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Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014

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EQUIVALENTE OBTIDO DE SISTEMAS DE POTˆENCIA CONTENDO COMPONENTES COM PAR ˆAMETROS DISTRIBU´IDOS

Tito Ricardo V. Costa∗ Francisco Damasceno Freitas†

Agˆencia Nacional de Energia El´etrica - SGAN 603 m´odulo J

Bras´ılia, DF, Brasil - CEP: 70830-110

Departamento de Engenharia El´etrica - Campus Darcy Ribeiro, Universidade de Bras´ılia

Bras´ılia, DF, Brasil - CEP:70910-900

Email: titoricardo@aneel.gov.br, ffreitas@ene.unb.br

Abstract— This paper presents a methodology for the calculation of three-phase dynamic equivalent in elec-trical power systems. The technique is based on the representation of the system in the frequency domain. The problem consists in identifying transfer functions as impedances (or admittances) and connecting them in the form of a three-phase electric circuit. This process is carried out by using the Vector Fitting method. Each transfer function is identified considering discrete data in the frequency domain. To evaluate the proposed methodology, tests on a 9-bus and 3-generator power system were performed. For all tests, the transmission lines were modeled by distributed parameters. The identification technique allows to obtain curve parameters which are used to adjust the three-phase equivalent. The curves obtained from this process are practically identical, demonstrating the effectiveness of the technique.

Keywords— Three-phase dynamic equivalent, concentrated parameter devices, poles and redidues, electro-magnetic transient, Vector Fitting.

Resumo— Este artigo apresenta uma metodologia para o c´alculo de equivalente dinˆamico trif´asico em sistemas el´etricos de potˆencia. A t´ecnica empregada tem como base a representa¸c˜ao do sistema no dom´ınio da frequˆencia. O problema consiste em se identificar fun¸c˜oes de transferˆencia no formato de impedˆancias (ou admitˆancias) e ent˜ao conect´a-las, formando um circuito el´etrico trif´asico. Com este prop´osito, utiliza-se o m´etodo Vector Fitting. A determina¸c˜ao de cada fun¸c˜ao de transferˆencia ´e feita com base em ajuste de curva levando em conta dados discretos no dom´ınio da frequˆencia. Para avalia¸c˜ao da metodologia proposta, foram realizados testes em um sistema com nove barras e trˆes geradores. Nos testes considerados, as linhas de transmiss˜ao foram modeladas a parˆametros distribu´ıdos. Os parˆametros obtidos no processo de identifica¸c˜ao permitem o c´alculo de curvas praticamente coincidentes com rela¸c˜ao aos dados que lhes deram origem.

Palavras-chave— Equivalente dinˆamico trif´asico, dispositivos a parˆametros distribu´ıdos, polos e res´ıduos, transit´orios eletromagn´eticos, Vector Fitting.

1 Introdu¸c˜ao

T´ecnicas de identifica¸c˜ao de modelos associ-ados a fenˆomenos em sistemas el´etricos de potˆ en-cia s˜ao aplicadas, em geral, para a obten¸c˜ao de modelo reduzido de sistema (Freitas et al., 2008). Ilustra¸c˜oes desse tipo incluem a determina¸c˜ao de modelos de m´aquinas s´ıncronas, de reguladores de tens˜ao, de velocidade, de controladores suple-mentares (Kundur, 1994). Outros estudos objeti-vam a determina¸c˜ao de equivalentes dinˆamicos e de parˆametros de curvas, como de corrente, de tens˜ao, de frequˆencia. Destaca-se ainda o c´ al-culo de parˆametros, como impedˆancias (admitˆ an-cias) equivalentes, os quais podem ser de interesse tanto para estudos envolvendo transit´orios eletro-mecˆanicos (Kundur, 1994), quanto eletromagn´ eti-cos (Greenwood, 1991).

Nos estudos visando o c´alculo de equivalentes dinˆamicos, costuma-se dividir um sistema el´etrico de potˆencia (SEP) em duas partes: rede interna e rede externa. A rede interna ´e caracterizada como a parte que se deseja preservar, pois ´e o lo-cal, onde, geralmente, busca-se avaliar o impacto de perturba¸c˜oes e(ou) estudar an´alise de sensibi-lidade param´etrica. Portanto, nesse subsistema

justifica-se modelagem mais detalhada. Por outro lado, n˜ao sendo o foco do estudo, a rede externa, em geral, pode ser substitu´ıda por um equivalente, preferencialmente, de baixa ordem. Uma aplica-¸c˜ao pr´atica ´e a substitui¸c˜ao por um circuito equi-valente de Th´evenin (Johnson et al., 1994). Sabe-se que neste tipo de equivalente, a finalidade ´e o c´alculo de uma tens˜ao e de uma impedˆancia equi-valentes em um dado ponto da rede. Em alguns estudos, apenas a impedˆancia ´e de interesse pr´ a-tico, pois o efeito de fontes ´e desprez´ıvel (Freitas et al., 2011). Este ser´a o foco da aplica¸c˜ao que ser´a estudada neste artigo.

Existem diferentes abordagens para o c´alculo de equivalentes dinˆamicos, as quais podem ser di-vididas em m´etodos no dom´ınio do tempo e no dom´ınio da frequˆencia. Os m´etodos no dom´ınio do tempo requerem procedimentos matem´aticos sofisticados, o que leva ao uso de complexas t´ ec-nicas de otimiza¸c˜ao (Azevedo et al., 2010). Esta complexidade ´e verificada mesmo na obten¸c˜ao de resultados para modelo de equivalente de siste-mas de pequeno porte. Por sua vez, h´a v´arios m´etodos de identifica¸c˜ao no dom´ınio da frequˆ en-cia. Entre estes, destaca-se o denominado Vector Fitting (Gustavsen and Semlyen, 1999;

(2)

Gustav-sen, 2006; Costa, 2013). Esta t´ecnica permite a identifica¸c˜ao de fun¸c˜ao de transferˆencia na forma de um somat´orio de fra¸c˜oes parciais, em que os parˆametros s˜ao os res´ıduos e os polos. A determi-na¸c˜ao de cada fun¸c˜ao de transferˆencia ´e feita com base em ajuste de curva levando em conta dados discretos no dom´ınio da frequˆencia. O processo de c´alculo ´e realizado numericamente, de forma ite-rativa, partindo-se de polos complexos conjugados como estimativas iniciais.

Neste trabalho determina-se um modelo de equivalente dinˆamico trif´asico. O objetivo ´e cal-cular parˆametros de um circuito a partir de cur-vas de resposta em frequˆencia obtidas na entrada de um sistema trif´asico que representa a rede de potˆencia a ser substitu´ıda. Por isso, os elementos s˜ao obtidos com base em ajustes efetuados via m´ e-todo Vector Fitting. O equivalente tem trˆes n´os, representando as trˆes fases do sistema trif´asico e ´e formado apenas por impedˆancias (ou admitˆ an-cias) pr´oprias e acopladas.

O artigo est´a estruturado da seguinte forma: na Se¸c˜ao 2, ´e feita uma breve descri¸c˜ao sobre o m´etodo Vector Fitting. O modelo de equivalente trif´asico ´e apresentado na Se¸c˜ao 3. A Se¸c˜ao 4 des-creve testes e resultados da metodologia proposta. Por fim, as conclus˜oes sobre o trabalho integram a Se¸c˜ao 5.

2 O m´etodo Vector Fitting

A metodologia adotada ´e a proposta em (Gustavsen and Semlyen, 1999) e apresentada com melhoramentos em (Gustavsen, 2006). O pro-blema consiste em se determinar por meio de iden-tifica¸c˜ao de processo todos os parˆametros da fun-¸

c˜ao de transferˆencia do tipo

b G(s) = d + sh + n X m=1 cm s − am (1) em que os parˆametros s˜ao os res´ıduos cm∈ C, os

polos am ∈ C e os termos d e h ∈ R, dos canais de

transmiss˜ao direto e derivativo, respectivamente. A ordem do modelo ´e fixa e igual a n. Para efetuar a identifica¸c˜ao dos parˆametros, s˜ao necess´arios os dados de valores discretos G(sk) ≈ bG(sk) ∈ C,

definidos para N + 1 pontos de frequˆencia com-plexa sk = jωk, s = sk, k = 0, 1, 2, ..., N . A

so-lu¸c˜ao ´e obtida da aproxima¸c˜ao da fun¸c˜ao bG(s), considerando-se valores G(sk) e por meio do m´

e-todo de m´ınimos quadrados dentro da faixa de frequˆencia de interesse.

O formato de fun¸c˜ao de transferˆencia apre-sentado em (1) requer a resolu¸c˜ao de um sistema n˜ao-linear, uma vez que a inc´ognita amfaz parte

do denominador da fra¸c˜ao racional. Constata-se, ent˜ao, que uma solu¸c˜ao anal´ıtica para esse pro-blema torna-se invi´avel. Diante disso, uma alter-nativa na resolu¸c˜ao desse problema ´e utilizar t´

ec-nicas iterativas baseadas na solu¸c˜ao de sistemas lineares.

O problema b´asico na t´ecnica Vector Fitting consiste em resolver o problema de identifica¸c˜ao (1), sequencialmente, em dois est´agios. Em ambos os est´agios, trabalha-se com estimativas de polos. Com esta finalidade, utiliza-se a seguinte expres-s˜ao para a estimativa da fun¸c˜ao de transferˆencia (1):

b

G(s) ≈ σ(s)G(s) (2)

em que σ(s) ´e uma fun¸c˜ao peso definida da se-guinte forma: σ(s) = 1 + n X m=1 b cm s − am (3) ´

E poss´ıvel demonstrar (Gustavsen and Semlyen, 1999; Costa, 2013) que os polos de G(s) correspondem aos zeros de σ(s) e o sistema a ser resolvido no primeiro est´agio transforma-se em linear.

Os valores discretos de G(s) podem ser ob-tidos experimentalmente. Contudo, o objetivo neste trabalho ´e o c´alculo de um modelo dinˆamico para substituir a parte externa de um sistema por um equivalente. Neste sentido, a obten¸c˜ao das informa¸c˜oes a partir de simula¸c˜ao de uma parte do sistema ´e um procedimento v´alido. Com este prop´osito, obtˆem-se os dados para identifica¸c˜ao a partir de simula¸c˜ao num´erica, como em um soft-ware de transit´orios eletromagn´eticos. Com esta finalidade, ´e necess´ario efetuar a devida modela-gem do sistema e localizar a regi˜ao de fronteira e ´

area que deve ser substitu´ıda pelo equivalente. 2.1 Estimativa de polos iniciais

A efic´acia de convergˆencia do m´etodo Vector Fitting depende de algumas condi¸c˜oes. Uma delas est´a associada `a resolu¸c˜ao com precis˜ao suficiente do problema linear associado ao c´alculo dos polos. Consequentemente, a escolha inadequada de polos iniciais poder´a causar impacto negativo sobre o processo de convergˆencia.

O problema linear (2) poder´a se tornar mal condicionado na situa¸c˜ao em que os polos da es-timativa inicial s˜ao reais. Para contornar este in-conveniente, ´e sugerida a utiliza¸c˜ao de estimati-vas de polos iniciais complexos (Gustavsen and Semlyen, 1999; Gustavsen, 2006). Uma consider´ a-vel diferen¸ca entre os polos iniciais e os corretos, obtidos ap´os o fim da itera¸c˜ao, pode resultar em uma significativa varia¸c˜ao entre os valores de σ(s) e σ(s) bG(s). Isto se verifica, porque o problema de m´ınimos quadrados ´e formulado para a solu¸c˜ao de (2). Este problema ´e melhorado com a introdu-¸

c˜ao de uma adequada aloca¸c˜ao de polos inicias e com o uso dos polos calculados em uma itera¸c˜ao subsequente, at´e se ter uma defini¸c˜ao do status de

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convergˆencia do processo, limitado a uma quanti-dade de itera¸c˜oes.

Tendo em vista que os res´ıduos s˜ao calcula-dos com base na resolu¸c˜ao de um ´unico sistema li-near, ap´os a determina¸c˜ao final dos polos, conclui-se que no processo de identifica¸c˜ao s˜ao necess´ a-rias estimativas apenas dos polos. Valores de esti-mativas sugeridas no software Vector Fitting s˜ao escolhidos (Gustavsen and Semlyen, 1999; Gus-tavsen, 2006), assumindo-se valores complexos da forma:

am= −αm+ jβm, am+1= −αm− jβm (4)

em que αm = 1/100 e βm ´e uma frequˆencia

dis-creta em rad/s.

O procedimento (4) ´e um artif´ıcio direto, po-dendo a aloca¸c˜ao de polos ocorrer em escala linear ou logar´ıtmica de frequˆencia. Por´em, nem sempre esta estrat´egia proporciona desej´avel condiciona-mento num´erico na resolu¸c˜ao de (2), demandando do usu´ario a introdu¸c˜ao de outros artif´ıcios. Um deles, consiste na utiliza¸c˜ao de frequˆencias de pico da resposta em frequˆencia de curvas de magni-tude de fun¸c˜ao de transferˆencia. Neste caso, a precis˜ao do resultado pode ser sensivelmente me-lhorada (Azevedo et al., 2010).

3 Simula¸c˜oes no aplicativo ATP O ponto chave na defini¸c˜ao do problema de identifica¸c˜ao de sistemas neste trabalho recai na defini¸c˜ao de curvas de resposta em frequˆencia G(s). Este procedimento faz-se necess´ario, uma vez que o objetivo ´e a identifica¸c˜ao de fun¸c˜oes de transferˆencia via m´etodo Vector Fitting, cuja metodologia ´e baseada em dados no dom´ınio da frequˆencia. A fun¸c˜ao de transferˆencia G(s) ´e cal-culada em pontos discretos sk= jωk.

Os dados no dom´ınio da frequˆencia s˜ao ob-tidos do sistema ilustrado no diagrama unifi-lar da Figura 1. Com esta finalidade, utiliza-se o aplicativo ATP (alternative transient pro-gram) (Dommel, 1992). O sistema ´e composto de nove barras, trˆes geradores, trˆes transforma-dores, seis linhas de transmiss˜ao e trˆes cargas (Carramaschi, 2010). E destacado no diagrama´ a divis˜ao do sistema em rede interna e externa. A rede interna corresponde `a ´area mais escura do de-senho. O objetivo nos estudos que se seguem ´e cal-cular um modelo reduzido para a ´area externa que seja capaz de reproduzir adequadamente o com-portamento do sistema como um todo, dentro de uma faixa limitada de frequˆencia.

No sistema da Figura 1, s˜ao observados n´ı-veis de tens˜ao fase-fase estendendo-se de 13,8 kV a 230 kV. Os outros dados no diagrama s˜ao im-pedˆancias e susceptˆancias de sequˆencia positiva, em pu da base 100 MVA e tens˜ao nominal do barramento associado. As linhas de transmiss˜ao, de comprimento `, s˜ao assumidas completamente

Figura 1: Sistema de nove barras dividido em re-des interna e externa

transpostas e modeladas a parˆametros concentra-dos. Os parˆametros `a frequˆencia industrial de 60 Hz e invariantes s˜ao dispostos nas Tabelas 1 e 2. Nestas tabelas as resistˆencias e reatˆancias est˜ao em (mΩ/km) e as capacitˆancias, em (µF/km).

Efetuou-se a representa¸c˜ao das linhas de transmiss˜ao com base no modelo do ATP caracte-rizado pela rotina LIN EZT 3 (linha transposta de Clarke). Em fun¸c˜ao disto, a linha ´e modelada por parˆametros distribu´ıdos. Resutados de estudo si-milar envolvendo parˆametros concentrados foram apresentados em (Freitas and Costa, 2013), re-for¸cando a necessidade de investiga¸c˜ao mais de-talhada envolvendo uma faixa de frequˆencia mais ampla.

Tabela 1: Resistˆencias e reatˆancias indutivas das linhas Lig. R0 R1 X0 X1 4 − 5 0,1587 0,0529 1,349 0,4497 4 − 6 0,2698 0,08993 1,4660 0,4867 5 − 7 0,5078 0,1693 2,555 0,8517 6 − 9 0,6189 0,2063 2,698 0,8993 7 − 8 0,1686 0,0562 1,428 0,4761 8 − 9 0,1889 0,0629 1,600 0,5332 4 − 5 0,1587 0,0529 1,349 0,4497

Tabela 2: Capacitˆancias e comprimento de linha

Lig. C0 C1 ` (km) 4 − 5 0,02648 0,00883 100 4 − 6 0,02377 0,00792 100 5 − 7 0,04603 0,01534 100 6 − 9 0,05385 0,01795 100 7 − 8 0,02802 0,00934 80 8 − 9 0,03144 0,01048 100 4 − 5 0,02648 0,00883 100

As trˆes cargas trif´asicas foram modeladas de forma equilibrada, contendo em cada fase, uma

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impedˆancia s´erie constitu´ıda de uma resistˆencia e de uma reatˆancia `a frequˆencia industrial. Os dados das cargas s˜ao apresentados na Tabela 3 (ver tamb´em Figura 1).

Tabela 3: Parˆametros `a frequˆencia industrial das cargas

Carga Z (pu) Z (Ω)

A 0,68+j0,27 361,91+j144,76 B 1,03+j0,34 542,84+j180,95 C 0,92+j0,32 486,47+j170,20 As impedˆancias dos transformadores foram representadas assumindo-se somente contribui¸c˜ao das indutˆancias de dispers˜ao. Portanto, efeitos de satura¸c˜ao, acoplamento de indutˆancias, n˜ao linearidade e perdas no material ferromagn´etico s˜ao desprezados. Todos os transformadores tˆem a parte de baixa tens˜ao ligada em delta e a parte de alta, em estrela aterrada. Para complementar essas informa¸c˜oes, apresentam-se os dados da Ta-bela 4.

Tabela 4: Parˆametros dos transformadores Lig. Zt (pu) VBT (kV ) VAT (kV )

1 − 4 j0,0576 16,5 132,8

2 − 7 j0,0625 18,0 132,8

3 − 9 j0,0585 13,8 132,8

3.1 Circuito equivalente proposto

A aplica¸c˜ao a ser vista mais `a frente neste artigo tem o objetivo de mostrar o impacto da inje¸c˜ao de harmˆonico na rede interna. Por isso, apenas nesta ´

area ser´a considerada a existˆencia de fonte com frequˆencia diferente da industrial. Consequente-mente, assumindo-se somente elementos passivos na rede externa, propˆos-se a topologia de circuito trif´asico ilustrada na Figura 2 para substitu´ı-la, como equivalente dinˆamico.

Figura 2: Circuito equivalente trif´asico acoplado

Os terminais do circuito trif´asico equivalente correspondem `as fases a, b e c, al´em do n´o de re-ferˆencia (terra). Mas, para efeito de nota¸c˜ao, estes terminais s˜ao considerados como uma ´unica barra no diagrama unifilar da Figura 1. Neste equiva-lente, as impedˆancias Za, Zb, Zc, Zab, Zac e Zbc

s˜ao os parˆametros a serem identificados. Note-se que o circuito assemelha-se a uma carga trif´asica contendo impedˆancias para a terra e entre fases.

A diferen¸ca entre a representa¸c˜ao de linhas a parˆametros distribu´ıdos e concentrados reflete-se no espectro de frequˆencia. Enquanto na repre-senta¸c˜ao por parˆametros distribu´ıdos o espectro ´e caracterizado por infinitas frequˆencias de resso-nˆancia, na abordagem por parˆametros concentra-dos, as frequˆencias de ressonˆancia s˜ao dependentes da quantidade de circuitos PI que a linha for mo-delada. Portanto, a identifica¸c˜ao de equivalente trif´asico considerando parˆametros distribu´ıdos de linha introduz um desafio a mais.

3.2 Gera¸c˜ao de dados para c´alculo do equivalente Para c´alculo dos parˆametros do equivalente, desconectou-se a rede externa da rede el´etrica ilus-trada na Figura 1. Em seguida, a ela, conectou-se uma fonte de tens˜ao senoidal va(t) `a fase a,

com amplitude igual a 1 V, fase zero, e frequˆencia vari´avel, mas em valores discretos ωk ∈ [ω0, ωf].

O procedimento ´e similar a se considerar uma fonte de tens˜ao no dom´ınio da frequˆencia, repre-sentada pelo fasor de amplitude unit´aria e fase zero, Va(jω). As demais fases foram ligadas `a

terra e medidas as correntes injetadas em cada n´o, ia, ib= −ibte ic= −ict. A Figura 3 ilustra

esque-maticamente o circuito no qual foi realizado o pro-cedimento. Como estrat´egia adotada para contor-nar problemas num´ericos detectados durante esse procedimento, os terminais das fases b e c foram aterrados atrav´es de resistores fict´ıcios de 10−6Ω. Esses resistores fict´ıcios, no entanto, n˜ao s˜ao visu-alizados na Figura 3.

Figura 3: Circuito ilustrativo com fonte de tens˜ao conectada `a fase a e curto-circuito nas fases b e c

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Com base nos valores de tens˜ao e de corren-tes obtidos nas simula¸c˜oes para gerar os dados no dom´ınio da frequˆencia, e para a situa¸c˜ao ilustrada na Figura 3, calculam-se os valores

Za= Va Ia+ Ib+ Ic , Zab= −Va Ib , Zac= −Va Ic

A fim de se determinar as demais impedˆ an-cias, procedimento semelhante poder´a ser reali-zado, conectando-se a fonte de tens˜ao na fase b, e por fim, na fase c.

Por ser passivo, as impedˆancias Zab = Zba,

Zac = Zca e Zbc = Zcb. Al´em disso, em

fun-¸

c˜ao dos componentes modelados na rede externa (cargas, linhas e transformadores) e do sistema ser equilibrado, todas essas impedˆancias m´utuas assu-mem um mesmo valor assim como Za= Zb= Zc.

Por consequˆencia, no geral, apenas dois parˆ ame-tros precisam ser calculados. Em fun¸c˜ao disso, somente s˜ao necess´arios os valores de corrente na fase a e em uma das outras fases. Conclui-se, por-tanto, que o experimento envolvendo o circuito na Figura 3 fornece as medi¸c˜oes necess´arias para os c´alculos dos parˆametros do circuito trif´asico.

Seja os dois valores computados definidos como uma impedˆancia pr´opria Zp(jω) =

Va(jω)/Ia(jω) e uma impedˆancia m´utua

Zm(jω) = −Va(jω)/Ib(jω) = −Va(jω)/Ic(jω). A

partir destes valores, as impedˆancias do circuito trif´asico ficam completamente determinadas. Uma vez que Zab = Zbc = Zca = Zm, a

impe-dˆancia Za poder´a ser calculada, considerando-se

que Za(Ia+ Ib + Ic) = Va e as defini¸c˜oes para

os valores calculados de Zp e Zm. Desta forma,

demonstra-se que Za  1 Zp − 2 Zm  = 1 ⇒ Za= 1 Ya (5) em que Ya = Yp− 2Ym, Yp= 1/Zp e Ym= 1/Zm.

Na pr´oxima se¸c˜ao realizam-se testes visando demonstrar a valida¸c˜ao da t´ecnica. Com esta finalidade, foram utilizados os aplicativos ATP (Dommel, 1992) e Vector Fitting (Gustavsen, 2008).

4 Testes, resultados e discuss˜oes Nesta se¸c˜ao, realizam-se c´alculos de resposta em frequˆencia para obten¸c˜ao de equivalente dinˆ a-mico trif´asico e estudo comparativo quando este ´e utilizado como substitui¸c˜ao de rede externa.

O equivalente foi calculado a partir dos dados de tens˜ao e de correntes no dom´ınio da frequˆencia do sistema cujo diagrama unifilar ´e o da Figura 1. Foi empregado esquema de circuito equivalente ilustrado na Figura 3. Utilizam-se dados de tens˜ao da fase a e de corrente nas fases a e b. Os dados no dom´ınio da frequˆencia permitem identificar as impedˆancias Zp(jω) = Va(jω)/Ia(jω) e Zm(jω) =

−Va(jω)/Ib(jω) = −Va(jω)/Ic(jω).

Foi utilizada a rotina FREQUENCY SCAN do ATP para levantamento das respostas em frequˆ en-cia correspondentes `as tens˜oes e as correntes no procedimento descrito na se¸c˜ao anterior. Inicial-mente, considerou-se uma faixa de frequˆencia com um conjunto de 3001 pontos para cada sinal, dis-tribu´ıdos uniformemente por d´ecada. Estes pon-tos compreendem uma banda de frequˆencia entre 1 Hz e 1 GHz.

Ao inv´es de se trabalhar com valores de impe-dˆancias, optou-se por usar admitˆancias, conforme definido em (5). Desta forma, foram calculados os valores de admitˆancias, Yp= 1/Zp e Ym= 1/Zm.

4.1 Dados e identifica¸c˜ao de curvas

A modelagem da linha com parˆametros distri-bu´ıdos demanda uma estrutura de equivalente di-nˆamico, cuja fun¸c˜ao de transferˆencia deveria con-templar infinitos picos. No entanto, um equiva-lente, normalmente, assume a forma de um cir-cuito a parˆametros concentrados, com n´umero fi-nito de componentes. Neste caso, o objetivo ´e calcular um equivalente que atenda especifica¸c˜oes para uma faixa finita de frequˆencia. A banda considerada com 3001 pontos, at´e 1 GHz, ´e aqui apresentada apenas para ilustrar a elevada quan-tidade de picos de ressonˆancia em um modelo a parˆametros distribu´ıdos. Tendo em vista o es-pectro infinito de frequˆencia do sistema original, prop˜oe-se trunc´a-lo, mediante ajuste de um fil-tro passa-baixa, uma vez que aplica¸c˜oes de inte-resse neste artigo compreendem frequˆencias da or-dem de at´e alguns kHz. De modo que frequˆencias acima de um dado limiar superior podem ser des-prezadas no novo conjunto de dados. Com esta fi-nalidade, projetou-se um filtro Butterworth passa-baixa, de quarta ordem (Willsky et al., 1996), com frequˆencia de corte 2 kHz. Com este pro-cedimento, espera-se que abaixo de 2 kHz se te-nha dados originais e filtrados praticamente com os mesmos valores.

Utilizou-se o filtro diretamente para filtrar os dados originais de admitˆancia Yp e Ym,

gerando-se os respectivos dados filtrados Yp0 e Ym0. Estes

´

ultimos, portanto foram os dados finais utilizados para a identifica¸c˜ao de curvas.

A Figura 4 fornece a resposta em frequˆ en-cia da magnitude de Yp e Yp0 para uma faixa de

frequˆencia at´e 1 GHz. Para frequˆencias acima da frequˆencia de corte do filtro, observa-se significa-tiva diferen¸ca entre as curvas. Mas, com rela¸c˜ao ao sinal filtrado, a atenua¸c˜ao das altas frequˆencias evidencia a seletividade em uma faixa finita.

Como se depreende, a identifica¸c˜ao das admi-tˆancias sem o filtro demandaria modelo com pi-cos ressonantes em toda faixa de simula¸c˜ao. Este processo, evidentemente, demandaria uma quan-tidade proibitiva de polos, o que certamente nem fosse de impacto relevante para estudos

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detalha-Figura 4: Resposta em frequˆencia da magnitude de Yp e Yp0

dos na ´area interna do sistema el´etrico global. Atrav´es da t´ecnica Vector Fitting e a partir das curvas dos sinais filtrados no dom´ınio da frequˆ en-cia foram identificadas curvas em s, Yp e Ym.

As fun¸c˜oes de transferˆencia para admitˆancia pr´opria e m´utua foram modeladas por 30 e 40 po-los, respectivamente. Ambas as fun¸c˜oes de trans-ferˆencia foram calculadas de forma independente, de modo que os polos dessas fun¸c˜oes n˜ao s˜ao ne-cessariamente comuns. As estimativas iniciais dos polos foram estabelecidas considerando (4) e as frequˆencias de alguns picos do gr´afico de magni-tude.

Figura 5: Resposta em frequˆencia da magnitude das admitˆancias Yp0 e Yp

Em todas as situa¸c˜oes para identifica¸c˜ao, a janela de dados utilizados ´e a compreendida at´e 2 kHz. As Figuras 5, 6 e 7 ilustram gr´aficos das curvas identificadas e daquelas que lhes deram ori-gem. A curva designada por ’VF’ representa o ajuste realizado com o m´etodo Vector Fitting. A curva ’Original’ representa o sistema com dados do sistema original filtrado. A curva ’Desvio’

repre-Figura 6: Resposta em frequˆencia do ˆangulo de fase de Yp0 e Yp

Figura 7: Resposta em frequˆencia da magnitude das admitˆancias Ym0 e Ym

senta a diferen¸ca, ponto-a-ponto, das curvas ’VF’ e ’Original’. A curva de erro ´e mostrada apenas paras as magnitudes, pois resultados similares s˜ao obtidos tamb´em para as fases. Essas figuras ilus-tram informa¸c˜oes cuja ˆenfase confirma o adequado ajuste na banda de frequˆencia escolhida para o fil-tro. Observa-se que em todos os casos a aderˆ en-cia entre as curvas originais e identificadas, visu-almente, ´e praticamente total.

4.2 Circuito equivalente

A valida¸c˜ao do sistema equivalente foi feita comparando-se as curvas no dom´ınio da frequˆ en-cia das tens˜oes nas trˆes fases da barra de fronteira, obtidas por meio dos sistemas real e equivalente, na situa¸c˜ao que rede interna e externa s˜ao conec-tadas.

A Figura 8 ilustra o circuito el´etrico contendo as ´areas interna e o equivalente da rede externa. O transformador entre as barras 2 e 7 do diagrama unifilar na Figura 1 foi substitu´ıdo por sua

(7)

rea-tˆancia equivalente refletida para o lado de AT. Da mesma forma, a fonte a ser conectada tamb´em ´e considerada refletida para o lado de AT. Este pro-cedimento facilita a simula¸c˜ao no circuito el´etrico e ´e adequado, uma vez que adota-se modelo linear para o transformador.

Na Figura 8, as barras 1, 2 e 3 representam, respectivamente, as fases a, b e c da barra 2 no diagrama unifilar da Figuara 1, respectivamente. Da mesma forma, as barras 4, 5 e 6 representam as fases a, b e c, mas da barra 7.

Figura 8: Sistema trif´asico com representa¸c˜ao da rede interna e do equivalente trif´asico

Para avaliar as grandezas no sistema global, considerou-se a rela¸c˜ao entre corrente e tens˜ao re-lacionadas por:

[I] = [Y ][V ] (6)

em que [I] representa o vetor de correntes injeta-das nas barras, [V ] s˜ao tens˜oes nodais nas barras e [Y ], a matriz de admitˆancias de barra do sistema trif´asico.

Sup˜oe-se que o sistema possua uma fonte tri-f´asica de corrente, equilibada, ligada `a barra tri-f´asica e, portanto, haja inje¸c˜ao de correntes nas barras 1, 2 e 3. O vetor de correntes em (6) pode ser representado como:

[I] = [I1(jω) I2(jω) I3(jω) 0 0 0] T

(7) Para o sistema simplificado de seis barras em estudo, a matriz de admitˆancias, [Y ], ´e montada da seguinte forma: [Y ] =         Yt 0 0 −Yt 0 0 0 Yt 0 0 −Yt 0 0 0 Yt 0 0 −Yt −Yt 0 0 Y44 Z−1ab Z−1ac 0 −Yt 0 Z−1 ab Y55 −1 Zbc 0 0 −Yt Z−1ac Z−1bc Y66         (8) em que Zaa = Zbb = Zcc = Zp e Zab = Zac = Zbc = Zm, Yt = jXt1(jω), Xt ´e a reatˆancia em

ohms do transformador refletida para o lado de AT e: Y44= 1 jXt + 1 Zaa + 1 Zab + 1 Zac , Y55= 1 jXt + 1 Zbb + 1 Zab + 1 Zbc , Y66= 1 jXt + 1 Zcc + 1 Zac + 1 Zbc .

Busca-se calcular as tens˜oes nos n´os, de modo que

[V ] = [Y ]−1[I] (9) Note-se que os componentes da matriz [Y ] e dos vetores s˜ao variantes com a frequˆencia (jω). Isto significa que para cada frequˆencia discreta ωk

o problema linear (9) deve ser resolvido. Com isto, com as express˜oes Yp(s) e Ym(s) identificadas, ´e poss´ıvel se determinar os valores de tens˜ao em qualquer frequˆencia de interesse (faz-se s = jω), dentro da banda de frequˆencia v´alida para o equi-valente.

Para avaliar o desempenho do equivalente, aplicou-se uma fonte independente de corrente trif´asica e equilibrada conectada aos n´os 1, 2 e 3, em liga¸c˜ao estrela. Com este procedimento, calcularam-se as respostas em frequˆencia da ten-s˜ao na barra trif´asica 7 (trˆes fases). Foram en-t˜ao calculados os vetores V4(jω), V5(jω) e V6(jω),

correspondentes, respectivamente, `as tens˜oes nas fases a, b, e c do equivalente. Para compara¸c˜ao com o sistema real, utilizou-se o resultado gerado diretamente a partir da rotina FREQUENCY SCAN do ATP para o sistema completo. As Figuras 9 e 10 exibem a magnitude e o ˆangulo de fase da tens˜ao na barra 7, fase a. Resultados similares s˜ao obtidos nas demais fases, visto que o sistema ´e equilibrado.

Figura 9: Resposta em frequˆencia da magnitude de tens˜ao na fase a da barra 7

Nas Figuras 9 e 10, mais uma vez, constata-se a elevada precis˜ao obtida para o modelo equiva-lente para toda a faixa de frequˆencia avaliada, ao se calcular as respostas em frequˆencia.

(8)

Figura 10: Resposta em frequˆencia do ˆangulo de fase da tens˜ao na fase a da barra 7

5 Conclus˜oes

Este trabalho propˆos o c´alculo de um equiva-lente dinˆamico trif´asico, apropriado para substi-tui¸c˜ao de uma parta da rede el´etrica trif´asica em um sistema el´etrico de potˆencia. O equivalente ´e v´alido para uma faixa de frequˆencia ajustada a partir de filtro passa-baixa. A fun¸c˜ao do filtro, neste caso, ´e expurgar os efeitos de altas frequˆ en-cias nas impedˆancias devido `a presen¸ca de linhas de transmiss˜ao modeladas a parˆametros distribu´ı-dos. A metodologia ´e apropriada para estudos que requeiram banda de frequˆencias limitadas, mesmo se houver equipamentos com as caracter´ısticas das linhas mencionadas.

O equivalente foi obtido a partir de uma barra de fronteira, consistindo de impedˆancias (admi-tˆancias) acopladas a essa barra. A impedˆancia do equivalente apresenta termos pr´oprios e m´ u-tuos. Estes termos foram obtidos com o aux´ılio da metodologia Vector Fitting. As curvas foram ajustadas em termos de fun¸c˜oes de transferˆencia de admitˆancias, com algumas dezenas de polos, e apresentaram excelente aderˆencia quando com-paradas `as curvas originais, obtidas por meio de simula¸c˜ao no software ATP.

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Referências

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