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Especificação Técnica Unificada ETU 136.1

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(1)

Especificação Técnica Unificada

ETU – 136.1

Cabo de potência para tensões até

0,6/1,0 kV

(2)

______________________________________________________________________________________

Apresentação

Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para padronização das características técnicas e requisitos mínimos, elétricos e mecânicos, exigidos para fornecimento de cabos de cobre, com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE), para redes subterrâneas de distribuição de energia elétrica, com tensão nominais até 0,6/1 kV, nas empresas do Grupo Energisa S.A.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais nas empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são controladas.

A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 0.0, datada de Abril de 2021.

Cataguases - MG, Abril de 2021.

GTD – Gerência Técnica de Distribuição

Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do código abaixo:

(3)

Equipe técnica de elaboração da ETU-136.1

Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera

Grupo Energisa Grupo Energisa

Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos

Grupo Energisa Grupo Energisa

Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios

Grupo Energisa Grupo Energisa

Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes

(4)

______________________________________________________________________________________

Aprovação Técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

Grupo Energisa Energisa Sergipe

Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz

Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística

Fabio Lancelotti Paulo Roberto dos Santos

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste

Jairo Kennedy Soares Perez

(5)

Sumário

1 OBJETIVO ... 8

2 CAMPO DE APLICAÇÃO ... 8

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS ... 8

4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ... 8

4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ... 9

4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ... 10

4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAL ... 12

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ... 13

5.1 CABO ... 13

5.2 FIO ... 13

5.3 CABO COM ISOLAÇÃO EXTRUDADA ... 13

5.4 CABO DE POTÊNCIA ... 13

5.5 CABO ISOLADO ... 13

5.6 ACOLCHOAMENTO ... 14

5.7 CAPA ... 14

5.8 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE ... 14

5.9 COBERTURA ... 14 5.10 CORDA ... 14 5.11 COROA ... 14 5.12 ENCORDOAMENTO ... 14 5.13 PASSO DO ENCORDOAMENTO ... 15 5.14 PERNA ... 15

5.15 SEÇÃO NOMINAL DE UM CABO ... 15

5.16 SENTIDO DO ENCORDOAMENTO ... 15

5.17 SEPARADOR ... 15

5.18 TEMPERATURA MÁXIMA NO CONDUTOR EM REGIME DE CURTO-CIRCUITO ... 15

5.19 TEMPERATURA EM REGIME DE SOBRECARGA ... 15

5.20 TEMPERATURA MÁXIMA NO CONDUTOR EM REGIME PERMANENTE ... 16

5.21 VEIA ... 16 5.22 UNIDADE DE EXPEDIÇÃO ... 16 5.23 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 16 5.24 ENSAIOS DE TIPO ... 16 5.25 ENSAIOS ESPECIAIS ... 16 6 CONDIÇÕES GERAIS ... 16 6.1 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ... 17

6.1.1 Condições em regime permanente ... 17

(6)

______________________________________________________________________________________

6.3 COMPRIMENTO DOS LANCES ... 18

6.4 ACONDICIONAMENTO ... 19

6.5 MEIO AMBIENTE ... 21

6.6 EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL ... 22

6.7 GARANTIA ... 22

6.8 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ... 23

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ... 23

7.1 MATERIAIS ... 23

7.1.1 Fios componentes ... 23

7.1.2 Isolação ... 24

7.1.3 Cobertura e capa de separação ... 24

7.2 ACABAMENTO ... 24

7.2.1 Cabo ... 24

7.2.2 Cobertura e capa de separação ... 25

7.3 MARCAÇÃO NA COBERTURA ... 25 7.4 SEÇÃO TRANSVERSAL ... 26 7.5 MASSA NOMINAL ... 26 8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ... 26 8.1 GENERALIDADES ... 26 8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS ... 30 8.2.1 Ensaios de tipo (T) ... 30

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ... 31

8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ... 31

8.3.1 Inspeção visual ... 32

8.3.2 Verificação dimensional ... 32

8.3.3 Resistência elétrica do condutor ... 32

8.3.4 Ensaio de tensão elétrica ... 32

8.3.5 Resistência de isolamento à temperatura ambiente ... 33

8.3.6 Resistência de isolamento à temperatura máxima de operação ... 33

8.3.7 Ensaio de tensão elétrica de longa duração ... 33

8.3.8 Ensaios físicos nos componentes do cabo ... 33

8.3.9 Ensaio de envelhecimento em cabo completo ... 33

8.3.10 Resistência à chama ... 34

8.3.11 Ensaio de queima vertical (fogueira) ... 34

8.3.12 Ensaio de centelhamento ... 34 8.4 RELATÓRIOS DE ENSAIOS ... 34 9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ... 35 9.1 ENSAIOS DE TIPO ... 35 9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 35 9.3 ENSAIOS ESPECIAIS ... 35 10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ... 36 10.1 ENSAIOS DE TIPO ... 36

(7)

10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 36

10.2.1 Inspeção geral e dimensional ... 36

10.2.2 Demais ensaios ... 36

11 NOTAS COMPLEMENTARES ... 37

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ... 37

13 VIGÊNCIA ... 37

14 TABELAS ... 38

TABELA 1 - Características gerais dos cabos de potência cobre ... 38

TABELA 2 - Características gerais dos cabos de potência alumínio ... 39

TABELA 3 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento ... 40

TABELA 4 - Relação dos ensaios ... 41

15 DESENHO ... 42

(8)

______________________________________________________________________________________

1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis, mecânicos e elétricos, para fabricação, ensaios e recebimento de Cabos de Potência Unipolares para instalações fixas, com condutor de cobre e alumínio, isolação à base de cloreto de polivinila ou copolímero de cloreto de vinila e acetato de vinila, (PVC/A) utilizado em cabos com tensão nominais até 0,6/1 kV, a serem usados no sistema de distribuição de energia da Energisa.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicam se às instalações em redes subterrâneas de distribuição de energia elétrica, em baixa tensão, em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em vigência nas empresas do grupo Energisa.

Esta Especificação Técnica não se aplica a: • Cabos de potência multipolares;

• Cabos de potência com isolação em Polietileno reticulado (XLPE) ou Polietileno reticulado com retardante à arborescência (TR XLPE);

• Cabos de potência com classe de isolação superior à 1,0 kV.

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

(9)

• ABNT NBR 6251, Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos construtivos

• ABNT NBR 7288, Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tensões de 1 kV a 6 kV - Especificação

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os cabos de potência unipolares devem satisfazer às exigências desta Especificação Técnica, bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

4.1

Legislação e regulamentação federal

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do Meio Ambiente

• Lei Federal N.º 7.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências

• Lei Federal N.º 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências

• Decreto Federal N.º 41.019, de 26/02/1957, Regulamenta os serviços de energia elétrica

• Decreto Federal N.º 73.080, de 05/11/73, Altera o artigo 47, do Decreto número 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, que regulamenta os serviços de energia elétrica

• Decreto Federal N.º 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo

(10)

______________________________________________________________________________________

• Resolução CONAMA N.º 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

• Resolução CONAMA N.º 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

4.2

Normas técnicas brasileiras

• ABNT NBR 5111, Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos • ABNT NBR 5368, Fios de cobre mole estanhados para fins elétricos -

Especificação

• ABNT NBR 5456, Eletricidade geral - Terminologia • ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência • ABNT NBR 5471, Condutores elétricos

• ABNT NBR 6243, Choque térmico para fios e cabos elétricos

• ABNT NBR 6810, Fios e cabos elétricos – Tração à ruptura em componentes metálicos

• ABNT NBR 6813, Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento • ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica

• ABNT NBR 6815, Fios e cabos elétricos - Ensaio de determinação da resistividade em componentes metálicos

• ABNT NBR 6881, Fios e cabos elétricos de potência, controle e instrumentação - Ensaio de tensão elétrica

• ABNT NBR 7312, Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais • ABNT NBR 9311, Cabos elétricos isolados - Classificação e designação

(11)

• ABNT NBR 9511, Cabos elétricos - Raios mínimos de curvatura para instalação e diâmetros mínimos de núcleos de carretéis para acondicionamento

• ABNT NBR 11137, Carretel de madeira para o acondicionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões e estruturas

• ABNT NBR 15126, Carretel para acondicionamento de fios e cabos elétricos - Requisitos de desempenho

• ABNT NBR NM 244, Condutores e cabos isolados – Ensaio de centelhamento • ABNT NBR NM 280, Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD)

• ABNT NBR NM IEC 60332-1, Métodos de ensaios em cabos elétricos sob condições de fogo - Parte 1: Ensaio em um único condutor ou cabo isolado na posição vertical

• ABNT NBR NM IEC 60811-1-1, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas

• ABNT NBR NM IEC 60811-1-2, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 2: Métodos de envelhecimento térmico

• ABNT NBR NM IEC 60811-1-3, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 3: Métodos para determinação da densidade de massa - Ensaios de absorção de água - Ensaios de retração

• ABNT NBR NM IEC 60811-1-4, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos e ópticos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 4: Ensaios a baixas temperaturas

(12)

______________________________________________________________________________________

• ABNT NBR NM IEC 60811-3-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos e ópticos - Parte 3: Métodos específicos para os compostos de PVC - Capítulo 1: Ensaio de pressão a altas temperaturas - Ensaios de resistência à fissuração

4.3

Normas técnicas internacional

• ASTM G155-05a, Standard practice for operating xenon arc light apparatus for exposure of non-metallic materials

• IEC 60228, Conductors of insulated cables

• IEC 60189-1, Low-frequency cables and wires with PVC insulation and PVC sheath - Part 1: General test and measuring methods

• IEC 60228, Conductors of insulated cables

• IEC 60502-1, Power cables with extruded insulation and their accessories for rated voltages from 1 kV (Um = 1,2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) - Part 1: Cables for rated voltages of 1 kV (Um = 1,2 kV) and 3 kV (Um = 3,6 kV)

NOTAS:

I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do inspetor da Energisa no local da inspeção.

II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.

III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação Técnica.

(13)

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas • NBR - Norma Brasileira

• NM - Norma Mercosul

• ASTM - American Society for Testing and Materials • IEC - International Electrotechnical Commission

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT: NBR 5456, NBR 5471 e NBR 6251, complementadas pelos seguintes termos:

5.1

Cabo

Conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado.

5.2

Fio

Produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal.

5.3

Cabo com isolação extrudada

Cabo cuja isolação consiste geralmente de uma camada de um material termoplástico ou termofixo, aplicada por processo de extrusão.

5.4

Cabo de potência

Cabo unipolar utilizado para transporte de energia elétrica em instalações de geração, transmissão, distribuição ou utilização de energia elétrica.

(14)

______________________________________________________________________________________

Cabo constituído de uma ou mais veias e, se existentes, o envoltório individual de cada veia, o envoltório do conjunto das veias e os envoltórios de proteção do cabo, podendo ter também um ou mais condutores não isolados.

5.6

Acolchoamento

Material não metálico que protege mecanicamente o componente situado diretamente sob ele, num cabo unipolar.

5.7

Capa

Invólucro interno metálico ou não, aplicado sobre uma veia ou sobre um conjunto de veias de um cabo.

5.8

Capacidade de condução de corrente

Corrente máxima que pode ser conduzida continuamente por um condutor ou conjunto de condutores, em condições especificadas, sem que a sua temperatura em regime permanente ultrapasse um valor especificado.

5.9

Cobertura

Invólucro externo não metálico e contínuo, sem função de isolação.

5.10 Corda

Componente de um cabo, constituído por um conjunto de fios encordoados e não isolados entre si.

5.11 Coroa

Conjunto de componentes ou de partes de componentes de um cabo, dispostos helicoidalmente e equidistantes de um centro de referência.

(15)

Disposição helicoidal de fios ou de grupos de fios ou de outros componentes de um cabo.

5.13 Passo do encordoamento

Comprimento da projeção axial de uma volta completa dos fios ou grupos de fios, ou outros componentes, de uma determinada coroa.

5.14 Perna

Corda destinada a ser encordoada para formação de cochas, ou formação de uma corda com encordoamento composto.

5.15 Seção nominal de um cabo

Soma das áreas transversais dos fios componentes.

5.16 Sentido do encordoamento

Sentido (horário ou anti-horário) segundo o qual os fios ou grupos de fios, ou outros componentes de um cabo, ao passarem por sua parte superior, se afastam do observador que olha na direção do eixo do cabo.

5.17 Separador

Invólucro não metálico, sem função de isolação, colocado entre componentes de um cabo para impedir contato direto entre eles.

5.18 Temperatura máxima no condutor em regime de curto-circuito

Máxima temperatura admissível, em qualquer ponto do condutor, em regime de curto-circuito.

5.19 Temperatura em regime de sobrecarga

(16)

______________________________________________________________________________________

5.20 Temperatura máxima no condutor em regime permanente

Máxima temperatura admissível, em qualquer ponto do condutor, em condições estáveis de funcionamento.

5.21 Veia

Condutor isolado componente de um cabo.

5.22 Unidade de expedição

Unidade constituída por um rolo, uma bobina ou outra forma de acondicionamento acordada entre fabricante e comprador.

5.23 Ensaios de recebimento

O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de rotina.

5.24 Ensaios de tipo

O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um material que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo de fabricação do material for alterado ou quando solicitado pelo comprador.

5.25 Ensaios especiais

O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos, devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.

(17)

6.1

Condições de operação

Os cabos de potências unipolares tratados nesta Especificação Técnica devem ser adequados para operar nas seguintes condições:

a) Altitude não superior a 1.500 metros acima do nível do mar; b) Temperatura ambiente, no interior de câmaras, e ao ar livre:

• Máxima do ar ambiente: 65 ºC

• Média, em um período de 24 horas: 40 ºC; • Mínima do ar ambiente: 0 ºC;

c) Umidade relativa do ar até 100%;

d) Para utilização ao ar livre, incluindo exposição direta à luz do sol, com contato permanente com galhos e folhas de árvores;

e) Diretamente enterrados;

f) Submersos intermitente ou continuamente;

g) Suportar operação para estabelecer a conexão ou desconexão de um circuito, com carga e/ou com tensão;

6.1.1

Condições em regime permanente

A temperatura no condutor, em regime permanente, não pode ultrapassar 70 ºC.

6.1.2

Condições em regime de sobrecarga

A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga, não pode ultrapassar 90 ºC ou 100 ºC, para a isolação com PE ou composto de PVC, respectivamente. A duração deste regime não pode superar 100 horas, durante 12 meses consecutivos, nem 500 horas, durante a vida do cabo.

(18)

______________________________________________________________________________________

6.1.3

Condições em regime de curto-circuito

A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, não pode ultrapassar 150 ºC ou 160 ºC, para a isolação com PE ou composto de PVC, respectivamente. A duração deste regime não pode ser superior a 5 segundos.

6.2

Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor, que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser expresso no sistema métrico.

Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

V. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em inglês ou espanhol.

6.3

Comprimento dos lances

Admite-se em cada unidade de expedição a incerteza máxima de ± 1% no comprimento indicado pelo fornecedor.

Quando não especificado na Ordem de Compra de Material (OCM) admite-se que: • Em cada unidade de expedição o comprimento efetivo divirja do nominal em,

no máximo, ± 5%;

• Até 5% do total do contrato, em massa, pode ser entregue em lances não inferiores a 50% do lance nominal;

(19)

6.4

Acondicionamento

Os cabos de potência unipolares deveram ser acondicionados em carretéis de madeira, conforme ABNT NBR 11137, não retornáveis, com massa bruta não superior a 2.000 kg, obedecendo às seguintes condições:

a) Os carreteis devem ser de madeira de boa qualidade, conforme ABNT NBR 6236, reforçadas, contendo suporte para apoio e marcação dos pontos e sentidos de içamento;

NOTA:

VI. A madeira utilizada para a confecção dos carretéis não deve conter substâncias ou produtos passíveis de agredir o meio ambiente quando do descarte ou reaproveitamento desses carretéis;

b) Ser isentos de trincas, rachaduras ou qualquer outro tipo de defeito e não apresentar pontas ou cabeças de pregos ou parafusos que possam danificar o cabo;

c) Apropriadas para Armazenamento ao tempo e operações de carga e descarga e ao manuseio, de acordo com as normas da ABNT NBR 7310;

d) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte (ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada (intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;

e) O material em contato com o cabo não deverá: • Reter umidade;

• Aderir a ele;

(20)

______________________________________________________________________________________

f) Deverá ser previsto proteção plástica, com espessura mínima 0,2 mm, apenas sobre o núcleo e os discos laterais do carretel, não devendo ser utilizada entre qualquer camada ou sobre a última camada do cabo;

g) Ter as tábuas de fechamento com afastamento de 30 milímetros entre si e apresentar um espaçamento mínimo de 50 milímetros entre a camada externa (última camada) do cabo e as tábuas de cobertura do carretel.

h) O cabo deve ser bobinado sob tensão mecânica e ter as pontas presas na parte interna ou externa do carretel através de grampos de fixação instalados de forma a não danificar o cabo.

Cada carretel deve ser identificado, de forma legível e indelével, com placas de alumínio ou etiquetas de material polimérico com resistente às intempéries e UV, marcadas em alto relevo ou em sulco, fixadas no lado externo, em ambos os discos laterais, com pregos do tipo helicoidal e contendo as seguintes informações:

a) Nome ou logotipo da Energisa;

b) Nome ou marca comercial do fabricante; c) Pais de origem;

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Tipo, dimensões e número de série do carretel;

f) Identificação completa do cabo (categoria, código internacional se aplicável, diâmetro, área da seção transversal em mm², número de fios etc.);

g) Número e comprimento de lances na bobina, em metros; h) Massa liquida, em quilogramas (kg);

i) Massa bruta, em quilogramas (kg); j) Número desta norma;

(21)

k) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra de Material (OCM).

l) Seta para indicar o sentido de desenrolamento do cabo, marcada de forma indelével nos discos laterais, podendo essa marcação ser feita em relevo, em sulco ou à tinta

NOTAS:

VII. O fornecedor brasileiro deve numerar os diversos carretéis e anexar, à nota fiscal, uma relação descritiva do conteúdo individual de cada um (romaneio); VIII. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente ao despachante indicado e à Energisa, cópias da relação mencionada na nota I.

6.5

Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento dos cabos de potência unipolares, a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos cabos de potência unipolares, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

(22)

______________________________________________________________________________________

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos fornecedores e dos subfornecedores.

Para orientar as ações da Energisa, quanto ao descarte apropriado dos carretéis vazios, o proponente deve apresentar, juntamente com a sua proposta, as seguintes informações:

• Tipo de madeira utilizada nos carretéis e respectivo tratamento preservativo empregado;

• Orientação quanto à forma mais adequada de disposição final dos cabos e dos carretéis vazios.

6.6

Expectativa de vida útil

Os cabos de potência unipolares devem ter uma expectativa de vida útil, mínima, de 30 (trinta) anos a partir da data de fabricação, contra qualquer falha das unidades do lote fornecidas, baseada nos seguintes termos e condições:

• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 25 (vinte e cinco) anos de vida útil, provenientes de processo fabril;

• A partir do 25º ano, admite-se 0,1% de falhas para cada período de 1 (um) anos, acumulando-se, no máximo, 0,5% de falhas no fim do período de vida útil.

6.7

Garantia

O período de garantia deve ser de 18 (dezoito) meses de operação satisfatória, a contar da data de entrada em operação ou 24 (vinte e quatro) meses a partir da data de entrega, prevalecendo o prazo que primeiro ocorrer.

Caso os cabos apresentem qualquer tipo de defeito ou deixem de atender aos requisitos exigidos pela Energisa, um novo período de garantia de 12 (doze) meses

(23)

de operação satisfatória, a partir da solução do defeito, deve entrar em vigor para o lote em questão.

As despesas com mão de obra, decorrentes da retirada e instalação de cabos comprovadamente com defeito de fabricação, bem como o transporte destes entre almoxarifado Energisa e fabricante, correrão por conta do último.

6.8

Incorporação ao Patrimônio da Energisa

Somente serão aceitos cabos de potência unipolares, em obras particulares, para incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:

a) Provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;

b) Deverão ser novos, com período máximo de 12 (doze) meses da data de fabricação, não se admitindo, em hipótese nenhuma, cabos usados e/ou recuperados;

c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.

NOTA:

IX. A critério da Energisa, os cabos de potência unipolares poderão ser ensaiados em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta norma.

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1

Materiais

7.1.1

Fios componentes

(24)

______________________________________________________________________________________

b) Alumínio sem revestimento metálico ou liga de alumínio.

O condutor deve ser designado por condutor de seção circular, redondo compactado e ter encordoamento classe 2, conforme ABNT NBR NM 280.

A resistência mínima à tração dos fios de alumínio, antes do encordoamento, deve ser de 105 MPa.

7.1.2

Isolação

A isolação deve ser constituída à base cloreto de polivinila ou copolímero de cloreto de vinila e acetato de vinila, (PVC/A) devendo ser contínua e uniforme, ao longo de todo o seu comprimento, com tensão de isolamento até 1,0 kV.

As características físicas do material da isolação devem estar de acordo com a ABNT NBR 6251.

Deve ser aderente ao condutor de modo que não permita a existência de vazios ao longo de todo o seu comprimento.

7.1.3

Cobertura e capa de separação

O cabo deve ter uma cobertura não metálica, constituído por composto termoplástico ou termofxo, conforme ABNT NBR 6251. A qualidade do material da cobertura deve ser compatível com a temperatura de operação do condutor.

As espessuras nominais da cobertura e da capa de separação deverão seguir as indicações da ABNT NBR 6251.

O limite de temperatura dos cabos em regime permanente em função do material da cobertura tipo ST2 ou ST7 é 105 ºC, devendo ser respeitados os limites estabelecidos no item 6.1 para os cabos abrangidos por esta Especificação Técnica.

7.2

Acabamento

7.2.1

Cabo

(25)

A superfície do condutor ou dos fios componentes do condutor encordoado não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias ou inclusões.

O condutor pronto não deve apresentar falhas de encordoamento.

7.2.2

Cobertura e capa de separação

A camada de material da cobertura aplicada sobre o condutor fase deve ser contínua, uniforme e homogênea ao longo de todo o comprimento do condutor, ser de fácil remoção e não aderente ao condutor.

7.3

Marcação na cobertura

A marcação na cobertura pode ser em alto-relevo ou baixo-relevo, podendo ser de outro tipo mediante acordo entre Energisa e fabricante.

Deve ser feita, de modo legível e indelével, em intervalos regulares de 500 mm e conter:

a) Nome, marca ou logotipo do fabricante;

b) Número de condutores e seção nominal do(s) mesmo(s), em mm²; c) Tensão de isolamento VO/V, em kV;

d) Material do condutor, da isolação e da cobertura, indicados pela sigla CUPVC/ASTI;

e) Ano de fabricação;

f) Número da norma aplicável ao cabo.

NOTAS:

X. O nome comercial do produto pode ser aceito, em seguida ao nome do fabricante.

(26)

______________________________________________________________________________________

XII. O ano de fabricação e outras exigências contratuais podem ser marcados em fita, colocada, convenientemente no interior do cabo.

XIII. Se a superfície da cobertura for irregular, tal que não permita uma adequada marcação, as informações citadas podem ser marcadas na superfície da capa interna ou de separação, ou em fita colocada no interior do cabo.

7.4

Seção transversal

A seção transversal efetiva do alumínio não deve apresentar variação superior a ± 2% em relação à seção nominal, conforme Tabela 1.

7.5

Massa nominal

O fabricante deve fornecer em sua proposta a massa total real dos cabos com erro máximo de 2%.

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

8.1

Generalidades

a) Os cabos de potência unipolares devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final, completos com todos os acessórios.

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os cabos de potência unipolares e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde os cabos de potência unipolares em questão estiverem sendo fabricados, fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários.

(27)

O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento. d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de

qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção dos cabos de potência unipolares.

e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para cabos de potência unipolares de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que os cabos de potência unipolares propostos atendem ao especificado. Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente terá validade por escrito.

f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias, tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

(28)

______________________________________________________________________________________

Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios, parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas normas ou não corresponderem aos cabos de potência unipolares especificados.

g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados, necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver aprovação prévia por parte da Energisa.

h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc., devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2 (dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período, podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência.

j) A aceitação dos cabos de potência unipolares e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com os requisitos desta Especificação Técnica;

• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os cabos de potência unipolares podem ser inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e sua reposição será por conta do fabricante.

(29)

k) Após a inspeção dos cabos de potência unipolares, o fabricante deverá encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela Energisa.

l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da entrega à Energisa.

n) Nenhuma modificação nos cabos de potência unipolares deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.

o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos ensaios de tipo para verificar se os cabos de potência unipolares estão mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

p) Para efeito de inspeção, os cabos de potência unipolares deverão ser divididos em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega dos cabos de potência unipolares nas datas previstas, ou tornar evidente que o fabricante não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será

(30)

______________________________________________________________________________________

q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma, caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário, incidirão sobre o fabricante.

s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção, hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta do fabricante se:

• Na data indicada na solicitação de inspeção os cabos de potência unipolares não estiverem prontos;

• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f até 8.1.h;

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sua sede;

• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território brasileiro.

8.2

Relação de ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 4.

8.2.1

Ensaios de tipo (T)

Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo: a) Ensaio de resistência elétrica, conforme item 8.3.3;

(31)

c) Ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme item 8.3.5;

d) Resistência de isolamento à temperatura máxima de operação, conforme item 8.3.6;

e) Ensaio de tensão elétrica de longa duração, conforme item 8.3.7; f) Ensaios físicos nos componentes do cabo, conforme item 8.3.8;

• Ensaios físicos da isolação

• Ensaios físicos da capa de separação (se existir) e cobertura g) Ensaio de envelhecimento em cabo completo, conforme item 8.3.9; h) Ensaio de resistência à chama, conforme item 8.3.10;

i) Ensaio de queima vertical (fogueira), conforme item 8.3.11.

8.2.2

Ensaios de recebimento (RE)

São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo: a) Inspeção visual, conforme item 8.3.1;

b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2; c) Ensaio de resistência elétrica, conforme item 8.3.3; d) Ensaio de tensão elétrica, conforme item 8.3.4;

e) Ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme item 8.3.5;

f) Ensaio de centelhamento, conforme item 8.3.12.

(32)

______________________________________________________________________________________

8.3.1

Inspeção visual

O inspetor deverá efetuar uma inspeção geral verificando: a) Acabamento, conforme item 7.2;

b) Comprimento dos lances em cada carretel, conforme item 6.3; c) Acondicionamento, conforme item 6.4;

d) Marcação dos cabos, conforme item 7.3.

A não conformidade de qualquer um desses requisitos determinará a sua rejeição.

8.3.2

Verificação dimensional

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-1. Deverá ser feito a medição de:

a) Diâmetro do condutor encordoado; b) Espessura da camada semicondutora; c) Espessura da cobertura isolante; d) Diâmetro externo do cabo completo.

A não conformidade dos requisitos determinará a sua rejeição.

8.3.3

Resistência elétrica do condutor

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6814.

Constitui falha se a resistência elétrica medida for superior aos valores estabelecidos na ABNT NBR NM 280.

8.3.4

Ensaio de tensão elétrica

(33)

Constitui falha se ocorrer disruptiva, trinca ou perfuração no condutor.

8.3.5

Resistência de isolamento à temperatura ambiente

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6813.

Constitui falha se a resistência elétrica medida for superior aos valores estabelecidos na Tabela A.1, da ABNT NBR 7288.

8.3.6

Resistência de isolamento à temperatura máxima de operação

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6813.

Constitui falha se a resistência elétrica medida for superior aos valores estabelecidos na Tabela A.1, da ABNT NBR 7288.

8.3.7

Ensaio de tensão elétrica de longa duração

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6881.

Constitui falha se ocorrer disruptiva, trinca ou perfuração no condutor.

8.3.8

Ensaios físicos nos componentes do cabo

Os ensaios físicos nos componentes são os indicados na ABNT NBR 6251, com os respectivos métodos de ensaio e requisitos.

8.3.9

Ensaio de envelhecimento em cabo completo

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7288.

Constitui falha se amostra envelhecida apresentar qualquer evidência de corrosão, quando submetido à inspeção visual, sem auxílio de qualquer equipamento óptico.

NOTA:

(34)

______________________________________________________________________________________

8.3.10 Resistência à chama

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR NM IEC 60332-1.

Constitui falha se a chama não auto extinguir-se ou parte carbonizada atingir a região correspondente superior a 50 mm da extremidade inferior do grampo de fixação superior.

8.3.11 Ensaio de queima vertical (fogueira)

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR NM IEC 60332-3-23. Constitui falha se não satisfazer o atendimento da categoria B de queima.

8.3.12 Ensaio de centelhamento

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR NM 244.

8.4

Relatórios de ensaios

Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:

a) Nome do ensaio;

b) Nome e/ou marca comercial do fabricante; c) Identificação do laboratório de ensaio;

d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade máxima de 24 meses;

e) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);

f) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada; g) Identificação completa do material ensaiado;

(35)

i) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas;

j) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios; k) Instrumentos/equipamentos utilizados nos ensaios; l) Indicação de normas técnicas aplicáveis;

m) Memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações; n) Condições ambientes do local dos ensaios;

o) Data de início e de término de cada ensaio;

p) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

Os materiais somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via dos relatórios de ensaios.

9 PLANOS DE AMOSTRAGEM

9.1

Ensaios de tipo

Para os ensaios de tipo, devem ser seguidos as orientações da ABNT NBR 7288.

9.2

Ensaios de recebimento

Todas as unidades de expedição, sem exceção, devem ser submetidas aos ensaios de recebimento. Cada lote sujeito à amostragem deve ser formado por cabos de mesmo tipo construtivo e mesma seção nominal, conforme Tabela 3.

A amostra deve ser constituída de um comprimento suficiente de cabo, retirada da extremidade de quaisquer unidades de expedição, após ter sido eliminada, se necessário, qualquer porção do cabo que tenha sofrido danos.

(36)

______________________________________________________________________________________

Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) amostras em cada Unidade de Negócio do grupo Energisa.

Se a amostras falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de não-conformidade.

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

10.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório os cabos de potências unipolares não serão aceitos.

10.2 Ensaios de Recebimento

10.2.1 Inspeção geral e dimensional

Somente as unidades que atendam aos requisitos desta Especificação Técnica devem ser aceitas, podendo ser rejeitadas de forma individual e, a critério da Energisa, as unidades de expedição que não cumpram as condições aqui estabelecidas.

10.2.2 Demais ensaios

Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de recebimento são:

a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las, submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme Tabela 3;

(37)

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos.

11 NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

A presente Especificação Técnica não invalida qualquer outra da ABNT ou de outros órgãos competentes, mesmo a partir da data em que a mesma estiver em vigor. Todavia, em qualquer ponto onde surgirem divergências entre esta Especificação Técnica e as normas dos órgãos citados, prevalecerão as exigências mínimas aqui estabelecidas.

Quaisquer críticas e/ou sugestões para o aprimoramento desta Especificação Técnica serão analisadas e, caso sejam válidas, incluídas ou excluídas deste texto.

As sugestões deverão ser enviadas à Energisa pelo e-mail:

normas.tecnicas@energisa.com.br

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

26/11/2020 0.0 • 1ª edição.

13 VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/03/2021 e revoga as versões anteriores.

(38)

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

14 TABELAS

TABELA 1 - Características gerais dos cabos de potência cobre

Código Energisa Condutor Espessura Diâmetro do condutor Massa Resistência elétrica máxima do condutor a 20 °C Seção Nominal do

Condutor Número de fios / Tipo Diâmetro Isolação

Cobertura (ST1) (mm²) (mm) (mm) (mm) (kg/km) (Ω/km) 91099 35 6C 7,90 1,2 1,1 12,1 415,0 0,5240 91100 50 6C 9,10 1,4 1,2 14,2 580,0 0,3870 91101 70 12C 11,00 1,4 1,2 15,9 790,0 0,2680 91102 95 15C 12,90 1,6 1,3 18,2 1.200,0 0,1930 91325 120 18C 14,50 1,6 1,3 20,0 1.320,0 0,1530 91326 150 18C 16,20 1,8 1,4 21,9 1.630,0 0,1240 91327 185 30C 18,00 2,0 1,5 24,4 1.980,0 0,0991

(39)

TABELA 2 - Características gerais dos cabos de potência alumínio

Código Energisa Condutor Espessura Diâmetro do condutor Massa Resistência elétrica máxima do condutor a 20 °C Seção Nominal do

Condutor Número de fios / Tipo

Diâmetro Isolação Cobertura (ST1) Mínimo Máximo (mm²) (mm) (mm) (mm) (kg/km) (Ω/km) 91328 35 6C 6,60 7,50 1,2 1,1 12,1 415,0 0,8680 91329 50 6C 7,70 8,60 1,4 1,2 14,2 580,0 0,6410 91330 70 12C 9,30 10,20 1,4 1,2 15,9 790,0 0,4430 91094 95 15C 11,00 12,00 1,6 1,3 18,2 1.200,0 0,3200 91331 120 15C 12,50 13,50 1,6 1,3 20,0 1.320,0 0,2530 91332 150 15C 13,90 15,00 1,8 1,4 21,9 1.630,0 0,2060 91333 185 30C 15,50 16,80 2,0 1,5 24,4 1.980,0 0,1640

(40)

______________________________________________________________________________________

TABELA 3 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento

Comprimento do cabo

Número de amostras Superior Inferior ou igual a

(km) 4 20 1 20 40 2 40 60 3 60 80 4 80 100 5

(41)

TABELA 4 - Relação dos ensaios

Item Descrição dos ensaios Tipo de ensaio

8.3.1 Inspeção visual RE

8.3.2 Verificação dimensional RE

8.3.3 Resistência elétrica do condutor T / RE

8.3.4 Ensaio de tensão elétrica T / RE

8.3.5 Resistência de isolamento à temperatura ambiente T

8.3.6 Resistência de isolamento à temperatura máxima de operação T

8.3.7 Ensaio de tensão elétrica de longa duração T

8.3.8 Ensaios físicos nos componentes do cabo T

8.3.9 Ensaio de envelhecimento em cabo completo T

8.3.10 Resistência à chama T

8.3.11 Ensaio de queima vertical (fogueira) T

8.3.12 Ensaio de centelhamento RE

Legenda:

T - Ensaio de tipo;

RE - Ensaio de recebimento; E – Ensaio especial.

(42)

______________________________________________________________________________________

15 DESENHO

DESENHO 1 – Cabo de potência unipolar

Legenda:

1) Condutor de cobre ou alumínio 2) Isolação

3) Capa externa

(43)

Referências

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