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ACTA Nº 03/ No dia 10 de Março de 2010 teve lugar a 3ª reunião da Sessão Ordinária de Fevereiro

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A S S E M B L E I A M U N I C I P A L D E E S P I N H O

ACTA Nº 03/2010

--- No dia 10 de Março de 2010 teve lugar a 3ª reunião da Sessão Ordinária de Fevereiro do mesmo ano, da Assembleia Municipal de Espinho, agendada para as 21.30 horas.--- A Sessão foi presidida pelo Senhor Presidente da Assembleia Municipal, Luís Filipe Montenegro Cardoso de Morais Esteves e Secretariada por António Cavacas e Alexandra Flor Bastos.--- --- Iniciou a reunião o Presidente da Mesa com os pedidos de substituição dos vogais Rita Rola (PSD), José Luís Peralta (PS) Luís Neto (PS) e Filomena Maria Gomes (CDS-PP) por José Carlos Ferreira Alves, Victor Monteiro, Rosa Duarte e Cristina Baptista, respectivamente. A Assembleia aprovou por unanimidade as respectivas substituições.--- Entrou-se de imediato na discussão do oitavo ponto da Ordem da Trabalhos “Aprovar

os documentos previsionais para o ano de

2010”.--- VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA – Especificou que neste orçamento 69% da receita é receita corrente e 31% é receita de capital. Disse ainda, que do lado da despesa, 53% é despesa corrente e 47% é despesa de capital, sendo que o orçamento total camarário é 44 milhões de euros. De seguida, informou que os critérios para se realizar o orçamento tinham sido a média dos últimos 24 meses, no que se refere às receitas, assim como tinham sido os valores das taxas e tarifas actualizadas, acrescido das transferências aprovadas ou contratadas, além da venda de bens e investimentos previstos. Quanto à distribuição das receitas, esta segmentam-se em receitas próprias e receitas alheias. Nas receitas próprias existentes, inserem-se os impostos locais, outras receitas correntes e vendas de bens de investimento. Do lado das receitas, existem as transferências correntes, as transferências de capital e os passivos financeiros. Disse também que os impostos locais contemplam 12% do orçamento, sendo que o IMI sobressai com 65% das receitas provenientes destes mesmos impostos locais. Quanto às transferências de capital, referiu que o Turismo de

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Portugal surge como o principal financiador do orçamento. Relativamente à despesa, os critérios para a elaboração do orçamento estavam relacionados com os encargos de funcionamento devidamente actualizados, incluindo a dívida que vem do ano anterior. Disse que as dívidas estavam distribuídas entre os 44% referentes a encargos de funcionamento e os 42% que diziam respeito ao investimento. Afirmou, que do ponto de vista político, grande parte do investimento iria ser canalizado para a política social e a educação.--- PERÍODO DE PERGUNTAS:educação.---educação.---educação.---educação.---educação.---educação.---educação.---educação.---educação.---educação.---educação.---educação.---educação.--- PERGUNTAS:--- INTERVENÇÕES:PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:---PERGUNTAS:--- INTERVENÇÕES:--- FILIPE PINTO (PSD) – Quis saber como se pensava ultrapassar a situação do deficit actual, que ronda os 9 milhões de euros.--- JOÃO BEZERRA (PS) – Quis saber quais eram os bens de domínio privado sobre os quais estava previsto arrecadar, em termos de rendimentos extraordinários, valores na ordem dos 7 milhões de euros. Perguntou o que de facto ia ser vendido quando se fazia alusão a venda de bens de investimento no valor de 4 milhões de euros, e quis saber igualmente o que ia ser concessionado.--- LILIANA SEIXAS (PS) – Questionou se já existiam empresas municipais. Indagou se os 9 milhões de euros de dívida eram reais ou não e apontou o caso das dívidas do Turismo que ainda não tinham sido efectuadas e por isso não tinham sido recepcionadas pela autarquia.--- --- JORGE CARVALHO (CDU) – Perguntou se os documentos previsionais tinham sido elaborados por uma empresa exterior e caso tal tivesse acontecido, qual tinha sido o seu custo.--- JORGE PINA (PS) – Quis saber quais tinham sido os sectores camarários afectados pelo corte das horas

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extraordinárias.---A S S E M B L E I extraordinárias.---A M U N I C I P extraordinárias.---A L D E E S P I N H O

--- PRESIDENTE J. F. GUETIM – Perguntou se as verbas orçamentadas para o saneamento poderiam ser canalizados para a freguesia de Guetim, para resolver precisamente o problema ali existente do saneamento. Indagou se a requalificação do parque infantil em Guetim estava igualmente inserida no Plano de Actividades da Câmara.--- GUY VISEU (CDS-PP) – Questionou relativamente à forma como os cálculos da despesa tinham sido realizados. Quis saber qual era a dívida vencida da autarquia.--- ANTÓNIO REGEDOR (BE) – Perguntou qual era a lógica dos investimentos na construção dos centros escolares.--- VICTOR MONTEIRO (PS) – Indagou se o orçamento tinha sido realizado por uma empresa externa ou se tinha sido elaborado por funcionários da autarquia. Neste momento este vogal fez um requerimento à Câmara a solicitar a relação completa, assim como a descriminação dos bens dos domínios privados da autarquia e vendas de bens de investimento.--- VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA – Disse que a Câmara terá de actuar sobre a despesa dos próximos anos para resolver o deficit. Afirmou que ao actuar-se sobre a despesa, existe o risco de se diminuir os serviços prestados à população e portanto não era fácil actuar sobre esta despesa. Referiu que este era uma previsão de orçamento, e, como tal, não se podia afirmar que se iria vender este ou aquele bem. Relativamente ao requerimento que tinha sido efectuado, respondeu que não existia qualquer descriminação das rubricas relativas aos bens de domínio privado da autarquia assim como às vendas de bens de investimento. Quanto à verba do Turismo, informou que esta estava orçamentada e que estava previsto recebê-la este ano. Informou posteriormente que os documentos previsionais tinham sido elaborados pelos serviços municipais. Em relação às horas extraordinárias, referiu que o princípio foi o de não diminuir o nível de serviço prestado à população. Afirmou de seguida que o Plano de Obras no caso do saneamento, também

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englobava a freguesia de Guetim. Referiu que o cálculo da receita tinha um método obrigatório, que a isso obriga o POCAL. Informou também que os nove milhões de euros eram a dívida toda vencida. Referiu ser importante investir nas escolas, porque algumas delas apresentavam um grau de degradação elevado. PERÍODO DE APRECIAÇÃO POLÍTICA elevado.elevado.elevado.elevado.elevado.elevado.elevado.elevado.elevado.elevado.- --- --- INTERVENÇÕES:--- ANTÓNIO REGEDOR (BE) – Opinou que a receita terá de ser muito mais bem gerida, porque a crise económica que o país atravessa também vai atingir o orçamento municipal. Considerou que se irá chegar ao final e o orçamento não terá sido cumprido. Disse que se deveria reconsiderar a forma como tinha sido feita a habitação social, afirmando não concordar com a metodologia usada até agora no que diz respeito a esta matéria.--- ALFREDO ROCHA (PRESIDENTE J F. DE GUETIM) – Disse que o orçamento ficou aquém das suas expectativas. Na sua opinião tinham sido criadas expectativas que não se vieram a repercutir nestes documentos previsionais. Informou que iria votar favoravelmente este documento.--- GUY VISEU (CDS-PP) – Disse que este orçamento define bem qual é a estratégia da Câmara e quais as acções que estão dentro desta estratégia. Considerou que o orçamento definiu os recursos necessários para se alcançar essa estratégia. Opinou que em termos de funcionamento corrente é um óptimo orçamento. Afirmou que seria positivo comparar a previsão da receita de 2010 com a receita que verdadeiramente se teve em 2009. Informou que o CDS-PP se ia abster.--- RUI TORRES (PRESIDENTE J. F. ESPINHO) – Referiu que este orçamento estava preparado com o objectivo de se pagar a dívida que a Câmara tinha herdado. Considerou que o orçamento era ambicioso, mas necessário para corrigir rapidamente o problema da

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dívida.--- GABRIELA CIERCO (PS) – Informou que o Partido Socialista se ia abster aquando da votação deste documento.--- MANUEL DIAS (J. F. PARAMOS) – Disse que ia votar favoravelmente este documento. Referiu que este orçamento não traduz as expectativas que tinham sido criadas. Informou que uma parte do dinheiro que a Junta de Freguesia de Paramos vai receber é relativo a dívidas anteriores.--- ANTÓNIO COSTA (J. F. SILVALDE) – Disse que a Junta de Freguesia de Silvalde ia votar favoravelmente este documento.--- MANUEL ROCHA (J. F. ANTA) – Afirmou que aquando da votação iria votar de forma favorável este documento.--- JORGE CARVALHO (CDU) – Informou que iria votar negativamente este orçamento. Disse que se a despesa não for reduzida, o deficit irá aumentar muito.--- PRESIDENTE DA CÂMARA – Referiu que apesar da Câmara anterior ter quatro advogados contratados, existiam centenas de processos de contra-ordenações parados e informou também que decorre neste momento uma inspecção da inspecção-geral de finanças por causa desses processos de contra-ordenações. Disse que desde há 15 anos que a Câmara não era cobradora de qualquer dívida fiscal, daí a justificação de não se ter procedido à renovação de alguns dos juristas que faziam parte da antiga Câmara.--- RICARDO PRATA (PSD) – Disse que este orçamento revela uma grande transparência e um grande rigor nas suas contas. Considerou ser um orçamento credível e rigoroso.--- Colocado o documento à votação, foi o mesmo aprovado com 14 votos a favor, 10 abstenções e 2 votos contra.--- A minuta de deliberação relativa a este ponto da Ordem de Trabalhos foi aprovada por

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unanimidade.--- DECLARAÇÕES DE VOTO:unanimidade.---unanimidade.---unanimidade.---unanimidade.---unanimidade.---unanimidade.---unanimidade.---unanimidade.---unanimidade.---unanimidade.---unanimidade.---unanimidade.---unanimidade.--- VOTO:--- ANTÓNIO REGEDOR (BE) – “O Bloco de Esquerda votou contra na votação dos documentos previsionais tendo em contas as dificuldades pelo que passam os cidadãos, porque não é um orçamento dirigido à situação dessas dificuldades; porque duvida da capacidade de sucesso da operação pretendida para a obtenção de quatro milhões de euros de investimento; porque na educação ainda se gasta em reparação e no investimento que irá ser perdido na construção de centro escolares; porque não é usada uma contenção das despesas de modo a libertar recursos para o investimento nomeadamente para investimentos com retorno na área energética; porque as receitas das tabelas de água prejudicam os pequenos consumidores, prejudicam a poupança e favorecem os grandes consumidores, favorecendo o desperdício”.--- --- RUI TORRES (PRESIDENTE J. F. ESPINHO) – “O sentido de voto da Junta de Freguesia de Espinho vai na expectativa que tem positiva com esta Câmara Municipal não só ao nível orçamental e financeiro, mas tem um grande grau de expectativa que este partido traga para as freguesia aquilo a que chamo a verdadeira dignificação das freguesias e que venha com ela a atribuição de competências para as freguesias. E fica só aqui a ressalva que as freguesias e Espinho são cinco e que o Município de Espinho não é a freguesia de Espinho, mas o município são cinco freguesias”.--- JOAO PASSOS (PSD) – “O grupo do PSD na Assembleia Municipal de Espinho decidiu votar favoravelmente este orçamento, porque, por um lado, a previsão agora apresentada revela ambição quanto à prossecução dos objectivos tidos por viáveis para a nossa terra, por outro lado, manifesta prudência na abordagem das necessidades do município e sobretudo atende à reposição das prioridades com o rigor e discernimento necessários à boa execução orçamental, coisa a que de facto já há muito não estávamos

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habituados em Espinho. Acresce a estes e apesar das enormes dificuldades financeiras da Câmara Municipal de Espinho, a vontade expressa pela Câmara em cumprir o programa eleitoral e a vontade da maioria expressa dos espinhenses em Outubro de 2009. A Câmara não esqueceu nos seus documentos previsionais os compromissos assumidos com as gentes de Espinho e faz tudo isto sem descurar a clareza e as opções propostas e das relações entre despesa e receita aliás como é exigido aos autarcas quer pelas boas práticas administrativas pois esses têm em mãos a gestão da coisa pública. O PSD votou a favor deste orçamento porque ele reflecte as propostas em números concretos, não é um documento esotérico que consultado nada diga e simplesmente vá em oposição aquilo que é anunciado. No passado o esse discurso era o método quase único para a execução política, contudo esse discurso positivo e de esperança do futuro de certo modo a nosso ver negligente, raramente se materializada na afectação das verbas restantes à boa execução das propostas. Os documentos previsionais agora aprovados espelham uma realidade financeira nada agradável, mas também provam que a realidade, por mais difícil que seja, e a ambição não são incompatíveis, quando o poder é exercido com o fim único de melhorar a qualidade de vida dos espinhenses”.--- ---- JORGE PINA (PS) – “Eu abstive-me na votação atendendo ao facto que, reconhecendo algumas oportunidades que o orçamento tem, também tem algumas fragilidades, penso que a previsão da receita, e foi por isso que me abstive, vai ser difícil de concretizar. A Câmara continua a ter despesas fixas superiores às receitas e não acredito que na conjuntura actual que o IMI e o IMT venham a sofrer qualquer tipo de aumento, antes pelo contrário. Quero aqui chamar a atenção que a Câmara perdeu cerca de 10% da receita do IMI que corresponde a um milhão de euros e também penso que os nove milhões de dívida dão a esta Câmara uma certeza: recebeu uma Câmara com capacidade de endividamento e vocês sabem que uma grande parte das Câmaras deste país nem capacidade de endividamento

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têm. Portanto desejo-vos um bom trabalho em prol do benefício dos espinhenses”.--- GUY VISEU (CDS-PP) – “Abstemo-nos porque os recursos necessários para pôr em prática essas intenções nas acções no nosso entender não estão devidamente clarificadas. Temos sérias dúvidas que as intenções postas no orçamento possam vir a ser concretizadas porque não somos capazes de ser suficientemente críticos à maneira como é elaborada a receita e como tal aproveitar um orçamento num conceito mais lato e dizer, eu aprovo objectivos e aprovo ferramentas e instrumentos que levam a realizar esses objectivos, mas como é o primeiro orçamento e é o primeiro ano da Câmara também não nos sentimos à vontade para dizer, temos dúvidas e não quer dizer que a Câmara não seja capaz de fazer e portanto abstemo-nos”.---

--- Seguidamente e nos termos regimentais, a Presidente da Mesa abriu o período para intervenção do público presente.---

--- Não tendo havido qualquer intervenção, o Presidente da Mesa deliberou marcar uma nova reunião para o dia 22 de Março de 2010, às 21.30 horas.---

A MESA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________

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