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SIGNIFICADOS DO ENVELHECIMENTO ATIVO PARA IDOSOS: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA

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Academic year: 2021

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SIGNIFICADOS DO ENVELHECIMENTO ATIVO PARA IDOSOS:

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA

Maria Graciete Coelho Estácio de Macapá

graci.unicoelho@gmail.com

RESUMO

O presente estudo contextualiza a transformação social global do envelhecimento com base na longevidade, onde a psicologia contribui ativamente nesse processo. Neste sentido, objetivou-se investigar os significados atribuídos pelos idosos ao envelhecimento ativo. Através de estudo de campo, quanti-qualitativo exploratório, a pesquisa abrangeu 20 alunos do curso de extensão Universidade da Maturidade do Amapá (UMAP) que compõe o grupo de acadêmicos da terceira idade da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Foram aplicados um questionário semiestruturado, a Escala de Medida de Satisfação com a Vida (SWLS) e a Escala de Afetos Positivos e Negativos (PANAS). A partir da análise dos resultados, observa-se que, os entrevistados acreditam que o idoso observa-seja visto de maneira negativa pela sociedade. Nota-se uma diferença significativa na classificação da qualidade de vida, sendo a educação um fator contribuinte para o mesmo. A Escala de Medida de Satisfação da Vida evidenciou que 85% estão Satisfeitos (as) com suas vidas. Quanto à Escala de Afetos Positivos e Negativos, no aspecto geral, a média total do Afeto Positivo foi de 2,8, valor superior encontrado na média do Afeto Negativo que foi de 1,4. Este estudo apresenta relevância social, científica e acadêmica da temática, tendo em vista que a constante evolução e transformação no processo de envelhecimento têm aumentado a expectativa de vida dos indivíduos, tornando-os mais ativos e participativos na sociedade, logo, a necessidade de mais estudos na área da Psicologia acerca da temática.

Palavras-chave: Envelhecimento ativo. Idoso. Psicologia do envelhecimento.

ABSTRACT

The present study contextualizes the global social transformation of aging based on longevity, where psychology actively contributes to this process. In this sense, the objective was to investigate the meanings attributed by the elderly to active aging. Through a field study, quantitative-qualitative exploratory, the research covered 20 students of the University of Maturity (UMAP) extension course that makes up the group of senior academics of the Federal University of Amapá (UNIFAP). A semi-structured questionnaire was applied, the Life Satisfaction Measurement Scale (SWLS) and the Positive and Negative Factors Scale (PANAS). From the analysis of the results, it is observed that, the interviewees believe that the elderly are seen in a negative way by society. There is a significant difference in the classification of the quality of life, and education is a contributing factor to it. The Life Satisfaction Measurement Scale has shown that 85% are satisfied with their lives. Regarding the Positive and Negative Affect Scale, the overall mean Positive Affect was 2.8, the highest value found in the Affective Negative average was 1.4. This study presents the social,

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transformation in the aging process has increased the individuals' life expectancy, making them more active and participatory in society, thus, the need for more studies in the area of Psychology on the subject.

Key words: Active aging. Old man. Psychology of aging.

1 INTRODUÇÃO

Com base no estudo da disciplina desenvolvimento humano e com as leituras sobre o envelhecimento, surge um grande interesse sobre o processo de envelhecimento na atualidade. Ao contrário das antigas civilizações, onde os idosos na época eram percebidos de pouca expressão social e tinham a missão de perpetuar-se com suas experiências mantendo uma constante expectativa na finitude, temos atualmente influenciado pelo advento da globalização, o aumento da expectativa de vida onde esse fenômeno vem necessitar que tal processo se traduza com mais expressão social.

Nesse sentido, este trabalho vem problematizar os significados atribuídos pelos idosos ao envelhecimento ativo, vindo à fazer um levantamento de satisfatoriedade desse processo de envelhecimento tendo a educação outorgada ao processo e associado as contribuições da psicologia. Com base neste questionamento, este trabalho busca subsídios junto aos idosos no contexto educacional, mais especificamente na Universidade da Maturidade do Amapá (UMAP) se o significado de envelhecimento ativo tem ocorrido de modo favorável tendo a educação como proposta outorgada ao processo associado as contribuições da psicologia.

Portanto, como objetivo, o trabalho visa a investigar os significados atribuídos pelos idosos ao envelhecimento ativo, dentro de um ambiente acadêmico de formação continuada para idosos, buscando-se discutir sobre o processo de envelhecimento e sua relação com a qualidade de vida dos indivíduos a partir de uma educação oportunizada a eles associado as contribuições da psicologia para esse processo.

Considerando, o crescente aumento da expectativa de vida na atual construção social, é necessário que o processo do envelhecimento seja fortalecido, conscientizado a toda população por estratégia de saúde ao reconhecimento pontuais das condições prevalentes à um envelhecimento ativo. A pesquisa vem propiciar um real reconhecimento da importância deste processo no desenvolvimento humano, proporcionará a toda comunidade acadêmica,

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profissionais multidisciplinares e a toda sociedade a relevante necessidade de reconhecimento sócio político desse novo ator social.

2 METODOLOGIA

Utilizou-se estudo de campo, quanti-qualitativo exploratório. Participaram do estudo 20 alunos, de gêneros masculino e feminino, do curso de extensão Universidade da Maturidade do Amapá (UMAP) que compõe o grupo de acadêmicos da terceira idade da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).

Aplicou-se um questionário semiestruturado que, segundo Gil (2010) o questionário é uma técnica de investigação que traduz os objetivos da pesquisa em questões específicas. O questionário foi composto por questões fechadas, contendo dados sócio demográficos e perguntas investigativas voltadas aos significados atribuídos pelos idosos ao envelhecimento ativo.

Em seguida, a Escala de Medida de Satisfação com a Vida – SWLS, planejada e estruturada por Diener e colaboradores (1985), que tem como objetivo avaliar o juízo subjetivo que cada indivíduo faz sobre a qualidade da própria vida, de acordo com critérios

estabelecidos por si e não em função de padrões impostos externamente, pelo investigador ou por outrem. A interpretação dos escores obtidos seguiu a proposta adaptada por Neto, Barros e Barros (1990), em que a soma dos pontos pode chegar a 25, sendo que o escore 15 representa o ponto neutro na escala e os outros escores assim representados: de 5 a 14 – Insatisfeito; e, de 16 a 15 – Satisfeito.

Por fim, a Escala de Afetos Positivos e Negativos – PANAS, desenvolvida por Watson, Clark e Tellegen (1988) para medir o Afeto Positivo (AP) e o Afeto Negativo (AN), definidos como dimensões gerais que descrevem a experiência afetiva dos indivíduos.

A pesquisa obedeceu às seguintes etapas: revisão bibliográfica da respectiva temática; submissão do projeto à Plataforma Brasil; contato com a instituição onde ocorreram os encontros para o esclarecimento dos objetivos do trabalho e obtenção das autorizações institucionais necessárias para aplicação da pesquisa; encontro com os participantes da pesquisa, onde foram apresentados o tema, os objetivos do estudo e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE); aplicação do questionário semiestruturado, da

Escala de Medida de Satisfação com a Vida e da Escala de Afetos Positivos e Negativos; análise dos dados por meio do pacote estatístico software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) 22.0 para obter os resultados dos dados colhidos e a compilação do

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finais sobre o estudo; por fim, foi realizada a construção de um artigo científico e a sua submissão para publicação em revista científica.

Como critério de inclusão foi determinado: indivíduos de ambos os sexos; com idade igual e/ou acima de 60 anos; ser aluno(a) da Universidade da Maturidade (UMAP) da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP); aceitar a participação assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; e, ser residente de Macapá. A amostra será selecionada de forma aleatória, que segundo Gil (2010), corresponde à amostragem aleatória simples, onde cada elemento da população recebe um número único para, posteriormente, ser selecionado alguns destes elementos de forma casual. Como critério de exclusão a população que não contemplou os critérios anteriormente citados.

De acordo com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), todas as pesquisas realizadas com seres humanos envolvem riscos. Neste sentido, utilizou-se o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), para que os participantes manifestassem a sua anuência à participação na pesquisa, assim como a submissão à Plataforma Brasil, que representa o sistema oficial de lançamento de pesquisas para análise e monitoramento do sistema CEP/CONEP, autorizado conforme o parecer nº 79282917.7.00005021.

3 RESULTADOS

Foram analisadas 20 amostras de um questionário semiestruturado, uma Escala de Medida de Satisfação com a Vida – SWLS e uma Escala de Afetos Positivos e Negativos – PANAS de alunos de ambos os gêneros com idade igual ou acima de 60 do curso da UMAP e todos foram validados.

A Tabela 01 expressa os dados referentes às características sócio demográficas da amostra. A maioria é casada (40%), vem de origem urbana (55%), tem filhos (95%), está aposentada (50%), tem renda familiar de até dois salários mínimos (45%) e é praticante da religião católica (60%). No que se refere à quantidade de filhos, dos 19 somente 17 responderam à pergunta. Observou-se uma média de 3,29 filhos por pessoa, sendo o mínimo um e máximo de oito filhos.

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Tabela 01 – Dados sócio demográficos da amostra. Frequência Porcentagem Estado civil Solteiro (a) 5 25 Casado (a) 8 40 Divorciado (a) 2 10 Viúvo (a) 5 25 Origem Rural 5 25 Urbano 11 55 Ausente 4 20 Tem filhos Sim 19 95 Não 1 5 Situação ocupacional Assalariado (a) 4 20 Desemprego (a) 4 20 Do lar 2 10 Aposentado (a) 10 50 Renda familiar

Menos que um salário mínimo 4 20

Até dois salários mínimos 9 45

Até cinco salários mínimos 2 10

Acima de cinco salários mínimos 1 5

Ausente 4 20

Religião

Católico (a) 12 60

Evangélico (a) 8 40

Fonte: Dados primários (2017).

Na Tabela 02 destacam-se os significados atribuídos ao idoso na sociedade. A maioria acredita que o idoso seja visto pela sociedade de maneira negativa, tais como indiferença (40%), discriminação (35%) ou exclusão (20%). Diante deste cenário, 75% dos entrevistados afirmou sentir-se percebido desta maneira. Para a amostra, ser idoso significa ter experiência de vida (50%).

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Tabela 02 – Percepção dos idosos diante da sociedade.

Frequência Porcentagem

De que maneira você acredita que o idoso seja visto pela sociedade?

Com discriminação 7 35

Com exclusão 4 20

Com indiferença 8 40

Com respeito 1 5

É desta forma que você se sente percebido?

Sim 15 75

Não 3 15

Ausente 2 10

O que é ser idoso para você?

É perder as forças, ficar frágil. 3 15

É ter experiência de vida. 10 50

É a pessoa que se isola. - -

É ser uma pessoa ativa, para se sentir bem. 7 35

Fonte: Dados primários (2017).

A Tabela 03 evidencia que, o meio de transporte utilizado com mais frequência (70%) pela amostra é o coletivo. E, a maioria (90%) realiza atividades físicas.

Tabela 03 – Meio de transporte utilizado pela amostra e a prática de atividades físicas. Qual o meio de transporte que utiliza com

frequência? Veículo próprio 3 15 Veículo coletivo 14 70 Alugo Transporte 1 5 Familiares me transportam 1 5 Ausente 1 5

Você pratica atividades físicas?

Sim 18 90

Não 2 10

Fonte: Dados primários (2017).

Os dados expressos no Gráfico 01 revelam que, antes de iniciarem os estudos, os entrevistados classificaram sua qualidade de vida como “um pouco melhor” (35%), “muito melhor” (25%), “muito pior” (20%), “um pouco pior” (15%) e “da mesma forma” (5%). No entanto, atualmente, classificam sua qualidade de vida predominantemente “muito melhor” (65%) e “um pouco melhor” (35%).

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Gráfico 01 – Significados atribuídos ao idoso em sua qualidade de vida.

Fonte: Dados primários (2017).

No que se refere à relação da educação e suas perspectivas de vida, nota-se na Tabela 04 que, a maioria (30%) ainda não sabe utilizar meios tecnológicos, mas tem o interesse em aprender a utilizar estas ferramentas (35%). Quando comparado a anos anteriores, apresentam dificuldades no aprendizado de coisas novas e não desistem (65%). Destaca-se que, a maioria (60%) preocupa-se em cuidar bem de sua saúde para viver com qualidade de vida e planejam atividades voltadas ao estudo, trabalho e lazer (35%). Por fim, 85% dos entrevistados acreditam que a educação oportunizada auxilia no seu processo de envelhecimento.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

Antes de recomeçar os estudos, como você classificaria sua qualidade de

vida?

E agora, como você classifica sua qualidade de vida? Muito melhor Um pouco melhor Da mesma forma Um pouco pior Muito pior

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Tabela 04 – Significados atribuídos pelo idoso em relação à educação e suas perspectivas de vida.

Quando recomeçou a estudar já fazia uso da tecnologia (computadores, celulares, redes sociais, etc.)?

Com frequência 2 10

Não sei utilizar a tecnologia 6 30

Sei pouco sobre tecnologia 4 20

Nunca me interessei em aprender 1 5

Vou começar a aprender a usar computador 7 35

Comparado a anos anteriores você tem dificuldade em aprender coisas novas?

Sim. Tenho dificuldade, mas nunca desisto. 13 65

Não apresento dificuldades. 6 30

Ausente 1 5

O que você pretende fazer de agora em diante? Cuidar bem da minha saúde para viver com qualidade

de vida. 12 60

Aceitar a condição de envelhecer como um processo

normal. 1 5

Ajudar minha família e me preparar para finitude

(morte). - -

Muitas coisas, como estudar, viajar, trabalhar. 7 35

Você acredita que a educação oportunizada auxilia no seu processo de envelhecimento?

Sim 17 85

Não 2 10

Ausente 1 5

Fonte: Dados primários (2017).

Para avaliar as Escala de Medida de Satisfação com a Vida e Escala de Afetos Positivos e Negativos, realizou-se uma análise estatística descritiva para os dados quantitativos com média, Desvio padrão, Frequência absoluta (fn) e Percentual (%). Na estatística inferencial, utilizou-se o Teste de Confiabilidade Alfa de Cronbach, analisando a consistência interna dos itens para cada um dos domínios, tendo como parâmetro de corte valores maiores ou iguais a 0,70, com a interpretação dos valores: superior a 0,9 consistência muito boa, de 0,8 a 0,9 boa, 0,7 e 0,8 razoável, e 0,6 a 0,7 fraca, valores inferiores a 0,6 são inadmissíveis (NUNES et al, 2008).

A correlação entre as variáveis: Renda, Escala por Item e Total, foi realizada através do r de Pearson, que avalia correlação entre as variáveis com valores de -1 a 1 com classificação de 1 a 3 correlação fraca, 4 a 6 moderada e 7 a 9 forte e igual a 1 perfeito, sendo que quando são fraca, 4 a 6 moderada e 7 a 9 forte e igual a 1 perfeito, sendo que quando r=0

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correlação nula. Todos os testes adotam um nível de significância de p<0,05, valores de p superiores a este não são considerados estatisticamente significativos. Todos os dados encontrados foram apresentados por meio de Tabelas (GUIMARÃES, s.d.).

A Tabela 05 apresenta as médias encontradas na escala, onde “Item III - Estou satisfeito (a) com a minha vida” apresentou maior média com 4,45 (DP= 0,98), em que os indivíduos “concordam muito” com essa afirmação. A menor média encontrada foi no item “Item V - Se eu pudesse recomeçar a minha vida, não mudaria quase nada” com média de 3,5 (DP = 1,31). No entanto, nota-se que o alfa de Cronbach apresentou valores inferiores a 0,7 (autor) demonstrando a inconsistência interna existentes nas respostas informadas.

Tabela 05 – Média de Satisfação por Item, Desvio padrão e Alfa de Cronbach Total.

Variáveis Média Desvio

Padrão Item I - A minha vida parece-se, em quase tudo, com o que eu

desejaria que fosse. 3,65 1,13

Item II - As minhas condições de vida são muito boas. 3,65 0,98

Item III - Estou satisfeito (a) com a minha vida. 4,45 0,94

Item IV - Até agora, tenho conseguido as coisas importantes da

vida que eu desejaria. 4,00 1,25

Item V - Se eu pudesse recomeçar a minha vida, não mudaria

quase nada. 3,50 1,31

Alfa de Cronbach Total: 0,55 Nível de significância <0,05

Fonte: Dados primários (2017).

No Gráfico 02, observa-se que a Escala de Medida de Satisfação da Vida evidencia que 85% está Satisfeito (a) de uma forma geral, com média de 19,25 (DP=3,34) e escore mínimo de 13 e máximo de 25.

A análise por Item, Gráfico 03, demonstrou uma boa satisfação com a vida entre os entrevistados, onde 65% informa estar satisfeito com a vida. Atenta-se para os 5% presentes de forma insatisfatória que “Discordou muito” do “Item I - A minha vida parece-se, em quase tudo, com o que eu desejaria que fosse”, “Item IV - Até agora, tenho conseguido as coisas importantes da vida que eu desejaria” e “Item V – Se eu pudesse recomeçar a minha vida, não mudaria quase nada”, assim como a presença de percentuais baixos, porém presentes, em todos os itens de I a V com “Discordo pouco”, não podendo assim banalizar a presença de sujeitos da pesquisa que assinalaram estes itens com indicação de insatisfação com a vida.

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Gráfico 02 – Escala de Medida de Satisfação com a Vida.

Fonte: Dados primários (2017).

Gráfico 03 – Percentual das respostas por Item.

Fonte: Dados primários (2017).

A correlação com entre a variável Renda e o Escore total mostrou-se positiva e fraca (r=0,2; p<0,05) infere-se que quando maior a renda, maior a satisfação do idoso com sua vida. As correlações dos itens com o total demonstra que os itens I, II, III e V tiverem correlação

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Escala de Medida de Satisfação com a Vida

Insatisfeito Nem insatisfeito/Nem satisfeito Satisfeito 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

Item I Item II Item III Item IV Item V

Discordo muito Discordo pouco Não concorda, nem discorda Concorda pouco Concorda muito

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positiva e fraca, porém existentes (p<0,05) e o Item IV apresentou correlação moderada com o total, assim, que quanto maior a satisfação em cada um dos itens, maior a satisfação global encontrada, reforçando os valores aqui evidenciados (Tabela 06).

Tabela 06 – Correlação entre Itens x Escore Total, e entre Itens.

Variáveis Escala Total r (p)

Renda 0,2 <0,05

Itens Total Item I Item II

Item III

Item

IV Item V

r (p) r (p) r (p) r (p) r (p) r (p)

Item I - A minha vida parece-se, em quase tudo, com o que eu desejaria que fosse. 0,2 (<0,05) 1 0,1 (>0,05) 0,4 (>0,05) 0,2 (>0,05) 0 (>0,05) Item II - As minhas condições de vida

são muito boas.

0,2 (<0,05) - 1 0 (>0,05) 0,1 (>0,05) 0,4 (>0,05) Item III - Estou satisfeito (a) com a

minha vida. 0,3 (<0,05) - - 1 0,4 (<0,05) 0 (>0,05) Item IV - Até agora, tenho conseguido

as coisas importantes da vida que eu desejaria.

0,4

(<0,05) - - - 1

0,2 (>0,05) Item V - Se eu pudesse recomeçar a

minha vida, não mudaria quase nada.

0,2

(<0,05) - - - - 1

Nível de Significância alfa < 0,05.

Fonte: Dados primários (2017).

Ainda na Tabela 06, a correlação de Pearson, demonstrou que somente o “Item II - As minhas condições de vida são muito boas” teve correlação positiva e moderada com o “Item IV - Até agora, tenho conseguido as coisas importantes de vida que eu desejaria”, assim, quanto mais o indivíduo afirma que “Tem conseguido as coisas importantes que desejaria”, mais concorda que suas condições de vida são boas (p<0,05). Não foram encontradas outras correlações significativas estatisticamente.

A Tabela 07 apresenta as médias de Afetos positivos e Negativos. No aspecto geral, a média total do Afeto Positivo foi de 2,8, valor superior encontrado na média do Afeto Negativo que foi de 1,4.

Assim, para o afeto Positivo observa-se que o sentimento “Atencioso” apresentou maior média com 4,12 (DP=0,69) caracterizando a resposta “bastante” para esse item a mais

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1,94 (DP=1,39) demonstrando que maioria dos idosos não se sentem nem um pouco assim. O alfa de Cronbach foi de 0,40, inferior aos valores considerados aceitos pela literatura, não garantindo assim a consistência interna dos dados analisados para esse afeto (p<0,05).

O afeto negativo mais evidenciado foi o estar Aflito com média de 2,69 (DP=1,44) representando na escala o item “mais ou menos”. O Afeto “envergonhado” (media=1,31; DP=0,47) foi o afeto negativo menos observado, sendo relatado como “nem um pouco” presente. No Afeto Negativo o alfa de Cronbach = 0,7 apresentou consistência interna nas respostas fornecidas (p<0,05).

Ainda na Tabela 07, tem-se a correlação entre Afetos e a Média total, para os aspectos positivos, as correlações entre Média total e Interessado, Estimulado, Forte, Entusiasmo, Orgulhoso, Atento, Atencioso e Ativo demonstraram correlações fracas e positivas, no entanto, existentes e significativas estatisticamente com p<0,05, infere-se assim, que quanto maior a média apontada por um afeto, maior a média de afetos positivos encontrada no indivíduo.

Os Afetos negativos apresentaram correlação em todos os afetos com a média total, onde Aflito, Aborrecido, Culpado, Hostil, Assustado e Medroso apresentaram correlações fracas e positivas (p<0,05), e Irritável, envergonhado, nervoso, agitado e magoado, tiveram correlações moderadas. Logo, percebe-se a veracidade das respostas fornecidas no Afeto Negativo, uma vez que todas as variáveis correlacionaram com a média total, além de que demonstra que quanto maior um afeto negativo, maior a média total negativa, reforçando os valores encontrados no estudo.

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Tabela 07 – Média de Afetos positivos e negativos por Item, Correlação de Pearson (r) e Alfa de Cronbach.

Afetos positivos Afetos negativos

Afeto Média Desvio

Padrão r (p)* Afeto Média

Desvio Padrão r (p)* Interessado 3,61 0,91 0,2 Aflito 2,69 1,44 0,2 Estimulado 3,19 1,37 0,1 Aborrecido 1,93 1,33 0,3 Forte 3,58 1,12 0,2 Culpado 1,25 0,44 0,2 Entusiasmado 3,00 1,45 0,3 Assustado 1,40 0,73 0,2 Orgulhoso 1,94 1,39 0,2 Hostil 1,53 1,23 0,2 Atento 3,67 0,90 0,1 Irritável 2,18 1,38 0,5 Inspirado 3,06 1,12 0 Envergonhado 1,31 0,47 0,6 Decidido 4,06 0,80 0,1 Nervoso 2,44 1,33 0,4 Atencioso 4,12 0,69 0,1 Agitado 2,76 1,75 0,4 Ativo 2,29 1,43 0,1 Medroso 1,56 0,70 0,2 Emocionado 2,72 1,22 0 Magoado 2,41 1,32 0,6

Afeto Positivo 2,81 0,8 - Afeto

Negativo 1,45 0,5 -

Alfa de Cronbach Total: 0,45 Alfa de Cronbach Total: 0,71

Nível de significância <0,05

Fonte: Dados primários (2017).

Na análise de percentual por Item do Afeto positivo, 60% se sentia “muito” “atencioso”, 50% “Muito” “decidido” e 50% “muito” “Atento” (Gráfico 04). Para o Afeto “Ativo”, 30% relatou estar se sentindo “muito pouco ou nada” ativo.

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Fonte: Dados primários (2017).

Para os Afetos negativos, conforme Gráfico 05, “Muito” “Aflito” apareceu em 30% e “Muitíssimo” “Agitado” em 25%. Os Afetos negativos que não estiveram presentes foram: “Hostil” (70%), “Culpado” (60%) e “Assustado” (55%).

Gráfico 05 – Percentual das respostas de Afetos negativos por Item.

Fonte: Dados primários (2017). 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Muito pouco ou nada Um pouco Assim, assim Muito Muitíssimo 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Muito pouco ou nada Um pouco Assim, assim Muito Muitíssimo

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4 DISCUSSÃO

Diante do exposto, observa-se que, quase metade dos idosos possui renda de até dois salários mínimos e são aposentados. Isto se aproxima dos dados apresentados pelo Censo 2010, no qual 43,2% dos idosos brasileiros possuem renda de até 1 salário mínimo e os benefícios previdenciários contribuem diretamente para o sustento dos mesmos. A média de filhos apresentados pelas análises aponta para uma transição entre famílias extensas com grande número de filhos para famílias menores com um ou dois filhos pôr na atualidade (IBGE, 2010).

Nota-se que, todos os entrevistados apresentam alguma doutrina religiosa. Segundo Nadaf (2013), a espiritualidade tem sido objeto de estudo por diversas ciências, inclusive da psicologia, constituindo um poderoso fator de suporte para enfrentar desafios, frustações e fator de grande relevância para melhorar a qualidade de vida e, consequentemente, para a satisfação com a vida.

Apesar dos entrevistados afirmarem que o idoso seja visto de maneira negativa pela sociedade e sentir-se percebido assim, nota-se que, os significados atribuídos para si não constituem nesta perspectiva. O conceito de idoso remete à experiência de vida, mantendo-se ativo na sociedade e satisfeito consigo mesmo. Ou seja, a pessoa idosa representa para a sociedade, ou pelo menos deveria representar, um alicerce de saberes, valores e crenças, de modo a estabelecer-se com independência e autonomia. Estes dados contradizem os achados de Brunnet e seus colaboradores (2013), no qual o processo de envelhecimento foi considerado a partir das falas em que as entrevistadas se colocavam como impossibilitadas de exercer alguma atividade mediante o envelhecimento do corpo e/ou da mente.

De acordo com Caradec (2016) os indivíduos contemporâneos que chegam à idade avançada estão impregnados do valor de autonomia. Por esse motivo, enquanto for possível, as pessoas que envelhecem preferem manter-se distantes de conceitos estigmatizados e desvalorizados. À esse respeito Motta (2013) esclarece que, o processo de envelhecimento é um fenômeno biossocial que não existe singularmente e nem de modo tão evidente quanto se costuma enunciar. Ou seja, não existe a velhice, existem formas de se experimentar a idade avançada. Diante desta perspectiva, não existe a pessoa velha, existem idosos e idosas, em pluralidade de imagens socialmente construídas e referidas a um determinado tempo do ciclo de vida.

A prática de atividade física está presente na rotina dos entrevistados, auxiliando para manutenção da saúde dos mesmos. Este achado corrobora com os de Valer e seus

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saudável, como uma forma de tratamento e de oportunidade de convívio social.

A Organização Mundial da Saúde (2012) ressalta que, a participação em atividades físicas pode retardar os declínios funcionais. Deste modo, uma vida ativa melhora a saúde mental e contribui na gerência de desordens como a depressão e a demência. Há evidências de que idosos fisicamente ativos apresentam menor prevalência de doenças mentais do que os não ativos. A esse respeito, dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 revelam que, somente 13,6% dos idosos praticam o nível recomendado de atividade física (IBGE, 2015). Portanto, a prática da atividade física consiste numa ferramenta de oportunidades de relacionamento e integração social, culminando para a promoção da saúde.

Observou-se uma diferença significativa na classificação da qualidade de vida dos entrevistados, sendo a educação um fator contribuinte para o mesmo. Segundo Monteiro e Monteiro (2013), durante o processo de envelhecimento, o termo qualidade de vida é um elemento determinado por múltiplos fatores, tais como objetivos (condições de vida, relações sociais, grau de escolaridade) e subjetivos (bem-estar psicológico, experiências pessoais).

Neste sentido, é possível afirmar que, através das atividades educacionais, os entrevistados podem estar sendo estimulados a diversas circunstâncias, como as apresentadas no conceito anterior das autoras, e que tem relação direta para suas perspectivas voltadas à qualidade de vida. Para Fernandes (2016), a aprendizagem ao longo da vida e, em especial durante o processo de envelhecimento, também e de extrema importância neste contexto, com um especial enfoque nas competências digitais e nas políticas ativas de inclusão, a fim de fornecer oportunidades nas diferentes etapas da vida dos indivíduos, protegendo o risco de exclusão social.

Vicente e Santos (2013) afirmam que, os fatores psicológicos, que envolvem inteligência e capacidade cognitiva, são também indicadores de envelhecimento ativo e longevidade. É importante a adaptação às mudanças advindas da velhice, fazendo-se ajustes e mantendo a capacidade de resolução dos problemas. É comum o declínio de algumas capacidades cognitivas ao envelhecer, o que pode ser compensado se o idoso se mantiver participativo na comunidade em que vive, criando laços e redes de apoio e suporte social. Assim, depreende-se que os determinantes pessoais envolvem, além dos aspectos biológicos, também as competências individuais de interação interpessoal e social, tão importantes para um envelhecimento ativo, saudável e com qualidade de vida.

Á esse respeito, Wichmann e seus colaboradores (2013) ressaltam que, no Brasil, tem crescido o número de universidades e grupos de convivência da terceira idade, de modo a

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promover a redefinição de valores, atitudes e comportamentos. Assim como, a melhoria física e mental influenciando diretamente para a manutenção da capacidade funcional do indivíduo.

A preocupação em manter e otimizar a saúde é a meta a ser seguida pela maioria dos entrevistados. Independente das experiências já vividas, traçar objetivos voltados aos lazer e trabalho foram pertinentes. Estes dados corroboram com as reflexões de Souza e Miranda-Rodrigues (2015), em que o idoso apresenta expectativas elevadas quanto ao próprio futuro, bem como o estabelecimento claro de objetivos a atingir. Nos estudos realizados por Valer e seus colaboradores (2015) mostrou que, os participantes investigados atribuem significados ampliados ao tema, não restritos à ausência de doenças e incapacidades, abrangendo questões relevantes para a atenção à saúde do idoso.

Observou-se um nível elevado de satisfação com a vida independente dos gêneros da amostra, corroborando com os achados apresentados por Tinoco, Tinoco e Carvalho (2015). Já no estudo realizado por Nadaf (2013), os resultados apontam que quem possui maior renda (até 6 ou mais de 7 salários mínimos) tem uma maior avaliação positiva da satisfação com a vida, o mesmo ocorreu com os idosos que realizavam atividades físicas. Apesar de, este estudo não ter o objetivo de avaliar a relação da renda familiar com o nível de satisfação com vida, nota-se que a baixa renda dos entrevistados não influenciou negativamente para sua satisfação com a vida.

Hutz e seus colaboradores (2014) esclarecem que, a satisfação com a vida pode ser entendida como o nível de entusiasmo e prazer (ou o descontentamento e sofrimento) que uma pessoa percebe na sua vida, a partir do seu julgamento do que vem ser satisfatório ou insatisfatório. A Escala de Afetos Positivos e Negativos condiz com a escala de Satisfação com a Vida, haja vista que os resultados apontam no sentido de um bem-estar subjetivo positivo, já que se verificou a predominância de aspectos positivos sobre os negativos. Tais dados assemelham-se com os achados de Nunes (2009).

No entanto, quando realizadas correlações com a variável Renda, observa-se influência significativa para o bem-estar subjetivo da amostra. Estes dados estão de acordo com os achados de Read e seus colaboradores (2016), onde a renda é fortemente associada com o bem-estar subjetivo dos indivíduos. O que contradiz os registros de Nunes (2009), tendo em vista que nenhuma das variáveis sócio demográficas mostrou ter influência sobre o bem-estar de idosos.

Os afetos positivos encontrados neste estudo podem ter relação direta sobre a maneira com que os investigados enfrentam as dificuldades e, consequentemente, as mudanças decorrentes do processo do envelhecimento. Ou seja, estes afetos realçam os planos

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autonomia diante a sociedade.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo primário deste estudo consistiu em investigar os significados atribuídos pelos idosos ao envelhecimento ativo. A partir dos resultados apresentados, foi possível observar que, os entrevistados afirmam que a pessoa idosa seja percebida de maneira negativa na sociedade e, apesar de não sentirem-se assim, apresentam níveis de bem-estar subjetivo positivo.

Por conseguinte, através dos objetivos secundários, ressaltou-se que, o processo de envelhecimento e a qualidade de vida dos indivíduos apresentam relação com as atividades educacionais; compreender que a educação oportunizada a eles auxilia no processo de envelhecimento; além de identificar as contribuições da psicologia para o processo de envelhecimento através das análises dos significados e sentimentos atribuídos pelos indivíduos.

A hipótese de que a educação oportunizada ao respectivo público atribui novos significados tornando-os mais ativos e participativos na sociedade, foram confirmados. Assim como, a importância da psicologia para uma melhor compreensão destes determinantes. Nota-se a necessidade de uma reflexão acerca do processo do envelhecimento e, conNota-sequentemente, sobre a visão que se tem da pessoa idosa, muitas vezes, rotulada por sinônimos de impotência. Logo, a implementação de políticas públicas mais eficazes voltadas à valorização do idoso, estimulando o combate ao preconceito e permitindo sua inserção na sociedade.

Diante deste cenário, programas educacionais consistem em ferramentas de empoderamento e à capacidade destes serem percebidos como cidadãos e, de fato, amparados pelo Estatuto do Idoso que, geralmente, é desrespeitado. Portanto, o presente estudo ofereceu a possibilidade de investigar mais acerca das concepções dos idosos sobre o processo de envelhecimento. Além disso, sugere-se que novos estudos sejam realizados, haja vista que os determinantes que influenciam para este processo são subjetivos e, consequentemente, singulares a cada indivíduo. Espera-se que essa pesquisa, contribua para todos acadêmicos, profissionais de saúde bem como, toda a sociedade tenha um maior envolvimento voltado ao significado de envelhecimento onde possam proporcionar uma maior condição de satisfatoriedade diária, vindo assim proporcionar uma melhor qualidade de vida desse novo ator social.

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REFERÊNCIAS

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