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Viagem à China: Jardins da Harmonia e do Prazer

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Academic year: 2021

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Viagem à China: Jardins da Harmonia e do Prazer

30 de Março a 11 de Abril de 2011

Programa

1º Dia, 30 de Março (Qua) – LISBOA – SHANGAI

Partida de Lisboa com destino a Shangai. Refeições e noite a bordo.

2º Dia, 31 de Março (Qui) – SHANGAI

Chegada ao Aeroporto Internacional de Shangai onde nos espera o nosso guia. Transfer em autocarro para o hotel, visitando esta cidade de passado colonial e o importante porto situado no delta do Rio Yangtze. Passeio ao longo da frente ribeirinha de Bund. Jantar no Hotel.

3º Dia, 1 de Abril (Sex) – SHANGAI

Visita ao Yu Yuan (Jardim do Contentamento). Este jardim privado foi estabelecido em 1559 no tradicional estilo Ming por Pan Yunduan que consumiu 20 anos e todas as suas poupanças para criar um ambiente que agradasse aos seus pais na sua velhice. Ricamente esculpido e decorado com pavilhões chineses e lagos ornamentais. Seguimos depois para o Jardim Botânico de Shangai, com as suas secções de bambu, rosas, peónias, azáleas, bordos e magnólias e ainda plantas medicinais. A jóia da coroa aqui é o Jardim Bonsai com uma colecção excepcional destas miniaturas. A terceira visita do dia será ao Templo de Jade (Jade Buddha Temple) construído em 1928. O templo original datando de 1882 foi edificado para guardar duas preciosas estátuas de Buda que haviam sido trazidas de Burma pelo monge Huigen e, quando da sua destruição durante a queda da Dinastia Qing, ambas sobreviveram.

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4º Dia, 2 de Abril (Sáb) – SHANGAI-SUZHOU

Saída do hotel para o Shanghai Museum que alberga uma colecção de 120.000 obras de arte, entre as quais bronzes, cerâmicas, pintura e caligrafia. Visita à extinta British Concession, zona de residência dos súbditos britânicos após a fase colonial e ainda à famosa área de Xiantiandi.

Vamos depois até à Estação de Comboios de Shangai para a nossa viagem ao fim da tarde até Suzhou, cujos famosos jardins fazem parte do World Heritage Sites (Património Mundial).

Transfer para o hotel e jantar.

5º Dia, 3 de Abril (Dom) – SUZHOU

Visita a Liu Yuan (Jardim da Permanência) criado em 1593 por um funcionário público da dinastia Ming como local de meditação. Tem quatro áreas de paisagens diferentes interligadas por um corredor que acompanha criteriosamente as mudanças de cenário. Aqui os edifícios, árvores e flores estão em total harmonia com a área envolvente.

Seguimos para Huqiu Shan (Colina do Tigre). Conta-se que um tigre branco foi visto deitado sobre o túmulo do fundador de Suzhou, He Lu, nessa encosta. Seguindo o padrão de tantos outros jardins chineses, este está dividido em vários sectores, ligados por caminhos decorados e crivados de cascatas. No cimo da colina está o famoso pagode inclinado, cujas fundações não resistiram à passagem dos anos. Na base da Colina do Tigre encontra-se o

Wanjing Villa’s Bonsai Garden, todo criado com plantas envasadas. A visita seguinte é Wang Shi Yuan (Jardim do Mestre das Redes) considerado um dos melhores de Suzhou, onde uma habilidosa utilização do espaço nos

ilude sobre as suas pequenas dimensões. O jardim central é dominado por um lago e contém grutas, quatro pavilhões e a delicada Ponte para a Serenidade. O jardim interior é um tranquilo pátio.

Para concluir as visitas deste dia vamos até ao Canglangting (Pavilhão da Onda Azul), o mais antigo da inspiradora colecção de jardins particulares ou de académicos em Suzhou. Entra-se no jardim através de uma porta sobre um canal e o ponto central é um monte desenhado de forma a imitar uma colina arborizada, com um pavilhão quadrado no seu cume. Para além deste monte e do uso da água em várias formas, o jardim é também famoso pelas suas inúmeras janelas rendilhadas.

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6º Dia, 4 de Abril (Seg) – SUZHOU

Visitamos mais três jardins. O primeiro é o espaçoso Zhou Zheng Yuan (Jardim do Humilde Administrador) que terá levado 16 anos a criar e custado uma fortuna em prata. O nome provém de um poema da Dinastia Jin que diz “Regar o jardim e vender vegetais constitui o negócio de um humilde administrador”. Em puro estilo Ming, o jardim é simples, natural e elegante, com o seu aspecto rústico valorizado pelas árvores e flores. Tem três sectores interligados, oferecendo a parte oriental um pequeno lago com flores de lótus e pavilhões, a parte central uma série de pontes, lagos e salgueiros-chorões e a parte ocidental grandes espaços verdes.

Visitamos de seguida Shi Zi Lin (Jardim do Leão), inserido no complexo de um templo e cuja construção data de 1342. Este jardim foi criado por um dos monges em honra do seu mestre, que vivia na Montanha do Rochedo do Leão. O aspecto mais notável deste jardim é as extraordinárias formações rochosas que desde sempre fascinaram os académicos clássicos chineses. Podemos ver um lago rodeado de arranjos rochosos cuja austeridade é amenizada por um habilidoso esquema de plantação.

Para finalizar o dia visitamos o Tuisi Yuan (Jardim do Retiro e Meditação), do final da dinastia Qing, com uma bela lagoa na área central. Podemos admirar os terraços ajardinados nas suas margens, um jardim rochoso encimado por um pequeno pavilhão, uma sucessão de pontes ligando vários edifícios, e árvores e bambus que no seu conjunto pintam uma tela admirável.

Regressamos ao hotel para jantar.

7º Dia, 5 de Abril (Ter) – SUZHOU – HANGZHOU

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8º Dia, 6 de Abril (Qua) – HANGZHOU

Logo de manhã vamos num cruzeiro no Xi Hu (Lago Ocidental) com um assombroso panorama. Originalmente um mar interior, este lago tem em média apenas metro e meio de fundo e inclui cinco secções distintas – Lago Exterior, Lago Interior Norte, Lago Yuehu, Lago Interior Ocidental e Lago Menor Sul. Rodeado em três lados por picos de formato pouco comum, este local sereno era um retiro imperial favorito. A natureza excedeu-se nesta área esculpindo cenários extraordinários com nascentes, florestas e folhagem densa e uma variedade de flora colorida. De regresso a terra firme, visitamos o jardim privado Guo Zhuang (Vila Guo) uma clássica obra-mestra de contrastes: luz e sombra, curvas e linhas rectas, yin e yang. Uma alameda de bambus termina numa lagoa quadrada com caminhos que nos levam a jardins rochosos, um portão da lua e um lago (Xi Hu). Sendo o tema principal a água, temos também “pátios” de água, o maior simples e cercado de árvores e o mais pequeno mais acolhedor e decorado com árvores e arbusto floridos.

De seguida visitamos o Jardim Botânico, cuja vegetação luxuriante está disposta na encosta de uma colina. Mais uma visita, a Liuhe, o Pagode das Seis Harmonias, no lado sul do Lago Ocidental, supostamente construído para apaziguar as águas do Rio Qiantang e servir de auxílio à navegação. Para quem estiver cheio de energia é facultada uma subida ao Pagode (não incluída). Construído em madeira e tijolo, tem cerca de 65 metros de altura e sete andares ligados por uma escada espiral. Os tectos estão profusamente esculpidos e pintados com animais, flores e pássaros entre outras figuras. A vista espectacular do topo compensará largamente o exercício da subida… E assim chegamos ao último jardim deste dia, Hu Xueyan, criação do fundador de um próspero negócio de plantas medicinais. Tem pavilhões, terraços, um ribeiro e um grande jardim rochoso feito em honra do pai de Hu.

Regressamos ao hotel para jantar.

9º Dia, 7 de Abril (Qui) – HANGZHOU – PEQUIM

Saída do hotel de manhã para o aeroporto, e voo para Pequim. Sendo a capital da República Popular da China, Pequim (Beijing) é o centro político, económico e cultural deste vasto país mas apesar de todas as suas concessões à modernidade, é impossível esquecer os seus 3000 anos de história. À chegada vamos dar um passeio pelos

Hutongs. Um hutong é um estreito caminho que liga dois pátios e há dezenas de milhares deles em Pequim. O

nosso passeio leva-nos através de um labirinto de caminhos históricos passando por casas antigas tradicionais, com um andar e pátio fechado, que estão a desaparecer com o avanço da era moderna. Visitamos de seguida

Gongwangfu (Jardim da Mansão de Gong), cujo palácio (não acessível a visitantes) está disposto no mesmo

formato da Cidade Proibida, com nove siheyuans (casas com pátio) em sucessão. Um portal de mármore em estilo Europeu dá-nos entrada neste encantador espaço que inclui um lago artificial rodeado de salgueiros, choupos,

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10º Dia, 8 de Abril (Sex) – PEQUIM

Visita aos Túmulos Ming, no panorâmico vale de Shisan Ling, cerca de 50 km a nordeste de Pequim onde jazem três dos dezasseis imperadores da dinastia Ming. O mais antigo e impressionante mausoléu é Changling, o túmulo do Imperador Zhu Di e das suas mulheres. Os restantes doze imperadores construíram os seus túmulos em redor de Changling. A entrada para os Túmulos Ming é feita através do longo “shen dao” (caminhos dos espíritos), ladeado com estátuas de oficiais e animais de guarda, todos esculpidos de um único bloco de pedra. Vamos depois até à secção Badaling da Grande Muralha da China. Com uma história de mais de 2000 anos, a muralha serpenteia ao longo de 6700 quilómetros, de leste para oeste, e embora grande parte esteja hoje em ruínas, várias secções foram restauradas. Integrada desde há muito na mitologia chinesa, muitas lendas foram criadas sobre a Grande Muralha, das quais a mais conhecida data da Dinastia Qin (221-206 AC). Conta a história de Meng Jiangnu, cujo marido morreu durante a construção da muralha. Diz-se que o seu choro amargo após a descoberta da sua morte causou o colapso de parte da Grande Muralha. A secção Badaling é suficientemente larga para permitir que 10 pessoas caminhem lado a lado e tem baluartes, torreões, goteiras, e aberturas para os archeiros no topo. Regressamos ao hotel para jantar.

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talvez com bons motivos! O Templo do Céu, o mais sagrado dos templos imperiais de Pequim, está situado num tranquilo parque cerca de 2 km a sul de Tiananmen e é geralmente considerado como o expoente da arquitectura Ming. Foi concebido como ponto de encontro entre o céu e a terra e foi acabado em 1420. Hoje é um local muito procurado pelos habitantes para passeio, repouso, tomar chá e fazer exercício, mas continua a ser fácil encontrar isolamento, para quem o procura.

Para terminar visitamos Daguanyuan (Jardim da Grande Vista), uma réplica do majestoso jardim imperial descrito na conhecida novela Chinesa “Um Sonho de Mansões Vermelhas”, escrita por Cao Xuegin (1715-1763). Este jardim foi criado entre 1984 e 1989 para as filmagens da série televisiva baseada na novela e tornou-se depois uma atracção pública. Palácios, pavilhões, claustros, pátios, água, rochas e flores combinam-se de uma forma mágica neste local.

Regresso ao hotel para jantar.

12º Dia, 10 de Abril (Dom) – PEQUIM

Visita a Xie Qu Yuan (Palácio de Verão), situado 15km a noroeste de Pequim. Encontra-se aqui o maior jardim

imperial do mundo, um verdadeiro museu de arquitectura paisagística clássica Chinesa. Embora normalmente associado à Imperatriz CiXi da Dinastia Qing, a história de Xie Qu Yuan como jardim imperial data de 1150. As salas, pavilhões, pontes, templos, Lago Kunming e Colina da Longevidade resultam num conjunto harmonioso, apesar dos seus estilos individuais e ligam-se poéticamente às rochas, lagoas e plantas. Seguimos depois até ao

Jardim Botânico, um ambiente tranquilo nos arredores de Pequim, onde podemos ver uma magnífica estufa que

alberga a Casa da Floresta Tropical, e ainda inúmeras áreas ajardinadas incluindo o Jardim Perene e o Jardim dos Pessegueiros Ornamentais. A nossa última visita hoje é ao local do novo Estádio Olímpico, construído para os Jogos Olímpicos de 2008. Regresso hotel para jantar.

Referências

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