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Conflitos sociais, identidades perigosas e repressão na Corte Imperial: o papel da Secretaria de Polícia ( ) Joice de Souza Soares*

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Academic year: 2021

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Conflitos sociais, identidades “perigosas” e repressão na Corte Imperial: o papel da Secretaria de Polícia (1833-1841)

Joice de Souza Soares*

Resumo

O regime escravista no qual se fundamentava a sociedade brasileira no século XIX foi responsável pela produção de tensões e conflitos. Com relações sociais profundamente desiguais, marca do modelo escravista, o Rio de Janeiro viveu com o uso da força, da repressão e do controle para manter a ordem. Após a promulgação do Código de Processo Criminal, em 1832, começa a funcionar no ano seguinte a Secretaria de Polícia, instituição que será a base para nossas análises sobre os conflitos sociais existentes na Corte Imperial. As classes mais pobres constituíram uma identidade própria, onde os diversos indivíduos vítimas da repressão eram vistos no todo, como um grande risco, uma classe perigosa. Analisar esse movimento de controle, repressão e resistência, bem como o processo de formação dessas identidades constitui o objetivo principal deste trabalho.

Palavras–chave: Conflito Social; Repressão; Identidade.

Abstract

The slavery regimen in which the Brazilian society was based on century XIX was responsible for the production of tensions and conflicts. With extremely unequal social relations, mark of the slavery model, Rio de Janeiro lived with the use of the force, the repression and the control to keep the order. After the promulgation of the Criminal Procedure Code, in 1832, the Secretariat of Police starts to work in the following year, institution that will be the base for our analyses on the existing social conflicts in the Imperial Cut. The poor classes had formed a proper identity, where the diverse individuals victims of the repression were seen in all, as a great risk, a dangerous class. To analyze this movement of control, repression and resistance, as well as the process of formation of these identities are the main objective of this work.

Keywords: Social Conflict; Repression; Identity.

*Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

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1. Introdução

Este trabalho tem como objetivo analisar os constantes conflitos sociais existentes na Corte do Império no período entre 1833 a 1841 e a constituição de identidades das ditas “classes perigosas”, relacionado-os com as ações institucionais da Secretaria de Polícia da Corte, instituição que começou a funcionar no ano seguinte à promulgação do Código de Processo Criminal em 1832. Nesse sentido, partiremos do pressuposto de que a criação da Secretaria de Polícia responderia aos anseios da sociedade que atribuía, sobretudo, a negros livres e libertos a ameaça da ordem e da estabilidade não só na Corte, mas também em outras partes do Império do Brasil. A Secretaria de Polícia seria então, um novo instrumento do Estado e, de certa forma, das classes dominantes para a manutenção da ordem nas ruas da Corte Imperial. Garantir a ordem, dessa maneira, seria não permitir ajuntamentos ou manifestações das ditas “classes perigosas”; fazer dos representantes da força policial – nesse momento ainda não completamente estruturada, mas já dando seus passos iniciais – os responsáveis pela vigilância e controle constantes.

2. O Código de Processo Criminal, suas atribuições e os primórdios da Secretaria de Polícia

O Código de Processo Criminal promulgado em 1832 foi responsável pelo início das atividades da Secretaria de Polícia da Corte, em 1833. É importante lembrarmos que a nova instituição não era a única com caráter policial nesse momento, pois desde 1831 já funcionava o Corpo de Guardas Municipais Permanentes, embrião da polícia militar. Dessa forma, temos a Secretaria de Polícia como uma resposta às necessidades de o controle não ser exercido somente pelo viés da violência – embora esta tenha sido uma constante na história das instituições policiais brasileiras, muito por conseqüência do regime escravista onde a punição física era considerada corretiva. Seja como for, as primeiras atividades da Secretaria de Polícia da Corte, futura polícia civil no século XX, seriam uma nova forma de ação policial focada na vigilância e na prevenção dos crimes mais do que na sua punição; pois mais do que punir a intenção era prevenir e, quando isso não fosse mais possível, corrigir para que não voltasse a ocorrer. Nesse sentido, percebemos as ideias de Michel Foucault a respeito do século XIX como idade do controle social1.

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1 FOUCAULT, Michel. A verdade e as fornas jurídicas.

... essa espécie de controle penal punitivo dos indivíduos ao nível de suas virtualidades não pode ser efetuado pela própria justiça, mas por uma série de outros poderes laterais, à margem da justiça, como a polícia e toda uma rede de instituições de vigilância e de correção – a polícia para a vigilância, as instituições – psicológicas, psiquiátricas, criminológicas, médicas pedagógicas para a correção. (FOUCAULT, 1996, p. 86)

Essas ideias de prevenção e controle podem ser observadas através do próprio Código de Processo Criminal, que ao trazer as atribuições dos Juízes de Paz e Inspetores de Quarteirão2 demonstra qual deveriam ser os maiores objetivos da polícia nesse momento. Cabia aos Juízes de Paz, como pode ser observado no 12° artigo do referido código:

§ 2º Obrigar a assignar termo de bem viver aos vadios, mendigos, bebados por habito, prostitutas, que perturbam o socego público, aos turbulentos, que por palavras, ou acções offendem os bons costumes, a tranquillidade publica, e a paz das familias. § 3º Obrigar a assignar termo de segurança aos legalmente suspeitos da pretenção de commetter algum crime, podendo cominar neste caso, assim como aos comprehendidos no paragrapho antecedente, multa até trinta mil réis, prisão até trinta dias, e tres mezes de Casa de Correcção, ou Officinas publicas.3

Os Inspetores de Quarteirão, responsáveis pelo patrulhamento das ruas, tinham como algumas de suas funções as citadas abaixo:

Art. 18. Competem aos Inspectores as seguintes attribuições: 1º Vigiar sobre a prevenção dos crimes, admoestando aos comprehendidos no art.

12, § 2º para que se corrijam; e, quando o não façam, dar disso parte circumstanciada aos Juizes de Paz respectivos. 2º Fazer prender os criminosos em flagrante delicto, os pronunciados não afiançados, ou os condemnados á prisão. 3º Observar, e guardar as ordens, e instrucções, que lhes forem dadas pelos Juizes de Paz para o bom desempenho destas suas obrigações.

Já a respeito das atribuições do Chefe de Polícia, o Código de Processo Criminal não delimitou suas atribuições, o que garantiu muitas críticas dentre os contemporâneos4. O cargo

2Os Juízes de Paz e os Inspetores de Quarteirão terão com o Código de Processo Criminal um papel fundamental para a execução das atividades policiais. Ao colocar o Juiz de Paz no papel central das ações da polícia, o Código de Processo Criminal representou uma vitória liberal uma vez que garantiu a descentralização do poder policial. Sendo o Juiz de Paz eleito localmente e os Inspetores de Quarteirão escolhidos pela Câmara Municipal, sob proposta do Juiz de Paz, a autonomia local ganhava grande importância nas ações policiais.

3A grafia das palavras foi mantida em sua forma original e assim será para todas as citações retiradas do Código de Processo Criminal.

4O Ministro da Justiça Manoel Alves Branco, no Relatório Ministerial da Justiça referente ao ano de 1835, apresentado à Assembléia Geral Legislativa na sessão ordinária de 1836 e publicado também no mesmo ano, queixa-se das atribuições do Chefe de Polícia. Ricardo Alexandre Ferreira, em seu artigo “Livres, escravos e a

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construção de um conceito moderno de criminalidade no Brasil Imperial” também demonstra através do discurso de Bernardo Pereira de Vasconcelos, no Relatório Ministerial de 1837, sua crítica ao sistema criminal numa forma mais ampla, sobretudo no que tange às funções dos Juízes de Paz e à impunidade. A solução desses problemas foi tentada com as Reformas de 1841.

é somente citado no referido código como um dos Juízes de Direito nas cidades mais populosas.

Para compreensão das ações policiais nos conflitos e tensões sociais do período estudado, contudo, é mais interessante observar que os juízes eletivos locais ganharam um papel fundamental na manutenção da ordem com suas amplas atribuições policiais em suas jurisdições (HOLLOWAY, 1997, P.61).

3. Os conflitos sociais e as identidades das “classes perigosas”

O clima de instabilidade sempre foi presente nas relações sociais no Brasil mesmo antes do século XIX graças ao regime escravista. Um sistema de produção baseado na violência tornava o medo uma constante para ambos os lados. Mas, no século XIX, essa tensão foi acirrada pela Revolução Haitiana nos fins do século XVIII e, sobretudo, pela Revolta dos Malês na Bahia, em 1835.

Em meados da década de 1830, devido a repercussões da revolta dos males na Bahia, em várias regiões brasileiras temeu-se uma insurreição geral dos escravos. Na ocasião, em meio a tantos rumores, denúncias e boatos, imagens do medo se ampliavam. As autoridades e a população em geral, cada vez mais aterrorizadas com a possibilidade real de eclodir um levante africano, não mencionavam somente os episódios ocorridos em Salvador, em 1835. Renascia igualmente o fantasma haitiano. (GOMES e SOARES; 2001; P. 6)

É esse sentimento de medo constante que vai fazer de negros livres ou libertos, o principal alvo das ações de controle, vigilância e repressão das instituições policiais. O temor de uma revolta negra, como aquela que sacudiu a Bahia e o Haiti, fez com que as atividades policiais vissem como classes perigosas aquelas formadas por negros e que suas manifestações fossem tomadas como crimes ou indícios de possíveis atitudes criminosas.

Há, entretanto, de se levar em conta uma vertente da historiografia5 que considera a necessidade de relativização do uso de conceitos como “controle social” ou “classes perigosas”, uma vez que não consideram a atividade policial plenamente institucionalizada no período analisado.

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5Ivan de Andrade Vellasco, em seu artigo “Policiais, pedestres e inspetores de quarteirão: algumas questões sobre as vicissitudes do policiamento na província de Minas Gerais”, afirma que a atividade policial também não pode ter nesse período uma atribuição estável e institucionalizada. Para ele, é necessária a relativização de algumas abordagens.

marcadas por um sentimento de temor constante, característica de um processo de longa duração em que o regime escravista foi fundamentado e legitimado. Não faltam nos relatórios do Ministério da Justiça6, durante o período analisado, relação de crimes referentes a ajuntamentos ilícitos, desobediência e resistência. Mesmo que os números apresentados não sejam relativamente altos e que a cor dos indivíduos não seja listada, não é difícil imaginar a que grupos estes indivíduos pertenciam – certamente eram escravos.

Além disso, é importante observar que os conflitos sociais não se davam apenas relacionados à condição livre – escravo. As relações sociais, como apontou Wellington Barbosa da Silva a respeito do Recife entre 1830 e 1850, demonstram a ligação de brancos pobres com negros escravos e o quanto isso perturbava as autoridades policiais da cidade7. Mais do que perceber que os conflitos estariam ligados somente às condições do regime escravista, faz-se necessário vislumbrar que as associações entre brancos pobres livres e escravos negros eram vistas com maus olhos pelas autoridades de polícia. Talvez porque associações como essas pudessem formar uma colaboração entre diferentes grupos; mas que, de qualquer forma, ofereciam ameaças à ordem e à tranquilidade desejada pelas classes dominantes.

Outro ponto fundamental é perceber que embora as classes perigosas – se tomarmos como pressuposto a preponderância de negros livres ou libertos – fossem tomadas em sua totalidade, representavam um emaranhado de grupos e etnias diferentes. Mais do que unidos homogeneamente sob um grupo coeso, capaz de organizar um forte levante, os negros formavam pequenos pontos de uma resistência cotidiana, onde muitas vezes seu poder demonstrava-se através de pequenos gestos de manutenção de uma identidade negra e/ou africana8. Embora fossem capazes de perceber as diferenças entre os grupos, atribuindo maior periculosidade a uns do que a outros – como no caso dos africanos minas, por exemplo9 – as autoridades policiais tendiam a vê-los no todo, como um enorme perigo independentemente das contradições que os separavam entre si.

6Os relatórios citados podem ser encontrados no domínio eletrônico da Universidade de Chicago, com seu programa de digitalização de documentos brasileiros. Disponível em: http://www.crl.edu/pt-br/brazil/ministerial 7Esta análise é realizada pelo autor em seu texto “Burlando a vigilância: Repressão policial e resistência no Recife do século XIX (1830-1850)”.

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8Um estudo interessante sobre esses pequenos atos de resistência cotidiana é o de João José Reis e Eduardo Silva “Negociação e Conflito: A resistência negra no Brasil escravista”.

9O alto grau de periculosidade atribuído aos africanos minas foi evidenciado por Flávio Gomes e Carlos Eugênio Líbano Soares em seu artigo “Com o pé sobre um vulcão: Africanos minas, identidades e a repressão antiafricana no Rio de Janeiro (1830-1840)”.

Vistos de cima para baixo, os negros eram basicamente iguais, mesmo quando senhores e autoridades sabiam de suas diferenças. Em outras palavras, não importavam tanto seus detalhes étnicos, culturais, religiosos. Em alguns casos, negros brasileiros e ainda mais os mestiços experimentavam com maior freqüência a face paternalista da escravidão (REIS e SILVA, 2009, P.45), sabiam com quem negociar e como. Mas, de qualquer forma, os negros eram vistos em sua totalidade, como uma grande ameaça.

Internamente, tinham identidades próprias relacionadas à suas crenças, seu nascimento, sua etnia, sua cultura por maior que fossem as associações, “seduções”10 e relações inter grupais. Externamente, tinham uma única identidade, aquela que não é formada, mas atribuída. Eram todos integrantes de uma só classe perigosa; pois mesmo quando se pensa em “classes”, o plural parece vir mais em relação à participação de livres do que em relação aos vários grupos e às várias identidades existentes no interior desse emaranhado negro.

4. Considerações finais

As ações da Secretaria de Polícia da Corte no período analisado parecem ter, sobretudo, um caráter preventivo, onde a vigilância de um deteriminado seguimento da população é empreendida para que se mantenha a ordem e a tranquilidade das ruas. O momento no qual a instituição é criada passa por instabilidades políticas – trata-se do período regencial, em que uma série de revoltas estão ocorrendo em todo o Império do Brasil – e, além disso, outro fator contribuiu bastante para o sentimento de temor presente na Corte: o levante africano na Bahia, em 1835.

Nesse sentido, vigiar e controlar os elementos considerados mais perigosos sejam eles negros livres ou escravos, de origem africana ou brasileira, torna-se um fator importante para as instituições policiais. Analisar mais detlhadamente a forma com que a Secretaria de Polícia, através de seus Inspetores de Quareteirão, Juízes de Paz e do Chefe de Polícia, empreendia suas ações de vigilância e controle sobre essa classe perigosa – basicamente unificada aos

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olhos da instituição, mas com tantas particularidades em seu interior – constituem um objeto interessante para um estudo posterior.

10Termo utilizado por Flávio Gomes e Carlos Eugênio Líbano Soares para designar um tipo de relação entre africanos minas livres e outros negros. Eles explicam que “... era uma forma de atrair o cativo com algum

artifício e depois enviá-lo – com inteira participação do próprio escravo – para fora da cidade, geralmente para alguma fazenda ou mesmo para quilombos suburbanos”. (GOMES e SOARES, 2001, P. 21).

5. Referências

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BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório do ano de 1835 apresentado à Assembléia Geral Legislativa na sessão ordinária de 1836. Rio de Janeiro, 1836.

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FERREIRA, Ricardo Alexandre. Livres, escravos e a construção de um conceito moderno de criminalidade no Brasil Imperial. História [online]. 2009, vol.28, n.2, P. 339-376.

FOUCAULT, Michel. A Verdade e as Formas Jurídicas. Rio de Janeiro: Nau Editora, 1996. FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996.

FOUCAULT, Michel. Estratégia, poder-saber / Michel Foucault; organização e seleção de textos, Manoel de Barros da Motta; tradução, Vera Lucia Avellar Ribeiro. – Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

GOMES, Flávio e SOARES, Carlos Eugênio Líbano. Com o pé sobre um vulcão: Africanos minas, identidades e a repressão antiafricana no Rio de Janeiro (1830-1840). Revista de Estudos Afro-asiáticos, Rio de Janeiro, Ano 23, N°2, p. 1-44, 2001.

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HOLLOWAY, Thomas H. Polícia no Rio de Janeiro: repressão e resistência numa cidade do

século XIX / Thomas H. Holloway; tradução de Francisco de Castro Azevedo. – Rio de

Janeiro: Editora Fundação Getulio Vargas, 1997.

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