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Esta semana, destaque para notícia do portal Ronemark Máquinas Operatrizes que fala sobre a alta de 16,4% setor de distribuição de aços no primeiro bimestre de 2014. Na comparação com o mesmo período do ano passado (317,9 mil toneladas), o crescimento foi de 22,9%. O texto cita o Sindisider como fonte, resultado de envio de
press release via SD&PRESS Consultoria.
O jornal Valor Econômico enfatiza o desaceleramento do consumo chinês entre os anos de 2014 e 2015, conforme afirma a Worldsteel, principal entidade dessa indústria no mundo. Para este ano, a associação projeta alta de 3%, metade do avanço percentual do ano passado - 6,1%. A estimativa é de que os chineses consumam 721 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos neste ano, ante 700 milhões em 2013.
A agência Reuters destaca o corte de preços da chinesa Baoshan Iron and Steel (Baosteel) de seus principais produtos, conforme anunciou executivo da companhia na quinta-feira. A ideia é reduzir o preço de boninas laminadas a frio em 150 iuanes por tonelada e o das bobinas laminadas a quente em 100 iuanes por tonelada.
O jornal O Estado de S. Paulo aborda as novas operações do grupo siderúrgico Gerdau, que planeja assumir as operações da Ascometal, produtora de aços especiais com base na França. A Ascometal possui 920 mil toneladas anuais de capacidade instalada de aço em três unidades siderúrgicas, localizadas em Hagondange, Les Dunes e Fos-sur-Mer, atuando em mercados como automotivo, óleo e gás, ferrovia, agricultura e equipamentos industriais.
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SINDISIDER
SETOR DE DISTRIBUIÇÃO DE AÇOS EM ALTA NO 1° BIMESTRE
As vendas de aços planos o primeiro bimestre de 2014 fecharam em alta de 16,4%, mesmo com o resultado de fevereiro tendo registrado queda de 4,3% na comparação com janeiro. Dados divulgado pelo Sindisider (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos), mostram que os negócios de suas associadas no mês passado totalizaram 390,8 mil toneladas, novo recorde para o mês de fevereiro. Na comparação com o mesmo período do ano passado (317,9 mil toneladas), o crescimento foi de 22,9%.
O número de compras realizadas em fevereiro apresentou queda de 6,4% em relação ao mês anterior, computando 349,7 mil toneladas ante a 373,7 mil toneladas. Frente ao meses de janeiro e fevereiro de 2013, o desempenho do setor teve acréscimo de 1,5%.
Importações e Estoques – Segundo o levantamento, a importação de aço plano comum pelo mercado brasileiro encerrou fevereiro com baixa de 1,8% em relação ao mês anterior, totalizando 123,8 mil toneladas. Quando comparada a fevereiro de 2013, com 114,9 mil toneladas, houve acréscimo de 7,7%. No acumulado do ano, as importações contabilizaram alta de 18,9% em relação ao mesmo período de 2013, com volume total de 249,8 mil toneladas.
Os estoques de fevereiro tiveram recuo de 4% em relação a janeiro, atingindo o volume de 975,6 mil toneladas. Sobre fevereiro do ano anterior (970,4 mil toneladas), os estoques registraram elevação de 0,5%. O giro de estoques manteve-se em 2,5 meses.
Projeções – De acordo com as projeções do INDA para março, a expectativa da rede é que a compra mantenha-se estável, enquanto a venda registre retração de 5%.
Link: http://ronemak.ind.br/noticiaseinformacoes/setor-de-distribuicao-de-acos-em-alta-1-bimestre/
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SETOR
CONSELHO DA GERDAU ELEGE GUILHERME CHAGAS GERDAU PARA DIRETOR VICE-PRESIDENTE
O Conselho de Administração do grupo siderúrgico Gerdau elegeu nesta sexta-feira Guilherme Chagas Gerdau Johannpeter como diretor vice-presidente da companhia. Guilherme atualmente é presidente da divisão de aços longos da companhia na América do Norte e na nova função vai ser responsável por supervisionar a área de aços especiais que tem unidades no Brasil, Europa, América do Norte e Índia.
Com a nomeação, Guilherme será realocado para São Paulo, deixando os Estados Unidos.
O comando da unidade de aços longos na América do Norte será dirigido por Peter Campo, atual vice-presidente de rede de suprimentos da divisão.
Segundo a assessoria de imprensa do grupo, Guilherme é primo do presidente-executivo da Gerdau, André Gerdau Johannpeter. Ele ingressou na área de aços longos do grupo na América do Norte em 2006, depois de assumir posições executivas na companhia no Brasil.
GERDAU FAZ PROPOSTA PRELIMINAR PELA FRANCESA ASCOMETAL
A Gerdau apresentou proposta preliminar, em processo de "plano de cessão", para assumir as operações da Ascometal, produtora de aços especiais baseada na França. Segundo o comunicado, a proposta compreende ? 41,5 milhões, além de valor relativo aos estoques a ser
A Ascometal possui 920 mil toneladas anuais de capacidade instalada de aço em três unidades siderúrgicas, localizadas em Hagondange, Les Dunes e Fos-sur-Mer, atuando nos mercados automotivo, óleo e gás, ferrovia, agricultura e equipamentos industriais. Ainda conforme a nota da Gerdau, a Ascometal teve seu processo de recuperação judicial deferido em março de 2014, a partir de quando se iniciou a etapa para que interessados em assumir operações da empresa apresentassem propostas que serão valorizadas visando a continuidade das atividades.
"Após a decisão pela Justiça francesa em relação às propostas apresentadas pelos potenciais interessados, a efetivação do negócio deverá ocorrer até o final do segundo trimestre de 2014, condicionada às demais aprovações necessárias", diz a Gerdau. Também segundo a siderúrgica, o objetivo com essa operação é ampliar a sua presença no mercado globalizado da indústria automobilística, como fornecedor de aços longos especiais.
Link:
ARCELORMITTAL ADIA NOVO PROJETO DE VEJA
Diante da desaceleração da economia brasileira e do excesso da oferta de aço no mundo, que tem transformado o Brasil em um importante importador, o grupo ArcelorMittal, líder mundial do setor, decidiu postergar por mais um ano a decisão de investir US$ 320 milhões para erguer uma nova linha de laminação de aço dedicada ao atendimento do setor automotivo.
A informação foi dada ao Valor por Benjamin Baptista Filho, presidente da ArcelorMittal Tubarão, subsidiária do grupo que no Brasil opera o segmento de aços planos. Essa área é formada por uma siderúrgica em Serra (ES) - que produz placas e bobinas laminadas a quente - e por uma unidade de laminação, Vega do Sul, em São Francisco do Sul (SC), que beneficia bobinas a frio e galvanizadas.
O material para a Vega é suprido pela usina de Serra, que envia as bobinas a quente para o processo de agregação de valor.
O investimento prevê a instalação da terceira linha de aço galvanizado em Vega do Sul, apta a processar por ano 550 mil toneladas de chapas usadas na fabricação de carrocerias de automóveis. O material é especial, com 100% de proteção contra corrosão.
Baptista disse que a companhia quer esperar um cenário mais firme da economia do país, e mundial, para tomar a decisão. Atualmente, as vendas de veículos no país mostram sinais de desaquecimento, com montadoras pisando o pé no freio da produção.
O mercado de aço galvanizado tende a crescer no Brasil, pois cada vez mais as montadoras vêm substituindo o aço laminado a frio nas carrocerias de seus automóveis, embora com preço mais elevado. "Só carros baratos ainda usam o material menos nobre", disse Baptista. Apesar disso, a empresa prefere ser mais cautelosa.
Hoje, a unidade de Vega tem uma linha em operação para atender o setor automotivo e outra para linha branca e construção civil. A capacidade total é 950 mil toneladas por ano. A unidade faz ainda cerca de 500 mil toneladas de aço laminado a frio, as quais são vendidas para diversas aplicações industriais, como setor de autopeças e outros. A nova linha, caso seja aprovada em maio de 2015, deverá entrar em operação em meados de 2017, depois de 24 meses de instalação, informou o executivo. Ela ganhará um novo prédio, ao lado das atuais unidades de Vega.
O aporte de recursos será de US$ 280 milhões nas instalações e equipamento de laminação e outros US$ 40 milhões na expansão do laminador de bobinas a quente, em Serra, elevando sua capacidade de 4 milhões para 4,5 milhões de toneladas por ano.
Com isso, a ArcelorMittal ficará com o seguinte portfólio de produtos: 1,5 milhão de toneladas de aço galvanizado, 500 mil de laminado a frio e 2,5 milhões de toneladas de bobinas a quente.
Hoje, suas principais concorrentes locais são Usiminas, CSN e importações, principalmente da China. A Gerdau acaba de entrar na área de aço laminado a quente. Enquanto isso, com pequeno investimento - de US$ 28 milhões - a ArcelorMittal busca obter uma capacidade extra de 100 mil toneladas nas instalações de Vega do Sul. Conforme Baptista, esse volume adicional virá com alguns equipamentos adicionais. Desse volume, 40% será de chapas galvanizadas e 60% de laminado a frio..
Nesse investimento está incluída uma linha especial para produção do aço Usibor, já fabricado no exterior pelo grupo e que hoje é importado pela empresa. O material tem uma qualidade mais elevada e maior resistência para uso na indústria automotiva. A linha para produção do Usibor terá capacidade de fazer 150 mil toneladas ao ano e será concluída até o fim deste ano.
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CONSUMO CHINÊS VAI DESACELERAR EM 2014 E 2015
Esforços do governo chinês para reequilibrar a economia do país estão se refletindo em uma desaceleração do consumo de aço no país, afirma a Worldsteel, principal entidade dessa indústria no mundo. A entidade divulgou ontem suas novas projeções para a demanda global por aço e chama a atenção a redução do crescimento previsto para a China. Para este ano, a associação projeta alta de 3%, metade do avanço percentual do ano passado - 6,1%. A estimativa é de que os chineses consumam 721 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos neste ano, ante 700 milhões em 2013. Para 2015, a previsão é novamente de desaceleração, com crescimento de 2,7% ante este ano, para um volume de 741 milhões de toneladas. A entidade cita como uma das causas da redução do crescimento as medidas econômicas do governo local, "o que continua a restringir investimentos", na visão da Worldsteel.
Com esses volumes, a China mantém sua participação no consumo global de aço em quase metade (47%) do total em três anos. A associação diz ainda que o crescimento mais brando da demanda chinesa também ajuda a limitar uma alta mais significativa do consumo global em 2015.
No relatório em que divulga as projeções, a Worldsteel afirma que a desaceleração do consumo na China, juntamente com dificuldades estruturais e financeiras nos países emergentes, levam a um crescimento pouco expressivo do consumo global em 2014. A expectativa da entidade é de um consumo de 1,527 bilhão de toneladas neste ano, aumento de 3,1% em relação ao ano passado. O número é superior à estimativa anterior - volume de 1,523 bilhão para 2014, mas o crescimento é inferior ao realizado em 2013, de 3,6%.
A entidade também atualizou o número referente ao consumo de 2013, para 1,48 bilhão de toneladas, ante 1,475 bilhão na previsão anterior. Para 2015, a associação prevê alta de 3,3% no consumo global de produtos acabados de aço, para 1,576 bilhão de toneladas.
"Em 2013, a demanda mundial de aço cresceu mais do que nossas previsões anteriores devido a um desempenho mais forte do que o esperado no mundo desenvolvido no segundo semestre do ano", disse Hans Jürgen Kerkhoff, presidente do comitê de economia da associação. Ele destaca que a recuperação nos EUA ganhou força. E acrescenta que após a União Europeia chegar ao fundo do poço, agora a expectativa é positiva para 2014.
Na União Europeia, vislumbra-se retomada expressiva neste ano, com aumento de 3,1%, para 143 milhões de toneladas. A Alemanha desponta com um ritmo mais forte - crescimento previsto em 4,5%. Para 2015, é esperado uma expansão de 3% em toda a região. No ano passado, houve retração de 0,2%.
Já para o mercado dos EUA é esperado um aumento de 4%, para 99,4 milhões de toneladas de aço, e um avanço de 3,7% no ano que vem. Em 2013, o consumo aparente do país recuou 0,6%.
Entre os emergentes, a Índia tem destaque com uma previsão de crescimento de 3,3% no consumo deste ano, em 76,2 milhões de toneladas de produtos de aço. Para Brasil, a Worldsteel estima um crescimento de 3% neste ano, para 27,2 milhões de toneladas, e um avanço de 3,2% em 2015. A entidade afirma que a alta inflação no país e da taxa de juros continuam a restringir o crescimento econômico brasileiro.
A associação, que representa cerca de 170 siderúrgicas em todo o mundo, também espera um mercado mais enfraquecido no Japão, com queda de 1% neste ano.
Link: http://www.valor.com.br/empresas/3511924/consumo-chines-vai-desacelerar-em-2014-e-2015
CHINESA BAOSTEEL CORTA PREÇOS DE PRINCIPAIS PRODUTOS PARA MAIO A chinesa Baoshan Iron and Steel (Baosteel) vai cortar os preços de seus principais produtos para entrega em maio, disse a companhia nesta quinta-feira.
A Baosteel disse que reduzirá o preço de bobinas laminadas a frio em 150 iuanes por tonelada e o das bobinas laminadas a quente em 100 iuanes por tonelada.
Os ajustes de preço da Baosteel normalmente definem o tom do mercado de aço como um todo, e sua decisão de cortar os preços para maio refletem a fraqueza no mercado chinês de aço, que tem sido prejudicado por um severo excesso de capacidade e fraca demanda.
A empresa manteve seus preços de abril inalterados após uma elevação em março.
