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FL/GSI/02 Flotianópolis - SC / Brasil /1996 Grupo XI

SOBRETENSÔES, COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO E INTERFERÊNCIAS (GSI)

UNHA DE TRANSMISSÃO COM POTÊNCIA NATURAL ELEVADA EM 230 KV: ESTUDOS, ENSAIOS E MEDIÇÕES NO TRECHO EXPERIMENTAL DA CHESF Marcelo José de A. Maia •

ELETROBRÁS Chester Fernandes

CEPEL

Victor Hugo G. de Andrade CEPEL OswaldoRégisJr. CHESF Georgij V. Podpaikm CEPEL RESUMO

O conceito de Linha de Potência Natural Elevada (LPNE), desenvolvido na Rússia, desperta hoje no Brasil o interesse de várias empresas do setor elétrico, devido a sua facilidade de aplicação na recapacitação de linhas existentes, como também, na expansão do ""•TT"» de transmissão, num plano mais imediato nos níveis de tensfio até 230 kV. Em vista da carência de informações sobre a experiência operativa, faz-se necessário realizar experimentos e avaliações técnicas antes de sua aplicação em escala comercial.

Em consonância com esta visão, o projeto LPNE 230 kV, conduzido em parceria por CHESF, ELETROBRÁS e CEPEL, vem estudando a tecnologia e em setembro/94 foi ligado ao sistema CHESF um inédito trecho experimental com 3 condutores 636 MCM/íase e 1,6 km de extensão. Este informe técnico apresenta os estudos elétricos executados para a geometria aplicada no trecho experimental, os ensaios realizados no laboratório do CEPEL e os resultados das medições no campo com o SADAM (Sistema de Aquisição de Dados Móvel).

PALAVRAS-CHAVE

LPNE, Linha de tnmsmissfln-Isolamento-Corona-Campo 1.0-INTRODUÇÃO

A transmissão de energia elétrica através de Linhas de Potência Natural Elevada (LPNE) é uma inovação conceituai fundamentada em conhecimentos científicos e técnicas já bastante consolidadas nas atividades de projeto, construção e operação de linhas tradicionais.

O principio está fundamentado numa melhor utilização da superfície dos condutores, maximizando-se a capacidade de transmissão por intermédio de uma menor irregularidade na

distribuição superficial do campo elétrico nos condutores e buscando atingir o seu valor máximo admissível

Isto se dá pela combinação ndgqnpdn da aproximação das fases, elevação do número de subcondutores nas fases e modificações na disposição geométrica desses condutores, alterando a tradicional distribuição circular dos condutores das fases. Essa concepção abrange possibilidades que podem nMimiir formas planas, elipticas, parabólicas, maviaig eu mesmo combinações delas.

Estudos já realizados, mostram que este novo conceito representa uma possibilidade atraente e competitiva quando comparada com alternativas convencionais [1,2].

Diante deste fato, e devido a escassa experiência de aplicação comercial, resolveu-se instalar a primeira LPNE no Brasil. Para reduzir tempo e custos utilizou-se estruturas autoportantes, 3 torres de suspensão e 2 de ancoragem, de SOO kV já montadas no campo de testes da CHESF, em Recife-PE. O arranjo selecionado, com feixe horizontal, 3 cabos/fase e isoladores compostos, foi Lançado no interior das janelas das estruturas.

Inicialmente são apresentados os estudos elétricos para definição da geometria do arranjo para três tipos de condutores, onde se determina os valores máximos de campo elétrico superficial dos condutores obtidos no processo de otimização, os parâmetros, a impedáncia característica (Zc) e a potência natural (SIL).

Em seguida são fornecidas as características básicas do arranjo montado no trecho experimental já em operação, além dos resultados dos ensaios de isolamento realizados no CEPEL (fase-tena, fàse-fase e para a manutenção em linha viva). Foi «niiiaaria a inflnéncin da terceira fase, aterrada ou com polaridade invertida, e foi feita uma comparação de testes com frentes de onda longa e curta.

*Av. Pres. Vargas, 409/15" andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20073-003 Tel: 55 - 21 - 232.8344 - Fax: 55 - 21 - 5072284

(2)

No trecho experimental foram levantados os perfis de campo elétrico no solo e avaliada a atividade corona (curvas de interferência em rádio e de ruido audível) com o SADAM do CEPEL.

2.0 - ANÁLISE ELÉTRICA

Após a decisão de utilizar as estruturas SOOkV já implantadas no rampn de tw**^. iniciaram-se estudos de otimização para a localização do arranjo na janela. As dimensões existentes impuseram condições de contorno ao processo e foi necessário uma análise preliminar do isolamento fase-tena de modo a determinar as distâncias mfaímpg de segurança.

í 1 Otimtwiçgn da configuração

Através do programa de otimização elétrica dos feixes, em consonância com a avaliação mecânica e de isolamento, foram determinadas as distâncias entre subcondutores para distância fase-fase de 3,0 m. A Tabela 1 traz os gradientes superficiais máximos calculados para os condutores Linnet, Hawk e Grosbeak, além do gradiente crítico (Eç,) dado pela fórmula de Peek. Considerou-se tensão de I p.u., dmsidade relativa do ar 0,95, fator de superfície 0,82 e resistividade do solo 1000 Q.m.

TABELA 1 - Valores calculados dos campos superficiais

TABELA 2 - Parâmetros elétricos em função dos cabos

Fase

Valor do campo (JcV/cm) Fase Grosbeak Hswk Linnet sup. ccotrel 15,00 16,93 19,62 «up. laterais 15,05 17,00 19.72 cent central 14.19 16,06 18,67 cem. laterais 16,80 18,88 21,77 inf. centrul 13.87 15,69 18,24 tnf. laterais 15,41 1738 20,13 IwfkV/aa) 21,43 21.77 2X22

Verifica-se que qualquer destes condutores poderia ser ntili/ado sem ocorrer o carona. Alguns dos gradientes calculados ficaram muito abaixo do crítico visual, principalmente para o Grosbeak, pois o aumento das distâncias entre subcondutores foi restringido pelo espaço da janela. Como o campo de teste da CHESF já dispunha do condutor Grosbeak, o trecho experimental foi construído com o mesmo.

A Tabela 2 mostra os parâmetros elétricos calculados para a LPNE experimental considerando os 3 tipos de condutares analisados e para uma linha convencional com 1 cabo / fiase. Desta tabela conclui-se que para a LPNE, aumentar a área de alumínio dos condutores não tem repercussão linear no aumento da potência natural. Três condutores Grosbeak por fase tem o dobro do peso de três Linnet por fase, entretanto o aumento de SIL é de apenas 6,2 %. A implantação a nível comercial de uma LPNE com grandes bitolas só seria justificável por problemas de ampacidade e/ou perdas.

Conclusão similar é válida para linhas convencionais.

Tipo de LT LPNE(3cabos/&se) Convencional Condutor Linnet Hawk Grosbeak Grosbeak ^(Q/km/f) 0.064 0.045 0,033 0.093 X, (O/kmtf) 0.196 0.192 0.188 0320 C, (nF/kmtf) 22^0 23.10 2330 8377 0356 0,337 0326 0,459 JfcíO/lan/n 1.526 1.521 1317 1,639 6,88 6.94 6,98 6,03 153.9 149.5 146.1 405.8 SIL(MW) 339,4 351.5 3603 130.4 2.2 Verificação do isolamento.

A LPNE requer apreciáveis distâncias entre subcondutores da mesma fiãse e em vista das poucas dimensões da janela da estrutura, tomou-se necessário fazer imm verificação preliminar das distâncias mínimas condutor-estrutura. Supondo que a maior sobretensâo (Ugob) deva ser menor ou igual a tensão suportável do isolamento da linha (Usup) e que esta seja a tensão com 0,135 % de probabilidade de ser excedida, com um desvio padrão (?) de 5%, tem-se que Uaob & Uwp ou Uw* S Ujo(l-3o), donde UJQ 2 lW(l-3c) ou Uso £ Ugob/0,85. Partindo de uma sobretensâo máxima de 2,5 pu da tensão naminal para o sistema de 230 kV tem-se que o valor de U» fatem-se-tena mínimo deve tem-ser de 552 kV. A probabilidade da linha de transmissão suportar uma determinada tensão decresce com o aumento do número de gaps em paralelo. Assumindo uma relação entre os valores máximos de sobretensâo no fim e no inicio da linha de 1,5 e o = 5%, temos que a tensão U50 deverá ser corrigida pelo fator (1 • 2,0 o) [3], determinando Ujo à 614 kV.

Tomando-se um fator de gap (k) condutor-estrutura de 1,3 tem-se, pela fórmula empírica d = 8/[(L3400/U5o)-l] válida para distância de 1 a 15 m [4], que a distância minima deveria ser de 1,29 m.

3.0 - ENSAIOS DE LABORATÓRIO 3.1 Instalações de ensaio

A estrutura da LPNE de 230 kV testada pode ser observada na Figura 1, com todas as dimensões indicadas em metros. O vão de ensaio, utilizando condutores Grosbeak, é composto de duas estruturas de ancoragem e uma estrutura central, tendo um comprimento total de 100 metros. Na execução dos ensaios de isolamento foram utilizados dois geradores de impulso de 6,4 MV, 320 kJ e 1,6 MV, 48 kJ, associados a capacitores de frente de onda de 4 MV, 3,75 nF e 1,6 MV, 10 nF, respectivamente.

Nos ensaios de carona visual nas ferragens foram utilizados um transformador de ensaio de 600 kV, 60 Hz, e um divisar capacitivo de tensão.

(3)

-3- FL/GSI/Q2

FIGURA 1 - Configuração de ensaio da LPNE de 230 kV

Os testes foram realizados aplicando aos condutores ondas de impulso de manobra de polaridade positiva e negativa de 550/4000 ns [5]. A razão da utilização desta onda é que toda a teoria desenvolvida pelos russos, bem como os testes realizados em LPNE's se basearam em impulsos de manobra com longos tempos de Crente de onda [6], que são os mais típicos nos sistemas de potência.

32.1;

Para a detenninaçflo da tensão com 50% de probabilidade de descarga (U^), os ensaios foram realizados pelo método dos acréscimos e decréscimos, com a aplicação de 30 impulsos por teste e foram corrigidos para as condições atmosféricas padronizadas pela norma IEC 60-1 de 1989. Os resultados obtidos, já corrigidos, são encontrados na Tabela 3, com os valores médios de umidade absoluta (UJ e densidade relativa do ar (DRA) durante os ensaios.

TABELA 3 - Resultados dos ensaios fase-terra

FASE ONDA U50 (kV) e <*) COMENTÁRIOS Superior ir 642 3.7 Ua°*16,0g/n*> DRA ° 0.984 Inferior ir 661 2a Ua=16.0gtoJ DRA = 0,980 Central ir 940 v> UaMS.Sg/m3 DRA = 0,975

Os resultados obtidos indicam valores de tensão de descarga com 50% de probabilidade de ocorrência que atendem as exigências da análise elétrica preliminar.

A partir dos resultados mostrados na Tabela 3 pode-se indicar os limites de utilização, no campo de teste, da

distância minima candutar-estratura nas fases superior e inferior, correspandendo respectivamente a 1,25 m è 1,14 m.

122 Ensaios fase-fase

Nestes ensaios os impulsos foram MTiCTftni/pHi^^ (]g foxinn que as cristas das ondas ficassem coincidentes.

Para avaliar a influência do fator a (U/lT^+U") na suportabüidade (U^), foram realizados ensaios com u—0 (U = 0), a=0,33 (U = 0,5U+) e a=0.50 (U"= U*). Para á condição de GFK), utilizou-se o mpanio método do item 32. l! Para a=0,33 e a=0,50, utilizou-se o método dos níveis múltiplos, tendo sido aplicados 25 impulsos em cada «ni | Na realidade, não se pode caracterizar os testes realizados puramente como fase-fase. Cem 0=0 t^po as dffWflrg1" ocorreram através da cadeia de isoladores, caracterizando imn configuração do tipo wndiitoT-ffwliutiiTn Para a^},33 e a=0,50 também aconteceram descargas fase-terra, ainda que em menor proporção, caracterizando uma configuração condutor-candutor-estrutura.

A análise para a=0 pode ser feita comparando-se com a verificação mostrada no item 22. Os resultados obtidos são superiores ao limite mínimo necessário para a tensão U50.

TABELA 4 - Resultados dos ensaios fàse-íáse

FASE ONDA o 0 COMENTÁRIOS (kV)

Central U+ 0 973 1,9

Inferior tem DRA = 0.987

Central ir 033 1363 33 Ué= 15.6» 17.0ete>

Inferior ir DRA = 0975 a 0986

Central u* 030 1410 3.6 Ui» 163* 17.0 gta>

Inferior ir DRA ° 0^69 a 0.988

Superior terra 0 953 1.4 U » = l « g t o1

Central DRA = 0985

Superior ir 033 1284 4.1 U*=17^»21.l8ta>

Central \y ORA» 0953 a 0971

Superior ir 0,30 1390 43 Ut= 17.9 i 201 gta3

Central u* DRA ° 0950 «0953

A análise dos resultados obtidos na condição de a=0,33 e 0,50 pode ser feita de fonna similar a dos testes fase-terra. Considerando que a maior sobretensâo fase-fase do gig*^mn deva ser menor ou igual â tensão suportável do isolamento | fase-fase da linha de transmissão, para o = 3% [7] e uma sobretensâo fase-tena de 2,5 p.u., aplicando os valores máximos, tem-se para cada valor de o (U* = 470 kV): a = 0,33 UJO*775kV e o = 0,50 USo*1033kV Foi adotada no cálculo a hipótese teórica, conservadora, de que a sobretensâo fase-fàse, para a=Q£Q, é igual ao dobro da fase-tena.

Os testes são feitos com um comprimento reduzido de cabos e dos resultados conduzidos em diversos laboratórios [7] foi

(4)

constatado que quanto menor o comprimento desses cabos maior será a tensfio critica de descarga.

Assim, mw rmihifnr Inngn pode B€T CCOSidendO COmO

equivalente a seçOes de um condutor mais curto testadas em paralelo. Um fator de correção devido ao comprimento dos condutores [7] deve ser aplicado ás tensOes U» mínimas obtidas anteriormente, conduzindo aos seguintes valores: o = 0,33 UjoiSóókV e o = 0,50 U5oSll54kV Da Tabela 4 observa-se que os valores obtidos atendem as condições impostas pelo raciocínio desenvolvido ainda que as mesmas sejam conservadoras e não ocorram nos sistemas. 32.3]

Outro parâmetro que pode mfinmriitr a suportabilidade é a presença da 3* fáse. Em vista disso considerou-se duas situações: aterrada e euergizada com U" para valores de a iguais a zero, 0,33 e 0,50.

TABELA 5 - Resultados dos ensaios da 31 fase

FASE ONDA o

(kV) o (%) COMENTÁRIOS Superior Central Inferior tem U* terra 0 869 2.1 DRA " 0,939 Superior Central Inferior terra U+ V 033 1343 4.1 17,6» 19.8 íta> DRA = 0.954 «0,972 Superior Central Inferior tetra tf ir 0,50 1417 2.6 to= 16.41183 «An» DRA<=0.96SaOl975 Superior Central Inferior ir i f tem 033 1270 4.0 lb=173al8,48W> DRA = 0555 a 0.965 Superior Central Inferior ir tem 0.50 1360 5.1 Ui= 14^417,0 gW DRA "055110954 Superior Central Inferior ir tf ir 033 1257 2,9 Ui=1^4al85gta> DRA = 0545 s 0.965 Superior Central Inferior ir if ir 0.50 1340 3.0 Ut= 16Jt IB^gta1 DRA = 0.944 a0947

Para a=0 (2* fase aterrada), observa-se uma redução significativa (média de 9,9%) de UJQ quando a 3* &se também está aterrada. Isto pode ser explicado pela maior proximidade de ninggiia aterradas do condutor energizado. Para o igual a 0,33 e 0,50, para a condição da 3* fase aterrada, o valor de U50 é praticamente o mesmo.

No caso da 3S fase energizada, observa-se uma redução mais significativa de UJQ (valor médio de 5% para a=0,33 e 4,3% para a=0,50). Neste caso existem dois gaps em paralelo, ocasionando um aumento dá capacitância da ltTih»1 ç com as descargas fàse-fase se distribuindo entre os dois condutores. Os ensaios confirmam as tendências verificadas em outros laboratórios de que não existe praticamente nenhuma

influência da 3* fase estando a mf^ma aterrada. Há uma redução mais significativa na tensão UJQ quando ocorrer imã tpnngn negativa idêntica a da 2* fase. Isto é fmfffldo pela existência de dois gaps em paralelo que leva a uma alteração do campo elétrico próximo ao condutor positivo.

32.4] 1 linha viva

Alguns testes foram realizados com o objetivo de analisar a intervenção de um eletricista na fase central.

Foi realizado ensaio fàse-fase com a aplicação de impulsos de manobra com o = 0,33, devido ao fato de que sistemas de tensOes mais baixas (< 230 kV) apresentam, em regra geral, uma razão de tensões mais próximas a este fator.

TABELA 6 • Influência da presença do eletricista

FASE ONDA o s COMENTÁRIOS (kV)

TO

Superior ir 033 1020 5.6 Ut= 14.9 • 153 gte'

Central

tf

DRA = 0952 a 0959

Observa-se uma redução na tensão Uso d* ordem de 20%. Comparando este valor de tensão com o exigido para a condição de a=0,33 no item 322 (UJQ 2» 866 kV), verifica-se que a intervenção do eletricista, na posição aimuiaHa no ensaio, é segura dentro dos limites analisados.

Adicionalmente, foi investigada o uso de gaps de proteção de 0,4, 0,6 e 0,9 m [8]. Estes gaps diminuem as distâncias de isolamento fase-terra nas torres adjacentes á torre sob maniitoiiçgn «mhgntanHn a segurança do eletricista, sem no entanto comprometer a operação nnrmal do aigtema

TABELA 7 - Resultados dos ensaios com gap de proteção FASE ONDA D UJO s COMENTÁRIOS

(m) (kV)

w

Superior ir 0,4 462 33 Ut=15.7el7.7gfa»

Central if DRA = 0^55 a 0961

Superior ir 0.6 653 33 Ui= 19,7a21.0gta>

Central if DRA = 0.974 a 0,976

Superior ir 0.9 940 4.9 U*=203a22.1gta>

Central i f DRA = 0960 a0972

Obs: Os gaps foram instalados nos isoladores das fases sob tensfio.

Observa-se que o gap de 0,4 m pode comprometer o isolamento da linha na operação normal, sendo melhor optar por um gap de maior tamanho, por exemplo, de 0,6 m. Visando ilustrar a aplicabilidade do gap de proteção, com o boneco colocado na estrutura central e com o gap de 0,6 m, foram aplicados 25 impulsos de manobra de 1050 kV para o=0,33 (U+=700kV e U = 350kV). Todos os impulsos aplicados descarregaram no gap de proteção.

3.2.5 Comparação de testes com onda longa e onda curta Os ensaios realizados foram executados através da aplicação de impulsos de manobra de fonna de onda longa

(5)

-5- FL/GSI/Q2

(550/4000)18), enquanto no Brasil os testes seguem 4.0 MEDIÇÕES NO CAMPO recomendações da norma IEC 60-1, que padroniza a fonna

de onda para estes ensaios em 250/2500 ps.

Alguns testes foram repetidos com a onda padronizada, de onde obteve-se as seguintes constatações:

• Quase todos os resultados apresentaram valores de Ujo inferiores aos obtidos com a onda longa.

• Nos ensaios fàse-tena houve uma redução média na tensfio UJO da ordem de 3,6%.

• Nos ensaios íase-fkse, com a=0,33 a redução média foi de 5,4%. Com a=0,50 houve uma oscilação média de 1% em tomo do valor obtido com a onda longa. • Nos ensaios com o gap houve novamente uma oscilação

dos resultados, com uma redução média de 2%.

Cabe aqui mencionar que, apesar de os resultados obtidos para a onda com tempo de frente de 250 ps serem, em regra geral, menores do que os obtidos para a onda de 550 ps, conforme teoricamente esperado, ainda assim eles superam os requisitos impostos nos itens 22 e 322.

3.3 Ensaios de corona visual

Nesses ensaios [9] foi verificado o desempenho das ferragens, adaptadas para a montagem do arranjo, com a aplicação de uma tensão monofásica, de valor 10% acima da naminal, que reproduzisse o campo elétrico superficial dos condutares na condição de operação trifásica. Em todos os ensaios as fases sem tensão foram aterradas.

Foram realizadas análises no programa de cálculo de campo elétrico tridimensional (Tricamp) giitinlimHn a operação trifásica e as diversas montagens manofásicas a serem executadas no laboratório para determinar a tensão de ensaio para cada um dos condutores do arranjo.

TABELA 8 - Resultados dos cálculos Campo Elétrico Superficial (kV/cm) Tensfio de Ensaio (kV) FASE COND. 3* U Tensfio de Ensaio (kV) Superior Intenso 18.4 18.8 15,7 143.0 171,0 Central Externo Intento 15,9 13.7 13,7 11,4 1693 175-3 Inferior Externo Interno 18.7 16,1 18.0 14,9 151,7 157,8 Obs: Os campos elétricos superficiais foram calculados

para uma tensfio fase-tena de 132,8 kV.

Além da tensfio de ensaio foram executados mais dois pontos de tensão mantida acima dele, sendo realizados três ciclos ascendentes de tensão para cada fase.

As ferragens, em geral, tiveram desempenho satisfatório, e apenas a armadura do condutor externo da fase inferior apresentou sinais de corona por defeito de montagem

Dentro da parceria com a ELETROBRÁS, o CEPEL, além de dar apoio nos estudos elétricos e realizar ensaios na maquete, fez medições de campo divididas em duas etapas.' A 1* etapa foi destinada a fazer um mapeamento sob a linha e selecionar o local para a instalaçfio do laboratório móvel (SADAM), onde foram medidos campo elétrico, radiointerferência (RI) e ruido audível (RA).

Nesta fase os dados de RA e de RI confirmaram á viabilidade do local para realização das medições de mais longo prazo.

Embora «a» tenha sido possível medir os parâmetros elétricos, o campo elétrico medido já indicava elevados valores de capacitância e cargas conforme espectativa dos cálculos teóricos anteriormente realizados.

Na 2* etapa foram realizadas medições por 30 dias com o SADAM, que além dos instrumentos e sondas de medição é equipado com uma estação meteorológica e computador para

pqnigjçffn ranHnna dos dadOS.

Os resultados de uma análise preliminar simplificada são apresentados nas Figuras 2 a 5.

LPNE Experimental 230 kV

U M tanga

o I a a a

DMlncta ao Canve da LT (m)

FIGURA 2 - Perfil lateral de radiointerferência em tempo bom

UirttadaFalxada (HMognim)

FIGURA 3 • Distribuição do nível de radiointerferência no limite da faixa de passagem (tempo bom)

(6)

LPNE ExpHftMnW 280 KV

IMia

• n n a Dtsüncia •oCamrDtfaLT (n)

FIGURA 4 - Perfil lateral de ruido audível em tempo bom

FIGURA S - Distribuição do nível de ruido audível no limite da faixa de passagem (tempo bom)

A análise levou em consideração 1478 dados de tempo bom, distribuídos ao longo dos 30 dias de medições, em três pares de dias (início, meio e fim). Os dados foram tratados em bloco, sem qualquer tipo de depuração, com o objetivo de fazer uma incursão inicial de natureza expeculativa. Posteriormente serão desenvolvidas as análises com segregação pormenorizada dos dados.

5.0-CONCLUSÕES

Dos ensaios de laboratório pode-se resumir

• Os ensaios fase-terra e fase-fàse indicaram valores de tensão com 50% de probabilidade de descarga (Uso) que garantem o bom desempenho da LPNE.

• Os ensaios com a 3' fase aterrada indicaram que não existe praticamente nenhuma influência. Uma redução mais significativa de UJQ existe quando estiver presente na mesma uma tensão negativa idêntica áda2í fase. • A presença do eletricista de manutenção em linha viva,

na posição simulada no ensaio, não reduz a níveis comprometedores a suportabilidade a surtos de manobra, para amplitudes dentro dos limites analisados. Adicionalmente, gaps de proteção podem ser usados nas tones adjacentes como medida adicional de segurança para o eletricista. O processo de manutenção exige investigação HptaUinrfp • Quase todos os resultados dos ensaios realizados com a

onda de impulso de manobra padronizada apresentam

valores de tensão de descarga inferiores aos obtidos com a onda longa Ainda assim, estes valores também atendem aos requisitos exigidos para o isolamento elétrico da LPNE.

• As ferragens tradicionais ntilizadas para montagem do arranjo e as peças adaptadas apresentaram um desempenho adequado quanto ao efeito corona. Dos ensaios na linha experimental pode-se dizer

• O campo elétrico medido indicou elevados valores de capacitância e cargas confoime espectativa dos cálculos teóricos.

• As medições de radiointerferência mostraram perfil lateral e distribuição estatística do nível no limite da faixa de passagem coerentes com as espectativas da análise teórica de linha longa, visto tratar-se de linha extremamente curta.

• As medições . de ruido audível apresentaram predominância do ruido de fundo diante dos baixos níveis esperados na análise teórica de linha longa. A utilização de LPNE para tensões até 230 kV não parece aprewnftff problemas de desempenho elétrico fora do campo de conhecimento linhag convencionais já em operação. 6.0 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

(1) RÉGIS JR, O. ET ALLL LPNE : Estudos paramétricos para utilização em 69/138kV. Xü SNPTEE, 1993. (2) MAIA, M J A ET ALLL Linha de Potência Natural

Elevada (LPNE): Utilização do conceito em linhas de transmissão convencionais para aumento da capacidade de transmissão. CIER-SUPRO, 1994. (3) ELOVARA, J. Risk of failure detenninatian of overhead

line - Phase-to-earth insulation under switching surges, Electra.n8 56.

(4) ESMERALDO, P.C.V. ET ALLL Transitórios elétricos e coordenação de isolamento. Editara da UFF, 1985. (5) ANDRADE, VJLG. ET ALLL Estudos do isolamento

elétrico de uma LPNE de 230 kV frente a impulsos de manobra, DPP/TEC-427/94-CEPEL, 1994. (6) ALEXANDROV, G. ET ALLL A study of the electric

strength of phase-to-phase air gaps in campact overhead Unes, 4th ISH, Athens, September, 1983. (7) VAISMAN, R. ET ALLL Switching impulse strength of

compact transmission Unes, IEEE Trans. on Power Deüvoy, Vol. 8, n» 3, pp. 1570-1578, July 1993. (8) FONSECA, J. R., FRANÇA, A.M. Manutenção em linha

energizada de estruturas compactas, Xü SNPTEE, GSI/21, Recife, 1993.

(9) SILVA, A C J . Relatório de Ensaio UNIAT-056/94-R Linha Piloto LPNE - 230 kV - CEPEL -1994.

Referências

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