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RESUMO NÃO TÉCNICO AVALIAÇÃO AMBIENTAL DO PLANO DE URBANIZAÇÃO DA UOPG3

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Academic year: 2021

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RESUMO NÃO TÉCNICO

AVALIAÇÃO AMBIENTAL DO PLANO DE URBANIZAÇÃO DA UOPG3

EQUIPA TÉCNICA:

ARQ. PAISAGISTA FAUSTO NASCIMENTO ENGª. AMBIENTE PAULA CARDOSO

ENGª. AMBIENTE SÓNIA AFONSO ARQ. PAIS. JOSÉ ROMANA ARQ. PAIS. NELSON FONSECA

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I – Introdução

O presente relatório diz respeito ao Relatório Ambiental do Plano de Urbanização da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão de Hotelaria tradicional (UOPG3) localizado entre a Praia do Vau e a Prainha, freguesia de Alvor, no concelho de Portimão.

A UOPG3 consiste na construção de três unidades hoteleiras de 5 estrelas junto à linha de costa, de média dimensão, que se complementam entre si, tirando partido da forma do terreno e do cadastro das propriedades que o constituem. O empreendimento será um contributo para a melhoria da imagem turística do litoral do Barlavento, e consiste num incremento na criação de postos de trabalho que se desejam qualificados e pouco sujeitos às fragilidades introduzidas pela sazonalidade.

Estas circunstâncias legitimam a realização da Avaliação Ambiental do Plano de Urbanização da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão de Hotelaria tradicional (UOPG3), nos termos da nova legislação vigente, Decreto-Lei n.º 232/2007 de 15 de Junho, de modo a integrar as vertentes ambientais, paisagísticas e sociais na sua elaboração, aprovação e execução.

O relatório será submetido às entidades competentes pelo promotor do Plano, a Câmara Municipal de Portimão.

O Relatório Ambiental é da responsabilidade das Engenheiras do Ambiente Paula Cardoso e Sónia Afonso e dos Arquitectos Paisagistas Nelson Fonseca e José Romana tendo sido coordenado pelo Arquitecto Paisagista Fausto do Nascimento.

II – Descrição do Projecto

O Plano de Urbanização (PU) tem como objectivo a definição da organização espacial e regulamentação dos usos e edificação, com a área total de cerca de 46,92ha.

A proposta de ocupação do território respeitante à Unidade operativa de Planeamento e Gestão 3 consagra, deste modo, três zonas hoteleiras designadas por H1, H2 e H3 destinadas à implantação de unidades hoteleiras de qualidade (com categoria de 5 estrelas) e de um segmento habitacional constituído pelo conjunto de moradias existentes ao qual acrescem duas novas edificações afim de completar e fechar a malha urbana existente.

A capacidade do espaço hoteleiro, definido em função da capacidade do território face aos índices do PDM de Portimão e às características das unidades hoteleira pretendidas, determinou uma área máxima de construção de 28.750m2 e um número máximo de 411 quartos (H1 – 171 quartos, H2 – 150 quartos e

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Área Total de Intervenção 46,92ha Área Total da Unidade Operativa 23,00ha Área Urbanizável 15,73ha Área Condicionada 31,69ha Área Edificável 12,37ha

O plano propõe ainda o adensamento da faixa habitacional existente na “ilha” cercada pelas vias V3 e o arruamento interno proposto de aceso aos parques das Unidades Hoteleiras, como o fecho da actual malha, com a capacidade edificativa de duas novas moradias.

Os espaços verdes de recreio e lazer e o espaço natural de protecção existentes a Sul das áreas de implantação das Unidades Hoteleiras serão objecto de intervenção por parte dos titulares, abrangendo no seu âmbito: arranjos gerais das áreas exteriores, circuito de peões, tratamento do coberto vegetal, manutenção geral dos espaços, protecção e conservação das arribas, para a totalidade da área afecta a cada unidade.

Estas áreas são conducentes a resolver as necessidades das Unidades Hoteleiras em zonas verdes de enquadramento, acessos e parqueamento de superfície, espaços de desporto e lazer, áreas de serviço, portarias, áreas de protecção e segurança, etc.

III – DESCRIÇÃO DO AMBIENTE AFECTADO

As unidades Hoteleiras encontram-se localizadas na zona costeira do barlavento algarvio. Da área estudada não fazem parte Recursos Hídricos com grande relevância.

A área de intervenção da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão 3 (UOPG 3) definida no Plano Director Municipal de Portimão localiza-se no Planalto Costeiro do Concelho de Portimão, mais propriamente entre a EM531 (igualmente designada como V3) e a faixa de Domínio Público Marítimo da envolvente da Ponta de João de Arens.

A flora que ocorre localmente encontra-se fortemente associada a zonas agrícolas fortemente humanizadas, ocorrendo sobretudo espécies ruderais.

Na área de Pinheiro-manso surgem condições para a ocorrência de um sub-coberto arbustivo e herbáceo onde dominam as Cistáceas e Fabáceas.

Os matos mediterrânicos costeiros presentes na parte meridional são constituídos quase exclusivamente por Aroeira, ocorrendo de forma mais pontual o Carrasco e o Palmito.

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Do ponto de vista faunístico são dissociáveis duas comunidades distintas, uma associada a meios agrícolas relativamente amplos e uma segunda típica de meios florestais (pinhal).

Nas zonas agrícolas destaca-se a presença de aves associadas sobretudo a meios amplos, como nidificantes merecem referencia a Codorniz, Peneireiro, Coruja-das-torres, Abelharuco, Cotovia-de-poupa, Cartaxo, Fuinha-dos-juncos, Picanço-barreteiro, Milheirinha, Pintassilgo e Trigueirão. Durante o Inverno as áreas agrícolas são habitat de ocorrência de bandos invernantes de espécies como o Carraceiro, Laverca, Petinha-dos-prados e Alvéola-branca.

Nas zonas de pinhal abundam durante a época de reprodução a Rola-turca, Rola-brava, Cuco, Noitibó-de-nuca-ruiva, Poupa, Melro, Chapim-real, Charneco e Verdilhão. Nos meses de Inverno é notória a ocorrência de Pisco-de-peito-ruivo, Toutinegra-de-barrete, Felosinha, Estrelinha, Tentilhão e Lugre. Os pinhais litorais constituem igualmente áreas fundamentais para a conservação de passeriformes migradores, sobretudo durante a passagem pós-nupcial (Outono), quando se concentram nestes locais bandos numerosos de Petinha-das-árvores, Chasco-cinzento, Rabirruivo-de-testa-branca, Cartaxo-nortenho, Felosa-das-figueiras, Papa-amora, Toutinegra-de-bigodes, Felosa-musical, Felosa-de-papo-branco, Papa-mosca, Taralhão-cinzento.

Nos matos costeiros as espécies mais simbólicas são o Cartaxo, Rabirruivo-preto e Toutinegra-dos-valados. Durante o Inverno abundam os bandos de Tordo-pinto.

Nos povoamentos de pinheiro poderá ocorrer o Sapo-de-unha-negra e o Camaleão, espécies características dos pinhais litorais sobre areias e solos pouco compactos.

No último quartel do século, a actividade económica, não só da cidade de Portimão, como de todo o município, foi marcada pelo crescimento acentuado do turismo. O seu desenvolvimento na Região teve um incremento mais assinalável a partir da década de 60 e tem-se constituído como o grande impulsionador do desenvolvimento do sector terciário do Algarve com reflexos na base económica regional e nas condições de vida das populações.

A área em estudo é abrangida pelos seguintes instrumentos de ordenamento e planeamento em vigor: Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROTAL) e Plano Director Municipal de Portimão (PDM).

A generalidade da área em análise é constituída por zonas aplanadas de solos arenosos onde eram praticadas actividades agrícolas e pontualmente florestais. Nos ravinamentos costeiros e encostas associadas a estes, dada a sua inacessibilidade foram conservados os matos mediterrânicos.

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total da região algarvia. A densidade populacional do concelho é de 246,9hab/km2. A população residente era de 44.818 pessoas em 2001, a variação nestes últimos 10 anos para o concelho é positiva (15,4%) o que representa +33hab/km2 no concelho. O sector terciário é o sector mais expressivo com 76,9%.

Em 2002 o concelho de Portimão dispunha de 58 estabelecimentos hoteleiros com uma capacidade de alojamento de 18.825 camas, que registaram 2.603.281 dormidas. Ao nível das dormidas anuais em estabelecimentos hoteleiros classificados 74% dos dois milhões têm origem no Reino Unido, Portugal e Irlanda.

Com o início da construção das unidades hoteleiras será expectável gerarem-se resíduos de construção e demolição, madeiras, plásticos e vidro, resíduos de embalagem, mistura de metais, misturas betuminosas, alcatrão e produtos de alcatrão, terras e pedras este último proveniente de escavações para fundações e resíduos verdes resultantes das desmatações.

Já na fase de exploração os utentes do Hotel irão produzir resíduos urbanos e equiparados, incluindo as fracções recolhidas selectivamente (papel e cartão, vidro, plásticos e metais), devendo o seu destino final ser assegurado pelo serviço camarário. Na lavandaria do Hotel serão produzidos resíduos de detergentes e suas embalagens, eventualmente roupas e têxteis, aos quais se deverá dar destino adequado.

IV – Caracterização dos Impactes

A nível dos recursos hídricos os principais impactes recaem sobre o aumento do consumo de água na área em estudo, que se traduz num impacte negativo significativo. Durante a fase de exploração, a utilização de fitofármacos, uma vez que é pontual e localizada, poderá ter impactes negativos pouco significativos sobre a qualidade das águas superficiais e subterrâneas.

Durante a fase de construção, a instalação das unidades hoteleiras e construção de acessos irá numa primeira fase resultar na transformação do uso do solo agrícola em zonas edificadas. Dada a maioria da zona afectada ser constituída por zonas agrícolas de sequeiro de baixo valor ecológico, os impactes previstos podem ser considerados como negativos, permanentes e pouco significativos. Na área definida como H3 irão ser afectadas pequenas áreas de pinhal, no entanto e dada a pouca expressividade este impacte é avaliado como negativo, permanente e pouco significativo.

Durante a fase de exploração de uma unidade hoteleira destas características, o impacte mais relevante prende-se com a potencial mortalidade por atropelamento de anfíbios e répteis nos acessos internos, sendo este impacte considerado como negativo, permanente e pouco significativo.

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Considera-se como muito positiva a contribuição que a implantação irá trazer para o desenvolvimento económico sustentável do concelho e região, uma vez que ajudará a fortalecer as opções de oferta hoteleira.

Na fase de construção os impactes na paisagem resultam da alteração do uso do solo, de maioritariamente agrícola para um espaço turístico contemplando três unidades hoteleiras e os espaços verdes envolventes. Dada a localização essa substituição irá consolidar a estrutura urbana adjacente à EM 531, desta forma o impacte no descritor paisagem prevê-se como negativo, permanente e pouco significativo.

Durante a fase de exploração não se prevêem impactes no descritor paisagem.

A produção de resíduos, tanto na fase de construção como na fase de exploração é considerada como impacte negativo significativo, na medida em que irão consumir espaço em aterro, recursos naturais, energéticos e financeiros para a sua gestão.

Durante a fase de construção, a circulação de veículos pesados envolvidos nos trabalhos de construção (camiões, escavadoras, retroescavadoras, buldozer, etc.) na área de intervenção e envolvente constituirá uma fonte de ruído de carácter particularmente contínuo, apresentando, contudo, níveis flutuantes com componentes compulsivas. As respectivas cargas e descargas constituem uma fonte de ruído que pode atingir níveis significativos durante o período de ponta.

Já a exploração de um empreendimento desta natureza está normalmente associada a um aumento do tráfego automóvel, devido ao uso do transporte individual e colectivo, que se traduz num aumento das emissões sonoras resultantes desse movimento

V – Medidas de Minimização

Na fase de construção foram tomadas as medidas, de modo a evitar ou reduzir os possíveis impactes que poderiam advir. Assim, foram tomadas medidas de protecção de recursos hídricos, biodiversidade, paisagem, ordenamento do território, resíduos e ambiente sonoro.

Devem ser adoptadas acções de minimização do consumo de água para rega dos espaços verdes urbanos, através da construção de uma rede separativa em que as águas pluviais são armazenadas em reservatórios para posterior utilização para rega. Instalação de métodos de irrigação eficientes (p.e: método gota a gota) conectado a sensores de humidade do solo.

O tratamento global destes dados, contribuirá assim para uma gestão mais rigorosa e permitirá ajustar a dotação de água estritamente necessária, evitando desperdícios. Apostando numa correcta gestão ambiental, os consumos de água para rega poderão, deste modo, vir a sofrer uma redução.

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Na fase de exploração, a rega deve ser realizada em períodos nocturnos, de modo a evitar perdas de água por evaporação nas horas de maior calor, e deve ser monitorizada (p.e: ajustamento de aspersores).

Ter-se especial atenção ao uso de fitofármacos, de forma a evitar, a contaminação das águas superficiais e subterrâneas, nomeadamente com substâncias perigosas (classificadas na Lista I e II da Directiva 76/464/CEE). Optar por meios físicos de tratamento e combate de pragas e doenças, sempre que possível, em vez do tradicional tratamento com fitofármacos.

Evitar aplicar fertilizantes e fitofármacos durante períodos com chuva, ou quando se prevê pluviosidade intensa nas próximas 24 – 48 horas. Realça-se o facto de os fitofármacos não deverem ser utilizados de forma preventiva.

Acções de sensibilização dos funcionários e colaboradores dos empreendimentos de modo a minimizar os gastos de água.

Sugere-se a posterior certificação dos empreendimentos pela NP EN ISO 14001, implementação de Sistemas de Gestão Ambiental, de modo a promover a redução de perdas e racionalização de águas par Nos estabelecimentos hoteleiros deverão ser instalados sistemas de poupança de água nas instalações sanitárias e nas cozinhas com manutenção periódica de modo a evitar desperdícios de água.

Durante a fase de construção as desmatações para construção dos acessos e áreas edificadas dever-se-á limitar ao mínimo indispensável, permitindo desta forma uma minimização dos impactes decorrentes da destruição dos habitats locais. As acções de desmatação deverão ser realizadas fora do período reprodutor da maioria das espécies de aves presentes na área de intervenção, nomeadamente entre Março e Junho.

As zonas ajardinadas e espaços de enquadramento e recuperação de habitats deverão ser utilizadas espécies autóctones, pois estas encontram-se bem adaptadas às condições edafo-climáticas do local, bem como permitem a manutenção e salvaguarda do património biológico e biodiversidade regional. Dever-se-á proceder à elaboração de um plano de gestão da fauna e flora locais, recorrendo à instalação de caixas-ninhos e alimentadouros.

Nos acessos internos da UOPG 3 deverá ser limitada a velocidade a um máximo de 50 km/h e nos locais ecologicamente mais sensíveis será imperativo a colocação de lombas de modo a diminuir a mortalidade potencial por atropelamento de répteis e anfíbios.

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Como forma de valorização do empreendimento e numa perspectiva do uso sustentável dos recursos, dever-se-ão realizar estudos de caracterização e monitorização dos valores florísticos e faunísticos da área do UOPG 3, nomeadamente na sua parte Sul, entre os hotéis e o litoral.

Relativamente à paisagem, na fase de exploração dever-se-á recorrer a espécies arbóreas autóctones na construção dos espaços verdes privados. Esta medida permite em parte, salvaguardar a estrutura vegetal característica do local. Nas áreas não intervencionadas dever-se proporcionar condições para a manutenção e potenciação dos habitats locais.

Relativamente aos resíduos durante a fase de construção: Deve-se proceder à triagem dos resíduos de embalagem e doutros resíduos valorizáveis (papel/cartão, vidro, plástico e metal). Triagem dos entulhos, betuminosos, metais ferrosos e não ferrosos e outros resíduos valorizáveis (papel/cartão, vidro, plástico e metal).

Na fase de exploração, deverá proceder-se a entrega dos resíduos verdes (relva e ramos provenientes da limpeza das árvores) resultante da manutenção dos espaços verdes a empresa licenciada para lhe conferir um destino final adequado (compostagem).

Sempre que exequível utilizar produtos a granel ou em embalagens industriais e a entrega deverá ser feita ao fornecedor para posterior reutilização.

Adoptar no mobiliário exterior recipientes seccionados para resíduos indiferenciados e recolha selectiva – papel/cartão; vidro; plástico e metal;

Os resíduos de sucatas e monstros devem ser triados consoante a sua tipologia (ferrosos e não ferrosos) bem como os monstros que deverão ser encaminhados para empresas licenciadas para lhe conferir um destino final adequado;

VI – Plano de Monitorização e Gestão

O plano de monitorização dos resíduos deverá contemplar a quantificação dos resíduos produzidos, classificando-os quanto ao código LER (Lista Europeia de Resíduos), perigosidade, condições de armazenagem temporária e destino final e o cumprimento da legislação quanto à existência de autorizações, guias de transporte e declarações legais dos resíduos produzidos.

Não se justifica a definição de um plano de monitorização para os seguintes descritores ambientais: Recursos Hídricos, Socio-Económicos, Ordenamento do Território, Paisagem e Resíduos.

Referências

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