• Nenhum resultado encontrado

ARTE E GEOGRAFIA: TRABALHANDO A ORIENTAÇÃO CARTOGRAFICA UMA EXPERIENCIA DOS PIBIDIANOS DE GEOGRAFIA DO COLÉGIO PROFESSOR IVAN FERREIRA O (CEPIF).

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ARTE E GEOGRAFIA: TRABALHANDO A ORIENTAÇÃO CARTOGRAFICA UMA EXPERIENCIA DOS PIBIDIANOS DE GEOGRAFIA DO COLÉGIO PROFESSOR IVAN FERREIRA O (CEPIF)."

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

ARTE E GEOGRAFIA: TRABALHANDO A ORIENTAÇÃO

CARTOGRAFICA UMA EXPERIENCIA DOS PIBIDIANOS DE GEOGRAFIA DO COLÉGIO PROFESSOR IVAN FERREIRA O (CEPIF).

Wilson Lázaro Pereira da Silva1

wilsonlazarosilva2010@hotmail.com Sabrina da Silva2

gatinha-virtual@hotmail.com Cristiane Dias³ diaschristian2@yahoo.com.br

RESUMO- O presente relato de experiência tem como objetivo apresentar nossas breves reflexões teóricas – pratica dentre o programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência o PIBID, o subprojeto de Geografia tem como função levar aos alunos do Colégio Estadual Professor Ivan Ferreira o (CEPIF) os conhecimentos básicos sobre a Orientação Cartográfica e suas varias maneiras no processo de aprendizagem na relação professor – aluno – conhecimento. Nossos resultados obtidos e apresentados neste relato de experiência são observados não apenas no nosso dia – a - dia, mas também no cotidiano dos nossos alunos.

PALAVRAS CHAVES – PIDID, Arte, Ensino/Aprendizagem

BUSCANDO NOVAS FORMAS DE TRABALHAR CARTOGRAFIA

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência “PIBID” é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores promovendo a integração entre educação superior e educação básica. Este trabalho tem como função descrever, portanto nossos relatos de experiências tendo como base as aulas de Orientação Cartográfica como conceito fundamental para aprendizado dos alunos levando eles a compreensão do espaço, além de favorecer habilidades relacionadas à leitura de mapas e outras diversas formas de conhecimento. Nosso trabalho aqui relata oque aconteceu na instituição de ensino médio Colégio Professor Ivan Ferreira o (CEPIF) situado na Avenida Egídio Francisco Rodrigues, no Centro na cidade de Pires do Rio- Goiás, que atende em torno 518 alunos na faixa etária de 14 a 19 anos.

Primeiramente temos como função identificar o que é a Cartografia? Pois bem segundo Salichtchev (1978 apud MONTAVANI, 2004, p.2) a cartografia corresponde à “ciência da representação e estudo da distribuição espacial dos fenômenos naturais e sociais; suas

1 Graduando em Geografia, UEG – Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Pires do Rio, bolsista do PIBID- CAPES.

2 Graduando em Geografia, UEG – Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Pires do Rio, bolsista do PIBID-

CAPES.

3 Professora Mestre do Curso de Geografia da UEG Campos de Pires do Rio e coordenadora do subprojeto do PIBID-CAPES

(2)

relações e transformações”, ao longo da escala temporal e reproduzem os aspectos da realidade de forma gráfica e generalizada. Assim é a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, tendo como produto final o mapa. Ou seja, a ciência que ira trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas. A cartografia surge no século VI A.C. pelos gregos que, em função de suas expedições militares e de navegação buscavam formas de se Orientarem pela imensidão dos vastos mares. Na pré – historia a cartografia era usada para delimitar territórios de caça e pesca, assim com o passar dos tempos começa então era das descobertas onde era feito a coleta de dados durante as viagens tornando os mapas confeccionados mais exatos.

Já na atualidade ou hoje em dia a cartografia tem trabalhado com várias tecnologias como as fotografias aéreas, imagens de satélites que são produzidas pelo sensoriamento remoto, Sistema de Informação Geográfica(SIG e Sistema de Posicionamento Global(GPS).

Desta forma nos futuros professores de geografias temos dominar esta novas tecnologias que auxiliam na representação do espaço geográfico e hoje é tão disseminada no cotidiano das pessoas, nosso alunos tem conhecer e estar preparados para usa-las. A partir desta noção colocamos em pauta nos relatos de experiência adquiridos em nossa escola campo o Colégio Estadual Professor Ivan Ferreira o (CEPIF) situado em Pires do Rio Goiás.

Busca se discutir e elaborar técnicas de aprendizagem, para facilitar a construção dos conceitos Cartográficos associadas às tecnologias que nos rodeiam, que trabalham com mapas. Cabe aos nossos alunos perceberem a importância dos mapas na vida das sociedades, não somente através do ensino formal, mas também da observação de que eles se fazem presentes nos mais variados usos e atividades, aparecendo em revistas, jornais e noticiários de televisão; em gabinetes de políticos e empresários; e sendo usados por economistas, urbanistas, engenheiros e militares, além de geógrafos; servindo também para orientar pessoas em suas viagens.

Uma de nossas primeiras atividades desenvolvidas no colégio foi com as turmas do 3° ano do Ensino Médio onde trabalhamos com uma aula expositiva sobre Orientação Cartográfica, ou seja, explicamos que orientar-se no espaço geográfico foi uma das primeiras preocupações do ser humano. Seja para encontrar alimentos e abrigo, traçar rotas de comércio ou navegação, planejar manobras no campo de batalhas, encontrar recursos no subsolo, definir o melhor local para a instalação de empresas ou indústrias; desde o homem paleolítico até o homem atual a orientação no espaço geográfico sempre foi uma necessidade, assim tivemos como forma inicial primeiramente contextualizar o conhecimento para nossos alunos de forma que levasse os mesmos a compreender a Cartografia como uma ciência que estuda a interação homem natureza a partir da dimensão espacial. O local, este que o seu uso deve se fazer indispensável é a sala de aula do Ensino Médio, por ser nesse momento da vida do cidadão que devem ser iniciados os processos de apreensão dos conhecimentos e da aquisição de habilidades para lidar, entender e representar a realidade.

Notamos então que para o aprendizado dos nossos alunos era necessário irmos ate mais além explicitando nossos conteúdos dando exemplos, e um desses exemplos sobre a Orientação Cartografia e a “Bussola” que teve sua origem na China do século IV A.C., tendo como ponto referencia principal o polo Norte, mas também indicado o Sul, que é a direção oposta ao Norte, assim como a direção do Nascer e do Pôr do Sol. O Sol nasce a Leste e põe-se a Oeste. Depois da aula expositiva pegamos uma bussola e orientamos o seu uso correto: coloca-a na mão, para que a agulha central encontre-se com o Norte do ponto de referencia onde o aluno queira ir ou não. Percebemos que mesmo sendo um aparelho simples e antigo que

(3)

encontramos nos relógios, chaveiros muitos alunos não sabiam usá-la e sua importância para nosso cotidiano.

Em outro momento discutimos o conceito de orientação está associado à determinação da posição do elemento no espaço geográfico e de sua relação com os pontos cardeais, colaterais e sub colaterais, passamos um lista de exercícios como forma de motivação inicial (figura 1). Ao concluírem as atividades alunos começaram a fazer inúmeras perguntas sobre a Orientação Cartográfica, outros mostraram conhecimento sobre tema evidenciando o interesse pela aula.

Figura: Alunos fazendo atividades preparatorias para ENEM e Vestibulares Fonte:Bolsistas do PIBID

Como forma de fixação e avaliação do aprendizado nos realizamos uma atividade diferente juntamos “arte e geografia”, através de representações e figuras geográficas (mapas, rosa – do - ventos, sistema solar) no chão e no muro da escola. Para desenvolver esta atividade utilizamos cal virgem adquirido na comunidade, tinta xadrez de varias cores, rolo para pintura que tinha no deposito da escola (sobra do material da ultima reforma) e criatividade do pibidianos e alunos do 3° ano do ensino médio. Um dia antes da atividade nos bolsista do Pibid fomos à escola e escolheram os locais para fazer o desenho, pintaram o muro com cal virgem e fizeram alguns desenhos de fundo para serem pintados. Para realizar o desenho contamos com ajuda dos alunos da escola campo, inclusive o mapa do Brasil desenhado no muro foi feito por um aluno portador de necessidades especiais que tem dificuldades em aprendizagem e cursa o primeiro ano do ensino médio, no entanto conseguiu desenhar o mapa do Brasil e seus estados corretamente (foto2).

(4)

Foto 2: Pinturas geográficos no muro do CEPIF Fonte:Bolsistas do PIBID

Segundo Portugal (2015), ao longo da história, o desenho tem adquirido diferentes sentidos e sendo executado com os mais diferentes propósitos, adquirindo um sentido social, uma vez que tudo possui uma forma gráfica. A arte de desenhar desperta nos seres humanos a sensibilidade, pois para que a imagem apareça no papel, ou em qualquer outro material, vários sentidos perceptíveis do nosso corpo trabalham: a visão, o pensamento criativo, o gosto sensitivo pela forma, cor e até a percepção de outros saberes. Diante disto mesmo os alunos com dificuldades de aprendizagem ou comportamento superam esta limitações.

Na tentativa de memorizar as formas de orientações em todos os alunos da escola fizeram no portão de entrada da escola o desenho de menino indicando os pontos cardeais parte do sol como referência.( Figura 2)

Figura 2 : Desenho da posição do corpo para se orientar pelo sol. Autor: Bolsista do PIBIB

Percebe-se na figura 2 que mesmo os alunos que estão já terminaram sua atividade ficaram atentos para conclusão do trabalho da equipe, sendo que em outras circunstâncias isto seria motivo de indisciplina.

No corredor central da escola o qual da acesso a secretaria foi construído uma rosa-dos-ventos, onde os alunos localizaram em que direção ficava a cede do colégio. ( Figura 3)

(5)

Figura 3 : Desenho Rosa-dos-Ventos. Autor: Bolsista do PIBIB

Em todos os momentos interesse e foco dos nossos alunos nesta atividade dinâmica e divertida mostra que ocorreu aprendizado, porque cada um queria mostrar que sabia onde os pontos corretos de localização. Notamos assim que no final de nossas aulas que os nossos alunos saíram da sala não apenas com só uma visão sobre a Orientação Cartográfica mais também com vários resultados e conclusões do assunto, no entanto nada tem um ponto final temos de estar sempre buscando novas metodologias que favoreçam processo de ensino aprendizagem de forma prazerosa, pois só assim conseguiremos atrair nossos alunos dentro a sala de aula.

Ao concluir as atividades do PIBID de Geografia mudamos a visão que para conseguir ensinar pelo menos o mínimo possível, ter o respeito e interesse do aluno precisamos de conhecimento teórico e criatividade, qual nem sempre gasta recursos financeiros, pois em todo lugar tem muito material jogado fora e que pode ser reaproveitado. Devemos aqui e agradecer o PIBID pela oportunidade de nos ensinar o que e ser um bom Professor mero aprendiz do conhecimento, agradecemos também nossa escola campo o colégio Professor Ivan Ferreira o (CEPIF) pela oportunidade e pelas inúmeras lições de aprendizagem.

REFERENCIAS

ALMEIDA, Rosângela Doin d., DO Desenho ao Mapa; iniciação cartográfica na escola. . 3 ed. – São Paulo: Editora Contexto, 2004.

MONTAVANI, A. C. M. Reflexão sobre o ensino da Cartografia Temática na Geografia. Retorna. São José dos Campos – SP: UNIVAP. 2004.

PORTUGAL, João Clineu Serra A importância do desenho na construção da aprendizagem infantil. Disponível em :http://www.redentor.inf.br/arquivos/pos/publicacoes/ 04122012Joao%20Clineu%20Serra%20-%20TCC.pdf. Acessado em : Julho de 2019

Referências

Documentos relacionados

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Apesar dos esforços para reduzir os níveis de emissão de poluentes ao longo das últimas décadas na região da cidade de Cubatão, as concentrações dos poluentes

No final, os EUA viram a maioria das questões que tinham de ser resolvidas no sentido da criação de um tribunal que lhe fosse aceitável serem estabelecidas em sentido oposto, pelo

Taking into account the theoretical framework we have presented as relevant for understanding the organization, expression and social impact of these civic movements, grounded on

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

Ao mesmo tempo ameaçando e reforçando a solidariedade social, a “exclusão” que é de ordem cultural e moral (mais do que material) põe em risco os laços que conectam