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Reunião Matinal. Análise Análise XP. Índice. Abertura

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Academic year: 2021

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Análise

Reunião Matinal

Análise XP

Abertura

Mercado pode reagir ao Datafolha, que mostrou queda de Dilma e redução de sua vantagem sobre Aécio em 2º turno. Payroll nos EUA desperta expectativa global, após BCE cortar, ontem, juro emnível negativo, ajudando a derrubar dólar. DI reage ao IPCA, após cair ontem com câmbio e Ata do Copom vista como “dovish” pelo mercado. Taxas dos títulos europeus despencam ainda, refletindo estímulos do BCE. Bolsas europeias avançam com BCE e antes de payroll, petróleo oscila. Yuan sobe após BC da China elevar taxa de referência da moeda antes de balança no fim de semana.

Fechamento

Bolsa reverteu alta, na contramão das ações americanas, com Petrobras e ações de bancos exercendo pressão de baixa e ofuscando alta de Pão de Açúcar, após criação da Cnova. -0,5%, 51.558,79.

Painel Corporativo

(=) Ecorodovias (ECOR3): Programa de recompra de ações. (-) Qualicorp (QUAL3): Publicidade negativa continua. (=) BM&FBovespa (BVMF3): S&P mantém rating. (+) Minha Casa, Minha Vida.

(=) Copel (CPLE6): Participação no complexo eólico São Miguel do Gostoso. (=) Fibria (FIBR3): Habilitação de crédito.

(=) Pesquisa Datafolha: Dilma continua em queda e cresce indefinição do eleitor. (=) Setor elétrico: Aneel realiza hoje leilão A-3.

(=) Setor elétrico: Operação contínua e preço alto ameaçam rombo nas térmicas. (=) BRF (BRFS3): Contrato de linha de crédito.

Agenda do Dia

Índice

Resumo Cotações Macroeconomia Painel Corporativo Proventos Carteiras Recomendadas Disclaimer

William Castro Alves Analista, CNPI Thiago Souza

Hora Local Indicador Data Exp. Ant.

08:00 BRA IGP-DI Inflação FGV (a.m.) Maio -0,002 0,0045

09:00 BRA IPCA inflação IBGE (a.m.) Maio 0,0043 0,0067

09:30 EUA Variaç em folha pgmto privada Maio 210K 273K

09:30 EUA Variação na folha pgto de manufaturados Maio 10K 12K

09:30 EUA Taxa de desemprego Maio 0,064 0,063

09:30 EUA Média de ganhos por hora (a.m.) Maio 0,002 0

09:30 EUA Horas médias semanais todos os funcionários Maio 34,5 34,5

09:30 EUA Variação de emprego de famílias Maio -- -73

09:30 EUA Taxa de participação da força de trabalho Maio -- 0,628

16:00 EUA Crédito ao consumidor Abr $15.000B $17.529B

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Cotações

Mercado de Ações

Mercado de Commodities

Ibovespa Brasil 51.559 0,6 0,6 10,6x Soja 1.211 -0,6 -1,9 -1,9 5,6 Dow Jones EUA 16.836 0,7 0,7 15,1x Milho 449 -1,6 -3,6 -3,6 2,3 S&P 500 EUA 1.940 0,9 0,9 16,4x Trigo 606 -1,4 -3,4 -3,4 -1,1

MEXBOL México 42.173 2,0 2,0 19,9x Açucar 17 -1,2 -3,2 -3,2 0,8 FTSE 100 Reino Unido 6.813 -0,5 -0,5 14,0x Algodão 86 -0,7 -0,9 -0,9 1,9 CAC 40 França 4.549 0,6 0,6 15,4x Café 169 -0,6 -4,7 -4,7 42,1 DAX Alemanha 9.948 0,0 0,0 13,8x Petróleo (WTI) 103 -0,1 -0,2 -0,2 5,7 IBEX Espanha 10.876 0,7 0,7 17,4x RBOB Gasolina 296 0,8 -0,4 -0,4 2,1 NIKKEI 225 Japão 15.079 3,1 3,1 17,0x Ouro 1.253 0,7 0,6 0,6 3,9 SHASHR Shangai 23.110 0,1 0,1 10,7x Prata 288 1,2 -0,2 -0,2 -4,2

HANG SENG Hong Kong 2.137 0,1 0,1 8,0x Cobre 296 0,8 -0,4 -0,4 2,1

Mercado de Ações - Índices

Mercado de Câmbio

IBX 21.315 -0,5 0,7 0,7 0,1 Dólar/Real 2,26 -0,8 0,9 0,9 -4,1 SMLL 1.252 0,2 1,1 1,1 -4,3 Euro/Real 3,09 -0,3 1,2 1,2 -5,1 IMOB 637 -0,5 -1,4 -1,4 -5,7 Euro/Dolar 1,37 0,5 0,2 0,2 -1,0 ICON 2.463 -0,2 1,8 1,8 2,8 Yuan/Dólar 0,16 -0,1 -0,2 -0,2 -3,1 INDX 11.366 -0,8 1,6 1,6 -9,4 Yen/Dólar 0,01 0,3 -0,7 -0,7 2,6 LUPA3 28,6 MMXM3 -21,3 INET3 28,6 VIVR3 -16,7 CCHI3 22,2 OIBR4 -15,0 IDNT3 19,7 MWET4 -13,8 INEP4 17,2 PLAS3 -13,5 BICB4 15,2 RNAR3 -12,9 CTAX3 12,9 MPXE3 -11,5 OGXP3 10,3 MNPR3 -11,4

Bolsa Origem Pontos Semana

∆% Mês ∆%

OI SA-PREF Telecom

Pontos Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆%

Mercado de Ações - Maiores Altas

Setor Empresa

Ano ∆%

Mercado de Ações - Maiores Baixas

Empresa Ticker Setor Semana ∆% MMX MINERACAO

Ano ∆%

Divisa Ratio Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆% Ano ∆% Commodity Cotação Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆% P/L Índice Financeiro -Petróleo & Gás Ticker Semana ∆% Bens de Capital -Tecnologia -CONTAX PART

OLEO E GAS PART CHIARELLI SA IDEIASNET

Mineração & Siderurgia VIVER INCORPORAD LUPATECH SA INEPAR TEL -INEPAR-PREF BICBANCO - PREF MINUPAR -PLASCAR PART Bens de Capital

RENAR MACAS

-ENEVA SA Energia Elétrica WETZEL SA-PREF

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Macroeconomia

Após decisão do Banco Central Europeu, mercados trabalham no campo positivo. O dia ainda reserva o relatório de emprego nos Estados Unidos. No Brasil são esperados os dados de inflação do mês de maio.

Ásia: dia de agenda fraca no continente. Bolsas parecem não reagir a decisão do Banco Central Europeu, que cortou as três principais taxas de juros e anunciou estímulos à economia. As principais bolsas asiáticas fecharam mistas, mas perto da estabilidade nesta sexta-feira. A Bolsa de Tóquio encerrou em baixa de 0,01%, mas, na semana, acumulou alta de 3,0%. A Bolsa de Xangai também caiu 0,01%, mas a de Hong Kong fechou em alta de 0,3%. A Bolsa da Coreia do Sul não abriu. Na Oceania, a Bolsa de Sydney subiu 0,4%. Hoje, o preço do minério de ferro subiu 0,21%, cotado a US$ 94,500, mas notícias sobre esse mercado não é muito animador. Os preços do minério de ferro devem cair ainda mais à medida que as siderúrgicas cortam a produção, afirmou a Associação de Ferro e Aço da China (Cisa, em inglês), em relatório mensal. A associação projetou que a produção de ferro-gusa deve recuar por conta da fraca demanda, o que irá reduzir a demanda por minério de ferro, ao mesmo tempo em que as mineradoras têm aumentado a produção na China e no resto do mundo.

Na China, o governo pode apoiar a economia com uma série de medidas e alcançar a meta oficial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7,5% neste ano, afirmou o Banco Mundial (Bird). Em relatório, a instituição projetou que a perspectiva de o crescimento cair abaixo da meta provavelmente levaria o governo a ativar políticas de acomodação fiscal e monetária. No entanto, o Banco Mundial alertou que tais medidas levam ao risco de "perpetuar um modelo de crescimento tradicional, que depende de investimentos liderados pelo governo e alimentados pela expansão do crédito". O Bird manteve de crescimento de 7,6% neste ano, 7,5% no próximo e 7,7% em dois anos.

Europa: após a decisão da autoridade monetária da Zona do Euro, os mercados hoje seguem no campo positivo e a agenda econômica trouxe números da região e da Alemanha. Na Zona do Euro, o superávit em conta corrente caiu para 32,2 bilhões de euros no primeiro trimestre deste ano, de 36,6 bilhões no quarto trimestre de 2013. O superávit na balança de bens caiu para 3,3 bilhões de euros ante 7,3 bilhões de euros, na mesma base de comparação. O superávit da balança de rendimentos também demonstrou queda, passando de 4,4 bilhões de euros para 1 bilhão de euros. O destaque positivo foi o superávit na conta de serviços, que subiu para 48,5 bilhões, ante 44,4 bilhões, também no mesmo período. Enquanto que na Alemanha, a produção industrial subiu 0,2% em abril ante março, considerando-se ajustes sazonais. O resultado frustrou as expectativas de alta de 0,4%. O dado de março foi revisado para baixo, para uma retração de 0,6% ante fevereiro, ante estimativa inicial de queda de 0,5%. Já na Espanha, a produção industrial ajustada por efeitos sazonais e de calendário subiu 4,3% em abril ante o mesmo período do ano anterior, segundo dados preliminares. Na comparação com março, a produção industrial espanhola ajustada avançou 1,6%.

EUA: o Federal Reserve está no caminho de encerrar o programa de compra de bônus no quarto trimestre deste ano, afirmou hoje o diretor do Fed, Jerome Powell. Desde dezembro, o Fed iniciou a retirada gradual da recompra de ativos, atualmente em US$ 45 bilhões. Já o aumento da taxa de juros depende da performance econômica, emendou. Ele vê uma alta inicial nos Fed Funds em meados do ano que vem se a economia dos EUA tiver uma boa performance. Para Powell, a orientação do Fed na taxa de juros ajudou na recuperação da economia norte-americana. A agenda de hoje reserva o relatório de emprego de maio que criou 217 mil novas vagas e ficou acima do espera de 210 mil vagas. Já a taxa de desemprego ficou estável em 6,3% no mês. Os mercados futuros também operam no positivo, com Dow Jones subindo 0,12% e S&P com alta de 0,02%.

Brasil: a semana encerra com dados de inflação. Primeiro, a FGV divulgou o IGP-DI de maio que mostrou deflação de 0,45%, ante alta de 0,45% em abril. O número ficou fora do intervalo de projeções que esperavam desde uma queda de 0,32% a uma leve alta de 0,02%. Com isso, o IGP-DI acumula alta de 2,75% no ano e em doze meses mostra alta de 7,26%. Na sequência, foi a vez do IBGE divulgar o IPCA do mês de maio. A inflação ficou dentro do intervalo de projeções que esperavam desde uma alta de 0,32% a 0,47%, e encerrou o mês em 0,46%, ante alta de 0,67% em abril. Fazendo abertura do índice por grupo, vemos que alimentação e bebidas desacelerou de 1,19% em abril para 0,58% em maio e o grupo transportes mostrou deflação de 0,45% no último mês, sendo influenciado pelo item passagem aérea que caiu 21,11% em maio, portanto foi maior impacto de queda no resultado do IPCA (0,11p.p). Saindo da agenda econômica e seguindo para a agenda política, a Datafolha divulgou mais uma pesquisa eleitoral. Quando comparado com à pesquisa anterior do instituto, de 7 e 8 de maio, Dilma caiu três pontos: de 37% para 34%; o tucano Aécio Neves oscilou de 20% para 19%, e Eduardo Campos caiu de 11% para 7%. Brancos e nulos somam 17% (ante 16% em maio) e indecisos, 13% (8%).A taxa de rejeição da presidente Dilma Rousseff é de 35%, mesmo nível em relação ao levantamento anterior. Aécio Neves e Eduardo Campos tem 29% de rejeição, ante 31% e 33%, respectivamente, na pesquisa anterior. Caiu a rejeição a Aécio e Campos em relação à pesquisa anterior: o tucano tinha 31%, e o peessebista, 33%. Ambos aparecem agora com 29%. Dilma se manteve nos 35% e é agora a candidata mais rejeitada.

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Painel Corporativo

(=) Ecorodovias (ECOR3): Programa de recompra de ações.

A Ecorodovias aprovou a realização de um novo programa de recompra de ações. A quantidade máxima de recompra permitida é de 2,4 milhões ações ordinárias, equivalente a 1,2% do total de papéis em circulação no mercado, que é de 199,6 milhões. Segundo a empresa, o objetivo é "promover a aplicação eficiente dos recursos disponíveis e lastrear planos de opção de compra de ações da companhia, com prazo de 06 de junho de 2014 a 05 de junho de 2015".

(-) Qualicorp (QUAL3): Publicidade negativa continua.

Em julho de 2009 a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) editou duas resoluções que, segundo fontes do mercado, beneficiaram a Qualicorp, que, naquele momento, já era líder do segmento. A normativa 195 foi editada para regular os planos coletivos por adesão ao passo que a de número 196 trata da atuação das administradoras de benefícios. De forma indireta, ambas as medidas foram importantes para formalizar a atividade da empresa, uma vez que não havia uma regulamentação específica sobre a viabilização de planos de saúde coletivos por adesão. As resoluções imprimiram obrigações e responsabilidades para as companhias do segmento que atuavam sem a fiscalização de um órgão regulador. Pouco meses depois de a ANS publicar as novas regras, o médico Maurício Ceschin deixou o cargo de diretor-presidente da Qualicorp para assumir entre novembro de 2009 e abril de 2010 o posto de diretor na agência reguladora, sendo em seguida nomeado diretor-presidente, cargo que ocupou até 2012. Há duas semanas, após cumprir a quarentena, Ceschin voltou ao cargo de presidente do grupo Qualicorp.

Recentemente a agência se envolveu em polêmica ao contrariar o Conselho Federal de Medicina (CFM) e defender a medida provisória que previa o perdão de dívidas das operadoras de planos de saúde no valor total de R$ 2 bilhões. A proposta alterava a forma de cobrança de multas e reduzia as punições aplicadas pela ANS. Diante de protestos de entidades de defesa do consumidor, a presidente Dilma vetou a MP. De acordo com o conselho, o projeto privilegiava o lucro das operadoras em detrimento à assistência de milhares de brasileiros que têm plano de saúde. Além disso, a entidade alegou que o montante passível de anistia serviria para sanar problemas de hospitais e postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). A anistia também beneficiaria a Qualicorp, embora a empresa não seja uma operadora, mas uma administradora de benefícios, segundo Sheffer. "Tudo que impacta o setor é de interesse da Qualicorp", afirma. A empresa informa que a anistia não impacta os negócios da empresa.

O ativo pode continuar pressionado, devido a importância e riscos que notícias relacionadas a regulação mais rígida sobre o segmento de planos coletivos por adesão podem causar ao modelo operacional da instituição. Consideramos que o acúmulo de informações negativas a respeito das relações entre ANS e Qualicorp pode contribuir para uma agenda regulatória mais incisiva, gerando incertezas quanto ao futuro da instituição e setor.

(=) BM&FBovespa (BVMF3): S&P mantém rating.

A Standard & Poor's manteve os ratings de crédito da BM&F Bovespa em observação para possível rebaixamento. O rating de longo prazo é BBB+ e o de curto prazo é A2. A agência havia colocado os ratings da BM&F Bovespa em observação ("CreditWatch") em novembro de 2013; a implicação negativa foi adotada em 26 de março deste ano. "Estamos prorrogando o período do CreditWatch para ter mais tempo para avaliar a resistência potencial da BM&F a um default hipotético do Brasil, depois da seguinte recente revisão de critérios "Ratings acima do soberano - ratings governamentais e corporativos: metodologia e premissas". Ao mesmo tempo, estamos revisando a qualidade de crédito fundamental da BM&F, depois do rebaixamento do Brasil, em 24 de março de 2014. Planejamos resolver o CreditWatch até o fim de agosto de 2014", diz o comunicado.

(+) Minha Casa, Minha Vida.

Enfim, a presidente Dilma falou ontem sobre o MCMV fase 3, reiterando as 3 MM de unidades habitacionais e, na visão do governo, a meta “mais realista” para a nova fase é de 3 MM e não de 4 MM como prometeu o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos. O anúncio do programa foi adiado e ainda não há uma definição de quando ocorrerá.

"Nós estamos propondo uma definição de 3 milhões. Fizemos uma sondagem, estamos em 3 milhões. Se for a mesma ampliação do período (2011-2014) nós vamos chegar a 4 milhões, em torno de 4 milhões, o que daria 1 milhão de moradias/ano. Nós ainda não fizemos 1 milhão de moradias/ano. Fizemos em um ano quase. Nós fizemos 960 mil, se eu não me engano", discursou Dilma, durante a 43ª Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto.

Como temos mencionado, as mais beneficiadas, Direcional (DIRR3), MRV e Gafisa, por conta da Tenda.

(=) Copel (CPLE6): Participação no complexo eólico São Miguel do Gostoso.

A companhia anunciou que adquiriu 49% de participação no Complexo Eólico São Miguel do Gostoso, localizado no Rio Grande do Norte, com a Voltalia Energia do Brasil. O Complexo Eólico São Miguel do Gostoso - já em fase de implantação - é composto por 4 parques eólicos. A energia dos parques foi comercializada no 4º Leilão de Energia de Reserva, em contratos de 20 anos, com início de suprimento em abril de 2015. Os aerogeradores serão fornecidos pela Acciona Windpower e as estruturas elétricas pela Alstom Grid. Já a construção civil está sendo executada pela DoisA, com sede em Natal (RN).

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Painel Corporativo

(=) Pesquisa Datafolha: Dilma continua em queda e cresce indefinição do eleitor.

No cenário mais provável para as eleições, a presidente Dilma caiu de 37% das intenções de voto em maio para 34% neste início de junho. Desde fevereiro, a presidente já caiu 10 p.p.. No mesmo período, no entanto, o pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, também apresentou queda, de 20% para 19%. O pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, oscilou de 11% para 7%. Brancos e nulos somam 17% (ante 16% em maio) e indecisos, 13% (8%).

A taxa de rejeição da presidente Dilma Rousseff é de 35%, mesmo nível em relação ao levantamento anterior. Aécio Neves e Eduardo Campos tem 29% de rejeição, ante 31% e 33%, respectivamente, na pesquisa anterior.

Rejeição

Outra notícia ruim. Caiu a rejeição a Aécio e Campos em relação à pesquisa anterior: o tucano tinha 31%, e o peessebista, 33%. Ambos aparecem agora com 29%. Dilma se manteve nos 35% e é agora a candidata mais rejeitada.

Segundo turno A outra má notícia para Dilma, péssima mesmo, está nos números do segundo turno. Há quatro meses, ela venceria Aécio por 54% a 27%, o dobro dos votos. Nesta pesquisa Datafolha, a presidente aparece com 46%, e o tucano, com 38% — a diferença diminuiu espantosos 19 pontos e é, agora, de apenas 8. Ele avançou 11, e ela caiu 8.

O Datafolha também mediu as personalidades mais influentes na eleição de outubro. O ex-presidente Lula continua liderando. Hoje, 36% dos entrevistados afirmam que "com certeza" votariam em um candidato indicado por ele. Na 2ª posição, aparece o atual presidente do STF, Joaquim Barbosa, com 26%.

Mudança

Nada menos de 74% dos que responderam à pesquisa esperam que as ações do próximo governo sejam diferentes das que aí estão, e só 21% querem mais do mesmo. Quando indagados sobre quem poderia, então, operar essas mudanças, o nome mais lembrado ainda é o de Lula, com 35%, mas quem aparece em seguida, com 21%, é o tucano Aécio Neves. Dilma está apenas em terceiro, com 16%. Vale dizer: as pessoas querem outro rumo para o país e não acham que a atual presidente seja capaz de liderar a transformação.

Mercados podem reagir positivamente, pois rumores vindos da coluna da Veja (Lauro Jardim) indicavam Dilma com 40%, Aécio com 21% e Campos com 9%. Com esse rumor, o Ibovespa apresentou uma piora no desempenho. Na semana que vem, está prevista uma nova rodada de pesquisas, do Ibope e do MDA.

(=) Setor elétrico: Aneel realiza hoje leilão A-3.

A Aneel realiza hoje o leilão de energia para entrega a partir de 1º de janeiro de 2017 (A-3). Foram habilitados 268 projetos, com capacidade instalada de 7.010 MW disponibilizada principalmente nos estados do Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul.

Os projetos eólicos, com 6.159 MW de capacidade e 248 empreendimentos, respondem por 87,9% da capacidade total habilitada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Também foram habilitados 5 projetos de termelétricas a biomassa (198 MW), 14 projetos de PCHs (235 MW) e o projeto hidrelétrico de expansão da usina de Santo Antonio, no rio Madeira (418 MW).

"A fonte eólica deve ser mais uma vez o destaque nesse leilão, não apenas pelo grande volume de usinas habilitadas, mas pelo fato dessa fonte ter se mostrado muito competitiva nos leilões", destacou em nota o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. A EPE também prevê que os projetos de PCHs, por não concorrerem com as eólicas, também terão grande contratação. O leilão terá início às 10:00 e será operacionalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os empreendimentos hidrelétricos serão contratados na modalidade quantidade, pelo prazo de trinta anos, e os demais, na modalidade disponibilidade, por 20 anos. Os preços de referência para o leilão serão de R$ 148/MWh para o produto quantidade, R$ 133/MWh para o produto disponibilidade e R$ 121/MWh para a ampliação da usina Santo Antônio.

Na visão da presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Melo, o grande número de projetos eólicos habilitados pela EPE mostra que o valor inicial de R$ 133/MWh, embora inferior ao desejado pelo setor, mantém a atratividade dos empreendimentos eólicos. "O setor esperava um valor de R$ 140/MWh", destacou Elbia. "Mas vemos que o preço está em trajetória crescente, em linha com a necessidade do setor", complementou. O preço-teto para todas as fontes habilitadas no leilão A-3 realizado no ano passado foi de R$ 126/MWh.

O preço de referência tende a acompanhar a elevação dos custos e dos riscos por parte do investidor. Além de fatores como a exigência de conexão ao sistema por parte do próprio empreendedor e de uma maior confiabilidade e operacionalidade dos projetos eólicos, os investidores correm riscos inerentes à inflação e à variação cambial. Sem contar a crescente exigência de fator de nacionalização imposta pelo BNDES, o principal financiador do setor.

O leilão de energia funcionará em um sistema de preços decrescentes, a partir de um valor teto estabelecido para cada fonte. A cada rodada uniforme as empresas vendedoras poderão apresentar lances de quantidade ao preço corrente do leilão. Ao final, haverá uma última rodada, discriminatória, na qual cada vendedor deverá submeter um único lance de preço para a quantidade de lotes classificados.

(6)

Painel Corporativo

(=) Setor elétrico: Operação contínua e preço alto ameaçam rombo nas térmicas.

Depois das distribuidoras de energia e das geradoras hidrelétricas, agora são as termelétricas que correm o risco de registrar rombos financeiros por causa da explosão do preço de energia no mercado de curto prazo (spot). Levantamento mostra que a combinação entre o elevado preço spot de energia e o acionamento contínuo das térmicas está fazendo com que os custos de operação dessas usinas eliminem, e em alguns casos superem, os ganhos obtidos por elas. O problema, de acordo com o estudo, se deve ao fato de que essas térmicas não estavam previstas para operar continuamente. Segundo Nivalde de Castro, o exercício serve para mostrar os riscos financeiros inerentes à operação das térmicas e que não têm sido calculados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Os autores do estudo acreditam que o despacho contínuo das termelétricas deverá se manter, no mínimo, até novembro. Os próprios integrantes da equipe energética do governo sinalizam que todas as térmicas deverão permanecer acionadas, apesar da melhora do quadro de abastecimento em relação ao início do ano.

(=) BRF (BRFS3): Contrato de linha de crédito.

A companhia contratou uma linha de crédito rotativo no valor de US$ 1 bi para um prazo de 5 anos. Segundo comunicado, os bancos facilitadores líderes levantaram linhas de crédito junto a um sindicato de 28 bancos globais.

"A nova linha foi contratada em condições e taxas melhores e em substituição a "Revolving Credit Facility" contratada em 2012, no valor de US$ 500 MM e prazo de 3 anos", acrescentou a empresa em comunicado. A empresa poderá fazer uso da linha de crédito a qualquer momento, ao longo dos cinco anos contratados.

(7)

Proventos

Fonte: Análise XP e Bloomberg

1 - Dividend Yield estimado da empresa no ano em questão, com base no consenso das previsões do Bloomberg. 2 - Yield do provento a ser distribuído (valor bruto do provento ÷ preço de fechamento)

Atenção: A lista de empresa descrita acima tem caráter informativo, aconselhamos a verificação das informações junto a empresa (fato relevante) para a validação de qualquer informação.

AREZZO INDUSTRIA ARZZ3 23/06/2014 30/06/2014 0,09 0,11 JCP Irregular 0,3% 2,3% BANESTES BEES3 01/07/2014 01/08/2014 0,00 0,00 JCP Anual 0,4% 6,2% BANRISUL-PREF B BRSR6 05/06/2014 20/06/2014 0,14 0,16 JCP Semi-anual 1,3% 8,1% BM&FBOVESPA SA BVMF3 13/06/2014 27/06/2014 0,08 0,08 Dividendo Irregular 0,7% 3,5% BANCO DO BRASIL BBAS3 13/06/2014 30/06/2014 0,27 0,32 JCP Trimestral 1,2% 9,8% MARCOPOLO POMO3 24/06/2014 30/09/2014 0,01 0,02 JCP Anual 0,3% 3,3% MARCOPOLO-PREF POMO4 24/06/2014 30/09/2014 0,01 0,02 JCP Anual 0,3% 3,2%

Tipo Frequência Yield do Provento

Dividend Yield (12m)

Próximos Proventos

Empresa Código Data Ex Data de

(8)

Carteiras Recomendadas

Carteira XP 4,6 -2,8 37,5 -12,1 15,9 76,5 16,7 16,1 139,8

dif. p.p. 4,5 p.p. 12,7 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,8 p.p. 31,5 p.p. 8,1 p.p. 21,3 p.p. 130,8 p.p.

Carteira XP Dividendos 10,2 14,1 16,4 3,6 29,3 41,8 20,3 38,7 157,9

dif. p.p. 10,1 p.p. 29,6 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -32,7 p.p. 11,7 p.p. 43,8 p.p. 126,7 p.p.

Carteira XP Small Caps -11,4 -8,7 29,9 -20,4 - - -12,7 -5,7 -16,3

dif. p.p. -11,5 p.p. 6,8 p.p. 22,6 p.p. -1,5 p.p. - - -21,4 p.p. -0,6 p.p. 10,0 p.p. Carteira XP Alpha -7,8 -3,3 - - - -10,8 dif. p.p. -7,9 p.p. -11,8 p.p. - - - - - - -19,4 p.p. Ibovespa 0,1 -15,5 7,4 -18,1 1,0 45,0 8,6 -5,1 9,0 Carteira XP -6,5 2,5 3,7 3,7 -0,1 - - - -dif. p.p. 1,0 p.p. 3,7 p.p. -3,3 p.p. 1,3 p.p. 0,7 p.p. - - - - - - -Carteira XP Dividendos -4,1 0,0 6,0 2,8 2,7 - - - -dif. p.p. 3,4 p.p. 1,1 p.p. -1,1 p.p. 0,4 p.p. 3,5 p.p. - - - - - -

-Carteira XP Small Caps -9,6 -1,4 -3,4 0,4 2,4 - - -

-dif. p.p. -2,1 p.p. -0,2 p.p. -10,4 p.p. -2,0 p.p. 3,2 p.p. - - - - - -

-Carteira XP Alpha -9,3 2,5 8,9 -5,3 -5,3 - - -

-dif. p.p. -1,8 p.p. 3,6 p.p. 1,8 p.p. -7,7 p.p. -4,5 p.p. - - - - - -

-Ibovespa -7,5 -1,1 7,1 2,4 -0,8 - - -

-*Inicial: Carteira XP 30/4/2009, Carteira XP Dividendos 2/1/2009, Carteira XP Small Caps 30/12/2010, Carteira XP Alpha 28/6/2013.

mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Portfólio jan/14 fev/14 mar/14 abr/14

Performance: Carteiras XP

Portfólio 2014 2013 2012 2011 2010 2009 Últimos 12 m Últimos 24 m Inicial* -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0

abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14

DESEMPENHO ANUAL

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1. O atendimento de nossos clientes pessoas físicas e jurídicas (não institucionais) é realizado por agentes de investimento. Todos os agentes de investimento que atuam através da XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos Corretora”) encontram-se devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários. A relação completa de agentes de investimento da XP Investimentos Corretora pode ser consultada no site http:// www.cvm.gov.br > Agentes Autônomos > Relação dos Agentes Autônomos contratados por uma Instituição Financeira > Corretoras > XP Investimentos e no site http://www.xpi.com.br, da XP Investimentos. Na forma da legislação da CVM, o agente autônomo de investimento não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O agente de investimento é um intermediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro.

2. Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (´XP Investimentos Corretora´) e tem como único propósito fornecer informações que possam ajudar o investidor a tomar sua decisão de investimento. Este relatório não constitui oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data da divulgação deste relatório e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis.

3. O analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório, em conformidade ao artigo 17, I, da Instrução Normativa CVM n. 483/10, declara que as recomendações expressas neste relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à pessoa ou a instituição à qual está vinculado.

4. O analista de investimento está indiretamente envolvido na intermediação dos valores mobiliários objeto deste relatório, em conformidade ao artigo 17, II, c, da Instrução Normativa CVM n. 483/10.

5. A remuneração do analista de investimento responsável por este relatório é indiretamente influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela pessoa a que esteja vinculado, em conformidade ao artigo 17, II, e, da Instrução Normativa CVM n, 483/10.

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7. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito da XP Investimentos Corretora. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis quando solicitadas.

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9. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Corretora: www.xpi.com.br. 10. Inexistem situações de conflitos de interesses entre a XP Investimentos e a utilização desse produto.

11. Este relatório é baseado na avaliação dos fundamentos de determinadas empresas e dos diferentes setores da economia. A análise do ativo objeto do relatório utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento.

12. Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Moderado, Moderado-agressivo, Agressivo, de acordo com a Política de Suitability empregada pela XP Investimentos. 13. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, dependendo das cotações nos mercados. O investimento em ações é um investimento de risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.

Referências

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