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Palestra. Aplicação Prática: Principais Aspectos para o Fechamento das Demonstrações Contábeis. Março Elaborado por:

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(1)

Aplicação Prática:

Principais Aspectos

para o Fechamento

das Demonstrações

Contábeis

Elaborado por:

Paulo Cesar Raimundo Peppe

O conteúdo desta apostila é de inteira

responsabilidade do autor (a).

apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS:

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO.

CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.

(2)

1. Conceitos introdutórios:

a) A ciência da contabilidade e seu objetivo;

b) Sistema de informação contábil (SIC), perfil e área de atuação do contador ;

c) Relatórios contábeis e seus objetivos;

d) Critérios e procedimentos para a escrituração contábil.

Sumário

a) Balanço patrimonial (BP);

b) DRE - Demonstração do resultado do exercício; c) DRA - Demonstração do resultado abrangente;

d) DLPA - Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados; e) DMPL - Demonstração das mutações do patrimônio líquido; f) DFC - Demonstração do fluxo de caixa ;

2. Estrutura e conteúdo das DC,s

g) DVA - Demonstração do valor adicionado; h) NE - Notas explicativas.

(3)

b) Emissão do balancete de verificação;

c) Lançamentos, ajustes (provisões, lançamentos de conciliações, etc...)

d) Apuração do resultado;

e) Revisão contábil e fiscal das contas patrimoniais; f) Revisão das contas do ativo;

g) Revisão das contas do passivo e patrimônio líquido; h) Considerações finais.

(4)

CONTABILIDADE:  instrumento da função administrativa que tem como finalidade :

Controlar o patrimônio;

Apurar o resultado e

Prestar informações aos seus usuários.

Não deve ser feita visando basicamente a atender às 

exigências do governo (fisco), mas, o que é muito 

importante, a auxiliar as pessoas a tomarem decisões.

CONTABILIDADE

 Ciência que estuda e controla o

patrimônio das entidades, mediante o registro, a

demonstração expositiva e a interpretação dos fatos nele

ocorridos, com o intuito de oferecer informações sobre

sua composição e variação, bem como sobre o resultado

econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial

(5)

A contabilidade, pode ser conceituada como o método de

identificar,

mensurar

e

comunicar

informação

econômica,

financeira, física e social, a fim de permitir decisões e julgamentos

adequados por parte dos usuários da informação.

Sérgio de Iudícibus

Teoria da contabilidade, 5ª edição, 1997, Ed. Atlas, pg.26

OBJETIVO DA CONTABILIDADE

É, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado

a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza

econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à

entidade objeto de contabilização.

Pronunciamento (IBRACON) e aprovado e referendado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por meio da Deliberação nº. 29, de 05.02.86.

(6)

AS INFORMAÇÕES PRODUZIDAS PELA CONTABILIDADE DEVEM SER:

Confiáveis:

Os trabalhos elaborados devem inspirar confiança e segurança aos usuários.

Ágeis:

Os trabalhos devem ser elaborados em tempo hábil para serem usufruídos, porque senão perde‐se o sentido da informação, principalmente em países com economia instável.

Elucidativas:

Cada usuário da informação tem um grau de conhecimento;  identificá‐lo é primordial para que os trabalhos sejam  elucidativos.

Fonte para a 

tomada de 

decisão:

O que está em jogo é o patrimônio da empresa; dessa forma,  quem controla isso deve gerar o alicerce para as decisões a  serem tomadas.

Conceitos e Funções da Contabilidade

O PODER DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

A informação contábil deve ser revestida de qualidade sendo

objetiva, clara, concisa, permitindo que o usuário possa avaliar a

situação econômica e financeira da entidade, bem como fazer

inferências sobre a tendência futura, de forma a atender sempre os

próprios objetivos da entidade empresarial.

(7)

Bancos Governo Outros Interessados Usuários (tomada de decisão) Bancos Governo Outros Interessados Usuários (tomada de decisão) Coleta de dados

Coleta de dados Registro de dados e processamento Registro de dados e

processamento RelatóriosRelatórios

Usuários (tomada de decisão)

– É uma estrutura unificada dentro de uma entidade,

como em uma empresa de negócios, que utiliza

recursos

físicos

e

outros

componentes

para

transformar

dados

em

informação

econômico

contábil com o objetivo de satisfazer as necessidades

de informação de uma variedade de usuários.

Wilkimson, Cerulo, Raval e Wong‐on‐Wing (2000)

Citado por: Levi Gimenez, Antonio Benedito Silva Oliveira, Contabilidade para Gestores (Uma abordagem para pequenas e médias empresas), Pg. 24

(8)

Os relatórios são aqueles exigidos por lei, sendo conhecidos como demonstrações contábeis, ou ainda demonstrações financeiras segundo a terminologia utilizada pela Lei 6.404/76 (Lei da S/A)

Na prática, as expressões "demonstrações financeiras" e "demonstrações contábeis" têm o mesmo significado.

Relatórios Contábeis e seus objetivos

Relatório Contábilé a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade.

Seu objetivo é relatar aos usuários os principais fatos registrados pela contabilidade num determinado período. Também, conhecidos como informações contábeis, distinguem-se emobrigatórios e não obrigatórios.

(9)

1) BP – Balanço Patrimonial;

2) DRE – Demonstração do Resultado do Exercício; 3) DRA – Demonstração do Resultado Abrangente;

4) DPLA – Demonstração dos Lucros / Prejuízos Acumulados; 5) DMPL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; 6) DFC – Demonstração dos Fluxos de Caixa (Métodos Diretos / Indiretos); 7) DVA – Demonstração do Valor Adicionado;

8) NE,s – Notas Explicativas.

Pode servir para:

1. Distribuir Lucros; 2. Compensar prejuízos;

3. Não pagar IRPJ/CSLL indevidos,por comprovar prejuízos; 4. Elaborar as Demonstrações Contábeis;

5. Comprovar, em juízo, fatos cujas provas dependam de perícia contábil; 6. Contestar reclamações trabalhistas, quando as provas a serem

apresentadas dependam de perícia contábil;

7. Provar, em juízo, sua situação patrimonial, em questões que possam existir com herdeiros e sucessores do sócio falecido;

8. Requerer recuperação judicial, por insolvência financeira;

Escrituração Contábil

(10)

Pode servir para:

9. Evitar que sejam consideradas fraudulentas as próprias falências, sujeitando-se seus sócios a penalidades da Lei;

10. Provar, a sócios que se retiram da sociedade, a verdadeira situação patrimonial da empresa, para fins de restituição de capital ou venda de participação societária; e

11. Comprovar a legitimidade dos créditos, em caso de impugnação de habilitações feitas em concordatas preventivas ou falências.

Nota:

A dispensa da escrituração contábil refere‐se apenas à

legislação do Imposto de Renda, não estando a empresa

desobrigada da escrituração exigida pelas leis comerciais.

As empresas podem ficar dispensadas da escrituração comercial, perante a Legislação do Imposto de Renda, nos seguintes casos:

Quando submetidas ao regime do Supersimples;

Ao adotarem pela tributação com base no Lucro Presumido

Escrituração Contábil

(11)

legislação comercial e com observância nas NBC,s Normas 

Brasileira de Contabilidade.

NESTE CONTEXTO CONSIDERAR A SEGUINTE 

ESTRUTURA GERAL DAS NBC,s APLICÁVEIS, 

QUAIS SEJAM: 

Enquadramento das Novas Normas para micro, pequenas e médias empresas;

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.418/12 de 05/12/2012

Aprova a ITG 1000

Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.

Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2012

MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Escrituração Contábil

(12)

Enquadramento das Novas Normas para micro, pequenas e médias empresas;

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.255/09 de 10/12/2009

Aprova a TG 1000

Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.

PME  PEQUENA E MÉDIA EMPRESA

EMPRESAS CONSIDERADAS DE GRANDE PORTE (Ltda. ou SA) CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS CONFORME RECEITA BRUTA CONSIDERAR: ATIVO ACIMA DE R$240 MILHÕES E GRUPO ECONÔMICO

PME

PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

RECEITA ACIMA DE R$ 300 Milhões

Lei 11638/07 RECEITAS ACIMA DE R$ 3.6 Milhões

ATÉ R$ 300 Milhões EGP - EMPRESAS DE GRANDE PORTE

NBC TG 1000

NBC TG 1 A 46 Denominado Full CPC RECEITAS ATÉ R$ 360.000 RECEITAS DE R$ 360 Mil ATÉ R$ 3.6 Milhões ME - MICRO EMPRESA EPP = EMPRESA DE

PEQUENO PORTE

OPÇÃO ITG 1000

(13)

ALCANCE

1. A ITG estabelece critérios e procedimentos simplificados a serem observados pelas entidades definidas e abrangidas pela NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, que optarem pela adoção desta Interpretação, conforme estabelecido no item 2.

2. A ITG é aplicável somente às entidades definidas como

Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, conforme definido

no item 3.

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas

ALCANCE

3. Entende-se como “Microempresa e Empresa de Pequeno

Porte” a sociedade empresária, a sociedade simples, a

empresa individual de responsabilidade limitada ou o empresário a que se refere o Art. 966 da Lei n.º 10.406/02, que tenha auferido, no ano calendário anterior, receita bruta anual até os limites previstos nos incisos I e II do Art. 3º da Lei Complementar n.º 123/06.

MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

RECEITAS ATÉ R$ 360.000

RECEITAS DE R$ 360 Mil ATÉ R$ 3.6 Milhões ME - MICRO EMPRESA EPP = EMPRESA DE

PEQUENO PORTE OPÇÃO ITG 1000

(14)

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas

ALCANCE

4. Não desobriga a ME / EPP a manutenção de escrituração contábil uniforme dos seus atos e fatos administrativos que provocaram, ou possam vir a provocar, alteração do seu patrimônio.

5. A ME / EPP que optarem pela adoção desta Interpretação devem avaliar as exigências requeridas de outras legislações que lhe sejam aplicáveis.

MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas

ALCANCE

6. A ME / EPP que não optaram pela adoção desta Interpretação devem continuar a adotar a NBC TG 1000 ou as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Gerais completas, quando aplicável.

Exemplo:  Em caso de haver sociedade controladora sobre ela

(ME / EPP) e que requer consolidação há necessidade de adotar as mesmas normas adotadas pela controladora.

(Seção 9.3 na NBC TG 1000)

MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

(15)

ESCRITURAÇÃO

A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de Contabilidade, aprovados pela Resolução CFC n.º 750/93, e em conformidade com as disposições contidas nesta Interpretação.

As receitas, as despesas e os custos do período da entidade devem ser escriturados contabilmente, de acordo com o regime

de competência.

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas

ESCRITURAÇÃO

Os lançamentos contábeis no Livro Diário devem ser feitos

diariamente. É permitido, contudo, que os lançamentos sejam

feitos ao final de cada mês, desde que tenham como suporte os

livros ou outros registros auxiliares escriturados em conformidade com a ITG 2000 – Escrituração Contábil, aprovada pelaResolução CFC n.º 1.330/11.

AITG 2000estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela entidade para a escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer processo, bem como a guarda e a manutenção da documentação e de arquivos contábeis e a responsabilidade do profissional da contabilidade.

MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

(16)

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas

ESCRITURAÇÃO

Para transações ou eventos materiais que não estejam cobertos por esta Interpretação, a entidade deve utilizar como referência os requisitos apropriados estabelecidos na ITG 2000 – Escrituração Contábil e na NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.

Exemplo:Aquisição de um BEM IMOBILIZADO em operação de

Leasing Financeiro (Aplica-se a Seção 20 da NBC-TG-1000)

MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas

ESCRITURAÇÃO / Carta de Responsabilidade

Para salvaguardar a sua responsabilidade, o profissional da Contabilidade deve obter Carta de Responsabilidade da

administraçãoda entidade para a qual presta serviços, podendo,

para tanto, seguir o modelo sugerido no Anexo 1 desta Interpretação.

A Carta de Responsabilidadedeve ser obtidaconjuntamentecom o contrato de prestação de serviços contábeis de que trata a Resolução CFC n.º 987/03 e renovada ao término de cada exercício social.

MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

(17)

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Estoques / Custos

O custo dos estoques deve compreender todos os custos de aquisição, transformação e outros custos incorridos para trazer os estoques ao seu local e condição de consumo ou venda.

SISTEMA DE CUSTOS POR ABSORÇÃO  Real coordenado e

integrado à contabilidade.

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Escrituração Contábil

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS Estoques / Custos

O custo dos estoques deve ser calculado considerando os custos individuais dos itens, sempre que possível. Caso não seja possível, o custo dos estoques deve ser calculado por meio do uso do método “Primeiro que Entra, Primeiro que Sai” (PEPS) ou o método do custo médio ponderado. A escolha entre o PEPS e o custo médio ponderado é uma política contábil definida pela entidade e, portanto, esta deve ser aplicada consistentemente entre os períodos.

(18)

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Estoques / CustosValor realizável líquido

Os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido.

VRL  [ PV – (Impostos Faturados + Comissões Vendas e Cobrança + Logística de entrega) ]

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Escrituração Contábil

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Estoques / CustosProdutos Acabados

Para estoques de produtos acabados, o valor realizável líquido corresponde ao valor estimado do preço de venda no curso normal dos negócios menos as despesas necessárias estimadas para a realização da venda.

(19)

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Estoques / CustosProdutos em Elaboração

Para estoques de produtos em elaboração, o valor realizável

líquido corresponde ao valor estimado do preço de venda no

curso normal dos negócios menos os custos estimados para o término de sua produção e as despesas necessárias estimadas para a realização da venda.

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Escrituração Contábil

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ImobilizadoMensuração Inicial

Um item do ativo imobilizado deve ser inicialmente mensurado pelo seu custo.

O custo compreende o seu preço de aquisição, incluindo impostos de importação e tributos não recuperáveis, além de quaisquer gastos incorridos diretamente atribuíveis ao esforço de trazê-lo para sua condição de operação.

Quaisquer descontos ou abatimentos sobre o valor de aquisição devem ser deduzidos do custo do imobilizado.

(20)

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

ImobilizadoDepreciação

O valor depreciável (custo menos valor residual) do ativo imobilizado deve ser alocado ao resultado do período de uso, de modo uniforme ao longo de sua vida útil.

É recomendável a adoção do método linear para cálculo da depreciação do imobilizado, por ser o método mais simples.

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Escrituração Contábil

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ImobilizadoImpairment test

Se um item do ativo imobilizado apresentar evidências de desvalorização, passando a ser improvável que gerará benefícios econômicos futuros ao longo de sua vida útil, o seu valor contábil deve ser reduzido ao valor recuperável, mediante o reconhecimento de perda por desvalorização ou por não recuperabilidade (impairment).

(21)

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

ImobilizadoIndicadores de Ajustes – (impairment)

São exemplos de indicadores da redução do valor recuperável, que requerem o reconhecimento de perda por desvalorização ou por não recuperabilidade:

a. declínio significativo no valor de mercado; b. obsolescência;

c. quebra

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Escrituração Contábil

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ImobilizadoTerrenos e Edificações

Terreno geralmente possui vida útil indefinida e, portanto, não

deve ser depreciado.

Edificação possui vida útil limitada e, portanto, deve ser depreciado.

Nota:Propriedades de Investimentos Investimentos (Seção 16 NBC-TG-1000)

(22)

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

ReceitasReconhecimento e Apresentação

As receitas de venda de produtos, mercadorias e serviços da entidade devem ser apresentadas líquidas dos tributos sobre produtos, mercadorias e serviços, bem como dos abatimentos e devoluções, conforme exemplificado no Anexo 3 desta Interpretação.

Anexo 3 = Modelo sugerido de DRE

RECONHECIMENTO:A norma não menciona, mas a questão do reconhecimento quando da transferência de Risco e Responsabilidade, prevalece.

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Escrituração Contábil

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ReceitasPrestação de Serviços

A receita de prestação de serviço deve ser reconhecida na proporção em que o serviço for prestado.

(23)

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Receitas / Carteira de Créditos - RecebíveisPECLD (ex-ACLD)

Quando houver incerteza sobre o recebimento de valor a receber de clientes, deve ser feita uma estimativa da perda.

A perda estimada com créditos de liquidação duvidosa deve ser reconhecida no resultado do período, com redução do valor a receber de clientes por meio de conta retificadora denominada

perda estimada com créditos de liquidação duvidosa”.

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Escrituração Contábil

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Conjunto a ser apresentado

Ao final de cada exercício social, entidade deve elaborar: • Balanço Patrimonial;

• Demonstração do Resultado e;Notas Explicativas

Quando houver necessidade, a entidade deve elaborá-los em períodos intermediários.

(24)

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Conjunto a ser apresentado:Complementação opcional

A elaboração do conjunto completo das Demonstrações Contábeis, incluindo além das acima previstas, poderá ser complementada com:

DFC, a DRA Demonstração do Resultado Abrangente e a DMPL,

Apesar de não serem obrigatórias para as ME / EPP alcançadas pela ITG 1000, é estimulada pelo Conselho Federal de Contabilidade.

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Escrituração Contábil

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Conjunto a ser apresentado:Identificações

As Demonstrações Contábeis devem ser identificadas, no mínimo, com as seguintes informações:

a) a denominação da entidade;

b) a data de encerramento do período de divulgação e o período coberto; e

c) a apresentação dos valores do período encerrado na primeira coluna e na segunda, dos valores do período anterior.

(25)

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Balanço Patrimonial: ATIVOS - Classificações / Ciclos

No Balanço Patrimonial, a entidade deve classificar os ativos

como Ativo Circulante e Não Circulante e os passivos como

Passivo Circulante e Não Circulante.

O Ativo deve ser classificado como Ativo Circulante quando se espera que seja realizado até 12 meses da data de encerramento do balanço patrimonial. Nos casos em que o ciclo operacional for superior a 12 meses, prevalece o ciclo operacional.

Todos os outros ativos devem ser classificados como Ativo Não Circulante.

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Escrituração Contábil

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Balanço Patrimonial: PASSIVOS - Classificações / Ciclos

OPassivodeve ser classificado como PassivoCirculantequando

se espera que seja exigido até 12 meses da data de encerramento do balanço patrimonial.

Nos casos em que o ciclo operacional for superior a 12 meses, prevalece o ciclo operacional.

Todos os outros passivos devem ser classificados como Passivo Não Circulante.

(26)

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Balanço Patrimonial: Evidenciação de Grupos

No mínimo, o Balanço Patrimonial deve incluir e evidenciar os grupos de contas apresentados no Anexo 2 desta Interpretação.

Anexo 2 = Modelo sugerido de BP

No mínimo, a Demonstração do Resultado deve incluir e evidenciar os grupos de contas apresentados no Anexo 3 desta Interpretação.

Anexo 3 = Modelo sugerido de DRE

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Escrituração Contábil

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Balanço Patrimonial / DRE: Evidenciação de Grupos

Itens adicionais, nomes de grupos e subtotais devem ser apresentados no Balanço Patrimonial ou na Demonstração do Resultado se forem relevantes e materiais para a entidade.

As despesas com tributos sobre o lucro devem ser evidenciadas na Demonstração do Resultado do período.

(27)

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Balanço Patrimonial / DRE: Evidenciação de Grupos

Quaisquer ganhos ou perdas, quando significativos, por serem eventuais e não decorrerem da atividade principal e acessória da entidade, devem ser evidenciados na Demonstração do Resultado separadamente das demais receitas, despesas e custos do período.

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

NE,s – Notas Explicativas

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NOTAS EXPLICATIVAS: Conteúdo

No mínimo, as Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis devem incluir:

a. declaração explícita e não reservada de conformidade com esta Interpretação;

b. descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades;

c. referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis;

(28)

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

NOTAS EXPLICATIVAS: Conteúdo

d. descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pela entidade;

e. descrição resumida de contingências passivas, quando houver; e

f. qualquer outra informação relevante para a adequada compreensão das demonstrações contábeis.

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas

Aspectos Gerais

Principais aspectos da NBC TG 1000 e da ITG 1000

MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Resolução 1418/12 de 05/12/2012

X

PME – PEQUENA E MÉDIA EMPRESA

NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Resolução 1255/09 de 10/12/2009

(29)

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” Resolução 1418/12 de 05/12/2012 Aspectos da ITG 1000 em relação a NBC-TG-1000

1) A utilização da ITG-1000 – Modelo Contábil Simplificado,é opcionale o profissional que não quiser utilizá-la, RESTA-LHE adotar a NBC-TG-1000, muito mais completa em relação a simplificada.

2) Na adoção da ITG-1000, o que for relevante e complexo, e que não esteja nela contemplado, remete ao profissional a necessidade de utilizar os fundamentos da NBC-TG-1000 apenas naquele elemento diferenciado e não contemplado da ITG-1000

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas

Aspectos Gerais

Principais aspectos da NBC TG 1000 e da ITG 1000 MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado” Resolução 1418/12 de 05/12/2012

X

PME – PEQUENA E MÉDIA EMPRESA

NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Resolução 1255/09 de 10/12/2009

QUESTÃO COMUM E CORRIQUEIRA Vias de regra, o

Contabilista acaba sendo ARREMETIDO para a necessidade de utilizar uma ou outra NORMA mais completa, ou seja: Uso da ITG

1000 arremetido para necessidade da NBC-TG-1000 que é arremetido para as NBC-TG,s (Full CPC)

(30)

Encerramento das demonstrações com base nas novas normas Principais aspectos da NBC TG 1000 e da ITG 1000

MICRO EMPRESA e EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE ITG 1000 “Modelo Contábil Simplificado”

Resolução 1418/12 de 05/12/2012

X

PME – PEQUENA E MÉDIA EMPRESA

NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Resolução 1255/09 de 10/12/2009

2. Estrutura e conteúdo das DC,s

Conjunto das DC,s Demonstrações Contábeis

Grande porte ou obrigação pública

Pequenas e Médias

S/A LTDA. PME ME EPP Lei 6404/76 Lei 11638/07 Código Civil Código Civil NBC TG 1 a 46 NBC TG 1 a 46 NBC TG 1000 NBC TG 1000 – opção ITG 1000 BP Balanço Patrimonial X X X X

DRE Demonstração do Resultado do Exercício

X X X X

DRA Demonstração do Resultado Abrangente

X X X

DMPL Demonstração das Mutações do

Patrimônio Líquido (Inclui DLPA ) X X X DFC Demonstração dos Fluxos de Caixa X X X DVA Demonstração do Valor Adicionado SA capital

aberto

NE Notas Explicativas X X X X

(31)

ATIVO

Recursos (bens e direitos) sob controleda entidade,

decorrentes de eventos passados e dos quais se espera que fluam benefícios

econômicos futuros para a entidade

PASSIVO

Obrigações presentes da entidade, decorrentes de

eventos passados e dos quais se espera que fluam benefícios econômicos futuros da entidade

PATRIMÔMIO LÍQUIDO

Valor residual de ativos menos passivos

PL = Riqueza da entidade

BALANÇO PATRIMONIAL

Posição Patrimonial e Financeira

ATIVO PASSIVO + Patrimônio Líquido

CIRCULANTE OBRIGAÇÕES CURTO PRAZO LONGO PRAZO CAPITAL RESERVAS RESULTADOS + Receitas (-) Despesas BENS / DIREITOS CURTO PRAZO LONGO PRAZO INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGÍVEL AC - Ativo Circulante AÑC - Ativo Não Circulante PASSIVO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE PL Patrimônio Líquido Outros resultados abrangentes

(32)

BP - BALANÇO PATRIMONIAL

em 31.12.14 e 31.12.13- Expresso em R$

NE 31.12.14 31.12.13 NE 31.12.14 31.12.13

ATIVO PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes 4 1.200 980 Fornecedores 10 15.300 12.890 Contas a Receber 5 25.700 29.780 Empréstimos 11 5.700 3.500

Estoques 6 37.900 35.930 Obrigações Fiscais 12 4.300 3.980 Outros Créditos 350 290 Obrigações Trabalhistas 13 5.900 4.200

65.150 66.980 Contas a Pagar 14 1.750 1.360 Provisões 15 1.320 980

34.270 26.910 NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Contas a Receber 7 3.200 2.600 Financiamentos 16 5.095 2.220 Investimentos 450 380

Imobilizado 8 38.600 25.700 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 17

Intangível 9 480 320 Capital Social 67.000 65.000 42.730 29.000 Reservas de Capital 1.320 1.250

Reservas de Lucros 320 480 Lucros (Prejuízos)

acumulados (125) 120 68.515 66.850 TOTAL DO ATIVO 107.880 95.980 TOTAL DO PASSIVO E PL 107.880 95.980

DESEMPENHO

EM REGIME DE

COMPETÊNCIA

DRE- Demonstração do

Resultado do Exercício

Receitas de vendas

Transferência de riscos, controle e benefícios sobre os bens comercializados

Prestação de serviços

(Despesas)

Consumo de bens e serviços

Resultado

LUCRO ou PREJUÍZO

2. Estrutura e conteúdo das DC,s

(33)

LUCRO BRUTO 512 464

Despesas Administrativas 20 (125) (104)

Despesas com Vendas 20 (61) (49)

Outras Despesas e receitas 21 (26) (13)

Resultado de participação societária 22 12 5

RESULTADO DAS OPERAÇÕES ANTES DO

RESULTADO FINANCEIRO 312 283

Receitas Financeiras 9 8

(-) Despesas Financeiras 23 (21) (19)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS 300 272

(-) Despesa tributária 24 (90) (82)

LUCRO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 210 190

Resultado líquido das operações descontinuadas 25 40 (21)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 250 169

2. Estrutura e conteúdo das DC,s

Nota Explicativa XX Receita Líquida 2.014 2.013 Receita Bruta: Revenda de Mercadorias 1.750 1.470 Venda de Produtos 370 480 Prestação de Serviços 120 130

Total da Receita Bruta 2.240 2.080

Tributos sobre a Receita:

IPI (50) (62)

ICMS (420) (399)

COFINS (40) (44)

PIS (30) (33)

ISSQN (10) (16)

Total dos Tributos sobre a Receita (550) (554)

Devoluções (60) (47)

Abatimentos comerciais (30) (29)

(34)

2. Estrutura e conteúdo das DC,s

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

Resultado abrangente

é a mudança no patrimônio

líquido durante um período que resulta de transações

e outros eventos não derivados de transações com

os proprietários.

2. Estrutura e conteúdo das DC,s

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE TOTAL

1 + 2 = 3 = RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES

4 = AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

Contrapartida de avaliações de determinados ativos / passivos

Instrumentos financeiros disponíveis para venda

Variação cambial de investimento societário no exterior

Custo atribuído ao imobilizado

(35)

NE

2014 2013

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

250 169

Ajustes de determinados Instrumentos financeiros

24

(40)

32

Variação cambial de Investimentos no exterior

25

170 (45)

RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO

380 156

2. Estrutura e conteúdo das DC,s

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

As normas para elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) estão contidas à NBC TG 26, aprovada pelo CFC por meio da Resolução n° 1.185/2009 e ao Pronunciamento Técnico CPC 26 que regulamenta a forma e a sua estrutura.

A DMPL é um demonstrativo contábil que visa evidenciar as variações ocorridas em todas as contas que compõem o patrimônio líquido da empresa em determinado período.

Essa demonstração é obrigatória para as companhias abertas, sendo facultativa para as demais empresas.

(36)

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Capital Reservas Reservas Lucros Outros  Resultados  Abrangentes Total Saldos Iniciais 1.000 380 - 270 1.650 Ajustes Instrumentos Financeiros Disponíveis para venda (40) (40) Variação cambial de Investimentos no exterior 170 170 Capitalização de reservas 150 (150) Integralização de Capital 350 350

Lucro Líquido do Período 250 250

Constituição de Reservas 140 (140) -Dividendos (110) (110) Saldos Finais 1.500 370 0 400 2.270 Variação nominal (forma) 620 RESULT ABRANG (40) 170 250 380

FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS 1. ATIVIDADES OPERACIONAIS

Método Direto ou Indireto

2. ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Método Direto

3. ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Método Direto

1 + 2 + 3 = AUMENTO OU REDUÇÃO DE CAIXA + SALDO INICIAL DE CAIXA E EQUIVALENTES = SALDO FINAL DE CAIXA E EQUIVALENTES

2. Estrutura e conteúdo das DC,s

Demonstração dos Fluxos de Caixa

(37)

VENDAS A PRAZO 28.000 25.000 RECEBIMENTOS (25.000) (27.000) SALDO FINAL 4.000 1.000 MÉTODO DIRETO RECEBIMENTOS DE DUPLICATAS 25.000 27.000 MÉTODO INDIRETO RESULTADO VENDAS A PRAZO 28.000 25.000 BALANÇO

VARIAÇÃO NO SALDO - = Fonte 2.000

VARIAÇÃO NO SALDO + = Aplicação (3.000)

EFEITO NO CAIXA 25.000 27.000

2. Estrutura e conteúdo das DC,s

Demonstração dos Fluxos de Caixa

NBC TG 3 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Caixa: numerário em mãos e depósitos bancários disponíveis.

Equivalentes de caixa: aplicações de curto prazo (90 dias da data da aplicação), de alta liquidez.

Atividades operacionais: recebimentos em dinheiro pela venda de bens e serviços e pagamentos a fornecedores, a empregados, impostos, seguradores.

Atividades de investimentos: aplicações financeiras (prazo maior que 90 dias) e ativos não circulantes (RLP, Investimentos, Imobilizado e Intangível)

Atividades de financiamentos: variações no patrimônio líquido (sócios = capital e lucros) e empréstimos e financiamentos.

(38)

Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto

20X2 Fluxos de caixa das

atividades operacionais Recebimentos de clientes 30.150 Pagamentos: fornecedores (10.600) impostos (5.000) empregados (7.000) serviços e despesas (5.000)

Caixa gerado pelas

operações 2.550

Juros pagos (270) IRCS pagos (900)

Caixa líquido proveniente das atividades

operacionais

1.380

Fluxo de caixa das Atividades Operacionais Método indireto

Lucro líquido antes do IRCS 2.920 Ajustes por:

Depreciação (econômica) 450 Perda cambial sobre empréstimos (Financtos) 120 Renda de investimentos (Investimentos) (150) Despesas de juros (competência) 400 Lucro financeiro das operações 3.740 Variações nos ativos operacionais

Aumento nas contas a receber (500) Diminuição nos estoques 1.050 Variações nos passivos operacionais

Diminuição em duplicatas a pagar (1.510) Diminuição em contas a pagar (230) Caixa gerado pelas operações 2.550

Juros pagos (270)

IRCS pagos (900)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais

1.380

2. Estrutura e conteúdo das DC,s

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Fluxo de caixa das atividades de investimentos

$

Pago na compra de investimentos

(550)

Pago na compra de ativo imobilizado

(350)

Recebido pela venda de imobilizado

20

Juros recebidos

120

Dividendos recebidos

280

Caixa líquido usado nas atividades de

(39)

OPERAÇÕES COM SÓCIOS:

$

Integralização de capital

500

Dividendos e JCP pagos

(200)

OPERAÇÕES COM FINANCIADORES

Novos empréstimos

250

Pagamento de empréstimos

(1.340)

Caixa líquido usado nas atividades de

financiamentos

(790)

2. Estrutura e conteúdo das DC,s

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Demonstração dos Fluxos de Caixa

$

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 1.380 Caixa líquido usado nas atividades de investimentos (480) Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos (790) Aumento líquido ao caixa e equivalentes de caixa 110 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 120 Caixa e equivalentes de caixa ao fim do período 230

(40)

NOTAS EXPLICATIVAS

As notas explicativas devem:

1. Apresentar informações acerca das bases de elaboração das

demonstrações contábeis e das práticas contábeis específicas utilizadas;

2. Divulgar as informações exigidas pelas NBC que não tenham

sido apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis; e

3. Prover informações que não tenham sido apresentadas em

outras partes das demonstrações contábeis, mas que sejam relevantes para compreendê-las.

2. Estrutura e conteúdo das DC,s

NOTAS EXPLICATIVAS

As notas explicativas devem

:

Qualquer informação relevante para a adequada

compreensão das demonstrações contábeis.

• Ameaças a continuidade

• Ativos e Passivos Contingentes

• Eventos subsequentes relevantes

(41)

6.404/1976, para as companhias abertas.

Esta demonstração deve ser divulgada ao final do exercício. OBJETIVO E BENEFÍCIOS DAS INFORMAÇÕES DA DVA:

A DVA ter por objetivo demonstrar o valor da riqueza econômica gerada pelas atividades da empresa como resultante de um esforço coletivo e sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a sua criação. A DVA presta informações a todos os usuários interessados na empresa,

tais como empregados, clientes, fornecedores, financiadores e governo.

2. Estrutura e conteúdo das DC,s

DVA- Demonstração do Valor Adicionado

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09, valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor de vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à empresa.

A riqueza gerada pela empresa, medida com utilização do conceito contábil, é assim calculada:

VENDAS ( ‐ ) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ( ‐ ) DEPRECIAÇÃO Isso corresponde à diferença entre o valor recebido de terceiros pelas

receitas menos o valor desembolsado a terceiros para aquisição dos insumos utilizados nesse processo.

(42)

MODELO DE DVA

DESCRIÇÃO de reais de reais 20X1 20X0 1. RECEITA 1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.2) Outras receitas 1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios 1.4) Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa – Reversão /  Constituição 2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.3) Perda/Recuperação de valores ativos 2.4) Outras (especificar) 3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1‐2)

MODELO DE DVA

DESCRIÇÃO Em milhares  de reais Em milhares  de reais 20X1 20X0 4. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 5.VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3‐4) 6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.1) Resultado de equivalência patrimonial 6.2) Receitas financeiras 6.3) Outras 7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)

(43)

8.1.2. Benefícios 8.1.3. FGTS 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.2.1. Federais 8.2.2. Estaduais 8.2.3. Municipais 8.3) Remuneração de capitais de terceiros 8.3.1. Juros 8.3.2. Aluguéis 8.3.3. Outras 8.4) Remuneração de capitais próprios 8.4.1. Juros sobre o capital próprio 8.4.2. Dividendos 8.4.3. Lucros retidos/Prejuízo do exercício 8.4.4.Participação dos não controladores nos lucros retidos (só para  consolidação)

Procedimentos para Fechamento do Balanço

I – Balancete de verificação

O primeiro passo para o fechamento do Balanço Patrimonial –

BP, é o levantamento do balancete de verificação.

O balancete de verificação é o ordenamento das contas

segundo a natureza de seus saldos, de um lado os saldos

devedores e de outro os saldos credores.

A utilização de sistemas eletrônicos de processamento de

dados facilita enormemente o levantamento do balancete de

verificação, apurando, inclusive, eventuais diferenças.

(44)

II – Conciliações dos saldos contábeis:

Consiste, basicamente, na comparação do saldo de uma

conta com uma informação externa à contabilidade, de

maneira que se possa ter certeza quanto à exatidão do saldo

em análise.

III – Avaliação dos investimentos pela método da

Equivalência Patrimonial:

Se a empresa possuir investimentos relevantes em

controladas ou coligadas, deverá proceder à avaliação desses

investimentos pelo método da equivalência patrimonial

IV – Verificação da contabilização de Receitas, Custos e

Despesas:

Deverão ser apropriados pelo regime de competência todas as

receitas, custos e despesas relativas ao período a que se refere

o balanço.

V – Mercadorias não despachadas:

As receitas decorrentes da venda de mercadorias, cujo

despacho para o cliente não ocorrer até a data de

encerramento do exercício,

não devem figurar na apuração dos

resultados

.

(45)

É providência fundamental à apuração do resultado e poderá

ser feita por qualquer um dos seguintes critérios:

a) custo médio de aquisições ou entradas;

b) valor

dos

bens

produzidos

ou

adquiridos

mais

recentemente;

c) o preço de venda subtraído da margem de lucro.

VII – Cálculo e ajuste das variações monetárias e cambiais

Ativas e Passivas:

As variações monetárias reconhecem no resultado as alterações nos valores das obrigações por disposição legal, por regra contratual ou por terem sido contratados em moeda estrangeira.

A conferência de todos os contratos de financiamento, de aplicações financeiras, de dívidas e créditos diversos, especialmente os de natureza tributária, deve ser efetuada em conjunto com a conciliação dos saldos contábeis.

O reconhecimento das variações cambiais pelo regime de caixa, permitido pela legislação tributária, não está de acordo com os princípios contábeis.

(46)

VIII – Receitas e despesas financeiras – Apropriação proporcional.

O Princípio Contábil da Competência exige que se reconheça no resultado todas as receitas e despesas financeiras, geradas com o passar do tempo, independentemente de seus recebimento e pagamento.

IX – Verificação da adequação dos saldos e da constituição de provisões: Na constituição de provisões deve‐se observar os Princípios Contábeis e cercar‐se do máximo de elementos que possibilitem a melhor avaliação do fato no momento do lançamento contábil, levando‐se em conta, também, as implicações fiscais pertinentes.

Procedimentos para Fechamento do Balanço

Constituir a provisão para férias suportada por cálculos efetuados pelo departamento responsável pela elaboração da folha de pagamento;

Saldo da provisão para décimo ‐ terceiro saláriodeverá estar zerado, ou contendo apenas saldos devidos a funcionários que percebam salário variável.

Provisão para contingências em geral não têm sua dedutibilidade permitida, porém, tecnicamente, poderá ser necessária sempre que a empresa possuir informação razoável sobre a possibilidade de não ganhar eventuais recursos contra autos de infração.

(47)

criteriosamente efetuada, apesar de não dedutível.

Ajustes (provisão)– também não dedutível ‐ para redução de ativos ao valor de mercado é conseqüência de exigência da Lei 6.404/1976, que estabelece a necessidade de comparação dos valores ativos com o seu valor de mercado, devendo permanecer registrado o menor deles.

Obs.: Atenção especial para mercadorias importadas.!!!

X – Transferência de valores registrados no Não Circulante para o Circulante. Por ocasião do fechamento do balanço os saldos dos valores a receber e a pagar devem ser apresentados em ordem decrescente de liquidez e exigibilidade, respectivamente. Assim, devem ser transferidos para o circulante os valores a receber e a pagar até 360 dias após a data de encerramento do balanço.

XI – Encerramento das contas de resultado:

Após os lançamentos dos valores relativos às provisões e despesas em obediência ao Princípio da Competência, as contas de resultado – receitas, custos e despesas – são absorvidas por uma conta de apuração intitulada “Resultado do exercício”.

(48)

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