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GÊNERO E SEXUALIDADE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: REFLEXÕES PSICANALÍTICAS

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Academic year: 2021

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GÊNERO E

SEXUALIDADE NA

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA:

REFLEXÕES

PSICANALÍTICAS

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COLEÇÃO PSICANÁLISE DA CRIANÇA COLEÇÃO PSICANÁLISE DA CRIANÇA

GÊNERO E

SEXUALIDADE NA

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA:

REFLEXÕES

PSICANALÍTICAS

Rosa Maria Marini Mariotto (org.)

Alone Gomes

Marcus do Rio Teixeira

Jean Jacques Rassial

Julieta Jerusalinsky

Paul Kardous

Paulo Gleich

Vera Iaconelli

Rosa Lopes

Adela Gueller

Jandyra Kondera

Dayse Malucelli

Cassandra França

Daniela Teperman

Ligia Victora

Natália Travassos

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© dos autores, 2018.

© Agalma para a língua portuguesa, 2018. 1as edição: setembro de 2018

Projeto gráfico da capa e primeiras páginas

Homem de Melo & Troia Design

Editor

Marcus do Rio Teixeira

Direção desta coleção

Angela Baptista Julieta Jerusalinsky

Organização deste volume

Rosa Maria Marini Mariotto

Colaboraram neste volume

Adela Judith Stoppel de Gueller, Alone Gomes, Cassandra Pereira França, Daniela Teperman, Dayse Stoklos Malucelli, Jandyra Kondera, Jean Jacques Rassial, Julieta Jerusalinsky, Ligia Gomes Víctora, Marco Antonio Coutinho Jorge, Marcus

do Rio Teixeira, Natália Pereira Travassos, Paul Kardous, Paulo Gleich, Rosa Guedes Lopes, Rosa Maria Marini Mariotto e Vera Iaconelli,

Tradução

Leda Mariza Fischer Bernardino

Revisão

Solange Mendes da Fonseca Todos os direitos reservados

Av. Anita Garibaldi, 1815

Centro Médico Empresarial, Bloco B, sala 401 40170-130 Salvador-Bahia, Brasil Tels: (71) 3245-7883 (71) 3332-8776 e-mail: agalma@agalma.com.br Site: www.agalma.com.br

Facebook: www.facebook.com/agalma.psicanalise Editoração eletrônica

Jotabele informática

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) M342g Mariotto, Rosa Maria Marini

Gênero e sexualidade na infância e adolescência: reflexões psicanalíticas/ Rosa Maria Marini Mariotto (Org.). Salvador : Ágalma, 2018.

328 p. : il. ; 24cm. Vários autores.

ISBN 978-85-85458-45-4. (Broch.).

1. Psicanálise 2. Adolescentes - Sexualidade. 3. Psicanálise infantil. I. Título.

CDD-155.5 CDU- 159.964

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Para Tito, com amor, desde sempre, como nunca.

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Sumário

09 Prefácio

Rosa Maria Marini Mariotto

Reflexões teóricas

15 Da psiquiatria à psicanalise: uma investigação histórica sobre os estudos de gênero na infância e adolescência Rosa Maria Marini Mariotto

36 Diferença anatômica entre os sexos: consequências? Alone Gomes

51 Aportes teóricos para um estudo sobre sexo, gênero e gozo na psicanálise

Marcus do Rio Teixeira 72 O Outro sexo

Jean Jacques Rassial

Reflexões sobre cultura e família

85 A criança diante do enigma da sexualidade em tempos do corpo montado

Julieta Jerusalinsky

120 A criança espera que, quando adulto, saberá toda a verdade

Paul Kardous

142 Gênero e escolha, na cultura e na clínica Paulo Gleich

157 Função parental, papel parental e gênero Vera Iaconelli

168 Homoparentalidades: modos de retorno da diferença sexual

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Reflexões clínicas

189 Entre o sujeito e o Outro, de quem é o corpo? Adela Judith Stoppel de Gueller

211 Quando a diferença é falha Jandyra Kondera

228 “A” e “O”: artigos definidos e que definem tanto Dayse Stoklos Malucelli

239 O buraco da voz e a voz que vem das entranhas Cassandra Pereira França

256 A passagem à adolescência na atualidade: entre pelos e pelúcias

Daniela Teperman 277 Genderqueer

Ligia Gomes Víctora

296 Adolescência e corpo: o encontro com o sexo e as ciladas do gênero

Natália Pereira Travassos e Marco Antonio Coutinho Jorge

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Prefácio

Rosa Maria Marini Mariotto

‘Não vamos sair ilesos!’ Foi com esse comentário que aceitei o desafio de organizar o novo volume da Coleção Psicanálise da Criança que aqui se apresenta. Uma coleção que, depois de um período de latência – sempre necessário para redimensionar nossa posição –, é retomada, abordando temas cruciais sobre a infância em nossos tempos. A partir do volume sobre Intoxicações Eletrônicas, lançado em 2017, caminhamos nessa direção, trazendo agora mais um tema nodal a fim de avançarmos, além de polêmicas superficiais, nas reflexões necessárias para tratarmos do sofrimento de crianças e adolescentes na contemporaneidade. Um tema que parece ser a ‘cara’ desses novos tempos.

Desde seus primórdios, a psicanálise carrega, em sua teoria, em sua prática e naqueles que operam a partir dela, um traço indelével: o de não se esquivar diante das questões que a cultura, o social e o sujeito impõem. Já em 1953, Lacan advertia a seus leitores – psicanalistas ou não – que aquele que não

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Gênero e sexualidade na infância e adolescência

conseguisse alcançar, em seu horizonte, a subjetividade de sua época, que renunciasse a isso!

Sabemos que uma das rupturas epistemológicas produzidas pela psicanálise foi a de despatologização da ordem sexual. Em Freud, isso se revela a partir, principalmente, de sua concepção de uma polimorfia da sexualidade infantil, mostrando que, nesse assunto, não haveria um universal ou uma estabilidade que confere ao humano um selo de ‘normal em assuntos de sexo’. E se lê, em Lacan, em seus últimos seminários, ao propor uma relação íntima entre o sexual e o real, que se evidencia no conceito de sexuação, a partir do qual a identidade sexual de um sujeito é não-toda simbolizada, alertando que o sexo não pertence exclusivamente ao mundo maravilhoso do significante.

Ora, se somos mal analisados, mal governados ou mal educados, também seríamos mal sexualizados?

Muitas publicações que abrigam os descritores ‘psicanálise’ e ‘gênero’ têm surgido no cenário acadêmico e literário. Reunir esses dois conceitos num único raciocínio tem gerado mais conflito do que consenso. Ou porque não caberia à psicanálise se ocupar dessa seara de cunho mais sociológico do que subjetivo, ou porque esse estudo em nada contribui para o avanço dessa práxis.

O que dizer, então, quando relacionamos esses estudos com a problemática da infância e da adolescência?! Raros são os estudos e os estudiosos que se lançam à pesquisa desse campo. Como pensar a diversidade sexual num tempo em que o que está em jogo é a diferença? Seria colocar a carroça na frente dos bois ou, em bom psicanalês, tapar o real com a peneira furada do imaginário. Que impacto tem isso sobre a criança e o adolescente quando a lógica que organiza os sujeitos passa da diferença para a diversidade?

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11 Prefácio

É nesse sentido que este volume visa explorar, sem esgotar, uma lacuna, que pode ser resumida em três pontos: (1) a articulação dos estudos de gênero e sexualidade com a psicanálise; (2) as contribuições desses estudos para a questão da infância e adolescência; e, por último, (3) as interrogações que a clínica impõe ao psicanalista que de crianças e adolescentes se ocupa diante de determinados casos. Todos esses pontos são entrelaçados pela firme compreensão de que o grande tubo de ensaio do psicanalista é sua clínica e não suas teses.

Reunimos aqui um time de psicanalistas autores que aceitaram o desafio de expor em letra viva suas inquietações e elaborações teórico-clínicas, correndo o risco de não saberem o efeito que seu dizer produzirá no leitor. Quanto a isso, somos partidários de Laurence Croix e Gérard Pommier(Pour un regard neuf de la psychanalyse sur le genre et les parentalités, Érès, 2017, p.16) que advertem: “é a abolição das singularidades e

das subjetividades que é perigosa e não a multiplicidade de ideias e questões”.

Autores que aqui demonstram que tomam partido! Pois cabe ao psicanalista tomar partido do sujeito quando se trata daquele que está em constituição, tomar partido sobre as condições mínimas necessárias para que isso se dê.

Para operar com o humano, é preciso virar a primeira página das manchetes sensacionalistas, dos depoimentos verdadeiramente mentirosos das redes sociais, da vida encenada nos vídeos do You Tube. Diante de um tema que, a cada dia, ganha mais holofotes, fervorosos defensores ou opositores raivosos, propomos ao leitor dar ‘adeus às armas’ por um momento e embarcar numa jornada em que, a partir do faz de conta, se conta o que se faz.

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Gênero e sexualidade na infância e adolescência

Sobre a organizadora

Psicanalista, Analista Membro da Associação Psicanalítica de Curitiba, Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento do IPUSP, Pesquisadora FAPESP e do Laboratório de Psicopatologia Fundamental da UFPR. Professora aposentada da PUCPR. Autora do livro Cuidar, Educar e Prevenir: as funções da creche na subjetivação de bebês; coorganizadora e coautora dos livros Por uma (nova) psicopatologia da infância e adolescência; De bebê a sujeito: a metodologia IRDI nas creches e Psicanálise e ações de prevenção na primeira infância, todos da Editora Escuta. E-mail: <rosamariotto@uol.com.br>.

Referências

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