Fase 1
DHV, S.A.
Rua Dr. António Loureiro Borges, nº 5 - 4º andar Arquiparque - Miraflores 1945 - 131 Localidade - PORTUGAL T +351 214 127 400 F +351 214 127 490 E info-pt@dhv.com Abril | 2009 E17108
Volume IV
Turismo
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Estudos de Caracterização e Diagnóstico no Âmbito da Revisão do PDM de Loulé
Fase 1 – Caracterização e Diagnóstico Sectorial
TOMO I - RELATÓRIOS
Volume I - Enquadramento Volume VI - Redes
Volume II - Análise Biofísica Volume VII - Análise Urbanística
Volume III – Sócio-economia Volume VIII - Património
Volume IV - Turismo Volume IX - Qualidade Ambiental
Volume V - Equipamentos de utilização colectiva Volume X – Participação
TOMO II – CARTOGRAFIA
Volume XI – Informação Geográfica
Índice de Cartas:
I.1 - Enquadramento II.1 - Geologia II.2 - Erosão costeira
II.3 - Festos, Talvegues e Hipsometria II.4 - Declives
II.5 - Avaliação da delimitação da RAN
II.6 - Avaliação da delimitação da RAN - Conflitos II.7 - Avaliação da delimitação da REN
II.8 - Avaliação da delimitação da REN - Conflitos
II.9 - Avaliação da delimitação da REN – Áreas de Risco de Erosão II.10 - Ocupação do Solo 1990
II.11 - Ocupação Actual do Solo
II.12 - Áreas percorridas por incêndios 1990-2005 vs ocupação do solo 1990 II.13 - Áreas percorridas por incêndios 1990-2005 vs ocupação actual do solo II.14 - Distribuição da indústria extractiva
II.15 - Paisagem e Estrutura Ecológica
II.16.1 - Paisagem e Estrutura Ecológica - Almancil II.16.2 - Paisagem e Estrutura Ecológica - Alte II.16.3 - Paisagem e Estrutura Ecológica - Ameixial II.16.4 - Paisagem e Estrutura Ecológica - Benafim II.16.5 - Paisagem e Estrutura Ecológica - Boliqueime II.16.6 - Paisagem e Estrutura Ecológica - Quarteira II.16.7 - Paisagem e Estrutura Ecológica - Querença II.16.8 - Paisagem e Estrutura Ecológica - S. Clemente
II.16.9 - Paisagem e Estrutura Ecológica - S. Sebastião II.16.10 - Paisagem e Estrutura Ecológica - Salir II.16.11 - Paisagem e Estrutura Ecológica - Tôr
II.17 - Valores ecológicos segundo o grau de importância para os biótopos II.18 - Habitats
II.19 - Valores ecológicos segundo o grau de importância para a flora II.20 - Valores ecológicos segundo o grau de importância para a fauna II.21 - Carta global de valores ecológicos
II.22 - Perigosidade sísmica II.23 - Zonas inundáveis II.24 - Síntese de riscos
IV. 1 - Empreendimentos turísticos V.1 - Equipamentos
VI.1 - Hierarquia da rede viária
VI.2 - Rede dos serviços de transporte público colectivo rodoviário de passageiros VI.3 - Redes de infra-estruturas
VI.4 - Sistemas de abastecimento – existentes e previstos VI.5 - Sistemas de saneamento – existentes e previstos
VII.1 - Elementos de ref. para a intervenção nas áreas de edificação dispersa - sub-classe A1 e A2 VII.2 - Elementos de ref. para a intervenção nas áreas de edificação dispersa - sub-classe A3 VII.3 - Elementos de ref. para a intervenção nas áreas de edificação dispersa - sub-classe B VII.4 - Elementos de ref. para a intervenção nas áreas de edific dispersa - sub-classe C VII.5 - Planta de Ordenamento do PDM em vigor
VII.6 - Servidões e restrições de utilidade pública
VII.7 - Planos Municipais de Ordenamento do Território em vigor e em elaboração VII.8 - Área ocupada/comprometida e pressão sobre o território
VII.9 - Solo urbano do aglomerado de Almancil VII.10 - Solo urbano do aglomerado de Alte VII.11 - Solo urbano do aglomerado de Ameixial VII.12 - Solo urbano do aglomerado de Benafim VII.13 - Solo urbano do aglomerado de Boliqueime VII.14 - Solo urbano do aglomerado de Quarteira VII .15 - Solo urbano do aglomerado de Querença VII.16 - Solo urbano do aglomerado de Loulé Cidade VII.17 - Solo urbano do aglomerado de Salir
VII.18 - Solo urbano do aglomerado de Tôr VII.19 - Áreas Turísticas da Quarteira VII.20 - Áreas Turísticas de Almancil
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ÍNDICE
1.
INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS ... 11
2.
EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS... 12
2.1. ENQUADRAMENTO...12
2.2. AACTIVIDADE TURÍSTICA NO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE LOULÉ...12
2.2.1. Plano Director Municipal de Loulé – RCM nº 81/95 de 24 de Agosto ... 13
2.2.2. Plano Director Municipal de Loulé – RCM nº 66/2004 de 26 de Maio... 14
2.2.3. Plano Director Municipal de Loulé – Suspensões... 15
2.2.4. Plano Director Municipal de Loulé – Aviso nº 5374/2008 (2ª série) de 27 de Fevereiro ... 16
2.3. OFERTA TURÍSTICA...18
2.3.1. Introdução ... 18
2.3.2. Portugal e Algarve de 1991 a 2001... 18
2.3.3. A oferta na região do Algarve e concelhos de 2002 a 2005... 23
2.3.4. Empreendimentos Turísticos no Concelho e Freguesias de Loulé ... 39
2.3.5. Parques de Campismo Públicos ... 71
2.3.6. Auto-Caravanismo ... 74
2.3.7. Empreendimentos Turísticos com Projecto de Arquitectura com Parecer Favorável ... 79
2.3.8. Breve reflexão sobre Camas não Licenciadas... 80
2.3.9. Estabelecimentos de Restauração e Bebidas... 84
2.4. PROCURA TURÍSTICA...91
2.4.1. Introdução ... 91
2.4.2. Passageiros do Aeroporto de Faro ... 91
2.4.3. Procura: elementos do PROT Algarve... 99
2.4.4. Procura: Dormidas e Hóspedes nos concelhos do Algarve ... 104
2.4.5. Golfe e Golfistas... 128
2.5. EVOLUÇÃO DA PROCURA E DA OFERTA TURÍSTICA NO CONCELHO DE LOULÉ DE 1995 A2007...132
2.6. IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS DESTINOS TURÍSTICOS DO CONCELHO DE LOULÉ...147
2.6.1. Principais Destinos Turísticos do Litoral: Vilamoura, Vale do Lobo e Quinta do Lago... 147
2.7. PRETENSÕES FUTURAS...154
2.8. INQUÉRITOS AOS EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS...156
2.9. MERCADO TURÍSTICO IMOBILIÁRIO...163
2.9.1. Turismo de Luxo Residencial... 163
2.9.2. Imobiliária do Lazer... 176
3.
ÁREAS DE APTIDÃO TURÍSTICA E A ACTIVIDADE TURÍSTICA NO PLANO
REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO ALGARVE ... 177
3.1.1. Evolução das Áreas de Aptidão Turística (AAT) ... 177
3.1.2. Áreas de Aptidão Turística (AAT) no PDM de Loulé... 178
3.1.3. Evolução das Áreas de Aptidão Turística (AAT) ... 180
3.2. PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO ALGARVE DE 2007(PROT) ...184
3.3. SÍNTESE...193
4.
EQUIPAMENTOS DE VOCAÇÃO TURÍSTICA... 194
4.1. ENQUADRAMENTO E CARACTERIZAÇÃO...194
4.2. EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS...195
4.2.1. Campos de Golfe ... 195
4.2.2. Campos de Ténis... 199
4.2.3. Centros Hípicos ... 200
4.2.4. Campos de Jogos e outros Equipamentos Desportivos... 201
4.3. EQUIPAMENTOS CULTURAIS E DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA...204
4.3.1. Museus, Galerias, Auditórios ... 204
4.3.2. Postos de Turismo ... 205
4.4. EQUIPAMENTOS DE LAZER...205
4.4.1. Parques de Diversão Temáticos ... 205
4.4.2. Casino e Diversão Nocturna ... 207
4.4.3. Marinas ... 209
4.5. EQUIPAMENTOS NO PDM DE LOULÉ E CARÊNCIAS...210
4.6. INQUÉRITOS AOS EQUIPAMENTOS TURÍSTICOS...210
5.
CONCLUSÕES ... 216
6.
BIBLIOGRAFIA... 221
ANEXOS
Anexo I - Listagem dos Empreendimentos Turísticos fornecida pelo Turismo de Portugal Anexo II - Empreendimentos Turísticos com Parecer Favorável Anexo III - Inquéritos efectuado aos Empreendimentos Turísticos e Equipamentos Turísticos Anexo IV – Contributos da AHETAFIGURAS
Figura 2.1 – Nº de Estabelecimentos Hoteleiros, por tipologia, no concelho de Loulé... 58Figura 2.2 – Nº de Unidades de Alojamento nos Estab Hoteleiros no concelho de Loulé ... 59
Figura 2.3 – Nº de Camas dos Estabelecimentos Hoteleiros no concelho de Loulé ... 60
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Figura 2.7 – Nº de Camas por Km2 no concelho de Loulé... 67
Figura 2.8 – Nº de Camas por 1.000 Habitantes no concelho de Loulé... 68
Figura 2.9 – Traçado esquemático das Faixas Turísticas no concelho de Loulé ... 70
Figura 3.1 – Áreas de Aptidão Turística e Condicionantes Legais... 180
Figura 4.1 – Localização dos Campos de Golf no concelho de Loulé... 196
FOTOGRAFIAS
Fotografia 2.1 – Circuito interno de transporte de passageiros em Vilamoura... 149Fotografia 2.2 – Campo de Golf em Vilamoura ... 149
Fotografia 2.3 – Património natural – paisagem da Serra ... 152
Fotografia 2.4 – Património arquitectónico – Igreja de Querença ... 152
Fotografia 2.5 – Cartaz técnico informativo da construção do Hotel Tivoli Victoria em Vilamoura... 155
Fotografia 2.6 – Fase da construção do Hotel Tivoli Victoria em Vilamoura (Julho/2008) ... 155
Fotografia 2.7 – Anúncio de novas construções de luxo junto ao Golfe... 172
Fotografia 2.8 – Pinhal Velho - Vilamoura... 172
Fotografia 4.1 – Golf Millennium em Vilamoura ... 197
Fotografia 4.2 – Golf Old Course em Vilamoura ... 197
Fotografia 4.3 – Ocean Golf Course em Vale do Lobo... 198
Fotografia 4.4 – Royal Golf Course em Vale de Lobo... 198
Fotografia 4.5 – Academia de Ténis de Vale de Lobo... 199
Fotografia 4.6 – Picadeiro da Estalagem da Cegonha em Vilamoura... 201
Fotografia 4.7 – Piscinas de Quarteira, Quarteira ... 203
Fotografia 4.8 – Piscinas de Quarteira, Quarteira ... 203
Fotografia 4.9 – Parque de Diversões AquaShow – Quarteira... 206
Fotografia 4.10 – Parque de Diversões AquaShow (pormenor)– Quarteira ... 206
Fotografia 4.11 – Roma Golf Park (superminigolfe) ... 207
Fotografia 4.12 – Casino de Vilamoura ... 208
QUADROS
Quadro 2.1 – Nº de Estabelecimentos por tipologia no Algarve e Portugal... 19Quadro 2.2 – Capacidade (Nº de Camas) por tipologia no Algarve e Portugal... 21
Quadro 2.4 – Evolução da Capacidade Total de Alojamento Hoteleiro (Nº de Camas) por Tipologia de
Estabelecimentos nos concelhos da Região do Algarve, de 2002 a 2005 ... 30
Quadro 2.5 – Nº total de Estabelecimentos Hoteleiros nos concelhos do Algarve, 2002-2005 ... 32
Quadro 2.6 – Evolução do Nº Total de Estabelecimentos Hoteleiros por Tipologia nos concelhos da Região do Algarve, de 2002 a 2005 ... 33
Quadro 2.7 – Nº Estabel Hoteleiros e Capacidade Total de Aloj (Nº de Camas), Região Algarve, 2005... 35
Quadro 2.8 – Indicadores dos Estabelecimentos Hoteleiros em Loulé, de 2002- 2005 ... 37
Quadro 2.9 – Nº de Estabelecimentos Hoteleiros, por tipologia, nas freguesias de Loulé... 40
Quadro 2.10 – Nº de Unidades de Alojamento nos Estab. Hoteleiros, por tipologia, freguesias de Loulé ... 42
Quadro 2.11 – Nº de Camas nos Estabelecimentos Hoteleiros, por tipologia, nas freguesias de Loulé... 43
Quadro 2.12 – Nº de MCAT (entradas), por tipologia, nas freguesias de Loulé... 48
Quadro 2.13 – Nº de Unidades de Alojamento dos MCAT, por tipologia, nas freguesias de Loulé ... 50
Quadro 2.14 – Nº de Camas nos Meios Complementares de Alojamento Turístico, por tipologia, nas freguesias de Loulé... 52
Quadro 2.15 – Nº de Camas por Unidades de Alojamento nos MCAT, por tipologia, em Loulé ... 53
Quadro 2.16 – Nº de unidades de TER, por tipologia, nas freguesias de Loulé... 54
Quadro 2.17 – Nº de Camas nas unidades de TER, por tipologia, nas freguesias de Loulé ... 55
Quadro 2.18 – Nº de Estabelecimentos, Unidades de Alojamento e Nº de Camas dos Empreendimentos Turísticos no concelho de Loulé... 64
Quadro 2.19 – Nº de Camas pela População Residente e pela Área das Freguesias... 65
Quadro 2.20 – Dados sobre Parques de Campismo e Campistas na região do Algarve, 1995-2006... 71
Quadro 2.21 – Empreendimentos Turísticos com Projecto de Arquitectura e Parecer Favorável, no Concelho de Loulé ... 79
Quadro 2.22 – Aloj Familiares ocupados: Residência Habitual e Sazonal, Algarve e Loulé, 1991 e 2001 ... 82
Quadro 2.23 – População, Famílias e Alojamentos, relação, Loulé/Algarve, 2001... 83
Quadro 2.24 – Aloj de Uso Sazonal e Nº de camas não Licenciadas estimadas por freguesia, 1991-2001.... 84
Quadro 2.25 – Estabelecimentos de Restauração e Bebidas, Loulé, 2007 ... 85
Quadro 2.26 – Nº de Alvarás das Unidades de Restauração e Bebidas anuais, 1958-2007, Loulé ... 86
Quadro 2.27 – Nº de Unidades de Restauração e Bebidas por freguesia, 2007... 87
Quadro 2.28 – Nº de Unidades de Restauração e Bebidas nos Locais Turísticos e Loulé, 2007 ... 89
Quadro 2.29 – Nº de Unidades de Restauração e Bebidas no PDM95 e CML2007 ... 89
Quadro 2.30 – Nº de Unidades de Restauração nos Locais Turísticos, 2007... 90
Quadro 2.31 – Movimento de Passageiros e Aviões no Aeroporto de Faro, 1998-2007... 91
Quadro 2.32 – Movimento de Aviões por mês, no Aeroporto de Faro, 1999-2006 ... 92
Quadro 2.33 – Movimento de Passageiros por mês, no Aeroporto de Faro, 1999-2006 ... 93
Quadro 2.34 – Maior Nº de Movimento de Aviões por Companhia, Aeroporto de Faro, 1999 e 2006 ... 95
Quadro 2.35 – Maior Nº de Passageiros por Companhia, Aeroporto de Faro, 1999 e 2006... 96
Quadro 2.36 – Nº de Passageiros por Países de Origem, Aeroporto de Faro, 1999 a 2006 ... 98
Quadro 2.37 – Nº de Hóspedes no Algarve e Portugal, 1991-2001 ... 100
Quadro 2.38– Nº de Dormidas no Algarve e Portugal, 1991-2001... 100
Quadro 2.39 – Nº de Dormidas de nacionais e estrangeiros no Algarve, 1991-2001 ... 100
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Quadro 2.42 – Receitas (milhões de €) no Algarve e em Portugal, 1998-2001 ... 101
Quadro 2.43 – Capacidade de alojamento das unidades de TER no Algarve e em Portugal, 1991-2000 ... 102
Quadro 2.44 – Nº de Dormidas nas unidades de TER no Algarve e em Portugal, 1991-2000... 102
Quadro 2.45 – Taxa de Ocupação-Cama das unidades de TER no Algarve e em Portugal, 1991-2000... 102
Quadro 2.46 – Nº de Parques de Campismo no Algarve e em Portugal, 1991-2000... 102
Quadro 2.47 – Capacidade dos Parques de Campismo no Algarve e em Portugal, 1991-2000... 103
Quadro 2.48 – Nº de Campistas no Algarve e em Portugal, 1991-2000 ... 103
Quadro 2.49 – Nº de Dormidas de Campistas no Algarve e em Portugal, 1991-2000 ... 103
Quadro 2.50 – Taxas de Ocupação dos Parques de Campismo no Algarve e em Portugal, 1991-2000... 103
Quadro 2.51 – Nº de Hóspedes nos Estabelecimentos Hoteleiros por concelho, Algarve, 2000 a 2005 ... 104
Quadro 2.52 – Maior Nº de Hóspedes nos Estabelecimentos Hoteleiros, Algarve, 2000 a 2005... 105
Quadro 2.53 – Nº de Dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros por concelho, Algarve, 2000 a 2005... 106
Quadro 2.54 – Maior Nº de Dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros, Algarve, 2000 a 2005 ... 107
Quadro 2.55 – Nº de Hóspedes por País de Residência nos Estabelec Hoteleiros, Algarve, 2001... 108
Quadro 2.56 – Maior Nº de Hóspedes por País de Residência nos Estabelecimentos Hoteleiros, Algarve, 2001 ... 109
Quadro 2.57 – Nº de Hóspedes por País de Residência nos Estabelec Hoteleiros, Algarve, 2005... 110
Quadro 2.58 – Maior Nº de Hóspedes por País de Residência nos Estabelec Hoteleiros, Algarve, 2005 ... 111
Quadro 2.59 – Nº de Dormidas por País de Residência nos Estabelecimentos Hoteleiros, Algarve, 2001 .. 112
Quadro 2.60 – Maior Nº de Dormidas por País de Residência nos Estabel Hoteleiros, Algarve, 2001... 113
Quadro 2.61 – Nº de Dormidas por País de Residência nos Estabelecimentos Hoteleiros, Algarve, 2005 .. 114
Quadro 2.62 – Maior Nº de Dormidas por País de Residência nos Estabelecimentos Hoteleiros, Algarve, 2005 ... 115
Quadro 2.63 – Estada Média nos Estabelecimentos, concelhos da Região do Algarve, 2002-2005 ... 116
Quadro 2.64 – Taxa Média de Ocupação/Cama, concelhos da Região do Algarve, 2002-2005 ... 118
Quadro 2.65 – Estada Média por Tipo de Estabelecimento, concelhos do Algarve, 2001 e-2005... 119
Quadro 2.66 – Taxa de Ocupação/Cama por Tipo de Estabelecimento, concelhos Algarve, 2001 e-2005... 121
Quadro 2.67 – Estada Média de Hóspedes Estrangeiros nos Estab Hoteleiros, Algarve,2003- 2005 ... 122
Quadro 2.68 – Hóspedes por Habitante, concelhos do Algarve, 2003-2005... 124
Quadro 2.69 – Proporção de Hóspedes Estrangeiros nos Estabelec Hoteleiros, Algarve, 2003-2005 ... 125
Quadro 2.70 – Proporção de Dormidas entre Julho e Setembro, Estabel Hoteleiros, Algarve, 2003- 2005 .. 126
Quadro 2.71 – Indicadores dos Estabelecimentos Hoteleiros em Loulé, de 2002- 2005 ... 127
Quadro 2.72 – Evolução do Nº de Estabelecimentos, Nº de Quartos, Nº de Camas nos Estabelecimentos Hoteleiros no concelho de Loulé de 1995 a 2007 ... 133
Quadro 2.73 – Evolução do Nº de Dormidas e Hóspedes nos Estabelecimentos Hoteleiros por Tipologia no concelho de Loulé, 1995 a 2007 ... 138
Quadro 2.74 – Nº de Dormidas e Nº de Hóspedes nos Estabelecimentos Hoteleiros, por Nacionalidade, no concelho de Loulé, 1995 a 2007 ... 141
Quadro 2.75 – Estada Média nos Estabelec Hoteleiros, por tipologia, concelho de Loulé, 1999 a 2007... 143
Quadro 2.76 – Taxa de Ocupação/Cama nos Estabelec, por tipologia, concelho de Loulé, 1999 a 2007... 144
Quadro 2.78 – Dados Turísticos sobre TER na região do Algarve, 1999 a 2007... 146
Quadro 2.79 – Dados Turísticos sobre unidades de TER na região do Algarve, 1999 a 2007 ... 147
Quadro 2.80 – Inquéritos aos Empreendimentos Turísticos e significado da Amostra ... 157
Quadro 2.81 – Respostas recebidas dos Inquéritos aos Empreendimentos Turísticos ... 161
Quadro 2.82 – Indicadores Imobiliários sobre APARTAMENTOS nos RESORT de Luxo, Portugal, 2007.... 164
Quadro 2.83 – Indicadores Imobiliários sobre TOWNHOUSES nos RESORT de Luxo em Portugal, 2007 .. 165
Quadro 2.84 – Indicadores Imobiliários sobre VILLAS nos RESORT de Luxo em Portugal, 2007 ... 165
Quadro 2.85 – Preço Médio dos Terrenos por m2 nos RESORT de Luxo em Portugal, 2007 ... 168
Quadro 2.86 – Indicadores Imobil sobre APARTAMENTOS nos CONDOMíNIOS de Luxo, Portugal, 2007 . 169 Quadro 2.87 – Indicadores Imobiliários das TOWNHOUSES nos CONDOMÍNIOS de Luxo, Portugal 2007 169 Quadro 2.88 – Indicadores Imobiliários sobre VILLAS nos CONDOMÍNIOS de Luxo em Portugal, 2007 ... 171
Quadro 2.89 – Preço Médio dos Terrenos por m2 nos Condomínios Turísticos em Portugal, 2007 ... 173
Quadro 2.90 – Preço Médio Total das Construções nos Resort e Condomínios Turísticos, 2007... 174
Quadro 2.91 – Preço Médio da Construção por m2 nos Resort e Condomínios Turísticos, Portugal 2007.... 175
Quadro 3.1 – Parâmetros urbanísticos da AAT de Alte... 181
Quadro 3.2 – Condicionantes: REN, RAN, ZPE e Sítios nas AAT ... 183
Quadro 3.3 – Densidade das AAT, Nº de Camas e respectivos Planos ... 183
Quadro 3.4 – Produtos Turísticos Principais e Complementares (PROT)... 186
Quadro 4.1 – Campos de Golf no concelho de Loulé... 195
Quadro 4.2 – Clubes/Campos de Ténis no concelho de Loulé ... 199
Quadro 4.3 – Centros Hípicos no concelho de Loulé... 200
Quadro 4.4 – Campos de Jogos/Outros Equipamentos Desportivos no concelho de Loulé ... 202
Quadro 4.5 – Equipamentos Culturais no concelho de Loulé ... 204
Quadro 4.6 – Equipamentos de Informação Turística no concelho de Loulé ... 205
Quadro 4.7 – Parques de Diversões no concelho de Loulé ... 206
Quadro 4.8 – Equipamentos de Diversão Nocturna no concelho de Loulé... 208
Quadro 4.9 – Passeios de Barco com origem na Marina de Vilamoura... 209
Quadro 4.10 – Inquéritos aos Equipamentos Turísticos e/ou de Vocação Turística ... 211
Quadro 4.11 – Respostas recebidas dos Inquéritos aos Equipamentos Turísticos ... 213
GRÁFICOS
Gráfico 2.1 – Nº de Estabelecimentos por tipologia no Algarve e Portugal, 1991-2001... 20Gráfico 2.2 – Nº de Estabelecimentos em %, por tipologia, no Algarve e Portugal... 20
Gráfico 2.3 – Variação 1991-2001 do Nº de Estabelecimentos por tipologia, no Algarve e Portugal... 21
Gráfico 2.4 – Capacidade de Alojamento (nº de camas), por tipologia, no Algarve e Portugal... 22
Gráfico 2.5 – Capacidade de Alojamento (nº de camas) em %, por tipologia, no Algarve e Portugal... 23
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Gráfico 2.8 – Nº de camas nos Hotéis, concelhos do Algarve (2002 a 2005) ... 28
Gráfico 2.9 – Nº de camas nas Pensões, concelhos do Algarve (2002 a 2005) ... 29
Gráfico 2.10 – Nº de camas nos Outros Estabelecimentos Hoteleiros, concelho do Algarve (2002 a 2005) ... 29
Gráfico 2.11 – Capacidade relativa de Alojamento Hoteleiro, por tipologia, concelhos do Algarve, 2005... 31
Gráfico 2.12 – Capacidade acumulada de Alojamento Hoteleiro, por tipologia, concelhos Algarve, 2005... 32
Gráfico 2.13 – Nº total de estabelecimentos hoteleiros no Algarve (2002 a 2005)... 34
Gráfico 2.14 – Nº relativo de Estabelecimentos Hoteleiros por tipologia, no Algarve, 2005... 35
Gráfico 2.15 – Nº acumulado de Estabelecimentos Hoteleiros por tipologia, no Algarve, 2005... 36
Gráfico 2.16 – Nº de Estabelecimentos Hoteleiros, Capacidade de Alojamento, Nº de Dormidas e Nº de Hóspedes, no concelho de Loulé, em 2005 ... 38
Gráfico 2.17 – Nº de Estabelecimentos Hoteleiros, por tipologia, nas freguesias de Loulé ... 40
Gráfico 2.18 – Nº acumulado de Estabelecimentos Hoteleiros, por tipologia, nas freguesias de Loulé... 41
Gráfico 2.19 – Nº de Unidades de Alojamento nos Estabelecimentos Hoteleiros, por tipologia, nas freguesias de Loulé ... 42
Gráfico 2.20 – Nº acumulado de Unidades de Alojamento dos Estabelecimentos Hoteleiros, por tipologia, freguesias de Loulé... 43
Gráfico 2.21 – Nº de Camas dos Estabelecimentos Hoteleiros, por tipologia, nas freguesias de Loulé ... 44
Gráfico 2.22 – Nº acumulado de Camas dos Estabelecimentos Hoteleiros, por tipologia, freguesias de Loulé ... 44
Gráfico 2.23 – Nº de Estabelecimentos Hoteleiros em %, por tipologia, no concelho de Loulé ... 45
Gráfico 2.24 – Nº de Unidades de Alojamento em % nos Estabelecimentos Hoteleiros, por tipologia, no concelho de Loulé ... 46
Gráfico 2.25 – Nº de Camas em % nos Estabel Hoteleiros, por tipologia, no concelho de Loulé ... 46
Gráfico 2.26 – Nº de Meios Complement de Aloj Turístico (entradas) por tipologia, freguesias de Loulé... 49
Gráfico 2.27 – Nº de Meios Complementares de Alojamento Turístico (entradas) em %, por tipologia, no concelho de Loulé ... 49
Gráfico 2.28 – Nº de Unidades de Alojamento dos MCAT, por tipologia, nas freguesias de Loulé... 50
Gráfico 2.29 – Nº de Unidades de Alojamento em % dos MCAT, por tipologia, no concelho de Loulé... 51
Gráfico 2.30 – Nº de Camas nos MCAT, por tipologia, nas freguesias de Loulé ... 52
Gráfico 2.31 – Nº de Camas em % nos MCAT, por tipologia, no concelho de Loulé ... 53
Gráfico 2.32 – Nº de Unidades de TER, nas freguesias de Loulé... 55
Gráfico 2.33 – Nº de Camas nas unidades de TER, por tipologia, nas freguesias de Loulé... 56
Gráfico 2.34 – Nº de Camas em % nas unidades de TER, por tipologia, nas freguesias de Loulé... 56
Gráfico 2.35 – Nº de Camas em % nos Empreendimentos Turísticos no concelho de Loulé ... 65
Gráfico 2.36 – Nº de Camas por km2 nas freguesias do concelho de Loulé ... 67
Gráfico 2.37 – Nº de Camas pela População Residente... 68
Gráfico 2.38 – Nº de Parques de Campismo na região do Algarve, 1991-2006... 72
Gráfico 2.39 – Capacidade dos Parques de Campismo na região do Algarve, 1991-2006... 72
Gráfico 2.40 – Evolução do Nº de Campistas na região do Algarve, 1999 – 2006... 73
Gráfico 2.41 – Evolução do Nº de Dormidas de Campistas na região do Algarve, 2002 – 2006 ... 73
Gráfico 2.43 – Residência Habitual e Sazonal, Algarve e Loulé, 1991/2001 ... 82
Gráfico 2.44 – Unidades de Restauração e Bebidas no concelho de Loulé, 2007... 86
Gráfico 2.45 – Nº de Alvarás das Unidades de Restauração e Bebidas no concelho de Loulé, 2007 ... 87
Gráfico 2.46 – Nº de Unidades de Restauração e Bebidas por freguesia, concelho de Loulé, 2007... 88
Gráfico 2.47 – Nº de Unidades de Restauração e Bebidas por freguesia (%), concelho de Loulé, 2007 ... 88
Gráfico 2.48 – Nº de Unidades de Restauração e Bebidas, PDM95 e CML2007 ... 90
Gráfico 2.49 – Nº de Unidades de Restauração e Bebidas nos Locais Turísticos, Loulé, 2007 ... 90
Gráfico 2.50 – Movimento de Aviões e de Passageiros no Aeroporto de Faro, 1998- 2007... 92
Gráfico 2.51 – Movimento de Aviões por mês no Aeroporto de Faro, 1999- 2006... 93
Gráfico 2.52 – Movimento de Passageiros por mês no Aeroporto de Faro, 1999- 2006... 94
Gráfico 2.53 – Nº de Movimentos de Aviões por companhia, no Aeroporto de Faro, 1999 ... 95
Gráfico 2.54 – Nº de Movimentos de Aviões por companhia, no Aeroporto de Faro, 2006 ... 95
Gráfico 2.55 – Nº de Passageiros por companhia, no Aeroporto de Faro, 1999... 96
Gráfico 2.56 – Nº de Passageiros por companhia, no Aeroporto de Faro, 2006... 97
Gráfico 2.57 – Nº de Passageiros por Países de Origem, Aeroporto de Faro, 1999 a-2006 ... 99
Gráfico 2.58 – Nº de Hóspedes nos Estabelecimentos Hoteleiros por concelho, Algarve, 2000 a 2005 ... 105
Gráfico 2.59 – Maior Nº de Hóspedes nos Estabelecimentos Hoteleiros, Algarve, 2000 a-2005... 106
Gráfico 2.60 – Nº de Dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros por concelho, Algarve, 2000 a-2005 ... 107
Gráfico 2.61 – Maior Nº de Dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros, Algarve, 2000 a 2005... 108
Gráfico 2.62 – Maior Nº de Hóspedes por País de Residência nos Estabelecimentos Hoteleiros, Algarve, 2001 ... 109
Gráfico 2.63 – Maior Nº de Hóspedes (absolutos) País de Residência, Estabelecimentos Hoteleiros, Algarve, 2001 ... 110
Gráfico 2.64 – Maior Nº de Hóspedes por País de Residência nos Estabelec Hoteleiros, Algarve, 2005 ... 111
Gráfico 2.65 – Maior Nº de Hóspedes (absolutos) País de Residência, Estabel Hoteleiros, Algarve, 2005 .. 112
Gráfico 2.66 – Maior Nº de Dormidas País de Residência, Estabelecimentos Hoteleiros, Algarve, 2001... 113
Gráfico 2.67 – Maior Nº de Dormidas (absolutos) País de Residência, Estabel Hoteleiros, Algarve, 2001 ... 114
Gráfico 2.68 – Maior Nº de Dormidas País de Residência, Estabelecimentos Hoteleiros, Algarve, 2005... 115
Gráfico 2.69 – Maior Nº de Dormidas (absolutos) País de Residência, Estabel Hoteleiros, Algarve, 2005 ... 116
Gráfico 2.70 – Estada Média nos Estabelecimentos, concelhos do Algarve, 2002-2005... 117
Gráfico 2.71 – Taxa de Ocupação/Cama, concelhos do Algarve, 2002-2005... 118
Gráfico 2.72 – Estada Média por Tipo de Estabelecimento, concelhos do Algarve, 2001 ... 119
Gráfico 2.73 – Estada Média por Tipo de Estabelecimento, concelhos do Algarve, 2005 ... 120
Gráfico 2.74 – Taxa de Ocupação/Cama por Tipo de Estabelecimento, no Algarve, 2001... 121
Gráfico 2.75 – Taxa de Ocupação/Cama por Tipo de Estabelecimento, no Algarve, 2005... 122
Gráfico 2.76 – Estada Média de Hóspedes Estrangeiros nos Estabelecimentos Hoteleiros, Algarve, 2003-2005 ... 123
Gráfico 2.77 – Hóspedes por Habitante nos concelhos do Algarve, 2003-2005 ... 124
Gráfico 2.78 – Evolução do Nº de Estabelecimentos Hoteleiros no concelho de Loulé, 1995-2007... 135
Gráfico 2.79 – Evolução do Nº de Camas nos Estabelec Hoteleiros no concelho de Loulé, 1995-2007 ... 136
E17108_PDM_FI_IV_Turismo_b| 9
Gráfico 2.83 – Nº de Dormidas por nacionalidade nos Estabel Hoteleiro, concelho de Loulé, 1995-2007 .... 142
Gráfico 2.84 – Estada Média nos Estabelec Hoteleiros, por tipologia, concelho de Loulé, 1999-2007... 143
Gráfico 2.85 – Taxa de Ocupação/Cama nos Estabelec Hoteleiros, por tipologia, em Loulé, 1999-2007 ... 144
Gráfico 2.86 – Nº de Estabelecimentos e Nª de Camas nas unidades de TER , no Algarve, 1999-2007 ... 146
Gráfico 2.87 – Nº de Dormidas nas unidades de TER , no Algarve, 1999-2007 ... 146
Gráfico 2.88 – Preço Médio por m2 dos Apartamentos, Townhouses e Villas nos RESORT Turístic, 2007 .. 166
Gráfico 2.89 – Preço Médio dos Terrenos por m2 nos RESORT Turísticos em Portugal, 2007 ... 168
Gráfico 2.90 – Preço Médio por m2 dos Apart, Townhouses e Villas nos CONDOMÍNIOS Turístic, 2007... 170
Gráfico 2.91 – Preço Médio € dos Terrenos €/ por m2 nos Condomínios Turísticos em Portugal, 2007... 173
Gráfico 2.92 – Preço Médio Total das Construções (€) nos Resort e Condomínios Turísticos, 2007... 174
Gráfico 2.93 – Preço Médio da Construção por m2 nos Resort e Condomínios Turísticos, 2007 ... 175
INFORMAÇÃO SOBRE O DOCUMENTO E AUTORES
Cliente Câmara Municipal de Loulé
Referência do Projecto E17108
Descrição do Documento Volume IV – Turismo
Versão 3
Referência do Ficheiro E17108_PDM_FI_IV_Turismo_a
E17108_PDM_FI_IV_Turismo_Anexo I E17108_PDM_FI_IV_Turismo_Anexo II E17108_PDM_FI_IV_Turismo_Anexo III
N.º de Páginas 222 + Anexos
Autores Isabel Costa Lobo
Outras Contribuições
Director de Projecto Romana Rocha
E17108_PDM_FI_IV_Turismo_b| 11
1.
INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS
Integrado nos Estudos de Caracterização e Diagnóstico no âmbito da Revisão do PDM de Loulé o presente volume apresenta uma análise detalhada da actividade turística no concelho de Loulé, sub-dividida nos seguintes três Capítulos:
• ••
• Empreendimentos Turísticos •
••
• Áreas de Aptidão Turística •
••
• Equipamentos de Vocação Turística
A abordagem efectuada recorre à organização dos dados pelas 11 freguesias do concelho de Loulé: Almancil, Alte, Ameixial, Benafim, Boliqueime, Quarteira, Querença, Salir, S. Clemente (Loulé), S. Sebastião (Loulé) e Tôr (esta só criada em 1997).
Como enquadramento populacional do concelho de Loulé e valores de referência para comparação com os dados turísticos refere-se (como consta do Volume III) que, em 2001, o concelho tinha uma população residente de 59.160 habitantes, registando um acréscimo populacional de 27% relativamente a 1991 (quando tinha 46.585 habitantes), um número de alojamentos de 48.684, em 2001, registando um acréscimo habitacional de 25% em relação a 1991 (quando tinha 38.800 alojamentos) e uma densidade populacional de 77 hab/km2. Note-se que Loulé é um concelho extenso, com cerca de 765 Km2.
Os objectivos dos estudos, e deste volume em particular, visam:
– Caracterizar a temática do Turismo, de modo a compreender as suas dinâmicas, por exemplo,
a oferta e a procura turística e que factores influenciam e caracterizam a actividade, nomeadamente as suas potencialidades e constrangimentos;
– Apresentar a evolução dos vários indicadores do turismo tanto nos últimos anos como no
período de vigência do PDM;
– Identificar os compromissos turísticos assumidos e outras pretensões turísticas futuras que
condicionem a actividade ou que pelo menos a caracterizem;
– Identificar a dualidade rural/urbano e sempre que possível apresentar informação ao nível da
freguesia;
– Efectuar prospectivas que sirvam de ponto de partida à elaboração das futuras propostas de
2.
EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
2.1.
E
NQUADRAMENTOEste Capítulo tem como tema principal os Empreendimentos Turísticos, que se analisam detalhadamente. No entanto, para um melhor enquadramento e percepção das dinâmicas existentes, referem-se também as principais características da Actividade Turística, nomeadamente a sua quantificação e evolução, os seus condicionamentos e questões que suscita.
Com esse objectivo:
– é feito um enquadramento legal da Actividade Turística, a nível do Plano Director Municipal
de Loulé, referindo-se o PDM em vigor com as alterações que sofreu;
– é feita uma referência a dados, nomeadamente estatísticas, sobre a Actividade Turística, os
Turistas e o Turismo, em geral, a nível nacional, regional e municipal e sobre os Empreendimentos Turísticos, em particular, a nível municipal e da freguesia. Os dados apresentados provêm de fontes distintas (Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve – PROT Algarve; INE; Turismo de Portugal; ANA/Aeroporto de Faro; Câmara Municipal de Loulé (CML); AHETA);
– é caracterizada a oferta existente relativamente aos Empreendimentos Turísticos, ,
procurando-se uma síntese que os enquadre e caracterize a nível de conjunto, por tipologias e em termos espaciais;
– são enumeradas as pretensões futuras sobre diversos tipos de Aproveitamentos Turísticos,
que é uma informação importante para avaliar tendências;
– são apresentados dados que procuram caracterizar a procura, ou seja, os turistas e os
frequentadores dos empreendimentos, actividades e equipamentos turísticos;
– é feita uma síntese, o mais completa possível, da evolução da actividade turística: oferta e
procura, do concelho Loulé durante o período de vigência do PDM, ou seja de 1995 a 2007;
– são apresentadas algumas das conclusões e tendências retiradas das respostas recebidas aos
Inquéritos enviados a vários dos Empreendimentos Turísticos e Equipamentos Turísticos ou de Vocação Turística.
2.2.
A
A
CTIVIDADET
URÍSTICA NOP
LANOD
IRECTORM
UNICIPAL DEL
OULÉA actividade turística no concelho de Loulé enquadra-se e rege-se, a nível municipal, pelo Plano Director Municipal de Loulé, assim como em todos os Planos de Urbanização e de Pormenor em vigor, por exemplo, e só para referir alguns dos últimos a serem aprovados: Plano de Urbanização da Quinta do Lago (2003 e alterado em 2004); Plano de Pormenor de Vale do Lobo 3 (2004) e Plano de Pormenor do Núcleo de Desenvolvimento Turístico da Quinta da Ombria (2008).
O Plano Director Municipal de Loulé (PDM de Loulé) foi ratificado pela Resolução do Concelho de Ministros nº 81/95 de 24 de Agosto, alterado pela Resolução do Concelho de Ministros nº 66/2004
E17108_PDM_FI_IV_Turismo_b| 13 Em 2007, através do Decreto Regulamentar nº 40/2007 de 9 de Abril, foram suspensos 3 artigos do Regulamento para possibilitar a concretização de um projecto turístico, considerado de potencial interesse nacional (PIN).
2.2.1.
Plano Director Municipal de Loulé – RCM nº 81/95 de 24 de Agosto
O Plano Director Municipal de Loulé (Resolução do Concelho de Ministros nº 81/95 de 24 de Agosto) define as seguintes categorias de espaço:
– Espaços Urbanos.
– Espaços Urbanizáveis.
– Espaços Industriais.
– Espaços de Indústria Extractiva.
– Espaços Agrícolas.
– Espaços Florestais.
– Espaços Naturais.
– Espaços Culturais.
– Espaços-Canais.
– Espaços para Equipamentos.
No que diz respeito à Actividade Turística o Regulamento do PDM, em conjunto com a Planta de Ordenamento, estabelece regras para a sua localização e demais parâmetros a que deverá obedecer.
Os Empreendimentos Turísticos são permitidos nos Espaços Urbanos, sendo aí também definidas Áreas-Urbano-Turísticas específicas, e nos Espaços Urbanizáveis.
Nos Espaços Agrícolas, na categoria Áreas de Uso Predominantemente Agrícola, além de Unidades de Turismo em Espaço Rural (TER) são permitidas Unidades Hoteleiras que obedeçam aos parâmetros regulamentares.
Nos Espaços Florestais, além das unidades de TER são também permitidas Unidades Hoteleiras, obedecendo aos parâmetros regulamentares.
No entanto, o Regulamento do PDM, no seu Artº 50º, fixa um máximo de 500 camas como o total de camas permitidas no somatório de todos os Hotéis a implantar nas Áreas de Uso Predominantemente Agrícola e nos Espaços Florestais exteriores às Áreas de Aptidão Turística.
Na deliberação da Câmara Municipal de Loulé de 18 de Setembro de 2002, procede-se à distribuição das camas de hotéis em áreas predominantemente agrícolas e nos espaços florestais exteriores às áreas de aptidão turística segundo os critérios seguintes:
1) Localização e valorização sócio-económica da zona envolvente; 2) capacidade hoteleira/oferta turística. Esta distribuição baseou-se em normas que tiveram em conta o estímulo do desenvolvimento sócio-económico do concelho atendendo à sua interioridade, à carência local, aos benefícios para as populações locais bem como à oferta/procura no local de inserção.
Procurou atender-se igualmente ao enquadramento paisagístico e ambiental para que não se ferisse a zona envolvente.
As 500 camas foram distribuídas do seguinte modo, esgotando assim a sua dotação:
– 100 camas – Servisco (reunião da CML de 18/12/2001).
– 150 + 50 camas – Herdeiros de Jaime Guerreiro Rua (reunião da CML de 18/9/2001).
– 50 camas – Fazendas da Serra, Sociedade de Construções.
– 150 camas – Miramoura, Sociedade Empreendimentos Turísticos, Ldª.
No concelho de Loulé são criadas e localizadas seis Áreas de Aptidão Turística (AAT), onde se poderão localizar os Núcleos de Desenvolvimento Turístico (NDT), áreas que se localizam em Espaços Agrícolas, Florestais e/ou Naturais. A análise detalhada das AAT será feita no Capítulo 2. São definidas e delimitadas na Planta de Ordenamento seis Unidades Operativas de Planeamento (UOP): UOP 1 – Quarteira, Vilamoura e Vila Sol; UOP 2 – Fonte Santa e Ferrarias; UOP 3 – Zona Turística do Empreendimento de Vale do Lobo e áreas envolventes; UOP 4 – Garrão; UOP 5 – Zona Turística ocupada pela Quinta do Lago e áreas envolventes; e UOP 6 – Zona Turística de São João da Venda, Pontal, que correspondem a áreas eminentemente turísticas ou com ocupações turísticas e respectivos espaços intersticiais. Para estas UOP deveriam ser elaborados Planos de Urbanização ou de Pormenor, tendo sido posteriormente elaborados e aprovados alguns, designadamente: Plano de Urbanização de Vilamoura, 2ª Fase; Plano de Urbanização da Quinta do Lago UOP 5 e o Plano de Pormenor de Vale do Lobo 3: A descrição detalhada das UOP é efectuada no Volume VII.
2.2.2.
Plano Director Municipal de Loulé – RCM nº 66/2004 de 26 de Maio
Esta alteração ao PDM teve como razões: proceder a acertos de cartografia, introduzir alterações originadas pela entrada em vigor de novos Planos Municipais de Ordenamento do Território e proceder à alteração da estrutura do Regulamento derivada da nova legislação vigente, tendo sido igualmente alterada pontualmente a delimitação da REN.
São alteradas e acrescentadas as categorias de espaços na nova Planta de Ordenamento.
No Artº 12º (antigo Artº 25º) como já o era anteriormente, é permitida a actividade turística nos Espaços Urbanos e nos Espaços Urbanizáveis.
No novo Artº 14º (antigo Artº 29º), ponto 4, as Áreas Urbano-Turísticas dispõem de um articulado detalhado que enuncia os parâmetros e princípios que as regem, dividindo-as em: a) Estabelecimentos Hoteleiros; b) Loteamentos, Construções Isoladas e Empreendimentos Turísticos; c) Moradias Unifamiliares; d) casos excepcionais; e) Zonas de Ocupação Turística; f) Empreendimentos existentes ou aprovados que podem ser alterados.
Ainda no mesmo Artº 14º, ponto 5, são referidos os Planos Municipais de Ordenamento do Território eficazes, seguindo-se as regras e parâmetros definidos em cada e não os do PDM, e que são:
– PP da Zona Nascente de Quarteira;
– PP nº 1 de Almancil;
E17108_PDM_FI_IV_Turismo_b| 15 Nos Espaços Agrícolas (sub-categoria: Áreas de Uso Predominantemente Agrícola e nos Espaços Florestais (sub-categoria: Espaços Florestais de Produção-Protecção e sub-categoria de Espaços Florestais de Protecção) além de Unidades de Turismo em Espaço Rural (TER) são permitidas Unidades Hoteleiras que obedeçam aos parâmetros regulamentares.
O Artº 46º (antigo Artº 50º) mantém a mesma regra, fixando um máximo de 500 camas como o total de camas permitidas no somatório de todos os Estabelecimentos Hoteleiros a localizar nas Áreas de Uso Predominantemente Agrícola e nos Espaços Florestais exteriores às Áreas de Aptidão Turística. Estas 500 camas foram atribuídas conforme descrito anteriormente.
Mantêm-se as mesmas 6 UOP, devidamente delimitadas e identificadas na Planta de Ordenamento, enquanto as AAT passaram a ser 5 com a junção de Querença e Tor, mas com o mesmo número total de 4.800 camas e a mesma localização. As normas de aproveitamento e edificabilidade das AAT são as mesmas que se encontravam anteriormente em vigor (artº 60º a 63ª, antigos 55º a 58º).
As cedências são as estipuladas pelo novo Decreto Lei n.º 177/2001 de 4 de Junho que substitui a legislação anterior.
No Capítulo da Edificação em Situações Especiais fora dos Perímetros Urbanos, no Artº 88º sobre a Edificação Dispersa é autorizada a reconstrução, alteração e ampliação de edifícios existentes destinados a unidades de TER, definindo o número máximo de pisos e características preferenciais mas não áreas de construção.
2.2.3.
Plano Director Municipal de Loulé –
Suspensões
No seguimento do Turismo ter sido considerado como um dos cinco Sectores Decisivos a nível do Programa do Governo, e um dos objectivos e directrizes do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), toda a actividade turística registou uma valorização dos seus recursos, uma aposta de investimentos nesse sector e procurou um aumento de qualidade da própria actividade, incentivando novos produtos e soluções, tendo surgido os que associam a componente turística com a residencial, caso dos Resorts.
Nesse sentido o projecto do novo Resort: CONRAD, Palácio Valverde, Resort & SPA, Hotel Apartamento, que se pretendia localizar no concelho de Loulé, freguesia de Almancil, próximo da Quinta do Lago, foi considerada uma unidade hoteleira de referência, 5* de luxo (ou 6*), um projecto de excepcional relevância, a nível regional e mesmo nacional (o 1º do género no País), capaz de gerar grandes volumes de receitas, empregos e desenvolvimento, e foi por isso classificado como um Projecto de Potencial Interesse Nacional (PIN).
Como a sua aprovação não estava conforme ao PDM em vigor foi necessário suspender alguns artigos do PDM, suspensão essa aprovada pelo Decreto Regulamentar nº 40/2007 de 9 de Abril, já que o local onde se implantará o Hotel está classificado como Solo Rural, Espaço Florestal de Subcategoria II – Espaço Florestal de Protecção, cujo regime de edificabilidade não permitiria uma unidade deste tipo.
Sendo assim, suspenderam-se os Artº 42º, Artº 44º e Artº 88º parcialmente, ou seja, na área delimitada em planta anexa ao Decreto Regulamentar e que corresponde à área do Projecto da unidade hoteleira, permitindo índices e parâmetros urbanísticos diferentes e superiores aos definidos no PDM para esta categoria de solo. O equilíbrio ambiental foi garantido, assim como a
estrutura espacial e modelo territorial proposto para o concelho de Loulé e a ser implementado no processo de Revisão do PDM.
O PDM também tinha sido suspenso anteriormente pelo Decreto Regulamentar nº 34/2001 de 30 de Março para elaboração do Plano de Pormenor do Parque das Cidades, a fim de permitir a construção do Estádio Intermunicipal Faro-Loulé no âmbito do campeonato Europeu de Futebol 2004, um equipamento que se pode considerar de vocação turística pela modalidade desportiva praticada e visitantes que atrai.
2.2.4.
Plano Director Municipal de Loulé – Aviso nº 5374/2008 (2ª série) de 27 de Fevereiro
Com a aprovação do PROT Algarve foi necessário alterar, por adaptação, o Plano Director Municipal de Loulé (assim como todos os PDM da região do Algarve), relativamente a todo o articulado e regulamentação que era incompatível com o PROT. Foram alterados 12 artigos e acrescentados 16 novos artigos.No Capítulo 2, do presente documento referente às Áreas de Aptidão Turística, é analisada com detalhe a regulamentação do novo PROT.
O Artº 14º refere os princípios a que as áreas Urbano-Turísticas terão que obedecer sem prejuízo do disposto nos artigos 88ºE e 88ºF (que definem a Faixa Costeira do Litoral e regulamentam a edificabilidade nessa faixa).
Os artigos (38º, 39º, 40º, 43º e 44º) que dizem respeito aos Espaços Agrícolas e Espaços Florestais foram alterados e algumas das suas alíneas revogadas, remetendo as regras de edificação para o capítulo II do título II que trata da edificação em solo rural.
Segundo o novo Artº 60º a criação de Empreendimentos Turísticos fora dos Perímetros Urbanos, além das regras específicas dos estabelecimentos hoteleiros isolados, irá enquadrar-se no modelo de Núcleos de Desenvolvimento Turístico (NDT) com as novas regras estipuladas seguindo o PROT Algarve. A dotação global de camas para o Algarve é de 24.000 camas distribuídas do seguinte modo: 8.400 camas para o Litoral Sul e Barrocal, 4.945 camas para a Serra e 6.655 camas para o Baixo Guadiana
Os artigos que dizem respeito às AAT foram eliminados (por imposição do PROT) por já não ser esse o modelo a seguir, surgindo o Princípio do Concurso Público para a criação de um NDT, que deverá ter parecer prévio do Observatório do PROT Algarve para se escolher uma proposta que irá ser objecto de um acordo base entre a Câmara Municipal de Loulé e o promotor a fim de ser elaborado o respectivo PU ou PP para implementar o NDT e posteriormente construir o empreendimento.
Para criar um NDT são definidos um conjunto de procedimentos que, de seguida, se sintetizam. A Câmara Municipal de Loulé informa o Observatório do PROT Algarve da intenção de abrir concurso público e quais os termos de referência respectivos, devendo este emitir um parecer. É tendo em consideração e com base no parecer emitido pelo Observatório que a Câmara Municipal abre concurso para escolher propostas. O NDT diz respeito a um número de camas que tem que estar contido na dotação de camas da unidade territorial em que se insere. A Câmara Municipal deve ainda efectuar um acordo prévio com o promotor.
A fim de evitar a edificação dispersa, o Artº 88º proíbe como regra geral toda a edificação em solo rural.
E17108_PDM_FI_IV_Turismo_b| 17 urbanos, quais os documentos, a composição do júri, os concorrentes, os critérios de selecção e de avaliação, a deliberação de admissão e escolha das propostas, o regime de execução e o princípio da legalidade.
É criado novo artigo (88º-A) sobre Edificações Isoladas, explicitando os parâmetros a que deve obedecer e onde são permitidas unidades de TER, assim como um outro novo artigo (88º-B) sobre obras de conservação, reconstrução, alteração e ampliação de construções existentes e alteração de uso.
Segundo o Artº 88-D que regulamenta os Estabelecimentos Hoteleiros Isolados, que podem ser pousadas, estalagens e hotéis, de categoria não inferior a 3 estrelas (o PROT Algarve incentiva a qualificação do turismo por isso o incentivo a unidades de classificação mais elevada), devem obedecer ao seguinte, nomeadamente:
– A localização pode ser em qualquer freguesia do concelho, à excepção das freguesias de
Quarteira e Almancil que são aquelas que têm maior desenvolvimento turístico – esta regra pretende incentivar estas construções nas restantes freguesias do concelho, de modo a que tenham mais oportunidades e tentar evitar o congestionamento de áreas já excessivamente ocupadas;
– A dotação a respeitar para o concelho é 600 camas (mais 100 que o previsto nas alterações ao
PDM de 2004);
– Área mínima da propriedade é de 5 ha;
– Densidade máxima de ocupação é 12 camas/ha e um máximo de 300 camas por
estabelecimento;
– A edificação deve ser concentrada não podendo ocupar uma área superior a 10% a área total
da propriedade;
– O número máximo de pisos é 2, que só pode ser ultrapassado em casos excepcionais;
– De preferência estas unidades hoteleiras devem estar associadas a temáticas específicas
como Turismo de Saúde, de Desporto, Cinegético, de Natureza, etc.
Segundo o Artº 88-E , a Faixa Costeira do Litoral, que tem uma largura de 2.000 m, está dividida em 3 faixas: a) Margem – até aos 50 m; b) Zona Terrestre de Protecção – dos 50 aos 500 m; e c) Retaguarda da Zona Terrestre de Protecção – dos 500 aos 2.000 m.
A edificabilidade na Faixa Costeira do Litoral está regulamentada no Artº 88º-F que explicita, nomeadamente:
– Na Margem só são autorizadas novas construções dentro dos perímetros urbanos de
aglomerados tradicionais, ou seja, os que não tenham tido origem turística, à excepção de infra-estruturas e equipamentos de apoio balnear e marítimo conforme os Planos Especiais (POOC Vilamoura – Vila Real de Stº António e o Plano de Ordenamento do Parque Natural da
Ria Formosa), sem prejuízo dos PMOT em vigor e de aprovações e licenças válidas que
deverão ser ponderadas durante a Revisão do PDM;
– Na Zona Terrestre de Protecção só são autorizadas novas construções dentro dos perímetros
urbanos de aglomerados tradicionais, ou seja, os que não tenham tido origem turística, à excepção de infra-estruturas, de equipamentos colectivos de iniciativa pública e inequívoco
aprovações e licenças válidas que deverão ser ponderadas na Revisão do PDM, por força do PROT Algarve.
Na Planta de Ordenamento são revogadas, e deixam de existir, as delimitações das UOP (Unidades Operativas de Planeamento e Gestão) e das AAT (Áreas de Aptidão Turística) e também as Áreas de Edificação Dispersa a Conter.
2.3.
O
FERTAT
URÍSTICA2.3.1.
Introdução
Relativamente à Actividade Turística e aos diferentes indicadores e parâmetros que se podem estudar e analisar, apresentam-se, neste ponto os dados da oferta turística do Algarve e de Portugal, do concelho de Loulé e das respectivas freguesias (quando disponíveis).
Serão referidos e apresentados dados estatísticos de várias fontes, destacando-se:
– Dados que constam do PROT Algarve de 2004 (anos de 1991 a 2001);
– INE – Estatísticas do Turismo;
– Dados da ANA/Aeroporto de Faro.
– Dados recentes (Fevereiro/2008) disponibilizados pelo Turismo de Portugal IP –
Departamento de Ordenamento do Território;
– Dados da Câmara Municipal de Loulé (CML);
– Dados da AHETA (Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve);
– Estes dados são apresentados de forma a enquadrar a região do Algarve no País, o concelho
de Loulé na região do Algarve (comparando os vários concelhos entre si) e as freguesias do concelho de Loulé umas com as outras.
2.3.2.
Portugal e Algarve de 1991 a 2001
No Volume II do PROT Algarve (Anexo F2 datado de 2004) é apresentada uma caracterização muito detalhada da actividade turística, tanto a nível da região do Algarve e respectivos concelhos como a sua comparação com todo o País, nomeadamente número e capacidade dos Estabelecimentos Hoteleiros, número de hóspedes e respectivas proveniências, número de dormidas, permanência ou estada média, taxa de ocupação, receitas geradas, tanto em valores absolutos como relativos, (País, regiões e concelhos) e valores totais assim como das diferentes tipologias e que são classificadas do modo seguinte:
– Hotéis-Apartamentos,
– Hotéis,
– Apartamentos Turísticos,
– Motéis, Estalagens e Pousadas,
– Aldeamentos Turísticos,
E17108_PDM_FI_IV_Turismo_b| 19 Todos estes dados estão disponíveis no documento acima referido, não sendo necessária a sua repetição, referindo-se somente as conclusões principais que permitem enquadrar melhor o concelho de Loulé na região do Algarve e a região do Algarve relativamente a Portugal, e perceber que tipologia tem mais importância nos vários indicadores, por exemplo, num local pode haver maior nº de estabelecimentos mas que não corresponde ao maior nº de camas, ou as tipologias serem de graus mais elevados (5 estrelas), etc.
Das tipologias referidas, as principais conclusões que se extraem do PROT Algarve e permitem um enquadramento da actividade turística (segundo esta informação e que diz respeito à década de 90) são as seguintes:
– De 1991 (293 unidades) para 2001 (384 unidades) o nº de estabelecimentos hoteleiros cresceu
31,1% no Algarve enquanto no País praticamente se manteve, isto implica que a proporção destes alojamentos também cresceu em termos relativos chegando quase a 22%, ou seja, como refere o PROT Algarve: “um pouco mais de 1/5 dos estabelecimentos hoteleiros do País concentram-se em apenas 5% do território nacional”.
– Já em termos de capacidade de alojamento dos estabelecimentos hoteleiros o Algarve só
cresceu 14% (em 1991 tinha 76.007 camas e em 2001 tinha 86.751 camas) enquanto o País cresceu 21% (de 188.501 camas em 1991 passou para 228.665 camas), ou seja, apesar do nº de estabelecimentos ter crescido mais no Algarve a capacidade não cresceu tanto, o que significa que apareceram mais unidades mas de menores dimensão e com menos camas e quartos, o que permite pensar numa crescente preocupação de aumentar a qualidade e não somente a quantidade de unidades;
– Em termos intuitivos e do conhecimento geral sabe-se quais as tipologias hoteleiras que têm
maior peso na região do Algarve mas é importante perceber a dimensão real desse peso em termos absolutos e relativos e a sua evolução na década de 90, tanto do número de estabelecimentos de cada tipologia como das respectivas capacidades medidas em termos do número de camas, por exemplo;
– A evolução do Nº de Estabelecimentos e respectivas tipologias em Portugal e no Algarve pode
observar-se no Quadro 2.1, no Gráfico 2.1 e Gráfico2.2.
Quadro 2.1 – Nº de Estabelecimentos por tipologia no Algarve e Portugal
Algarve Portugal
TIPOLOGIA 1991 2001 % variação 1991 2001 % variação
Hotéis-Apartamentos 30 49 63% 76 120 58%
Hotéis 51 74 45% 367 497 35%
Apartamentos Turísticos 84 115 37% 134 145 8%
Motéis, Estalagens e Pousadas 14 18 29% 112 145 29%
Aldeamentos Turísticos 25 30 20% 31 33 6%
Pensões 89 98 10% 1.065 841 -21%
TOTAL 293 384 31% 1.785 1.781 -0,2% Fonte: Dados estatísticos do PROTALGARVE (pág. 77 do Anexo F2 – Turismo)
– As tipologias que têm maior nº de estabelecimentos são claramente as Pensões (Gráfico 2.1),
que aumentaram ligeiramente no Algarve e decresceram significativamente no País, onde são maioritárias. Seguem-se os Hotéis que aumentaram no Algarve e no País de forma significativa mas comparativamente mais no Algarve (45%).
– Os Apartamentos Turísticos, cuja maior parte se localiza na região do Algarve, revelam
também tendências de crescimento maiores nesta região.
– O nº de Hotéis-Apartamentos tanto no Algarve como a nível nacional registou acréscimos
significativos, de respectivamente 63% e 58%, tendo o Algarve uma grande percentagem dessas unidades.
Gráfico 2.1 – Nº de Estabelecimentos por tipologia no Algarve e Portugal, 1991-2001
Nº de Estabelec por tipologia no Algarve e Portugal
0 200 400 600 800 1.000 1.200 Ho téis-A partamento s Ho téis A partamento s Turístico s M o téis, Estalagens e P o usadas A ldeamento s Turístico s P ensõ es
A lgarve 1991 A lgarve 2001 P o rtugal 1991 P o rtugal 2001 Fonte: Dados estatísticos do PROT Algarve (pág. 77 do Anexo F2 – Turismo)
Gráfico 2.2 – Nº de Estabelecimentos em %, por tipologia, no Algarve e Portugal
Nº de Estabelec por tipologia no Algarve e Portugal
10% 13% 4% 7% 17% 19% 21% 28% 29% 30% 8% 8% 5% 5% 6% 8% 9% 8% 2% 2% 30% 26% 60% 47% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 1991 2001 1991 2001 Algarve P o rtugal
Hotéis-Apartamentos Hotéis Apartamentos Turísticos Motéis, Estalagens e Pousadas Aldeamentos Turísticos Pensões
E17108_PDM_FI_IV_Turismo_b| 21
– A composição e o peso relativo do nº de estabelecimentos de cada tipologia e a sua evolução
na década de 90 (Gráfico 2.2) no Algarve e em Portugal mostra que em Portugal o peso das Pensões que tem vindo a reduzir-se e o dos Hotéis tem vindo a aumentar. No Algarve, o peso dos Apartamentos Turísticos tem subido, seguindo-se os Hotéis e os Hotéis-Apartamentos que também têm subido e as Pensões, que apesar do seu peso ter significado, têm vindo a decrescer.
– Em maior ou menor grau no Algarve e em Portugal todas as tipologias registaram aumento do
seu nº de Estabelecimentos (Gráfico 2.3), à excepção das Pensões que decresceram a nível nacional, sobressaindo todavia os Hotéis-Apartamentos que aumentaram respectivamente de 63% e 58% na década de 90;
Gráfico 2.3 – Variação 1991-2001 do Nº de Estabelecimentos por tipologia, no Algarve e Portugal
Variação do Nº de Estabelec por tipologia no Algarve e Portugal
45% 37% 29% 20% 10% -21% 63% 58% 35% 29% 8% 6% -30% -20% -10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Hotéis-Apartamentos Hotéis A partamentos Turísticos M o téis, Estalagens e Po usadas A ldeamentos Turístico s P ensõ es A lgarve Po rtugal Fonte: Dados estatísticos do PROT Algarve (pág. 77 do Anexo F2 – Turismo)
– Já no que diz respeito à capacidade (nº de camas) das várias tipologias hoteleiras no Algarve e
em Portugal os comportamentos constam dos Quadro 2.2 e Gráfico 2.4 e Gráfico 2.5. Quadro 2.2 – Capacidade (Nº de Camas) por tipologia no Algarve e Portugal
Algarve Portugal
TIPOLOGIAS 1991 2001 % variação 1991 2001 % variação
Hotéis-Apartamentos 14.938 14.812 -1% 22.412 30.403 36%
Hotéis 14.997 23.617 57% 71.883 104.439 45%
Apartamentos Turísticos 22.554 29.934 33% 24.981 31.413 26%
Motéis, Estalagens e Pousadas 1.299 1.253 -4% 5.447 8.602 58%
Aldeamentos Turísticos 17.160 12.648 -26% 17.494 13.026 -26%
Pensões 5.059 4.487 -11% 46.316 40.782 -12%
TOTAL 76.007 86.751 14% 188.533 228.665 21% Fonte: Dados estatísticos do PROT Algarve (pág. 77 do Anexo F2 – Turismo)
– A tipologia que tem maior nº de camas (Gráfico 2.4) é claramente a que inclui os Hotéis, em
Portugal, e no Algarve é a que corresponde aos Apartamentos Turísticos. Todavia, tanto no Algarve como em Portugal, na década de 90, o número de camas nos Hotéis aumentou significativamente, de 57% e 45% respectivamente;
– Seguem-se o nº de camas das Pensões, a nível nacional, enquanto no Algarve estão em
penúltimo lugar só à frente dos Motéis, Estalagens e Pousadas, que registaram decréscimos tanto no Algarve como no País, na ordem dos -11% e -12%;
– As camas dos Apartamentos Turísticos e dos Aldeamentos Turísticos que existem a nível
nacional correspondem praticamente às que existem no Algarve, ou seja a maior parte das camas destas tipologias localiza-se na região do Algarve, tendo as camas dos Apartamentos Turísticos registado um aumento significativo de 33% de 1991 a 2001.
Gráfico 2.4 – Capacidade de Alojamento (nº de camas), por tipologia, no Algarve e Portugal Capacid de Aloj (nº camas) por tipologia no Algarve e em Portugal
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 Ho téis-Apartamento s Ho téis Apartamento s Turístico s M o téis, Estalagens e P o usadas Aldeamento s Turístico s Pensõ es
Algarve 1991 A lgarve 2001 Po rtugal 1991 Po rtugal 2001 Fonte: Dados estatísticos do PROT Algarve (pág. 77 do Anexo F2 – Turismo)
– O nº de camas nos Hotéis-Apartamentos manteve-se no Algarve, enquanto registou uma
subida significativa a nível nacional (36%).
– Em termos relativos a proporção mais significativa do nº de camas no Algarve é a que existe
nos Apartamentos Turísticos (Gráfico 2.5) enquanto em Portugal é a que existe nos Hotéis, tendo ambas subido substancialmente; no Algarve o nº de camas nos Hotéis-Apartamentos desceu em termos relativos, tendo subido a nível nacional; as camas nas Pensões registaram decréscimos significativos mais notórios em Portugal porque aí tinham mais importância; os Motéis, Estalagens e Pousadas quase não têm peso no Algarve e apesar do seu peso a nível nacional também ser baixo registou um aumento de 1 ponto percentual;
– Registou decréscimos, tanto no Algarve como em Portugal, o nº de camas nas Pensões e nos
Aldeamentos Turísticos (Gráfico 2.6); o nº de camas nos Hotéis-Apartamentos e nos Motéis, Estalagens e Pousadas decresceu ligeiramente no Algarve mas cresceu significativamente no País (36%); no Algarve os acréscimos maiores foram nos Hotéis (57%) e nos Apartamentos Turísticos (33%);
E17108_PDM_FI_IV_Turismo_b| 23 Gráfico 2.5 – Capacidade de Alojamento (nº de camas) em %, por tipologia, no Algarve e Portugal
Capacid de Aloj (nº de cam as) por tipologia no Algarve e Portugal 20% 17% 12% 13% 20% 27% 38% 46% 30% 35% 13% 14% 2% 1% 3% 4% 23% 15% 9% 6% 7% 5% 25% 18% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 1991 2001 1991 2001 A lgarve P o rtugal
Hotéis-Apartamentos Hotéis Apartamentos Turísticos Motéis, Estalagens e Pousadas Aldeamentos Turísticos Pensões
Fonte: Dados estatísticos do PROT Algarve (pág. 77 do Anexo F2 – Turismo)
Gráfico 2.6 – Variação do nº de camas, por tipologia, no Algarve e Portugal, de 1991 a 2001
Variação do nº de cam as de 1991-2001 por tipologia no Algarve e Portugal -30% -10% 10% 30% 50%
Hotéis-Apartamentos Hotéis ApartamentosTurísticos Estalagens eMotéis, Pousadas
Aldeamentos
Turísticos Pensões
Algarve Portugal Fonte: Dados estatísticos do PROT Algarve (pág. 77 do Anexo F2 – Turismo)
2.3.3.
A oferta na região do Algarve e concelhos de 2002 a 2005
2.3.3.1. Introdução
Neste ponto é feita uma análise da evolução recente de vários indicadores turísticos, a nível concelhio, comparando-os com toda a região do Algarve. Os dados utilizados são do INE.
A definição dos conceitos utilizados também se reproduz abaixo para se compreender melhor os dados e o que significam (por exemplo, o facto das Estatísticas do Turismo só englobarem os Estabelecimentos que estão classificados na ex-Direcção Geral do Turismo (DGT) actual Turismo de Portugal normalmente traduz uma sub-avaliação da situação real, neste caso da oferta hoteleira) assim como o significado das várias tipologias e que unidades hoteleiras englobam. Os dados apresentados obedecem aos seguintes pressupostos:
1. Os dados apresentados abrangem apenas os estabelecimentos classificados na ex-Direcçãio Geral de Turismo (DG), actual Turismo de Portugal.
2. O desfasamento temporal existente entre os dados da capacidade de alojamento e os da permanência nos estabelecimentos hoteleiros permite verificar a existência de casos em que o município não apresenta valores de capacidade e apresenta valores de permanência (dormidas, hóspedes e proveitos).
3. Os dados de municípios não disponíveis nesta variável referem-se a informação que não
respeita os critérios de qualidade (representados pelos símbolos “ # ” ou “ § ”). Esta situação
aplica-se a municípios onde o número de estabelecimentos é inferior a 10 e foi estimado o valor de dormidas de pelo menos um estabelecimento ou a municípios com 10 ou mais estabelecimentos em que o valor declarado das dormidas é inferior a 70% do total das dormidas estimadas.
4. Sempre que existam menos que 3 unidades de alguma das tipologias esse dados não são apresentados nem podem ser disponibilizados porque violam o segredo estatístico (representados por reticências “…” ) e são confidenciais.
5. O símbolo “ x ” significa dado não disponível e o símbolo “ – “ significa dado nulo
Os vários conceitos utilizados são os seguintes e foram extraídos do INE - Estatísticas do Turismo e Anuários Estatísticos Regionais:
– «Capacidade de Alojamento nos Estabelecimentos Hoteleiros – “Número máximo de
indivíduos que estes estabelecimentos podem alojar num determinado momento ou período, sendo este, determinado através do número de camas existentes, considerando como duas as camas de casal”.
– Hotel – “Estabelecimento hoteleiro que pode ocupar apenas parte independente de um
edifício, constituída por pisos completos e contíguos, com acesso próprio e directo aos pisos ocupados pelo estabelecimento para uso exclusivo dos seus utentes, possuindo, no mínimo, 10 unidades de alojamento, cuja classificação resulta do preenchimento dos requisitos mínimos das instalações, do equipamento e serviços fixados em regulamento, destinado a proporcionar, mediante remuneração, alojamento temporário e outros serviços acessórios ou de apoio, com ou sem fornecimento de refeições”.
– Pensão – “Estabelecimento hoteleiro com restaurante e com um mínimo de 6 quartos, que
ocupa a totalidade ou parte independente de um edifício, desde que constituído por pisos completos e contíguos, com acessos próprios e directos aos pisos ocupados pelo estabelecimento para uso exclusivo dos seus utentes, e que pelas suas instalações, equipamento, aspecto geral, localização e capacidade, não obedece às normas estabelecidas para a classificação como hotel ou estalagem, fornecendo aos seus clientes alojamento e refeições. Classificam-se nas categorias de Albergaria, 1ª, 2ª e 3ª categoria”.
– Outros – A rubrica "Outros estabelecimentos hoteleiros" engloba os Hotéis-apartamentos, os
Apartamentos Turísticos, os Aldeamentos Turísticos, os Motéis, as Pousadas e Estalagens.» Antes de se apresentarem e analisarem os dados estatísticos sobre a Actividade Turística é importante ter em conta determinados aspectos. As Estatísticas do Turismo e dos indicadores da Actividade Turística são de certo modo complexas porque têm apresentado nomenclaturas e classificações diferentes ao longo dos tempos, os dados disponibilizados nem sempre são os