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UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENDODONTIA JOSIANE DALLAZEM BERTOL

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENDODONTIA

JOSIANE DALLAZEM BERTOL

AVALIAÇÃO DA INFILTRAÇÃO APICAL DE DUAS TÉCNICAS DE

OBTURAÇÃO DE CANAIS RADICULARES: CONDENSAÇÃO

LATERAL X SISTEMA TC

PASSO FUNDO

2010

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JOSIANE DALLAZEM BERTOL

AVALIAÇÃO DA INFILTRAÇÃO APICAL DE DUAS TÉCNICAS DE

OBTURAÇÃO DE CANAIS RADICULARES: CONDENSAÇÃO

LATERAL X SISTEMA TC

PASSO FUNDO

2010

Monografia apresentada à unidade de Pós-graduação da Faculdade Ingá – UNINGÁ – Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Endodontia.

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JOSIANE DALLAZEM BERTOL

AVALIAÇÃO DA INFILTRAÇÃO APICAL DE DUAS TÉCNICAS DE

OBTURAÇÃO DE CANAIS RADICULARES: CONDENSAÇÃO

LATERAL X SISTEMA TC

Aprovada em ___/___/______.

BANCA EXAMINADORA:

________________________________________________ Prof. Ms. ou Dr. (nome) - Orientador

________________________________________________ Prof. Ms. ou Dr. (nome)

________________________________________________ Prof. Ms. ou Dr. (nome)

Monografia apresentada à comissão julgadora da Unidade de Pós-graduação da Faculdade Ingá – UNINGÁ – Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Endodontia.

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Á Deus Agradeço hoje, a ti Senhor, o dom da vida e a vocação odontológica. Concedei-me Senhor a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso

modificar, coragem para modificar aquelas que posso, e sabedoria para distinguir umas das outras.

Aos meus pais Um dia, deste dia, só restarão recordações vagas e distantes. Mas sei que a cada vitória que essa carreira me proporcionar, estarão por trás dela, como estiveram ao meu lado sempre.

Ao meu orientador Minha gratidão ao professor Doutor José Roberto Vanni, orientador competente, pela convivência, carinho, disponibilidade de tempo e dedicação a minha formação profissional.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço ao meu pai, Neudi Luiz Bertol, pelo exemplo de vida, de vitórias e incentivo.

Agradeço à minha mãe, Regina Bertol, por estar sempre ao meu lado e por ser essa mãe amiga, com palavras sempre boas de ouvir.

Agradeço à minha irmã e amiga, Charise, pelas tantas ajudas com este trabalho, na parte estrutural, na busca de artigos e agradeço também a sua família, Josuel e Rafael, por estarem sempre juntos.

Minha consideração ao meu colega de trabalho, Adroaldo Silva, por seu incentivo e amizade diária.

Minha admiração à professora Lilian Rigo, pela constante ajuda na concretização da estrutura do meu trabalho.

Minha reverência ao professor Mestre Volmir Fornari, pelos conhecimentos transmitidos durante todo o curso, pelas críticas construtivas e pelo bom humor contagiante.

Meu respeito ao professor Mestre Mateus Hartman, pelos conhecimentos e boa convivência.

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Minha veneração à minha colega e amiga Isabella Petrini, pela amizade e companherismo, que perdurarão para sempre.

Agradeço ao professor Doutor João Vicente Barbizzan, pelo apoio na realização desse trabalho.

Minha consideração à colega Patrícia Schroter, pelas boas risadas e boas festas para descontrair.

Meus agradecimentos aos meus colegas de turma Juliano Guindani, Tiago Boff, Carolina Cucco, Jorgea, Pauline, Suelen Boff, Bianca, Shaiane Corazza, Taísa , pelas horas de descontração necessárias sempre.

Agradeço ao colega Lauter Eston Pelepenko Teixeira que auxiliou na capturação dos dados para análise estatística.

Agradeço à Audriele e também às funcionárias Carla, Priscila, Tânia e Dani pela atenção e disponibilidade com quem atendem a todos,

Meu reconhecimento a todos que, de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho.

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"Aventurar-se causa ansiedade,

mas deixar de arriscar-se é perder a si mesmo...

E aventurar-se no sentido mais elevado

é precisamente tomar consciência de si próprio."

(Kierkegaard).

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RESUMO

O sucesso do tratamento endodôntico está intimamente relacionado com a obturação do canal radicular. O preparo do canal radicular, juntamente com a obturação tridimensional do sistema de canais radiculares, proporciona o vedamento apical. No presente trabalho, foi avaliado o selamento apical promovido por duas técnicas de obturação: a técnica convencional, também chamada de condensação lateral, e a técnica que utiliza guta-percha termoplatificada, o Sistema TC, através da infiltração do corante Rodamina 2%. Foram utilizados 35 dentes humanos, monoradiculares, com um canal radicular, extraídos por indicações cirúrgicas variadas, doados por cirurgiões dentistas. Esses foram acessados, de maneira convencional, preparados mecânica e quimicamente com sistema rotatório Hero® 642 tendo, como medida do comprimento de trabalho, em nível do forame apical. Os dentes foram divididos aleatoriamente em 2 grupos experimentais de 16 elementos cada um, e obturados de acordo com as técnicas propostas, tendo três dentes para grupo de controle. Os espécimes foram mantidos imersos no corante durante 72 horas à uma temperatura de 37 C°. Para observar a infiltração do corante, os dentes foram seccionados no seu longo eixo e fotografados. Com o auxílio do software Image Tool versão 3.0, foi realizada a medida linear em milímetros do maior ponto de infiltração. Os resultados obtidos mostraram que ambas as técnicas apresentaram infiltração apical, não havendo diferença estatisticamente significante entre elas (p ≤ 0,05).

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ABSTRACT

The success of endodontic treatment is strongly related with the quality of the root canal obturation. Root canal preparation and its tridimensional filling obtain apical closure. The aim of this study was to evaluate the apical sealing promoted by two obturation techniques (lateral condensation and TC system), through the 2% Rodamine ink leakage. Thirty-five single-rooted human teeth with a single canal, extracted for different reasons and given by local dental surgeons were used in this study. All teeth were conventionally accessed and chemo-mechanically prepared using Hero 642 rotary system. The working-length was coincident with the apical foramen. The teeth were randomly divided into two groups of 16 teeth each and filled according to the experimental techniques. 3 teeth from each group were used as control. The specimens were immersed in 2% Rodamine for 72 hours at 37 C. Using Image Tool 3.0 software was performed linear measure, in millimeters, from the largest infiltration spot. The results showed that both techniques presented apical leakage, with no statistical significant differences between them (p ≤ 0.05).

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1. Radiografia de diagnóstico... 27

Figura 2. Representação ilustrativa dos grupos 1, 2 e controle...28

Figura 3. Amostra obturada com a técnica de Condensação Lateral...31

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Infiltração em mm das amostras obturadas pela técnica de Condensação Lateral...33 Tabela 2. Infiltração em mm das amostras obturadas pela técnica de Sistema TC... 34

Tabela 3. Média e desvio padrão dos sistemas Condensação Lateral e Sistema TC... 35

Tabela 4. Análise estatística comparando as duas técnicas: Sistema TC x Condensação Lateral, através do teste t de Student (p ≤ 0,05)... 35

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

cm – Centímetros

CRT – Comprimento Real de Trabalho EDTA – Ácido etilenodiamino tetra-acético Fig. – Figura

ml – Mililitros mm – Milímetro Ni-Ti – Níquel-Titânio

NaOCl – Hipoclorito de Sódio PQM – Preparo Químico Mecânico rpm – Rotação por Minuto

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LISTA DE SÍMBOLOS % - Por cento α- Alfa β - Beta nº - Número # - Diâmetro do instrumento ° C - Graus Celsius X - Vezes ≤ - Menor Igual

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 14 2 REVISÃO DE LITERATURA... 16 3 OBJETIVOS... 25 4 METODOLOGIA... 26 5 RESULTADOS... 33 6 DISCUSSÃO... 37 7 CONCLUSÕES... 43 REFERÊNCIAS... 44 APÊNDICE... 50

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1 INTRODUÇÃO

Um dos objetivos do tratamento endodôntico é a conservação do elemento dental na cavidade bucal, mantendo-o integrado ao sistema mastigatório, propiciando, assim, condições para sua reparação, permitindo que ele volte a desempenhar suas funções normalmente (FERREIRA; SANTOS; DOTTO, 2003). A obturação do sistema de canais radiculares, de forma hermética e tridimensional, pelo preparo do canal juntamente com perfeita adaptação do material obturador, proporciona o vedamento apical.

As dificuldades que os profissionais encontram em obter o selamento tridimensional dos condutos radiculares justificam a investigação, através de diferentes técnicas de pesquisa, analisando a morfologia dos canais radiculares e os materiais e técnicas utilizadas (LUGLIÉ; COSTA, 1997). A obturação deve proporcionar um ótimo vedamento apical, para impedir a entrada e acúmulo de fluidos teciduais no interior do canal, infiltração de microorganismos e degradação de seus produtos para os tecidos periradiculares (HAMMAD; QUALTROUGH; SILIKAS, 2009). A falta de selamento hermético pode implicar o fracasso da terapia endodôntica. Evidências indicam que o insucesso endodôntico está intimamente relacionado à constante presença de microorganismos no interior do canal radicular e nos tecidos periapicais após obturação do canal radicular (VANNI et al., 2007).

Pesquisas afirmam que, em torno de 60% dos insucessos, estão relacionados a obturações deficientes dos canais radiculares (GREENE; WONG; INGRAM, 1990; FERREIRA; SANTOS; DOTTO, 2003; MIOTTO; MORAES, 2004/5).

A guta-percha tem sido o principal material sólido obturador do sistema de canais radiculares, associada com o cimento endodôntico (DAMASCENO et al., 2008).

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Conforme Goldberg (1982), a técnica de condensação lateral tem por objetivo o preenchimento tridimensional do canal, formando uma massa homogênea do material obturador composta por cones e cimento obturador. A qualidade do selamento apical está na dependência do cone principal e na condensação dos cones acessórios unidos por cimento (MIRANZI et al., 2000).

Visando à melhora na qualidade da obturação endodôntica, diversas técnicas foram desenvolvidas, objetivando a obturação tridimensional do canal radicular. Em 2002 foi desenvolvido um sistema de obturação termoplástica nacional, o Sistema TC (Tanaka de Castro & Minatel Ltda, Cascavel-PR). Esse sistema utiliza apenas a guta-percha tipo α (alfa, de baixa fusão), podendo ou não utilizar um cone principal.

Dentre as várias técnicas utilizadas para obturação endodôntica, o presente trabalho visou a comparar a técnica convencional, chamada de condensação lateral, com a obturação termoplástica do Sistema TC através de um trabalho experimental, verificando qual delas proporciona o melhor vedamento apical.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

O objetivo da terapia endodôntica é a limpeza, a modelagem e a obturação tridimensional do sistema de canais radiculares (SCHILDER, 1967 apud MONTEIRO; COLLESI; SAMPAIO, 2001). Obturar um canal radicular significa preenchê-lo em toda a sua extensão com um material inerte ou antisséptico, selando-o hermeticamente, não interferindo e, de preferência, estimulando o processo de reparo apical e periapical, que deve ocorrer após o tratamento endodôntico. Ainda, é o preenchimento de todo o espaço anteriormente ocupado pela polpa, isto é, o canal dentinário, e que agora se encontra preparado e desinfectado para receber esta fase do tratamento endodôntico, com o intuito de impedir a proliferação de microorganismos remanescentes ao preparo químico-mecânico e o estabelecimento de novos microorganismos (PINHEIRO; BRAMANTE; HUSSNE, 2003; LEONARDO, 2005; RAYMUNDO et al., 2005; CAMÕES et al.,2007).

As condições oferecidas aos tecidos periapicais a partir da correta obturação do sistema de túbulos dentinários favorece a osteogênese, a reparação do ligamento periodontal e a lâmina dura. Portanto, o selamento dos espaços vazios, o controle microbiano e a tolerância tecidual ao material obturador envolvem os princípios do selamento endodôntico (ESTRELA et al., 2008).

Segundo De Deus et al. (2006a), após a terapia endodôntica deve haver um selamento de todo o sistema de canais radiculares, especialmente na porção apical, pois a obturação incompleta destes é uma das causas mais comuns dos fracassos na endodontia, originando reação inflamatória na região periapical.

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Embora seja problemático e inconveniente determinarem-se valores às diferentes fases do tratamento endodôntico, visto elas serem igualmente importantes, indiscutivelmente a obturação, pelas circunstâncias que as cercam, constitui etapa decisiva da terapia radicular podendo ser a responsável direta pelos inúmeros fracassos terapêuticos. Monteiro, Collesi e Sampaio, (2001) citam em seu trabalho um estudo nesse sentido, realizado na Universidade de Washington, demonstrando que, de 104 casos de insucessos, 58,65% deles estavam relacionados com obturações incompletas.

Um canal radicular vazio ou obturado parcialmente favorece a estagnação e a decomposição dos líquidos teciduais e exsudatos inflamatórios oriundos da região apical colocando em risco o tratamento. A obturação do conduto sinaliza a fase final e complementar da tríade endodôntica (abertura coronária, sanificação/modelagem, e obturação do canal), alicerçando o conceito que destaca a importância da eliminação de espaço vazio no interior do dente (ARAUJO et al., 2004; GUIMARÃES et al., 2004).

Segundo Cohen e Bruns (2000) e Bezerra et al. (2000), o clínico deve escolher uma modalidade de tratamento que resulte na melhor forma de limpar e modelar o sistema de canais radiculares, associando uma técnica de obturação que promova um alto nível de selamento apical, lateral e coronário, dentro dos limites do sistema de canais radiculares. Dessa forma, existe uma alta probalididade de que os parâmetros biológicos para o reparo dos tecidos perirradiculares sejam alcançados.

A obturação do sistema de canais radiculares visa promover um selamento hermético, para manter a sanificação obtida durante o PQM e impedir que microorganismos e exudatos da região periapical penetrem no espaço intra-radicular, evitando a reinfecção e criando um ambiente biologicamente favorável para que se processe a cicatrização dos tecidos (MIRANZI et al., 2000; CAMÕES et al., 2007). Ainda, Monteiro e colaboradores, em 2008, relatam que canais não obturados, mesmo que já descontaminados pelo preparo, atuam como tubos coletores de exsudatos que, com o passar do tempo, tornam-se um meio de cultura, adequados à proliferação de microorganismos, favorecendo sua instalação ou mesmo sua manutenção de processos infecciosos na região periapical.

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Souza (2006), afirma que, desde o trabalho de Ingle (1956), a etapa da obturação passou a merecer grande destaque, chegando mesmo a ser considerada como a mais importante da terapia endodôntica. Tendo em vista que alguns autores consideram que a reparação apical pode ocorrer mesmo na presença de microorganismos, desde que o canal esteja corretamente obturado, o objetivo principal da endodontia passou a ser o vedamento hermético. Porém, em seu trabalho, realizou uma análise crítica do papel da obturação no tratamento endodôntico e concluiu que, apesar do que tem relatado a literatura, um dos fatores determinante do sucesso do tratamento endodôntico é o preparo do canal. O papel da obturação é, por meio da ocupação de espaço físico, auxiliar esse processo protegendo o sistema de canais radiculares e os tecidos periradiculares.

Segundo Leonardo (2005), os trabalhos mostram que os insucessos estão intimamente relacionados a canais mal obturados, o que justifica a tendência de se dar mais importância a essa etapa do tratamento, pois dela depende o sucesso final. O sucesso de um canal limpo, bem preparado, fica comprometido se não for devidamente obturado (HAMMAD; QUALTROUGH; SLILIKAS, 2009).

Para realizar o tratamento endodôntico é importante conhecer o campo em que se vai atuar. Portanto, quem vai intervir cirurgicamente na cavidade pulpar deve conhecer perfeitamente, não só a sua anatomia topográfica comum, como também as suas possíveis variações, aumentando, assim, notavelmente, a percentagem dos êxitos nos tratamentos endodônticos efetuados (FERREIRA; SANTOS; DOTTO, 2003).

No que se refere às diferentes condições anatômicas encontradas, em virtude da complexidade da anatomia interna de vários grupos dentais, é fundamental que o preparo do canal radicular seja efetuado de maneira que se mantenha a sua forma original, sendo o alargamento disciplinado, compatível com as estruturas anatômicas, imprescindível para o sucesso do tratamento endodôntico, como afirmam Estrela e Figueiredo (1999).

Estrela e Figueiredo (1999), Ferreira, Santos e Dotto (2003), juntamente com Monteiro e colaboradores (2008), afirmam que, independente da técnica de

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obturação utilizada, deve-se ter em mente que o canal, após a instrumentação deve apresentar formato afunilado em direção apical, paredes lisas, planas e limpas acompanhadas da manutenção da forma e posição original do forame apical, ao tempo que o terço apical exiba formato circular, para uma melhor adaptação do cone principal.

Os materiais empregados para obturação do canal radicular devem apresentar algumas propriedades biológicas como: apresentarem boa tolerância aos tecidos, ação antimicrobiana, serem reabsorvidos no periápice, estimularem e permitirem a deposição de tecido mineralizado no nível do ápice e, também, possuírem estas propriedades fisico-químicas: bom selamento, radiopacidade, fácil remoção, fácil inserção, bom tempo de trabalho, não serem permeáveis nem solubilizados dentro do canal radicular (ARAUJO et al., 2004). Além disso, os materiais obturadores devem promover o selamento lateral e apical; não sofrer retração após inserção e não promover manchamento às estruturas dentinárias (PANTOJA, 2010).

A guta-percha, mesmo não sendo considerada ideal, tem sido o principal material sólido obturador do sistema de canais radiculares, e obtém seu melhor desempenho quando associada a um cimento endodôntico (DAMASCENO et al., 2008). Possui baixa toxicidade e irritação tecidual, além de ser o material menos alergênico disponível quando mantido no interior do sistema de canais radiculares. O cimento tem como função essencial impermeabilizar o sistema de canais radiculares, e agrupar a massa obturadora facilitando a adaptação da mesma à superfície dentinária (ESTRELA et al.,2008). As áreas preenchidas pelo cimento são mais vulneráveis, em função de sua solubilidade e sua instabilidade dimensional ao longo do tempo. Portanto, a guta-percha deve ser o material responsável pelo maior preenchimento do canal radicular (RIBEIRO et al.,2009).

Cohen e Bruns (2000) afirmam que, quimicamente, a guta-percha existe em duas formas cristalinas diferentes: alfa (α) e beta (β). As obturações convencionais utilizam a guta-percha no seu estado β, ou seja, frio. A guta-percha se transforma, de uma fase para outra, dependendo da temperatura do material, aquecida da fase beta passa para fase alfa. Esta sofre uma contração significativa durante a fase de

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retransformação ao estado β, necessitando assim, de uma completa compactação durante o resfriamento. Quando produzida na fase α, entretanto, sofre menos contração, e as pressões de compactação podem melhor compensar qualquer contração que possa ocorrer. Bramante et al. (2001) e Fracassi et al. (2010) afirmam que a guta-percha, fase α, apresenta a mesma fórmula química das convencionais (fase β), porém com peso molecular inferior. Isso lhe confere propriedades físicas distintas, como menor temperatura de fusão e excelente capacidade de escoamento.

Entre as variadas técnicas de obturação dos canais radiculares, a mais utilizada e difundida é a técnica de condensação lateral (CARVALHO; ALBUQUERQUE; LEONARDO, 2003). Esta, inicialmente proposta por Callahan, em 1914, refere-se à colocação sucessiva de cones auxiliares lateralmente a um cone principal bem adaptado e cimentado no canal radicular, utilizando espaçadores para obtenção de espaço para os cones auxiliares (BRETANHA; SILVEIRA; MARTOS, 2006). As técnicas não convencionais são atribuídas às termoplastificações da guta-percha, seja mecanicamente ou por meio de aparelhos aquecedores (DAMASCENO et al., 2008) e objetivam proporcionar uma maior quantidade de guta-percha, uma melhor adaptação às irregularidades, uma menor quantidade de cimento, com a finalidade de conseguir o completo selamento do espaço do canal radicular e suas ramificações (RIBEIRO et al., 2009).

A condensação lateral usando cones acessórios de guta-percha é muito popular e clinicamente efetiva. Segundo Miranzi et al. (2000) é a técnica de obturação dos canais radiculares ensinada aos alunos da graduação iniciantes nas universidades. Entre os inconvenientes da técnica, está a impossibilidade de obtenção de uma obturação tridimensional, a falta de homogeneidade, grande consumo de material, tempo despendido, selamento apical deficiente e a má adaptação do material obturador às paredes dentinárias (CARVALHO et al., 2006). Além disso, autores alertam que a intensificação da força de condensação não proporciona um melhor selamento apical, podendo causar um estresse excessivo, com risco de fratura radicular (SIQUEIRA JR; GARCIA FILHO; FRAGA, 1993; GRIGOLETTO et al., 2005; CAMÕES et al., 2007; PANTOJA, 2010).

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Na revisão sistemática de Estrela e colaboradores em 2008, em que foi avaliada a eficácia da condensação lateral no selamento endodôntico, utilizando fontes de catalogação bibliográfica identificadas eletronicamente por MEDLINE a partir de 1966 até janeiro de 2008, verificaram que a técnica de condensação lateral é a mais estudada e utilizada pela maioria dos profissionais, porém mais pesquisas são necessárias para a definição de um protocolo clínico com vistas a tomadas de decisão baseadas na evidência. A busca apresentou 372 artigos relacionados, sendo que 29 estudos relacionavam-se com estudos in vivo, e desses nenhum satisfez o critério de inclusão.

Ferreira, Santos e Dotto (2003) citam em seu trabalho que, no que se refere à técnica de condensação lateral, estudos demostraram muitas irregularidades na forma e condensação da obturação e pouca penetração do cimento nos canais laterais. Por outro lado, alcança o selamento tridimensional do canal, formando uma massa obturadora homogênea composta por cones e cimento obturador, estando a qualidade do selamento apical na dependência da correta adaptação do cone principal e do grau de condensação obtido.

A partir da década de 60, quando Schilder (1967) apud Monteiro, Colessi, Sampaio (2001) introduziu o uso da guta-percha termoplastificada, a técnica de condensação lateral, até então líder absoluta na preferência dos endodontistas, teve essa posição contestada por uma parcela significativa de profissionais.

Em 1995, Moraes et al., estudaram as características de algumas técnicas de obturação dos canais radiculares e verificaram que a técnica de condensação lateral carece de homogeneidade e que as técnicas de guta-percha aquecida proporcionam uma obturação mais homogênea e mais completa do canal.

No início da década de 80, Mc Spadden introduziu um método de condensação termodinâmica da guta-percha através de compactadores (BONETTI FILHO; FERREIRA; BERBERT, 2003). Mc Spadden desenvolveu um termocompactador semelhante a uma lima tipo Hedstroem invertida adaptada a um contra-ângulo em baixa rotação a 10.000-12.000 rpm, no sentido horário (BRAMANTE et al., 2001). Tagger, Tamse, Katz em 1983 apud Lima, Porto e Santos

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(2004), verificaram “in vitro” o selamento apical produzido por um compactador associado à técnica de condensação lateral introduzindo a técnica híbrida de obturação do canal radicular.

Camões et al. (2007) e Fracassi et al. (2010) apontaram como inconveniente das técnicas termoplastificadas o grande extravasamento do material além do forame apical e o elevado risco de fratura do instrumental dentro do conduto.

Devido à preocupação em obter um selamento hermético do sistema de canais radiculares associados às evidências da presença de anfractuosidades em suas paredes foram desenvolvidas várias técnicas de obturação, que empregam a guta-percha termoplastificada, essas técnicas que buscam obturações mais personalizadas para cada conduto de acordo com sua anatomia (BRAMANTE et al., 2001; BRETANHA; SILVEIRA; MARTOS, 2006).

Em 2002, foi desenvolvido e patenteado o sistema de obturação termoplástica nacional, Sistema TC. Esse sistema utiliza a guta-percha, tipo α (de baixa fusão), com ou sem cone principal. A plastificação da guta-percha é realizada pela ação de um aquecedor elétrico de baixa intesidade, ou seja, com temperatura baixa e com maior tempo de aquecimento, o que resulta na uniformização do material e na possibilidade de reutilização da guta-percha dos cartuchos. Segundo recomendações do fabricante, a guta-percha é introduzida no canal por um termocompactador (Denstply Maillefer, Mallaigues, Suiça). Esse tipo de guta-percha (α) é dotado de características específicas: alta radiopacidade, viscosidade e fluidez excelentes (RIBEIRO et al., 2009). Esse sistema de obturação é muito semelhante ao sistema Microseal.

Miranzi et al. (2000) avaliaram in vitro em canais artificiais curvos, duas técnicas de obturação termoplastificada, técnica de McSpadden e Técnica de Tagger, em relação a técnica de condensação lateral e através da análise visual, evidenciou que as obturações resultantes das técnicas termoplastificadas, possibilitaram obturações mais compactas, e melhores adaptadas às paredes dos canais artificiais.

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Realmente a guta-percha termoplastificada, em sua fase α, possibilitava, aparentemente, uma melhor adaptação às irregularidades do canal, conforme demonstram inúmeros trabalhos realizados (MONTEIRO; COLLES; SAMPAIO, 2001).

De um lado, no trabalho de Lima, Porto e Santos (2004), avaliaram-se três técnicas de obturação endodôntica, Técnica de Condensação Lateral ativa, Técnica de Compactação (condensação lateral no terço apical associada ao McSpadden) e Técnica de Onda Contínua de Condensação Modificada (condensadores de buchanan acoplados ao aparelho Touch and Heat), e os resultados apontaram que todas as técnicas estudadas apresentaram algum grau de infiltração apical e as técnicas de termoplastificação da guta-percha não superaram, em relação à capacidade seladora, a técnica de condensação lateral ativa. De outro lado, Raymundo et al. (2005), em uma análise radiográfica do preenchimento de canais laterais por quatro diferentes técnicas de obturação, concluíram que as técnicas que utilizam a guta-percha termoplastificada apresentaram maior eficácia no selamento dos canais laterais e a técnica de condensação lateral apresentou os piores resultados no preenchimento desses canais.

Monteiro, Colles e Sampaio (2001), avaliaram a infiltração marginal do corante Rodamina em dentes obturados pelas técnicas da Condensação Lateral e Thermafil (guta-percha na fase alfa), e concluíram não haver diferenças estatísticas no que diz respeito à infiltração do corante. Os grupos contendo cimento obturador apresentaram menor infiltração do corante, quando comparados àqueles onde o cimento não foi usado.

Bretanha, Silveira e Martos (2006), num estudo comparativo da infiltração apical de duas técnicas de obturação do canal radicular por meio de diafanização, concluíram que a técnica híbrida de Tagger (termoplastificada) apresentou menor grau de infiltração apical em relação à técnica de condensação lateral, sendo essa diferença estatisticamente significante.

O objetivo das técnicas modernas de obturação é utilizar uma maior quantidade de guta-percha e, por consequência, uma menor quantidade de cimento,

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já que as áreas preenchidas pelo cimento são mais vulneráveis, em função de sua solubilidade. A termoplastificação da guta-percha necessita menor quantidade de cimento obturador, e ela, na fase plástica, adapta-se melhor às paredes do canal radicular diminuindo possíveis falhas no selamento hermético.

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3 OBJETIVOS

Analisar duas técnicas de obturação, condensação lateral e obturação utilizando o Sistema TC, verificando qual delas apresenta melhor selamento apical.

Avaliar, através da medida linear, em milímetros, no sentido ápico-cervical, a infiltração do corante Rodamina B 2%, analisando o selamento obtido, comparando as duas técnicas.

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4 METODOLOGIA

Esta pesquisa constituiu-se de um estudo experimental com variável quantitativa e alocação aleatória de grupos. Foi realizada no laboratório do Centro de Estudos Odontológicos Meridional.

Foram selecionados 43 dentes humanos, monorradiculares, extraídos por indicações cirúrgicas diversas (com sexo, idade e raças desconhecidos), doados por cirurgiões dentistas (apêndice 1). A limpeza dos dentes foi feita com o auxílio de curetas gracey nº 13/14 (Neumar, São Paulo, SP, Brasil) e pontas ultrasônicas. Após a remoção mecânica dos tártaros dos elementos, os mesmos foram radiografados para constatar ausência de calcificações (fig.1), tratamento endodôntico prévio e presença de somente um canal radicular. Esses foram armazenados em solução de Timol a 0,1% (Farmácia Natupharma, Passo Fundo, RS, Brasil), para se conservarem hidratados até o uso.

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Os dentes foram lavados, por 24 horas, em água corrente para eliminar os restos da solução conservante de Timol a 0,1%. Em seguida, foram acessados, de maneira convencional, utilizando-se brocas diamantadas esféricas de alta rotação nº 1014 (KGS, Barueri, SP, Brasil). A forma de conveniência se deu com o uso de brocas cilíndricas diamantadas nº3228 (KGS, Barueri, SP, Brasil) e, com o auxílio de uma sonda reta (Duflex, Rio de Janeiro, RJ, Brasil), foi localizado o canal radicular de cada elemento. Depois de localizado e explorado o canal radicular, com uma lima flexofile # 10 (Maillefer, Ballaigues, Suíça), foi realizada a ampliação cervical dos mesmos, tendo sido utilizadas brocas Gates-Glidden número I, II e III (Dentsply-Maillefer, Ballaigues, Suíça) em profundidade e em lateralidade utilizaram-se as brocas LA Axxess amarela 20/.06 e a verde 35/.06 (SybronEndo, Glendora, CA, USA), sendo irrigados abundantemente com solução de NaOCl a 2,5% ( Solução de Labarraque, Natupharma, Passo Fundo, RS, Brasil) utilizando-se agulhas de irrigação Navitips (ultradent, Indaituba, SP, Brasil) e aspirados com cânulas de aspiração. Foram determinados os CRT nivelando a ponta ativa de uma lima, tipo Flexofile #20 (Dentsply-Maillefer, Ballaigues, Suíça), com o forame apical, obtendo a medida. Em seguida, os dentes foram preparados utilizando a intrumentação rotatória com os instrumentos do sistema HERO 642 (Micromega, Besançon, França) taper.02 com o motor NSK Endo-Mate DT (Osaka, Japão), na velocidade de 350 rpm. A instrumentação foi do #20 ao #45 em todos os elementos no CRT, utilizando-se sempre a solução irrigadora NaOCl a 2,5% entre as trocas de instrumentos e a lima tipo Flexofile nº25 (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) para manter a patência foraminal e o CRT não ser perdido durante o preparo biomecânico. Foram utilizados 20 ml de solução irrigadora para cada elemento dentário. Após o preparo, os dentes foram irrigados com EDTA 17% (Natupharma, Passo Fundo, RS, Brasil) durante um minuto, em seguida foram secados com pontas de papel absorvente (Tanari Manaus, AM, Brasil), nº45. A amostra foi dividida aleatoriamente em 3 grupos, 2 grupos de 16 elementos cada um e 3 dentes para o grupo controle, para proceder as obturações (Fig. 2). O grupo 1 foi obturado pela técnica convencional, a técnica de condensação lateral ativa. O grupo 2, foi obturado pelo novo sistema de obturação, sistema TC, que utiliza a guta percha termoplastificada em sua fase alfa, utilizando-se um cone principal.

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Figura 2. Representação ilustrativa dos grupos 1, 2 e controle.

Grupo 1: Obturados pela técnica de Condensação Lateral Ativa. Com o canal úmido selecionou-se o cone principal, através do teste tátil e visual, utilizando-se um cone de conicidade convencional taper.02 (Tanari, Manaus, AM, Brasil) e, após o canal seco com as pontas de papel absorvente nº 45 (Tanari, Manaus, AM, Brasil), foi pincelada uma pequena quantidade de cimento obturador AH Plus (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) com um cone de papel absorvente número 15 (Tanari, Manaus, AM, Brasil) sendo, então, travado o cone a 1mm do CRT de cada elemento dentário. Colocando um cone acessório RS (Tanari, Manaus, AM, Brasil) no interior do canal radicular para então introduzir um espaçador digital, de menor diâmentro (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça), foi introduzido 1 mm aquém do CRT e no espaço obtido por ele foi introduzido um cone acessório RS (Tanari, Manaus, AM, Brasil) envolto por uma pequena quantidade de cimento e, assim, sucessivamente foi diminuído o comprimento de introdução do espaçador para, após, aumentar o seu diâmentro, até que não foi mais possível a introdução de mais nenhum cone acessório. Os cones foram cortados com uma espátula de woodson (Duflex, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) aquecida por uma lamparina na altura do terço cervical do dente

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e realizada a condensação vertical utilizando-se um calcador de paiva (Duflex, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) de tamanho compatível com a entrada do canal. Com uma bolinha de algodão embebida em álcool 70º (Natupharma, Passo Fundo, RS, Brasil), a câmara pulpar foi limpa para a remoção do excesso de cimento.

Grupo 2: Obturados pelo Sistema TC. Esse sistema é baseado na compactação mecânica da guta-percha em sua fase α, de baixa fusão, plastificada em um dispositivo aquecedor, uma espécie de forno. Segundo recomendações do fabricante, esse sistema pode ser utilizado com ou sem o cone principal. No presente estudo, foi utilizado o cone principal. Com o canal seco, pincelou-se uma fina camada de cimento obturador AH Plus (Dentsply, Ballaigues, Suíça) com um cone de papel absorvente nº 15 (Tanari, Manaus, AM, Brasil) nas paredes do canal radicular e o cone principal foi travado a 1 mm do CRT, selecionado de acordo com o diâmetro do último instrumento utilizado, nº 45 (Tanari, Manaus, AM, Brasil), teste visual e tátil. De acordo com o fabricante, a seringa do sistema TC é introduzida no forno específico com sua luz indicadora de aquecimento acesa, demonstrando que a plastificação da guta-percha está ocorrendo. Ao apagar a luz indicadora, em aproximadamente 3 minutos, dependendo da temperatura ambiente, um termocompactador de nº 45 (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) de aço inoxidável taper 0.02, igual ao diâmentro do canal cirúrgico, foi carregado até a metade de sua ponta ativa com a guta-percha da seringa conseguindo-se uma uniforme camada e introduzido dentro do canal radicular acionado em velocidade máxima de 20.000 RPM (Motor Kavo, Joinvile, SC, Brasil) e sentido horário com movimento de “pistonamento”, segundo o fabricante, até alcançar aproximadamente 1 mm aquém do CRT. Foi retirado, em seguida, contra as paredes do canal radicular, também com movimentos de “pistonamento”. Logo após essa compactação, suave condensação vertical foi realizada com condensadores de Paiva (Duflex, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) de acordo com o diâmentro da entrada do canal até a observação do total esfriamento da guta-percha. Para remoção dos excessos de guta-percha, foram utilizadas curetas de dentina (Maillefer, Ballaigues, Suíça) e para remoção do cimento da câmara pulpar, utilizou-se uma bolinha de algodão embebida em álcool 70º (Nathupharma, Passo Fundo, RS, Brasil).

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Realizadas todas as obturações, os dentes foram radiografados para aferirmos a qualidade final das mesmas.

As amostras do grupo 1 e do grupo 2 foram seladas com cimento obturador provisório Villevie (Joinville, SC) e estes umedecidos para a presa do mesmo. Após, os dentes foram colocados em água destilada (Natupharma, Passo Fundo, RS, Brasil) e levados à estufa a 37ºC para a presa do cimento obturador durante 48 horas. Após, os espécimes foram fixados em lâminas de cera sete para a proteção da região apical a fim de que a impermealização do esmalte respeitasse a região do forame. Após, foram impermeabilizadas com três finas camadas de esmalte (Colorama – pink fluor) aplicadas em tempos diferentes para uma secagem adequada.

O grupo controle foi composto de um elemento obturado pela técnica de condensação lateral não impermeabilizado, um elemento obturado pelo Sistema TC não impermeabilizado também, e um elemento sem qualquer tipo de obturação, somente instrumentado, selado com cimento provisório, e impermeabilizado.

Os dentes impermeabilizados foram submersos no corante rodamina B (Natupharma, Passo Fundo, RS, Brasil) a 2% e levados à estufa na temperatura de 37ºC durante 72 horas. Em seguida, para remoção de maior parte do corante, os dentes foram lavados em água corrente num período de 24 horas. Removeu-se a impermeabilização com lâmina de bisturi nº 15 Solidor (Lamedid, Barueri, SP). Para facilitar a clivagem dos elementos, suas partes coronárias foram seccionadas com uma broca cilíndrica diamantada de alta rotação nº 3228 (KGS, Barueri, SP, Brasil), e foi confeccionada uma canaleta vertical com uma broca nº 1011HL (KGS, Barueri, SP, Brasil) na mesial e na distal dos mesmos seguindo a mesma direção apical em ambos os lados. Com o auxílio de uma espátula Lecron (Golgran, São Paulo, SP, Brasil) os dentes foram clivados para exposição da massa obturadora. Essa massa foi removida com o uso de uma sonda exploradora nº 5 (Duflex, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) para melhor viisualização da área infiltrada. Usando uma lupa, com aumento de 4 X (Bioart, São Carlos, SP, Brasil), selecionou-se o melhor dos fragmentos para a realização das fotografias.

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Os dentes foram fotografados a uma distância da máquina ao objeto de 15 cm para uma padronização das imagens, primeiramente o grupo 1 (Fig.3), seguido do grupo 2 (fig.4). Avaliadas em proporção 1:1 de como foram fotografádas no software Image Tool versão 3.0. A calibração linear (de 1 mm) foi realizada sobre a régua, a qual foi fotografada ao lado de cada amostra. Então, foi realizada a medida da infiltração, de forma linear, do ponto mais apical em direção cervical em mm, os resultados foram enviados para realização da análise estatística.

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5 RESULTADOS

As extensões das infiltrações obtidas na técnica de condensação lateral e na técnica do Sistema TC foram medidas em mm e estão apresentadas nas tabelas 1 e 2, respectivamente.

Tabela 1. Infiltração em mm das amostras obturadas pela técnica de Condensação Lateral. Amostra Infiltração (mm) 01 5,730 02 3,650 03 4,310 04 2,040 05 1,690 06 3,630 07 2,120 08 1,700 09 4,600 10 3,450 11 4,970 12 5,110 13 2,340 14 5,570 15 5,050 16 7,090 Média 3,940625

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Tabela 2. Infiltração em mm das amostras obturadas pela técnica de Sistema TC. Amostra Infiltração (mm) 21 5,610 22 3,290 23 6,200 24 1,110 25 6,200 26 3,370 27 4,580 28 2,110 29 3,240 30 1,410 31 2,270 32 5,110 33 5,370 34 1,460 35 1,990 36 2,910 Média 3,514375

Após, foram comparadas as médias e o desvio padrão de infiltração linear de cada grupo estudado (tabela 3).

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Tabela 3. Média e desvio padrão dos sistemas Condensação Lateral e Sistema TC.

Técnica Condensação Lateral Sistema TC Média da infiltração 3,940625 3,514375

Desvio padrão 1,633007 1,764989

O Teste-t de Student (dois grupos presumindo variâncias equivalentes) foi utilizado para observarmos se houve diferença estatística entre as duas técnicas (p ≤ 0,05), e os resultados estão representados na tabela 4.

Tabela 4. Análise estatística comparando as duas técnicas: Sistema TC x Condensação Lateral, através do teste t de Student (p ≤ 0,05).

Cond lateral Sistema TC

Média 3,940625 3,514375

Variância 2,666712917 3,11518625

Observações 16 16

Variância agrupada 2,890949583

Hipótese da diferença de média 0

Gl 30

Stat t 0,709070025

P(T<=t) uni-caudal 0,241877738

T crítico uni-caudal 1,697260851

P(T<=t) bi-caudal não significativo 0,483755476

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Ao observar os dados de infiltração expressos nas tabelas 1 e 2, nota-se que as duas técnicas se mostraram permeáveis ao corante, porém em níveis variáveis.

Os resultados obtidos revelaram que, apesar do Sistema TC apresentar uma média de infiltração ligeiramente menor que a condensação lateral, o teste T não acusou diferença estatisticamente significante entre as duas técnicas estudadas.

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6 DISCUSSÃO

A maior parte dos trabalhos que avaliam a capacidade de selamento do material obturador nos canais radiculares são realizados em dentes humanos extraídos para melhor reproduzir as diferentes situações anatômicas e topográficas do meio que o material obturador é inserido. Contudo, canais artificiais também são utilizados por alguns autores para padronização da anatomia e manutenção da homogenicidade das amostras testadas. Nos trabalhos de Pathomvanich e Edmunds (1996) e Miranzzi et al. (2000), para comparar a qualidade das obturações, foram utilizados blocos de resina transparente contendo canais artificiais, afim de dar condições de uniformização quanto à forma, comprimento e transparência. Neste estudo. O presente estudo optou pela utilização de dentes humanos, monorradiculares, com apenas um canal radicular. Essa característica oferece uma melhor possibilidade de testar o preenchimento de canais irregulares, achatados, quando comparados com canais artificiais padronizados.

Os dentes foram armazenados em solução de Timol a 1%, como no trabalho de Camões e colaboradores (2007), para mantê-los hidratados até o momento do uso.

Nesse trabalho, para se obter um preparo mais cônico, utilizou-se a instrumentação rotatória que, segundo Bezerra et al. (2000) em seu trabalho, relatam que o advento dos instrumentos de Ni-Ti possibilitou o desenvolvimento de novas técnicas de intrumentação, onde uma conicidade maior pode ser alcançada em toda a extensão do canal e, essa nova forma de preparo poderia influenciar na qualidade da obturação.

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Os dentes foram instrumentados durante o PQM no forame apical, diferentemente de outros trabalhos que optaram pela técnica proposta por Paiva e Antoniazzi em 1988, que preconiza a instrumentação 1 mm aquém do vértice radiográfico (MORAES et al.,1995; GRIGOLETTO et al., 2005; MONTEIRO et al., 2008; FRACASSI et al., 2010) e de trabalhos como de Leonardo e colaboradores (2004), que ampliaram o forame apical 1 mm além do ápice. Foi utilizado hipoclorito de sódio como irrigante entre a troca dos intrumentos para o debridamento inicial, pela diminuição do número de microorganismos e pela dissolução dos tecidos, e EDTA devido à capacidade de remover a camada residual – smear layer – advinda da instrumentação (VANNI et al., 2007).

Optou-se por utilizar um cimento à base de resina epóxica, o cimento AH Plus (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suiça) por ter selamento semelhante aos cimentos à base de óxido de zinco e eugenol e melhor compatibilidade biológica (DE DEUS et al., 2006b; DAMASCENO et al., 2008). Segundo Leonardo et al. (2004), relatos apontam o AH Plus como melhor selamento apical quando comparados aos cimentos à base de óxido de zinco e eugenol. Ainda, no trabalho de Mello e colaboradores (2009), vem relatado que os cimentos resinosos apresentam ótima capacidade de adesão à dentina e à guta-percha, apresentam baixa solubilidade e demonstram ótima adaptação às paredes dentinárias preenchendo bem o sistema de canais radiculares, quando comparados a outros cimentos. Além disso, apresentam estabilidade dimensional, radiopacidade, baixa contração, capacidade seladora, boa resistência e escoamento.

A técnica convencional, também chamada de condensação lateral, é a mais difundida, aceita e ensinada em todas as escolas de odontologia, principalmente pela sua simplicidade de execução e seu baixo custo (FERREIRA; SANTOS; DOTTO, 2003; RAYMUNDO et al., 2005; CARVALHO et al., 2006; CAMÕES et al., 2007; FERRAZ et al., 2009; FRACASSI et al., 2010; PANTOJA, 2010), porém a capacidade de adaptação do material obturador às paredes internas do canal pode ser questionada.

No trabalho de Moraes e colaboradores (1995), foi observado que nas técnicas termoplastificadas havia maior extravasamento e também maior obturação

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de canais laterais e ramificações, proporcionando uma obturação mais homegênea e completa do canal radicular, diferentemente da condensação lateral.

Uma característica resultante da realização da técnica de condensação lateral é a falta de homogeneidade da obturação, uma vez que não se tem uma massa única de guta-percha e sim, cones justapostos por pressão e por material cimentante. Outra particularidade desta técnica é a falta de escoamento, por se tratar de uma técnica fria, recaindo sobre o cimento obturador a função de selar os canais acessórios, pois os cones permanecem rígidos no canal principal. Em busca de uma obturação mais homegênea e que se moldasse à configuração interna do sistema de canais radiculares foram introduzidas técnicas de obturação que utilizam o princípio da guta-percha aquecida (FRACASSI et al., 2010) .

As técnicas termoplatificadas, como o Sistema TC, ocasionam um maior extravasamento do material, entretanto não foi o que ocorreu neste estudo, provavelmente devido à utilização do cone principal associado à técnica, como no trabalho de Bramante et al. (2001), que ressaltam o bom controle apical da obturação pelo uso do cone de guta-percha principal. Damasceno e colaboradores (2008) citam que o grau de infiltração verificado nos experimentos obturados com o Sistema TC pode ser explicado pela falta de um cone principal ajustado ao batente apical.

Sempre é importante lembrar a necessidade de se testar, antes do uso do compactador, o sentido de sua rotação. Isso pode ser realizado prendendo o compactador entre os dedos, com o auxílio de uma gase, e acionando-o. O movimento deve ser o dos dedos deslizando em direção à ponta do instrumento, pois caso ocorra o contrário, o intrumento poderá travar no canal, determinando sua fratura (BRAMANTE et al., 2001).

O tempo despendido para obturação do canal radicular pela compactação termomecânica é significativamente menor que o tempo necessário para realizar a condensação lateral. Porém, isso não implica que a técnica promoverá maior índice de sucesso do tratamento endodôntico (BRAMANTE et al., 2001).

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Sabe-se que os corantes não expressam o padrão de infiltração microbiana que ocorre na situação clínica em virtude de seu pequeno tamanho molecular em comparação com os dos microorganismos. No entanto, onde eles forem capazes de penetrar existem espaços vazios. Havendo espaço, não há um selamento impermeável e, consequentemente, há possibilidades de ocorrer invasão microbiana (KOPPER et al., 2007). Por esse motivo, optou-se por utilizar um corante com baixo peso molecular como marcador de infiltração para comparar o selamento do canal nas diferentes técnicas experimentais.

No trabalho de Roldão e Goretkin (1984) apud Fontoura e Niencheski (2003), os autores citam que a Rodamina B é um traçador corante fluorescente estável, de fácil acesso comercial, inofencivo à saúde e ao meio ambiente e com traços de fluorescência suficientes para uso em experimentos oceânicos.

Monteiro, Collesi e Sampaio (2001) também utilizaram a Rodamina B para avaliar a infiltração apical comparando diferentes técnicas de obturação de canais radiculares. Os mesmos compararam a técnica de condensação lateral com a Thermafil e ambos os grupos apresentaram infiltração apical, não apresentando diferenças estatisticamente significantes. Diferente do que encontraram Chohayeb (1992) e Murtrey, Krell, Willcox (1992) que observaram maior infiltração nos dentes obturados com Thermafil.

A utilização do corante azul de metileno em pesquisas de infiltração marginal tem sido questionada, uma vez que a solução de azul de metileno é incompatível com substâncias alcalinas, podendo sofrer processo de descoloração quando em contato com elas (TANOMARU FILHO; JORGE; TANOMARU, 2006). Dessa forma,

justifica-se a utilização da Rodamina B.

Em relação à impermeabilização, as superfícies externas foram impermeabilizadas com três camadas de esmalte de unha, deixando exposta apenas a região apical, entre 2 a 3 mm, para impedir a penetração do corante em locais indesejados, como nos trabalhos de Bezzera et al. (2000) e Monteiro, Colusi e Sampaio (2001) utilizando também o corante Rodamina B. E após, os dentes foram

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mantidos imersos no corante por 72 horas a 37 ºC para simular a temperatura corporal.

Do ponto de vista metodológico, esse experimento analisa a capacidade de vedamento apical promovida pelas diferentes técnicas de obturação. A qualidade de ambas as técnicas mostraram-se equivalentes a olho nu, quanto à uniformidade de preenchimento do material, diferentemente do trabalho de Camões e colaboradores (2007) que apontou a técnica utilizando guta-percha plastificada como os melhores resultados quando comparadas às homogeneidades das técnicas. Em relação a infiltração apical, porém, os resultados foram melhores no grupo usando a guta percha termoplastificada, que confirmam com os achados de Monteiro et al. (2008), diferente do trabalho de Carvalho et al, 2006, em que a técnica da condensação lateral apresentou a melhor capacidade seladora, sem diferenças estatisticamente significantes.

Esse estudo demonstrou uma melhor qualidade frente à infiltração apical no grupo que utilizou a guta-percha aquecida, porém sem diferenças estatisticamente significantes, provavelmente devido a capacidade da mesma moldar-se melhor no interior do canal radicular, escoar para os canais laterais e acessórios, visto também no traballho de Raymundo et al. (2005).

Em nenhum dos trabalhos analisados, os autores encontratam total ausência de infiltração nas diferentes técnicas testadas. Sempre se observou algum nível de penetração da substância marcadora usada. Os resultados obtidos nesse trabalho demonstraram, mais uma vez, que as técnicas obturadoras apresentam algum grau de infiltração, porém, sem diferenças estatísticas significantes. (CARVALHO; ALBUQUERQUE; LEONARDO, 2003; ARAUJO et al., 2004; LIMA; PORTO; SANTOS, 2004).

Os resultados obtidos na presente pesquisa vêm ratificar os obtidos por outros autores como Budd, Weller e Kulild (1991), Moraes et al.(1995), Miranzi et al.(2000), Camões et al. (2007), que encontraram melhores resultados nas técnicas termoplastificadas no que diz respeito à homogeneidade da massa obturadora e infiltração apical. Tais achados discordam de outros autores, Monteiro, Colles e

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Sampaio (2001), Carvalho, Albuquerque e Leonardo (2003), Carvalho e colaboradores (2006), que concluíram que a condensação lateral teve melhores resultados quando comparados às técnicas termoplastificadas. Sendo que dos trabalhos citados só houve diferenças estatisticamentes significantes no estudo de Camões et al. (2007).

Lima, Porto e Santos (2004) afirmam que as técnicas de guta-percha termoplástificada não superam, em relação à capacidade seladora, a técnica de condensação lateral.

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7 CONCLUSÕES

Considerando a metodolgia empregada e os resultados obtidos, pode-se concluir que:

- As duas técnicas de obturação analisadas apresentaram infiltrações apicais;

- Não houve diferença estatisticamente significante entre as técnicas estudadas em relação a infiltração linear do corante.

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(51)

APÊNDICE

TERMO DE DOAÇÃO DE DENTES/TECIDO/SECREÇÃO

Eu, (Nome do Cirurgião - Dentista), CRO ___________, estou doando ____ dentes (molares, incisivos, etc.), que foram extraídos no meu consultório ou clínica (rua, cidade) por necessidades clínicas e sob o consentimento do paciente para a pesquisa intitulada Avaliação da infiltração marginal de duas técnicas de

obturação de canais radiculares: condensação lateral X sistema TC, que será

realizada pela pesquisadora Josiane Dallazem Bertol.

Passo Fundo, ___ de__________ de 2008.

___________________________________ (Nome do Cirurgião-Dentista)

(52)

Autora: Josiane Dallazem Bertol

Endereço: Rua Moron 1280, apto 33. CEP: 99010031

Passo Fundo, RS CPF: 978225230-15 Orientador: José Roberto Vanni

Endereço: Senador Pinheiro, 224 CEP: 99070 220

CPF: 313670620-04

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