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MAGNESITA ANUNCIA SEUS RESULTADOS DO 2T17 E 1S17

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Academic year: 2021

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MAGNESITA ANUNCIA SEUS RESULTADOS DO 2T17 E 1S17

Contagem, Brasil - 11 de agosto de 2017 – A MAGNESITA REFRATÁRIOS S.A. (“Magnesita” ou “Companhia”) - (BM&FBOVESPA, Novo Mercado: MAGG3) - anuncia hoje os resultados referentes ao segundo trimestre de 2017 (“2T17”) e do primeiro semestre de 2017 (“1S17”). As comparações serão realizadas com os resultados do segundo trimestre de 2016 (“2T16”), com o primeiro trimestre de 2017 (“1T17”) e com o primeiro semestre de 2016 (“1S16”). As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto quando indicadas de outra forma, foram preparadas de acordo com as normas IFRS (International Financial Reporting Standards), e devem ser analisadas em conjunto com as Informações Trimestrais (ITR). Este release apresenta os resultados em milhões de U.S. Dólares (“US$”). As taxas de câmbio utilizadas para conversão em US$ estão apresentadas na página 15.

PRINCIPAIS INDICADORES

Teleconferência de Resultados: Segunda-feira, 14 de Agosto de 2017 Em inglês com tradução simultânea para português

11:00h (horário de Brasília) - Tel: +55 11 2188-0155 (Brasil)* 10:00h (horário de Nova York) - Tel: +1 646 843 6054 (EUA) 15:00h (horário de Londres) - Tel: +44 203 051 6929 (Outros países)

Senha: Magnesita

*Ao ligar nos telefones acima, o participante será direcionado automaticamente para o áudio original em inglês. Caso queria ouvir o áudio em Português (tradução simultânea), solicitar à operadora.

Webcast (Português): http://cast.comunique-se.com.br/Magnesita/2T17

Webcast (Inglês):http://cast.comunique-se.com.br/Magnesita/2Q17

Contatos Relações com Investidores

Eduardo Gotilla – CFO Global Daniel Domiciano– Gerente de RI

Telefone: +55 11 3152 3237 / 3241 / 3202

ri@magnesita.com www.magnesita.com/ri

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Volume Refratários (mil ton) 252,5 239,0 229,1 5,6% 10,2% 491,5 460,2 6,8%

Receita operacional 268,1 284,2 252,9 -5,7% 6,0% 552,2 486,8 13,4%

Lucro bruto 89,8 94,1 87,7 -4,6% 2,3% 183,9 166,2 10,6%

Margem bruta (%) 33,5% 33,1% 34,7% 40 bp -120 bps 33,3% 34,1% -80 bps

EBIT ajustado¹ 32,6 35,3 30,7 -7,7% 6,1% 67,9 59,3 14,5%

Margem EBIT Ajustado (%) 12,2% 12,4% 12,1% -30 bp 0 bps 12,3% 12,2% 10 bps

EBITDA Ajustado¹ 44,6 46,6 41,4 -4,4% 7,6% 91,2 80,5 13,2%

Margem EBITDA Adjustado (%)¹ 16,6% 16,4% 16,4% 20 bp 30 bps 16,5% 16,5% 0 bps

Resultado líquido -52,8 16,0 22,7 -430,8% -333,1% -36,8 45,4 -181,2% Margem Líquida -19,7% 5,6% 9,0% -2530 bp -2870 bps -6,7% 9,3% -1600 bps Lucro por ação (US$/ação)² -1,04 0,31 0,43 -432,7% -341,4% -0,73 0,87 -184,1%

¹Excluindo-se outras receitas/despesas operacionais

²LPA considera a quantidade ponderada de ações no período – ações em tesouraria

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Mensagem da Administração

"Durante o primeiro semestre de 2017, observamos um ambiente mais favorável nos nossos mercados estabelecidos, especialmente na América do Sul, onde a produção de aço está se recuperando, crescendo 11% contra 2016. A produção de aço na Europa ocidental cresceu 2% no período, enquanto na América do Norte (excluindo o México) o crescimento foi mais moderado, perto de 1%, com um primeiro trimestre mais forte que o segundo.

Consequentemente, nossas vendas para a indústria siderúrgica cresceram 10%. Nossa receita consolidada totalizou US$ 552 milhões no 1S17, um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2016, impulsionado pelo crescimento nas vendas para a indústria siderúrgica e pelo aumento substancial nas vendas de DBM, que atingiram níveis recordes para Magnesita.

Continuamos focados no controle rigoroso dos nossos custos e despesas operacionais. Apesar dos aumentos de preços do petróleo e derivados no Brasil e de algumas matérias-primas chinesas, nosso EBITDA¹ atingiu US$ 91 milhões no 1S17, crescimento de 13% em relação ao 1S16, com margem de 16,5%.

Além do desempenho financeiro positivo no 1S17, a combinação com RHI avançou significativamente desde o 1º trimestre, com aprovações de todas as autoridades antitruste necessárias. Além disso, os acionistas da RHI aprovaram a combinação com a Magnesita na Assembleia realizada em 4 de agosto de 2017. Esses eventos representaram marcos importantes, e nos aproximaram muito da conclusão da transação. O próximo passo importante é a listagem da RHI Magnesita no Main Market da London Stock Exchange (Bolsa de Valores de Londres), que é esperada para o 4T17. Estamos confiantes que completaremos até o fim do ano a transação que criará uma empresa líder de soluções refratárias.”

Octavio Pereira Lopes Presidente do Conselho de Administração

¹ EBITDA ajustado

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RECEITA E VOLUME

Participação % dos segmentos na receita consolidada

RECEITA LÍQUIDA E MARGEM BRUTA POR SEGMENTO

Soluções Refratárias

A receita do segmento de refratários somou US$484.3 milhões no 1S17, 12,6% acima do ano anterior, impulsionado por maiores volumes e pelo efeito cambial nas vendas em reais. Ano contra ano, o volume atingiu 491 mil toneladas, 6,8% acima do ano

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Soluções refratárias

Volume (mil ton) 252,5 239,0 229,1 5,6% 10,2% 491,5 460,2 6,8% Receita (US$ milhões) 233,4 250,9 221,3 -7,0% 5,4% 484,3 430,1 12,6%

Minerais industriais

Receita (US$ milhões) 16,5 16,5 16,4 0,0% 0,7% 33,1 27,3 21,0%

Serviços

Receita (US$ milhões) 18,1 16,7 15,1 8,4% 20,4% 34,9 29,2 19,3%

TOTAL

Receita (US$ milhões) 268,1 284,2 252,8 -5,7% 6,0% 552,2 486,7 13,5%

Segmento Trimestre Var. % Semestre

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Volume (mil ton) 252,5 239,0 229,1 5,6% 10,2% 491,5 460,2 6,8% Receita (US$ milhões) 233,4 250,9 221,3 -7,0% 5,4% 484,3 430,1 12,6%

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Volume (mil ton) 224,2 200,4 196,8 11,9% 13,9% 424,6 385,0 10,3% Receita (US$ milhões) 206,6 204,5 187,0 1,0% 10,5% 411,1 356,1 15,4%

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Volume (mil ton) 28,3 38,6 32,3 -26,9% -12,5% 66,9 75,2 -11,1% Receita (US$ milhões) 26,8 46,4 34,3 -42,2% -21,9% 73,2 74,1 -1,1%

Refratários - Industrial Trimestre Var. %

Soluções refratárias - Total Trimestre Var. % Semestre

Refratários - Siderurgia Trimestre Var. % Semestre

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anterior, com o aumento de 10,3% nas vendas para siderurgia mais que compensando a queda de 11,1% nas vendas para o segmento industrial.

A América do Sul representou 38% da receita de vendas de refratários no 1S17, em comparação com 34% no ano anterior. O aumento foi impulsionado por maiores vendas na região, especialmente no Brasil, além do efeito da apreciação do real contra o dólar americano.

Vendas de refratários por região (USD)

CIS: Commonwealth of Independent States (Comunidade dos Estados Independentes) MEA: Middle East & Africa (Oriente Médio e África)

A performance positiva nas vendas para siderurgia no 1S17 gerou uma ligeira alteração na participação proporcional das receitas por segmento:

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Soluções Refratárias – Siderurgia

De acordo com a World Steel Association (“WSA”), a produção de aço no mundo cresceu 4,3% no 1S17. Essa expansão foi suportada pela China (+4,2%), o que novamente desperta certa desconfiança quanto ao progresso dos fechamentos de capacidade instalada anunciados pelas autoridades chinesas. A China registrou produção recorde de 73,2 milhões de toneladas de aço bruto em junho. Apesar desse aumento, as exportações chinesas de aço diminuíram quase 30% em relação ao mesmo período do ano anterior, uma redução de aproximadamente 16 milhões de toneladas exportadas no 1S17 em relação ao 1S16, o que certamente contribuiu com o aumento de 4,4% na produção de aço fora da China.

Produção de Aço (milhões de toneladas)

Região 1S17 1S16 Variação %

América do Sul 21,2 19,2 10,6% América do Norte s México 47,1 46,6 0,9% Europa Ocidental 74,1 72,3 2,4% China 419,0 402,0 4,2% Resto do mundo 273,9 260,7 5,1%

Mundo 835,3 800,8 4,3%

Mundo excl. China 416,3 398,8 4,4%

Fonte: WSA

Na América do Sul, a produção de aço cresceu 10,6%, impulsionada essencialmente pela expansão de 12,4% no Brasil. Embora a recessão econômica no país esteja tecnicamente superada, os efeitos sobre a produção de aço ainda não foram muito consistentes, com uma melhora no segmento de planos - impulsionada principalmente pelo setor automotivo - e nas exportações, lideradas principalmente pelo aumento da produção na CSP. Por outro lado, ainda não houve recuperação na demanda por longos, em função principalmente da estagnação nos setores imobiliários e de infraestrutura.

Na América do Norte excluindo México, a produção de aço registrou ligeiro aumento, de 0,9%, no 1S17. Apesar do crescimento de 4% na demanda aparente de aço nos EUA, impulsionado pela melhora na demanda doméstica, as importações de aço cresceram 25% em relação ao 1S16 e novamente impactaram a indústria local, que continua pleiteando novas barreiras comerciais para reduzir esse impacto. Em abril de 2017, as autoridades dos EUA iniciaram uma nova investigação sobre as importações de aço no país, denominada “Section 232”, que poderá beneficiar o setor.

Na União Européia, a produção de aço registrou expansão de 4,1% ano-contra-ano, também impulsionada pelo fortalecimento da demanda doméstica, com destaque

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para as indústrias automobilísticas e construção civil, que superaram as expectativas do mercado. Além disso, o impacto positivo das medidas antidumping, impostas contra a China e a Rússia no final de 2016, também contribuíram para a melhora da produção de aço no 1S17.

Neste contexto, as vendas de refratários para siderurgia cresceram 10,3% em relação ao 1S16, para 424,6 mil toneladas, com expansão tanto nos mercados estabelecidos quanto nos novos mercados. Nos mercados estabelecidos, os principais destaques foram o desempenho na América do Sul e no segmento de aço inoxidável na América do Norte, ambos suportados pelo aumento na produção de aço no período. Com relação aos novos mercados, os principais destaques foram o crescimento de 64% e 40% no MEA-CIS e na Ásia ex. China, respectivamente.

A receita de vendas para a indústria siderúrgica cresceu 15,4% ano-contra-ano, para US$ 411,1 milhões, impulsionada pelo maior volume de vendas e pelo efeito cambial sobre as vendas em reais. Mesmo a câmbio constante, o crescimento da receita permanece forte, em 10%. Por conta desta performance, a participação das vendas na América do Sul atingiu 37% das vendas refratários para siderurgia no 1H17, comparado a 34% no 1S16.

Vendas de refratários para Siderurgia por região (USD)

CIS: Commonwealth of Independent States (Comunidade dos Estados Independentes) MEA: Middle East & Africa (Oriente Médio e África)

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Volume (mil ton) 224,2 200,4 196,8 11,9% 13,9% 424,6 385,0 10,3% Receita (US$ milhões) 206,6 204,5 187,0 1,0% 10,5% 411,1 356,1 15,4%

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Soluções Refratárias – Industrial

O volume de vendas para aplicações industriais totalizou 66.900 toneladas no 1S17, queda de 11,1% em relação ao ano anterior. Esse desempenho é explicado principalmente pela queda nas vendas para a indústria de cimento em MEA-CIS, impactado pelo adiamento de projetos de infraestrutura e construção, refletindo restrições orçamentárias deste países diante da queda nos preços do petróleo. Além disso, as vendas para o setor de cimento na Europa foram atipicamente mais fortes nos 4T16 e 1T17, impactando tanto o 1S17 quanto o 2T17.

Apesar da queda no volume vendido, a receita do segmento industrial manteve-se praticamente estável no 1S17, em US$ 73,2 milhões, com o efeito cambial nas vendas em reais compensando a queda de volume.

Devido ao efeito cambial, a participação da América do Sul nas vendas totais para o setor industrial aumentou de 37% para 43% no 1S17, em detrimento da queda na participação de MEA-CIS.

Vendas de refratários para Industrial por região (USD)

CIS: Commonwealth of Independent States (Comunidade dos Estados Independentes) MEA: Middle East & Africa (Oriente Médio e África)

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Volume (mil ton) 28,3 38,6 32,3 -26,9% -12,5% 66,9 75,2 -11,1% Receita (US$ milhões) 26,8 46,4 34,3 -42,2% -21,9% 73,2 74,1 -1,1%

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Soluções Refratárias – Margem Bruta

A margem bruta do segmento de refratários ficou em 34,7% no 1S17, 70 p.b. abaixo do ano anterior. A rentabilidade do segmento de refratários melhorou significativamente ao longo dos últimos anos e essa ligeira redução na margem do 1S17 é atribuída ao aumento de preço de combustível no Brasil e da crise no fornecimento de matérias-primas chinesas, especialmente magnésia eletrofundida, decorrente de controles ambientais mais rigorosos realizados nos últimos meses que provocaram fechamentos temporários e permanentes de fábricas de matérias-primas no país. Durante o período, houve uma redução acentuada na disponibilidade e na qualidade das matérias-primas à base de magnesita na China e o forte aumento dos preços, impulsionado por mudanças regulatórias, novos padrões ambientais mais rigorosos e consolidação. Este ambiente cria desafios significativos para todos os produtores de refratários e está forçando ajustes de preços em toda a cadeia de suprimentos. Para a Magnesita, no longo prazo, uma oferta mais disciplinada da China e preços mais elevados das matérias-primas serão positivos, devido às nossas extensas reservas de magnesita e dolomita de alta qualidade e de baixo custo e nosso nível de integração vertical líder na indústria.

Minerais Industriais

As vendas de minerais representaram 6,0% da receita consolidada da Magnesita no 1S17, comparada a 5,6% no ano anterior. Mesmo com a venda do negócio de talco em Dezembro/2016, a receita de minerais cresceu 21,0% no 1S17, para US$ 33,1 milhões, impulsionada principalmente pelas vendas recordes de DBM, que aumentaram de 153% ano-contra-ano.

A margem bruta deste segmento ficou em 29,6% no 1S17 contra 34,7% no 1S16. A queda é explicada principalmente pela redução nos preços de DBM no mercado internacional, impacto nos custos devido ao aumento de preço de combustível no

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Volume (mil ton) 252,5 239,0 229,1 5,6% 10,2% 491,5 460,2 6,8% Receita (US$ milhões) 233,4 250,9 221,3 -7,0% 5,4% 484,3 430,1 12,6% Lucro bruto (US$ milhões) 80,3 87,9 80,4 -8,7% -0,1% 168,3 152,7 10,2% Margem bruta (%) 34,4% 35,1% 36,3% -60 bps -190 bps 34,7% 35,5% -70 bps

Soluções refratárias - Total Trimestre Var. % Semestre

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Receita (US$ milhões) 16,5 16,5 16,4 0,0% 0,7% 33,1 27,3 21,0% Lucro bruto (US$ milhões) 5,5 4,3 5,5 29,6% 0,8% 9,8 9,5 3,4% Margem bruta (%) 33,5% 25,8% 33,4% 760 bps 0 bps 29,6% 34,7% -500 bps

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Brasil, bem como o efeito no mix de vendas decorrente da venda do negócio de talco que tinha margens mais altas em comparação com outros minerais. Por fim, a apreciação do real contra o dólar também impactou a margem dos minerais produzidos no Brasil e vendidos em dólares americanos.

Diante do crescimento expressivo nas vendas de DBM no período, sua participação na receita total de minerais aumentou de 22% para 45%. Por outro lado, a participação de outros minerais, que incluía talco em 2016, diminuiu de 39% para 21%.

Vendas de minerais por produto (USD)

¹DBM = Dead burned magnesia (sinter de magnesita) ²CCM = Caustic calcined magnesia (magnesia calcinada cáustica) ³ DBD = Dead burned dolomite (sinter de dolomita)

Serviços

As vendas do segmento de serviços representaram 6,3% da receita consolidada no 1S17, em comparação com 6,0% no ano anterior. A receita foi de US$ 34,9 milhões, aumento de 19,3% em relação ao 1S16. O crescimento da receita foi impulsionado essencialmente pelo efeito da conversão cambial, ao passo que a situação da maioria dos clientes do segmento de serviços no Brasil, que representa a maior parcela deste segmento, permanece desafiadora.

A margem bruta para o segmento de serviços atingiu 16,6% no 1S17, contra 12,9% no 1S16. A melhora em relação ao ano anterior foi impulsionada principalmente por ganhos de eficiência na gestão dos custos nos contratos recorrentes, melhora de

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Receita (US$ milhões) 18,1 16,7 15,1 8,4% 20,4% 34,9 29,2 19,3% Lucro bruto (US$ milhões) 3,9 1,9 1,8 106,8% 117,6% 5,8 3,8 53,9% Margem bruta (%) 21,6% 11,3% 11,9% 1030 bps 960 bps 16,6% 12,9% 380 bps

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escopo com serviços de maior valor agregado e, finalmente, maior demanda por serviços spot.

Receita de Serviços por região e segmento (USD)

DESPESAS COMERCIAIS, GERAIS & ADMINISTRATIVAS (SG&A)

No 1S17, o SG&A fixos somou US$ 86,4 milhões, em comparação com US$ 78,3 milhões no 1S16. O aumento de 10,3% foi decorrente principalmente do efeito cambial nas despesas em reais. No entanto, como percentual de vendas, o SG&A fixo declinou 50 p.b., de 16,1% para 15,6% das vendas, com o crescimento das vendas diluindo custos fixos.

As despesas de frete totalizaram US$ 29,9 milhões no 1S17, um pouco acima dos US$ 28,6 milhões registrados no ano anterior. Como percentual das vendas, as despesas de frete declinaram 50 p.b., de 5,9% para 5,4%, explicado principalmente pelo maior uso de transporte ferroviário no Brasil e uma proporção maior de vendas para os mercados estabelecidos vis-a-vis novos mercados, com rotas mais longas.

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Receita (US$ milhões) 268,1 284,2 252,9 -5,7% 6,0% 552,2 486,8 13,4%

Despesas Operacionais (SG&A) -57,4 -58,9 -57,0 -2,5% 0,8% -116,3 -106,9 8,8%

% sobre vendas 21,4% 20,7% 22,5% 70 bps -110 bps 21,1% 21,9% -90 bps

SG&A ex frete -43,0 -43,3 -41,6 -0,7% 3,5% -86,4 -78,3 10,3%

% sobre vendas 16,1% 15,2% 16,4% 80 bps -40 bps 15,6% 16,1% -40 bps

Frete -14,4 -15,5 -15,4 -7,3% -6,3% -29,9 -28,6 4,7%

% sobre vendas 5,4% 5,5% 6,1% -10 bps -70 bps 5,4% 5,9% -50 bps

Other selling expenses -22,8 -22,4 -21,3 1,9% 7,4% -199,3 -169,4 17,7%

% on sales 8,5% 7,9% 8,4% 63 bps 11 bps 8,0% 7,9% 20 bps

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EBITDA e EBITDA ajustado

O EBITDA ajustado (excluindo-se outras receitas e despesas operacionais) atingiu US$ 91,2 milhões no 1S17, 13,2% acima do ano anterior. O crescimento é decorrente principalmente da performance positiva nas vendas para siderurgia, e em menor escala, da melhora no lucro bruto no segmento de serviços, conforme discutido acima. A margem EBITDA ajustada permaneceu praticamente estável quando comparada ao ano anterior, em 16,5%, com a melhora na margem de serviços e diluição de SG&A compensando a queda nas margens de refratários e de minerais.

RECEITAS/DESPESAS FINANCEIRAS

O resultado financeiro líquido totalizou uma despesa de US$ 45,5 milhões no 1S17, contra uma receita de US$ 13,5 milhões no 1S16. A variação decorreu, principalmente, das variações cambiais, que geraram uma despesa de US$ 9.7 milhões no 1S17, contra uma receita de US$ 44.3 milhões no 1S16.

ATUALIZAÇÃO SOBRE A COMBINAÇÃO COM A RHI

Em 28 de junho de 2017, a Comissão Européia aprovou a Transação divulgada em outubro de 2016, na qual Magnesita e RHI anunciaram suas intenções de combinar suas operações. A aprovação pela Comissão Europeia está sujeita a certas condições, incluindo a alienação de todo o negócio de magnésia-carbono da Companhia produzido na fábrica de Oberhausen, na Alemanha, juntamente com todos os ativos e pessoal necessários para assegurar a viabilidade e a competitividade do negócio ("negócio de Oberhausen"), bem como o compromisso de celebrar um acordo para

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Receita (US$ milhões) 268,1 284,2 252,9 -5,7% 6,0% 552,2 486,8 13,4% Lucro Operacional (EBIT) -13,7 28,4 26,6 -148,3% -151,5% 14,7 56,0 -73,8% Depreciação/Amortização -13,1 -11,9 -10,7 10,1% 22,2% -25,0 -21,2 17,5%

EBITDA -0,6 40,2 37,3 -101,5% -101,7% 39,6 77,2 -48,7%

Margem EBITDA -0,2% 14,2% 14,8% -1440 bps -1500 bps 7,2% 15,9% -870 bps Outras rec./desp operacionais -46,1 -6,9 -4,1 569,6% 1009,7% -52,9 -3,4 1471,6%

EBITDA ajustado¹ 44,6 46,6 41,4 -4,4% 7,6% 91,2 80,5 13,2%

Margem EBITDA ajustada 16,6% 16,4% 16,4% 20 bps 30 bps 16,5% 16,5% 0 bps

EBITDA (US$ milhões) Trimestre Var. % Semestre

¹Excluindo-se outras receitas/despesas operacionais. A linha “Outras rec./desp operacionais” inclui US$0.5 milhões referente depreciação de operações descontinuadas.

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Receitas / despesas financeiras líq. -11,1 -14,3 -12,9 -22,5% -14,2% -25,4 -25,1 1,0% Outras rec./des. Financeiras líq. -7,1 -3,3 -3,0 113,0% 137,9% -10,4 -5,7 83,6% Variações cambiais líq. -19,9 10,2 26,4 -294,8% -175,6% -9,7 44,3 -121,9%

Total líquido -38,1 -7,4 10,5 414,9% -463,8% -45,5 13,5 -436,9%

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garantir ao comprador do negócio de Oberhausen o direito de adquirir até um volume máximo específico por ano de sínter de magnesita de Brumado por um período de 12 anos.

Diante disso, todos os ativos relacionados ao negócio da Oberhausen foram classificados como "ativos disponíveis para venda". Em 30 de junho de 2017, o valor contábil destes ativos era superior ao seu valor justo. Dessa maneira, a Companhia reconheceu uma baixa contábil (impairment) do goodwill no montante de €32,0 milhões (~US$36,5 milhões) registrada no resultado como “outras despesas operacionais”.

A empresa também reconheceu uma baixa contábil (impairment) de € 7,0 milhões (~US$ 8,0 milhões) nos ativos fiscais diferidos que a Magnesita espera perder como resultado da combinação com a RHI. Essa baixa foi reconhecida na linha de imposto de renda diferido.

Além da aprovação concedida pelas autoridades europeias e norte-americanas, em 11 de julho de 2017 a autoridade antitruste do Brasil ("CADE") também aprovou a Transação sem quaisquer restrições. Após a aprovação pelo CADE, a Transação recebera todas as aprovações antitruste obrigatórias.

Em 4 de agosto de 2017, outra condição precedente importante foi obtida, com mais de 99,7% dos acionistas da RHI tendo votado a favor da Transação, na Assembléia Geral Extraordinária realizada em Viena. Essa aprovação inclui a migração da RHI para a Holanda, além de outras mudanças organizacionais. Adicionalmente, a condição de que o exercício do direito de retirada estatutário pelos acionistas da RHI não excedesse a um montante de € 70 milhões foi atendida.

No 1S17, as despesas relacionadas à transação, incluindo consultores, assessoria jurídica, viagens, entre outras, totalizaram US$ 10,1 milhões, registradas como despesas de reestruturação na linha "outras despesas operacionais".

A etapa pendente mais relevante para a conclusão da Transação inclui a admissão de ações da RHI Magnesita no Main Market da London Stock Exchange (Bolsa de Valores de Londres), esperado para o 4T17.

RESULTADO LÍQUIDO

A Companhia registrou um prejuízo de US$41,1 milhões no 1S17, comparado com um lucro de US$45,4 milhões contabilizado no 1T16. A variação ano-contra-ano decorreu, principalmente, das baixas contábeis (impairment) reportadas nas linhas “outras despesas e receitas operacionais” e “imposto de renda”. Por fim, as despesas relativas a variações cambiais também contribuíram para a variação do resultado líquido do 1S17 vs 1S16.

(13)

CAPITAL DE GIRO

Trimestre-contra-trimestre, o capital de giro se manteve praticamente estável, em US$ 234,9 milhões, representando 21,9% das receitas, comparado com 21,1% no trimestre anterior. Ano-contra-ano, a queda refletiu os esforços da Companhia em reduzir a intensidade do capital de giro, suportado por ganhos sustentáveis de eficiência.

¹Cálculo considera as vendas anualizadas do trimestre

INVESTIMENTOS (CAPEX)

O CAPEX somou US$ 21,7 milhões no semestre, 8,8% inferior aos US$ 23,8 milhões investidos no 1S16. A queda deveu-se principalmente ao fim dos investimentos em TI, relativos à plataforma global de ERP, finalizados em 2016.

ESTRUTURA DE CAPITAL

A dívida líquida totalizou US$525,7 milhões ao final do trimestre, comparada a US$ 476,6 milhões no trimestre anterior e US$ 545,5 milhões no ano anterior. Na comparação entre trimestres, mesmo com a melhora no EBITDA, a dívida líquida aumentou devido exclusivamente aos desembolsos com dividendos, pagos em maio de 2017 (US$ 27,3 milhões), capital de giro, como resultado do aumento nas vendas (US$ 22,2 milhões), e recompra de ações (US$ 12,0 milhões). A queda da dívida líquida contra o ano anterior decorreu da melhora no fluxo de caixa livre no segundo semestre de 2016, assim como o recebimento dos recursos provenientes da venda do negócio de talco em dezembro de 2016.

O caixa no final do 2T17 somava US$ 229,0 milhões, contra US$ 314,4 milhões no 1T17 e US$ 234,3 milhões no 2T16. O saldo de caixa no final do trimestre estava bem acima dos fluxos de amortização das dívida de curto prazo (US$ 119,3 milhões), garantindo uma liquidez confortável para a Companhia.

Por conta dos desembolsos de caixa mencionados acima, a alavancagem líquida, medida pela dívida líquida/EBITDA ajustado (últimos doze meses), aumentou

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ligeiramente para 3,2x no final do trimestre, contra 3,0x no trimestre anterior, mas permanece bem abaixo do 3,8x registrado no ano anterior.

Os covenants financeiros da Magnesita excluem o bond perpétuo do cálculo de alavancagem. Neste contexto, excluindo o bond perpétuo, a alavancagem líquida atingiu 1,7x, contra 1,4x no trimestre anterior e 2,1x no 2T16.

RETORNO AOS ACIONISTAS

Em reunião realizada em 11 de Agosto de 2017, o Conselho de Administração aprovou a distribuição de dividendos intermediários e juros sobre o capital próprio no montante bruto de R$ 42,9 milhões (equivalente a US$ 13,5 milhões). O valor bruto a ser pago aos acionistas da Magnesita representa R$ 0,86 por ação (ou ~US$ 0,27 por ação). Adicionalmente, durante o primeiro semestre de 2017, a Magnesita investiu aproximadamente US$ 12,0 milhões em recompra de ações. Esses montantes, quando somados aos US$ 27,3 milhões distribuídos aos acionistas como dividendos e juros sobre o capital próprio em maio de 2017, totalizam mais de US$ 50 milhões em retorno para os acionistas somente em 2017.

MERCADO DE CAPITAIS

As ações da Magnesita (Novo Mercado: MAGG3) terminaram o semestre cotadas a R$ 36,80, aumento de 54,9% no acumulado do ano. Em US$, as ações da Magnesita tiveram um aumento de 52,6%, de US$7,29 no final de 2016, para US$11,12 no final de 1S17.

No acumulado do ano, o volume médio diário negociado foi de US$956.961, com uma média de 115.107 ações negociadas por dia. O valor de mercado da Magnesita em 30 de junho era de US$ 566.1 milhões.

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Resultados em U.S. Dólar (“US$”)

Após a aquisição da LWB Refractories, em 2008, a Magnesita tornou-se uma empresa global com uma parcela significativa de suas receitas, custos e despesas em moedas estrangeiras. Mais recentemente, a execução do plano estratégico de expansão comercial em novas geografias (fora do Brasil) incrementou ainda mais a participação de moedas estrangeiras nos resultados da Companhia. Atualmente, a Magnesita vende seus produtos em mais de 100 países e cerca de 75% das receitas são geradas em moedas estrangeiras, principalmente o dólar, e esta percentagem deverá aumentar. Da mesma forma, a Magnesita opera unidades industriais nos EUA, Alemanha, França, Argentina, China, Bélgica e Taiwan, bem como escritórios comerciais espalhados pelo mundo, portanto, uma parcela significativa de seus custos e despesas é denominada em moedas estrangeiras.

Dessa forma, a administração da Magnesita entendeu que a preparação do Earnings Release em US dólar refletirá melhor o desempenho financeiro e operacional do negócio. Abaixo, estão as taxas de câmbio utilizadas para converter as moedas estrangeiras em US dólar. No site da empresa, há uma planilha disponível com resultados históricos em US dólar.

Câmbio utilizado na conversão para US$ Nota:

Demonstração de Resultados => Convertido em US$pelo câmbio médio do mês Balanço Patrimonial => Convertido em US$pela taxa de fechamento do período

Moedas DRE Var.% Balanço Var.%

Taxas médias Taxas de fechamento

1S17 1S16 1S17 1S16

US$/BRL 3,181 3,702 -14,1% 3,308 3,210 3,1%

US$/EUR 1,084 1,115 -2,8% 1,141 1,103 3,4%

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Aviso

Declarações contidas neste relatório relativas às perspectivas dos negócios, projeções de resultados operacionais e financeiros e referências ao potencial de crescimento da Companhia, constituem meras previsões e foram baseadas nas expectativas e estimativas da Administração em relação ao desempenho futuro da Magnesita. Embora a Companhia acredite que tais previsões sejam baseadas em suposições razoáveis, ela não assegura que as mesmas sejam alcançadas. As expectativas e estimativas que baseiam as perspectivas futuras da Companhia são altamente dependentes do comportamento do mercado, da situação econômica e política do Brasil, de regulações estatais existentes e futuras, da indústria e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças que fogem ao controle da Magnesita e de sua Administração. A Companhia não se compromete a publicar atualizações ou revisar as expectativas, estimativas e previsões contidas neste comunicado decorrentes de informações ou eventos futuros. Todas as declarações relacionadas a reservas minerais e estimativas são projeções baseadas em informações geológicas disponíveis e modelos geológicos estatísticos. Futura produção Real de minerais pode diferir substancialmente das estimativas.

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Sobre a Magnesita Refratários S.A.

Magnesita Refratários S.A. é uma empresa privada, de capital aberto, com ações negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA no Brasil e por meio de ADRs nível 1 nos EUA, dedicada à mineração, produção e comercialização de extensa linha de materiais refratários e minerais industriais. Seus produtos são utilizados, principalmente, pelas indústrias de aço, de cimento e de vidro. As atividades industriais tiveram início em 1940, logo após o descobrimento dos depósitos de magnesita em Brumado, estado da Bahia. Hoje, opera 27 unidades industriais e de mineração em 8 países com capacidade de produção de refratários superior a 1,4 milhão de toneladas/ano. A empresa é líder no setor de refratários nas Américas e, em 2015, seus produtos foram vendidos para mais de 100 países.

Missão

Fornecer soluções integradas em serviços, refratários e minerais que maximizem os resultados dos clientes, de forma a criar relações rentáveis, duradouras e replicáveis para diferentes geografias.

Visão

Ser o melhor fornecedor de soluções em refratários e minerais industriais, alavancando e desenvolvendo nossos recursos minerais.

Valores  Clientes  Pessoas  Meritocracia  Ética  Lucro  Gestão e Método  Agilidade e transparência

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ANEXO I - BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO

Pela Legislação Societária (US$ milhões) 30/06/17 31/03/17 30/06/16

ATIVO

Ci rcul a nte 693,3 786,7 703,4

Di s poni bi l i da des 229,0 314,4 234,3

Cl i entes 165,3 171,1 176,5

Es toques 261,3 259,7 254,9

Tri butos a recupera r 28,1 32,4 27,1

Outros 9,6 9,1 10,6 Nã o ci rcul a nte 1.129,2 1.164,2 1.169,5 IR e CS di feri dos 7,0 12,4 10,6 Outros 34,9 31,3 30,0 Inves timentos 14,5 15,1 14,5 Imobi l i za do 436,7 440,1 444,7 Intangível 35,0 37,7 34,6 Ági o (Goodwill ) 601,1 627,6 635,2 Ati vo total 1.822,5 1.950,9 1.872,9 PASSIVO Ci rcul a nte 387,3 427,9 395,7 Fornecedores 191,7 191,5 178,6

Emprés timos e Fi na nci a mentos 119,3 116,1 140,9

Obri ga ções Soci a i s e Tra ba l hi s tas 38,3 50,3 38,1

Obri ga ções Fi s ca i s 16,1 17,7 16,4

Outros 21,9 52,3 21,8

Nã o ci rcul a nte 852,2 894,3 906,3

Emprés timos e Fi na nci a mentos 635,4 674,9 638,9

Tri butos di feri dos (IR e CS) 85,3 90,1 141,9

Obri ga ções pós emprego 102,8 101,2 98,1

Provi s ões pa ra contingênci a s 28,5 27,5 25,6

Outros 0,1 0,5 1,9

Pa tri môni o l íqui do 583,0 628,7 570,9

Ca pi tal s oci a l 595,2 595,2 614,7

Res erva s de ca pi tal 47,7 49,8 48,9

Res erva s de Lucros 84,6 88,3 0,0

Lucros /Prejuízos a cumul a dos -41,7 16,1 4,7

Outros res ul tados a bra ngentes -89,8 -111,6 -104,9

Açoes em tes oura ri a -19,3 -14,8 0,0

Pa rtici pa çã o de a ci oni s tas nã o-control a dores 6,4 5,8 7,5

Total do pa s s i vo e Pa tri môni o Líqui do 1.822,5 1.950,9 1.872,9

No. total de a ções (em mi l hões ) 50,5 50,8 52,3

Va l or pa tri moni a l por a çã o* (US$/a çã o) 11,54 12,37 10,91

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ANEXO II - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS

Var. %

2T17 (a) 1T17 (b) 2T16 (c) a/b a/c 1S17 (d) 1S16 (e) d/e

Receita Líquida 268,1 284,2 252,9 -5,7% 6,0% 552,2 486,8 13,4%

Custo dos produtos vendidos -178,3 -190,1 -165,2 -6,2% 7,9% -368,4 -320,6 14,9%

Lucro bruto 89,8 94,1 87,7 -4,6% 2,3% 183,9 166,2 10,6%

Margem Bruta (%) 33,5% 33,1% 34,7% 40 bps -120 bps 33,3% 34,1% -80pb

Despesas comerciais e Adm (SG&A) -57,4 -58,9 -57,0 -2,5% 0,8% -116,3 -106,9 8,8% Despesas adm. -20,2 -20,9 -20,3 -3,5% -0,7% -41,1 -38,4 7,2% Despesas comerciais -37,2 -37,9 -36,6 -1,9% 1,7% -75,2 -68,5 9,7% Outras despesas comerciais -22,8 -22,4 -21,3 1,9% 7,4% -45,2 -39,9 13,3%

Frete -14,4 -15,5 -15,4 -7,3% -6,3% -29,9 -28,6 4,7%

Outras receitas operacionais 1,4 0,7 -9,3 90,9% -115,0% 2,1 -5,7 -137,1% Outras despesas operacionais -47,7 -7,7 5,3 522,0% -1007,7% -55,3 2,4 -2363,8% Equiv. Patrimonial 0,2 0,1 -0,1 320,4% -483,0% 0,3 -0,1 -534,7%

Resultado oper. (EBIT) -13,7 28,4 26,6 -148,3% -151,5% 14,7 56,0 -73,8% Margem Operacional (%) -5,1% 10,0% 10,5% -1510 bps -1560 bps 2,7% 11,5% -880pb Resultado Financeiro Líquido -38,1 -7,4 10,5 414,9% -463,8% -45,5 13,5 -436,9%

Juros Líquidos -11,1 -14,3 -12,9 -22,5% -14,2% -25,4 -25,1 1,0% Outras despesas/receitas financeiras -7,1 -3,3 -3,0 113,0% 137,9% -10,4 -5,7 83,6% Variação cambial líquida -19,9 10,2 26,4 -294,8% -175,6% -9,7 44,3 -121,9%

Resultado antes do IR e CSL -51,8 21,0 37,1 -347,3% -239,7% -30,9 69,5 -144,4%

Imposto de Renda e Contribuição Social -5,5 -5,0 -14,4 10,8% -61,7% -10,5 -24,1 -56,4% Imposto corrente -2,8 -4,9 -3,4 -42,3% -17,8% -7,7 -7,3 4,7% Imposto diferido -2,7 -0,1 -11,0 2085,0% -75,3% -2,8 -16,8 -83,1%

Lucro (Prejuízo) Líquido -57,4 16,0 22,7 -459,4% -353,2% -41,4 45,4 -191,3% Margem Líquida (%) -21,4% 5,6% 9,0% -2700 bps -3040 bps -7,5% 9,3% -1680pb

Quantidade de ações¹ 50,5 50,8 52,3 -0,5% -3,4% 50,5 52,3 0 bp

Lucro por ação (US$) -1,14 0,31 0,43 -461,3% -362,2% -0,82 0,87 -194,5%

Depreciação/amortização -13,1 -11,9 -10,7 10,1% 22,2% -25,0 -21,2 17,5%

EBITDA -0,6 40,2 37,3 -101,5% -101,7% 39,6 77,2 -48,7%

Margem EBITDA (%) -0,2% 14,2% 14,8% -1440 bps -1500 bps 7,2% 15,9% -870pb

EBITDA Ajustado¹ 44,6 46,6 41,4 -4,4% 7,6% 91,2 80,5 13,2%

Margem EBITDA Adjustado (%)¹ 16,6% 16,4% 16,4% 20 bps 30 bps 16,5% 16,5% 0pb

¹Quantidade média ponderada no exercício ²Excluindo outras receitas e despesas operacionais

(20)

ANEXO III - FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO Magnesita Refratários S.A.

Fluxo de Caixa (US$ milhões) 1S17 1S16

Fluxo de caixa de atividades operacionais

Lucro líquido do exercício -38,7 45,4

Ajustes

Variações cambiais e monet. líquidas 3,6 -41,6

Encargos de juros 35,8 30,7

Depreciação e exaustão 22,2 19,2

Amortização do intangível 2,8 2,1

IR/CS diferidos -1,4 16,8

Instrumentos derivativos-Valor justo Swap 6,4 -3,8

Opções de ações 0,0 0,2

Participação dos não controladores 0,1 -1,0

Equivalência Patrimonial -0,3 0,1

Provisões para inventário obsoleto -1,0 -1,0

Perda com propriedades para investimento 0,0 2,1

Provisão para devedores duvidosos 1,6 0,7

Venda de ativos -1,1 0,0

Reversão de impairment 38,0 0,0

Lucro Líquido ajustado 68,0 69,8

Variações nos Ativos e Passivos

Contas a receber de clientes -12,4 -13,2

Estoques -4,0 -1,7

Impostos a recuperar 4,8 -0,8

Fornecedores -13,3 -3,1

Tributos a recolher 1,8 0,6

Outros ativos e passivos -2,0 -0,2

Imposto de Renda e Contribuição Social -1,9 -3,6

Variações nos Ativos e Passivos -27,1 -21,9

Caixa Líquido proveniente das Atividades Operacionais 40,9 48,5

Fluxo de caixa das Atividades de Investimento

Títulos e valores mobiliários 0,0 -0,9

Vendas de imobilizado,investimentos e intangível 0,3 -4,7

Outros Investimentos de Caixa -4,0 0,0

Adiços de ativos fixos, de investimentos e intangível -22,0 -23,9

Crédito por venda de imobilizado 0,0 -0,6

Juros de empréstimos capitalizados 0,0 0,3

Investimentos em interesses de não controladores -0,6 0,0

Pagamentos por aquisições 0,0 0,0

Caixa Líquido proveniente das Atividades de Investimentos -26,2 -29,8

Fluxo de caixa das Atividades de Financiamento

Ingressos de empréstimos e financiamentos 181,3 27,7

Pagamentos de empréstimos e financiamentos -180,0 -16,7

Pagamentos (gastos) de juros sobre empréstimos e financiamentos -30,4 -23,4 Ganhos/Perdas realizados com instrumentos de derivativos -6,4 0,0

Dividendos e JCP -27,3 0,0

Ações em tesouraria -12,0 -3,3

Caixa Líquido proveniente das Atividades de Financiamentos -74,9 -15,7

Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -60,2 3,0

Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes -8,9 24,4

Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 294,7 203,9

(21)

ANEXO IV – INFORMAÇÕES HISTÓRICAS POR SEGMENTO

Refratários - Total 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 1S16 1S17

Volume (mil ton) 231,1 229,1 209,4 221,4 239,0 252,5 460,2 491,5

Receita (US$ milhões) 208,8 221,3 208,2 214,0 250,9 233,4 430,1 484,3

Lucro Bruto (US$ milhões) 72,3 80,4 76,2 79,8 87,9 80,3 152,7 168,3

Margem Bruta (%) 34,6% 36,3% 36,6% 37,3% 35,1% 34,4% 35,5% 34,7%

Refratários - Siderurgia 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 1S16 1S17

Volume (mil ton) 188,2 196,8 181 179 200 224 385,0 424,6

Receita (US$ milhões) 169,1 187,0 178,2 174,1 204,5 206,6 356,1 411,1

Refratários - Industrial 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 1S16 1S17

Volume (mil ton) 42,9 32,3 28,9 42,5 38,6 28,3 75,2 66,9

Receita (US$ milhões) 39,7 34,3 30,0 40,0 46,4 26,8 74,1 73,2

Minerais 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 1S16 1S17

Receita (US$ milhões) 10,9 16,4 14,4 14,9 16,5 16,5 27,3 33,1

Lucro Bruto (US$ milhões) 4,0 5,5 4,5 3,9 4,3 5,5 9,5 9,8

Margem Bruta (%) 36,6% 33,4% 31,3% 25,9% 25,8% 33,5% 34,7% 29,6%

Serviços 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 1S16 1S17

Receita (US$ milhões) 14,2 15,1 16,4 19,9 16,7 18,1 29,2 34,9

Lucro Bruto (US$ milhões) 2,0 1,8 0,5 2,9 1,9 3,9 3,8 5,8

Margem Bruta (%) 13,9% 11,9% 3,0% 14,3% 11,3% 21,6% 12,9% 16,6%

CONSOLIDADO 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 1S16 1S17

Receita (US$ milhões) 233,9 252,8 238,9 248,8 284,2 268,1 486,7 552,2

Lucro Bruto (US$ milhões) 78,2 87,7 81,1 86,5 94,1 89,8 165,9 183,9

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