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Dengue NS1 Antigen DxSelect (Português)

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Academic year: 2021

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DxSelect™

(Português)

REF EL1510

Rev. B

Ensaio de imunoadsorção ligado à enzima (ELISA - Enzyme-linked immunosorbent assay) para detecção de antígeno NS1 no soro humano.

Uso diagnóstico in vitro

APLICAÇÃO

O ensaio Dengue NS1 Antigen DxSelect™ da Focus Diagnostics é destinado à detecção precoce do antígeno NS1 do vírus da dengue no soro humano. Este teste pode auxiliar no diagnóstico precoce do vírus da dengue no soro humano antes da presença de anticorpos IgM ou IgG.

O ensaio não é destinado à separação de sangue ou de componentes sanguíneos. O ensaio destina-se exclusivamente a uso profissional. RESUMO E EXPLICAÇÃO DO TESTE

A Febre da Dengue (FD) é uma doença viral aguda e autolimitada que se caracteriza por febre bifásica, cefaleia, dores no corpo, exantemas, linfadenopatia e prostração. Na sua forma mais grave, a febre hemorrágica da dengue (FHD), os pacientes infectados sofrem de febre severa e de insuficiência renal, o que leva à frequentemente fatal síndrome do choque associada à dengue (SCD).1 Estima-se que, no mundo, cerca de 2 bilhões de pessoas estão sob risco de adquirir a FD e

que mais de 1 milhão de pessoas são infectadas por ano.2 Este fato, combinado com as centenas de milhares de casos de SCD, torna a dengue uma das mais

importantes doenças arbovirais do mundo.2

O Vírus da Dengue (VD) é um flavivírus e é estreitamente relacionado ao vírus da febre amarela, ao vírus da encefalite japonesa e a outros arbovírus do grupo B. Os membros deste grupo possuem um RNA de fita simples encerrado num nucleocapsídeo icosaédrico cercado por um envelope lipídico de 10 nm.3 Existem

quatro cepas de vírus da dengue, cada qual sorologicamente distinta. A infecção por uma cepa não protege o hospedeiro da infecção pelas outras. Em verdade, um relatório sugere que a FHD e a SCD ocorrem mais comumente em indivíduos que foram infectados anteriormente por outra cepa.4 A presença de anticorpos

circulantes, não neutralizantes e de reação cruzada para o VD pode atuar como um fator imunológico intensificador da infecção.4 Contudo, anticorpos não

neutralizantes e de reação cruzada contra outros flavivírus que não o VD não estão associados à intensificação imunológica da infecção.4

Têm sido regularmente relatadas epidemias da febre da dengue em todo o mundo. As maiores epidemias ocorreram no sul dos Estados Unidos (em 1922, afetando mais de 1 milhão de pessoas), na Austrália (em 1925 e 1942), na Grécia (em 1927) e no Japão (1942-1945).2 Dois peruanos e funcionários do CDC

(Center for Disease Control and Prevention - Centro de Controle e Prevenção de Doenças) relataram um grande surto de FD entre março e julho de 1990.5 Esta

epidemia concentrada em Iquitos, Peru, envolvendo os tipos 1 e 4 de FD, é a primeira confirmação laboratorial de transmissão autóctone de dengue no Peru.5

O vírus da dengue pode ser transmitido em todo lugar onde os mosquitos vetores, Aedes aegypti e Aedes albopictus, estão presentes. O A. aegypti localiza-se principalmente nas Américas tropicais e subtropicais e é nativo da região sul dos Estados Unidos.2 O principal vetor da FD na Ásia é o A. albopictus. Esse

mosquito estabeleceu-se recentemente nos Estados Unidos, ao norte, até a região central de Illinois; no entanto, até o momento, a transmissão do VD não foi associada a esse fato.2

A proteína (não estrutural) NS1 para dengue é uma glicoproteína altamente conservada. Acredita-se que ela desempenha um papel na replicação do RNA viral. Ela é altamente imunogênica, induzindo anticorpos com atividade fixadora de complemento. O antígeno NS1 pode ser detectado no soro durante infecção aguda por dengue. Ele é encontrado desde o primeiro dia até 9 dias após o início da febre em amostras de pacientes com infecção primária ou secundária por dengue. PRINCÍPIO DO TESTE

O ensaio Dengue NS1 Antigen DxSelect™ é altamente sensível. Ele utiliza um imunoensaio do tipo sanduíche, de duas fases, amplificado por enzimas para detectar níveis baixos de NS1 no soro.

No ensaio Dengue NS1 Antigen DxSelect™, amostras controle e de soro desconhecido são diluídas em amostra de solução-tampão de diluição contendo anticorpo secundário e incubadas em poços de microtitulação. Esses poços foram revestidos com anticorpo NS1. Os antígenos NS1 presentes nas amostras são então, colocados entre os anticorpos de captura e os secundários. A presença do antígeno NS1 é confirmada pela resposta colorimétrica obtida com o uso de conjugado enzimático de HRP e substrato TMB líquido. Uma vez que a reação é interrompida com o uso de uma solução ácida, a recuperação enzimática do substrato é determinada por absorbância a 450 nanômetros. As leituras de densidade óptica da amostra são comparadas com leituras de referência de DO de corte para determinar a presença de antígenos NS1.

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MATERIAL FORNECIDO

O kit Dengue NS1 Antigen DxSelect™ contém reagentes suficientes para uma placa com 96 poços (bandas de 12 x 8) cada. Todos os materiais fechados são estáveis a 2 a 8°C até o término da data indicada no rótulo do reagente.

Dengue NS1 Coated Microtiter Strips (Tiras para microtitulação revestidas com NS1 para dengue), 96 poços

REF EL1541 Ab

12 tiras para micropoços de poliestireno com oito poços por estrutura. Cada poço é revestido com anticorpo NS1anti-dengue.

Dengue NS1 Negative Control (Controle negativo de NS1 para dengue), 300 µl REF EL1542 CONTROL -

Uma ampola com soro humano. Centrifugar brevemente antes do uso para sedimentar qualquer precipitado.

Dengue NS1 Positive Control (Controle positivo de NS1 para dengue), 300 µl REF EL1543 CONTROL +

Uma ampola com NS1 recombinante. Centrifugar brevemente antes do uso para sedimentar qualquer precipitado.

Dengue NS1 Cut-Off Control (Controle de corte de NS1 para dengue), 300 µl REF EL1544 CONTROL CAL

Uma ampola com NS1 recombinante. Centrifugar brevemente antes do uso para sedimentar qualquer precipitado.

Dengue NS1 Sample Diluent (Diluente de amostra NS1 para dengue), 15ml REF EL1545 DIL SPE

Um frasco de solução com anticorpo NS1 para dengue. Contém Proclin (0,02 - 0,03%) como conservante.

100x Dengue NS1 Conjugate (Conjugado 100x de NS1 para dengue), 150 µl REF EL1546 CONJ Ab

Um frasco de anticorpo marcado com peroxidase de raiz forte. Mexer bem antes de utilizar. Armazenar a 2 a 8C até o vencimento.

Dengue NS1 Conjugate Diluent (Diluente de conjugado NS1 para dengue), 12 ml REF EL1547 CONJ Ab

Contém a solução diluente para o conjugado 100x. Contém Thimerosal (0,01%) como conservante. O conjugado 100x é diluído diretamente nesta solução. Após a diluição do conjugado 100x nesta solução, o então conjugado pronto para o uso poderá ser armazenado por 2 semanas a 2 a 8C antes de ser descartado.

10 X Wash Buffer (Tampão de lavagem 10 X), 120 ml REF EL1548 BUF WASH

Um frasco de tampão de lavagem a ser utilizado conforme indicado no Procedimento do Teste.

Liquid TMB Substrate (Substrato TMB líquido), 12 ml REF EL1549 SUBS TMB

Um frasco de tetrametilbenzidina (TMB) e peróxido de hidrogênio em tampão. A ser utilizado conforme indicado no Procedimento do Teste.

Nota: Este substrato é sensível à luz e deve ser armazenado no frasco original.

Stop Solution (Solução de interrupção), 6 ml REF EL1551 SOLN STOP

Um frasco de ácido sulfúrico a ser utilizado para interromper a reação conforme indicado no Procedimento do Teste.

Cuidado: Este é um ácido forte. Use luvas de proteção, máscara e óculos de segurança. Descarte todos os materiais de acordo com as normas e regulamentos de

segurança.

MATERIAIS NECESSÁRIOS, MAS NÃO FORNECIDOS

1. Espectrofotômetro para ELISA com capacidade de medição de absorbância a 450 nm 2. Água biológica ou de alta qualidade

3. Bomba de vácuo

4. Lavador de placas automático 5. Incubadora a 37C

6. Pipetadores monocanal de 1-10 µl, pipetadores mono e multicanal de 50 - 200 µl. 7. Tubos de polipropileno ou placas de diluição com 96 poços

8. Parafilme 9. Temporizador 10. Agitador

VALIDADE E MANUSEIO

1. Os kits e os reagentes dos kits armazenados entre 2 e 8 ºC permanecem estáveis até o fim do mês de validade indicado. 2. Armazene os reagentes entre 2 a 8 °C.

3. Não utilize o kit de teste nem os reagentes fora das datas de validade. 4. Não exponha os reagentes à luz forte durante o armazenamento ou incubação. 5. Aguarde que os reagentes aqueçam até 20 a 25 °C antes de usar.

6. Após o primeiro uso, retorne cada componente ao refrigerador (2 a 8 °C) e armazene durante um mês ou até a data de validade, o que ocorrer primeiro, com exceção da solução conjugada. Essa solução pode ser armazenada por até 2 semanas quando armazenada entre 2 e 8 C. Após 2 semanas, esta solução conjugada deverá ser descartada e não mais utilizada nesse ensaio.

7. Não retorne os reagentes utilizados aos recipientes originais. 8. Não utilize reagentes contaminados.

9. Armazene os reagentes em seus recipientes originais.

10. Não substitua nem misture reagentes de diferentes lotes do kit e nem com os de outros fabricantes. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

1. Todos os materiais de origem humana utilizados na preparação dos controles tiveram resultados negativos para anticorpos para antígeno de superfície de HIV 1 e 2, hepatite C e hepatite B. No entanto, nenhum método de teste pode garantir 100% de eficiência. Por conseguinte, todos os controles e antígenos humanos devem ser tratados como material potencialmente infeccioso. O Center for Disease Control e o National Institute of Health recomendam que os agentes potencialmente infecciosos sejam manuseados sob condições de biossegurança de nível 2.

2. Um completo entendimento destas instruções de uso é necessário para a utilização bem sucedida do produto. Somente serão obtidos resultados confiáveis com o uso de técnicas laboratoriais precisas e seguindo-se rigorosamente o folheto informativo.

3. Não misture diferentes lotes de qualquer componente do kit num ensaio individual. 4. Não utilize nenhum componente fora da data de validade indicada no rótulo.

5. Durante o armazenamento e a incubação, evite a exposição dos reagentes ao calor excessivo ou à luz solar direta. 6. Alguns reagentes podem formar um leve precipitado. Misture suavemente antes de utilizar.

7. A lavagem incompleta afetará negativamente o resultado e a precisão do ensaio.

8. Para minimizar uma potencial tendência do ensaio devido à variação no tempo de incubação do substrato, deve-se tomar cuidado para adicionar a solução de interrupção aos poços na mesma ordem e velocidade usada para adicionar a solução de TMB.

9. Evite a contaminação microbiana dos reagentes, especialmente do conjugado enzimático de HRP pronto para uso para o ensaio de NS1. Evite a contaminação da solução de substrato TMB com o conjugado enzimático de HRP.

10. Use roupa de proteção, proteção ocular e luvas descartáveis durante a realização do ensaio. Depois, lave bem as mãos. 11. Utilize uma ponta de pipeta descartável limpa para cada reagente: padrão, controle ou amostra.

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5. Coloque a placa numa incubadora a 37 °C por 1 hora.

6. Após a incubação, lave a placa 6 vezes com um lavador de placas automático, usando tampão de lavagem 1x. Utilize 300 µl por poço em cada ciclo de lavagem.

7. Prepare a solução conjugada (120 µl de conjugado 100x: 12 ml de diluente de conjugado) e adicione 100 µl/poço dessa solução conjugada em todos os poços, usando um pipetador multicanal. Descarte a solução conjugada remanescente ou armazene por até 2 semanas a 2 a 8 C.

8. Cubra a placa com parafilme, como indicado acima, e coloque numa incubadora a 37 °C por 30 minutos. 9. Após a incubação, lave a placa 6 vezes com o lavador de placas automático, usando tampão de lavagem 1x. 10. Com um pipetador multicanal, adicione 100 µl por poço de substrato TMB líquido em todos os poços. 11. Faça a incubação da placa no escuro, à temperatura ambiente, durante 20 minutos.

12. Com um pipetador multicanal, adicione 50 µl por poço de solução de interrupção em todos os poços e deixe a placa em descanso, descoberta e em temperatura ambiente, por 1 minuto.

13. Faça a leitura da densidade óptica a 450 nm (DO450) com um leitor de microplacas. NÃO SUBTRAIA NEM NORMALIZE EVENTUAIS VALORES

OU POÇOS EM BRANCO.

14. Registre a DO450 bruta e avalie o estado da amostra como indicado na seção Controle de Qualidade. CONTROLE DE QUALIDADE

Cada kit contém amostras controle positivas, negativas e de corte. Deve-se obter uma Capacidade de Discriminação aceitável (R

CP/CN) para garantir a validade do

ensaio. Os controles negativo e positivo servem para monitorar quanto a uma falha substancial do reagente. O controle positivo não garante precisão no corte do ensaio. O teste será inválido e deverá ser repetido se o valor (R

CP/CN) for baixo demais ou se as amostras controle não corresponderem às especificações. Se o

teste for inválido, os resultados não poderão ser utilizados. As condições do controle de qualidade devem ser realizadas em conformidade com os regulamentos locais, estaduais e/ou federais ou requisitos de credenciamento e procedimentos padrão de controle de qualidade do seu laboratório. Recomenda-se que o usuário consulte o CLSI C24-A3e o 42 CFR 493.1256 para orientação sobre práticas adequadas de CQ. Os resultados abaixo são apresentados estritamente para efeitos de orientação e são aplicáveis apenas para leituras espectrofotométricas.

Primeiramente, calcule o R

CP/CN conforme indicado no exemplo.

Exemplo

Requisitos de controle de qualidade

Em seguida, certifique-se de que os requisitos de controle de qualidade, listados na tabela abaixo, estejam cumpridos. MÉTODO

CORRETO

Calcule o controle negativo (CN) médio: Exemplo: DO do controle negativo

Nº 1 0,108 Nº 2 0,084 Total 0,192

Média do controle negativo = 0,192 ÷ 2 = 0,096 Calcule o controle positivo (CP) médio:

Exemplo: DO do controle positivo

Nº 1 1,112 Nº 2 1,089 Total 2,201

Média do controle positivo = 2,201 ÷ 2 = 1,101

Calcule a relação (RCP/CN) entre controle positivo e negativo: Exemplo: (R

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Exemplo

Resumo:

Os resultados da tabela acima deverão ser obtidos para o ensaio ser considerado válido. O não cumprimento desses critérios constitui uma indicação da deterioração dos reagentes ou um erro no procedimento de teste e o ensaio deverá ser repetido.

CÁLCULOS DO ENSAIO

O estado da amostra desconhecida é determinado primeiramente pelo cálculo do corte do ensaio, seguido pelo cálculo da relação da densidade óptica (DO450)

dividida pelo valor de corte.

Cálculo do valor de corte: O valor de corte é calculado com base nos valores médios de DO obtidos com a amostra controle de corte. Exemplo

Exemplo

Calcule o Valor Índice: O valor é calculado a partir da relação da densidade óptica (DO) obtida com a amostra de teste dividida pelo valor de corte calculado. Calcule o valor índice para cada amostra de teste.

Exemplo

Cálculo do valor de corte: Os soros controle endêmicos não foram utilizados para o cálculo do valor de corte. Recomenda-se verificar o valor de corte utilizando-se soros de uma população geograficamente relevante.

Interpretação dos resultados do teste: Os valores de DO ≥ valor de corte (Valores índice ≥ 1,00 ) serão considerados positivos quanto à presença de antígeno NS1 circulante. Os soros com valores de DO próximos ao valor de corte (1,10 > valores índice > 0,90 ) deverão ser repetidos em duplicata para verificar o estado da amostra.

Índice Interpretação ≥ 1,00 Positivo. Um valor índice ≥ 1,00 será considerado supostamente positivo quanto à presença de antígeno NS1 circulante.

< 1,00 Negativo. Um valor índice < 1,00 será considerado supostamente negativo quanto à presença de antígeno NS1 circulante. 1,10 > valores índice > 0,90 Os soros com valores de DO próximos ao valor de corte deverão ser repetidos em duplicata para verificar o estado da

Controle Requisito

Amostra positiva DO ≥ 0,500

Amostra negativa DO < 0,200

Amostra de corte DO > Amostra negativa

RCP/CN ≥ 8,00

Calcule o valor índice para cada amostra: Exemplo: DO da amostra de teste

DO da amostra de teste 0,431

Valor índice da amostra de teste = DO da amostra de teste ÷ Valor de corte

Valor índice da amostra de teste = 0,431 / 0,171 = 2,52 Calcule o controle de corte médio:

Exemplo: DO do controle de corte

Nº 1 0,152 Nº 2 0,189 Total 0,341

Média do controle de corte = 0,341 ÷ 2 = 0,171 Exemplo do valor de corte: 0,171

Nota: Recomenda-se verificar o valor de corte utilizando-se soros de uma população geograficamente relevante.

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amostra. LIMITAÇÕES

1. Uso diagnóstico in vitro. 2. Apenas para exportação.

3. Como este é um método indireto de análise, deve-se considerar a presença de resultados falso-positivos e falso-negativos. 4. Todas as amostras reativas devem ser avaliadas por um teste de confirmação.

5. Os reagentes fornecidos neste kit são otimizados para medir os níveis de NS1 para dengue em amostras de soro.

6. A reatividade sorológica cruzada em todo o grupo de flavivírus é comum. Determinados soros de pacientes infectados com os vírus da encefalite japonesa, do oeste do Nilo e/ou de Saint Louis podem originar resultados falso-positivos. Portanto, todos os soros positivos para dengue devem ser confirmados com outros testes.

7. As características de desempenho do ensaio não foram estabelecidas para a determinação visual do resultado. 8. Os resultados de pacientes imunossuprimidos devem ser interpretados com cautela.

9. Os resultados do ensaio devem ser interpretados apenas no contexto de outros achados laboratoriais e do estado clínico geral do paciente. CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO

Concordância percentual positiva (PPA, Positive Percent Agreement)

Um centro externo avaliou a concordância percentual positiva ao analisar 34 amostras de soro bem caracterizadas. Cada uma das 34 amostras de soro apresentou RT-PCR positivo. A concordância percentual positiva (CPP) do ensaio Dengue NS1 Antigen DxSelect™ comparada ao RT-RT-PCR foi de 88,2 % (30/34) com IC 95%: 73,4 - 95,3%.

Concordância percentual negativa (NPA, Negative Percent Agreement)

Um centro interno avaliou a concordância percentual negativa ao analisar 53 amostras de soro bem caracterizadas durante a fase pré-clínica. Cada uma das 53 amostras de soro apresentou RT-PCR negativo. A concordância percentual negativa (CPN) do ensaio Dengue NS1 Antigen DxSelect™ comparada ao RT-PCR foi de 100,0% (53/53) com IC 95%: 93,2 -100,0%.

Reprodutibilidade

O estudo de reprodutibilidade foi realizado por 2 pessoas diferentes de 3 locais diferentes (no total, 6 operadores), por 5 dias consecutivos. Os operadores testaram o mesmo painel de amostras em triplicata utilizando o mesmo lote do kit ELISA Dengue NS1 Antigen DxSelect™. A reprodutibilidade do ensaio foi avaliada usando-se um painel de amostras composto por quatro níveis de amostras de soro e controles.

Os dados são também apresentados para os valores brutos de DO obtidos, bem como os valores índice (Valores índice – relação entre o DO da amostra e o valor de DO do controle de corte).

Reprodutibilidade quantitativa para Valores brutos de DO

Nome da amostra N Média Componentes de variância Entre centros Entre dias Entre

operador/corrida No ensaio Total

DP %CV DP %CV DP %CV DP %CV DP %CV Amostra nº 1 90 0,598 0,00 0,0 0,02 3,3 0,05 8,0 0,03 4,7 0,06 9,8 Amostra nº 2 90 0,351 0,01 3,8 0,01 3,0 0,02 7,1 0,02 5,1 0,04 10,0 Amostra nº 3 90 0,229 0,02 7,8 0,00 0,0 0,02 9,0 0,01 5,4 0,03 13,0 Amostra nº 4 90 0,106 0,01 9,4 0,00 0,0 0,01 12,2 0,00 4,7 0,02 16,0 Controle (+) 90 1,722 0,15 8,9 0,06 3,7 0,14 8,3 0,09 5,4 0,24 13,8 Controle (-) 90 0,065 0,01 11,1 0,00 0,0 0,01 10,1 0,01 8,6 0,01 17,3 Controle de corte 90 0,121 0,01 10,3 0,00 0,0 0,01 9,4 0,01 4,7 0,02 14,7

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Reprodutibilidade para valores índice

Nome da amostra

Resultados qualitativos Reprodutibilidade quantitativa

Todos Positivo Negativo N Média

Componentes de variância Entre centros Entre dias Entre operador/corri da No ensaio Total DP %CV DP %CV DP %CV DP %CV DP %CV Amostra nº 1 90 90 90 5,01 0,35 7,0 0,00 0,0 0,38 7,7 0,24 4,7 0,57 11,4 Amostra nº 2 90 90 90 2,93 0,16 5,3 0,00 0,0 0,15 5,1 0,15 5,1 0,26 8,9 Amostra nº 3 90 90 90 1,91 0,03 1,7 0,00 0,0 0,10 5,4 0,10 5,1 0,15 7,7 Amostra nº 4 90 6 84 90 0,88 0,03 3,4 0,00 0,0 0,06 6,5 0,04 4,6 0,08 8,7 Controle (+) 90 90 90 14,33 0,00 0,0 0,00 0,0 0,88 6,1 0,79 5,5 1,18 8,3 Controle (-) 90 90 90 0,54 0,02 3,4 0,00 0,0 0,05 8,6 0,04 7,7 0,07 12,0 Controle de

corte Não aplicável 90 1,00 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,04 3,7 0,04 3,7

Limite de Detecção

O Limite do Branco e o Limite de Detecção foram efetivamente medidos utilizando-se NS1 recombinante adicionado a soro humano normal (SHN). O limite de detecção foi determinado como sendo 5,2 pg/ml de NS1 recombinante diluído em SHN. No entanto, deve-se notar que a amostra de corte está acima desse limite de detecção, portanto não se deve esperar que os usuários finais sejam capazes de detectar 5,2 pg/ml de NS1 em amostras humanas e obter valores de DO acima da amostra de corte.

REFERÊNCIAS

1. Halstead, SB. 1980. Immunological parameters of togavirus disease syndromes. p.107-173. In RW Schlesinger (ed.), The Toga Viruses. Academic Press, Inc., New York.

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(NCCLS). Protection of Laboratory Workers from Instruments, Biohazards and Infectious Disease Transmitted by Blood, Body Fluids and Tissue (NCCLS M29-A).

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