• Nenhum resultado encontrado

PATRIMONIALIZAÇÃO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO PARA O TURISMO NA BELÉM-PA DA BELLE ÉPOQUE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PATRIMONIALIZAÇÃO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO PARA O TURISMO NA BELÉM-PA DA BELLE ÉPOQUE"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

PATRIMONIALIZAÇÃO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO PARA O TURISMO NA BELÉM-PA DA BELLE ÉPOQUE

Débora Rodrigues de Oliveira Serra UNOPAR/ debserra1980@hotmail.com

Luana Oliveira da Conceição UFPA/ luoliveirageo@gmail.com Magaly Caldas Barros UFPA/ magalycaldas@yahoo.com.br INTRODUÇÃO

A Belle Époque belenense, período compreendido entre o final do século XIX e o início do século XX, trouxe significativas mudanças culturais e sociais e se deu em um momento que a cidade chegou a assumir o papel de principal polo de exportação do látex na Amazônia.

Ao verificarem-se as diversas rugosidades espaciais (Santos, 2008) desse período na paisagem urbana atual, especialmente em bairros como Campina, Nazaré e São Brás, e o modo como elas tem sido utilizadas na produção do espaço urbano, esse artigo visa abordar geograficamente a Belém da Belle Époque, enfocando-se tanto as relações entre agentes naquele período, quanto às ações de agentes atuais, cujas intervenções estão voltadas principalmente para os usos turísticos e de lazer.

Para isso utilizou-se como procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico acerca do período da Belle Époque em Belém-PA e da relação entre a produção do espaço e os processos de patrimonialização e turistificação, além da realização de trabalho de campo participando de um Roteiro Geo-turístico promovido pelo Grupo de Pesquisa de Geografia do Turismo da Faculdade de Geografia da UFPA - GGEOTUR. O recorte para a análise empírica se deu sobre os bairros de Campina, Nazaré e São Brás.

Assim, esse artigo traz inicialmente uma abordagem teórica sobre a relação entre produção do espaço, patrimonialização e consumo turístico, seguido de uma análise geográfica da Belle Époque em Belém-PA e, finalmente, como tem se dados os atuais processos de patrimonialização e turistificação do espaço nos bairros selecionados para o estudo.

(2)

PRODUÇÃO, PATRIMONIALIZAÇÃO E CONSUMO TURÍSTICO DO ESPAÇO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS

Para a análise da produção urbana do espaço é importante utilizar uma abordagem que considere suas materialidades e imaterialidades, o que supõe ações e relações dos agentes que a produzem. Lefebvre (2000) concebe o espaço como produto social pautado na materialidade e no conjunto de relações que o produzem. Para ele, o espaço não pode ser concebido como passivo ou vazio, pois ele atua como produto, podendo ser trocado ou consumido, e como produtor, interferindo na própria produção.

O sentido de “produção” está relacionado à organização espacial de cada sociedade e se o espaço social influencia no modo de produção, o espaço se modifica conforme cada sociedade queira expressar suas ideias. Os bairros históricos de Belém, por exemplo, passaram por diversas transformações urbanas que expressaram em suas formas o momento político, econômico e social de cada período.

Carlos (2004) atribui ao espaço urbano questões para além da relação da produção e reprodução do capital e propõe uma análise da produção do espaço com enfoque nas relações sócio-espaciais e no cotidiano, ou seja, que se realiza de acordo com a dinâmica da vida humana, englobando os momentos de lazer, trabalho, necessidades, etc. A cidade seria caracterizada como um produto histórico e social podendo-se analisar as relações sociais a partir de suas materializações espaciais. Assim, o modo pelo qual se realiza a vida na cidade, enquanto formas e momentos de apropriação do espaço, caracteriza a realização da existência humana. Para a referida autora:

A cidade pode ser entendida, dialeticamente, enquanto produto, condição e meio para a reprodução das relações sociais — relações produtoras da vida humana, no sentido amplo da reprodução da sociedade. Aqui a cidade se reafirma enquanto espaço social na medida em que se trata da realização do ser social — produzindo um espaço — ao longo do processo histórico. Na perspectiva apontada, a análise da cidade, em sua dimensão espacial, se abre para a análise da vida humana em sua multiplicidade.(Carlos, 2004, p. 21).

Corrêa (1989) apresenta o espaço urbano em três momentos: no primeiro, como um conjunto de diferentes usos da terra justapostos entre si, definindo-se áreas, tais como o centro da cidade, onde se concentram as atividades comerciais, serviços, lazer, etc., o que se caracteriza na organização espacial e que parece estar fragmentado; no

(3)

segundo, como fragmentado, em função dos seus diversos usos, e articulado, pois cada uma de suas partes mantém relações entre si através dos fluxos de veículos, pessoas, mercadorias e das relações menos visíveis, como as envolvendo a circulação de decisões e investimentos financeiros, práticas de poder e de ideologia e, no terceiro, como “(...) reflexo tanto de ações que se realizam no presente, como daquelas que se realizavam no passado e que deixam suas marcas impressas nas formas espaciais presentes”. (p. 80)

Além da sua materialidade, o espaço urbano se configura por uma dinâmica concebida a partir das relações sociais dos agentes que o produzem e reproduzem. Nesse contexto, o processo de patrimonialização pode se caracterizar como uma prática espacial que promove alterações na reorganização ou produção do espaço, uma vez que o mesmo está pautado em políticas urbanas que preveem medidas de valorização, requalificação ou refuncionalização, as quais geram diversos questionamentos.

De acordo com Cruz (2012) essas medidas são vistas como um mecanismo de proteção ao patrimônio histórico edificado e às manifestações culturais, consideradas representativas de um dado tempo de um grupo social. No entanto, a autora reconhece que bens patrimonializados frequentemente se tornam objetos de consumo turístico caracterizando não apenas o valor de uso, mas também o valor de troca.

As medidas de intervenções propostas pelo processo de patrimonialização por vezes são associadas ao processo de espetacularização, caracterizado pelo apelo visual, pela monumentalidade arquitetônica transformada em cenários revestidos de valores mercadológicos, em busca da apreensão consumível da história e da cultura, e descompromissados em refletir a memória e a história do lugar. (Leite e Peixoto, 2009).

A patrimonialização pode ser identificada como um movimento de duplo alcance, pois se por um lado as intervenções patrimoniais apresentam um caráter mais institucional através dos órgãos de proteção ao patrimônio que visam predominantemente obter o tombamento formal, por outro essas mesmas intervenções podem se caracterizar na intensa exaltação do patrimônio ou do valor patrimonial de um objeto para efeito de consumo turístico da paisagem ou para sustentação de um mercado urbano de lazeres. (Leite e Peixoto, 2009).

Assim, considerando que transformações urbanas expressivas em Belém ocorreram no período chamado de Belle Époque e que parte das formas espaciais daquele momento mantêm-se no presente, inclusive a partir das políticas de

(4)

patrimonialização e turistificação, faz-se necessário abordar inicialmente o processo de produção do espaço naquele período.

2. A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE BELÉM NA BELLE ÉPOQUE

A Belle Époque na cidade de Belém se dá entre o final do século XIX e início do XX, quando a Amazônia vivencia o auge econômico da comercialização do látex. Como principal ponto de exportação da produção, Belém sofre diversas transformações socioespaciais que vão desde a modernização dos portos ao estilo de vida de sua elite, da qual se destacam os barões da borracha. Começa, nesse momento, segundo Sarges (2002), um acelerado processo de reurbanização e modernização no espaço urbano.

Esse período se traduz no processo de relações culturais, sociais, ideológicas, políticas e materiais que se deu no bojo “de um corpus reconhecido historicamente como o da cultura burguesa” (COELHO, 2002, p. 141). Marcada pelo reordenamento urbano da cidade de Belém, a paisagem urbana reflete modelos de urbanização europeus, sobretudo parisienses. Sarges (2002) afirma que:

Esse reflexo se expressa na construção de prédios como Teatro da Paz, o Mercado do Ver-o-peso, Palacete Bolonha, Palacete Pinho, criação de uma linha de bondes, instalação de bancos (em 1886 já funcionavam quatro estabelecimentos bancários) e companhias seguradoras, estas últimas ligadas ao sistema financeiro estabelecido na região. (p.83).

Ao analisarem-se as transformações urbanas, considera-se todo o processo histórico, político, social e cultural que delineou o espaço urbano e as suas relações em um dado período. Como abordado anteriormente, a produção do espaço urbano envolve as relações sócioespaciais, e, observa-se que as mudanças feitas durante a Belle Époque trouxeram à capital paraense políticas públicas de higienização, projetando uma cidade aos moldes da sociedade capitalista, civilizada e progressiva. E para além das transformações materiais, trouxe as noções de modernidade postas por meio dos códigos de conduta, moral, de civilização e de higiene (Sarges, 2002).

A modernização da cidade naquele momento trazia padrões de vida condizentes com a ideia de segregação sócio espacial da população. De acordo com Sevcenko & Nicolau apud Silva (2010), o centro da cidade estava sendo destruído sob o discurso de que as novas construções fariam emergir uma Belém esplendorosa e progressista. Práticas como a reprovação dos hábitos e costumes da vida tradicional, a negação de

(5)

qualquer elemento que aludisse à cultura popular e distorcesse a ideia de civilidade da sociedade burguesa dominante, e as políticas de afastamento da população pobre para as áreas periféricas se tornaram habituais no governo do intendente Antônio Lemos1. Nota-se, portanto, o discurso de que estas transformações urbanas - elitizantes e segregadoras - eram necessárias, pois Belém desempenhara um papel importantíssimo na economia gomífera. De acordo com TRINDADE JR (1997, p. 40):

O intento de modernização, (...), provoca a elitização do espaço urbano, através da alocação de recursos em áreas privilegiadas e da erradicação dos setores populares para áreas mais distantes do centro, tal o direcionamento dado ao urbanismo, através das intervenções diretas e das normas impostas.

Todavia, Soares (2008) ressalta que tanto a periferia, como o núcleo central de Belém “não se constituíam apenas com moradores de uma única classe social, mas, evidentemente, os bairros populares ou nobres, apresentavam uma uniformidade das classes dominantes em cada tipo de bairro” (p.80).

Dentre os bairros centrais que sofreram impactos urbanísticos durante a economia gomífera, destacam-se os da Campina, Nazaré e São Brás (Figura 1), os quais ainda mantêm diversas construções representativas da Belle Époque, tais como praças, coretos, palacetes e boulevares.

Figura 1: Localização dos bairros da Campina, Nazaré e São Brás em Belém-PA

1Antônio Lemos foi intendente de Belém no período de 1897 a 1912. Responsável por diversas transformações no espaço urbano de Belém, seguiu uma política de urbanização e higienização que ressaltavam uma cultura civilizada e aludiam os padrões urbanísticos e culturais de Paris. Ler: SARGES, M. dos S. Memórias do velho intendente: Antonio Lemos - 1869-1973. Belém: Paka-Tatu, 2004.

(6)

Fonte: LAIG/UFPA, 2016. Organizado pelas autoras

Tais construções exemplificam o que Santos (2004) compreende como rugosidades espaciais, pois para ele elas são:

[...] o espaço construído, o tempo histórico que se transformou em paisagem, incorporado ao espaço. As rugosidades nos oferecem, mesmo sem tradução imediata, restos de uma divisão de trabalho internacional, manifestada localmente por combinações particulares do capital, das técnicas e do trabalho utilizados. (SANTOS, 2004, p.173).

Ressalta-se que essas formas espaciais herdadas do passado podem permanecer ou não com a mesma funcionalidade (Santos, 2004).

No bairro da Campina, as edificações, que na Belle Époque se mesclavam entre residências, instituições bancárias e lojas de luxo, hoje apresentam caráter predominantemente comercial, com estabelecimentos populares ou informais. Os bairros de Nazaré e São Brás, que sofreram um intenso processo de expansão a partir do boom da borracha, apresentam características residenciais e comerciais, sendo o de Nazaré habitado por pessoas de maior poder aquisitivo.

3. PATRIMONIALIZAÇÃO E TURISTIFICAÇÃO DE ESPAÇOS DA BELÉM DA BELLE EPOQUE

Após o declínio da economia gomífera, a produção do espaço nos bairros de Campina, Nazaré e São Brás assemelha-se no que se refere ao desenvolvimento do

(7)

processo de patrimonialização, principalmente sobre objetos representativos da Belle Époque, sendo que algumas rugosidades desse período sofrem, conjuntamente, o processo de turistificaçao. Conforme abordado anteriormente, Cruz (2012) e Leite e Peixoto (2009) apontam a relação entre esses processos, dado que eles atendem ao discurso da proteção de bens móveis e imóveis.

A turistificação do espaço pode ser analisada pela abordagem territorial uma vez que a atividade turística é consumidora de porções consideradas privilegiadas e que são apropriados por agentes políticos, econômicos e sociais. Nesse sentido, relacionando-se com a definição de território proposta por Haesbaert (2009), Fratucci (2008, p.53) afirma que a turistificação do espaço “(...) compreende tanto o processo de apropriação simbólica de trechos do espaço pelo turista (...), como o processo de dominação pelos agentes econômicos e pelos agentes de governo. Desse modo, a turistificação é mais um elemento a ser considerado na produção do espaço, a qual é realizada por diversos agentes a partir de seus interesses. De acordo com o referido autor, os agentes são os turistas, os agentes de mercado, o Estado e as comunidades das áreas receptoras.

Para a análise dos processos de patrimonialização e turistificação nos bairros da Campina, Nazaré e São Brás destacam-se no mapa da Figura 2 algumas das rugosidades espaciais mais expressivas relacionadas ao período da Belle Époque.

(8)

Fonte: LAIG/UFPA, 2016. Organizado pelas autoras.

Tais rugosidades são patrimonializadas via tombamentos federais, estaduais e/ou municipais ou encontram-se na área delimitada oficialmente como entorno do centro histórico de Belém (BELÉM, 1994; PARÁ, 2010; BRASIL, 2012). O processo de turistificação, entretanto, não é comum a todas elas, dado que o Palacete Faciola e o Teatro São Cristóvão, ambos desapropriados pelo Governo do Estado (PARÁ, 2008; PARÁ, 2014) encontram-se em estado de abandono, ao contrário das demais, que mantiveram suas funções originais, excetuando-se os atuais complexos turístico- culturais da Estação das Docas, anteriormente parte do Porto de Belém, e do Parque da Residência, antiga residência oficial dos governadores. Características de abandono pelo poder público são observadas também no interior do Mercado de São Brás, que ainda se encontra em atividade, não sendo caracterizado pelo uso turístico.

O contraste entre bens imóveis preservados e abandonados tem sido observado e discutido pelos participantes do projeto de extensão Roteiros Geo-turísticos, do GGEOTUR/UFPA, o qual desde 2011 tem realizado caminhadas conduzidas por professores e alunos bolsistas e voluntários por bairros do centro histórico de Belém e

(9)

entorno (SERRA et al, 2012). Em relação ao bairro da Campina, conforme pesquisa de campo realizada pelas autoras, os moradores de Belém se surpreendem com os detalhes das fachadas durante o percurso, visto que o intenso fluxo de pessoas no horário comercial, além das placas e letreiros utilizados pelos estabelecimentos, prejudicam a visão dos elementos da arquitetura art nouveau presentes nos prédios construídos durante a economia gomífera.

A desvalorização da arquitetura representativa da Belle Époque vai além do abandono dos espaços, pois diversos deles foram descaracterizados, a exemplo da praça pública localizada em frente à Basílica de Nazaré, atual Praça Santuário, onde por séculos era realizado o arraial durante o Círio. Matos (2010) trata dessa festividade durante o boom da borracha e se refere à presença do Pavilhão da Flora, construção onde ocorriam apresentações populares, além de coretos na referida praça. Todavia, tais elementos foram retirados e, na década de 1980, a Diretoria da Festa2, com o consentimento do poder público, transformou o espaço em um prolongamento da basílica, buscando tanto disciplinar as práticas do arraial, quanto inserir-se enquanto oferta turística no segmento religioso.

Desse modo, verifica-se que, na produção do espaço, a valorização e a desvalorização de elementos representativos de períodos pretéritos se dão a partir dos interesses de diversos agentes. Em referência à turistificação, no recorte utilizado para esse estudo, infere-se que a desarticulação entre os interesses dos agentes do Estado, de mercado e das comunidades receptoras contribuem para o abandono de espaços importantes relacionados à Belle Époque. Ressalta-se, ainda, a importância de se aprofundar a análise das características e expectativas dos agentes, incluindo-se os turistas, atentando-se, na promoção da atividade turística, para que ela ocorra de modo mais satisfatório à maior parte dos grupos sociais direta ou indiretamente envolvidos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A produção do espaço nos bairros que concentram a maioria dos bens imóveis datados do período da Belle Époque atualmente é marcada pelo processo de

(10)

patrimonialização, por meio de tombamentos, associado à turistficação, utilizando-se da requalificação e da refuncionalização.

Todavia, o tombamento não se traduz necessariamente em ações de preservação, o que tem sido observado em atividades como os roteiros geo-turísticos, projeto de extensão da Universidade Federal do Pará. As caminhadas promovidas pelo referido projeto revelam as ações do poder público, da iniciativa privada e da sociedade civil, que visam o aproveitamento de determinadas rugosidades espaciais (Santos, 2008) para usos turísticos e de lazer, ao passo que outros se mantêm em estado de abandono.

Há diversas possibilidades de usos para os bens patrimoniais, sendo necessário, para tanto, considerar os interesses dos diversos agentes produtores do espaço urbano visando-se ao atendimento da maioria deles.

REFERÊNCIAS

BELÉM. Lei 7.709, de 18 de maio de 1994. Disponível em:

<http://www.belem.pa.gov.br/segep/download/coletanea/PDF/n_urban_p/patr_hist.pdf. Acesso em: 30 jun 2016.

BRASIL. Portaria n. 54, de 08 de maio de 2012. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 maio 2012.

CARLOS, Ana. F. A. O Espaço Urbano. Novos escritos sobre a cidade. 1°ed. São Paulo: Editora Contexto, 2004.

CORREA, Roberto Lobato. O Espaço Urbano. São Paulo: Ática, 1989.

CRUZ, Rita de Cássia. A Patrimonialização do patrimônio: ensaio sobre a relação entre

turismo, “patrimônio cultural” e produção do espaço. Geousp - Espaço e Tempo, São Paulo,

n. 31, 2012, p. 95 – 104.

FRATUCCI, A. C. A Dimensão Espacial nas Políticas Públicas Brasileiras de Turismo: as possibilidades das redes regionais de turismo. 2008. 308f. Tese (Doutorado em Geografia). Programa de Pós-Graduação em Geografia. Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2008.

LEFEBVRE, Henri. A produção do espaço. Trad. Doralice Barros Pereira e Sérgio Martins

(do original: Laproduction de l’espace). 4º ed. Paris: Éditions Anthropos, 2000). Primeira

versão: fev.2006.

LEITE, Rogério P.; PEIXOTO, Paulo. Políticas urbanas de patrimonialização e

contra-revanchismo: o Recife Antigo e a Zona Histórica da Cidade do Porto. Cadernos Metrópole

(11)

MATOS, L. da S. Belém em festa: a economia lúdica da fé no Círio de Nazaré. 2010. 280f. Tese (Doutorado). Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica. São Paulo, 2010.

TRINDADE JÚNIOR, Saint-Clair Cordeiro da UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ.

Produção do espaço e uso do solo urbano em Belém. Belém: NAEA / UFPA, 1997. 259p.

SANTOS, Milton. Por uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia crítica. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2004. Coleção Milton Santos. 285 p.

SARGES, Maria de Nazaré . Belém: Riquezas produzindo a belleépoque (1870-1912). 2ª. ed. Belém: PakaTatu, 2002. v. 01. 212p.

SILVA, Fabrício Herbeth Teixeira da. De um El Dourado à uma Paris nos Trópicos: Belém,

um caleidoscópio de imagens (1889-1915). Revista Cordis: Revista Eletrônica de História

Social da Cidade. Edição n. 3-4. Séries Urbanas: conflito e memória, p. 1-17. Ano 2009/2010. SOARES, Karol Gillet. As formas de morar na Belém da Belle Époque (1870-1910). Belém, 2008. Dissertação (Mestrado em História Social da Amazônia). Universidade Federal do Pará. Belém, 2008.

PARÁ. Certidão de Tombamento, de 24 de dezembro de 2010. Diário Oficial do Estado do Pará, Belém, PA, 24 dez. 2010.

PARÁ. Decreto Nº 783, de 1º de fevereiro de 2008. Diário Oficial do Estado do Pará, Belém, PA, 08 fev. 2008.

PARÁ. Decreto N° 938, de 09 de janeiro de 2014.Diário Oficial do Estado do Pará, Belém, PA, 13 jan. 2014.

SERRA, D. R. O. ; SILVEIRA, LARISSA ; MARIA GORETTI TAVARES . Roteiros Geo-turísticos: Contribuições para a valorização do centro histórico de Belém do Pará´- Brasil. Aveiro, 2012 (Resumo expandido).

Referências

Documentos relacionados

Essa segunda parte do processo (Ex. 8) ganha destaque pelo uso de uma imitação entre as vozes dos dois executantes, pelo início do uso de dobramentos de oitavas entre as partes de um

este volume contém os contos escritos por sir Arthur Conan doyle que guardam algumas de suas histórias mais famosas e queridas: As aventuras de Sherlock Holmes, Memórias de Sherlock

1. No caso de admissão do cliente, a este e/ou ao seu representante legal são prestadas as informações sobre as regras de funcionamento da ESTRUTURA RESIDENCIAL

Os estudos originais encontrados entre janeiro de 2007 e dezembro de 2017 foram selecionados de acordo com os seguintes critérios de inclusão: obtenção de valores de

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, por intermédio da Divisão Multidisciplinar de Assistência ao Estudante (DIMAE/PROAES) torna público o lançamento do presente edital

candidaturas: as candidaturas devem ser efetuadas nos 10 dias úteis a contar a partir da data da presente publicação, em suporte de papel através do preenchimento de formulário

O presente trabalho teve como objetivo caracterizar, em crianças com queixa de dificuldade de aprendizagem, associações entre problemas de comportamento e variáveis que determinam

Já quanto ao parâmetro prosódico intensidade, para as variáveis analisadas juntamente para ambos os sexos (variação de intensidade durante o enunciado e média de intensidade da vogal