% )

Algodão Soja Milho Média

(2015/16) Custos Variáveis 81,5 73,8 73,6 75,7 Sementes 8,2 9,9 16,5 10,6 Fertilizantes 20,1 20,9 29,0 22,0 Defensivos 29,8 27,0 15,4 25,8 Serviços Terceiros 4,4 5,0 4,9 4,8 Combustíveis e lubrificantes 0,5 5,2 2,9 3,7 Beneficiamento 11,5 0,3 0,0 3,0 Material Manutenção 4,0 5,4 4,7 4,9 Outros 3,0 0,1 0,1 0,8 Custos Fixos 18,5 26,2 26,4 24,3 Mão de obra 7,3 10,2 8,3 9,2 Depreciações e amortizações 5,6 6,2 5,5 5,9 Arrendamentos 3,2 5,2 8,7 5,3 Outros 1,3 1,8 1,3 1,6

Gastos Corporativos - Apoio A Produção 1,1 2,8 2,6 2,4

Estimado - Safra 2015/16

Receita Líquida 331.349 399.013 -17,0% Receita Líquida dos Produtos 299.823 372.753 -19,6% Hedge Accounting (12.190) (14.899) -18,2% Avaliação do Ativo Biológico Apropriado à Receita 37.096 33.499 10,7% Produto Agrícola Apropriado à Receita 6.620 7.660 -13,6% Custos de Produtos Vendidos (298.829) (322.942) -7,5%

CPV Produtos (249.825) (328.034) -23,8%

Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo (49.004) 5.092

-Lucro Bruto 32.520 76.071 -57,3%

Margem Bruta (1) 9,8% 19,1% -9,3 p.p.

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11

No 1T16, o lucro bruto da Companhia totalizou R$ 32,5 milhões, com margem bruta de 9,8%, valor 57,3% inferior ao verificado no 1T15, como reflexo, principalmente, pela realização do ativo biológico apropriado ao custo.

Se desconsiderarmos os efeitos do ativo biológico e hedge accounting da receita, bem como a realização do ativo biológico apropriado ao custo, o lucro bruto totalizaria R$ 50,0 milhões no 1T16, contra R$ 44,7 milhões no 1T15, diante das margens positivas verificadas nas culturas de soja, algodão e milho.

Despesas Operacionais

No 1T16, a Companhia registrou despesas operacionais de R$ 19,8 milhões ante R$ 19,0 milhões no 1T15, impactadas, principalmente, pelo aumento com as despesas com vendas e armazenagem em 33,7% e 41,7%, respectivamente.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 8,6 milhões, uma redução de R$ 1,5 milhão em relação ao mesmo período do ano anterior, influenciado em grande parte pela queda nas despesas com pessoas e administrativas, o que vai ao encontro do objetivo da Companhia em alcançar eficiência em custos.

Despesas Operacionais (19.788) (19.045) 3,9% Gerais, Administrativas (8.629) (10.095) -14,5% Outras Receitas (Despesas) Operacionais 2.623 1.131 131,9% Despesas com Armazenagem (5.359) (3.782) 41,7% Despesas com Vendas (8.423) (6.299) 33,7% Demonstração de Resultados (R$ Mil) 1T16 1T15 Var. %

-10,1

-8,7

1T15 1T16

(12)

12

As outras receitas (despesas) operacionais apresentaram resultado positivo de R$ 2,6 milhões no 1T16 em comparação a R$ 1,1 milhão positivo no 1T15. Merece destaque no 1T16 o recebimento de R$ 1,5 milhão referente a prêmio de soja RTRS (Associação Internacional de Soja Responsável).

As despesas com armazenagem totalizaram R$ 5,4 milhões, valor 41,7% superior ao mesmo período do ano anterior, motivado, principalmente, pelo aumento da despesa com aluguel de armazéns.

Por fim, as despesas com vendas, composta principalmente por fretes, custos portuários e comissões de vendas, totalizaram R$ 8,4 milhões no 1T16, valor 33,7% superior aos R$ 6,3 milhões registrado no 1T15, resultado, principalmente, do volume de caroço de algodão destinado ao mercado externo no 1T16 e das tarifas de fretes mais caras em comparação com o mesmo período do ano anterior.

EBITDA

(1) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo efeito das operações de revenda de grãos/pluma/insumos

(2) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo o ativo biológico e efeito das operações de revenda de grãos/pluma/insumos

O EBITDA apresentado pela Companhia no 1T16 foi positivo em R$ 26,9 milhões, ante um EBITDA positivo de R$ 74,1 milhões no 1T15.

Lucro líquido (prejuízo) do período 2.945 (1.303)

-Margem Líquida (1) 0,9% -0,3%

-(+) IR e CSLL 9.399 (56)

-(+) Resultado Financeiro 388 58.385 -99,3% (+) Depreciação e Amortização Despesa 2.144 2.491 -13,9% (+) Depreciação e Amortização Custo 11.994 14.563 -17,6% (+) Realização do Ágio (mais-valia) -EBITDA 26.870 74.080 -63,7% Margem EBITDA (1) 8,1% 18,6% -10,5 p.p. (+) Avaliação do Ativo Biológico e Produto Agrícola Apropriado à Receita (43.716) (41.159) 6,2% (+) Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo 49.004 (5.092) -(+) Performance/Variação Cambial 96 (8.740) -(+) Hedge Accounting 12.190 14.899 -18,2% (+) Provisões não recorrentes 385 4.119 -90,7% (+) Indenizações diversas (251) -

-(+) Juros sobre contingências fiscais 53 -

-(+) Resultado alienação de imobilizado (523) -

-(+) Baixas de ativos imobilizados 227 -

-(+) Impairment de ativos 605 - -EBITDA Ajustado 44.940 38.107 17,9%

Margem EBITDA Ajustada (2) 15,0% 10,2% 4,8 p.p.

(13)

13

Com o objetivo de fornecer melhores elementos para análise, a Companhia apresenta, além do EBITDA calculado de acordo com os critérios da CVM, o EBITDA Ajustado. Nesse cálculo, de forma a aproximar o cálculo da real geração de caixa operacional, que é a definição conceitual do EBITDA, são excluídos os efeitos decorrentes da variação do valor justo dos ativos biológicos e produtos agrícolas (apropriado na receita), como também o efeito da apropriação do valor justo dos ativos biológicos apropriados ao custo dos produtos agrícolas vendidos. Por outro lado são incluídos no ajuste do EBITDA a variação cambial das operações de revenda de grãos/pluma/insumos, provisões e ajustes não recorrentes.

No 1T16, o EBITDA Ajustado foi positivo em R$ 44,9 milhões, com margem EBITDA Ajustado de 15,0%, contra um EBITDA Ajustado de R$ 38,1 milhões, com margem de 10,2% verificada no 1T15.

Hedge Accounting do Fluxo de Caixa

A Companhia, por ter grande parte da venda de seus produtos atrelada ao dólar, com o objetivo de evitar volatilidade sem efeito caixa nos seus resultados e aproximar as demonstrações à sua realidade, decidiu designar, a partir de 1º de agosto de 2013, suas dívidas bancárias nominadas em dólar como hedge de suas vendas futuras indexadas ao dólar, em conformidade com as normas IAS 39 e CPC 38.

O saldo da variação cambial passiva decorrente das dívidas bancárias designadas no

hedge accounting totalizou R$ 184,7 milhões até março de 2016, o qual foi registrado

temporariamente no patrimônio líquido e só será levado ao resultado à medida em que se realizarem as receitas em dólar, objeto de proteção dos instrumentos financeiros designados no hedge accounting.

38,1

44,9

1T15 1T16

(14)

14

No 1T16, houve o pagamento de R$ 63,1 milhões em dívidas bancárias que estavam designadas para o hedge accounting. Diante disto, conforme descrito acima, a variação cambial negativa de R$ 12,2 milhões sobre essas dívidas foi reconhecida no resultado.

Por fim, é importante salientar que o resultado da Companhia ainda poderá ser impactado pela variação cambial de clientes, fornecedores em dólar e dívidas não que não fazem parte do hedge accounting implementado pela Companhia.

Resultado Financeiro

No 1T16, apresentamos um resultado financeiro líquido negativo de R$ 0,4 milhão, contra um resultado financeiro líquido negativo de R$ 58,4 milhões verificados no 1T15, conforme composição abaixo demonstrada.

No 1T16, as receitas financeiras atingiram R$ 9,1 milhões, ante R$ 13,5 milhões no 1T15. Do total das receitas no ano, R$ 7,5 milhões referem-se a juros e variações monetárias dos recebíveis da Companhia, R$ 0,6 milhão a ganho com instrumentos financeiros derivativos e R$ 0,4 milhão a rendimentos de aplicações financeiras. As despesas financeiras, por sua vez, totalizaram R$ 32,4 milhões no 1T16, valor 23,9% superior aos R$ 26,2 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, impactado por um maior custo médio das dívidas, que passou de 5,81% a.a. no 1T15 para 7,01% a.a. no 1T16, por conta do atual cenário macroeconômico.

A variação cambial impactou positivamente o resultado financeiro da Companhia em R$ 22,9 milhões no 1T16, em comparação com o resultado negativo de variação cambial no 1T15 de R$ 45,7 milhões, diante da valorização do real frente ao dólar no trimestre. Mesmo com a adoção do hedge accounting, implementada em agosto de 2013, a variação cambial continuará impactando o resultado da Companhia, pois no

hedge accounting apenas as dívidas bancárias indexadas ao dólar são designadas

como instrumento de hedge de fluxo de caixa, sendo que os compromissos com fornecedores, outros indexados à moeda estrangeira e algumas dívidas bancárias que

Resultado Financeiro (388) (58.385) -99,3% Receita Financeira 9.122 13.485 -32,4% Despesa Financeira (32.391) (26.152) 23,9%

Variação Cambial 22.881 (45.718)

-Variação Cambial Caixa (2.594) (16.117) -83,9% Variação Cambial Competência 25.475 (29.601)

(15)

15

não fazem parte do hedge e continuarão impactando a linha de variação cambial no resultado financeiro.

Resultado Líquido e Resultado Líquido Ajustado

(1) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo efeito das operações de revenda de grãos/pluma/insumos

No 1T16, a Companhia apresentou um resultado líquido positivo de R$ 2,9 milhões ante um valor negativo de R$ 1,3 milhões no 1T15.

De forma a refletir o resultado da Companhia desconsiderando efeitos não caixa do Demonstrativo de Resultados, a Companhia apresenta também o lucro (prejuízo) líquido ajustado. No 1T16, esse valor foi positivo em R$ 33,4 milhões, contra um lucro líquido ajustado de R$ 7,5 milhões no 1T15, conforme demonstrado abaixo.

Lucro (Prejuízo) Antes do IR e CS 12.344 (1.359)

-Margem do Lucro (Prejuízo) Antes do IR e CS (1) 3,7% -0,3%

-IR e CSLL (9.399) 56

-Impostos Correntes - (36) -Impostos Diferidos (9.399) 92 -Lucro líquido (prejuízo) do período 2.945 (1.303)

-Margem Líquida (1) 0,9% -0,3%

-Demonstração de Resultados (R$ Mil) 1T16 1T15 Var. %

-1,30

2,90

1T15 1T16

(16)

16

Hedge Comercial

Como parte do procedimento de hedge adotado, a Companhia busca o travamento de suas margens, ou seja, à medida que assume compromissos decorrentes da compra de insumos, vende parte de sua produção. Nas tabelas a seguir, apresentamos a posição comercializada e faturada da safra 2014/15, 2015/16 e 2016/17.

Conforme fora adotado no último Release, visando o maior fornecimento de informações sobre as vendas efetuadas pela Companhia, adotamos a abertura da porcentagem comercializada em dólar e em reais, bem como, no caso da soja, os valores vendidos na fazenda e o equivalente no porto.

Lucro Líquido Ajustado (R$ Mil) 1T161T16 1T15

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 12.344 (1.359)

Variação do valor justo dos ativos biológicos e produto agrícola (43.716) (41.159)

Realização do valor justo dos ativos biológicos 49.004 (5.092)

Depreciações e amortizações 14.138 17.054

Resultado na venda e baixas de bens do imobilizado (295) 39

Despesas com planos de outorga de opções de compra de ações 48 105

Provisões (737) 3.046

Ajuste a valor presente de ativos e passivos financeiros 1.658 3.290

Juros e variações cambiais 908 31.572

Lucro Líquido Ajustado 33.352 7.496

Safra Produto Moeda % comercializado (1) % faturado (2) Preço Vendido FOB -

Fazenda (3) Preço Porto

R$ 11% 11% 24,58/Bushel USD 83% 83% 8,54/Bushel Arrendamento 5% 5% N/A R$ 36% 35% 6,92/Bushel USD 64% 64% 1,98/Bushel R$ 2% 2% 2,36 / libra peso

USD 98% 91% US$ 0,6584 / libra peso

R$ 78% 78% 416 /Ton

USD 22% 22% 268,45 /Ton

R$ 100% 100% 52,27 /Saca

USD 0% 0%

Safra Produto Moeda % comercializado (1) % faturado (2) Preço Vendido FOB -

Fazenda (3) Preço Porto

R$ 2% 0% 17,51/Bushel USD 82% 48% 7,40/Bushel Arrendamento 14% 6% N/A R$ 22% 0% 8,41/Bushel USD 28% 0% 2,15/Bushel R$ 0% 0% 0,00/ libra peso

USD 69% 0% US$ 0,6780/ libra peso

R$ 9% 0% 500,00 /Ton

USD 49% 0% 233,97 /Ton

2014/15

Soja US$ 11,34/Bushel(³)

Milho Algodão

Caroço Girassol

2015/16

Soja US$ 9,80/Bushel(³)

Milho Algodão

(17)

17

(1) Percentual comercializado até 06/05/2016

(2) Percentual do total da produção faturado até a 31/03/2016

(3) Preço equivalente considerando prêmio + frete de US$ 88 por tonelada

Vale esclarecer que a Companhia considera como percentual comercializado apenas os contratos em que já estão fixos os preços CBOT/ICE, frete e prêmio. Adicionalmente a este percentual, temos contratos nos quais ainda falta fixar algum dos componentes acima citados, conforme abaixo:

Safra 2015/16 Milho

 12,0% faltando fixar prêmio e CBOT (frete já travado) Algodão

6,0% faltando fixar preço (basis já travado)

Endividamento Bancário

Comparativamente a dezembro/2015, o endividamento bancário oneroso da Companhia apresentou uma redução de 14%, passando de R$ 985,9 milhões no 4T15 para R$ 849,4 milhões no 1T16, conforme demonstrado no quadro abaixo:

Safra Produto Moeda % comercializado (1) % faturado (2) Preço Vendido FOB -

Fazenda (3) Preço Porto

R$ 0% 0% 0,00/Bushel

USD 23% 0% 7,37/Bushel

Arrendamento 12% 0% N/A

R$ 0% 0% 0,00/ libra peso

USD 5% 0% US$ 0,6800 / libra peso

2016/17

Soja US$ 9,77/Bushel(³)

Algodão

Composição do Endividamento 1T16 4T15

Endividamento do trimestre anterior 985,9 995,9 ( + ) Captações no trimestre 5,0 35,1 ( - ) Amortizações no trimestre (88,5) (43,4) ( + / - ) Variação cambial e juros (53,0) (1,7)

Endividamento 849,4 985,9

( - ) Custo de Transação (6,8) (7,8) Endividamento no final do trimestre 842,6 978,1

(18)

18

A dívida em dólar em março de 2016 representou 87% do total, com um custo médio de 6,3% a.a. Já o custo médio da totalidade da dívida da Companhia no 1T16 é de 7,0% a.a.

Vale ressaltar que a contratação de dívidas em moeda estrangeira tem um hedge natural, visto que as receitas da Companhia são, em sua maioria, dolarizadas.

Comparativamente ao 1T15, o percentual da dívida em dólares aumentou de 84% para 87%. O aumento deve-se à apreciação do real frente ao dólar verificada no período, superior as amortizações nessa moeda.

Abaixo demonstra-se o endividamento da Companhia conforme as demonstrações financeiras do 1T16.

Mesmo tendo renegociado as parcelas de dezembro na ordem de U$ 29 milhões com os principais credores, a Companhia manteve os saldos reclassificados no trimestre anterior no curto prazo, por conta da não observância dos covenants preexistentes nessas operações.

87% 84%

13% 16%

31/03/2016 31/03/2015

Endividamento por moeda

Dólar Reais 88% 45% 12% 55% 31/03/2016 31/03/2015

Endividamento Curto e Longo Prazo

Curto Prazo Longo Prazo

Endividamento (em R$ mil) 31/03/2015 30/06/2015 30/09/2015 31/12/2015 31/03/2016 Curto Prazo (376.865) (328.438) (408.473) (872.094) (739.650) Longo Prazo (468.185) (444.108) (578.640) (106.042) (102.974) ( = ) Dívida Bruta (845.050) (772.546) (987.113) (978.136) (842.624) Caixa e Equivalentes 10.241 29.610 23.305 25.414 26.443 ( = ) Dívida Líquida (834.809) (742.936) (963.808) (952.722) (816.181)

(19)

19

A reclassificação do saldo de longo para curto prazo dos financiamentos pela quebra de covenants se deu por exigência da normativa contábil. No entanto, seguindo o fluxo de pagamentos previsto, a composição do endividamento entre curto e longo prazo ficaria distribuída da seguinte forma:

Importante notar que a dívida líquida, quando analisada em dólares, apresentou redução de 11,9%, passando de US$ 260 milhões em março de 2015 para US$ 229 milhões em março de 2016.

Para uma melhor compreensão da composição do endividamento da Companhia, apresenta-se a abertura abaixo:

 Dívida Estrutural: composta por dívidas de longo prazo, principalmente PPE (pré-pagamento de exportação). O duration destas dívidas é de 1,6 ano.  Custeio: composta por dívidas para capital de giro e custeio agrícola. São

dívidas de curto prazo e as principais linhas contratadas são crédito agrícola e ACC (adiantamento de contrato de câmbio). O duration destas dívidas é de 0,5 ano.

 Capex: composta por linhas de financiamento para aquisição de máquinas e ativo fixo. O duration destas dívidas é de 1,8 ano.

Endividamento (em R$ mil) 31/03/2016 Curto Prazo (382.881) Longo Prazo (459.743) ( = ) Dívida Bruta (842.624) Caixa e Equivalentes 26.443 ( = ) Dívida Líquida (816.181) 45% 45% 55% 55% 31/03/2016 31/03/2015

Endividamento Curto e Longo Prazo

(20)

20

Geração de Caixa Operacional

Com o objetivo de apresentar o resultado da Companhia desconsiderando os efeitos que não impactam seu caixa, apresenta-se o quadro abaixo com a geração de caixa operacional.

No 1T16, a geração de caixa operacional foi positiva em R$ 61,4 milhões, já incluindo o pagamento de juros de financiamentos, em comparação à geração de caixa operacional positiva de R$ 6,0 milhões no 1T15. Essa melhora de R$ 55,4 milhões na geração de caixa operacional entre os dois trimestres refere-se a (i) melhora do capital de giro em função da redução da área plantada (devolução de arrendamento no PI, BA e MT conforme divulgado no Release dos Resultados do 3T15); (ii) maior faturamento de todas as culturas no 1T16 quando comparado ao 1T15, especialmente milho e algodão; e (iii) recebimento de R$ 17 milhões da Agropecuária Margarida pela venda de ativos e reembolso de gastos nas fazendas devolvidas (Nota Explicativa 12.c.).

843

637

141

64

Dívida 1T16 Estrutural Custeio Capex

Composição da Dívida (R$ MM)

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 12.344 (1.359)

(+) Ajustes do resultado que não afetam o caixa 21.008 8.855

(+/-) Variações das contas patrimoniais operacionais 51.174 14.948

(-) Imposto de renda e contribuição social pagos - (36)

(-) Juros pagos (22.846) (16.406)

(-) Instrumentos financeiros derivativos pagos (316)

-Geração de caixa operacional 61.364 6.002

(21)

21

Valor Líquido dos Ativos

Apresentamos na tabela abaixo o valor líquido dos ativos da Companhia.

(1) Considerado Laudo de Avaliação da Deloitte de 30 de setembro de 2015

(2) Não foram descontados os impostos sobre o ganho de capital da venda das terras em função da Companhia possuir, em 31 de março de 2016, créditos acumulados de IRPJ e CSLL originados de Prejuízo Fiscal, Base de Cálculo Negativa da CSLL e Ágio Fiscal a amortizar no valor de R$ 525,1 milhões.

Valor Líquido dos Ativos (NAV) V-Agro

R$ milhões 1T16

(+) Fazendas Próprias + Infraestrutura (1) (2) 1.710

(+) Contas a Receber / Titulos a Receber 88

(+) Estoques 203 (+) Ativos Biológicos 188 (+) Caixa 26 (+) Subtotal 2.215 (-) Fornecedores 177 (-) Dívida Bancária 843 (-) Subtotal 1.019

(=) Valor Líquido dos Ativos (NAV) 1.196

Nº Ações (milhões) 17,9

Valor Líquido dos Ativos por Ação 66,75

Valor da Ação (R$ por Ação) em 31/03/2016 5,72

(22)

22

O 1T16, conforme demonstrado no quadro abaixo, é marcado pela colheita de soja nos estados do Mato Grosso e Bahia, sendo que a mesma já encontra-se finalizada. Além disto, o trimestre é também marcado pelo plantio de culturas de 2ª safra de milho e algodão.

Apresentamos abaixo o estágio de nossas culturas:

Safra 2015/16

Soja 1ª Safra

A colheita da soja no Mato Grosso teve início no dia 6 de janeiro na Unidade de Produção Ribeiro do Céu. A falta de chuva no mês de dezembro afetou as lavouras nos estágios de desenvolvimento vegetativo e florescimento, principalmente as de ciclo precoce que se encontravam em fase de enchimento de grãos. Posteriormente, o excesso de chuva durante o mês de janeiro e março, em algumas regiões do estado de Mato Grosso, prejudicou a colheita refletindo na queda de produtividade.

Objetivando demonstrar as irregularidades climáticas citadas acima, segue abaixo o histórico dos índices de chuva dos últimos anos nas Unidade de Produção da Companhia, conforme respectivas localizações geográficas.

MT 1ª Safra BA 1ª Safra

MT 2ª Safra

MT 2ª Safra MT Alternativo

Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

Colheita

Plantio Tratos Culturais

Algodão Milho 2015 2016 Safra Soja

Desempenho Operacional

(23)

23

Na Unidade de Produção Bahia, a colheita teve início em 21 de março. Conforme descrito no Release dos Resultados do 4T15, as chuvas foram bastante irregulares no decorrer do plantio, com índices pluviométricos abaixo da média até meados de dezembro, bem como na fase de formação dos grãos em fevereiro deste ano. A escassez de chuva nestes períodos fez com que o ciclo produtivo sofresse variações, o que resultou num desenvolvimento das plantas abaixo do esperado.

Na tabela abaixo apresentamos a área colhida por estado, bem como produtividades realizadas.

Algodão 2ª Safra

O plantio de algodão teve início no dia 7 de janeiro no estado do Mato Grosso e foi finalizado no dia 10 de fevereiro, dentro da janela considerada ideal para o plantio da cultura.

No geral, as áreas encontram-se com ótimo desenvolvimento vegetativo e com bom potencial de produção. Atualmente as lavouras estão em estágio de florescimento e

2013 2014 2015 2014 2015 2016 2014 2015 2016

UP Ribeiro Céu Centro Norte 223 323 42 257 160 631 300 419 524 UP São José Oeste 386 232 29 267 147 273 422 279 221 UP Terra Santa Norte 442 330 43 313 185 486 257 199 317 UP Guapirama Oeste 389 250 12 212 134 451 271 295 236 UP M. Margarida Centro Sul 254 444 60 223 157 607 205 433 439 UP Sete Placas Oeste 281 424 27 203 186 431 432 213 281 UP Cachoeira Oeste 293 317 21 317 56 362 257 259 200 DEZEMBRO Região - 324 331 33 indices em milimetros Unidades de Produção JANEIRO MARÇO Média Fazendas Mato Grosso 256 146 463 306 300 317

Área Plantada Área Colhida (%)

Mato Grosso 111.022 111.022 100% 3.083 51,4 Bahia 11.904 11.904 100% 2.238 37,3 Total 122.926 122.926 100% 3.002 50,0 Produtividade (sc/ha) Unidade de Produção Colheita (ha) Produtividade (kg/ha) Mato Grosso 21.573 21.573 100% Total 21.573 21.573 100% Unidade de Produção Algodão 2ª safra

(24)

24

formação de maçãs, com eficiente controle fitossanitário e equilíbrio nutricional. O início da colheita está previsto para a 2ª quinzena de junho.

Por conta disso, a produtividade estabelecida como meta para o algodão em caroço, inicialmente projetada de 3.750 kg/ha (250,0 @/ha) foi revisada para 3.945 kg/ha (263,0 @/ha), um acréscimo de 5,2%.

Milho 1ª e 2ª Safra

O plantio do milho de 2ª safra teve início em 8 de janeiro no estado do Mato Grosso, após a colheita da soja, com área plantada de 44.854 hectares, tendo encerrado o plantio no dia 17 de março.

Os 11.493 hectares restantes foram alocados para o plantio de milho alternativo, o qual teve início em 8 de fevereiro e término em 21 de março. Consolidando ambas as áreas, chegamos a uma área total de milho 2ª safra de 56.530 hectares nas UPs do Mato Grosso. O início da colheita está previsto para a primeira quinzena de junho. As lavouras foram bem instaladas dentro de uma janela de plantio segura diante dos históricos e projeções de clima para o período. A expectativa de produtividade inicialmente projetada para 7.002 kg/ha foi revisada para 7.033 kg/ha (117,2 scs/ha).

Área Plantada

Na tabela abaixo apresentamos o mix de cultura para a safra 2015/16, bem como primeira intenção de plantio para a safra 2016/17. Vale dizer que a redução da área plantada deve-se à decisão da Companhia em focar no Mato Grosso e não mais plantar no estado da Bahia, onde os contratos de arrendamento ainda remanescentes estão ou em fase de encerramento do contrato ou em processo de negociação para rescisão.

Milho 1ª e 2ª safra

Mato Grosso (2ª Safra) Alta Tecnologia 45.183 44.854 99%

Mato Grosso (2ª Safra) Alternativo 9.902 11.493 116%

Bahia (1ª Safra) Alta Tecnologia 183 183 100%

Total 55.268 56.530 102%

Unidade de Produção

Plantio Área plantada (%)

(25)

25

Futuras revisões na intenção de plantio poderão ser necessárias, visto que a Companhia tem por objetivo respeitar o calendário ideal de plantio de acordo com as exigências hídricas e o potencial produtivo de cada cultura.

Portfólio de Terras

A Companhia conta com o seguinte portfólio de terras para a Safra 2015/16.

Avaliação das Terras

Na data-base de 30 de setembro de 2015, as terras de propriedade da Companhia foram avaliadas pela consultoria independente Deloitte Touche Tohmatsu em R$ 1,3 bilhão, com benfeitorias, valor 7,0% superior à avaliação realizada em 2014.

No gráfico abaixo, é apresentada a avaliação por fazenda própria da Companhia.

Soja 122.926 61% 109.677 59% 1ª Safra 122.926 61% 109.677 59% Algodão 21.573 11% 25.677 14% 2ª Safra 21.573 11% 25.677 14% Milho 45.037 22% 48.484 26% 1ª Safra 183 - - -2ª Safra 44.854 22% 48.484 26% Milho Alternativo 11.493 6% 934 1% Total 201.029 100% 184.772 100% Mix de Culturas PLANTIO 2015/16 2016/17

Realizado Part. (% ) 1ª Intenção de

Plantio Part. (% )

Total Cultivável Total Cultivável Total Cultivável

UP Cachoeira Campo Novo do Parecis - MT 0,0 0,0 5,3 5,2 5,3 5,2

UP Guapirama Diamantino - MT 0,0 0,0 16,2 16,0 16,2 16,0

UP Mãe Margarida Santa Rita do Trivelato - MT 14,3 6,0 7,8 7,6 22,1 13,7

UP Ribeiro do Céu Nova Mutum - MT 12,8 8,6 18,1 17,8 30,9 26,4

UP São José Campo Novo do Parecis - MT 17,1 9,2 19,6 19,4 36,7 28,6

UP Sete Placas Diamantino - MT 3,2 1,4 4,8 4,8 8,0 6,2

UP Terra Santa Tabapora - MT 29,2 14,6 2,8 2,7 31,9 17,3

UP Bahia São Desidério e Correntina - BA 0,0 0,0 12,6 12,1 12,6 12,1

Fazenda Iporanga Nova Maringá - MT 12,8 0,0 0,0 0,0 12,8 0,0

89,3 39,9 87,1 85,5 176,4 125,4

Hectares mil

Própria Arrendada Total

Localização Unidade de Produção

(26)

26

Maquinário

Em março de 2016, a Companhia contava com o seguinte quadro de equipamentos destinados às atividades agrícolas.

(1) O cálculo do % de autossuficiência leva em consideração a capacidade operacional atual com máquinas e equipamentos próprios em relação à demanda operacional.

Armazenagem

A Companhia possui cinco unidades próprias de armazenagem de grãos localizadas no Mato Grosso, com capacidade estática de armazenamento de 184,0 mil toneladas. Além disso, possui quatro unidades arrendadas, no estado do Mato Grosso, com capacidade estática de armazenamento de 63,5 mil toneladas, totalizando uma capacidade estática de armazenamento de 247,0 mil toneladas, para a safra 2015/16.

213,0 304,6 309,8 362,9 414,2 206,8 272,8 283,8 318,8 360,6 180,0 241,8 243,2 284,5 259,9 129,8 194,2 198,3 231,8 245,9 50,0 52,0 52,0 55,2 61,4 2010 2012 2013 2014 2015 R$779,7 R$1.065,4 Ribeiro do Céu Terra Santa Mãe Margarida São José Iporanga Fazendas R$1.087,0 14,2% 11,8% 7,6% 13,6% 4,2% CAGR R$1.253,2 R$1.342,0

Máquinario Próprio Terceiros Total % Autosuficiência Capaciadade Média (ha/dia) Tratores 373 - 373 100% -Plantadeiras 112 - 112 100% 3.073 Pulverizadores 65 - 65 100% 8.333 Aeronaves Agrícolas 8 - 8 100% 8.125 Colheitadeiras Grãos 110 55 165 71% (1) 2.410 Colheitadeiras Algodão 61 - 61 100% -Caminhões 75 - 75 - -Total 804 55 859 -

(27)

-27

Para a cultura do algodão, a Companhia possui capacidade para armazenamento de fardos para uma área plantada de 35 mil hectares de algodão.

(28)

28

O comportamento dos preços futuros das commodities vem sendo impactado pelas especulações quanto aos efeitos de um enfraquecimento da economia chinesa e também pelos apontamentos, por parte dos meteorologistas, da ocorrência do fenômeno La Niña, o qual traz incertezas sobre a real intensidade e seus possíveis efeitos no clima das regiões afetadas.

As cotações de milho e algodão nas bolsas internacionais apresentaram desvalorizações ao longo do trimestre de 2,0% e 7,6%, respectivamente. Já a soja apresentou alta de 4,5% no mesmo período.

No caso da soja, as cotações internacionais encerraram o fim do trimestre com alta de 4,5% cotado a US$ 9,10/bu, quando comparado ao final de 2015. O comportamento da commodity foi impactado, principalmente, pela dissipação do fenômeno climático El Niño e pelos modelos meteorológicos que apontam a ocorrência do fenômeno La Niña, o qual pode configurar clima mais seco nos EUA e na região centro-sul do Brasil. Outro ponto que merece atenção é o excesso de chuvas na Argentina no mês de abril, o que pode prejudicar a safra deste país e trazer pressão altista sobre o preço da commodity no curto prazo. Internamente, os preços devem se manter elevados, beneficiados pela desvalorização do real frente ao dólar.

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29

As cotações do milho apresentaram comportamento estável no decorrer do trimestre, no entanto, no dia 31 de março observou-se uma queda de 4,2% nos preços, como resultado da reação do mercado frente ao relatório de intenção de plantio e estoques do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o qual apresentou estimativa de área plantada na safra de milho americana acima do esperado. Por conta disso, o milho encerrou o trimestre com uma baixa de 2,0%, cotado a US$ 3,51/bu. Os fundamentos de preços internacionais continuam baixistas diante da oferta global e do aumento da área plantada nos EUA, entretanto, o desenvolvimento do La Niña pode trazer volatilidade ao mercado. Internamente, os preços domésticos seguem tendência de alta, favorecidos pela (i) expansão das exportações brasileiras, que trouxe escassez de milho no mercado doméstico, (ii) pela desvalorização do real e (iii) pela seca em importantes regiões produtoras e consequente revisão da oferta total de milho no Brasil.

Assim como o milho, as cotações do algodão apresentaram uma desvalorização de 7,6% no primeiro trimestre, cotado a US$ 0,58/lb. O comportamento dos preços da

commodity no mercado internacional vem sendo pressionado para baixo por conta de

duas principais forças: (i) perspectivas de venda continuada dos amplos estoques chineses (aproximadamente 60% dos estoques mundiais) e (ii) pelo aumento da produção dos EUA, o que mais uma vez aumenta a oferta sem que a demanda seja alterada.

Balanço Oferta X Demanda Mundial

Soja

De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA de maio de 2016, a estimativa da produção mundial de soja para a safra 2015/16 foi reduzida para 316 milhões de toneladas, 4 milhões de toneladas abaixo da safra 2014/15, diante da das quedas nas produções no Brasil e Argentina por conta de efeitos climáticos adversos na época da colheita.

Área Colhida 91 96 102 103 103 109 113 118 120 122 Estoque Inicial 62 52 43 61 70 54 56 62 78 74 Produção 220 212 260 264 240 268 283 320 316 324 Importação 78 77 87 89 93 96 112 123 131 136 Consumo 230 221 238 252 258 260 275 301 318 328 Exportação 79 77 92 92 92 101 113 126 133 138 Estoque Final 52 43 61 70 54 56 62 78 74 68 Rel. Estoque/Uso (%) 23% 20% 26% 28% 21% 22% 22% 26% 23% 21%

(30)

30

A demanda de soja no mundo, por sua vez, continua aumentando a taxas de aproximadamente 4,0% a.a. desde a safra de 2007/08, no entanto, em proporção inferior ao aumento da produção mundial que gira em torno de 4,8% a.a. desde a safra 2007/08, o que leva a um aumento da relação estoque/uso.

As projeções dos estoques finais da safra 2015/16 foram revisadas para 74 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 23%.

Milho

De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA em maio de 2016, a estimativa da produção mundial de milho para a safra 2015/16 foi revisada para 969 milhões de toneladas, valor 4,3% menor quando comparado as 1.013 milhões de toneladas estimadas para a safra 2014/15. A queda projetada da produção mundial é reflexo da perspectiva de queda na produção nos EUA e Brasil, na ordem de 4,2% e 1,2%, respectivamente.

Em decorrência deste cenário, as projeções dos estoques finais da safra 2015/16 foram ajustadas para 208 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 21%.

Algodão

De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA em maio de 2016, a estimativa da produção mundial de algodão para a safra 2015/16 apresentou queda de 15,4%, influenciado pela queda na produção nos EUA, Índia e Brasil. A estimativa de consumo se mantém no mesmo nível da safra anterior.

Estoque Inicial 109 131 148 146 129 134 137 175 208 208 Produção 792 801 824 832 886 869 990 1.013 969 1.011 Importação 82 90 91 100 99 124 125 133 129 Consumo 771 785 825 850 883 865 953 981 969 1.012 Exportação 84 93 92 117 95 131 142 121 133 Estoque Final 129 147 147 128 133 138 175 208 208 207 Rel. Estoque/Uso (%) 17% 19% 18% 15% 15% 16% 18% 21% 21% 20% 13/14 14/15

Milho (milhões tons) 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 15/16E 16/17P

Área Colhida 33 31 30 33 36 34 33 34 31 31 Estoque Inicial 14 13 13 10 11 16 20 22 24 22 Produção 26 23 22 25 28 27 26 26 22 23 Importação 9 7 8 8 10 10 9 8 7 7 Consumo 26 23 26 25 22 23 24 24 24 24 Exportação 8 7 8 8 10 10 9 8 7 7 Estoque Final 13 13 10 11 16 20 22 24 22 21 Rel. Estoque/Uso (%) 51% 57% 40% 43% 71% 84% 94% 102% 94% 87%

(31)

31

As projeções dos estoques finais da safra 2015/16 apontam uma queda na relação estoque/uso de 8 pontos percentuais em relação à safra 2014/15, totalizando 22 milhões de toneladas.

Mercado de Capitais

Desempenho das Ações

As ações da Vanguarda Agro (VAGR3) encerraram o 1º trimestre de 2016 cotadas a R$ 5,72/ação, totalizando um valor de mercado para a Companhia de R$ 102,5 milhões.

No trimestre, as ações da VAGR3 apresentaram uma desvalorização de 28,1%, passando de R$ 7,95/ação no final de dezembro de 2015 para R$ 5,72/ação no final de março de 2016. O Ibovespa, no mesmo período, apresentou uma valorização de 18,0%.

As ações da V-Agro, listadas no nível mais alto de governança corporativa (Novo Mercado), estiveram presentes em 100% dos pregões no 1º trimestre de 2016. O volume médio diário registrado no período foi de R$ 477,5 mil e 59 negócios.

0 20 40 60 80 100 120 140 VAGR3 X Ibovespa Base 100 = 30/Dez/2014 VAGR3 IBOV

(32)

32

Capital Social e Dispersão Acionária

O capital social da Companhia é representado por 17.914.118 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal.

Desse total, 20,1% são detidas por pessoas físicas, 55,0% por investidores institucionais e 24,9% por investidores estrangeiros, perfazendo mais de 9.400 investidores.

A estrutura acionária da Companhia é pulverizada com mais de 95% dos investidores brasileiros, no qual o maior acionista detém menos de 24%.

A seguir, segue composição acionária:

(1) Considera posição indireta do Sr. Otaviano Olavo Pivetta (2) Considera posição direta e indireta do Sr. Silvio Tini de Araújo

29 de abril de 2016 Silvio Tini de Araújo 11,6% (2) Otaviano Pivetta 12,0% (1) Laplace Investimentos 23,0% Gávea Investimentos 15,0% Outros 22,8% EWZ Invest LCC 15,6%

(33)

33

(1) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo efeito das operações de revenda de grãos/pluma/insumos

(2) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo o ativo biológico e efeito das operações de revenda de grãos/pluma/insumos

Demonstração de Resultados

Receita Líquida 331.349 399.013 -17,0% Receita Líquida dos Produtos 299.823 372.753 -19,6% Hedge Accounting (12.190) (14.899) -18,2% Avaliação do Ativo Biológico Apropriado à Receita 37.096 33.499 10,7% Produto Agrícola Apropriado à Receita 6.620 7.660 -13,6% Custos de Produtos Vendidos (298.829) (322.942) -7,5%

CPV Produtos (249.825) (328.034) -23,8%

Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo (49.004) 5.092

-Lucro Bruto 32.520 76.071 -57,3%

Margem Bruta (1) 9,8% 19,1% -9,3 p.p.

Despesas Operacionais (19.788) (19.045) 3,9% Gerais, Administrativas (8.629) (10.095) -14,5% Outras Receitas (Despesas) Operacionais 2.623 1.131 131,9% Despesas com Armazenagem (5.359) (3.782) 41,7% Despesas com Vendas (8.423) (6.299) 33,7% Lucro Operacional - EBIT 12.732 57.026 -77,7%

Margem Operacional (1) 3,8% 14,3% -10,5 p.p.

Resultado Financeiro (388) (58.385) -99,3% Receita Financeira 9.122 13.485 -32,4% Despesa Financeira (32.391) (26.152) 23,9%

Variação Cambial 22.881 (45.718)

-Variação Cambial Caixa (2.594) (16.117) -83,9% Variação Cambial Competência 25.475 (29.601) -Lucro (Prejuízo) Antes do IR e CS 12.344 (1.359)

-Margem do Lucro (Prejuízo) Antes do IR e CS (1) 3,7% -0,3%

-IR e CSLL (9.399) 56

-Impostos Correntes - (36)

-Impostos Diferidos (9.399) 92

-Lucro líquido (prejuízo) do período 2.945 (1.303) -Margem Líquida (1) 0,9% -0,3% -(+) IR e CSLL 9.399 (56)

-(+) Resultado Financeiro 388 58.385 -99,3% (+) Depreciação e Amortização Despesa 2.144 2.491 -13,9% (+) Depreciação e Amortização Custo 11.994 14.563 -17,6% EBITDA 26.870 74.080 -63,7% Margem EBITDA (1) 8,1% 18,6% -10,5 p.p. (+) Avaliação do Ativo Biológico e Produto Agrícola Apropriado à Receita (43.716) (41.159) 6,2% (+) Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo 49.004 (5.092) -(+) Performance/Variação Cambial 96 (8.740) -(+) Hedge Accounting 12.190 14.899 -18,2% (+) Provisões não recorrentes 385 4.119 -90,7% (+) Indenizações diversas (251) -

-(+) Juros sobre contingências fiscais 53 -

-(+) Resultado alienação de imobilizado (523) -

-(+) Baixas de ativos imobilizados 227 -

-(+) Impairment de ativos 605 - -EBITDA Ajustado 44.940 38.107 17,9%

Margem EBITDA Ajustada (2) 15,0% 10,2% 4,8 p.p.

(34)

34 Ativo 31/03/2016 AV (% ) 31/12/2015 AV (% ) AH (% )

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 26.443 1,2% 25.414 1,1% 4,0% Títulos e valores mobiliários 5.179 0,2% 5.005 0,2% 3,5% Contas a receber de clientes 21.038 0,9% 15.917 0,7% 32,2% Títulos a receber 26.164 1,2% 34.333 1,4% -23,8% Estoques 202.873 9,1% 300.232 12,5% -32,4% Ativos biológicos 188.253 8,5% 217.937 9,1% -13,6% Partes relacionadas 2.061 0,1% 2.061 0,1% 0,0% Tributos a recuperar 19.095 0,9% 19.317 0,8% -1,1% Despesas antecipadas 3.207 0,1% 6.028 0,3% -46,8% Outros ativos 1.991 0,1% 2.056 0,1% -3,2%

Total do ativo circulante 496.304 22,3% 628.300 26,2% -21,0%

NÃO CIRCULANTE Títulos a receber 40.353 1,8% 36.269 1,5% 11,3% Tributos a recuperar 67.830 3,1% 65.724 2,7% 3,2% Tributos diferidos 153.272 6,9% 184.102 7,7% -16,7% Partes relacionadas 16.655 0,7% 16.655 0,7% 0,0% Depósitos judiciais 7.491 0,3% 7.300 0,3% 2,6% Outros ativos 4.476 0,2% 4.833 0,2% -7,4%

Total do ativo não circulante 290.077 13,1% 314.883 13,1% -7,9%

Imobilizado 1.148.154 51,7% 1.163.842 48,6% -1,3% Intangível 288.228 13,0% 289.374 12,1% -0,4%

Total do Ativo 2.222.763 100% 2.396.399 100,0% -7,2%

Passivo e Patrimônio Líquido 31/03/2016 AV (% ) 31/12/2015 AV (% ) AH (% ) CIRCULANTE

Salários e contribuições sociais 9.651 0,4% 8.840 0,4% 9,2% Fornecedores 176.773 8,0% 174.946 7,3% 1,0% Tributos a recolher 10.105 0,5% 7.008 0,3% 44,2% Empréstimos e financiamentos 740.394 33,3% 872.094 36,4% -15,1% Adiantamentos de clientes 25.797 1,2% 121.750 5,1% -78,8% Tributos parcelados 1.332 0,1% 1.291 0,1% 3,2% Instrumentos financeiros derivativos 3.655 0,2% 2.088 0,1% 75,0% Arrendamentos e serviços a pagar 30.916 1,4% 39.802 1,7% -22,3% Dívida com a União - PESA 3.118 0,1% 3.075 0,1% 1,4% Títulos a pagar 6.686 0,3% 5.507 0,2% 21,4%

Total do Passivo Circulante 1.008.427 45,4% 1.236.401 51,6% -18,4%

NÃO CIRCULANTE Fornecedores 405 0,0% 504 0,0% -19,6% Empréstimos e financiamentos 102.230 4,6% 106.042 4,4% -3,6% Tributos parcelados 630 0,0% 933 0,0% -32,5% Títulos a pagar 795 0,0% 731 - 8,8% Tributos diferidos 11.489 0,5% 6.506 - 76,6% Dívida com a União - PESA 4.719 0,2% 4.387 0,2% 7,6% Provisão para contingências 17.765 0,8% 18.856 0,8% -5,8%

Total do Passivo não Circulante 138.033 6,2% 137.959 5,8% 0,1%

Patrimônio Líquido 1.076.303 48,4% 1.022.039 42,6% 5,3%

Capital 2.707.502 121,8% 2.707.502 113,0% 0,0% Reservas de capital 2.756 0,1% 2.708 0,1% 1,8% Ajuste de avaliação patrimonial (121.912) -5,5% (173.183) -7,2% -29,6% Prejuízos acumulados (1.512.043) -68,0% (1.514.988) -63,2% -0,2%

Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 2.222.763 100% 2.396.399 100% -7,2%

Balanço Patrimonial

(35)

35

31/03/2016 31/12/2015

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 12.344 (1.359)

Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício com o caixa gerado pelas atividades operacionais:

Variação do valor justo dos ativos biológicos e produto agrícola (43.716) (41.159) Realização do valor justo dos ativos biológicos 49.004 (5.092)

Depreciações e amortizações 14.138 17.054

Resultado na venda e baixas de bens do imobilizado (295) 39

Despesas com planos de outorga de opções de compra de ações 48 105

Provisão (reversão) para contingências (1.341) 976

Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa 20 (66)

Provisão das perdas estimadas em estoques 584 93

Provisão dos créditos tributários ao valor recuperável 2.043 Ajuste a valor presente de ativos e passivos financeiros 1.658 3.290 Juros e variações cambiais 908 31.572 Variação nos ativos e passivos: Contas a receber de clientes (8.188) (52.174) Títulos a receber 11.943 492 Estoques 87.757 2.747 Ativos biológicos 29.414 75.458 Tributos a recuperar (3.639) (3.656) Despesas antecipadas 2.821 5.281 Outros ativos 422 235 Depósitos judiciais 59 (88)

Salários e contribuições sociais 811 (761)

Fornecedores 18.232 6.358 Tributos a recolher 4.852 6.252 Adiantamentos de clientes (91.007) (23.715) Tributos parcelados (315) (1.336) Arrendamentos e serviços a pagar (3.236) 4.597 Títulos a pagar 1.248 (4.742) Caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais 84.526 22.444 Imposto de renda e contribuição social pagos (36)

Juros pagos (22.846) (16.406) Instrumentos financeiros derivativos pagos - NDF (316)

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais 61.364 6.002 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aplicações financeiras (174) 696

Recebimento pela venda de ativo 1.367 Pagamento de terras (1.000) Aquisição de imobilizado (730) (2.342) Aquisição de intangível (16) (263)

Caixa aplicado nas atividades de investimento 447 (2.909) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Aumento de capital 53.362 Captações de empréstimos e financiamentos 5.000 21.998 Amortização de empréstimos e financiamentos (65.682) (212.661) Instrumentos financeiros derivativos pagos - Swap (100) (2.337) Pagamentos de partes relacionadas, líquidos (511)

Caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento (60.782) (140.149) Redução do saldo de caixa e equivalentes de caixa 1.029 (137.056) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 25.414 147.297 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 26.443 10.241

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