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IX REUNIÃO DO CONSELHO DE DIRECTORES DE ESTRADAS IBERO-AMERICANOS ACTA DA REUNIÃO

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IX REUNIÃO DO CONSELHO DE DIRECTORES

DE ESTRADAS IBERO-AMERICANOS

Madrid, Espanha, 04 a 06 de Novembro de 2002

ACTA DA REUNIÃO

PRESENÇAS Argentina

Julio Oscar Quirós, Subsecretario de Obras Públicas de la Nación. Julio Tito Montaña, Administrador General, Dirección Nacional de Vialidad.

Aníbal Luis Agostinelli, Secretario de Relaciones Internacionales, Dirección Nacional de Vialidad.

Bolívia

Jorge A. Justiniano Suárez. Director del Servicio Nacional de Caminos (SNC).

Brasil

Luis Francisco Silva Marcos, Director Geral da DNIT, Departamento Nacional de Infra-Estruturas de Transportes.

Chequer Jabour Chequer, Coordenador da Direcção de Planeamento da DNIT, Departamento Nacional de Infra-Estruturas de Transportes.

Elias Alexandre Assed

.

Coordenador da 7.ª Unidade Terrestre da DNIT, Departamento Nacional de Infra-Estruturas de Transporte.

Chile

Miguel Romero Haller, Departamento de Asuntos Internacionales.

Costa Rica

Juan Ramón Chacón Prenda, Director de Conservación Vial.

Gerardo Acosta Herrera, Director de Obras del Consejo Nacional de Vialidad.

Cuba

Homero Crabb Valdez, Director General, Centro Nacional de Vialidad de Cuba.

Espanha

Antonio Alonso Burgos, Director General de Carreteras.

José Luis Elvira Muñoz, Director Técnico, Dirección General de Carreteras. Maria Dolores Cancela Rey, Jefe de Servicio de Tecnología de Carreteras. Olga Calvo Lucas, Consejera Técnica de Relaciones Internacionales.

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Honduras

Marcio Alvarado, Director General de Carreteras

México

Juan Manuel Orozco y Orozco, Director General de Servicios Técnicos.

Paraguai

Reinaldo Macchi Brozzon, Director de Caminos Vecinales.

Peru

Julio Miguel Escudero Meza, Director General de Caminos y Ferrocarriles.

Portugal

Jorge Zúniga Santo, Administrador IEP, Instituto das Estradas de Portugal.

Uruguai

Juan Echeverz, Director Nacional de Vialidad.

Venezuela

Miriam Ball Spósito, Directora de Estudios y Proyectos.

SEGUNDA – FEIRA, 04 DE NOVEMBRO DE 2002 1. Abertura

Iniciou-se a sessão com as palavras do Senhor Director Geral de Estradas de Espanha, Eng.º Antonio Alonso Burgos, que deu as boas vindas a todos os representantes dos países membros. Posteriormente o Eng.º Julio Tito Montaña, Administrador Geral da Direcção Nacional de Viação da Argentina, na qualidade de Presidente do Conselho, dirigiu-se a todos os presentes dando por inaugurada a reunião. Na cerimónia de abertura esteve presente o Subsecretário de Obras Públicas da Argentina, Dr. Julio Oscar Quirós, os Vice-Presidentes do Conselho, Dr. Homero Crabb Valdés, em representação de Cuba e o Eng.º Juan Echeverz, em representação do Uruguai, assim como os representantes dos países membros anteriormente mencionados.

2. Aprovação da Ordem do Dia

A Presidência fez a leitura da proposta da Ordem do Dia, submetendo-a à consideração de todos os países representados. Com base nos comentários realizados pela delegação de Espanha foi alterada a ordem de alguns temas. Após consenso geral procedeu-se à aprovação da Ordem do Dia, sendo criado o anexo I.

3. Informação da Presidência

A Argentina, Presidência em exercício, fez uma exposição breve sobre a sua gestão desde a última Reunião de Directores realizada em Abril de 2002, em que se desenvolveram os seguintes temas:

 Resumo da VIII Reunião do Conselho de Directores de Estradas Ibero-Americanos.

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 Indicação de alguns inconvenientes detectados no trabalho habitual do Conselho.

 Gestões realizadas pela Presidência em comparação com as Autoridades de IIRSA.

 Convite conjunto com o país anfitrião para a participação nesta reunião, dirigido ao Presidente

da Associação Mundial de Estradas-AIPCR, Eng.º Olivier Michaud, que aceitou a proposta apresentada.

 Informação sobre os países que enviaram o justificativo da ausência nesta reunião.

Após os comentários realizados por alguns dos assistentes, deu-se por aprovada a informação da Presidência

4. Informação e Apresentação de Documentos Concluídos

Os países responsáveis pelos trabalhos relataram o desenvolvimento nos seguintes temas:

a) Contratos por Microempresas e Níveis de Serviço.

O Uruguai fez o ponto da situação deste trabalho, informando da falta de respostas ao questionário enviado aos países membros. Realizaram-se uma série de comentários sobre o avanço do tema. O Chile propôs juntar informação adicional, o Brasil comentou a forma como foi realizado o trabalho, o México informou como se processava a conservação no seu país e a Espanha propôs retomar este tema de uma forma mais geral.

Ficou acordado recolher-se mais informação junto dos países membros, até ao final do ano, para que o Chile tivesse mais elementos a apresentar na próxima Reunião de Adjuntos do Conselho.

b) Recolha dos Léxicos Existentes.

Conforme tratado em reuniões anteriores, este tema está quase concluído.

Contudo, e com base no documento que a Associação Mundial da Estrada (AIPCR) está a preparar, sobre a compatibilização de léxicos em Francês, Inglês e Espanhol, ficou acordado esperar-se pela conclusão deste projecto, que vai servir os objectivos propostos pelo Conselho.

Apesar de tudo gerou-se um debate sobre a possibilidade de incluir a Língua Portuguesa na recolha dos léxicos de uso futuro para este Conselho, acordando-se que este tema será tratado quando se tiver concluído o documento citado anteriormente. A Delegação Brasileira fez questão de dizer que entregou a documentação necessária para avançar com o desenvolvimento desta proposta, indicando à Presidência do Conselho que irá tomar nota do que aqui foi referido e fazer a revisão da documentação citada.

5. Informação sobre os Trabalhos em Execução

a) Aplicação da Informática na Tecnologia de Estradas (México)

O México fez o ponto da situação deste tema, informando que o trabalho se tinha iniciado na reunião de Adjuntos na Guatemala, não se podendo avançar tal como estava previsto nessa ocasião. Houve alguns comentários dos países membros relativamente à importância de se retomar o desenvolvimento deste tema, pelo que o Conselho solicitou ao México o envio a todos os países membros de uma 2.ª via do questionário, com a finalidade de se apresentar um documento preliminar na próxima reunião de Adjuntos.

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b) Rede Continental Estruturante

O Chile informou dos desenvolvimentos deste tema, mencionando e descrevendo o Plano Puebla-Panamá, sobre o qual está baseada a futura Rede de Estradas da América Central, o projecto IIRSA (Iniciativa para a Integração da Infra-Estrutura Sul-Americana), que envolve os países da América do Sul com bancos financiadores internacionais e com a situação existente na zona de ligação entre a América Central e a América do Sul, onde se detectam graves problemas na ligação rodoviária existente.

Deste modo informou que o trabalho não avançou tal como estava programado, em virtude de alguns países não terem enviado elementos sobre as respectivas redes de estradas.

Após um longo debate há cerca do tema decidiu-se continuar com o desenvolvimento do trabalho, recomendando aos países membros para remeterem ao Chile a informação solicitada com a maior brevidade possível, para que este país possa avançar e apresentar uma versão preliminar do documento na próxima reunião de Adjuntos do Conselho.

c) Sistemas de Transporte Inteligente

O Brasil relatou os trabalhos sobre os avanços conseguidos do Comité C -16 da Associação Mundial de Estradas, referindo-se ao manual internacional e ao manual de operação de sistemas de transporte inteligente que se estão a elaborar. Neste sentido propôs a inclusão de um capitulo que referisse todos os desenvolvimentos, registados pelos países membros, relativamente a este tema. Deste modo descreveu as características gerais dos documentos a serem apresentados no próximo Congresso Mundial da AIPCR, na cidade de Durban.

A Espanha, a Argentina e o Chile informaram sobre a existência de centros ITS nos seus países. O México fez o ponto da situação do seu país.

O Conselho decidiu continuar com o desenvolvimento deste tema. Solicitou ao Brasil a preparação de um questionário para que cada um dos países membros informasse sobre os avanços obtidos, com o objectivo de elaborar o manual citado anteriormente.

d) Pesos, Dimensões e Cargas Perigosas

A Argentina informou sobre o avanço do trabalho, apresentando algumas conclusões com base na análise dos inquéritos recebidos, efectuando uma proposta em que incluía a documentação dos países em falta, com o objectivo de se obter as conclusões definitivas em relação ao tema.

O Conselho aprovou o estudo efectuado até à data, decidindo continuar com o tema, solicitando à Argentina que apresentasse uma versão final na próxima reunião de Adjuntos.

6. Exposição e debate sobre o funcionamento do Conselho

Com base no que foi referido pela Presidência, gerou-se um debate relativo ao funcionamento do Conselho de Directores. Todos os países deram as suas opiniões, destacando-se a necessidade de alterar o funcionamento deste organismo, incluindo algumas acções que dessem acesso ao corpo político de cada um dos países membros.

Deste modo, solicitou-se à Presidência que estudasse os mecanismos necessários para avançar com o citado anteriormente, propondo-se aos representantes de todos os países que fizessem chegar *por escrito à secretaria do Conselho as suas sugestões, para que na próxima reunião de Adjuntos se proponham as acções citadas.

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O Eng. Antonio Alonso Burgos, na qualidade de Director Geral de Estradas de Espanha fez uma exposição na qual descreveu a situação rodoviária do seu país. Esta exposição incluía dados básicos do país, características do sistema de transporte em Espanha, o estado da Rede de Estradas, as alterações actuais e previstas nos programas vigentes e a Rede de Auto-Estradas da Europa. Informou ainda dos mecanismos de gestão e tendências futuras que o país vai desenvolver para alcançar os objectivos propostos. Finalmente foi apresentado, de forma detalhada, o Plano de Infra – Estruturas 2000-2007, que abrange um período até ao ano 2010 no que respeita a alterações previstas na construção e conservação de Estradas em Espanha.

O Conselho de Directores agradeceu a intervenção realizada por Espanha e decidiu pela sua inclusão na página Web do Conselho.

8. Temas relacionados com a AIPCR e com outros Conselhos de Directores

Para o desenvolvimento deste tema contou-se com a presença do Eng.º Olivier Michaud, Presidente da Associação Mundial de Estradas (AIPCR), e do Eng.º Francisco Criado Ballesteros, Presidente da Associação Técnica de Estradas de Espanha.

O Eng.º Michaud explicou detalhadamente os objectivos da AIPCR, informando sobre os temas que pretende ver desenvolvidos no período de 2004-2007 relativamente às Estradas, entre os quais se destacam: congestionamento, aspectos ambientais, financiamento, conservação, transporte urbano, privatizações, intermodalidade, segurança e intercâmbio tecnológico.

Continuando a intervenção, o Eng.º Antonio Alonso Burgos apresenta algumas decisões que a Espanha está a concretizar, entre as quais se destaca a inclusão na sede do AIPCR, em Paris, de um Eng.º que domine a Língua Espanhola, financiado pela Direcção Geral de Estradas de Espanha, com o objectivo de facilitar os contactos entre os Países membros do Conselho.

Os Países membros do Conselho deram conhecimento, ao Presidente da AIPCR, dos temas de seu interesse e das preocupações em relação aos aspectos técnicos e financeiros, que lhes impedem uma maior participação junto desse organismo.

O Eng.º Michaud ofereceu, aos Países membros do Conselho da AIPCR que não tenham pago as suas contribuições, ajudas para o intercâmbio de tecnologia (envio de técnicos especialistas a estes Países para a exposição de alguns temas, organização de seminários, etc.) e ajudas financeiras que facilitem a participação activa nos Comités, Seminários, Congressos, etc.

Neste contexto sublinhou-se a importância de os Países terem Centros de Transferência de Tecnologia, dando como exemplo o empenho de Cuba relativamente a estes Centros.

O Eng.º Michaud validou a proposta da Presidência do Conselho para que este actue como coordenador das relações institucionais com a AIPCR dos seus países membros, de acordo com o referido na Acta Fundacional. Por outro lado, o Eng.º Michaud referiu a importância do Conselho, visto este representar 25% da Infra-Estrutura Rodoviária Mundial. Além disso, comprometeu-se a estudar o refinanciamento das dívidas dos países membros com a AIPCR.

Os Países presentes expressaram a vontade de aumentar a participação em tudo o que se refere a Comités Técnicos, Congressos Mundiais e qualquer evento nacional ou internacional, que em relação com este organismo se realizem nos países membros do Conselho.

A Presidência do Conselho agradeceu, em nome de todos os países, a participação do Eng. Michaud nesta reunião.

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Após uma breve introdução realizada pelo México, baseada em: aplicação de capitais, fontes de financiamento e fontes de pagamento, iniciou-se um longo debate entre os representantes dos países membros.

Em resumo neste debate, a Argentina referiu-se aos aspectos financeiros e geográficos do seu país, expressando as suas preocupações relativamente aos sistemas de financiamento, nomeadamente os fundos específicos e indicou os temas de trabalho futuro: desenvolver engenharias financeiras com o objectivo de baixar as taxas de risco. Referiu também, a necessidade de se posicionar frente a organismos internacionais e de analisar a possibilidade de subsídios cruzados para vias com menos tráfego, a partir dos fundos dos itinerários com portagens rentáveis. Finalmente mencionou o tema dos “fideicomisos”, como elemento para o futuro financiamento no seu país.

O Uruguai explicou o funcionamento das concessões, propôs ideias para gastar menos, de forma a assegurar uma maior percentagem de receitas; mencionando a existência de fundos específicos para a manutenção da rede que tem vindo a diminuir ao longo do tempo, a complexa situação das concessões com portagem para a diminuição do volume de tráfego e os temas macro-económicos do seu país. Finalmente desenvolveu a ideia de concessão de custos repartidos como alternativa futura de financiamento.

Portugal explicou o funcionamento das concessões, referindo-se ao sistema de portagem virtual, através do qual o estado garante ao concessionário um volume de tráfego mínimo na exploração destas concessões. A Costa Rica informou sobre o funcionamento de um fundo rodoviário que é administrado pelo Conselho Nacional de Viação e que se baseia na cobrança do imposto de combustível e das portagens. De igual modo indicou que não conta com empréstimos internacionais para a conservação, referindo que o fundo nacional é comparticipado com os municípios para a manutenção da Rede Rodoviária Cantonal.

As Honduras descreveram que dos 18.000 km de rede, dos quais 13.000 km são administrados através do Fundo Rodoviário, só 2.500 são pavimentados e 5.000 km através de instituições como o Fundo dos cafés, a Corporação Florestal, etc. De igual modo indicou que esse Fundo Rodoviário é utilizado na conservação de estradas e que a Direcção de Estradas se ocupa na construção de obras novas e reabilitação. Finalmente informou que se encontra em preparação um programa integrado de concessões e que actualmente já estão concessionados os aeroportos mais importantes do país.

O Brasil mencionou que através do Congresso Nacional foi criado um fundo de infra-estrutura de transporte para a conservação de estradas estatais e federais; que paralelamente está avançando com um ambicioso programa de concessões e que também conta com o financiamento do BID e do Banco Mundial para obras do sistema CREMA (concessões sem portagem).

O Chile informou que a partir de 1990 e como complemento dos fundos fiscais se optou pelo sistema de concessões mediante a promulgação da Lei de concessões. Entre outras vias concessionou-se 50% das vias Pan-americanas, o que abrange 1.500 Km em oito lanços, sobre os quais circulam cerca de 1.500 a 30.000 veículos por dia. Finalmente acordou-se que o valor médio da tarifa por quilómetro é de 0,03 US$ e que as concessões são geralmente contratadas a 22 anos.

O Peru informou que em 1995 iniciou o processo, concessionando a estrada Arequipa Matarani, de 107 km de extensão. Indicou que actualmente conta com um programa de concessões de 11 redes viárias, englobando 6.050 km de estradas e correspondendo a um dispêndio de 1.252 milhões de US$. Explicou também que o Fundo Rodoviário, alimentado pela cobrança de 50 praças de portagem, se destina à conservação da Rede Nacional do país, indicando que existe um subsidio cruzado em virtude do qual as vias mais rentáveis financiam a manutenção das restantes estradas. Finalmente comentou que estas concessões dependem de um organismo denominado PROINVERSIÓN.

A Bolívia tem 11.000 km de estradas pavimentadas. Em 1995 descentralizou a infra-estrutura rodoviária e em consequência disto houve falta de conservação nas estradas, voltando-se assim, no ano de 1997 a centralizar os serviços. Em 1998 aprovou uma Lei de concessões com o objectivo de implementar o sistema de portagem com um esquema idêntico ao das concessões do Chile. De igual modo assinalou que recebe

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ajudas de organismos internacionais para o financiamento das estradas, tendo criado um Fundo de Conservação Rodoviária para a manutenção das estradas.

O Conselho solicitou ao México para enviar uma 2.º via do questionário, já apresentado em Havana, para organizar os temas de financiamento de estradas e continuar assim o seu desenvolvimento.

10. Breves exposições dos países membros do Conselho

A pedido do Brasil e Costa Rica apresentaram-se perante o Conselho diversas exposições da situação rodoviária destes países.

O Brasil expôs a nova organização que rege o sector rodoviário e que, liderada pela Direcção Nacional de infra-estrutura de Transporte, intervêm sobre o transporte rodoviário, ferroviário e fluvial.

A Costa Rica fez o ponto da situação do estado da rede viária do seu país, indicando a sua integração no plano Puebla-Panamá no que diz respeito aos corredores da América Central. Igualmente informou que 46% do seu território é supervisionado pelos Parques Nacionais e Áreas Protegidas, o qual gera uma preocupação adicional em virtude de ser necessário proteger o meio ambiente dessa região.

O Conselho tomou nota destas apresentações, solicitando a ambos os países para incluírem os seus dados na página Web do Conselho.

11. Conservação Rodoviária

Apesar deste tema ter sido considerado de interesse permanente nas reuniões do Conselho, grande parte já foi tratado quando se analisou o estudo que o Uruguai está a desenvolver sobre os contratos de conservação, pelo que nesta altura e em virtude de falta de tempo, acordou-se que este tema seria tratado na próxima Reunião do Conselho.

12. Transportes Transfronteiriços (1.ª parte)

1. O problema do atravessamento na América Central

Cuba informa que recebeu o documento elaborado pelo Porto Rico, tendo distribuído um exemplar a todos os Membros do Conselho presentes. Esta informação vai complementar a que foi apresentada por Cuba na Reunião de Viña del Mar, e na próxima Reunião de Adjuntos informar-se-á sobre a perspectiva de desenvolvimento da intermodalidade nos transportes de atravessamento e o transporte rodoviário em ambos os países.

2. Os itinerários que concentram a atracção das ruínas na América Central

O México informa que a integração rodoviária para unir o Mundo Maya é um dos temas incluídos no Plano Puebla-Panamá. A Guatemala ficou encarregue de recolher a informação dos programas a realizar. Perante a ausência da Guatemala, o México informou sobre os primeiros esforços realizados com a construção do lanço de estrada Caobas-Arroyo negro que visa juntar a rede rodoviária de Quintana Roo (Mundo Maya Mexicano) com Tikal (Mundo Maya Guatemalteco). O Conselho propôs discutir o tema na próxima Reunião.

13. Segurança Rodoviária

Cuba fez uma apresentação dos resultados do questionário realizados até à data, utilizando para isso a informação recebida de 8 países. De igual modo apresentou uma proposta do plano de acção para o desenvolvimento do tema. Em seguida, e após um breve debate ficou decidido aprovar-se o plano e solicitar

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aos países uma maior participação com o objectivo de coordenar as acções e intensificar o desenvolvimento deste tema.

14. Transporte Transfronteiriço (2.ª parte)

1. As estradas no corredor Andino

A Venezuela fez uma exposição referindo a situação do seu pais em relação ás ligações com os países limítrofes. Em virtude da Colômbia e o Equador não poderem assistir à reunião, o Peru questionará estes países por forma a apresentar o tema na próxima reunião. A coordenação será efectuada pelo Peru aproveitando a III Reunião do Grupo Técnico Executivo (GTE) do eixo Andino de IIRSA a realizar-se nos próximos dias 11 e 12 de Novembro, na cidade de Guayaquil (Equador). 2. Os Itinerários do MERCOSUR

O Paraguai informou que, com base na informação apresentada pelo Uruguai, Bolívia, Brasil, Chile e Paraguai, chegou-se à conclusão que este tema devia ser incluído no estudo sobre a Rede Continental Estructurante que coordena o Chile.

15 Promoção de Actividades Relacionadas em Desenvolvimento nos Países Membros do Conselho

Apresentaram-se várias iniciativas de interesse para divulgação nos países membros do Conselho, cujo o resumo se apresenta de seguida:

1) V Encontro Anual de Centros DIIT organizado pelo CEDEX de Espanha em Antigua, Guatemala, entre 25 e 27 de Novembro de 2002.

2) Seminário Pan-americano Rodoviário Ambiental a realizar-se conjuntamente com a Reunião do Comité C-14 da AIPCR, organizado pela Direcção Nacional de Viação e o CENNATEV, em Buenos Aires, Argentina, entre 25 e 28 de novembro de 2002.

3) Curso Internacional sobre o Modelo HDM-4, organizado pela Direcção Nacional de Viação do Chile, Santiago, Abril de 2003.

4) Seminário Internacional “ Conservação de estradas não pavimentadas através de soluções básicas, organizado pela Direcção Nacional de Viação do Chile, Santiago, entre 14 e 16 de Maio de 2003.

5) II Congresso ITS, São Paulo, Brasil, organizado pelo ITS Brasil, entre 11 e 13 de Junho de 2003.

16. Informação sobre Página WEB do Conselho

No que se refere à situação da página Web, informou-se sobre as actualizações efectuadas ao longo do presente ano, assim como as alterações realizadas nas ligações dos diferentes países, após um trabalho exaustivo realizado pela Argentina.

Também se propôs ao Conselho por parte de Milagros Couchoud, convidada para a análise deste tema, uma série de alterações na página Web, tendentes à sua modernização e inclusão de novas utilidades. Ficou acordado que esta proposta seria analisada por todos os países, que posteriormente enviariam à Argentina, na qualidade de Presidência do Conselho, as possíveis alterações a este respeito.

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A Venezuela informou estar à espera de autorização do Senhor Presidente da República para realizar a Reunião de Adjuntos do Conselho em Abril de 2003 nesse pais, igualmente a Costa Rica e o Peru ofereceram-se para organizarem a reunião caso haja impossibilidade por parte da Venezuela.

O Conselho concede à Presidência que, com o prévio acordo de todos os países membros, decida relativamente ao local da realização da Reunião de Adjuntos, com base nestas propostas.

18. Agradecimentos

A Presidência, em nome de todos os representantes do Conselho, agradece a Espanha a organização desta Reunião, e todas as atenções recebidas durante a estadia neste acolhedor país.

19. Sessão de Encerramento

Deu-se por terminada a reunião com a presença dos representantes de Espanha, que na condição de pais anfitrião agradeceram ao Conselho ter escolhido Espanha para sede desta reunião, reafirmando a importância do Conselho de Directores de Estradas, e convidando os países membros a continuarem com os seus trabalhos. Participaram na cerimónia as autoridades do Conselho e os representantes dos países membros. Dando por terminada a Reunião o Eng.º Julio Tito Montaña, Administrador Geral da Direcção Nacional de Viação da Argentina, na qualidade de Presidente do Conselho, dirigiu-se a todos os representantes dos países membros.

20. Leitura e Aprovação da Acta da Reunião

Em seguida, a Presidência procede à leitura da Acta da reunião, aprovada posteriormente, sendo assinada pelos representantes de cada Direcção de Estradas.

Assinaturas

Argentina

Cuba

Uruguai Brasil

Bolívia Costa Rica

Chile Honduras

Espanha Paraguai

México Portugal

Peru

NOTA: Esta versão da Acta foi traduzida para Língua Portuguesa pelo Instituto das Estradas de Portugal, a partir do original em

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