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III. EVOLUÇÃO DO CRÉDITO AGRÍCOLA 14 V. PROPOSTA DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS 27 VII. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 35

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(1)

I re so p r FE -mp s o NACAM SPDA

(2)

ÍNDICE

I. ENQUADRAMENTO

MACROECONOMICO

5

II. MERCADO

BANCÁRIO

11

III. EVOLUÇÃO DO CRÉDITO AGRÍCOLA

1

4

IV. EVOLUÇÃO DA CCAM ZONA DO PINHAL

1

8

1. Agências

1



2. Movimento

associativo

1



3. Evolução

do

activo



4. Evolução

do

passivo

2



5. Evolução

do

capital

próprio

2



6. Nota

final

e

agradecimentos

2



V. PROPOSTA DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS

2

7

VI. DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS 2

9

VII. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

35

VIII. RELATÓRIO CONSELHO GERAL E SUPERVISÃO

73

IX. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

7

7

X. ESTRUTURA E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO 81

(3)

RELATÓRIO E CONTAS

EXERCÍCIO

2010

O Conselho de Administração

Executivo da Caixa de Crédito Agrícola

Mútuo da Zona do Pinhal, CRL,

contribuinte 501292748, com sede na

Praça da República, nº31 na Vila da

Sertã, no cumprimento da obrigação de

informar as autoridades, os seus

associados e clientes e o público em

geral, vem nos termos dos estatutos e

legislação aplicável, apresentar o seu

Relatório e Contas referente ao exercício

de 2010.

(4)

I. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

A envolvente macroeconómica continua a apresentar-se complexa para as condições de

exploração das instituições financeiras.

Apesar de se admitir que, no plano internacional, o ponto mais crítico da actual recessão a

nível internacional tenha sido atingido entre o final de 2008 e os primeiros trimestres de

2009, verificou-se em 2010 uma grande disparidade no comportamento das principais

economias. Com efeito, a reanimação que se observou na parte final de 2009 e no princípio

de 2010 assentou em grande medida na manutenção de um crescimento robusto em

economias emergentes – como a China, que deve ter crescido 10,3% em 2010, a Índia, com

um crescimento neste ano de 9,7%, e o Brasil com um crescimento de 7,5%. Como se sabe,

a China tornou-se recentemente a segunda maior economia a nível mundial, em termos do

valor do PIB global, embora ainda a grande distância dos EUA.

2010 2011 Est. Proj. Países Desenvolvidos 3,0 2,7 0,2 -3,4 3,0 2,5 EUA 2,8 2,1 0,0 -2,6 2,8 3,0 Japão 2,4 2,3 -1,2 -6,3 4,3 1,6 Zona Euro 2,8 2,7 0,5 -4,1 1,8 1,5 Paises em Desenvolvimento 7,9 8,3 6,0 2,6 7,1 6,5 China 11,6 13,0 9,6 9,2 10,3 9,6 Índia 9,8 9,4 6,4 5,7 9,7 8,4 Rússia 7,4 8,1 5,2 -7,9 3,7 4,5 Brasil 3,8 5,7 5,1 -0,6 7,5 4,5 Economia Mundial 5,1 5,2 2,8 -0,6 5,0 4,4 Δ% Comércio Munidal* 9,3 7,3 3,0 -10,7 12,0 7,1

Evolução da Economia Mundial

Taxas de crescimento Δ% PIB

* Bens e serviços

Fonte: FMI, Wordl Economic Outlook (Update, Janeiro/11)

2006 2007 2008 2009

Este dinamismo das economias emergentes transmitiu-se às economias avançadas com

sectores exportadores mais competitivos – v.g. a Alemanha, cujo crescimento em 2010 foi de

3,6% e Japão com 4,3%, e os próprios EUA (com um crescimento da ordem de 2,8%, no

entanto considerado escasso face ao potencial produtivo e à evolução dos anos anteriores). A

maioria das economias do continente europeu, e desde logo a Zona Euro no seu conjunto,

continuaram porém a evidenciar fraco dinamismo (1,7% para o conjunto da Zona Euro, 1,6%

(5)

para a França e 1% para a Itália, e contracção económica em Espanha, com o PIB a cair

0,2%).

2010 2011 Est. Proj. Zona Euro 2,8 2,7 0,5 -4,1 1.8 1,5 Alemanha 3,0 2,5 1,0 -4,7 3,6 2,2 França 2,2 2,3 0,1 -2,5 1.6 1,6 Itália 1,8 1,6 -1,3 -5,0 1,0 1,0 Espanha 3,9 3,6 0,9 -3,7 -0,2 0,6

Evolução da Economia Europeia

Taxas de crescimento Δ% PIB

Fonte: FMI, Wordl Economic Outlook (Update, Janeiro/11)

2006 2007 2008 2009

A desaceleração verificada na segunda metade do ano transacto nas economias avançadas

foi consequência do esgotamento do impulso, que se fez sentir nos últimos meses de 2009 e

início de 2010, da reconstituição dos stocks – os quais na parte final de 2008 e início de 2009

haviam sido massivamente reduzidos como reacção de pânico. Mas a desaceleração ficou

também a dever-se a um certo arrefecimento nos países emergentes, em alguns dos quais as

respectivas autoridades adoptaram recentemente medidas para fazer face ao

sobreaquecimento da economia. O progressivo desmantelamento das medidas de estímulo

fiscal em muitos países, agora - como consequência da crise - a braços com défices públicos

muito expressivos, igualmente contribuiu para o afrouxamento registado.

2010 2011 2010 2011 (E) (P) (E) (P) Alemanha -0,2 -0,1 -3,3 -5,0 -4,7 65,1 66,0 73,2 78,8 81,6 Espanha +2,2 -3,9 -11,2 -9,8 -8,8 36,2 39,7 53,2 64,9 72,5 Irlanda +0,2 -7,2 -14,3 -11,7* -12,1 25,0 43,9 64,0 77,3 87,3 Grécia ___ -7,7 -13,6 -9,3 -9,9 ___ 99,2 115,1 124,9 133,9 Reino Unido -2,6 -5,4 -11,5 -12,0 -10,0 44,1 52,0 68,1 79,1 86,9 Japão -2,5 -5,6 -6,9 -6,7 -6,6 187,7 172,0 189,2 193,5 194,9 EUA -2,9 -5,3 -11,0 -10,0 -9,9 62,9 70,7 84,0 93,6 102,5

Impacto da crise financeira nas finanças públicas

Dívida Pública/PIB (%)

2007 2008 2009

Fonte: DI/Caixa Central com base na Moody’s Investment Services

2007 2008 2009

Saldo contas públicas/PIB (%)

E/P: Estimativa/Previsão 32% do PIB.

(6)

Neste estado de coisas, e sobretudo como consequência de o crescimento económico não

estar a absorver o desemprego existente, que permanecia elevado (9,4%)

e mostrava

tendência de subida, as autoridades dos EUA decidiram manter em vigor as políticas de

estímulo à actividade económica, incluindo a política monetária abertamente expansionista,

deixando invariantes, no nível actual de praticamente 0%, as suas taxas directoras (fundos

federais). Em paralelo prosseguiram com as cedências massivas de liquidez ao sistema

bancário e à economia.

Evolução da Euribor 3M e das Taxas Directoras da Zona Euro e dos EUA

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6

Jan-07 Abr-07 Jun-07 Set-07 Dez-07 Mar-08 Jun-08 Set-08 Dez-08 Mar-09 Jun-09 Set-09 Dez-09 Mar-10 Jun-10 Set-10 Dez-10

%

BCE (TAXA REDESCONTO) FED FUNDS Euribor 3M

Na Zona Euro, no entanto, apesar de as taxas de desemprego continuarem também

persistentemente elevadas em vários países, o Banco Central Europeu, mantendo embora a

sua taxa directora (taxa

refi

) em 1%, nível em que se encontra desde Maio de 2009,

procedeu à inflexão da sua política monetária, começando a drenar, gradualmente, a liquidez

injectada massivamente no sistema no auge da crise financeira. Em virtude deste

reajustamento da política monetária na Zona Euro, as taxas

euribor

, que tinham descido para

níveis esmagados, de quase 0% nos prazos mais curtos, encetaram uma paulatina

recuperação, que, depois de um período ainda incerto, tem prosseguido nos últimos meses.

No entanto, o possível reacendimento de tensões inflacionistas nos EUA e na Europa – no

caso particular da Zona Euro a taxa de inflação homóloga mensal, ultrapassou , nos últimos

meses já o

target

de 2% pelo qual o BCE norteia a sua política monetária – introduziria um

factor de complicação na actual postura acomodatícia dos bancos centrais dos dois lados do

Atlântico, obrigando-os a dar, desde já, também atenção à contenção da subida de preços.

As declarações dos principais responsáveis têm ido, no entanto, no sentido de considerarem

Os últimos números sobre o desemprego, já do início de 2011, apresentaram uma significativa redução da taxa de desemprego para 9%, aguardando-se a informação para os meses subsequentes para ver se esta melhoria se consolida.

(7)

que a inflação ainda não é um problema. Assim, no caso particular da Zona Euro, não é de

prever qualquer subida da taxa directora do BCE para os meses mais próximos.

Neste contexto económico de fraco dinamismo e de acentuada incerteza, os mercados

financeiros mantiveram uma marcada volatilidade, prevalecendo no sector obrigacionista uma

atitude de aversão ao risco, com a correlativa fuga para a qualidade que afectou, e

profundamente, o próprio mercado da dívida pública. No sector accionista, por seu turno,

ocorreram nos últimos meses do ano significativos movimentos de correcção que anularam os

ganhos iniciais, embora com comportamento diferenciado entre os principais mercados (os

índices dos EUA e Alemanha subiram, no resto da Europa em geral regrediram).

Face à conjuntura muito deprimida a nível internacional, a economia portuguesa registou

uma estagnação em 2008 e uma acentuada contracção em 2009, ano em que o PIB decaiu

2,6%, evolução esta que, ao induzir uma forte redução das receitas do Estado e um aumento

súbito da despesa pública via subsídios de desemprego – a taxa de desemprego subiu para

10,8% e mantém tendência ascendente

– provocou uma “crise fiscal”, agravada pelo

afrouxamento, em 2009, do esforço de saneamento das contas públicas que vinha sendo

seguido e pela situação estrutural de excessivo peso das despesas do Estado. O défice

público em percentagem do PIB atingiu assim 9,3% em 2009 e projectava-se que ficasse em

8,3% em 2010, nível subsequentemente revisto para 7,3%, como reflexo das medidas

entretanto adoptadas.

No tocante à evolução dos preços na economia portuguesa, verifica-se uma tendência

semelhante à que se descreveu para a Zona Euro, explicada pelos mesmos factores - subida

do custo de produtos de base energéticos, industriais e alimentares -, a que, no caso

português, poderá vir a acrescer o efeito do aumento do IVA. Assim, a taxa de inflação média

em 2010 situou-se em 1,4%, contra a inflação negativa de -0,8% registada em 2009. Aliás,

as variações mensais mais recentes, também à semelhança do que ocorre na Zona Euro,

mostram uma subida mais vincada do índice de preços no consumidor. (Em Dezembro foi de

2,4%).

A taxa de desemprego em Janeiro/2011, conforme dados recém-divulgados pelo INE, atingiu 11,1%, correspondendo a cerca de 620.000 desempregados.

(8)

Fonte: PEC (Março de 2010) e OE - 2011. Os níveis de dívida pública contemplados na revisão de Julho/2010 eram de 83,5% do PIB para 2010 e de 85,9% para 2011, os níveis respectivos são 82,1% e 86,6%.

Dívida Pública em % do PIB

86,6% 82,1% 77,2% 66,4% 63,6% 64,7% 63,6% 58,3% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010(E) 2011(P) 2010 2011 Est. Prev. Consumo Privado 1,1 1,6 1,8 -1,0 1,8 -2,7 Consumo Público -0,3 0,0 0,8 2,9 3,2 -4,6 FBCF -2,0 3,1 -1,8 -11,9 -5,0 -6,8 Exportações 9,1 7,5 -0,3 -11,8 9,0 5,9 Importação 4,2 5,6 2,8 -10,9 5,0 -1,9 PIB 1,3 1,9 0,0 -2,6 1,3 -1,3** Procura Interna 0,3 1,6 1,2 -3,4 0,6 -3,9 Export.Líquidas 1,0 0,3 -1,2 0,8 0,7 2,5 Fonte:

• 2008, 2009: BdP, Boletim Económico, Outono 2010 • 2010,2011: BdP, boletim Económico, Inverno 2010

 Números recentes do INE elevaram a variação do PIB para 1,4% **A projecção do Governo contida no OGE é de crescimento do PIB em 0,2%.

Evolução das componentes do PIB v.h. em %

2006 2007 2008 2009

O nível do défice público, aliado ao crescimento da sensibilidade ao risco da dívida soberana

dos países periféricos da Zona Euro que actualmente se verifica, e que afectou fortemente os

yield

da dívida portuguesa, veio criar a necessidade de um considerável reforço das medidas

correctivas do défice, com impacto inevitavelmente gravoso. Estas medidas vão, no imediato,

e porventura por algum tempo no futuro, restringir consideravelmente o crescimento da

economia nacional, afectando o nível de actividade das empresas e avolumando o

desemprego, sendo necessário compensar o efeito negativo na procura interna através de

uma maior dinâmica das exportações, que aliás têm tido ultimamente comportamento

razoável, nomeadamente de produtos não tradicionais e para mercados fora da Zona Euro.

* OE - 2011

Défice Público em % do PIB

-4,0% -2,7% -2,7% -9,3% -7,3% -4,6%* 2006 2007 2008 2009 2010(E) 2011(P)

Os factores críticos para o comportamento das exportações prendem-se, naturalmente, com

a melhoria da competitividade, que por sua vez depende do crescimento da produtividade –

que exige medidas estruturais – e da contenção dos custos e da remuneração dos factores

produtivos internos. A competitividade também depende, porém, da evolução do euro em

relação às principais divisas, num quadro em que se especula sobre o ressurgimento de uma

(9)

competição cambial entre os mais importantes pólos económicos. Em tal eventualidade, a

subida do euro para além da cotação de 1€ = 1,35 USD, seria susceptível de prejudicar

significativamente a evolução das nossas exportações, e de outros países da Zona Euro, e

constituiria mais um factor de agravamento das dificuldades de ajustamento da economia

nacional.

2007 2008 2009 2010

Taxa de desemprego (%) 8,0 7,6 9,5 10,7*

Desemprego de longa duração (%) 48,8 49,8 46,5 54,2*

Desempregados (v.h.%) +4,9 -4,8 23,8 15,5* Inflação (IPC v.h.%)* 2,5 2,6 -0,8 1,4 da qual prod. energéticas 3,5 6,5 -8,0 9,5 bens alimentares 2,8 4,2 -2,5 0,4 * Até Novembro

Fonte: BdP, Indicadores de conjuntura, Set 2010 e Jan 2011

Boletim Económico Inverno 2010

Desemprego e Inflação

De referir finalmente que o défice da balança corrente e de capital, que traduz a evolução do

endividamento da economia portuguesa face ao exterior, registou em 2010, em percentagem

do PIB, uma ligeira melhoria – descendo de 9,4% no ano anterior para 8,8% –, antevendo-se

nova redução do défice (em % do PIB) em 2011 para 7,1%. No entanto, estes níveis de

desequilíbrio mantêm-se excessivos, e são insustentáveis num cenário de subsistência de

restrições ao financiamento externo da economia portuguesa.

Balança Corrente e de Capital ( % do PIB) -8,1 -10,5 -9,4 -8,8 -7,1 2007 2008 2009 2010 (E) 2011 (P)

(10)

II. MERCADO BANCÁRIO

As perspectivas para o sector bancário que decorrem deste panorama macroeconómico são

desfavoráveis no tocante à dinâmica e às condições gerais do negócio, na medida em que, à

evolução quantitativamente desfavorável do crédito, se vão adicionar factores de risco,

agravados pelas dificuldades da conjuntura, que tenderão a deteriorar a qualidade da carteira

e a aumentar as imparidades.

Dez-08 Mar-09 Jun-09 Set-09 Dez-09 Mar-10 Set-10 Nov-10

8,5 6,2 4,7 4,6 3 2,8 2,2 2,1

14 10,9 8,8 7 1,7 0,8 0,2 0,6

4,2 2,4 1,3 2,5 4,1 4,6 4,0 3,4

3,9 2,4 1,5 3,1 5,1 5,5 5,1 4,6

12,1 5,5 3,3 1,8 1,8 2 1,0 -1,2

Evolução dos Agregados de Crédito Variação homóloga em %

Fonte: Banco de Portugal; Indicadores de Conjuntura

Habitação Consumo Total

Empresas Particulares

Estas tendências já se verificam, aliás, no momento presente, na medida em que o crédito a

empresas se encontra em estagnação – o que traduz um volume muito limitado de crédito

novo – e o crédito vencido tem registado níveis de crescimento consideráveis. Entre 2007 e

Junho de 2009 o crédito vencido de empresas aumentou 178,1%, representando mais 2.649

milhões de euros em valor absoluto nesse período, e de meados de 2009 até Novembro de

2010 registou-se novo incremento de 2.026 milhões. No crédito a particulares, embora de

modo menos expressivo, o crédito vencido apresentou igualmente, no mesmo período,

grande aumento, particularmente no crédito ao consumo (mais de 800 milhões de euros

desde 2007) uma vez que no crédito à habitação o crescimento do crédito em mora é

significativamente menos acentuado.

Jun-09 Jun-10 Jun-09 Nov-10 Dez-07 Jun-09 Dez-07 Jun-09

Particulares 1.296 794 58,7 22,7 do qual: Habitação 516 202 40,8 11,3 Consumo 452 359 89,5 37,5 Empresas 2.649 2.026 178,1 49,0 das quais Construção e Imobiliário 1.436 957 371,3 47,2 TOTAL 3.617 2.820 97,9 36,9

Fonte: BdP, Boletim Estatístico

Δ% Crédito Vencido no Sistema Bancário Nacional

Evolução Δ absoluta Milhões de euros

(11)

Sobre este pano de fundo já complexo, as restrições de balanço que as instituições

enfrentam, a necessidade de iniciarem a adaptação para o enquadramento normativo de

Basileia III, e, sobretudo, as actuais dificuldades em se refinanciarem nos mercados

financeiros internacionais – o que é uma sequela do actual grau de endividamento global do

país, combinando as dívidas do sector público com as dos agentes privados, que se reflectem

no balanço dos bancos – são factores que vão igualmente pesar nas perspectivas para o

negócio bancário no futuro próximo.

2007 2008 2008 2009 2009 2010

Dez Jun Dez Jun Dez Set

< 20.000 10,6 11,0 11,1 12,6 14,0 15,2 20.000 – 50.000 7,3 7,7 8,0 9,3 9,9 11,1 50.000 – 100.000 5,9 6,6 6,9 8,5 9,0 10,2 100.000 – 200.000 4,8 5,5 6,0 7,2 7,9 8,8 200.000 – 400.000 4,0 4,4 4,7 6,1 6,5 7,9 400.000 – 1.000.000 3,5 4,0 4,6 6,3 6,7 7,8 1.000.000 – 5.000.000 2,6 3,2 3,5 5,0 5,6 7,2 > 5.000.000 0,4 0,7 1,0 2,7 2,6 3,2

Fonte: BdP, Boletim Estatístico

Rácios de crédito vencido empresariais por escalões do crédito concedido

[Intervalos em euros]

Outro aspecto relevante da actual situação do mercado é a persistência, apesar da ligeira

recuperação que se verificou recentemente, do baixo nível das taxas

euribor

, que, no tocante

à sua actividade doméstica, penalizou a margem financeira dos diferentes bancos, e

naturalmente em maior medida daqueles em cuja carteira de crédito têm peso elevado os

empréstimos a prazos longos indexados a esses referenciais de mercado. Alguns bancos, no

entanto, conseguiram, pelo menos em parte, compensar esta evolução com os proveitos da

sua actividade internacional, e através do aumento da margem complementar.

Apesar da ligeira subida das taxas

euribor

nos últimos tempos, a margem financeira

mantém-se sob pressão, devido à expressiva subida do custo dos recursos, que tenderá a acentuar-mantém-se,

seja em consequência da crescente competição pelos depósitos – induzida pela necessidade

em que as instituições se encontram de recomporem a estrutura do seu passivo – seja pelos

spreads

mais altos (em relação ao passado recente) nos financiamentos junto dos mercados

financeiros internacionais, quando estes se voltarem a abrir.

O fraco crescimento que se pode antever na massa global de recursos (depósitos e recursos

fora do balanço) como reflexo da fraca dinâmica da economia e da própria contenção do

(12)

crédito, para além de outros factores, vai ser um factor adicional de intensificação da

concorrência entre as instituições financeiras na captação de recursos de clientes.

Verifica-se, na verdade, um crescimento da taxa média de remuneração dos depósitos nos

últimos meses claramente superior ao que se tem verificado no crédito. Assim, desde Junho

até Novembro a taxa média dos depósitos até dois anos subiu 0,46 pontos percentuais,

quando no mesmo período a taxa média do crédito a empresas apenas subiu 0,33%, sendo a

subida ainda menor nas taxas do crédito a particulares.

2006 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 Δpp Δpp

Dez Dez Jun Dez Jun Dez Jun Nov Jun10 - Jun09 Nov - Jun10

Depósitos até 2 anos 2,72 3,58 3,72 3,99 2,37 1,67 1,46 1,92 -0,91 +0,46

Crédito a empresas* 5,39 6,15 6,29 6,14 4,02 3,34 3,31 3,64 -0,71 +0,33

Crédito à habitação 4,79 5,51 5,63 5,86 3,08 2,00 1,86 2,06 -1,22 +0,20

Crédito pessoal

(consumo…) 8,07 8,75 8,98 9,04 8,00 7,32 7,76 7,87 -0,24 +0,11

* Sociedades não financeiras

Fonte: BdP, Indicadores de Conjuntura, Set/2010

Nível de Taxas de Juro Médias no Sistema Bancário

Os bancos portugueses, como se sabe, têm compensado as maiores dificuldades de

financiamento nos mercados recorrendo ao Banco Central Europeu, obtendo assim recursos

em condições até bastante favoráveis, mas este canal não ficará indefinidamente aberto nos

termos e nos moldes actuais.

É porém expectável que a subida no custo dos recursos venha a reflectir-se no preço do

crédito, uma vez que as instituições não têm margem de manobra para acomodar essa

subida sem ajustamento nas taxas activas.

III. CRÉDITO AGRÍCOLA - EVOLUÇÃO RECENTE E PERSPECTIVAS

O Crédito Agrícola é uma instituição bancária de base cooperativa, integrando-se num modelo

com presença de grande relevo nos sistemas financeiros de outros países europeus, como a

Alemanha, a França, a Holanda e a Itália. A nível europeu, os bancos cooperativos dispõem

de uma quota de mercado de mais de 20%, servem 170 milhões de clientes através de 4.100

bancos locais com 65.000 balcões, e empregam centenas de milhares de pessoas. Alguns dos

bancos cooperativos encontram-se entre as instituições líderes do continente europeu. É

reconhecido que os bancos cooperativos foram os que melhor suportaram o impacto da crise

(13)

Evolução da Situação Líquida do SICAM 520 570 657 738 828 873 979 1.000 1.016 0 200 400 600 800 1.000 1.200 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Set-10 Ano V a lo re s e m M ilh õ e s d e e u ro s

financeira, de que não foram causadores, funcionando no contexto da crise como um factor

de estabilidade.

Com a mesma vocação dos seus congéneres europeus, eles também com laços históricos à

agricultura, embora abertos hoje em dia a outros sectores económicos, o Crédito Agrícola

tem vindo a fortalecer continuamente a sua solidez económico-financeira. Tal está bem

expresso no valor da sua situação líquida, de mais de 1.000 milhões de euros, bem como no

nível do rácio de solvabilidade e do rácio

Tier 1

(relativo aos fundos próprios de base),

situando-se este último actualmente em 12,2 %. Este rácio é o mais elevado no conjunto dos

grupos bancários de maior relevância no sistema financeiro nacional, e está muito acima dos

mínimos definidos pelo Banco de Portugal, e também dos que decorrem do novo regime

normativo internacional conhecido como Basileia III. No período 2002-2010, o Crédito

Agrícola aumentou o seu rácio

Tier

1

em 4 pontos percentuais, tendo conseguido um notável

reforço da sua solvabilidade.

Ao mesmo tempo que mantém esta forte posição em termos de solvabilidade, o Crédito

Agrícola dispõe igualmente de uma posição de liquidez ímpar, que é o resultado da prudente

política, que sempre manteve, de limitar o volume do crédito que concede aos depósitos que

capta, deixando ainda uma significativa margem de segurança. Esta prática dispensa o Grupo

de recorrer aos mercados financeiros internacionais para o financiamento da sua actividade

creditícia.

(14)

Evolução do Rácio Tier 1 do Crédito Agrícola 8,1% 9,1% 10,4% 10,5% 11,6% 11,5% 12,0% 11,8% 12,2% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Set-10 Ano P er cen tag em

Em 2010 o Crédito Agrícola voltou a reforçar os seus capitais próprios, apesar das

dificuldades da conjuntura e do efeito exógeno da política monetária do BCE que, esmagando

as taxas

euribor

, a que muitos contratos de crédito se encontram indexados, prejudicou

bastante a margem financeira das Caixas Associadas, reduzindo em consequência o seu

produto bancário e os resultados. Estes mantiveram-se, no entanto, no conjunto do Crédito

Agrícola, amplamente positivos no corrente exercício, tendo ultrapassado os 37 milhões de

euros para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas) e atingido cerca de 9 milhões de

euros na actividade seguradora.

A actual conjuntura tem conduzido a um aumento do crédito mal parado no conjunto do

sistema bancário nacional, fenómeno inevitável e que se verifica igualmente noutros países,

dadas as dificuldades enfrentadas por numerosas empresas e famílias. Todavia, o aumento

do crédito vencido no Crédito Agrícola, no contexto da actual crise, está bastante aquém do

que se regista no sistema bancário no seu todo.

Refira-se aliás que, nos últimos anos, o Crédito Agrícola reforçou de modo significativo a sua

cobertura de provisões para crédito vencido, a qual se elevou de 73,6% no final de 2002 para

cerca de 129% no último exercício.

O activo líquido do Crédito Agrícola situava-se, ao terminar o exercício de 2010, em cerca de

14 mil milhões de euros (13 mil milhões no SICAM), o que, representando já cerca de 8% do

Produto Interno Bruto português, atesta a dimensão nacional do Grupo e a sua relevância no

sistema financeiro português.

Para além desta evolução no plano financeiro, o Crédito Agrícola conseguiu igualmente nos

últimos anos uma evolução marcante em diversos aspectos da sua actividade, com melhorias

visíveis na sua base tecnológica e no plano operativo, bem como na modernização da sua

imagem e reforço da notoriedade.

(15)

Evolução do Activo do SICAM 7.946 8.251 8.696 9.319 10.044 10.566 11.447 12.093 13.098 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Set-10 Ano V a lo re s e m m il h õ e s d e eu ro s

Evolução dos Depósitos de Clientes do SICAM

6.863 7.181 7.599 8.174 8.671 9.158 9.613 10.070 9.994 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Set-10 Ano Va lo re s e m m il h õ e s d e eu ro s

Do mesmo modo, o Crédito Agrícola tem prosseguido o crescimento da sua rede, mesmo

neste período em que o ambiente de negócio se apresenta menos favorável, dispondo

actualmente de 690 balcões, cobrindo a totalidade do território nacional (com excepção da

Região Autónoma da Madeira). Em alguns distritos do continente a rede do Crédito Agrícola

representa mais de 30% da rede bancária existente.

Evolução do número de balcões do SICAM

584 598 616 628 632 647 670 680 690 520 540 560 580 600 620 640 660 680 700 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Ano V a lo res em m il h õ es d e eu ro s

O Grupo dispõe de um dos mais vastos parques de ATM (com 1.400 unidades, 10% da rede

nacional, das quais 400 em localidades onde não existe qualquer outro tipo de serviço

bancário), para além de um sistema avançado de auto-serviço bancário (Balcão 24,

actualmente com 202 máquinas), e quase 15.700 TPA’s em pontos de venda. O Crédito

Agrícola presta, actualmente, também o serviço de

acquirer,

detendo uma quota de mercado

em cartões de 7%.

(16)

10% 5,6 % 7,2 % Quota de Mercado 1.400 ATMs 1.007.281 15.640 TPAs Cartões 10% 5,6 % 7,2 % Quota de Mercado 1.400 ATMs 1.007.281 15.640 TPAs Cartões

Quotas de Mercado Dezembro 2010

É ainda de referir que o Crédito Agrícola colocou à disposição dos seus associados e clientes

um serviço de

internet banking

, designado por CA On-Line, que oferece uma gama alargada

de funcionalidades para consultas e transacções bancárias, quer para empresas quer para

particulares, que tem granjeado adesão crescente, e igualmente instalou um canal de banca

telefónica, também com grande utilização.

Para além das 85 Caixas Agrícolas e da Caixa Central, que entre si formam o SICAM, o

Crédito Agrícola integra um conjunto de empresas especializadas, nas áreas de seguros, de

gestão de activos e de consultadoria, com crescente importância. Merece destaque, neste

contexto, a relevância já adquirida pela actividade seguradora do Grupo, distinguindo-se as

duas companhias – a CA Vida e a CA Seguros -, quer pela evolução dos seus indicadores

económicos e financeiros quer pela crescente qualidade do serviço. Tal conduziu ao

reconhecimento da CA Seguros como a

melhor seguradora de ramos reais em

Portugal no seu segmento, distinção

que obteve, em 2010, pelo terceiro ano

consecutivo. Em 2006 a CA Vida fora,

por sua vez, considerada a melhor

seguradora do Ramo Vida e tem

mantido, nos últimos anos, posição de destaque no “ranking”.

As perspectivas do Grupo para o próximo ano continuam condicionadas pela conjuntura de

crise económica e financeira, admitindo-se no entanto que a recuperação paulatina a que se

assiste desde há já alguns meses nas taxas

euribor

tenha continuidade e se reflicta

positivamente na margem financeira das Caixas Associadas. Em sentido contrário, está a

assistir-se a uma concorrência mais aguda pelos recursos, com impacto no seu custo, dada

a

(17)

necessidade em que os demais bancos se encontram de reajustarem a composição do

passivo.

A chamada margem complementar, em que se integram, entre outros, os proveitos da venda

cruzada, nomeadamente de seguros, as comissões do negócio de cartões, etc. tem vindo a

dar igualmente um contributo mais expressivo para o produto bancário, e tal tendência

deverá manter-se em 2011.

Já no que toca ao crédito mal parado, o seu valor tenderá a aumentar, como sempre sucede

em situações de recessão ou de fraco crescimento económico, mas como se viu atrás, o

Crédito Agrícola dispõe de uma ampla cobertura de provisões, o que constitui uma

salvaguarda nesta conjuntura complexa.

Admite-se que o efeito conjugado dos vários factores em presença se traduzirá em 2011

numa melhoria dos lucros consolidados do Crédito Agrícola comparativamente a 2010. A este

respeito, são já conhecidos os resultados de Janeiro de 2011 que foram, em termos líquidos,

de 10 milhões de euros no conjunto do SICAM, marcando um início muito positivo para o

actual exercício, que é mais de realçar no actual contexto.

IV. EVOLUÇÃO DA CCAM ZONA DO PINHAL

1. Caracterização do exercício de 2010

No ano de 2010, pela primeira vez na história da CCAM, assistimos a uma quase estagnação

no crescimento global da actividade da Caixa.

O exercício caracterizou-se por uma forte retracção na evolução crescente do negócio, quer

na actividade de crédito quer na de depósitos, fazendo-se sentir os problemas acentuados

pela crise económica que o pais atravessa, onde os investimentos produtivos na região foram

praticamente inexistentes e várias empresas enfrentaram muitas dificuldades e se debateram

pela sobrevivência económica e financeira, sendo que, algumas não suportaram o impacto da

crise e o encerramento, nalguns casos a insolvência, foi inevitável.

Associado a retracção da actividade económica das empresas, o crédito concedido a estas

registou uma pequena diminuição, face ao período homólogo de 2009, no entanto, o crédito

concedido a particulares, impulsionado sobretudo pelo aumento do crédito à habitação, em

(18)

cerca de mais 2 milhões de euros, compensou a redução verificada no volume de crédito às

empresas, registando-se, mesmo assim, um ligeiro crescimento no total da carteira de

crédito, mas onde o crédito vencido passou a ter um peso bastante mais expressivo.

A recessão da actividade económica, visível em toda a região de implantação da Caixa da

Zona do Pinhal, também influenciou negativamente as poupanças dos particulares, factor que

associado à forte pressão da concorrência, praticada pela generalidade dos bancos, na

captação de recursos de clientes, contribuiu para a estagnação do volume da carteira de

depósitos constituída nesta Caixa Agrícola, registando-se mesmo uma ligeira redução do total,

face ao período homólogo de 2009.

2. Agências

A CCAM da Zona do Pinhal manteve a sua estrutura física composta por 16 balcões, estando

presente em 11 Concelhos de 4 Distritos, designadamente:

No Distrito de Castelo Branco, com o balcão da sede em Sertã e seis Agências,

nomeadamente, Cernache do Bonjardim, Pedrógão Pequeno, Oleiros, Orvalho,

Proença-a-Nova e Vila de Rei;

No Distrito de Leiria com cinco Agências, em Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande, Cabaços,

Maçãs de Dona Maria e Castanheira de Pêra;

NO Distrito de Santarém com três Agências, em Mação, Cardigos e Ferreira do Zêzere;

No Distrito de Coimbra com uma Agência em Pampilhosa da Serra.

3. Movimento Associativo

Entre 31/12/2009 e 31/12/2010, o número de Associados sofreu uma redução de 7.133 para

7.108. Durante o ano de 2010, foram admitidos 72 novos sócios, mas o número de pedidos

de demissão foi de 97, registando-se uma diferença negativa de 25.

Todos os pedidos de demissão foram aceites pelo Conselho de Administração Executivo e

reembolsados os respectivos títulos de capital pelo seu valor nominal. Por sua vez, o mesmo

número de títulos que foram reembolsados aos sócios demissionários, foi subscrito pela

(19)

própria CCAM, com recurso à Reservas Especial, nos termos da deliberação da Assembleia

Geral, na reunião de 27 de Março de 2008, não tendo, assim, existido qualquer variação

negativa no capital social, durante o ano.

Devemos referir que uma boa parte dos pedidos de demissão continuam com origem nos

sócios da Ex-CCAM de Figueiró dos Vinhos, onde mantinham a sua condição de associado

apenas por necessidade de recorrer ao crédito, uma vez que antes da fusão aquela CCAM

não estava autorizada a conceder credito a não sócios, e assim, na medida em que vão sendo

liquidados os empréstimos, vão surgindo os pedidos de exoneração de associados. Mas

também a situação da crise económica terá provocado alguns pedidos de reembolso dos

títulos de capital, e a consequente demissão de associados, para resolver situações pontuais

de algumas famílias com dificuldades financeiras.

4. Evolução do Activo

O Activo Liquido, em 31 de Dezembro de 2010, no total de 172,2 milhões de euros, regista

apenas um crescimento de 0,2%, em relação ao registado em Dezembro de 2009.

Valor % Valor % Caixas e Disponibilidades em Bancos Centrais 1.157.655  1.276.056  1.174.962  118.401  10,2% ‐101.094  ‐7,9% Disponibilidades em outras instituições de crédito 3.266.833  2.002.538  1.767.918  ‐1.264.295  ‐38,7% ‐234.620  ‐11,7% Activos financeiros detidos para negociação 3.249  2.449  ‐799  ‐24,6% ‐2.449  ‐100,0% Outros Activos financeiros JV através resultados Activos financeiros disponiveis para venda 1.309.210  1.842.926  1.666.401  533.716  ‐176.525  Aplicações em Instituições de Crédito 51.791.654  54.816.273  51.927.792  3.024.619  5,8% ‐2.888.481  ‐5,3% Crédito a clientes 97.147.321  101.805.158  102.433.555  4.657.837  4,8% 628.397  0,6% Investimentos detidos até à maturidade 2.971.513  2.971.513  100,0% Activos com acordo de recompra Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda  651.554  709.054  1.225.492  57.500  8,8% 516.437  72,8% Propriedades de investimento Outros activos tangíveis 4.035.654  3.892.857  3.808.325  ‐142.797  ‐3,5% ‐84.532  ‐2,2% Activos intangíveis Invest.em filiais, associadas e empreend.conj. 3.429.737  3.429.737  3.429.737  Activos por impostos correntes 345.362  37.590  345.362  100,0% ‐307.772  ‐89,1% Activos por impostos diferidos 517.957  513.233  705.235  ‐4.724  ‐0,9% 192.002  37,4% Outros activos 1.197.130  1.169.908  1.006.943  ‐27.223  ‐2,3% ‐162.964  ‐13,9% TOTAL 164.507.954  171.805.552  172.155.462  7.647.508  4,6% 349.910  0,2% Variação  Dez.2009/Dez.2010 Dez‐08 ACTIVO Variação  Dez.2008/Dez.2009 Dez‐09 Dez‐10

As variações mais relevantes foram a diminuição das aplicações em depósitos a prazo na

Caixa Central de 2,9 milhões de euros, em compensação registou-se um aumento nos

investimentos detidos até á maturidade, em títulos de divida pública portuguesa, de 3

milhões de euros, face ao período homólogo de 2009.

(20)

O activo líquido apresenta a seguinte composição:

59% 32% 4% 3% 2% Crédito a Clientes Aplic. Na C.Central Imobilizado Disponibilidades Out.Activos

Crédito sobre Clientes

Durante o ano de 2010, o total do crédito líquido concedido a clientes aumentou 0,6% (628

mil euros), representando 59% do total do activo.

CRÉDITO A CLIENTES Empresas e Administrações Publicas 46.639.142  45.210.648  ‐1.428.494  (1) -3,1%Particulares 56.249.956  56.852.807  602.851  (2) 1,1%       Habitação 35.916.517  37.884.119  1.967.603  (3) 5,5%       Consumo 4.026.728  4.154.659  127.931  (4) 3,2%       Outras Finalidades 16.306.712  14.814.029  ‐1.492.683  (5) -9,2%  Crédito ao exterior 4.556  3.725  ‐831  -18,2%Juros de Crédito a Clientes  247.619  240.232  ‐7.387  -3,0%Outras Receitas com Rendimento Diferido ‐148.750  ‐168.459  ‐19.709  13,2%(1) 102.992.524  102.138.953  ‐853.570  -0,8%CRÉDITO VENCIDO Empresas e administrações públicas 646.078  1.802.548  1.156.471  (6) 179,0%Particulares 891.413  1.204.122  312.709  (7) 35,1%       Habitação 285.077  437.318  152.241  (8) 53,4%       Consumo 76.117  70.561  ‐5.557  (9) -7,3%       Outras Finalidades 530.219  696.243  166.025 (10) 31,3%  Juros vencidos a regularizar e despesas de crédito  117.539  52.124  ‐65.415  -55,7%(2) 1.655.030  3.058.794  1.403.764  84,8%PROVISÕES Provisões para cobrança duvidosa ‐1.992.031  ‐1.344.931  647.101  -32,5%       Provisão‐Créd.cobrança duvidosa‐Créd.interno‐Av.3/95 ‐53.693  ‐34.642  19.051  -35,5%       Provisão‐Créd.cobrança duvidosa‐Créd.interno‐Extraodinário ‐1.938.338  ‐1.310.289  628.050  -32,4%  Provisões para crédito vencido  ‐850.364  ‐1.419.262  ‐568.898  66,9%       Provisões‐Crédito interno vencido‐Aviso 3/95 ‐850.364  ‐1.419.262  ‐568.898  66,9%  (3) ‐2.842.396  ‐2.764.193  78.203 (11) -2,8%  Total (1+2-3) 101.805.158  102.433.555  628.397  0,6% 

Crédito Sobre Clientes

Descrição Dez-09 Dez-10 Var. (valor) Var. (%)

(21)

O crédito a Empresas, face ao período homólogo de 2009, registou uma diminuição global de

272 mil euros. Verificou-se uma variação negativa de 1,4 milhões de euros (-3,1%) do crédito

vivo concedido, e uma variação positiva de 1,2 milhões de euros (+179%) no crédito

vencido.

No crédito a particulares verificou-se um aumento de 602 mil euros (1,1%)

do crédito vivo, e

no crédito vencido de 312 mil euros (35,1), face ao período homólogo de 2009. Em relação

ao crédito vivo destaca-se um aumento de 2 milhões de euros (5,5%) no crédito à habitação

e um decréscimo de 1,5 milhões de euros no crédito para outras finalidades.

Composição da carteira de crédito:

36% 45% 19% Habitação Empresas Out.Partic.

O crédito vencido, no valor de três milhões de euros, representa 2,86% do crédito total

concedido, centrando-se principalmente nas Empresas 60% deste valor.

PESO S/ ESTRUTURA CAP. DÍVIDA CRÉD. VENCIDO EMPRESAS E ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS 47.013.197 45.210.648 1.802.548 3,83% 59,95% PARTICULARES 58.056.929 56.852.807 1.204.122 2,07% 40,05%      HABITAÇÃO 38.321.438 37.884.119 437.318 1,14% 14,54%      CONSUMO 4.225.219 4.154.659 70.561 1,67% 2,35%      OUTRAS FINALIDADE 15.510.272 14.814.029 696.243 4,49% 23,16% CRÉDITO AO EXTERIOR 3.725 3.725 TOTAL 105.073.850 102.067.180 3.006.670 2,86% 100,00%

TOTAL REGULAR VENCIDO

A CCAM registou uma diminuição líquida na variação de provisões, para crédito vencido e

para crédito de cobrança duvidosa, de 78 mil euros, tendo sido efectuado uma reversão em

628 mil euros de provisões extraordinárias, e um reforço em 549 mil euros de acordo com o

aviso 3/95 do Banco de Portugal.

(22)

Outros activos

A rubrica Activos não Correntes Detidos para Venda integra imóveis obtidos através de

recuperação de crédito.

2009 2010 Imóveis   765.937  1.282.375  516.437  67,4%       Imóveis por recuperação de crédito ‐ Detidos para venda 765.937  1.282.375  516.437  67,4%       Outros Imóveis detidos para venda Outros activos tangíveis Imparidade  ‐56.883  ‐56.883       Imóveis ‐ por recuperação crédito ‐ Prov. por imp. acumulada ‐56.883  ‐56.883       Outros Imóveis detidos para venda ‐ Prov. p/ imp. acumulada Total 709.054  1.225.492  516.437  72,8%

Descrição Var. (valor) Var. (%)

Activos não correntes detidos para venda Dezembro

No exercício de 2010 registou-se um aumento bruto de 516 mil euros nesta rubrica, não se

tendo verificado nenhuma variação nas imparidades.

A variação registada resulta da aquisição de um imóvel obtido através de recuperação de

crédito no montante de 516 mil euros, não se tendo realizado nenhuma alienação em 2010.

O valor líquido dos Outros Activos Tangíveis registou um decréscimo de 2,2% no decorrer do

exercício de 2010, verificado pela diferença entre o valor das amortizações do exercício, de

174 mil euros e as aquisições de 90 mil euros.

2009 2010 Outros Activos Tangíveis 6.355.634  6.445.504  89.870  1,4%     Imovéis 4.279.261  4.279.261  0,0%     Equipamentos 2.076.373  2.166.243  89.870  4,3%  Amortizações Corpóreas ‐ Activos Tangiveis 2.462.777  2.637.179  174.403  7,1%     Imovéis 776.796  858.836  82.040  10,6%     Equipamentos 1.685.980  1.778.343  92.363  5,5%  Total 3.892.857  3.808.325  ‐84.532  ‐2,2%

Outros Activos Tangíveis

Descrição Dezembro Var. (valor) Var. (%)

Ao longo do ano a CCAM efectuou aquisições e investimentos de maior relevância: -

Máquinas e Ferramentas (Contadoras de Notas); - 2 Viaturas Ligeiras de Passageiros; - TPA

para diversos estabelecimentos de clientes.

(23)

Referente às restantes rubricas do Activo não existem factos dignos de menção especial, pelo

que remetemos para as correspondentes notas do anexo às demonstrações financeiras, onde

está expressa informação detalhada e a evolução de cada rubrica.

5. Evolução do Passivo

O total do Passivo, no montante de 155,2 milhões de euros, é essencialmente constituído

pelos recursos de clientes que representam 98,6% deste montante. O restante 1,4%

corresponde a outros passivos correntes e provisões para riscos gerais de crédito.

No exercício de 2010, os depósitos de clientes diminuíram 322 mil euros, a que corresponde

uma variação negativa de 0,2%, verificando-se uma redução nos depósitos a prazo e

poupanças, de 1,5 milhões de euros, e um aumento dos depósitos à ordem de 1,2 milhões de

euros, face a 2009.

O decréscimo da carteira de depósitos verificou-se pela primeira vez desde 1983, ano em que

a CCAM iniciou a sua actividade.

Pelas razões já referidas no início deste capítulo, apesar dos esforços dispendidos para que o

volume de negócios continuasse a crescer, dadas as dificuldades encontradas, não foi

possível concretizar os objectivos de crescimento apontados no plano de actividades e

orçamento para o ano de 2010.

Recursos de Clientes - Constituição da carteira de depósitos

(milhares de euros)

2010

2009 ∆ %

Depósitos totais

152.653 152.975 -0,2%

A prazo e poupanças

118.442 119.935 -1,2%

% sobre o total da carteira

77,6% 78,4%

À Ordem

34.211 33.040 3,5%

% sobre o total da carteira 22,4% 21,6%

(24)

A rubrica de Outros Passivos é decomposta em 31 de Dezembro de 2010 de acordo com os

valores apresentados no quadro seguinte:

2009 2010        Responsabilidades com pensões e outros benefícios 162.706  193.663  30.957  19,0%         Recursos diversos 77.791  123.472  45.681  58,7%         Sector público administrativo 105.186  95.788  ‐9.397  ‐8,9%         Cobranças por conta de terceiros 2.305  2.324  20  0,9%         Credores diversos 77.025  92.432  15.407  20,0%         Contribuições para outros sistemas de saúde 5.705  5.537  ‐168  ‐2,9%         Outros encargos a pagar 504.415  467.639  ‐36.776  ‐7,3%         De garantias prestadas e outros passivos eventuais 7.941  9.574  1.633  20,6%         Outras contas de regularização 203.374  212.157  8.783  4,3%  Total 1.146.448  1.202.588  56.140  4,9%

Descrição  Dezembro Var. (Valor) Var. (%)

Outros passivos

6. Capitais próprios

As contas de capitais próprios que totalizam 16.894 mil euros, em 31 de Dezembro de 2010,

encontram-se com a informação detalhada nas notas 35 e 36 do anexo às demonstrações

financeiras que faz parte integrante deste relatório.

A Caixa reforçou os seus capitais próprios em 735 mil euros, a que corresponde um aumento

de 4,56%, verificado principalmente pelo resultado líquido obtido no exercício de 2010.

7. Nota Final e Agradecimentos

O Conselho de Administração Executivo da CCAM Zona do Pinhal procurou, através deste

relatório, elaborado nos termos dos estatutos e legislação aplicável, transmitir aos seus

Associados, Clientes, Entidades Monetárias e de Supervisão, e ainda, ao público em geral,

toda a informação que considera relevante sobre a gestão e consequentes resultados

referentes ao exercício de 2010.

Julgamos ter ficado expresso neste relatório e contas que apesar dos factores negativos da

conjuntura de crise económica e financeira nacional, muito acentuada na actividade

empresarial da nossa região, a Caixa continuou a desenvolver a sua actividade de forma

(25)

sustentada, onde o rigor na gestão permitiu manter os custos de funcionamento,

registando-se mesmo uma ligeira redução de 31 mil euros (0,9%), face ao exercício de 2009.

O resultado líquido do exercício, de 739 mil euros, é inferior em 12 mil euros (1,7%) em

relação aos registados em 2009, este resultado foi ainda fortemente influenciado pelo

esmagamento da margem financeira, devido à manutenção das taxas de referência “Euribor”,

em níveis mínimos históricos, estas que estão fixadas como indexantes nas taxas praticadas

na maioria dos contratos das operações de crédito.

Para finalizar queremos expressar sinceros agradecimentos:

Aos membros dos Órgãos Sociais, designadamente, da Mesa da Assembleia-geral, do

Conselho Geral e de Supervisão e Revisor Oficial de Contas, pela distinta cordialidade com

que sempre se relacionaram com o Conselho de Administração Executivo, no tratamento das

matérias das competências de cada Órgão.

Aos funcionários, pelo exemplar empenhamento e dedicação no exercício das suas funções e

o esforço com que cada um contribuiu para os resultados alcançados;

A todas as Instituições com quem procuramos manter sempre as melhores e cordiais

relações, e de quem temos obtido a melhor colaboração no tratamento dos assuntos desta

CCAM, designadamente: - Banco de Portugal; - Caixa Central, Fenacam e restantes Empresas

do grupo do CAM; - Câmaras Municipais e outras Instituições e Serviços da Administração

Pública Local e Regional; - Associações e Organizações locais e regionais.

E, de uma forma muito especial e carinhosa, a todos os nossos Associados e Clientes pela

preferência e confiança com que têm distinguido a sua Caixa Agrícola, sendo, sem dúvida, a

grande razão do sucesso no crescimento sólido e sustentado desta CCAM.

(26)

V. PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS

Para o resultado líquido apurado no exercício, no valor de € 739.543,80, propõe-se, nos

termos dos Artigos 36.º e 37.º dos Estatutos, a seguinte afectação:

 Reserva Legal

300.000,00

 Reserva

Especial

401.812,15

 Reserva p/Educação e Formação Cooperativa

2.500,00

 Reserva para Mutualismo

2.500,00

 Resultados

transitados

32.731,65

Propõe-se ainda, que da Reserva Especial seja convertido para capital social o montante de

225.910,00 Euros, representado por 45.182 títulos de capital, correspondente a 2% do total

dos títulos, subscritos à data de 31 de Dezembro de 2010, com a seguinte distribuição:

a) Atribuição de 1 título de capital por cada fracção inteira de 50 títulos, detidos pelos

sócios e pela própria Instituição;

b) Os títulos que sobrarem dos arredondamentos de fracções inferiores a 50 serão

atribuídos à própria Instituição.

Com a aprovação das contas e desta proposta de distribuição, a estrutura dos Capitais

Próprios da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal, apresentará a seguinte

composição:

CAPITAL

SOCIAL

11.521.590,00

RESERVA

LEGAL

5.102.500,00

 RESERVA ESPECIAL

180.172,15

 RESERVA PARA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO COOP 41.990,87

 RESERVA PARA MUTUALISMO

28.930,77

 OUTRAS RESERVAS

18.938,24

TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS

16.894.122.03

Sertã, 9 de Março de 2010

Conselho de Administração Executivo

(27)
(28)

C A IXA DE CR ÉD ITO A G R ICO LA MÚTU O D A ZO NA D O P INH A L, CR L BA LA N ÇO S E M 31 DE D EZE M B RO D E 20 10 E 31 D E D EZEMB RO 200 9 31-12-20 09 P rov isões, A c tiv o imparidade e A c tiv o A ctiv o A C TIVO N o tas B rut o amor tiz ações líquido líquido PA SS IVO E CA P IT A L N otas 31-12 -2010 3 1-12-200 9 Caix a e dis poni bil ida des em b anco s c entrai s 5 1.1 74.9 63 1.17 4.963 1 .276.0 56 R ecu rsos de b anc os c entra is 22 Dis poni bil idad es e m ou tras i ns titui çõe s de créd ito 6 1.7 67.9 18 1.76 7.918 2 .002.5 38 Pas si v os f inan cei ros d etid os p ara neg oci aç ão 23 2.4 49 Act iv os fin anc eiros deti dos para n egoc iaç ão 7 -2.4 49 O u tros p ass iv o s fi nanc eiros ao jus to v al or através d e resu ltad os 24 O u tros a cti v os finan cei ros a o ju sto v alor a trav és de res ult ados 8 -Recu rsos de o utras ins titu içõ es d e c ré dito 25 537 15 8 Act iv os fin anc eiros dis pon ív eis para v enda 9 1.6 66.4 01 1.66 6.401 1 .842.9 26 R ecu rsos de c lientes e o utros emprés tim os 26 15 3.105 .464 153 .5 39.69 0 Apl ica çõe s em ins tit uiç ões de c rédit o 10 51.9 27.79 2 51.92 7.792 54 .816.2 73 R esp ons abil ida des repres entad as p or títul os 27 Crédit o a c lie ntes 11 105. 197.7 47 (2 .764. 193) 1 02.43 3.555 101 .805.1 58 Pas si v os f inan cei ros a ss oci ados a a cti v os t ra nsfe ri dos 28 In v est imen tos deti dos até à matu ri dade 12 2.9 71.5 13 2.97 1.513 Deriv ad os de c obertura 14 Act iv os co m ac ordo d e reco mpra 13 -Pas si v os n ão c orrentes det idos para v enda 29 Deriv ad os de c obertura 14 -Prov is ões 30 951 .178 9 56.57 4 Act iv os não corrent es d etid os p ara v en da 15 1.2 82.3 75 (56. 883) 1.22 5.492 7 09.05 4 Pas si v os p or im pos tos c orrente s 20 Propri edade s de inv e sti m ent o 16 -Pas si v os p or im pos tos d iferi dos 20 1 .572 1.76 2 O u tros a cti v os tangíveis 17 6.4 45.50 4 (2 .637. 179) 3.80 8.325 3 .892.8 57 In strum entos repres enta tiv os de cap ital 31 Act iv os int angív e is 18 2 06.12 2 (206.1 22) -O u tros p ass iv o s s ubordi nado s 32 In v est imen tos em fi liais , as soc iad as e emp re endi ment os c onj unto s 19 3.4 29.73 7 3.42 9.737 3.4 29.7 37 O u tros p ass iv o s 33 1.202 .588 1.1 46.44 8 Act iv os por i m pos tos co rren tes 20 37.59 0 3 7.590 3 45.36 2 Total do P a ssiv o 15 5.261 .340 155.6 47.08 1 Act iv os por i m pos tos dif eridos 20 7 05.23 5 70 5.235 5 13.23 3 O u tros a cti v os 21 1.0 06.94 3 1.00 6.943 1.1 69.9 08 C api tal 35 1 1.295 .680 10.7 88.99 5 Prémi os de em is são 35 O u tros i ns trumen tos d e c apita l 36 Rese rv as d e reav a lia ção 36 17 .467 19.58 2 O u tras re serv as e res ult ados trans ita dos 36 4.841 .431 4.5 97.92 7 L ucro d o ex ercíc io 36 739 .544 7 51.96 6 Div idendo s an tec ipad os T ota l do C api tal 1 6.894 .122 16.1 58.47 0 T o ta l do A ctiv o 177. 819.8 39 (5 .664. 377) 1 72.15 5.462 171 .805.5 52 Total do P a ssiv o e do Capital 17 2.155 .462 171.8 05.55 2 (Montantes expressos em Eur o s) 31-1 2-2010 O anex o fa z parte inte grante dest es b alan ços .

(29)

CA IX A D E C R É DI T O A G R ÍCO L A M Ú T U O DA Z O NA D O P IN H AL, C .R. L . DE M O N S T RA Ç Õ ES D E A L T ER A Ç Õ ES N O C A P IT A L PR Ó PR IO P A RA O S E X E RC íC IO S F IN D O S E M 3 1 DE DE Z E M B RO DE 2 0 1 0 E 2 0 0 9 (M o n ta n tes ex p re s so s e m E u ro s) R es e rv a s de O ut ras R e s ul tad o s R e s u lt a do do C a pi ta l re av a li aç ã o re s er v as tr a n s it a do s T ot a l ex e rc íc io T o tal a ld o s em 3 1 d e D e z em b ro d e 2 0 08 1 0 .2 03 .15 0 1 9. 58 2 3. 3 2 4. 4 18 (34 .8 47) 3. 28 9 .5 7 1 1. 894 .3 52 15 .40 6 .65 5 m or ti z aç ão an ua l d o i m p ac to de t ran s iç ã o da s pe n s õ es ( N -(34 .8 47) (3 4 .8 4 7) -(3 4 .847 ) p li c a ç ão d o re s u lt a do do e x er c íc io d e 200 8 : T ran s fe rê nc ia pa ra r e s u lt ad o s t ra ns it a do s -C o n s ti tui ç ão d e r e s er v a s -1. 8 5 9. 5 05 34 .8 47 1 .8 94 .35 2 (1. 894 .3 52 ) -D is tr ibu iç ã o de di v id en d os -(5 1 0. 1 60 ) -(51 0 .1 6 0) -(51 0 .160 ) (… ) -u m e n to d e c a p ita l 6 1 6 .5 4 5 -6 1 6 .5 4 5 ee m b o ls o de c a p it a l (30 .7 0 0) (3 0. 7 00 ) ( 3 0 .7 0 0) ( 6 1 .400 ) ti li z a ç ã o r es e rv a pa ra m u tua lis m o -(1 0. 2 89 ) -(1 0 .2 8 9) -(1 0 .289 ) es u lt ad o l iqui do do e x er c íc io de 20 0 9 -751 .9 66 7 51 .9 66 a ld o s em 3 1 d e D e z em b ro d e 2 0 09 10 .7 88. 99 5 1 9 .5 82 4. 63 2 .7 7 4 (34 .8 47) 4 .5 97 .92 7 7 51. 9 6 6 1 6. 1 58 .4 70 m or ti z aç ão an ua l d o im p ac to de t ran s iç ã o da s pe n s õ es (N -(34 .8 47 ) (34 .84 7 ) -(3 4 .847 ) p li c a ç ão d o re s u lt a do do e x er c íc io d e 200 9 : T ran s fe rê nc ia pa ra r e s u lt ad o s t ra ns it a do s -C o n s ti tui ç ão d e r e s er v a s -7 1 7. 1 19 34 .8 47 7 51 .96 6 (751 .9 66 ) -D is tr ibu iç ã o de di v id en d os -(43 1 .56 0 ) -(43 1 .5 6 0 ) (43 1 .560 ) R e s e rv a s r ea v al ia ç ão d e a c ti v o s t an g ív ei s (2. 11 5 ) 2. 1 1 5 2 .11 5 -u m e n to d e c a p ita l 5 5 0 .8 5 5 -5 5 0 .8 5 5 ee m b o ls o de c a p it a l (44 .1 7 0) -(4 4. 1 70 ) ( 4 4 .1 7 0) ( 8 8 .340 ) lt e raç õ es de j u s to v a lo r l íq u id as de i m po s to -es u lt ad o l iqui do do e x er c íc io de 20 1 0 -739 .5 44 7 39 .5 44 a ld o s em 3 1 d e D e z em b ro d e 2 0 10 11 .2 95. 68 0 1 7 .4 6 7 4. 87 4 .1 6 3 (32 .7 32) 4 .8 41 .43 1 7 39. 5 4 4 1 6. 8 94 .1 22 O A n e x o f az pa rt e i n te g ra nt e d e s tas d e m o ns tr aç õ e s . O u tr a s R e s e rv a s e r es u lt ad o s t ran s it a d os

(30)

DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZ EMBRO DE 2010 E 2009

(Montantes expressos em Euro s)

2010 2009

Resultado individual 739.544 751.966

Reservas de reavaliação de ac tivos financeiros disponíveis para venda:

Reservas reavaliação de activos tangíveis 2.115 Impacto fiscal

Transferênc ia para resultados por alienação Impacto fiscal

Pensões - regime transitório (34.847) (34.847)

Outros movimentos -

-To tal Outro rendimento integ ral do exercício (32.732) (34.847)

Rend im ento integral individu al 706.812 717.119

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚT UO DA ZONA DO PINHAL, C.R.L.

(31)

31-12-2010 31-12-2009 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de juros e comiss ões 6.744.740 7.662.609

Pagamentos de juros e comiss ões (1.815.324) (2.733.853)

Pagamentos ao pes soal e fornecedores (3.361.423) (3.378.572)

Contribuiç ões para o fundo de pensões (44.250) (58.230)

(Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento 61.729 (99.240)

Resultados cambiais e outros resultados operacionais Recuperação de c réditos incobráveis

Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional 41.270 56.035

Resultados operacion ais antes das alterações nos activos e p assivos operacionais 1.626.742 1.448.749 (Aumentos) / diminuições de activos operacionais:

Aplicações em instituições de crédito (2.888.481) 3.024.619

Ac tivos financeiros detidos para negociação (2.449) (799)

Ac tivos financeiros disponíveis para venda (176.525) 533.716

Créditos a clientes 1.337.416 5.182.723

Investimentos detidos até à maturidade 2.967.192

Derivados de cobertura

Ac tivos não c orrentes detidos para venda 516.808 53.500

Outros activos (278.735) 313.415

1.475.226 9.107.174 Aumentos / (diminuições) de passivo s operacionais:

Passivos financeiros detidos para negociação (2.449) (799)

Recursos de instituições de crédito 379 158

Recursos de clientes e outros emprés timos (434.226) 6.605.345

Derivados de cobertura

Passivos não c orrentes detidos para venda

Outros passivos 55.950 (44.858)

(380.346) 6.559.846

Caixa líquida das actividades o peracionais (228.829) (1.098.579)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Variaç ão de activos tangíveis e intangíveis 102.994 47.163

Aquisiç ão de activos disponíveis para venda Alienação de activos disponíveis para venda

Rendimentos adquiridos nos activos disponíveis para venda Aquisiç ões de activos tangíveis e intangíveis

Vendas de activos tangíveis e intangíveis

Variaç ão de partes de c apital em empresas filiais e associadas

Caixa líquida das actividades d e investimento 102.994 47.163

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Aumento de capital 506.685 585.845

Dividendos pagos

Emissão de dívida titulada e s ubordinada Variaç ão de pass ivos subordinados

Variaç ão de reservas e resultados transitados (510.577) (585.996)

Caixa líquida das actividades d e financiamento (3.892) (151)

Aumento (Diminuição) líquida de caixa e seus equivalen tes (335.715) (1.145.893)

Caixa e seus equ ivalentes no início do exercício 3.278.595 4.424.488

Caixa e seus equ ivalentes no fim do exercício 2.942.880 3.278.595

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ZONA DO PINHAL , C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 31 DE DEZEMBRO 2009 (Montantes exp ressos em Euros)

(32)

RUBRICA Notas 31-12-2010 31-12-2009

Juros e rendimentos similares 37 5.244.006 6.452.900

Juros e encargos similares 38 1.608.038 2.547.180

Margem financeira 3.635.968 3.905.720

Rendimentos de instrumentos de capital 39

Rendimentos de serviços e comissões 40 1.500.734 1.209.709

Encargos com serviços e comissões 41 207.286 186.673

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 42

Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 43

Resultados de reavaliação cambial 44 4.595 1.414

Resultados de alienação de outros activos 45 3.950 (3.033)

Outros resultados de exploração 46 36.676 54.622

Produto bancário 4.974.637 4.981.758

Custos com pessoal 47 1.875.125 1.904.331

Gastos gerais administrativos 48 1.530.548 1.532.471

Amortizações do exercício 17 e 18 187.526 190.080

Provisões líquidas de reposições e anulações 30 (5.396) (14.063)

Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber 709.019 524.886

de outros devedores (líquidas de reposições e anulações)

Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 30

Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 30 (7.153)

Resultado antes de impostos 677.815 851.206

Impostos

correntes 20 130.463 94.516

diferidos 20 (192.192) 4.724

Resultado líquido do exercício 739.544 751.966

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA ZONA DO PINHAL, C.R.L.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

PARA OS EXERCÍCIOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

(Montantes expressos em Euros)

(33)

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